Autoria de Lu Dias Carvalho
A Ciência sempre se perguntou qual seria a relação entre os transtornos mentais e a arte. Qual seria a analogia entre a genialidade e a criatividade? É sabido que grandes nomes do mundo das artes foram (ou são) afetados por doenças metais. Vejamos alguns: Schumann, Tchaikosvky, Elvis Presley, Peter Gabriel, Axl Rose, Victor Hugo, Hemingway, Van Gogh, Francis Ford Copóla, Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Florbela Espanca, Isaac Newton, Viginia Woolf, Kurt Cobain, Catherine Zeta-Jones, Patty Duke, etc. Contudo, ainda é impossível para a Ciência saber se isso refletiu no trabalho criativo de cada um deles. Caso a resposta seja positiva, em que medida esses artistas tiveram sua criatividade estimulada?
Vincent van Gogh é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos tanto por seu talento quanto pelas crises depressivas que o acometiam. Aliado a isso, pelo fato de beber muito absinto (bebida alcoólica muito amarga, preparada com as folhas do absinto – Artemisia absinthium) acabou obtendo uma lesão no cérebro que ocasionava seus ataques epiléticos. O genial pintor, num momento de crise, cortou a própria orelha esquerda e, posteriormente, veio a tirar a sua vida, aos 37 anos de idade, no auge de sua criatividade. A variação constante de seu humor leva a crer que fosse acometido pelo Transtorno Bipolar.
Outro grande nome das artes foi o compositor Ludwig van Beethoven, portador de Transtorno Bipolar, de acordo com certos estudiosos de sua vida. Teve uma infância muito sofrida nas mãos de um pai agressor que o surrava constantemente, obrigando-o a estudar música. Em razão das surras levadas, esse gênio acabou perdendo o sentido da audição, fundamental para sua criatividade. Segundo as muitas biografias do compositor, ele passava por grandes períodos de extremada excitação e energia e por outros de grande depressão. O fenomenal compositor acabou usando o álcool e as drogas como saída usada para se livrar das crises que, na verdade, acabavam apenas se ampliando.
Edgar Allan Poe, poeta, editor e crítico literário americano, foi outro artista a sofrer de Transtorno Bipolar. Também buscou ajuda no álcool, tendo, certa vez, descrito numa carta seus pensamentos suicidas. Adeline Virginia Woolf, escritora, ensaísta e editora britânica, e também uma das importantes figuras do modernismo, apresentava severas crises de depressão. Em 1941, ela se despediu de seu esposo e de sua irmã e cometeu suicídio.
Nota: obra de Vincent van Gogh
Fonte de pesquisa
Grandes Temas do Conhecimento – Psicologia/ Mythos Editora
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