Autoria do Dr. Telmo Diniz
Quase 20% das pessoas vão apresentar depressão em algum período da vida. Ou seja, de cada dez pessoas, duas irão desenvolver a doença. E, quando o quadro se instala, se não for tratado de forma correta, costuma levar meses para melhorar. Tristeza é sintoma pontual, enquanto depressão tem um leque de sintomas. Portanto, estar triste não significa estar deprimido. Entender as diferenças e suas nuances é importante para sabermos quando a ajuda passa a ser necessária.
A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas. Essas substâncias, conhecidas por neurotransmissores, permitem a transmissão dos impulsos elétricos entre os neurônios. Na depressão, há um comprometimento desses neurotransmissores, responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro. O mais conhecido e popular deles é a serotonina.
Já a tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem marcantes entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por vários dias, semanas e até meses. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu conosco, como a perda de um ente querido. Porém, isso não nos impede de reagir com alegria, se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por atividades que antes eram prazerosas. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o dia a dia da pessoa, no trabalho e na vida social.
São muitos os sintomas da depressão. Talvez o mais evidente seja o rebaixamento do humor, que se caracteriza pelo humor melandórico, com choro fácil e “sensação de aperto no peito” (que chamamos de angústia), e que vem acompanhado de falta de ânimo e de disposição, incapacidade de sentir prazer em atividades habitualmente agradáveis, alterações do sono e do apetite, pensamentos negativos, desesperança, desamparo, etc. Esses sintomas podem variar em graus de complexidade e, portanto, necessitam de acompanhamento médico e/ou psicológico.
Já na tristeza temos algo “mais palpável”, pois temos um fator identificável (como uma desilusão amorosa, por exemplo). É um estado emocional transitório, tende a resolver por si e não interfere na rotina da pessoa. Portanto, tristeza passa. Depressão vem pra ficar. É doença e necessita de tratamento. Fique atento e procure ajuda aos primeiros sintomas.
Nota: Cinzas, obra de E. Munch
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Lu,
Desejo muito que se encontre bem.
Sim, sou português. Mas não um normal, rs. Costumo dizer que de alma sou brasileiro. Vivi um tempo em Maceió. Tudo no vosso país – cultura, pessoas, música, gastronomia – me faz sentir vivo. É intraduzível a vida que sinto dentro de mim, sempre que me imagino no Brasil.
Vou entrar na 3ª semana do medicamento. Todos os dias tomo 10mg de escitolapram de manhã. Também nessa altura e à noite tomo alprazolam 0.25mg. Uma dose bem pequena, mas que está fazendo milagres. Mesmo assim ainda tenho efeitos colaterais. Bem menos intensos. Mas volta e meia ainda se fazem sentir. Não vejo a hora de ultrapassar isto. Tira muita qualidade de vida. Parece que ando meio apático, tonto… enfim, efeitos colaterais.
Lu, mais uma vez tenho que lhe agradecer infinitamente o seu empenho, dedicação e altruísmo. Você é muito especial! Obrigado por tudo!
João Almeida
Que bom saber que temos mais um irmãozinho de além-mar por aqui. Vocês são sempre muito bem-vindos. Também nutrimos grande amor por você e por seu país.
Amiguinho, você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos do antidepressivo. Basta-lhe mais um pouquinho de paciência e logo estará a ver a luz brilhar sobre as águas do Tejo… risos. O oxalato de escitalopram (que também tomo) tem sido um dos mais receitados atualmente em razão de sua maior eficácia e de provocar menos efeitos adversos. O alprazolam também é um excelente redutor da ansiedade e a sua dosagem é mínima, o que é muito bom. É só mesmo para dar uma ajudinha no sono. Logo nem se lembrará de que está a tomar esses medicamentos. No resto é só buscar viver um dia de cada vez, tornando a vida mais leve, apesar do peso do fardo dos dias atuais.
João, fale deste nosso espaço para os seus amigos daí.
Um grande abraço,
Lu
Lu,
Muito, muito obrigado pelas suas palavras.
Com tomo alprazolam dá para suportar muito bem o escitolapram. Acho que reagi muito mal ao antidepressivo porque há mais de 6 anos que não tomava nenhum. Estou, agora, a tomar há 10 dias e as coisas estão muito melhores, graças ao ansiolítico. Pretendo fazer o tratamento completo, de mais ou menos 6 meses, para depois fazer o desmame.
Faço há muito tempo psicoterapia que me ajuda muito. Andava sem medicação há seis anos e só fui ao psiquiatra porque tive, um ou outro, episódio de pânico, ligeiro. Acho até que dava para ir seguind mas fiquei com receio de piorar. Enfim, o meu objetivo é não precisar de medicação para seguir a minha vida. Acho que no meu caso dá para atingir o esse objetivo.
Mais uma vez louvo infinitamente o seu altruísmo. Parabéns!
João Almeida
Quase todo antidepressivo traz efeitos colaterais em seu uso inicial, mas que logo passar, assim que o organismo vai se acostumando com o novo medicamento. Normalmente duram entre três semanas. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente). Continue firme no seu tratamento e não pare sem a anuência médica, pois somente ele poderá lhe dizer o momento certo para parar e como parar. Quando a pessoa para antes do tempo, as crises tendem a voltar ainda mais severas.
Quando o “pânico” dá sinal, significa que é preciso buscar ajuda médica, pois algo ruim está por trás. E você fez muito bem. Para que sofrer desnecessariamente, não é mesmo? Também acho que não precisará do medicamento por muito tempo, contudo, não deixe de levar em conta a posição de seu psiquiatra. Certo?
Muito obrigada por suas palavras carinhosas. A propósito, você é português?
Abraços,
Lu
Lu
Vou procurar um clínico geral, sim, seguirei seu conselho, muito obrigada por sua atenção e carinho!
Fé em Deus, na medicação e paciência pra todos nós!
Beijos
Daci
Continue me enviando notícias.
Beijos,
Lu
Lu
Muito obrigada por seu carinho com todos nós aqui neste cantinho tão acolhedor!
Sobre suas perguntas:
Eu não estava dormindo bem quando procurei ajuda médica, já estava começando a ter dificuldade para dormir. Há duas semanas eu notei um cansaço extremo, apetite zero, choros constantes, uma tristeza insuportável.Tomo o oxa sempre pela manhã e à noite tomo Donaren pra ajudar no sono.
Eu só queria ter minha vida de volta, voltar a sorrir, ser como eu era. Eu penso que ficar lendo muito a respeito de insônia me deixou muito preocupada e angustiada.
Será que isso tudo vai passar? Eu sei que tive problemas pra dormir durante um tempo na primeira crise que tive, mas não demorou tanto, eu tive que lidar com as crises de pânico, e consegui com um tempo onde tudo se normalizou, mas agora está um processo bem mais difícil, bem mais demorado e doloroso.
Que Deus nos dê forças pra seguir e que possamos sair dessa situação e termos luz (qualidade de vida).
Daniele
Muitas causas podem levar à falta de sono, principalmente o excesso de preocupações. Ao nos deitarmos temos que treinar para deixar a mente leve, livre da carga diária. Podemos fazer isso usando uma música clássica, bem suave ou qualquer outra música de relaxamento encontrada na internet (há inúmeras). Evite ver televisão ou fazer qualquer outro exercício pelo menos uma hora antes de dormir. Evite também luz forte, pois a penumbra induz ao sono. Não sei se você está com os seus exames em dia, se não estiver, procure um clínico geral para lhe passar um pedido de exames de sangue, pois a insônia também pode ser causada por uma deficiência orgânica. Você diz:
” Há duas semanas eu notei um cansaço extremo, apetite zero, choros constantes, uma tristeza insuportável”.
O início do tratamento com o antidepressivo, principalmente quando isso acontece pela segunda vez, traz tudo isso, mas, com a continuidade do tratamento (cerca de três semanas), vai desaparecendo. Não se preocupe. Continue POP(paciente, otimista e persistente). Você irá ficar boa, sim, tudo é questão de tempo. Viva apenas um dia de cada vez e procure ser tolerante consigo e com as pessoas à sua volta. Estamos aqui para ajudá-la.
Abraços,
Lu
Bom dia,Lu!
Eu postei um comentário,mas não está aparecendo!
Beijos
Dacilene
O comentário só aparece após eu aprovar. Irei fazer isso agora.
Beijos,
Lu
Lu
Encontrei ontem este cantinho aqui na internet, quando buscava por informações sobre o oxalato de escitalopram.
Ler todos estes depoimentos de tantas pessoas que conseguem melhorar, fazendo uso dessa medicação me deixa mais aliviada. Eu e o oxa nos conhecemos em 2015, quando tive crises de pânico e nem sabia direito o que era isso.Nós nos demos muito bem durante 4 anos, quando eu do nada resolvi romper o relacionamento.No final de abril deste ano comecei a ter crises de ansiedade, depois pânico e fui em busca de ajuda. Voltei à psiquiatra e ela prescreveu o oxa de 10 mg. Voltamos a nos dar bem, até que comecei a me preocupar demais com a qualidade do meu sono e meu quadro evoluiu pra uma depressão.Novamente voltei à médica e ela aumentou pra 20 mg,. Estou no sexto dia desde o aumento da dose e sentindo um vazio imenso e uma tristeza que é bem mais aguda pela manhã.
De uns tempos pra cá comecei a ler muitos artigos sobre insônia crônica, relatos de várias pessoas,e tenho visto lives a respeito, fiquei muito impressionada e sinto que esta preocupação com o sono ajudou a evoluir o meu estado para uma depressão. Estou rezando e pedindo a Deus para ter forças para sair dessa situação, estou agora aprendendo a ser uma garota POP!
Peço perdão pelo texto tão extenso!
Obrigada, Lu, pela linda e tão necessária iniciativa de criar este espaço para que haja essa ciranda de ajuda!
Gratidão!
Dacilene
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a depressão, assim com a crise de pânico costumam sumir por um tempo e, quando a gente menos espera, dão as caras. Isso é perfeitamente normal. O mais importante é fazer justamente o que fez: buscar ajuda médica, contudo, jamais termine o relacionamento sem o consentimento médico. Eu, por exemplo, sou uma usuária contínua do antidepressivo, pois a minha genética materna traz grandes laços com a depressão e, consequentemente, com a crise do pânico. Mesmo nas vezes em que o psiquiatra me deu alta quanto à medicação, não demorou muito para que as crises reaparecessem e eu tivesse que recomeçar o tratamento. Hoje nem mais cogito parar (com anuência médica, é claro). Sei o quanto é doloroso cada reinício. Também tomo o oxalato de escitalopram há muito tempo. É o que tem tido maior vida longa comigo, sem necessidade de mudar para outro.
É fato que os tempos têm sido difíceis para todos nós brasileiros, principalmente pelo modo como se encontra nosso país e pela contenção inócua que têm dado ao Covid-19. O aumento da depressão e das crises de pânico tem sido enorme. Agora imagine como é difícil para nós que já convivemos com tal doença há muito tempo! Mas é preciso tocar a vida para frente.
Dacilene, o oxalato de escitalopram, assim como a maioria dos antidepressivos, tanto pode levar à insônia, quanto ao excesso de sono. Pode levar à inapetência quanto a comer muito. Eu tenho dificuldades para dormir e para comer, o que melhorou com o tempo de uso. Como as benesses do medicamento são maiores, continuo come ele, buscando compensar o outro lado. Para a insônia meu médico me receitou melatonina 5 mg (hormônio natural do sono) que tomo 1 hora antes de deitar-me. Há também o banho morno antes de dormir, assim como um copo de leite morno. Também tomo chá de camomila ou melissa durante o dia (evitando o máximo o café). Há também muitos ansiolíticos naturais, homeopáticos.
Se você toma o medicamento à noite e tem insônia, o ideal é que o tomasse durante o dia. Mas se fizer isso, terá que ficar um dia sem tomar, para que a dose não seja duplicada. Converse comigo antes para eu lhe ensinar direitinho. Quanto ao aumento da dosagem, se voltou a se dar bem com 10 mg, não vejo porque ter passado para 20 mg. Há questões (como verá num texto que irei lhe enviar) que a diferença em relação ao tratamento diz respeito a nós, ou seja, ao nosso comportamento no dia a fia. Precisamos mudar nossa maneira de olhar as coisas e viver apenas um dia de cada vez. Não acho que a sua preocupação com o sono seja motivo para duplicar o medicamento (estou analisando apenas em cima do que você escreveu, certo?) Ser POP é mudar a maneira de lidar com os problemas, de ver a vida sob um prisma diferente, de ser tolerante consigo e com os outros. Você já parou para pensar que não existe ninguém que não tenha problemas…
As reações com o aumento da dosagem são normais. Isso acontece com quase todo mundo. O que eu me pergunto é se realmente você está precisando aumentar a dosagem ou apenas ter uma maior compreensão de como funciona sua própria vida, aceitando o que não pode ser mudado.
Gostaria que me desse um retorno, respondendo:
1. Por que realmente houve o aumento da dosagem?
2. Em que horário toma o antidepressivo?
3. Você dormia bem antes?
4. Como anda seu apetite?
Amiguinha, você poderá escrever o tanto que precisar. Não se sinta só, estaremos sempre aqui. Este cantinho é para nos ajudarmos.
Beijos,
Lu
Lu
Quero lhe agradecer o maravilhoso trabalho que faz no seu blogue, sobretudo, pela forma como ajuda tanta gente com problemas psíquicos. Eu também os tenho.
Gostaria que me tirasse uma duvida, por favor.
Eu faço psicoterapia há 10 anos e na altura tratei de uma depressão, juntamente, com o tratamento psiquiátrico. Fiquei totalmente bom, tinha a síndrome obsessiva compulsiva e depressão, mas me recuperei totalmente. Tenho uma vida normal. Nunca tive tanta vontade e prazer em viver.
Faz uns meses a esta parte, senti ataque de pânico, mas muito leves. Fui ao psiquiatra e ele me receitou o escitalopram. Os efeitos adversos foram tão insuportáveis que pensei em desistir. Só consegui suportar os medicamento com a ajuda de um ansiolítico e aí tudo bem.
O psiquiatra quer aumentar a dose de 10 para 20 mg, terei novamente os efeitos adversos? Posso tomar o ansiolítico para não os ter? Porque os médicos deixam os pacientes sofrerem tanto se com o ansiolítico tudo se torna bem suportável?
Muito obrigado por tudo! Considero pessoas como você , anjos!
João Almeida
É um grande prazer recebê-lo neste cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, a leve presença de um ataque de pânico, quando não há motivo real para que ele aconteça, é uma advertência no sentido de que a dosagem está baixa ou o medicamento está perdendo o efeito. Normalmente o psiquiatra aumenta a dosagem ou muda de antidepressivo. Muitas vezes ele opta por um medicamento mais novo no mercado e que vem trazendo uma ótima resposta.
Você não me disse, mas ao que me parece, não tomava antidepressivo até então. Como sabe, a depressão, quando não causada por um fato real (morte, separação, perda de emprego…) ela é recorrente. Some por um bom tempo e, quando a gente menos espera, lá vem essa visitante não desejável. Imediatamente é preciso buscar ajuda médica, antes que ela ocupe um cômodo de nossa casa e depois tome-a toda.
Eu também faço uso do oxalato de escitalopram há mais de cinco anos e sinto-me muito bem. Posso lhe dizer que foi o antidepressivo que mais me fez bem e de mais longa duração. O meu organismo adaptou-se muito bem ao medicamento, desde o início, sem que fosse necessário o uso de ansiolítico, mas aqui no blogue há muitos comentários de leitores que tiveram que fazer uso do ansiolítico (deve ser usado apenas na fase inicial do tratamento, para que o organismo não vicie).
Como o antidepressivo trouxe-lhe efeitos adversos muito fortes, veja com seu médico se não é possível aumentar a dosagem aos poucos (em gotas). Contudo, saiba que terá efeitos adversos com a dosagem de 20 mg, mas não tão fortes como antes, pois seu organismo já está se acostumando com o medicamento. Pode tomar, sim, o mesmo ansiolítico, até que os efeitos ruins passem.
O psiquiatra não deve receitar o ansiolítico junto com o antidepressivo, porque nem todas as pessoas sentem necessidade dele (como foi o meu caso). Faz-se necessário acompanhar a reação do organismo. E se os efeitos adversos forem insuportáveis, o calmante é necessário, sim, até passar a fase aguda. Lembre-se de que algumas reações deverão ser comunicadas ao médico, para que ele veja se estão dentro da normalidade, ou se o usuário precisa romper com o medicamento.
Amiguinho, agradeço muitíssimo suas palavras carinhosas. Foi por ter um histórico familiar muito grande de doenças mentais, sendo eu uma das vítimas, que pensei em abrir este espaço para ajudar as pessoas, pois senti na pele que as informações médicas são mínimas (consultas apressadas), deixando o paciente inseguro. Gostaria que continuasse a trazer-me notícias suas. Certo? Não se sinta só!
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu!
Luciana
Você será sempre bem-vinda. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Lu
eu te mandei um comentário aqui na página, mas não está aparecendo o que eu lhe escrevi.
Correa
Os comentários só são liberados depois que eu leio e respondo. Já está lá!
Abraços,
Lu
Lu
Comecei a ter sintomas depois de uma cirurgia de estética, foi um período sombrio em minha vida. Relutei muito até procurar ajuda, e no final de 2014 resolvi procurar um psiquiatra. Comecei meu tratamento em 2015, uso até hoje o eficentus 10 mg e só faço uso de remédio para dormir quando estou muito ansiosa. Atualmente tenho tido picos de pressão alta, ondas de calor e esquecimentos recentes. Tenho que fazer lembretes, guardo a chave na bolsa e depois não me lembro se guardei. Será que são efeitos colaterais do remédio? Amanhã terei consulta com meu psiquiatra para informar desses sintomas.
Obrigada!
Luciana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, os antidepressivos trazem consigo efeitos adversos no início do tratamento, mas que após três semanas, normalmente, desaparecem, portanto, depois de tanto tempo de uso, você não mais sofre de efeitos adversos. O que pode estar acontecendo é que a dosagem esteja baixa. Quanto ao esquecimento, você não me disse que tipo de ansiolítico está tomando para dormir. Sei que alguns, como o rivotril e o alprazolam, por exemplo, depois de muito tempo de uso podem levar ao esquecimento. Veja isto com seu médico. Conte-me como foi o retorno ao médico.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada pela resposta e carinho. Eu uso remédio para dormir quando estou muito ansiosa, já usei muito o stilnox e atualmente estou usando muito pouco o patz. Fui ao médico hoje, mas ele não associou os sintomas aos remédios. Mas gostaria de saber sua opinião. Obrigada desde já.
Luciana
Luciana
Assim como seu médico, acredito que, pelo tempo de uso do antidepressivo, não tem mais nada a ver com os sintomas adversos, conforme lhe disse no comentário anterior. Sugiro que vá a um clínico geral e fale-lhe sobre o que vem sentindo. Queria também que lesse toda a bula do remédio para dormir e tentasse identificar se tem a ver com seus sintomas. Veja:
https://consultaremedios.com.br/stilnox/bula
Abraços,
Lu