Autoria de Lu Dias Carvalho
Durante muito tempo a “malhação” teve por objetivo apenas trabalhar o corpo em busca da beleza física. Não foram poucas as pessoas que, na procura por um corpo definido, exageraram nos exercícios físicos (e talvez muitas ainda o façam), sem se dar conta de que o excesso é tão prejudicial quanto a falta. A Ciência, além de continuar incentivando os exercícios físicos – devem ser feitos pelo menos três vezes por semana –, também traz nova orientação no sentido de que esses tragam ganhos para o corpo e também para a mente. É nesta vertente que entra a ginástica para o cérebro, tão propícia para uma época em que o processamento de informações torna-se cada vez maior, gerando grandes desgastes e estresse mental.
A ginástica cerebral tem como objetivo o cérebro de forma a estimular áreas sensoriais importantes para o funcionamento de todo o organismo, assegurando o seu bem-estar. Pode ser praticada durante a execução de atividades rotineiras – vistas até mesmo como insignificantes – e de outros pequenos desafios em meio aos afazeres do dia a dia, resultando em benefícios fantásticos. Assim, nada mais importante do que “malhar” esse nosso maravilhoso “computador central”, situado dentro de uma potente caixa craniana, para onde vão todas as informações recebidas. Porém, primeiro é preciso conhecer um pouco sobre ele.
Embora represente uma ínfima parte da massa corporal humana (2%), o cérebro, cujo aspecto assemelha-se ao miolo de uma noz, não economiza no que diz respeito ao gasto de oxigênio (20%). É também responsável por receber cerca de 25% do sangue que é bombeado pelo coração. São muitos os seus esforços para dar conta de tanta responsabilidade.
Anatomicamente falando, o cérebro é formado por dois tecidos superpostos: 1. o córtex cerebral – mais externo e mais extenso, de coloração cinza (a tão falada “massa cinzenta”), onde se situam os corpos celulares neuronais e outras células nervosas; 2. o núcleo cerebral – possui coloração branca, é rico em fibras nervosas responsáveis por estabelecer comunicação entre o córtex cerebral, os órgãos sensoriais e os músculos de todo o corpo. O cérebro divide-se em quatro lóbulos ligados entre si: frontal (o maior deles, situa-se trás da testa) – responsável pelos mais simples movimentos físicos e pelas funções do aprendizado, do pensamento, da memória e da fala; parietal (situa-se atrás do osso frontal) – responsável pela percepção espacial e pelas informações sensoriais de dor, calor e frio); temporal (situa-se na base do osso parietal) – responsável pelos estímulos auditivos; occipital (o menor deles, situado na parte posterior do osso temporal) – responsável por receber e processar as imagens visuais).
Assim como a Terra, o cérebro divide-se em dois hemisférios (metades) chamados de hemisférios cerebrais. Como parceiros e amigos que são, um controla o lado do outro, ou seja, cada lado do cérebro controla o lado oposto do corpo. O hemisfério esquerdo, portanto, controla a ordem dos movimentos dirigidos ao lado direito. O hemisfério direito, por sua vez, controla o lado esquerdo. A pessoa “canhota” tem, portanto, como hemisfério dominante o lado direito do cérebro, enquanto a “destra” tem o hemisfério do lado esquerdo. Por sua vez, aquele que usa os dois lados do corpo com a mesma habilidade é chamado de “ambidestro”, não tendo, portanto, nenhum dos lados de seu cérebro dominante. A ambidestria pode ser de nascença (muito rara) ou aprendida. Segundo estudos, o mais comum é encontrar ambidestros que nasceram canhotos e foram forçados a usar as duas mãos.
Os dois hemisférios cerebrais possuem como principais atividades: o direito – é o que nos possibilita a capacidade de identificar rostos e objetos; o esquerdo – controla nossa capacidade de leitura e escrita, assim como nos permite identificar regras gramaticais. Contudo, esses dois irmãos trabalham unidos em algumas funções – talvez porque essas sejam muito árduas –, como a fala, por exemplo. Já pensaram se somente um dos hemisférios se incumbisse da capacidade de os humanos se expressarem verbalmente, uma vez que eles falam até pelos cotovelos? A prova dessa interação entre esses dois hemisférios está no fato de indivíduos que tiveram um deles lesionado continuarem a falar normalmente.
Agora que compreendemos melhor o funcionamento de nosso cérebro, vamos à ginástica cerebral: NEURÓBICA – A GINÁSTICA CEREBRAL
Fonte de pesquisa:
https://www.todamateria.com.br/cerebro/https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso
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Lu
É fantástica a capacidade que o cérebro humano possui na memorização e percepção aguçada dos micros e macros mundos de possibilidades. É notório que a espécie humana é detentora uma característica peculiar que é o pensamento, capaz de formular conceitos e comunicar entre si.
A inteligência é proveniente das conexões cerebrais e tem uma capacidade fabulosa de fazer descobertas imagináveis das leis universais. O homem é capaz de desvendar os códigos secretos do livro da vida e materializá-los tanto para o bem quanto para o mal. Podemos elucidar, por exemplo, que as descobertas no campo da física nuclear trouxeram benefícios nos tratamentos de saúde, mas em contrapartida possibilitou o surgimento de bombas atômicas altamente destrutivas. Na vida sempre existirá os dois lados da moeda: o lado do bem e o lado do mal, as nossas escolhas do presente serão determinantes no futuro, porque só podemos colher o que plantamos.
Abraços
Hernando
Mesmo detendo a capacidade de pensar, a espécie humana parece não fazer ideia de quão grande é a sua responsabilidade como espécie dominante a habitar o planeta Terra. O capitalismo selvagem vem cegando as pessoas na busca desenfreada pelo “ter”, fazendo com elas percam todo o raciocínio crítico no compartilhamento com as demais espécies. O que vemos é um planeta caótico, em que o desrespeito pela natureza cresce a cada dia, como o que ora vemos acontecer com a nossa querida Amazônia. Ao assistir aos filmes “Mad Max” fico imaginando que aquele caos não tardará a sair da ficção para se transformar em realidade, se nada for feito urgentemente.
Nada mais verdadeiro do que sua análise:
“Na vida sempre existirá os dois lados da moeda: o lado do bem e o lado do mal, as nossas escolhas do presente serão determinantes no futuro, porque só podemos colher o que plantamos.”.
Abraços,
Lu