A IMPORTÂNCIA DE TOCAR E SER TOCADO

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

toque

Até pouco tempo, gestos como um afago, um cafuné ou mesmo um simples abraço eram ignorados pela ciência. Hoje em dia, a ferramenta do toque, além de significar uma expressão emocional, traz benefícios comprovados para a saúde física e mental das pessoas. O toque tem poderes mágicos. Tocar alguém com carinho e respeito já é o suficiente para abrir possibilidades de cura.

Na década de 1960, o psicólogo canadense Sidney Jourard estudou o hábito do toque ao observar conversas entre amigos de várias partes do mundo. Os ingleses, por exemplo, não se tocam nunca; os norte-americanos, duas vezes por semana; já os franceses tocaram um ao outro 110 vezes por hora, e os porto-riquenhos, 180 vezes por hora. Os anglo-saxões são conhecidos pelo “don’t touch me” (“não me toque”, em tradução livre), demonstrando o caráter reservado e carrancudo dessa população.

Os anglo-saxões pertencem a uma cultura rica e desenvolvida. Entretanto, o hábito de não se tocarem retira dos mesmos benefícios vários à saúde. Outro estudo, feito pela médica norte-americana Tiffany Field (Instituto de Pesquisas do Toque da Universidade de Miami), observou que bebês prematuros que receberam três sessões diárias de 15 minutos de massagem terapêutica (o processo pelo quais vários tipos de toques e carícias são aplicados no corpo para melhorar a saúde e aumentar o bem-estar), por um período médio de uma semana, ganharam 47% de peso corporal a mais do que aqueles cujo tratamento seguiu o roteiro tradicional. O toque tem um potencial na saúde que vai muito além do simples relaxamento.

Já se sabe que um toque carinhoso básico reduz níveis de pressão arterial e frequência cardíaca. Tocar e abraçar pacientes com a doença de Alzheimer acalma e reduz os períodos de agitação e confusão mental. De acordo com este mesmo estudo, a massagem terapêutica reduz o cortisol, hormônio ligado ao estresse, e aumenta a produção de dois neurotransmissores, a dopamina (que estimula a atividade do sistema nervoso central) e a serotonina (associada ao estado de bem-estar). De igual forma, o toque entre os casais fortalece os laços afetivos.

No Instituto de Pesquisas do Toque são realizados estudos de massagem terapêutica em pacientes com os mais variados problemas de saúde. Nos estudos constatou-se que a massagem terapêutica alivia problemas autoimunes, reduz dores em diversas doenças crônicas, reduz níveis de glicose no diabetes, melhora a pressão arterial em hipertensos graves, melhora a função imunológica em pacientes com HIV positivo e com câncer, etc. As aplicações do toque são inúmeras. Não precisamos ir a um hospital ou a uma clínica para ter que aplicar esses benefícios. O abraço carinhoso ou mesmo uma massagem em um conhecido que sofre de alguma doença pode ser melhor do que qualquer analgésico. Experimente!

Nota: As Três Graças, pormenor de A Primavera, de Botticelli.

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COMO VOCÊ GERENCIA SEU TEMPO?

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

HEITOR 45

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver. (Dalai Lama)

Boa parte das pessoas não sabe gerir suas 24 horas. Ficam confusas com o que realmente é importante ser realizado. Diante de tal observação, achei bom discorrer um pouco sobre o tema. O grande desafio de saber gerir nosso tempo, no dia a dia, é diferenciar o importante do urgente. Aprender a gerir o tempo certamente irá melhorar sua qualidade de vida.

Normalmente, as pessoas que se destacam em suas carreiras são profissionais que parecem ter mais de 24 horas em seus relógios. Essas pessoas sabem aproveitar o tempo de forma adequada. De outro lado, existe o prolixo, ou seja, aquela pessoa que leva uma eternidade para explicar o que deveria ser feito, em cinco minutos de conversa. Então, quem você vai querer ser? O prolixo que não resolve as coisas ou o pragmático do tempo, que sabe otimizar tudo a sua volta?

Primeiramente, inicie por detectar os “ladrões do tempo”, que são aqueles pequenos acontecimentos do dia a dia que desviam nosso foco, como mensagens instantâneas, ambientes barulhentos, o colega prolixo ou chato ao seu lado, interrupções desnecessárias, etc. Quando você se propuser iniciar algo, deve se abstrair disso tudo. Você deve fazer seu ambiente,  e não o contrário. Outro ponto importante e que também tira o foco é ir a uma reunião sem uma pauta clara. É aquele tipo de reunião para marcar outra reunião. Uma perda de tempo sem fim. Mas o maior problema e que consome uma eternidade de nosso tempo é a procrastinação, ou seja, eu deixo pra lá o que eu não gosto de fazer.

É natural entre todos nós, seres humanos, fazer primeiro aquilo que gostamos, que dominamos e que é mais bacana. “Empurramos com a barriga” aquilo de que não gostamos de fazer. Em outras palavras, geralmente deixamos para o final, ou não fazemos, o que está fora da nossa zona de conforto. Quando você listar o que tem de realizar, verá que tem coisas que gosta e outras não. Tudo que você listar deverá ser realizado.

A gestão do tempo tem a ver com o que fez e, principalmente, com o que você deixou de fazer. Isso vai chamar sua atenção de volta ao foco. Entender claramente, todos os dias, o que está consumindo o seu tempo fará com que no próximo dia a sua gestão melhore. A maioria das pessoas simplesmente passa o dia sem saber realmente o que fez e como fez. O processo de gestão do tempo tem a ver com disciplina.

Portanto, para fazer a gestão do seu tempo, você deverá atentar-se para algumas coisas importantes:

  • use uma agenda que contenha tudo que você tem que fazer, de preferência por ordem de importância;
  • dê seguimento com um planejamento semanal, ou seja, escolha uma hora de um dia da semana e faça uma revisão em sua lista (cheque quantas reuniões você tem;
  • se precisar preparar algo, bloqueie o calendário se necessário;
  • revise sua lista de projetos;
  • Não esqueça também que em sua lista devem estar relacionadas coisas pessoais como uma viagem em família, filmes para assistir, etc.

Entender claramente, todos os dias, o que está consumindo o seu tempo, fará com que no próximo dia a sua gestão melhore.

Nota: imagem copiada de frasesdavida.wordpress.com

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CONTROLANDO AS EMOÇÕES

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

contase

Pessoas fortes possuem hábitos saudáveis, lidam com suas emoções, pensamentos e comportamentos de forma a empoderá-las para o trabalho e para a vida como um todo. Já as pessoas fracas geralmente têm pena de si mesmas, fogem dos desafios (por medo), gastam energia com coisas pequenas, cometem os mesmos erros várias vezes e, normalmente, desistem com o aparecimento das primeiras dificuldades. Acha que você se encaixa em algumas destas características? Pois bem, se disse sim, há jeito para tudo, inclusive para deixar de ser fraco.

Primeiramente ser só simpático não vai adiantar. Ser simpático é uma qualidade louvável da pessoa. Entretanto, há uma linha tênue entre ser simpático e ser fraco. Quando você é demasiado simpático, constrói seu caminho pela pacificação, porém pode não conseguir expressar de forma clara e objetiva os seus pensamentos e ideias. Em vez de agradar só para obter aprovação, espere apenas ser tratado com respeito. Fale o que pensa! Não tente agradar tudo e todos. Isso não é razoável.

Pessoas de personalidade fraca têm a tendência de querer “tudo pra ontem”. Não tem a paciência necessária para esperar os resultados. Pessoas mentalmente fortes estão comprometidas no longo prazo. Elas dedicam suas energias e tempo no que se comprometeram, e celebram a cada meta atingida ao longo do caminho. Sabem que as mudanças e conquistas levam tempo. Portanto, saiba ser paciente em seus projetos.

De igual forma, a força de uma pessoa reside em ser humilde, em saber que não tem controle sobre tudo. A pessoa também deve compreender que ela terá que tolerar toda a dor e todo o sofrimento que a vida lhe colocar. Não adianta se revoltar. Ser forte é ter competência para aceitar, administrar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida nos impõe. As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são fracas. Elas fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam com agressões.

O forte é aquele que ousa e aventura-se em situações novas, porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar. Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento será bem-sucedido. Todos nós temos receio da novidade. O fraco não ousará, pois a simples ideia do fracasso já lhe provoca terror. O forte ousará, porque tem a sensação de que é capaz de aguentar os problemas que virão. Pessoas fortes não têm medo dos desafios. Os fracos encontram várias desculpas para evitar ao máximo os enfrentamentos.

Pessoas fracas podem se tornar fortes desde que trabalhem para si algumas características e comportamentos. Ou seja, pessoas mentalmente fortes podem não ser tão simpáticas, mas são honestas em suas ideias, planejam e pensam no longo prazo, tendem a ser humildes e ao mesmo tempo resilientes. O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é ousado. Se você for desistir de algo, desista de ser fraco.

Nota: Os Calceteiros, obra de Vicente do Rego Monteiro

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CULTIVANDO O ÂNIMO E A MOTIVAÇÃO

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Autoria do Dr. Telmo Diniz  culamo

Hoje em dia, manter o ânimo e o bom humor não é tarefa fácil. Constantemente encontro pessoas desanimadas e infelizes e os motivos são os mais variados. Geralmente, as queixas giram em torno do trabalho, das brigas familiares, das relações amorosas e da falta de dinheiro. Manter o bom ânimo é uma questão de saúde emocional e da possibilidade de “virar o jogo” quando as coisas não vão tão bem.

Um momento, onde a falta de ânimo e motivação pode ser claramente percebida, seria quando você acorda de manhã sem saber por onde começar, e sem vontade até mesmo de sair da cama. Sabe o que deve ser feito, mas não tem ânimo nem para iniciar as tarefas mais simples. Tudo parece sem graça e você precisa de, literalmente, arrastar-se para fazer qualquer coisa.

Para você melhorar o seu dia e de outras pessoas, tente ser mais otimista diante das adversidades. Procure imaginar coisas boas e tenha fé em dias melhores. A fé é sempre importante no processo. As palavras certas podem mudar a vida de uma pessoa, por isso, alimente diariamente o seu espírito com pensamentos positivos. Uma maneira de melhorar seu estado emocional é sendo sempre otimista. Pensamentos pessimistas não irão ajudá-lo. Sorria para a vida e ela retribuirá com tudo que você tanto almeja. Faça o bem para outras pessoas e não aja com arrogância e pretensão. A humildade é uma característica dos vencedores. Reconheça seus erros. Aquela pessoa que não enxerga seus defeitos estará fadada ao fracasso.

Para afugentar o desânimo, algumas dicas devem ser seguidas:

  • busque a paixão pelo trabalho. Não faça simplesmente por fazer. Não tem como você se forçar a gostar de algo que não lhe dê prazer. O que importa é encontrar atividades que lhe deem chances de sair-se bem e proporcionem-lhe satisfação, pois assim você será mais ativo e terá mais ânimo;
  • diga não à “síndrome da segunda-feira”. Não comece a semana pensando que é o início do calvário. No caminho para o trabalho, em vez de focar no trânsito caótico, escute uma música, lembre-se dos momentos agradáveis do final de semana. Chegue ao trabalho sorrindo e dando bom dia aos colegas. Traga com você o bom ânimo. Isso contamina o ambiente de forma positiva e produtiva;
  • nunca se desespere! Todos têm algo a conquistar e, mesmo que não pareça, o sucesso está sempre próximo. Já falei, nesta mesma coluna, que tudo na vida passa, inclusive as coisas ruins;
  • deixe de reclamar e siga em frente com seus propósitos. Aprender com os erros é vital. A pessoa não nasce um vencedor, torna-se um. Nada vem de graça. Seja persistente e resiliente. Não tentar é o pior dos fracassos. As pessoas costumam se arrepender mais das coisas que deixaram de fazer do que das que realizaram;
  • use o medo a seu favor, pois ele pode vir a ser um ótimo gerador de motivação, ou seja, você tem medo ou receio de fazer algo? Vá e faça. O enfrentamento de nossos medos é uma alavanca para a melhora do ânimo;
  • aprenda com o passado e construa seu futuro hoje. Aproveite o máximo de cada dia, não se entregue;
  •  tome as decisões hoje, pois amanhã pode ser tarde demais. A procrastinação cobra seu preço lá na frente.

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COMPROMISSO REQUER RESPONSABILIDADE

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 Autoria do Dr. Telmo Diniz 

anechocom

A falta de comprometimento é uma epidemia que aumenta a cada dia e tem afetado muitas pessoas e empresas. A palavra comprometimento tem origem no termo em latim “compromissos” que indica o ato de fazer uma promessa recíproca. Por esse motivo, comprometimento é sinônimo de compromisso e requer responsabilidade. Partindo dessa premissa, o profissional, quando aceita um trabalho, obriga-se em acordo verbal e escrito a cumprir determinadas atividades. No entanto, com o decorrer dos dias e meses, várias pessoas acabam descuidando desse acordo. Isso gera estresse para uma das partes.

No Brasil atual, vivemos um índice recorde de desemprego, com as pessoas batendo às portas das empresas, carregando o currículo debaixo dos braços e pedindo oportunidade de trabalho. Dia desses, recebi uma pessoa procurando uma recolocação no mercado de saúde. Após 30 minutos de entrevista, solicitei que iniciasse no dia 21 de abril (feriado de Tiradentes). Recebi um enorme “não”, e ela completou dizendo que era feriado e já tinha compromisso. E logo emendou: “Posso iniciar na semana que vem, após o feriado?”. Respondi que ficasse em casa esperando… Não havia ainda um compromisso formal, entretanto, entendo que, se eu preciso de um emprego, claramente necessito fazer concessões; aqui, no caso, trabalhar ou não no feriado.

Outra falta de compromisso muito comum é marcar um horário e não comparecer e nem ao menos ligar para remarcá-lo. Exemplo, também corriqueiro, é aquela pessoa que frequentemente envia ao setor de recursos humanos atestados médicos com afastamento do trabalho. Quando se está verdadeiramente doente, ok! Caso contrário, a mesma deveria pensar nos colegas de trabalho que “está deixando na mão”. Outras condições de falta de compromisso são sempre adiar o mesmo compromisso, para que ele demore a acontecer; assumir tarefas sem ter condições de realizá-las; chegar atrasado a encontros pessoais ou profissionais, etc.

Quando assumimos um compromisso, principalmente aqueles com hora marcada, devemos fazer de tudo para honrá-lo. Caso isso não seja possível, o melhor é entrar em contato com o outro, antecipadamente, para marcar um novo horário e dar uma explicação convincente. Remarcar um compromisso não é um problema. Isso ocorre entre pessoas de boa educação. Agora, faltá-lo sem nem ao menos avisar, é uma total falta de respeito com a outra pessoa.

Tenha certeza que a falta de compromisso, na grande maioria das vezes, é empecilho para novas conquistas, causando perda de oportunidades. Antes de assumir compromissos, pense a respeito e reflita se possui condições de realizá-los. Se perceber que não será possível executá-los, não os assuma. Caso tenha se encarregado de algo e depois percebeu que não será possível honrá-lo, dê satisfação a quem de direito, e procure estabelecer um novo prazo para realizá-lo. Afinal, o que está em jogo é a sua palavra, a sua honra. E saiba que honrar com os compromissos assumidos também é ser ético. Esteja comprometido com você e com o que se propôs a realizar.

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A FOFOCA CAUSA MAL A TODOS

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 Autoria do Dr. Telmo Diniz

trimonkeis

Fofoca é sinônimo de bisbilhotice e mexerico. A fofoca é prática de uma pessoa xereta, que normalmente inventa notícias sobre algo ou alguém para compartilhar com outras pessoas. Em muitas ocasiões, o segredo partilhado pode nem ser verdade, mas é divulgado como se fosse.

O fofoqueiro gosta de um “ti-ti-ti”. Um dos seus objetivos é difamar outras pessoas para se sentir superior. Sua baixa autoestima e o desvio em seu caráter são preponderantes. Um fofoqueiro gosta de achar que é uma fonte importante de conhecimento, falando muitas vezes das falhas dos outros, entretanto, não reconhece a própria. Há uma íntima relação da fofoca com a mentira. A mentira compulsiva, também conhecida por mitomania é a tendência patológica, voluntária e inconsciente para mentir. Ou seja, o fofoqueiro adora uma mentira.

A fofoca traz prejuízo a todos. É ruim para quem conta, para quem ouve e para a comunidade. Quando se espalha, e é tida como verdadeira, gera conflitos, cria expectativas infundadas, desmotiva, cria tensão entre colaboradores e gestores, acabando por tirar o foco das pessoas para o trabalho, causando enormes prejuízos para a empresa. O fofoqueiro é como uma fruta estragada em meio às outras. Deve ser retirada rapidamente, antes que contamine todo o restante do cesto.

O fofoqueiro pode se apresentar de diversas formas. Pessoas que se ocupam da vida dos outros ou, que querem viver a vida alheia, ou pior, que utilizam desse instrumento para prejudicar colegas. Utilizam-se das fofocas e mentiras para galgar na vida, normalmente, à custa e prejuízo de outrem. Fofoqueiros são como tumores, vão matando aos poucos. Se é que me entendem! O ambiente corporativo está cheio deles.

Portanto, tenha muito cuidado com pessoas com essas características. Não se engane pela meiguice, pelas demonstrações de afeto e carinho e pela generosidade dispensada, porque elas são manipuladoras e absolutamente mal intencionadas. E isso tende a ser pior quando um gestor aprecia tal comportamento. Certamente, os chefes que agem desta forma contribuem para o vital enfraquecimento de seu time e da empresa como consequência. É uma erva daninha corporativa.

Por exemplo, na empresa, quando a fofoca estiver incomodando, leve o fato imediatamente para a liderança do setor. Converse com seu superior hierárquico e faça com que ele ou ela compreenda o que está ocorrendo. Se o chefe é o fofoqueiro, abra bem os olhos, analise uma troca de setor ou a saída da própria empresa. Observe o ambiente em que você está inserido e não participe das “rodinhas de fofoca”. Não corra o risco de se contaminar. É inteligente ser discreto. De preferência, chegue mudo e saia calado. O foco no trabalho afasta os fofoqueiros de plantão.

Sócrates, o filósofo grego, falou no assunto: “Você já passou no que vai me falar pela peneira da verdade? Já passou pela peneira da bondade? Já passou pela peneira da utilidade? Se você não sabe se é verdade, bom ou útil, então, não somente peço que não me conte, mas imploro que esqueça!”.

Nota: imagem copiada de familia.com.br

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