Autoria do Dr.Telmo Diniz
Vem chegando o inverno e, com ele, as gripes e os resfriados. Entre eles está a gripe suína, mais conhecida pelo nome de gripe H1N1. Este ano, já entrou assustando a população, em especial na cidade de São Paulo. Entretanto, sua atuação e incidência devem aumentar com os ventos frios em várias capitais, inclusive nas nossas Minas Gerais. Então, o que podemos fazer para nos proteger nestes próximos meses?
Primeiramente, devemos saber que se trata de um vírus da mesma família que transmite a gripe comum. É transmitida de pessoa para pessoa, através do contato e, especialmente, pela tosse ou espirro. Também é possível infectar-se entrando em contato com objetos contaminados. Tem sintomas semelhantes aos da gripe comum: febre alta, tosse, dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, às vezes falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos. Três a sete dias é o tempo para aparecerem os sintomas depois da infecção, e deverá perdurar com os sintomas por um período de até uma semana, caso não haja complicações. Os grupos de risco, como crianças de até 5 anos de idade, os idosos e mulheres gestantes, são os indivíduos com maior potencial de piora do quadro quando infectados. Portanto, são os alvos preferenciais do Ministério da Saúde nas campanhas de vacinação.
Com a globalização, a transmissão das doenças virais aumentou de forma exponencial. Atualmente, a gente exporta dengue e zica e importamos a gripe H1N1. E por que este tipo de gripe tem um potencial de maior agressividade? Ele foi detectado na população em 2009 e, portanto, as pessoas não estavam com o sistema imunológico preparado para combater esse vírus. Daí a importância da vacinação.
Até que os quadros de epidemias estejam controlados, existem passos importantes a serem dados para evitar a contaminação:
- vacinar os grupos de risco (caso você não se enquadre em nenhuma categoria, poderá se vacinar na rede particular);
- evitar o contato com pessoas gripadas, como abraço, beijo e aperto de mão, em especial em ambientes fechados.
- ao tossir ou espirrar, faça-o no antebraço, para evitar a propagação do vírus;
- ventilar os ambientes;
- lavar sempre que possível as mão com água e sabão (caso não seja possível, a utilização do álcool em gel para as mãos é uma atitude preventiva adequada);
- não levar as mãos até os olhos, nariz ou boca, enquanto não puder fazer nova higienização, em locais de grande circulação como metrô, ônibus, entre outros;
- reduzir os estados de ansiedade e estresse com atividades físicas;
- ter uma alimentação balanceada, dormir bem e hidratar o organismo de forma adequada.
Todas essas posturas fortalecem o sistema imunológico para combater o vírus. É importante frisar que as máscaras comuns, vendidas em farmácias e lojas de material médico hospitalar, não protegem a pessoa de pegar a doença, pois o material não é próprio para barrar o vírus. E caso haja piora dos sintomas da gripe como tosse e febre alta e persistente, além de falta de ar, o apoio médico deverá ser acionado.
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Lu