Arquivo da categoria: História da Arte

O mundo da arte é incomum e fascinante. Pode-se viajar através dele em todas as épocas da história da humanidade — desde o alvorecer dos povos pré-históricos até os nossos dias —, pois a arte é incessante.

NEOPLATONISMO E CRISTIANISMO (Aula nº 49)

Autoria de Lu Dias Carvalho

O acentuado interesse dos humanistas italianos pela literatura clássica grega deu-se em razão da interação com os eruditos gregos, quando Constantinopla — capital do Império Bizantino — foi tomada pelos turcos otomanos, fazendo com que muitos letrados gregos bizantinos buscassem asilo nas cidades italianas. Esse foi o primeiro passo para que o filósofo grego Platão se tornasse cada vez mais conhecido. Contudo, os textos levados para a Itália não eram totalmente puros, pois diziam respeito a comentários feitos durante os primeiros séculos da era cristã. Não se tratava da filosofia pura de Platão, mas da interpretação dela, daí o título de “neoplatonismo” (neo = novo), podendo conter muitas distorções.

Os neoplatônicos do século XV defendiam que a arte (arquitetura, literatura e a música) devia chegar o mais próximo possível da perfeição e da harmonia que orientavam o trabalho de criação de Deus. Os filósofos neoplatônicos anunciavam que era de fundamental importância que o mundo material e o espiritual formassem uma só unidade. Eles acreditavam que o homem (erudito ou adepto), ao estudar o movimento das estrelas e ao recitar as súplicas e os hinos, seria capaz de ocupar um lugar mais elevado dentro da hierarquia do Universo e, assim, alcançar a perfeição espiritual. Essa visão do neoplatonismo foi muito importante para o mundo da alquimia e da astrologia e, ainda que indiretamente, abriu caminho para a revolução científica do século XVII.

A história tem nos mostrado que quanto mais inculto for o grupo que professa uma crença — qualquer que seja ela —, maior é a possibilidade de acontecer exageros, inadequações e temeridades. O início do cristianismo não foi diferente. O acolhimento daquilo que era pregado nos sermões era tomado ao pé da letra, tido como uma verdade divina absoluta, sem que as pessoas esboçassem qualquer capacidade crítica, — fato que ainda acontece nos dias de hoje nos mais diferentes credos. Deus há muito deixou de operar de acordo com a sua esperada grandeza, para se tornar um garoto propaganda da pecúnia e do poder dessa ou daquela religião ou seita.

Agindo os fiéis de pleno século 21, exatamente como se comportavam os fiéis da Idade Média, não nos causa surpresa que essa mesma visão religiosa medieval continuasse tão conturbada durante o Renascimento. Só para se ter uma ideia, com o crescimento das cidades, mercadores e financistas — amedrontados com a possibilidade de perderem a salvação eterna — compactuavam com o “divino”, empregando somas fabulosas em obras de arte devocional ou deixavam seus bens para a Igreja. Ainda que seguindo uma via questionável, isso foi importante para a arte, pois a Igreja era extremamente generosa como mecenas.

A peste negra abateu-se sobre a Europa em meados do século XIV, aniquilando um número considerável de vidas, levando muitos a crerem no suposto “fim do mundo”. Na Itália ela foi responsável — dentre outros fatos — pelo atraso da construção da catedral de Florença. O mais paradoxal nesse acontecimento medonho que assolou a humanidade é que ele acabou por impulsionar a arte, uma vez que homens e mulheres ricos vitimados pela peste, depositavam dinheiro nos santuários, esperando encontrar a salvação. Esse dinheiro era empregado nas obras envolvendo a arquitetura, a escultura, a pintura, contribuindo para empregar os artistas, etc. A Igreja era vista como o único guia religioso, responsável pela salvação eterna do indivíduo. E era a ela que as pessoas recorriam em suas prementes necessidades.

Naquela época, a ganância não era menor do que a vista nos dias de hoje, tanto é que o dinheiro emprestado a juros configurava um grande pecado. Contudo, o pecador tinha sua culpa perdoada desde que fizesse doações à Igreja e aos pobres. Dois grandes banqueiros europeus — os Bradi e os Peruzzi — deram muito serviço a Giotto, permitindo que o artista a criasse inúmeros afrescos de vida de santos. A intenção desses endinheirados era a de livrarem-se da culpa da usura e da avareza. Imaginemos nós o quanto os banqueiros de nossos dias —  com os lucros exorbitantes que acumulam nestes tempos — teriam que destinar às artes, para se livrarem do pecado do apego extremado ao dinheiro e da falta de generosidade para com os pequenos…

Muitos palácios foram construídos no século XV na Itália para mostrar a grandiosidade das famílias ou das instituições. As atitudes filosóficas relativas ao excesso de riqueza começaram a mudar nos últimos tempos daquela época. Se antes a pobreza era vista como um estado superior — conforme preconizava São Francisco de Assis — tal conceito foi ficando démodé. Não mais se condenava o excesso de riqueza de uns poucos e a miséria da imensa maioria da população, desde que os ricos mostrassem as virtudes da generosidade para com os pobres — sabe-se lá como. Como tudo se ajeita para os ricos neste mundo, não é mesmo?

Exercício

1. O que levou o filósofo grego Platão a tornar-se conhecido na Itália?
2. O que defendiam os neoplatônicos do século XV?
3. Qual era a visão religiosa dos fiéis do Renascimento?

Ilustração: A Escola de Atenas (detalhe), 1509, obra de Rafael Sanzio.

Fontes de pesquisa
A História da Arte / Prof. E. H. Gombrich
Renascimento/ Nicholas Mann

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A ESCOLA DE ATENAS (Aula nº 48 A)

Autoria de Lu Dias Carvalho

(Clique na imagem para ampliá-la.)

Já vimos em aulas passadas que Rafael Sanzio — ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo — é um dos artistas mais brilhantes da arte florentina, destacando-se tanto na arte pictórica quanto na arquitetura. Nossa aula de hoje diz respeito a uma das mais famosas obras do Renascimento italiano — conhecida em todo o mundo —  em que o artista reúne humanistas, filósofos, matemáticos, poetas, etc. Primeiramente é necessário acessar o link Rafael – A ESCOLA DE ATENAS e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente.

  1.  A técnica usada na obra é:

    1. mosaico
    2. afresco
    3. tinta a óleo sobre madeira
    4. tinta a óleo sobre tela

  2. A obra em estudo representa:

    1. A Academia de Platão
    2. A Academia de Sócrates
    3. A Academia de Sêneca
    4. A Academia de Epiteto

  3. O pintor demonstra em sua obra um domínio absoluto do espaço no que diz respeito à:

    1. arquitetura representada
    2. posição dos nichos com estatuetas
    3. disposição das figuras
    4. representação do primeiro plano

  4. Todas as afirmações relativas à composição estão corretas, exceto:

    1. Os personagens, mostrados pelo artista, apresentam-se como amigos durante uma discussão filosófica.
    2. Encontram-se filósofos, matemáticos, astrônomos, cientistas da Antiguidade, humanistas, etc.
    3. No centro encontram-se os dois maiores filósofos do mundo clássico: Platão e Aristóteles.
    4. Sócrates enumera pontos específicos com os dedos. Questionar e analisar são a essência da filosofia platônica.

  5. Todas as profissões estão de acordo com o personagem, exceto:

    1. Zoroastro — astrólogo romano
    2. Platão — filósofo grego
    3. Pitágoras — filósofo e matemático grego
    4. Ptolomeu — astrônomo e geógrafo grego

  6. O fundador da Academia de Atenas — a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental que simboliza a filosofia natural e moral com as leis da harmonia cósmica — foi:

    1. Aristóteles
    2. Pitágoras
    3. Platão
    4. Sêneca

  7. A mão direita de ……………….. encontra-se aberta, com a palma virada para o chão, representando o terrestre, o mundo sensível, a filosofia natural e empírica.

    1. Pitágoras
    2. Aristóteles
    3. Zoroastro
    4. Euclides

  8. O filósofo melancólico …………….. que derramava lágrimas em razão da tolice humana, está sentado num degrau em primeiro plano, tem o braço esquerdo apoiado num bloco de mármore, numa atitude de extrema tristeza.

    1. Zoroastro
    2. Euclides
    3. Platão
    4. Heráclito

  9. O filósofo ……………… que odiava as posses materiais e vivia num barril, encontra-se esparramado nos degraus da escada, na parte central da composição.

    1. Diógenes
    2. Heráclito
    3. Xenofonte
    4. Parmênides

  10. Conta-se que Alexandre, o Grande, ao visitar o filósofo da questão acima, perguntou-lhe o que poderia fazer por ele e esse prontamente respondeu: “Não me tires o que não me podes dar.”, numa referência …………………

    1. à sua paz de espírito
    2. ao ar que respirava
    3. ao sol que o iluminava
    4. ao amor de Deus

  11. O pintor Rafael Sanzio se eterniza na composição, ao representar a si mesmo como ……………

    1. Xenofonte
    2. Bramante
    3. Apeles
    4. Ptolomeu

  12. Rafael Sanzio usou …………….. como modelo para Heráclito.

    1. Giotto
    2. Botticelli
    3. Da Vinci
    4. Michelangelo

  13. O deus da razão — representando o esclarecimento filosófico e o poder da razão — e a deusa da sabedoria — protetora das instituições devotadas à busca do saber e das realizações artísticas — estão presentes na obra. São eles:

    1. Apolo e Minerva
    2. Zeus e Afrodite
    3. Ártemis e Atena
    4. Deméter e Hera

Gabarito
1.b / 2.a / 3.c / 4.d / 5.a / 6.c / 7.b / 8.d / 9.a / 10.c / 11.b / 12.d / 13.a

Obs.: Conheça a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – RAFAEL SANZIO

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OS HUMANISTAS E O RENASCIMENTO (Aula nº 48)

Autoria de Lu Dias Carvalho

A maioria dos humanistas do século XV — embora muitos deles trabalhassem para patronos — tinha como maior interesse a recuperação da linguagem e da literatura clássica, o que os levava a um grande empenho no estudo da língua latina, vasculhando bibliotecas à procura de textos de autores clássicos. Havia medidas que visavam proteger as obras copiadas que só podiam ser vendidas por negociantes de livros de Florença, como Niccolo Niccoli Vespasiano e Poggio Braccilioni que contribuíram para que seus amigos tivessem acesso a um grande número de exemplares de escritores antigos. Poggio foi responsável por recobrar a literatura romana de uso popular, enquanto Niccoli criou uma nova forma — a escrita itálica, usada até os dias de hoje.

O interesse dos humanistas pela literatura latina estava atrelado ao fascínio pela cultura grega. O escritor Francesco Petrarca, por exemplo, conseguiu um exemplar da “Ilíada” de Homero no grego original — língua que ele não dominava —, passando então a mostrar a necessidade do ensino do grego. Um diplomata grego e professor de Constantinopla foi responsável pelo ensino do grego em Florença.

Na segunda década do século XV, um humanista, historiador, sábio e sacerdote siciliano — Giovanni Aurispa — levou 200 manuscritos gregos de Constantinopla para a Itália, dentre os quais se encontravam as obras completas de Platão. Com a passagem de Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul) para as mãos dos turcos em 1453 (século XV), houve uma grande migração de eruditos e de manuscritos para a Itália. A tradução dos textos gregos para os idiomas latino e italiano contribuiu para que o conhecimento referente a esses textos se expandisse rapidamente. Inicialmente houve um enorme receio no que diz respeito à tradução e as edições de textos. Essas deviam ser bem feitas, contemplando os escritos de importantes autores gregos como Platão, Plotino e Aristóteles.

Os humanistas do século XV, apesar de ocuparem uma posição elevada, não se fechavam no isolamento do saber acadêmico. A sedução pela Antiguidade também dizia respeito às excentricidades daquela época. O poeta e crítico literário italiano Giovanni Boccaccio (não confundir com o escritor português Manuel Maria Barbosa du Bocage), por exemplo, ainda que escrevesse uma série de textos históricos e morais, tem como obra mais popular uma coleção de 273 histórias curtas, levemente pornográficas (Decameron).

Era por demais extensa a lista de assuntos sobre os quais um humanista escrevia: pintura, escultura, arquitetura, filosofia moral, família, descrição das ruínas de Roma, matemáticas aplicadas, gramática, etc., como nos prova o legado do italiano Leon Battista Alberti (1404-1472) — arquiteto, teórico de arte e humanista que nutria grande paixão pelas artes visuais. O Renascimento foi marcado pela presença dos humanistas. 

Os humanistas buscavam encontrar a existência humana ideal, levando em conta o equilíbrio justo. O poeta e humanista Francesco Petrarca — tido como o “Pai do Humanismo” — chegou a afirmar sobre sua cidade: “a tarefa de levar Pádua à sua majestade anterior não consistia tanto nos grandes projetos, mas nos pequenos detalhes”. Pondo em prática a sua visão humanista, aconselhou o governador de Pádua a arrumar as ruas da cidade e a obrigar os que tinham porcos a guardá-los fora dela.

Os humanistas atuavam como conselheiros nas cortes e nas cidades, prestando grande serviço à vida italiana. Segundo afirmavam, “com a ajuda da sabedoria antiga, um homem bem educado ou príncipe filósofo poderia servir o governo e a sua gente”. Voltando a Petrarca, um de seus conselhos famosos foi feito a Francesco Carrera — governador de Pádua: “Embora os soldados possam ser úteis em ocasiões, podendo realizar bons serviços em tempo de guerra, somente os homens que têm a capacidade de dar o conselho acertado no momento exato asseguram a fama do dirigente”.

Exercício

1. Qual era o interesse maior dos humanistas italianos?
2. O que aconteceu com a tomada de Constantinopla pelos turcos?
3. Quem foi Leon Battista Alberti?

Fontes de pesquisa
A História da Arte / Prof. E. H. Gombrich
Renascimento/ Nicholas Mann

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A TRANSFIGURAÇÃO (Aula nº 47 F)

Autoria de Lu Dias Carvalho

Já vimos em aulas passadas que Rafael Sanzio — ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo — é um dos artistas mais brilhantes da arte florentina, destacando-se tanto na arte pictórica quanto na arquitetura, sendo conhecido como “O Príncipe dos Pintores”. Segundo sua biografia, o artista era tão meigo com as pessoas quanto são ternas suas pinturas, ao contrário dos outros dois gênios citados acima. Embora suas obras, à primeira vista, pareçam simples, elas são fruto de um profundo estudo, com um planejamento cuidadoso e cheio de imensa sabedoria artística. Também se tornou conhecido como o pintor das doces Madonas. Nossa aula de hoje diz respeito a uma de suas mais belas pinturas, conhecida em todo o mundo. Primeiramente é necessário acessar o link Rafael – A TRANSFIGURAÇÃO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente.

  1. Numa grande prancha de madeira Rafael Sanzio pintou dois episódios retirados dos Evangelhos e que representam:

    1. o mundo terreno
    2. o mundo divino
    3. parte dos dois mundos
    4. o inferno e o céu

  2. O primeiro episódio — ocupando a parte mais alta da composição — retrata a transfiguração de Cristo no……………, levitando entre a Terra e o Céu.

    1. Monte Sinai
    2. Monte Tabor
    3. Monte Sião
    4. Monte Efraim

  3. Jesus Cristo está acompanhado pelos apóstolos:

    1. Pedro, Tiago Maior e João
    2. Filipe, Bartolomeu e Tomé
    3. Mateus, Tadeu e Simão
    4. Tiago, Judas e Felipe

  4. Os três apóstolos tapam os olhos diante da resplandecência da luz que emana do Cristo:

    1. ressuscitado
    2. subindo aos céus
    3. descendo dos céus
    4. transfigurado

  5. O segundo episódio — ocupando a parte baixa da composição — retrata o milagre do menino…………. que foi levado à presença dos nove apóstolos por seus pais, para que esses o curassem.

    1. cego
    2. mudo
    3. possesso
    4. paralítico

  6. Para alguns estudiosos o menino estava na verdade acometido por um ataque de………………….., doença que era vista como possessão demoníaca à época.

    1. pânico
    2. epilepsia
    3. batracofobia
    4. agorafobia

  7. A segunda cena divide-se em dois grupos separados:

    1. Pela mulher de costas que usa um manto azul.
    2. Pelo braço do apóstolo que usa uma túnica verde.
    3. Pelo apóstolo sentado no chão, segurando um livro.
    4. Pelo braço levantado do garoto em busca de Jesus.

  8. A mulher de vestimenta cor-de-rosa indica o garoto aos apóstolos com as duas mãos e também direciona os olhos do observador para:

    1. A cena que ocorre no Monte Tabor.
    2. Mostrar o desespero do pai do menino.
    3. Indicar o grupo de apóstolos.
    4. Mostrar o menino e sua comitiva.

  9. Os apóstolos presentes na segunda cena demonstram grande…………..

    1. calma
    2. conformismo
    3. preocupação
    4. indiferença

  10. As duas cenas, embora distintas, são maravilhosamente combinadas na composição. O monte serve de separação entre………………

    1. o mundo divino e o terreno
    2. as pessoas divinas e as pecadoras
    3. os santos e os humanos
    4. os valores do Céu e os do Inferno

  11. Em meio ao grupo que acompanha o garoto e seus pais, um dos presentes estende os braços em direção ao Cristo transfigurado, como se fizesse — juntamente com o garoto e dois dos apóstolos — um elo entre:

    1. os apóstolos e o povo
    2. a caridade e a compaixão
    3. Cristo e o mundo divino
    4. as duas cenas da composição

  12. Todas as afirmativas acerca da composição estão corretas, exceto:

    1. Rafael usa uma associação de luz e sombra.
    2. A primeira cena apresenta cores mais claras e mais foscas.
    3. A segunda cena possui cores mais escuras e muita sombra.
    4. É tida como uma das mais belas obras já criadas em todo o mundo.

  13. Quando Rafael morreu repentinamente, seu quadro a Transfiguração ainda estava………………;  o quadro foi levado à frente do féretro para homenageá-lo. Isto foi o bastante para que a obra se transformasse num símbolo de imortalidade do grande gênio que morrera tão jovem.

    a. em seu estúdio
    b. emprestado
    b. por terminar
    d. por vender

  14. Esta extraordinária obra de Rafael Sanzio encontra-se em:

    a. Milão
    b. Florença
    b. Roma
    d. Veneza

Gabarito
1.c / 2.b / 3.a / 4.d / 5.c / 6.b / 7.a / 8.d / 9.c / 10.a / 11.d / 12.b/ 13.a/ 14.b

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Mestres da Pintura – RAFAEL SANZIO

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O TRIUNFO DE GALATEIA (Aula nº 47 E)

Autoria de Lu Dias Carvalho

Já vimos em aulas passadas que o pintor e arquiteto Rafael Sanzio — ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo — é um dos artistas mais brilhantes da arte florentina. Nossa de aula hoje diz respeito a uma de suas primorosas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Rafael – O TRIUNFO DE GALATEIA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário:

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente.

  1. A composição intitulada “O Triunfo de Galateia” é uma obra:

    1. renascentista
    2. românica
    3. gótica
    4. bizantina

  2. A pintura faz referência a um tema:

    1. bíblico
    2. mitológico
    3. lúdico
    4. histórico

  3. Todas as afirmações acerca da obra estão corretas, exceto:

    1. O banqueiro italiano Agostino Chig foi responsável pela encomenda da obra.
    2. O poema citado descreve a paixão do ciclope Polifemo pela ninfa marinha Galateia.
    3. Na composição Galateia escarnece da canção de amor que Polifemo canta em sua homenagem.
    4. A imagem do gigante Polifemo aparece no canto esquerdo, abraçando uma ninfa.

  4. Para compor o rosto de Galateia — segundo algumas informações — Rafael modificou ligeiramente um antigo retrato de:

    1. Santa Maria Madalena
    2. Santa Terezinha das Rosas
    3. Santa Catarina de Alexandria
    4. Santa Rita de Cássia

  5. Três meninos — os pequenos Cupidos — armados de arco e flechas miram a jovem Galateia, tentando:

    1. Acordar o seu amor pelo gigante.
    2. Chamar a sua atenção para o perigo.
    3. Protegê-la contra as forças de Polifemo.
    4. Amedrontar o apaixonado gigante.

  6. Todas as afirmações sobre Galateia são verdadeiras, exceto:

    1. Ela é a figura de maior destaque da pintura — o centro da composição.
    2. Ao segurar as rédeas de seu carro, ela mostra que não tem controle da situação.
    3. A ninfa dos mares indica a sua preferência pelo amor espiritual.
    4. O tristão e seu cavalo assemelham-se nas poses e cores às esculturas de mármore da arqueologia romana.

  7. Todas as afirmações acerca da composição estão corretas, exceto:

    1. Cada figura corresponde a uma outra figura e cada movimento dá origem a um movimento contrário.
    2. Os Cupidos apresentam movimentos recíprocos, a exemplo do que nada rente à embarcação, correspondendo ao que se encontra no topo do quadro.
    3. O ágil carro de Galateia — feito de uma gigantesca concha — é impelido da direita para a esquerda.
    4. Ao ouvir a cantoria de amor do gigante Polifemo, Galateia volta seu rosto para ele e sorri.

  8. Tudo converge para o meigo rosto de Galateia: as linhas do quadro, a começar das…………… dos Cupidos até as rédeas que ela mantém nas mãos, recurso esse que dá a sensação de um movimento contínuo em toda a obra, deixando-a totalmente equilibrada.

    1. arcos
    2. asas
    3. flechas
    4. pernas

  9. Ao arranjar as figuras de sua composição, Rafael conseguiu realizar aquilo que a geração mais antiga tentara obter: uma perfeita e harmoniosa composição, porque:

    1. As figuras movimentam-se livremente.
    2. As cores e as figuras sobrepõem-se.
    3. Não há diferença entre o  céu e o mar.
    4. Os seres marinhos parecem numa bacanal.

  10. A ninfa Galateia caía de amores pelo pastor………….. — filho do deus Pã e de uma ninfa —, sendo seu amor plenamente correspondido.

    1. Aristeu
    2. Ácis
    3. Sísifo
    4. Fauno

11.Um……………. aprisiona sua ninfa em seus musculosos braços. 

    1. gigante
    2. tritão
    3. fauno
    4. centauro

12.Um………. carrega a sua amada nas costas.

    1. fauno
    2. deus
    3. tritão
    4. centauro

13.As formas anatômicas das figuras masculinas lembram as de………..

    1. Michelangelo
    2. Bramantino
    3. Michelozzo
    4. Da Vinci

14. A obra em questão é:

a. um mosaico
b. uma pintura a óleo
c. um afresco
d. uma aquarela

Gabarito
1.a / 2.b / 3.d / 4.c / 5.a / 6.b / 7.d / 8.c / 9.a / 10.b/ 11.b /12.d/ 13.a/ 14.c

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – RAFAEL SANZIO

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PIETÀ (Aula nº 47 D)

Autoria de Lu Dias Carvalho

  (Clique no link para ampliar a imagem.)

Michelangelo Buonarroti — ao lado de Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio — é um dos artistas mais brilhantes da arte florentina, destacando-se tanto na arte pictórica quanto na escultórica. Estudamos hoje uma de suas belíssimas obras escultóricas, sobre a qual comentou o historiador Giorgio Vasari: É um milagre que o que já foi uma rocha qualquer possa assumir uma forma que a natureza dificilmente cria na carne humana”. Primeiramente é necessário acessar o link Michelangelo – PIETÀ e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Enriqueça a sua capacidade interpretativa das obras de arte acessando o link acima. Faz-se necessário ler o texto integralmente.

  1.  Essa escultura de mármore foi encomendada pelo cardeal francês Jean Bilhères para adornar uma capela na Basílica de São Pedro, onde ele seria:

    1. coroado papa
    2. eleito embaixador
    3. chefe de liturgia
    4. sepultado

  2. Sobre a pedra de mármore a ser trabalhada não se pode dizer que:

    1. Foi o artista quem fez dela a sua própria escolha.
    2. Michelangelo encomendou o melhor mármore.
    3. A pedra era isenta de imperfeições ou impurezas.
    4. A pedra tinha apenas duas diminutas imperfeições.

  3. A palavra italiana “Pietà” significa………………. em português.

    1. prece
    2. paciência
    3. piedade
    4. perdão

  4. O objetivo da obra é mostrar……………… de Maria após a retirada do corpo de seu filho Jesus Cristo da cruz.

    1. o conformismo
    2. o sofrimento
    3. a paciência
    4. a exaltação

  5. Esse tema era incomum na pintura florentina e dificílimo de ser visto na escultura, principalmente em se tratando de uma estátua de mármore feita em tamanho natural. A estrutura do conjunto arquitetônico tem a forma:

    1. oval
    2. retangular
    3. cônica
    4. piramidal

  6. A obra foi feita num bloco de apenas…………………… de espessura, embora repasse uma sensação de monumentalidade e profundidade.

    1. um metro
    2. um metro e meio
    3. oitenta centímetros
    4. dois metros e meio

  7. Todas as afirmativas acerca desta obra escultórica são verdadeiras, exceto:

    1. Há uma relação perfeitamente equilibrada entre Mãe e Filho.
    2. O artista aborda o realismo doído, visto em outras obras.
    3. A Virgem e seu Filho são de uma beleza gótica inimaginável.
    4. O corpo de Jesus não está contido dentro da figura da Virgem.

  8. O rosto delicado e sereno da Virgem foge à tradição da iconografia usual em que ela era interpretada com uma expressão de dor extremada. Na época, alguns notaram que Maria apresentava-se muito jovem para ter um filho de 33 anos, isto significa que:

    1. O artista preferiu não seguir as regras ditadas pela arte cristã.
    2. A tradição iconográfica e teológica aceitava tais discordâncias.
    3. Michelangelo optou por privilegiar os traços jovens da Virgem.
    4. A visão teológica cristã não atribuía idade aos seres divinais.

  9. Ao conter o corpo de Jesus em total abandono dentro da figura da Virgem, desde a cabeça até os pés, Michelangelo quis repassar a sensação de que:

    1. Ela estava a envolvê-lo.
    2. Cristo mostrava-se humano.
    3. Maria era maior do que Jesus.
    4. Estavam irmanados na dor.

  10. Não existem alterações extremadas no rosto oval da Madona que é retratada como uma jovem mãe, pois sua juventude é a representação de sua:

    1. beleza
    2. bondade
    3. humildade
    4. castidade

  11. A mão esquerda de Maria, aberta, como se mais nada pudesse fazer, mostra ao mundo…………………..

    1. sua injustiça
    2. sua maldade
    3. seu filho morto
    4. sua dor extremada

  12. O estiramento do braço direito de Jesus repassa um sentimento de……………….

    1. indagação
    2. abandono
    3. amargura
    4. martírio

  13. Michelangelo mostra sua maestria sobretudo no pregueado dos tecidos, assim como ……………….

    1. no polimento dado à obra.
    2. na postura do pé esquerdo de Jesus.
    3. nos ossos visíveis do tronco de Cristo.
    4. no véu que cobre o rosto de Maria.

  14. Ao dar por terminada a sua obra, Michelangelo ficou tão maravilhado com sua beleza que colocou a sua assinatura na cinta que desce do ombro direito da Virgem, passando por entre seus seios. Essa foi a………………… em que assinou uma obra.

    1. última vez
    2. terceira vez
    3. segunda vez
    4. única vez

  15. A Pietà é tida como a primeira obra-prima do gênero e como uma das mais fascinantes esculturas…………………. a retratar a mãe do Salvador com uma pureza jamais vista. O artista cumpriu sua palavra, quando disse que “Seria uma obra tal que nenhum mestre da época poderia fazê-la melhor”.

    1. da arte gótica
    2. de todos os tempos
    3. do Renascimento
    4. da Idade Média

  16. A obra Pietà que faz parte de exposições não é a verdadeira, pois essa foi danificada por um homem com um martelo. A verdadeira, restaurada, não mais deixa a Catedral de Notre-Dame na…………………

    1. França
    2. Itália
    3. Alemanha
    4. Inglaterra

Gabarito
1.d / 2.a / 3.c / 4.b / 5.d / 6.a / 7.d / 8.b / 9.a / 10.d / 11.c / 12.b / 13.a / 14.d / 15.b / 16.a

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:  
Mestres da Pintura – MICHELANGELO BUONARROTI

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