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Autoria de Lu Dias Carvalho
Descobri este blog enquanto pesquisava sobre artes para fins de estudo pro ENEM e agora estou viciada, lendo por puro e simples prazer de conhecer e aprender mais. Obrigada pelo excelente conteúdo, espero que nunca pare com o trabalho! (Ana Laura)
Antes de prosseguirmos com as nossas aulas, faz-se necessário que cada participante tenha em mente que meu objetivo tem sido o de contar a história da Arte de uma maneira bem simples, acessível a todos. Os filósofos ensinam-nos que, no trato com o saber, devemos ser como crianças, sempre abertas ao novo, ao diferente, sem preconceitos ou ideias preconcebidas. Não nos precipitemos a julgar aquilo que desconhecemos ou sobre o qual só ouvimos falar. As palavra “criação” e “criatividade” possuem a mesma origem que a palavra “criança” que vem do latim “creare”. Portanto, a nossa relação com a Arte deve ser sempre pautada pela curiosidade, pelo encantamento e pelo respeito aos artistas em quaisquer que sejam os tempos.
Nenhum saber é realmente profundo, quando dele não se tem uma linha no tempo. Quando não se sabe onde se inicia o fio da meada, como nos mostra o herói Teseu no mito do labirinto do Minotauro, podemos passar por ignorantes. Para compreender a história da Arte é essencial encontrar esse fio. Estudar seus estilos isoladamente, sem um acompanhamento cronológico dos acontecimentos sociais, religiosos, econômicos e políticos é jogar tutano fora.
A Arte faz parte da vida dos povos desde priscas eras. As obras de arte de cada cultura estão relacionadas aos acontecimentos existentes no tempo em que foram criadas. Portanto, faz-se necessário colocar cada estilo artístico dentro de seu contexto histórico para realmente entendê-lo e, em consequência, compreender a motivação do artista. Fora disso qualquer conversa sobre Arte não passa de citação aleatória, de decoreba para provas escolares ou de arrogância de quem nada sabe. Como disse o admirável Prof. E. H. Gombrich em seu livro “A História da Arte”, “cada obra está relacionada, por imitação ou contradição (oposição), com o que se passou antes”.
O nosso curso de História da Arte, ao chegar até aqui, permitiu que travássemos contato com diferentes culturas, governos, períodos, estilos e artistas. Já passamos pela Pré-História que nos permitiu conhecer as pinturas rupestres; pela Idade Antiga que nos apresentou as artes egípcia, grega, romana e bizantina. Ao passar pela Idade Média nós travamos contato com a arte românica e com a gótica — ambas voltadas para a religião.
Agora se faz necessário refazer nossas energias para retomar uma nova jornada. A partir da próxima aula entraremos na Idade Moderna que tem início com um dos mais belos e ricos estilos da história da arte — o Renascimento. Mas antes de botarmos o pé na estrada, temos que recapitular alguns pontos necessários à nossa bagagem, pois, sem esses ficaremos perdidos em meio à exuberância do Renascimento que sempre faz referências aos estilos passados, daí a necessidade de contextualizá-los e fixá-los bem, como se fossem a alavanca de Arquimedes. Deem uma recapitulada naquilo que não ficou bem entendido, antes de alçarmos voo em direção à Renascença. E boa viagem!
O sucesso do nosso curso de História da Arte tem sido grande. Jamais imaginei que um público tão diversificado e ávido pelo saber fosse me acompanhar. Os participantes vão desde alunos do curso fundamental, passando pelo curso médio e ENEM, participantes de outros países, chegando a professores de Arte e outros tantos das mais variadas áreas. As aulas têm sido acessadas continuamente. Sempre há alguém iniciando o nosso primeiro texto/aula — o que significa que novos interessados estão sempre a chegar. Tem valido a empreitada!
Atenção: todos devem se ater aos links, pois visitá-los é de suma importância para o real entendimento da aula e conhecimento do trabalho do artista e do estilo em estudo. E, como disse Fernando Pessoa, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. E a nossa é gigantesca no que diz respeito ao saber! Agradeço a presença de todos os participantes. Sigamos em frente para onde aponta o dedo de Deus, ou seja, para a criação artística oriunda do próprio homem (ilustração acima).
Divisões importantes dos períodos da História estudados até agora:
1. Arte Pré-Histórica — Pinturas Rupestres
2. Artes da Idade Antiga — Egípcia, Grega, Romana e Bizantina
3. Artes da Idade Média — Românica e Gótica
Obs.: ver quadro à direita da página.
Ilustração: A Criação de Adão, Michelangelo (Renascimento)
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