MEU NAMORADO É BIPOLAR, AJUDE-ME!

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Autoria de Fernanda Ricci

Sou enfermeira e namoro uma pessoa maravilhosa há um ano. Porém, há um mês meu namorado (ou ex) não parece mais a mesma pessoa que conheci e com quem me encantei.

Terminei o namoro com ele, pois não aguentava mais tanta grosseria e indiferença. Eu me machuquei demais, pois descobri uma traição (com a ex-namorada que inclusive me jogou várias coisas na cara). Ela me disse que ele tem uma doença da qual eu nunca tive conhecimento. E em uma das brigas (a última), ele me expulsou de casa às 3h da manhã de domingo pra segunda em plena pandemia… (pela segurança dos meus pais que são idosos eu estava dormindo na casa dele, pois sou enfermeira e encontro-me na frente da batalha).

Na semana em que terminamos, ele sempre dava um jeito de me encontrar na rua e até mesmo me provocar, dando “tchau” pela janela do carro. Uma semana após o término, começou a me procurar, falando coisas sem sentido (que era agente federal, que trabalhava com furtivos, ligando-me às 4h da manhã), enfatizava sempre que nunca me traiu e que fez o que fez só pra me proteger.

Nesses mesmos dias apareceu uma reportagem na TV, dizendo que ele estava coagindo pessoas, passando-se por policial militar, etc. Como eu não fazia ideia do que estava acontecendo, permaneci em contato com ele por medo que me fizesse algo. Fui conversando numa boa, dizendo para esquecermos tudo o que aconteceu e que cada um deveria seguir a sua vida. Só que ele não aceitava essa possibilidade, alegando que gosta muito de mim e não quer se separar.

No mesmo dia ele me mandou vários áudios da mãe em que ela diz que estava tentando interná-lo. Eu comecei questionar o porquê de ela querer interná-lo e ele dizia que era para ficar com o dinheiro dele (aqui eu já tinha certeza que se tratava de algum problema psiquiátrico, mesmo sabendo que o relacionamento dele com a mãe era bem conturbado).

Descobri pela mãe dele que o mesmo tem bipolaridade e que resolveu parar de tomar o medicamento por conta própria (segundo ela, seu filho toma lítio todo dia). E em meio a tantas coisas que ele fez, ela abriu um boletim de ocorrência por medo e um aviso para a polícia pegá-lo, pois se tratava de um paciente psiquiátrico (o SAMU só o levaria para algum lugar na presença da PM).

Ele permaneceu escondido, porém o encontraram horas depois e o levaram para a Upa, onde passou uma noite. No dia seguinte foi encaminhado pelo Samu para uma avaliação no CAPS, mas em uma distração da equipe, conseguiu fugir e veio aqui para minha casa. Chegou aqui não sei como, porque estava completamente dopado de tanta medicação.

A mãe dele queria eu o fizesse dormir e o deixasse trancado aqui. Meus pais não aceitaram por medo. Consegui convencê-lo a ir para sua casa, mas tive que ir junto. A mãe dele queria que eu o largasse lá, dormindo sozinho ou que eu dormisse com ele. Enquanto isso, meu pai implorava para eu não ficar lá e permaneceu comigo o tempo todo. Coitadinho, tremia de tão nervoso… Que cena mais triste e que medo de que algo acontecesse com o meu pai em razão de seu nervosismo.

Consegui fazer meu namorado dormir e chamei o SAMU, porém eles recusaram levá-lo. A mãe dele não podia chegar perto  dele que não podia imaginar que ela estava por ali, pois,  se soubesse, começava a entrar em surto. Eu não sabia o que fazer. Meu pai estava quase tendo um ataque dos nervos, implorando para eu ir embora com ele. Não tive escolha, por medo que algo acontecesse a meu pai, liguei para a mãe dele e acionamos a PM, pois como já disse, havia um aviso para pegá-lo.

Ele está detido no complexo médico, percebo que a mãe não faz questão nenhuma de tirá-lo de lá. Inclusive está viajando, como se nada estivesse acontecendo. Estou fazendo tudo que posso, conversando com o advogado para retirá-lo de lá e transferi-lo para um hospital psiquiátrico, porque não é bandido para estar preso. Só que estou perdida. Ele escondeu a doença por um ano e nesse último mês, eu sempre lhe falava que estava muito diferente, mas dizia-me que “era eu quem estava louca”.

Gosto muito dele… muito mesmo. Só que estou arrebentada de sofrimento por tudo que aconteceu. Não sei o que fazer e minha vida hoje é a pandemia mundial e tentar tirá-lo de lá. Se alguém puder conversar comigo a respeito ficaria muito grata.

17 comentaram em “MEU NAMORADO É BIPOLAR, AJUDE-ME!

  1. Juninho

    Namorei uma bipolar.
    Destruiu minha vida.
    Corre em quanto é tempo!
    Se cuide! Se ame! Você em primeiro lugar!

    Responder
  2. Fernanda

    Oi, pessoal… Tudo bem?

    Primeiro, gostaria novamente de agradecer a todas e todas pelos conselhos. Posso dizer, que vocês, assim como a minha família e amigos fizeram eu “acordar pra vida”.

    Estou bem, graças a Deus. Voltei a viver e a cuidar de mim. Ele continua no Complexo Médico Penal, pois o juiz determinou que por ser recorrente, deverá permanecer por um ano lá. O advogado está tentando recorrer dessa decisão, mas confesso que não estou mais me envolvendo a ponto de ficar perguntando como está a situação dele.

    Ele escreveu uma carta à mãe, na qual pergunta por mim, como estou e como reagi a tudo isso. Também pede pra ela me dizer que está bem e diz pra eu rezar para que ele sair de lá logo. Isso mexeu demais comigo, mas sigo firme. Voltei a correr, fazer atividade física, a ter uma alimentação saudável, coisas que havia abandonado… ah, já emagreci 8 kg, mas não por sofrimento, por estar me cuidando.
    Voltei a estudar também, estou fazendo meu inglês e farei processo seletivo para o mestrado.

    Aprendi a me amar e a me valorizar… Não vou dizer que o esqueci, porque estaria mentindo. Aliás, eu ainda gosto e me lembro dele todos os dias. Mas, a vida segue e as coisas vão se resolvendo da melhor forma possível. Acredito que nada é por acaso, tudo tem um porque e se torna aprendizado.

    Obrigada, amigas(os)!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fernanda

      Continuamos todos torcendo por você. Não resta dúvida de que está tomando a decisão mais acertada. Como é bom ler:

      “Voltei a correr, fazer atividade física, a ter uma alimentação saudável, coisas que havia abandonado… ah, já emagreci 8 kg, mas não por sofrimento, por estar me cuidando.
      Voltei a estudar também, estou fazendo meu inglês e farei processo seletivo para o mestrado. Aprendi a me amar e a me valorizar…”

      Vejo que está progredindo muito. Continue assim! Quanto ao Curso de Inglês, veja na internet o curso de inglês com o professor Kenny que é excelente. As 30 primeiras aulas são grátis e depois a pessoa paga só uma taxa. É um dos melhores que conheço.

      Não suma! Beijos,

      Lu

      Responder
  3. Fernanda

    Olá, amados!

    Foi muito bom ter esse retorno de vocês. Estou mais calma. Hoje iniciei terapia. Creio que irá me ajudar.

    Ainda não tenho novidades. Ele continua detido. Estou tentando seguir os conselhos de todos e desfocar um pouco dessa história. Por mais doloroso que seja, concordo quando dizem que meu pai tem razão. Jamais quero me colocar em risco, porque isso afetaria demais quem eu amo tanto e ainda também colocaria meus pais em risco.

    Mais uma vez obrigada.

    Responder
  4. Adevaldo Rodrigues

    Fernanda

    Conheço pouco dessa doença, entretanto tive um colega de trabalho que sofria de TAB – Transtorno Afetivo Bipolar. Quando ele tinha uma crise, a gente ligava para suas mulheres – ele tinha duas e eram amigas – para trazer o medicamento prescrito. Pelo relato penso que, nesse momento, você deve cuidar de sua saúde física e mental. Esqueça um pouco os sentimentos amorosos, pois assim ficará apta a ajudar a pessoa que você quer bem.

    Um grande abraço,

    Adevaldo

    Responder
  5. Fernanda

    Oi, pessoal!

    Primeiro gostaria de agradecer por todas as mensagens. Vocês não têm ideia de como ler essas palavras me fizeram bem.

    Hoje posso dizer que estou mais calma, mas ainda triste. Tenho noção que esse sentimento ainda vai demorar bastante para passar. Já se passaram três semanas que ele está detido no Complexo Médico e ainda não temos previsão de quando irá sair. O advogado que a mãe contatou encaminhou um documento ao Ministério Público pedindo que o juiz faça um mandato de internamento, já faz uma semana, continuamos no aguardo.

    Sinto que estou mais calma e até mesmo voltando a sorrir aos poucos. Sempre fui uma pessoa animada, pra cima e por mais que estivesse triste sempre com sorriso no rosto, só que dessa vez não consegui. Mas, aos pouquinhos o sorriso está ressurgindo.Marquei uma consulta com psicóloga, vai ser na segunda-feira. Sempre me achei forte suficiente e que não preciso de psicóloga. Que ignorância né?! Depois conto pra vocês como foi.

    Hoje eu conversei com a prima dele que me contou várias coisas que comprovam realmente aquilo que já imaginava. A mãe dele quer mesmo deixá-lo. Eles sempre tiveram um relacionamento conturbado. O que dá entender é que não foi uma gravidez desejada. Confesso que fiquei despedaçada novamente (os caquinhos que havia conseguido colar, se quebraram de volta).

    Mas, mesmo gostando muito dele, não posso colocar a vida dos meus pais em risco e digo isso no sentido psicológico mesmo, pois sempre fui muito ligada a eles, filha mais nova e super protegida. Então, se eu decidisse voltar com o ex e tentar algo, com certeza estaria abrindo mão do meu bem mais preciso: meus pais. Confesso que o coração tá apertado, com aquela vontade de ajudá-lo… como se fosse o proteger, entendem?
    Penso também em como vai ser, quando ele sair de lá. Se terei outra batalha pra enfrentar, de como será a reação dele, se virá ou não me procurar, como eu vou reagir. Vou tentar não ficar pensando nisso agora. Também fiquei sabendo de mais coisas que ele fez na fase da mania =(

    Bom, mais uma vez muito obrigada. Que Deus abençoe vocês pela ajuda que me deram!

    Beijos

    Responder
  6. Oswaldo

    Prezada Fernanda

    Tenho 76 anos de idade e já, em minha existência, tive experiências com parentes menos próximos que tiveram doenças mentais. Conforme a doença, é realmente perigosa quanto ao comportamento da pessoa. Eu acho que deve obedecer a seu pai. Ele está certo. Nestes casos podem haver surtos, onde o doente sequer reconhece os mais próximos ou ainda pode imaginar multidão de fatos inverídicos, colocando as pessoas mais próximas em perigo real.

    As doenças, na maioria delas, desde que controladas, com tratamentos e medicamentos, podem levar o doente à normalidade. Mas não se pode deixar de tomar medicamentos receitados. E aí reside o perigo. É muito difícil controlá-lo.

    Dê a você um tempo. Não tome medidas nenhuma. Espere. No caso, é a família dele que deve buscar o tratamento. Tenho o mesmo entendimento da LuDias, que acho excelente:

    “Cuidar dele é responsabilidade dela. Se o levar para casa, além de não ter controle sobre ele ou com quem deixá-lo, ainda fará a sua família adoecer de preocupação. Sem falar que, como enfermeira num momento como o que ora vivemos, precisa estar forte, com a imunidade alta e com o psicológico forte para poder ajudar quem tanto precisa de você. ”

    Força e controle emocional é o que desejo para você!

    Responder
  7. Zoraide

    Oi, Fernanda!

    Eu me solidarizo contigo nesse momento. Realmente não é fácil lidar com situação, mas penso que você deve procurar, primeiro, se cuidar, descansar e deixá-lo aonde está nesse momento.

    Meu marido também tem transtorno bipolar e sei o quanto é difícil e sofrido psicologicamente e até fisicamente conviver com a pessoa em um surto. Descobri a doença do meu companheiro há 3 anos e desde aí as coisas se agravaram. Mês passado, resolvi mandá-lo para ficar com a família, pois eu moro em outro Estado e não temos família aqui. Conversando com a Lu e lendo os outros relatos, percebi que não estou sozinha e isso me deu coragem para me priorizar antes de qualquer pessoa.

    Qualquer um com sensibilidade percebe que algo está estranho com o namorado, companheiro. Eles tentam desconversar e culpar alguém próximo ou dizer que as circunstâncias prejudicam a vida deles.

    Tente ter um tempo para você. Tenha certeza que ele está sendo medicado e cuidado como é necessário onde está agora. Vamos torcer para que em algumas semanas esteja melhor e aí a família dele deve tomar as providências necessárias. Sei que pode parecer muito cruel falar/agir assim, mas não se sinta culpada por deixá-lo lá. Ele precisa realmente. E você e a sua família precisam de paz para se recuperar.
    Sinta-se à vontade pra conversar caso deseje.

    Um abraço,

    Zoraide

    Responder
  8. Sergio

    Fernanda

    Sou bipolar e esquizofrênico. Fica em paz, pois a internação é necessária, ele tá sem tomar o remédio.

    Já faz quase dois anos que não tenho crises, mas tomo o remédio todo dia. Já tive uma internação de 3 meses e outra de 4 meses. A doença dele tem que estar em controle e com a medicação em dia. Eu sei que ele ficou nervoso com a mãe, no meu caso foi igual, polícia me buscando, mas depois que fiquei internado, refleti que era o melhor pra mim.

    A minha crise, há 4 anos perdi a esposa. Mas estou recomeçando minha vida ainda. Não sei se devo entrar em um relacionamento, porque sofri muito no passado. E tenho medo de entrar em crise de novo. Vou esperar mais um pouco. A melhor coisa para ele é a internação e aceitar a doença e tomar os medicamentos em dia.

    Abraços

    Responder
  9. Jussara

    Fernanda

    O momento é de grande fragilidade. Busque uma ajuda profissional de um psicológico para você. Será de grande importância.
    Muita fé no coração.

    Responder
  10. Vanessa

    Fernanda

    Tive um relacionamento de 2 anos com um bipolar. Sempre soube da doença, mas menosprezava a gravidade, tanto que aceitei morar com ele. Foi a gota d’água. Eu me sentia uma refém nas mãos dele que me vigiava, lia minhas conversas no whatsapp e me manipulava contra minha família e amigos. Ele destruiu meu aniversário, Natal e Ano Novo, e foi quando tomei coragem e fui-me embora.

    Foi muito difícil, mas recebi ajuda aqui neste site e em pesquisas na internet. Não estranhe nem julgue a postura da família dele, eles com certeza estão exaustos, pode ter certeza que já tentaram ajudá-lo, mas é em vão.

    Hoje, mais de um ano depois, confesso que sofri muito, mas te garanto que a convivência com um bipolar sem tratamento é de enlouquecer. Eles jogam com a nossa “pena” o tempo todo, para nos manipular, mas são narcisistas e cruéis. Eu fiz terapia para entender que a culpa do relacionamento fracassado não era minha e, sim, desse transtorno de personalidade.

    Amanda, cuide de você, do seu pai e vida que segue, uma hora passa, eu te garanto.

    Beijo e força!

    Responder
      1. LuDiasBH Autor do post

        Raul

        A resposta não é tão fácil assim. Tanto pode ser em razão do ciúme excessivo ou do comportamento bipolar. Se a pessoa já foi diagnosticada como bipolar, é certo que está ligada a tal comportamento.

        Abraços,

        Lu

        Responder
  11. Pah

    Querida Fernanda

    É um namoro, não é um casamento, não pegue pra si uma responsabilidade que não é sua. Você também não é mãe e nem psicóloga dele. Sua responsabilidade são seus pais e você os está preocupando, deixando-os vulneráveis, essa preocupação mexe até com a imunidade deles e com a sua também.

    Meu ex-marido é bipolar, pena só ter descoberto tarde, mas graças a Deus tudo tem jeito e podemos voltar atrás. Depois de muitas idas e vindas da parte dele e traições não voltei mais e hoje graças a Deus é só paz a minha vida.

    Eu, como alguém que já conviveu perto de alguém bipolar, acredito que ele não tem só bipolaridade, tem outras patologias, pode ser que tenha esquizofrenia também. Acredito que você não o conheça tão a fundo a ponto de valer a pena mergulhar nesse problemão. Segundo estudos, leva-se 5 anos para descobrir se alguém é um psicopata também. Então muito cuidado, não sabemos do que as pessoas são capazes.

    Amanda, ame-se primeiro. Proteja-se e cuide dos seus pais, da sua família, eles não merecem passar por isso. Em resumo, saia dessa e torço muito que esse seu namorado (ou ex) do início do seu texto saia do parênteses e seja “ex” mesmo, você é esforçada, trabalhadora, não merece isso pra sua vida.

    Você gosta dele, vai sofrer, vai ficar mal, mas vai passar, ele não é problema seu mais. Se a mãe dele não está nem aí é porque é algo muito recorrente e ela já está saturada, cansada e já sabe os desfechos dessa história. Isso deve sempre acontecer e você só foi mais uma vítima.
    Deixe ele onde está. Ele é doente e lugar de doente é no centro médico mesmo. Ele não é problema seu. Cuide de você e da sua família.

    Beijos e que você saia bem dessa.

    Responder
  12. LuDiasBH Autor do post

    Fernanda

    Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

    Amiguinha, a bipolaridade é uma doença mental que necessita de tratamento continuado. O doente, quando no seu estado mais grave que é a chamada crise de “mania”, necessita inclusive de ser acompanhado por alguém, até que esteja controlado.

    Penso eu que você não deve tirá-lo do complexo médico da PM, onde está vigiado 24 horas por dia, uma vez que o seu caso é grave no momento. Somente a família poderá fazer isso, pois seria muito grande a sua responsabilidade. Quando na fase de mania, há uma alta taxa de suicídio entre os doentes bipolares. Como você é apenas namorada, se uma fatalidade acontecesse com ele, toda a responsabilidade seria sua, podendo até ser processada. Você nunca iria se perdoar, assim como a família dele jogaria toda a culpa em você. Apesar de estar vivendo uma grande dor e ainda se encontrar estressada, como enfermeira, em razão da pandemia, precisa ver o que é melhor para ele agora.

    Seu pai tem toda a razão ao preocupar-se tanto, pois, quando sem medicação, o bipolar é capaz de cometer atos absurdos, pois perde o controle de si, sendo que as pessoas próximas correm sérios perigos. Você deve, realmente, ter muito cuidado com seu pai que já é idoso, mas que tem uma visão de mundo bem mais abrangente que a sua.

    Amanda, nem sempre podemos nos deixar levar pela emoção, ainda que se trate de alguém que amamos muito. Saiba também que, assim que ele se encontrar melhor, a própria PM irá encaminhá-lo para um hospital específico para o seu problema psiquiátrico, pois precisa ter vaga para outros doentes em situação similar.

    Amiguinha, ainda que o ame muito e dele tenha pena, você não pode tomar o lugar da família. Cuidar dele é responsabilidade dela. Se o levar para casa, além de não ter controle sobre ele ou com quem deixá-lo, ainda fará a sua família adoecer de preocupação. Sem falar que, como enfermeira num momento como o que ora vivemos, precisa estar forte, com a imunidade alta e com o psicológico forte para poder ajudar quem tanto precisa de você.

    Vou lhe enviar uns links sobre o assunto. Continue nos enviando notícias.

    Beijos,

    Lu

    Responder

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