PREOCUPAÇÃO, ANSIEDADE E ESTRESSE

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

As emoções não são um destino, mas uma escolha, por isso, escolhê-las é uma decisão. Você tem todos os recursos de que necessita para gerenciar suas emoções de maneira inteligente. (Dr. Telmo Diniz)

Quero chamar atenção para o real sentido da palavra “preocupação”, ou seja, “preocupar-se” nada mais é que se ocupar de forma antecipada com algo que ainda não ocorreu e que, na maioria das vezes, nunca ocorrerá. Você, caro leitor, tem muitas preocupações na sua vida? O que fazer para não ficar preso aos pensamentos negativos e reverberantes que tomam conta de nossas mentes? Ficar ansioso com alguma situação de cobrança é natural. O exagero ocorre quando o indivíduo só consegue viver preocupado, pensando em resolver problemas que ainda nem aconteceram ou sequer vão acontecer. Uma pessoa dita preocupada tem uma ideia fixa a ponto de não prestar atenção em mais nada.

O excesso de preocupação pode ser um sinal de estresse intenso ou ansiedade, ambas as condições características do modo de vida contemporâneo. Para termos uma ideia, entre 1990 e 2013, o número de pessoas com ansiedade e depressão cresceu em 50% em todo o mundo, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). As nossas preocupações galopam no mesmo ritmo, como um diálogo angustiante.

Todas as preocupações geralmente estão ligadas a coisas negativas, tornando-as piores do que realmente são. É o filho que demora um pouco mais para chegar em casa; o chefe que muda de comportamento com você; um amigo que não responde seu e-mail; o WhatsApp que não foi respondido naquele momento, etc. É neste contexto que começamos a ter pensamentos negativos e intermináveis. Não conseguimos pensar de maneira lógica. Toda preocupação faz com que as emoções tomem conta da razão. O resultado final é que perdemos boas oportunidades na vida.

É praticamente impossível evitar essa tal “pré-ocupação” nos dias de hoje. Temos de ser disciplinados em saber trocar os pensamentos negativos por possibilidades positivas. Caso contrário, vamos continuar presos à insegurança e ao medo. Enfim, ficamos engessados em nossas constantes preocupações. Praticar essa disciplina não é fácil, mas factível. Inicialmente, lembre-se de que as emoções não são um destino, mas uma escolha, por isso, escolhê-las é uma decisão.

Você tem todos os recursos de que necessita para gerenciar suas emoções de maneira inteligente, usando a seu favor de forma intencional. Portanto, conheça-se melhor, equilibre suas emoções, busque ocupar se com coisas positivas, converse com pessoas profícuas, pratique meditação e aumente os exercícios físicos. As reduções dos níveis de estresse caminham na direção dos pensamentos positivos e afasta as preocupações, normalmente, infundadas.

Quando você estiver preocupado com alguma coisa, muito provavelmente está tendo conversas angustiantes com você mesmo, sobre coisas que imagina que podem vir a acontecer. Inicialmente, diga para si: “pare de pensar nisso”. Parece simplista, mas funciona. Logo após, vá ao passo seguinte – passe aos pensamentos positivos, que levam à resolução de quase todos os casos da sua vida. Seja persistente e logo perceberá a mudança. Afinal, se algo é um problema, provavelmente tem solução; e se não tiver solução, já deixou de ser um problema.

Nota: Jacqueline com as Mãos Cruzadas, obra de Pablo Picasso

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14 comentaram em “PREOCUPAÇÃO, ANSIEDADE E ESTRESSE

  1. Henrique

    Lu

    Minha ansiedade deu uma boa melhorada, estou tomando o lexapro e lyrica. Alguns dias não me sinto ansioso, mas ainda estou muito triste, e sem gosto com a vida; é como se tudo e todos não me fizessem feliz como era antes; estou com muito medo de não voltar a ser a pessoa feliz que eu era, apesar de não sentir ansiedade. Ainda não voltei ao trabalho após seis semanas de licença, fico em casa todos os dias, estou fazendo psicoterapia, mas esse medo de não voltar a sentir o prazer da vida está me deixando muito triste!

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Henrique

      Você precisa se livrar de pensamentos obsessivos sobre o futuro. Não carregue tão pesada carga. Viva apenas um dia de cada vez, o melhor que puder. Não somos donos do tempo, mas sujeitos a ele. Não há ser humano algum no mundo que não sinta em alguns dias certo desgosto pela vida. Isso é universal, meu amiguinho. Eu mesma tenho passado dias assim, ao ver a condição em que se encontra nosso país. O mesmo acontece com milhões de brasileiros.

      Este sentimento de infelicidade e de inutilidade da vida é universal. Está ligado à nossa impermanência. O que não podemos é nos deixar tomar por ele, daí a necessidade de viver momento a momento. Temos que racionalizar, lembrando-nos de que temos sentimentos e emoções, mas que não podemos deixá-los no comando de nossa caminhada terrena. Eles são úteis, pois provam a nossa humanidade, mas não podemos ser prisioneiros deles.

      A felicidade é feita de pequenos momentos vividos. Ela não é permanente. Se fosse, não existiria, pois não haveria um contraponto. A aceitação de que temos que conviver com dias bons e outros ruins deve ser parte da conduta humana. Se você está passando por uma fase que considera ruim, apenas a aceite, esperando o tempo dela se reverter. Não apresse e não se mostre ansioso por isso, dê tempo ao tempo. A vida humana é cheia de altos e baixos. Não existe no planeta Terra quem não passe por essa gangorra.

      Amiguinho, nossa mudança acontece muito em razão de nosso agradecimento pelo que de bom recebemos. Você diz que a “ansiedade deu uma boa melhorada”, mas não agradece por isso, apenas cobra o fato de “tudo e todos não me fizessem feliz como era antes”. Acalme-se! Tenha paciência. Elimine de sua vida o “medo de não voltar a ser a pessoa feliz que eu era, apesar de não sentir ansiedade”. Pensamento negativo atrai energia negativa. Não há razão para esta cobrança: “esse medo de não voltar a sentir o prazer da vida está me deixando muito triste!”. A ausência da ansiedade já é uma grande vitória. Muitos ainda se encontram no início dessa caminhada, sofrendo com este transtorno. Pense nisto!

      Henrique, relaxe, agradeça e dê tempo ao tempo. Sobretudo, viva apenas um dia de cada vez, deixando a vida fluir com leveza!

      Abraços,

      Lu

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  2. Henrique

    Lu

    Estou de volta aqui, tomando o exodus 20 mg há 4 semanas.

    Na última quinta-feira estive em uma crise de pânico muito forte que me abalou até o dia de hoje, aumentando minha ansiedade. Eu vinha em uma melhora pequena, mas vinha me sentindo melhor do que agora; meu apetite sumiu novamente e estou chorando muito por sentir saudade de quando me sentia bem; minha cabeça só consegue pensar que nada disso irá passar.

    Voltei à minha psiquiatra hoje, pedi para que mudasse o exodus para o laxapro, o original, mas por uma questão de experiência mesmo, ela o associou a uma medicação chamada lyrica que estou com medo de tomar pelas pesquisas que fiz e sem saber se pode ser eficaz na minha forte ansiedade. Já fiz uma tratamento com exodus anos atrás e tive sucesso, mas após largar a medicação tudo voltou. Estou sofrendo muito em achar que não poderia ter piorado após 4 semanas de exodus, gostaria que me ajudasse com sua experiência.

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Amiguinho

      As preocupações são o maior empecilho que o ser humano pode ter em seu caminho, isto porque a mente ocupa-se de algo abstrato que só existe no mundo da imaginação. Lutar contra uma ilusão arraigada é pior do que enfrentar um bicho-de-sete-cabeças, caso ele exista… risos. Assim sendo, o primeiro passo é procurar racionalizar. A “pré-ocupação” não nos leva a nada, apenas interrompe nossa caminhada em prol de uma vida de qualidade. Portanto, meu caro Henrique, vamos começar colocando os bois diante do carro e não vice-versa.

      Amiguinho, como tenho dito aqui, não podemos nivelar o tratamento psiquiátrico, pois cada organismo reage de um modo diferente ao antidepressivo, principalmente no que tange aos efeitos adversos. Conheço casos de pessoas que só começaram a sentir todos os bons efeitos do medicamento após três meses. A crise violenta de pânico que teve, pode ainda estar ligada ao aumento da dosagem, sendo que seu organismo ainda está tentando adaptar-se a ela. Saiba que muitas pessoas, ao ter a dosagem aumentada, sofrem os mesmos transtornos de antes. Não há, portanto, com que se desesperar. Sei que uma crise de pânico severa deixa qualquer um perdido, temendo que essa senhora mal-educada volte novamente. Isso é mais do que normal. Contudo, é preciso passar por isso, superar esses altos e baixos para chegar à estabilidade desejada. Não permita que os pensamentos indesejáveis tomem a direção de sua vida. Bote um freio nesses sujeitinhos atrevidos. Uma pedra no meio do caminho não pode servir de motivo para interromper a caminhada, nem que a gente machuque o dedão do pé (e como dói). Ao lidar com qualquer transtorno mental (ou qualquer outra doença) precisamos ser perseverantes e otimistas. Você não pode deixar de ser POP, companheiro.

      Henrique, se confia na sua médica, você não pode questionar a medicação que ela passa. Se a confiança for pequena, mude para outro profissional. Ademais, se a gente ler qualquer bula acaba não tomando medicamento algum. Como sou sugestionável em razão de meu transtorno, só leio a bula quando sinto algum efeito adverso muito forte. Fora disso eu a deixo quietinha no fundo da caixa, dormindo o sono dos anjos… risos. E nada de sair por aí fazendo pesquisas, danadinho, a menos que queira trabalhar em alguma indústria farmacêutica. Inúmeras pessoas aqui tomam medicamentos associados. Isso é normalíssimo. Leia os comentários para se assegurar de que estou dizendo a verdade. E quem pode saber mais do que sua médica que estuda e trata somente transtornos mentais?

      Se ao largar a medicação tudo voltou, significa que não era hora ainda para fazer a parada, ou seja, que precisa manter o tratamento por um período maior. Não sofra mais por achar que piorou após quatro semanas de exodus. Como já lhe disse, seu organismo “pirracento” ainda se encontra fazendo “cu doce” (sabe o que é isso?). Ele esta dizendo para si mesmo: “Será que aceito esta dosagem? Ah! Vou dar um susto neste mocinho chamado Henrique que está a me incomodar”. Ao final, tudo acabará dando certo. Apenas tenha confiança e aumente seu otimismo.

      Avante, meu camaradinha! Todos nós somos guerreiros, não somos de deixar a peteca cair. A gente roda a baiana e dá a volta por cima. Siga o tratamento direitinho e logo estará bem. Quero receber um relato seu amanhã. Não me deixe sem notícias, senão viro uma jararaca.

      Abraços,

      Lu

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  3. Celuta Lima

    Muito bom o texto de Dr. Telmo, aprendi que “emoções não são destino, mas uma escolha”. Vou procurar vivenciar isso.

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  4. Alessandro Queiroz

    Amigos

    Faço aqui uma reflexão sobre resignação e perseverança na busca pela cura.

    Desde 3 de julho do ano passado vivo num ritmo de altos e baixos, sempre obcecado pela cura do meu quadro depressivo pós-traumático. Foram trocas e mais trocas de médicos especialistas em saúde mental, trocas e mais trocas de medicações e dosagens. Enfim o caminho é longo e penoso, contudo, quando se objetiva uma solução não há barreiras que impeçam.

    Há cerca de 15 dias vejo minha mãe sendo acometida por um violentíssimo quadro depressivo, associado à ansiedade generalizada. Dores no peito, formigamento nos membros inferiores e superiores, tosse, taquicardia, insônia, desmaios e pressão cardíaca oscilando a picos de 8a 21 de sistólica. Fui obrigado a deixar meus filhos e esposa e me deslocar 1300 km até a cidade dos meus pais para tentar prover algum apoio. Hoje inclusive de volta à minha casa, recebo uma ligação de meu irmão me informando que minha mãe mais uma vez encontra se hospitalizada com suspeitas de um infarto.

    O que posso tirar de lição disso tudo é que nestes 15 dias estou vivendo um novo inferno, contudo, graças ao sucesso do meu tratamento eapoiado pelas “provisórias muletas”, estou lidando com a situação de uma forma muito altiva a resiliente, sabendo ter serenidade a calma para mesmo à distância tomar as atitudes mais assertivas e tentar acalmar minha família.

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Alessandro

      Fique tranquilo, pois sua mãe está vivenciando a Síndrome do Pânico. No final do mês passado, minha tia de 80 anos foi parar no hospital com suspeita de infarto. Ali ficou uma semana buscando um diagnóstico. Voltou para casa sem encontrá-lo. Três dias depois retornou ao hospital com nova crise. Disseram que era labirintite. Novas crises. Assim que conversei com ela, logo percebi que seu caso era relativo à Síndrome do Pânico. Pedi à família que ela fosse levada a um psiquiatra ou a um neurologista. E aí veio o diagnóstico: ansiedade com Síndrome do Pânico. Foi medicada e já se encontra bem melhor, iniciando a segunda semana de tratamento, ainda passando pelos transtornos adversos.

      Alessandro, sua mãe sofreu muito com o que lhe aconteceu. Ela somatizou tudo e agora houve a explosão. Os sintomas de uma crise de pânico são similares aos de um infarto. Acalme sua família, pois até os médicos sentem dificuldades em diagnosticar tais sintomas de uma hora para outra. Aguardo novas informações suas.

      Abraços,

      Lu

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      1. Alessandro Queiroz

        Lu

        Mesmo ouvindo o mesmíssimo diagnóstico de 5 médicos diferentes e após 12 horas de internação o resultado do exame de indicação de infarto foi negativo. Realmente trata-se de um distúrbio mental e apesar de ainda não termos um diagnóstico preciso sobre qual distúrbio mental seja, todos os clínicos que a assistiram suspeitam da Síndrome do Pânico e ansiedade generalizada.

        Não bastasse ela ter vivenciado o acontecido comigo, agora minha irmã está em processo de separação conjugal morando fora e com um filho menor de idade. Mãe é mãe, não tem jeito. As preocupações são inerentes à função e este evento foi a última gota que faltou para o transbordamento do copo. Agora só resta a saga pelo médico de saúde mental que lhe transmita empatia, competência e comprometimento com seu problema e por experiência própria rezo para que este caminho não seja longo como foi o meu.

        Grande abraço!

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Alessandro

          Fique tranquilo quanto ao tratamento, pois assim que ela começar a tomar o antidepressivo irá melhorar consideravelmente, ainda mais que os seus transtornos parecem-me de origem traumática, sendo os mais fáceis de serem tratados. Tudo irá dar certo.

          Um grande abraço,

          Lu

        2. Alessandro Queiroz

          Olá, Lu!

          Lá se foram mais de vinte dias desde o início dos sintomas de minha mãe e até agora não se viabilizou a consulta com a psiquiatra. Está marcado para a próxima semana, contudo o cardiologista da minha mãe está esgotando toda e qualquer possibilidade de uma cardiopatia. Amanhã ela fará uma nova cintilografia.Já foram 5 idas ao pronto socorro por conta das fortíssimas dores no peito e agora ela está tomando até um opiáceo para ajudar a cessar a dor. Mas como até agora nenhum dos exames realizados, inclusive 3 testes de proteína cardíaca, afastou o infarto, tenho convicção plena (mesmo sem ser médico) que minha mãe de fato sofre com um quadro depressivo. Como não temos referência alguma em um bom psiquiatra em Uberlândia fico na torcida para que esta consulta na próxima semana seja tão frutífera quanto a minha.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Alessandro

          Assim que sua mãe for ao psiquiatra, não se esqueça de comunicar-se conosco. Estamos todos torcendo por ela. Assim como você, acredito que se trata de um forte quadro depressivo que logo será sanado.

          Abraços,

          Lu

  5. Henrique

    Muito bom o texto do Dr. Telmo.

    Fui diagnosticado com TAG há 3 anos, fiz meu tratamento com exodus e logo estava bem. Tomei o antidepressivo durante 3 anos e pra mim foi “Milagroso”, digo milagroso pelo fato de minha ansiedade não me permitir ser feliz, não me permitir trabalhar e ter muitos pensamentos negativos contra quem amo e contra mim mesmo.

    Após 3 anos em tratamento parei a medicação gradativamente, acompanhado da minha psiquiatra. Assim que tomei meu último comprimido não demorou 15 dias para tudo voltar. Nesse último mês de abril, lá fui eu com o mesmo desespero da primeira vez, como se nunca tivesse passado por isso. Voltei ao meu medicamento. Sinto alguma melhora na ansiedade, mas meus pensamentos ainda me dominam, pensamentos aterrorizantes que jamais gostaria de ter. Estou na esperança do exodus me ajudar como da primeira vez, mas como uma pessoa com ansiedade grave estou a desacreditar na medicação. Espero voltar em breve contando que me recuperei novamente, e quando me recuperar quero valorizar mais o estado de paz que temos em nossa vida, fazer atividades físicas que como indica os profissionais são de ótimo ganho, e aproveitar minha melhora mental que é o que mas temos de valioso em nós!

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Henrique

      Este retorno ao medicamento é muito normal. Não são poucas as pessoas que passam por isso. Como os especialistas não possuem um tipo de exame para saber se o paciente está apto a parar, eles trabalham com experiências. Algumas indicam que a pessoa pode abrir mão do antidepressivo e outras que devem retomá-lo. Eu mesmo já passei por isso, até entender que não posso ficar sem o medicamento. Portanto, não veja nessa tentativa um bicho-de-sete-cabeças. Aceite com normalidade.

      Amiguinho, o retorno ao medicamento é como se tivesse iniciando-o pela primeira vez. Terá que passar pelos efeitos adversos e aguardar a resposta positiva de seu organismo. Em algum dos textos que escrevi (são tantos que não mais me lembro do título) eu falo como trabalhar os pensamentos negativos. Eles são realmente aterrorizantes, mas passarão. Não há porque desacreditar na medicação que lhe fez tão bem. Lembre-se de que o otimismo é um grande passo para a melhora. Lembre-se de ser POP (paciente, otimista e persistente).

      Henrique, continue em contato conosco e venha aqui diariamente contar como foi o seu dia. Não se sinta só, estamos todos ao seu lado.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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