UMA DANÇA PARA A MÚSICA DO TEMPO (Aula nº 67 C)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                      (Clique na gravura para ampliá-la.)

O pintor francês Nicolas Poussin escolheu Roma como sua cidade adotiva, pois era um apaixonado pelo Classicismo. Estudou as estátuas clássicas com grande entusiasmo na intenção de que o conhecimento proporcionado por elas fosse capaz de ajudá-lo a criar obras nas quais pudesse mostrar, segundo sua concepção, a inocência e a dignidade vividas nas terras de antigamente. Segundo o escritor David Gariff, “Nicolas Poussin foi o principal defensor do Classicismo na pintura barroca europeia. (…) Suas pinturas exerceram enorme influência sobre a Academia Francesa por mais de um século, onde seus seguidores tornaram-se conhecidos como ‘poussinistas’”. O artista é tido como o mais destacado pintor francês do século XVII, fundador do neoclassicismo francês. Hoje estudamos esta pintura tida como uma obra-prima desse maravilhoso mestre do Barroco italiano. Primeiramente é necessário acessar o link Poussin – UMA DANÇA PARA A MÚSICA DO TEMPO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. A obra em estudo contém em si um enigma intelectual, sendo voltada para:

    1. as emoções
    2. a razão
    3. as ilusões
    4. o sonho

  2. A composição de Poussin trata-se de um pequeno estudo sobre o destino, a condição de vida do homem e:

    1. o tempo
    2. o relógio
    3. as estações
    4. as idades

  3. Os quatro dançarinos (um homem e três mulheres) presentes na composição representam a Pobreza, a Riqueza, o Prazer (ou Ócio) e:

    1. a Esperança
    2. o Trabalho
    3. a Verdade
    4. a Bonança

  4. Os quatro estágios pelos quais normalmente passa o homem durante sua vida fugaz representam:

    1. a Roda da Fortuna
    2. a Roda de Samsara
    3. as Idades do Homem
    4. as Idades da História

  5. A dançarina que olha diretamente para o observador, como se o convidasse a fazer parte do grupo representa:

    1. a Riqueza
    2. a Pobreza
    3. o Prazer
    4. o Trabalho

  6. O dançarino que traz na cabeça uma coroa de louros e encontra-se de costas para o observador representa:

    1. a Riqueza
    2. a Pobreza
    3. o Prazer
    4. o Trabalho

  7. A dançarina que usa roupas simples e tem um lenço de linho a cobrir-lhe os cabelos representa:

    1. a Riqueza
    2. o Prazer
    3. a Pobreza
    4. o Trabalho

  8. A bailarina que traz uma coroa de pérolas que lhe enredam os cabelos representa:

    1. o Prazer
    2. a Pobreza
    3. o Trabalho
    4. a Riqueza

  9. O Prazer que simboliza a luxúria, o hedonismo e a ociosidade segura firmemente a mão:

    1. da Riqueza
    2. do Prazer
    3. da Pobreza
    4. do Trabalho

  10. O Trabalho segura a mão do Prazer e a:

    1. do Ócio
    2. da Pobreza
    3. do Trabalho
    4. da Riqueza

  11. Os dois personagens que se encontram descalços são a Pobreza e:

    1. o Trabalho
    2. a Pobreza
    3. o Prazer
    4. a Riqueza

  12. A mão esquerda da Pobreza está segura pela do Trabalho, enquanto com a mão direita ela tenta segurar a mão …………. que lhe parece fugir.

    1. do Prazer
    2. da Riqueza
    3. da Pobreza
    4. do Trabalho

  13. A Riqueza tem a mão direita segura pelo Prazer e hesita, com a esquerda, a segurar a mão:

    1. da Pobreza
    2. do Prazer
    3. da Riqueza
    4. do Trabalho

  14. 14.Um menininho nu, no canto esquerdo da composição, brinca com bolhinhas de sabão, o que enfatiza o conceito de “homo bulla” (homem bolha), ou seja, as bolhas lembram a ………………. da vida humana.

    1. frivolidade
    2. efemeridade
    3. individualidade
    4. dificuldade

  15. O menininho que se encontra no canto direito da composição tem na mãozinha direita ……………. que simboliza o passar do tempo.

    1. um destilador
    2. uma ampulheta
    3. uma bureta
    4. um condensador

  16. Uma figura alada nua e de barba e cabelos brancos toca para que o quarteto baile na dança da vida. Trata-se …………… e sua presença também representa a brevidade da vida.

    1. do Senhor da Vida
    2. do Dono de Tudo
    3. do deus Júpiter
    4. do Pai Tempo

  17. Todas as afirmativas sobre o pilar de pedra situado à direita da composição estão corretas, exceto:

    1. Trata-se do busto de Jano, ornamentado com colares de flores.
    2. O busto é duradouro, as flores são efêmeras, assim como o homem.
    3. O deus egípcio é representado em seu pedestal com duas cabeças.
    4. A cabeça mais jovem vê o futuro e a mais velha olha para o passado.

  18. No céu ………….., o deus do Sol, passa com o seu cortejo.

    1. Hermes
    2. Apolo
    3. Hades
    4. Zeus

  19. As Horas, fiéis servidoras do deus sol, seguem-no. Elas simbolizam ………….. que também passam, como se fossem uma dança, como a que acontece embaixo.

    1. as Horas
    2. as Estações
    3. o Universo
    4. os Planetas

  20. O deus sol carrega nas mãos um imenso círculo que não tem princípio e nem fim, representando:

    1. a Terra
    2. a Eternidade
    3. o Tempo
    4. o Paraíso

  21. À frente de Apolo e seu séquito está ……………, a deusa do amanhecer, a mostrar-lhe o caminho. Sua função é apanhar as nuvens escuras da noite e abrir a entrada da manhã. Ela espalha flores pelo caminho.

    1. Aurora
    2. Vênus
    3. Hera
    4. Héstia

  22. A dança desenvolve-se num movimento circular que por sua vez se encontra dentro de um:

    1. retângulo
    2. quadrado
    3. círculo
    4. triângulo

  23. A personagem simbolizando …………….. divide as duas figuras geométricas ao meio, ou seja, ela é a figura central da composição.

    1. o Prazer
    2. a Pobreza
    3.   a Riqueza
    4. o Trabalho

  24. Ao colocar em evidência as quatro figuras alegóricas que, de mãos dadas dançam numa roda com os corpos voltados para fora da roda e de costas umas para as outras, o pintor destaca o conceito de que:

    1. Existe bastante riqueza no mundo para suprir a ambição humana.
    2. As condições da vida formam opostos (Pobreza x Riqueza, Trabalho x Ócio).
    3. Se cada um pegasse o que quer, não haveria pobreza no mundo.
    4. As contingências da vida jamais nos obrigam a fazer escolhas.

  25. A técnica usa pelo pintor na criação desta pintura é:

    1. óleo sobre tela
    2. óleo sobre madeira
    3. afresco
    4. aquarela

Gabarito
1.b / 2.a / 3.b / 4.a / 5.c / 6.d / 7.c / 8.d / 9.a / 10.b / 11.a / 12.b / 13.a / 14.b / 15.b/ 16.d / 17.c / 18.b / 19.a / 20.b / 21.a / 22.d / 23.c / 24.b / 25. a

 

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4 comentaram em “UMA DANÇA PARA A MÚSICA DO TEMPO (Aula nº 67 C)

  1. Adevaldo R. de Souza

    Lu

    Maravilhosa essa obra de Nicolas Poussin “UMA DANÇA PARA A MÚSICA DO TEMPO”, muito rica simbologias. Em minha opinião pode ser comparada com as obras “Primavera” e “Nascimento da Virgem” (Sandro Boticcelli) em relação à beleza visual e técnica precisa.
    Na composição chamou minha atenção a suavidade dos movimentos e a utilização adequada das cores. Parece que os movimentos dos dançarinos estão em sintonia rítmica com Apolo e seu cortejo.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Adevaldo

      Essa obra é magistral em todos os aspectos. Sua rica simbologia permite-nos entender as questões filosóficas que pairavam na mente do artista. Realmente tem a ver com as obras citadas por você, pois todas têm como característica principal o uso do tempo.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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