A ARTE GÓTICA (2ª Parte)

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Autoria do Prof. Pierre Santos

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Com a descrita estrutura armada pelo arquiteto gótico, as paredes perderam a função de sustentar, como antes, conservando apenas a de mera vedação. O resultado foi que, deste modo, pôde o arquiteto multiplicar à sua vontade os vãos de iluminação interna e soube tirar extraordinário partido do fato, pondo nessas aberturas imensos vitrais coloridos, os quais filtravam a luz desde o exterior, fazendo-a penetrar no seio da igreja em feixes multicores a lembrarem o sonho e a fantasia. Assim, banhada de luz, ampliada para os lados e para a profundidade e impulsionada para o alto, numa grandiosidade que – guardadas as proporções das possibilidades tecnológicas das épocas – nem pela armação do concreto armado se verá superada dentro de suas preocupações (sabendo-se que as da época do cimento são bem diversas), a catedral gótica, esbelta e leve, como que suspensa num vôo, cumpriu soberbamente o programa da igreja em seu grande sonho de traduzir, na linguagem das formas de seus templos, os ideais de enlevo e êxtase, tal um cântico reboando pelo espaço afora, infinitamente a modular-se.

Embora em seu aparecimento o gótico tenha sido saudado como um milagre construtivo, o fato é que as suas primeiras realizações ainda eram acanhadas perto daquelas que viriam depois, cujas propostas iriam amadurecendo pausadamente ao longo de quatro séculos a partir do final do século XII, e se dariam em cinco períodos bem caracterizados:

1º Período – do final do século XII ao século XIII – foi chamado de Gótico primitivo, quando apenas algumas soluções foram incorporadas às construções, como aconteceu com a Igreja de Saint Denis, de Paris, na verdade o primeiro templo gótico edificado.

2º Período – do final do século XIII ao século XIV – foi chamado de Gotico lanceolado ou de lanceta, quando se acentuam o verticalismo com o emprego do arco mais agudo e o uso do vitral, aparecendo externamente e em profusão o elemento decorativo denominado lancete. Foi a época das grandes construções, principalmente pela França afora.

3º Período – do final do século XIV ao século XV – foi chamado de Gótico Irradiante, com suntuosa decoração interna e nas fachadas.

4º Período – do final do século XV ao século XVI – foi chamado de Gótico Flamboyant  ou Flamejante, pelo excesso na decoração dos templos da época de um elemento em forma de labareda, donde o nome.

5º Período – século XVI – foi chamado de Gótico Manuelino, em homenagem a D. Manoel, Rei de Portugal à época e exclusivo daquele País, estilo que tem sido muito admirado ao longo do tempo. O arquiteto português usou em suas construções, sobretudo nas civis, elementos decorativos inspirados nas navegações e descobrimentos marítimos de seu povo.

Mas a roldana das sucessões estéticas não para de girar: tendo explorado até ali todas as possibilidades do equacionamento de seus problemas arquitetônicos, nos inúmeros sub estilos que vai assumindo em seus vários séculos de existência, a Arte Gótica chega à sua exaustão e será em seguida superada pelas novas formas e novo vocabulário de expressão artística da Renascença que, havia muito, se vinha preparando para dominar a cena. Mas, não vai sem méritos o seu declínio. O templo medieval, em sua esteira o gótico, primara pela fusão das artes, vindas colaborar em uma finalidade comum; nessa colaboração, a arquitetura subordinava à sua expressão as demais artes. As épocas posteriores vão primar pela libertação das artes, fazendo-as autônomas e independentes umas das outras, cuja independência haveria de manter-se, inclusive quando reunidas no mesmo complexo artístico, sem que uma delas subjugasse as outras, embora nesses períodos se tenha dado a predominância da arte pictórica, mas apenas em sua condição de veículo mais propício às expressões humanas. Entretanto, quando vemos nas portadas de Chartres, de Compostela e de outras catedrais e nas suas fachadas sempre movimentadas, ao contrário das igrejas românicas, aquelas esplêndidas esculturas que as decoram, produzidas pelo artista gótico, parece-nos que, saindo dos interiores, vieram à porta reclamar liberdade – e na elegância de seu porte, na fluidez natural das linhas que as compõem e, principalmente, na luz transbordante de reflexos humanos que lhes animam a fisionomia, começamos, também com um sorriso, a vislumbrar os primeiros clarões do humanismo, que se aproximava.

Nascido na França onde conheceu o seu maior desenvolvimento, o gótico logo se expandiu principalmente para Inglaterra, Alemanha, Espanha e Portugal. Mas não teve na Itália boa receptividade, onde os arquitetos optaram por certo aperfeiçoamento do estilo românico e poucas soluções do gótico foram ali acolhidas, mas nunca a ponto de caracterizar as suas construções como tais, à maneira francesa. As manifestações puramente góticas em certas cidades no norte, como Milão (cujo Duomo se tornou famoso) e Veneza (que empregou o estilo, sobretudo em construções civis, tais como o Palácio Ducal e a Cà d’Oro), são meras exceções. É que os italianos, quando o estilo atingia a maturidade em outros países, já começavam, de Giotto a Masaccio, a preparar o Renascimento; além disso, desde então demonstravam certo desprezo pelo estilo, denominando-o ora de “obra de francês”, ora de “estilo gótico”, pejorativamente, talvez como revanche contra a dominação dos godos na Península. Embora o estilo nada tivesse a ver com os godos, o nome dado pelo visto por pilhéria, acabou pegando e batizando o estilo.

Suas mais importantes edificações foram, na França: as Igrejas de Saint-Denis, Neuilly, Issoire, as Catedrais de Paris (Notre-Dame é apontada como síntese do estilo e a Sainte-Chapelle a jóia do vitral), Laon, Chartres, Soissons, Amiens, Beauvais (a mais ampla de todos), Reims, Auxerre, Dijon, Rouen (tantas vezes pintada por Monet), Clermont, Limoges, Narbona, Albi, Lyon, Estrasburgo; na Inglaterra: as Catedrais de Lincoln, Salisbury, Lichfield, York, Canterbury, Wells, Exeter, Gloucester, Ely e a famosa Abadia de Westminster; na Alemanha: Dortmund, Berlim, Colônia, Friburgo, Naumburgo; na Espanha: Burgos, Toledo, Leon, Compostela, Valladolid; e, em Portugal: Mosteiro da Batalha, Catedrais de Setubal, Moura,        Viana de Alentejo e Santarém (onde estão os restos mortais de Pedro Álvares Cabral). Outros países também adotaram o estilo, nas as versões do gótico tardio, adaptando-as às próprias criações e necessidades, como a Áustria, onde não se pode deixar de citar a bela Igreja de Santo Estêvão, na cidade de Viena.

Ilustrações
1.Fachada belamente decorada da Catedral de Notre-Dame de Reims – séc. XIII/
2.Detalhe dos Profetas do Pórtico da Glória, da Catedral de Santiago de Compostela – 1168-88.

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A ARTE GÓTICA (1ª Parte)

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Autoria do Prof. Pierre Santos gamela1234

Não é sem razão que muitos autores, referindo-se às técnicas de construção equacionadas pela arte que encerra o ciclo medieval, falam em milagre gótico. De fato, como que do dia para a noite, num passe de mágica, vemos alijar-se o peso maciço da igreja românica e do edifício brotarem verdadeiros tentáculos de aranha rendados a impelirem-no para cima, como se o templo estivesse tentando a libertação das amarras de pedra de seus alicerces, para ascender ao encontro do céu. Eis, afinal, satisfeito o anseio de enlevo e êxtase que, dominando e superando a materialidade do instrumental de construção, leva o elemento síntese de suas ansiedades, a Catedral, a se transformar toda ela numa contrita prece de pedra e de argamassa.

Sem dúvida, não foram nada fáceis as soluções que o engenho do arquiteto gótico obteve. Se o ponto de partida era aparentemente simples, como seja a visão estrutural do conjunto, seu equacionamento estava longe de ser um “ovo de Colombo”, como querem acreditar alguns historiadores; ao contrário, demandou muito esforço e concentração. Coroados de êxito o raciocínio, o planejamento e a execução, o arquiteto gótico inaugurou imprevistas possibilidades para o estilo, que dominou durante mais de três séculos toda a Europa, em cuja visão estrutural (à qual, se alguém, por analogia, tivesse dado o nome de pedra armada, teria estado absolutamente correto) encontramos o legítimo ancestral da moderna estrutura de cimento armado.

O ponto de partida foi a retomada de um elemento arquitetônico existente desde havia muito – o arco ogival ou quebrado – de cujas possibilidades estruturais os arquitetos anteriores não souberam tirar partido. Esta retomada foi, sem dúvida, um “ovo de Colombo”, que acionou e acelerou o processamento da revolução operada pelo estilo gótico. Mas, como uma coisa puxa outra, seu emprego devido numa conjuntura necessariamente complexa exigiria do arquiteto, como um desafio, outros achados agora originais, que perfizessem em seu conjunto a ambicionada harmonia expressiva e simbólica. Aceitando o desafio, esse arquiteto, como se diz, agarrou com unhas o bloco pétreo, e, subjugando-o aos caprichos de sua inteligência, replicou desafiando, por sua vez, as leis da gravidade, com o emprego dos princípios que agiram sobre a articulação entre os vários elementos de que lançou mão.

O objetivo primordial era um equilíbrio ideal para as forças que agem sobre a construção, neutralizando-as em suas pressões, não simplesmente através da sustentação do peso vertical da gravidade, mas atacando-as por oposição a todos os sentidos para os quais se distribuem desde as perpendiculares às inclinadas, nas direções transversal, longitudinal e oblíqua, por intermédio de elementos que confirmassem esses sentidos, recebendo-lhes os pesos e remetendo-os simultaneamente ao apoio do solo. A gravidade tem as suas forças e o material tem o seu peso. Tratava-se, neste impasse, de encontrar medidas de equilíbrio e neutralidade para todos os elementos empregados.

E aqui se nos revela em toda a sua plenitude o milagre gótico: o objetivo foi conseguido. Primeiro, pelo cruzamento dos seis arcos ogivais em cada conjunto de quadro colunas, de forma que cada uma apoiava três meios arcos do primeiro lance e mais dois do lance seguinte, a que se articulava, numa sucessão de lances modulados desde a entrada à abside da igreja, sem falar no apoio que dava também aos arcos das abóbadas laterais; segundo, pela repetição do mesmo sistema, em menores proporções, em naves laterais, uma ou duas de cada lado da principal conforme o tamanho do templo, colaborando estas no embate contra os empuxos oblíquos; terceiro, e aqui está uma das mais significativas criações do estilo, pelo uso do arcobotante que, amarrado também ao ponto de união dos vários arcos da abóbada central ou das imediatamente laterais, conforme se trate de igreja de três ou de cinco naves, se lançava por cima da última nave, como elemento externo dessa estrutura, indo apoiar-se em leves escoras que contornavam o edifício, neutralizando, assim, as forças inclinadas e constituindo-se num todo altamente decorativo do exterior, em sua elegante volta por detrás da abside, a lembrar uma coroa preciosa, e em sua passagem nas laterais, acima das naves; além disso, colaborava ainda na expulsão das águas pluviais, lançando-as para longe da base e evitando o comprometimento dos alicerces que, assim, não se deixariam minar por infiltrações de chuva. Ora, esta era o grande terror de todos os arquitetos anteriores, pois a chuva caindo ano após ano, muitas vezes com incalculável intensidade, sempre se infiltrava diretamente nos alicerces, os quais, constantemente, corriam o risco de ceder à falta da terra deslocada pelas águas, exigindo após cada estação chuvosa cuidados permanentes, que nem sempre conseguiam ser eficazes. Com os novos recursos técnicos e achados revolucionários introduzidos na arquitetura, estava vencido esse grande fantasma que sempre ameaçava a arquitetura de então.

Ilustrações
1.Catedral de Notre-Dame de Paris, vendo-se uma das torres, os arcobotantes na extensão do edifício, até contornarem a abside, a rosácea e a torre-lanterna no lugar onde as coberturas longitudinal e transversal se  cruzam/ 1163.
2. Rosácea da Catedral de Notre-Dame de Paris – 1270.

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O QUE TEM SIDO FEITO PELOS IDOSOS?

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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O Brasil é um país que envelhece a passos largos. Em 2011, a população idosa era de 20,5 milhões, o equivalente a quase 11% da população total. Projeções indicam que, em 2020, a população idosa brasileira será de quase 31 milhões, representando 14% da população total. Esse envelhecimento acelerado vem produzindo necessidades e demandas sociais que requerem respostas políticas adequadas do Estado e da sociedade.

Dentre os inúmeros desafios a serem enfrentados, está a questão do cuidado. As políticas públicas de amparo aos idosos consideram a família, o Estado e a sociedade igualmente responsáveis pelo cuidado para com os idosos. Mas o que vejo no dia a dia é que este cuidado fica a cargo das famílias, materializada na figura da mulher.

Este artigo tem por objetivo demonstrar o quão inadequado é esse modelo que elege as mulheres como únicas responsáveis pelo cuidado para com os idosos e explora as possibilidades de um modelo que permita um envelhecimento com cidadania, no qual atuem não apenas a família, mas o Estado e a iniciativa privada.

O aumento da expectativa de vida apresenta duas facetas. Por um lado, reflete mudanças culturais e avanços obtidos em relação à saúde e às condições de vida, tais como redução da taxa de fecundidade, queda da mortalidade infantil, hábitos alimentares mais saudáveis e maior cuidado com o corpo. Por outro, aponta para a possibilidade do idoso ser acometido por doenças degenerativas e crônicas, que o torna sem autonomia, ou seja, dependente de cuidados de alguém.

Um idoso dependente em casa significa montar uma estrutura de uma microempresa, pois logo de cara tem de contratar a figura do cuidador em regime de trabalho de 12×36 horas mais os encargos. É um verdadeiro tormento cuidar do cuidador, pois boa parcela deles ainda não tem treinamento adequado e se ausenta com frequência do trabalho.

O Estado não cuida ou cuida mal de nossos idosos. Aquela figura da filha solteira ou separada, designada quase que obrigatoriamente pelo resto dos familiares está em franco declínio, pois uma boa parcela foi para o mercado de trabalho. Então, quem vai cuidar de nós, futuramente?

No meu entendimento, deve haver uma política verdadeiramente focada para os idosos. Digo verdadeiramente, pois leis já existem. Falo de fazer a coisa acontecer. Os antigos asilos estão dando lugar para as chamadas ILPI’s (Instituições de Longa Permanência para Idosos), com melhorias ano a ano. Devemos deixar de pensar que ir para uma ILPI é o “fim da linha, o abandono”. As boas e modernas instituições estão chegando para fortalecer os laços familiares, dar aconchego e acolhimento. Carinho e atenção são o que nossos idosos de hoje e do futuro necessitam.

(*) Imagem copiada de www.oficinadocuidado.com.br

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RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / DOCUMENTÁRIO

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Autoria de Moacyr Praxedes al

Vários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Documentário, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/documentario)

Ranking / Filme / Direto

101º – Alleman  (Bert Haanstra)
102º – Concert for George  (David Leland)
103º – Nostalgia da Luz  (Patricio Guzmán)
104º – Zeitgeist: The Movie  (Peter Joseph)
105º – Stevie  (Steve James)
106º – Let It Be  (Michael Lindsay-Hogg)
107º – Meninos de Rua  (Edet Belzberg)
108º – Huey Long  (Ken Burns)
109º – Murder on a Sunday Morning  (Jean-Xavier de Lestrade)
110º – Fires Were Started  (Humphrey Jennings)
111º – For All Mankind  (Al Reinert)
112º – Serengeti Shall Not Die  (Bernhard Grzimek)
113º – Crônica de um Verão  (Edgar Morin)
114º – O Pesadelo de Darwin  (Hubert Sauper)
115º – Spellbound  (Jeffrey Blitz)
116º – Burden of Dreams  (Les Blank)
117º – The Atomic Cafe  (Jayne Loader)
118º – Apertando as Mãos do Diabo  (Peter Raymont)
119º – DiG!  (Ondi Timoner)
120º – Zeitgeist: O Futuro É Agora  (Peter Joseph)
121º – 51 Birch Street  (Doug Block)
122º – 21  (Michael Apted)
123º – Amandla! A Revolution in Four Part Harmony  (Lee Hirsch)
124º – As Praias de Agnès  (Agnès Varda)
125º – Roger & Eu  (Michael Moore)
126º – Arquitetura da Destruição  (Peter Cohen)
127º – Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Dei  (Cláudio Manoel)
128º – Sicko – S.O.S. Saúde  (Michael Moore)
129º – Trabalho Interno  (Charles Ferguson)
130º – Ordinary Fascism  (Mikhail Romm)
131º – Rush: Beyond the Lighted Stage  (Sam Dunn)
132º – Dez  (Abbas Kiarostami)
133º – Bukowski: Born into This  (John Dullaghan)
134º – The House Is Black  (Forugh Farrokhzad)
135º – Amazing Journey: The Story of The Who  (Paul Crowder)
136º – Zeitgeist: Addendum  (Peter Joseph)
137º – En Construcción  (José Luis Guerín)
138º – Machssomim  (Yoav Shamir)
139º – Body of War  (Phil Donahue)
140º – Exit Through the Gift Shop  (Banksy)
141º – Vapor da Vida  (Joonas Berghäll)
142º – Let’s Get Lost  (Bruce Weber)
143º – Cane Toads  (Mark Lewis)
144º – Migração Alada  (Jacques Perrin)
145º – In the Year of the Pig  (Emile de Antonio)
146º – A Deusa Imperfeita  (Ray Müller)
147º – A Marcha dos Pingüins  (Luc Jacquet)
148º – A Conquista do Everest  (George Lowe)
149º – Unprecedented: The 2000 Presidential Election  (Richard Ray Perez)
150º – The Panama Deception  (Barbara Trent)
151º – O Mistério de Picasso  (Henri-Georges Clouzot)
152º – Jimi Hendrix  (Joe Boyd)
153º – Scratch  (Doug Pray)
154º – A Vida em um Dia  (Kevin Macdonald)
155º- Era uma Vez em Hollywood  (Jack Haley Jr.)
156º- A Máquina de Morte do Khmer Vermelho  (Rithy Panh)
157º – The Endurance: Shackleton’s Legendary Antarctic Expedition  (George Butler)
158º – Latcho Drom  (Tony Gatlif)
159º – René  (Helena Trestikova)
160º – Kinoglaz  (Dziga Vertov)
161º – O Diamante Branco  (Werner Herzog)
162º – Grey Gardens  (Ellen Hovde)
163º – Long Night’s Journey Into Day  (Deborah Hoffmann)
164º – Home – Nosso Planeta, Nossa Casa  (Yann Arthus-Bertrand)
165º – O Fundo do Ar É Vermelho  (Chris Marker)
166º – Monterey Pop  (D.A. Pennebaker)
167º – O Lixo e a Fúria  (Julien Temple)
168º – Divorce Iranian Style  (Kim Longinotto)
169º – The Last Days  (James Moll)
170º – Manufacturing Consent: Noam Chomsky and the Media  (Mark Achbar)
171º – Streetwise  (Martin Bell)
172º – Los Angeles Plays Itself  (Thom Andersen)
173º – Perdido em La Mancha  (Keith Fulton)
174º – Ricardo III – Um Ensaio  (Al Pacino)
175º – Estamira  (Marcos Prado)
176º – Scared Straight!  (Arnold Shapiro)
177º – Terra do Silêncio e da Escuridão  (Werner Herzog)
178º – The Trials of Darryl Hunt  (Ricki Stern)
179º – Por Que Lutamos  (Eugene Jarecki)
180º – Rios e Marés  (Thomas Riedelsheimer)
181º – Presunto Culpable  (Roberto Hernández)
182º – Daughter from Danang  (Gail Dolgin)
183º – Um Táxi para a Escuridão  (Alex Gibney)
184º – Jesus Camp  (Heidi Ewing)
185º – Berkeley in the Sixties  (Mark Kitchell)
186º – Runnin’ Down a Dream  (Peter Bogdanovich)
187º – Going Upriver: The Long War of John Kerry  (George Butler)
188º – Um Dia em Setembro  (Kevin Macdonald)
189º – Unforgivable Blackness: The Rise and Fall of Jack Johnson  (Ken Burns)
190º – Os Yes Men Consertam o Mundo  (Andy Bichlbaum)
191º – Venho de um Avião Que Caiu nas Montanhas  (Gonzalo Arijon)
192º – A Pirâmide Humana  (Jean Rouch)
193º – Alegrias de Verão  (Bruce Brown)
194º – Visions of Light  (Arnold Glassman)
195º – White Light/Black Rain: The Destruction of Hiroshima and Nagasaki  (Steven Okazaki)
196º – Dear Zachary: A Letter to a Son About His Father  (Kurt Kuenne)
197º – Por Que Israel?  (Claude Lanzmann)
198º – Amsterdam Global Village  (Johan van der Keuken)
199º – No Mundo a Cada Segundo  (Patricia Ferreira)
200º – A Autobiografia de Nicolae Ceausescu  (Andrei Ujica)

Vejam também RANKING DOS 100 MELHORES FILMES / DOCUMENTÁRIOS

http://melhoresfilmes.com.br

 

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Rafael – AS FACULDADES

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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                                                        Clique nas imagens para ampliá-las.

Assim que chegou a Roma, Rafael recebeu do papa Júlio II a incumbência de decorar as salas do Vaticano. Ao entregar para um jovem artista de vinte e cinco anos, sem experiência em pintura de grandes proporções ou afrescos, a decoração da Sala de Assinatura, o papa mostrou-se bastante corajoso. Ao lado, Michelangelo pintava o teto da Capela Sistina.

A Sala de Assinatura era usada como biblioteca. Ali, o papa Júlio II assinava os decretos da corte eclesiástica. Ele queria representar nas paredes quatro temas: a teologia, a filosofia, o direito e a poesia – faculdades das universidades medievais. Rafael executou com excelência tais ramos do conhecimento. Cada faculdade foi retratada numa pintura, com exceção do direito que foi em duas (imagens representadas acima):

  1. A Disputa do Sacramento (representando a teologia)
  2. A Escola de Atenas (representando a filosofia)
  3. Parnaso (representando a poesia)
  4. Gregório IX Aprova os Decretos (representando o direito canônico)
  5.  (representando o direito civil)

Fontes de pesquisa:
A História da Arte/ E. H. Gombrich
Tudo sobre Arte/ Sextante

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NÃO À AUTOMEDICAÇÃO!

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

pil1 (*)

A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um médico ou outro profissional habilitado. Em outras palavras, é a ingestão de medicamentos por conta e risco do indivíduo. É uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Medicamentos de uso mais “simples” e comuns estão disponíveis em farmácias ou supermercados e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica, como analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, entre outros.

Os medicamentos são comprados por indicações de amigos, estimulados pela mídia, internet ou indicação do balconista, não farmacêutico. A onda das depressões, na busca por “um mundo mais feliz”, fez a classe média abusar dos psicotrópicos, sem a recomendação dos médicos. Antitérmicos, anti-inflamatórios e analgésicos são os medicamentos mais utilizados, sem qualquer tipo de orientação especializada. Segundo dados do Conselho Federal de Farmácia, a automedicação é responsável por 25% dos casos de intoxicação no Brasil.

Tendo em vista os problemas decorrentes da automedicação e, principalmente, quando esta é feita com uso de antibióticos, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em outubro de 2010, modificou algumas regras para a venda desses medicamentos, que a partir de então passaram a ser vendidos em farmácias e drogarias apenas com retenção de receita. Uma resolução bem tomada, mas que deveria ser estendida a outras classes de medicamentos, que são responsáveis pela maior parte das intoxicações detectadas nos prontos de atendimentos de todo o país.

Para que os leitores tenham uma ideia do perigo da automedicação, cito alguns casos bastante comuns no dia a dia. Por exemplo:

  • uma pessoa que tem “incômodos” no estômago e passa a usar, por conta própria, medicamentos a base de antiácidos ou da família do omeprazol, pode estar mascarando ou escondendo doenças mais sérias como úlceras ou mesmo tumores;
  • outro exemplo bastante corriqueiro é o uso indiscriminado de medicações à base de paracetamol, que podem causar sérios prejuízos ao fígado, como hepatite ou cirrose. A pessoa que, após o consumo de etílicos faz uso desse medicamento, pode sobrecarregar ainda mais a função hepática;
  • o uso de fitoterápicos também deve ter orientação adequada. Só para citar dois exemplos: o uso concomitante do ginkgo biloba com o AAS (aspirina) aumenta o tempo de sangramento nas pessoas, podendo ocorrer hemorragias e, algumas delas, podem ser fatais como nos derrames cerebrais. Já o ginseng usado como estimulante natural pode aumentar a pressão, pode piorar os sintomas dos hipertensos.

O próprio modelo regulador (Anvisa) continua estimulando, indiretamente, a automedicação, com frases do tipo “a persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”. No meu entendimento, esta frase só vem reforçar o consumo de medicamentos, ou seja, o recado é “use primeiro o medicamento”. Caso os sintomas persistam, procure o médico. Em vez de ser uma frase de alerta, na prática é uma frase de estímulo à automedicação. Melhor seria usar a frase de Paracelso, médico do século XVI: “A diferença entre um remédio e um veneno está na dose”.

Converse antes com seu médico!

(*) Imagem copiada de blogs.jovempan.uol.com.br

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