ÍNDIA – GANDHI E SEU CASAMENTO (III)

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Autoria de Lu Dias Carvalho                                               casam1

À época, era uma prática usual, em muitas regiões da Índia, e ainda continua sendo nos povoados mais distantes, os pais arranjarem para o filho, ainda criança, uma noiva escolhida por eles. Alegavam que se tornava necessário garantir uma boa esposa para o menino, dentro da casta específica e com status social, já lhe resguardando um bom futuro. E com Gandhi não foi diferente. Filho de pais tradicionais, ainda criança acabou noivando três vezes. As duas primeiras noivas crianças morreram.

Aos sete anos de idade, Gandhi ficou noivo da terceira garota. Seu casamento foi realizado quando ele completou 13 anos, ou seja, 5 anos após o noivado, fato que não lhe trouxe nenhuma alegria, ainda que tal acontecimento fizesse parte dos costumes hindus. Em sua biografia ele escreveu sobre o assunto: “Não posso enxergar qualquer argumento moral para dar suporte a este casamento absurdamente precoce.”. No mesmo dia em que ele se casou, também contraíram matrimônio seu irmão Karsandas e um primo que tinha a mesma idade dele. As despesas da festa foram divididas entre seu pai e o tio.

O fato é que Gandhi não parecia talhado para o casamento, tanto é que sua indiferença pela esposa Kasturba Kapadia, conhecida por Ba, e pelos filhos ficaria bem clara na sua vida de chefe de família, mesmo quando já adulto. O casal nascera no mesmo ano, sendo ela mais velha apenas alguns meses. Ela não havia frequentado a escola e era, portanto, analfabeta. Tinha como única obrigação ficar dentro de casa e aprender com a mãe a ser uma boa esposa. Sobre a primeira noite de núpcias ele escreveu: “Ah! Naquela primeira noite, duas crianças inocentes mergulhavam desordenadamente no oceano da vida!”.

O casal morava na casa dos pais de Gandhi, costume comum à época. Conforme a tradição, eles não mantinham nenhum tipo de contato afetivo durante o dia, só podendo ficar juntos à noite, e dentro do próprio quarto, sem a presença de outras pessoas.

Gandhi lamenta não ter ensinado sua esposa a ler e a escrever. Segundo ele, era difícil ensinar alguma educação a ela, que não se sentia constrangida em ser analfabeta. Além disso, à noite, quando tinha um tempo livre, o “amor libidinoso” era também um obstáculo. Assim ele se redimiu: “Tenho a certeza de que, se o meu amor não tivesse sido totalmente maculado pelo desejo sexual, ela teria sido hoje uma senhora erudita.”.

Gandhi estava na casa dos 15 anos quando seu primeiro filho veio ao mundo, mas acabou morrendo dias depois do nascimento.

Fontes de pesquisa:
Gandhi, Ambição Nua/ Jad Adams
Gandhi/ Louis Fischer
Blog Indiagestão
Líderes que Mudaram o Mundo/ Gordon Kerr

Nota: Imagem copiada de almalavada1.blogspot.com

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RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / THRILLER

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Autoria de Moacyr Praxedes

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 Vários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Thriller, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/thriller)

Ranking / Filme / Diretor

101º – Atire no Pianista  (François Truffaut)
102º – Esse Mundo É um Hospício  (Frank Capra)
103º – Caçada na Noite  (John Mackenzie)
104º – Jogo Mortal  (Joseph L. Mankiewicz)
105º – Ascensor para o Cadafalso  (Louis Malle)
106º – Quando Fala o Coração  (Alfred Hitchcock)
107º – Curva do Destino  (Edgar G. Ulmer)
108º – Matrix  (Andy Wachowski)
109º – Acorrentados  (Stanley Kramer)
110º – Gilda  (Charles Vidor)
111º – A Besta Deve Morrer  (Claude Chabrol)
112º – Silêncio nas Trevas  (Robert Siodmak)
113º – Retrato de Mulher  (Fritz Lang)
114º – Donnie Brasco  (Mike Newell)
115º – Amnésia  (Christopher Nolan)
116º – O Homem Que Quis Matar Hitler  (Fritz Lang)
117º – O Grande Golpe  (Stanley Kubrick)
118º – E a Vida Continua  (George Stevens)
119º – Charada  (Stanley Donen)
120º – Círculo do Medo  (J. Lee Thompson)
121º – Batman – O Cavaleiro das Trevas  (Christopher Nolan)
122º – Jornada nas Estrelas II – A Ira de Kahn  (Nicholas Meyer)
123º – Moscou Contra 007  (Terence Young)
124º – Desafio do Além  (Robert Wise)
125º – A Testemunha  (Peter Weir)
126º – O Ídolo Caído  (Carol Reed)
127º – Gêmeos, Mórbida Semelhança  (David Cronenberg)
128º – Hotel Ruanda  (Terry George)
129º – Três Dias do Condor  (Sydney Pollack)
130º – O Sexto Sentido  (M. Night Shyamalan)
131º – Poltergeist  (Tobe Hooper)
132º – Seven – Os Sete Crimes Capitais  (David Fincher)
133º – Sombras do Mal  (Jules Dassin)
134º – Traffic  (Steven Soderbergh)
135º – Heróis Esquecidos  (Raoul Walsh)
136º – O Sequestro do Metrô  (Joseph Sargent)
137º – Ring: O Chamado  (Hideo Nakata)
138º – Bullitt  (Peter Yates)
139º – Kill Bill: Vol. 1  (Quentin Tarantino)
140º – Ensaio de um Crime  (Luis Buñuel)
141º – O Estranho  (Orson Welles)
142º – Sob o Domínio do Medo  (Sam Peckinpah)
143º – Pânico nas Ruas  (Elia Kazan)
144º – O Vingador do Futuro  (Paul Verhoeven)
145º – Depois de Horas  (Martin Scorsese)
146º – Estado de Sítio  (Costa-Gavras)
147º – O Perigoso Adeus  (Robert Altman)
148º – Jogo de Emoções  (David Mamet)
149º – A Morta-Viva  (Jacques Tourneur)
150º – A Um Passo da Liberdade  (Jacques Becker)
151º – Alcatraz – Fuga Impossível  (Don Siegel)
152º – Uma Vida por um Fio  (Anatole Litvak)
153º – Maratona da Morte  (John Schlesinger)
154º – O Enigma de Outro Mundo  (John Carpenter)
155º – Até a Vista, Querida  (Edward Dmytryk)
156º – Um Clarão nas Trevas  (Terence Young)
157º – Olhos Sem Rosto  (Georges Franju)
158º – Nikita  (Luc Besson)
159º – Planeta Proibido  (Fred M. Wilcox)
160º – O Espião Que Veio do Frio  (Martin Ritt)
161º – Cão Danado  (Akira Kurosawa)
162º – Thelma & Louise  (Ridley Scott)
163º – Correspondente Estrangeiro  (Alfred Hitchcock)
164º – Os Implacáveis  (Sam Peckinpah)
165º – O Sol por Testemunha  (René Clément)
166º – O Massacre da Serra Elétrica  (Tobe Hooper)
167º – Mississipi em Chamas  (Alan Parker)
168º – Sedução Fatal  (Julien Duvivier)
169º – O Expresso da Meia-Noite  (Alan Parker)
170º – Um Tira da Pesada  (Martin Brest)
171º – O Círculo Vermelho  (Jean-Pierre Melville)
172º – O Silêncio do Lago  (George Sluizer)
173º – Os Infiltrados  (Martin Scorsese)
174º – A Experiência  (Oliver Hirschbiegel)
175º – O Homem Que Sabia Demais  (Alfred Hitchcock)
176º – A Morte num Beijo  (Robert Aldrich)
177º – Ajuste Final  (Joel Coen)
178º – Homem Mau Dorme Bem  (Akira Kurosawa)
179º – O Cão dos Baskervilles  (Sidney Lanfield)
180º – I… como Ícaro  (Henri Verneuil)
181º – Mercado de Ladrões  (Jules Dassin)
182º – Um Homem Meio Esquisito  (Patrice Leconte)
183º – Cinco Dedos  (Joseph L. Mankiewicz)
184º – Os Assassinos Estão Entre Nós  (Wolfgang Staudte)
185º – Os Doze Macacos  (Terry Gilliam)
186º – Oldboy  (Park Chan-wook)
187º – O Nome da Rosa  (Jean-Jacques Annaud)
188º – Halloween – A Noite do Terror  (John Carpenter)
189º – Sete Dias de Maio  (John Frankenheimer)
190º – Sua Única Saída  (Raoul Walsh)
191º – Prisioneiro do Passado  (Delmer Daves)
192º – The Small Back Room  (Michael Powell)
193º – Sessão Especial de Justiça  (Costa-Gavras)
194º – Kill Bill: Vol. 2  (Quentin Tarantino)
195º – Caché  (Michael Haneke)
196º – O Inquilino  (Roman Polanski)
197º – Morte ao Vivo  (Alejandro Amenábar)
198º – Amar Foi Minha Ruína  (John M. Stahl)
199º – O Pagamento Final  (Brian De Palma)
200º – Dentro da Noite  (Raoul Walsh)
Vejam também RANKING DOS 100 MELHORES FILMES / THRILLER

 

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Rafael – O CASAMENTO DA VIRGEM

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Esta pintura de Rafael é também conhecida como As Núpcias da Virgem. Trata-se de seu primeiro quadro datado e assinado (ver no topo do templo): Raphael Urbinas MDIIII), como se somente após a sua conclusão, ele passasse a reconhecer o seu talento como pintor. Rafael estava à época com 21 anos. É possível notar a influência de Pietro Perugino, mestre de Rafael.  No que se refere às composições arquitetônicas e as figuras, percebemos a influência de Piero della Francesca e Donato Bramante.

O templo, em segundo plano, que tem por base um polígono, leva ao estilo de Bramante. O edifício é responsável por dominar e estruturar a composição, como também pela organização do grupo  principal de figuras, em primeiro plano, e das demais.

A obra de Rafael Sanzio representa o casamento de Maria e José em seu momento mais importante: a entrega do anel que sela o compromisso da união. O Renascimento foi pródigo em retratar cenas cristãs, como forma de ensinamento, a um povo que não sabia ler e nem escrever. O sacerdote, que ministra o ofício religioso, encontra-se ladeado por dois grupos: as mulheres que acompanham a noiva (Maria), à sua direita, e os homens que acompanham o noivo (José), à sua esquerda. Ele se inclina levemente em direção ao noivo. Os convidados aparentam ser bem jovens e mostram-se expressivos em suas posições.

Todos os homens trazem consigo um bastão, mas um deles, em primeiro plano, quebra o seu com o joelho direito, como se estivesse descontente por não ter sido o escolhido. Observem que somente o bastão de José, apoiado em seu ombro, traz uma flor na ponta, ou seja, foi dele o único bastão a florescer. Esse foi o sinal indicativo de que fora José o escolhido para ser o pai do Salvador.

A Virgem Maria está trajando um vestido vermelho com um manto azul, cores que, segundo a tradição católica, possuem uma simbologia própria. O azul representa a pureza e a divindade, enquanto o vermelho representa o sangue que Jesus derramou para salvar a humanidade. O manto de José é dourado e representa a sua grandeza, ao ser escolhido como pai de Jesus. Alguns veem seis dedos em seu pé esquerdo (ver a gravura em tamanho maior). Estar descalço simboliza a sua humildade.

Atrás do grupo simétrico, que se encontra em primeiro plano, existe um amplo espaço com a predominância de uma imensa cúpula – trata-se de um imponente templo, com uma arquitetura esplêndida. Se medirmos o tamanho das figuras em primeiro plano, veremos que possuem o mesmo tamanho do templo. A perspectiva faz com que as figuras, entre o templo e o primeiro grupo, pareçam bem menores, diminuindo proporcionalmente à medida que se distanciam do primeiro plano, o que dá ao observador a impressão real de distância. Espaço e figuras integram-se harmoniosamente na composição, num equilíbrio perfeito.

O majestoso templo é o centro radial da composição. Há também uma preocupação com a simetria. O templo encontra-se no meio da composição, ao fundo, e as figuras próximas a ele estão distribuídas pelos dois lados. É constituído pelo pórtico, arcos e cúpula, degraus e por um  prolongado pavimento. O mesmo ritmo circular da composição repete-se em relação aos convidados. O anel, que o noivo José está a ponto de colocar no dedo de Maria, é o eixo central da composição, responsável por dividir a composição, incluindo o templo em duas frações simétricas. Predominam no colorido da composição o dourado-escuro, com toques de marfim, o azul-esverdeado, o castanho-escuro e o vermelho.

O quadro é bem parecido com “Esponsais da Virgem” (imagem menor) de seu mestre Perugino, que também traz uma praça lajeada e com fundo arquitetônico, e também com a obra “Cristo Dando as Chaves a São Pedro”, cerca de 20 anos antes. Fica evidente a influência do velho mestre na perspectiva e na relação proporcional entre as figuras líricas e a arquitetura. Contudo, é possível notar que a composição de Rafael é muito mais harmônica e suas figuras são mais delicadas e alegres. Giorgio Vesare assim se expressa, ao comparar o aluno com o mestre: “… se identifica expressamente o talento de Rafael para ir com fineza, tornando-se mais sutil e ultrapassando o estilo do mestre”.

Este painel foi encomendado para ornamentar a capela de São José, igreja de São Francisco das Minorias, em Città di Castello, pela família Alberini. Contudo, a cidade viu-se obrigada a doá-lo para o General Lichi, ofocial do exército de Napoleão, em 1798. Esse, por sua vez, vendeu-o ao milanês Sannazzari, que o doou ao principal hospital de Milão, em 1804. A Academia de Belas-Artes tomou posse dele dois anos mais tarde, expondo-o em Brera.

Dados técnicos:
Ano: 1504
Tipo: óleo sobre painel
Dimensões: 170 x 117 cm
Localização: Pinacoteca de Brera, Milão/ Itália

Fontes de Pesquisa:
O Livro da Arte/ Publifolha
A História da Arte/ E. H. Gombrich
Tudo sobre Arte/ Sextante
Para Entender a Arte/ Maria Carla Prette
A Arte em Detalhe/ Publifolha
Grandes Mestres/ Abril Coleções
Rafael/ Cosac e Naify
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / NOIR

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Autoria de Moacyr Praxedes

reponVários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Noir, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/noir)

Ranking / Filme / Diretor

101 º- O Ódio É Cego  (Joseph L. Mankiewicz)
102 º- Fatalidade  (George Cukor)
103 º- O Gosto da Vingança  (Kim Ji-Woon)
104 º- Anjo ou Demônio  (Otto Preminger)
105 º- Confissão  (John Cromwell)
106 º- Cinzas Que Queimam  (Nicholas Ray)
107 º- Que o Céu a Condene  (Irving Rapper)
108 º- Rua Sem Nome  (William Keighley)
109 º- Do Lodo Brotou uma Flor  (Robert Montgomery)
110 º- A Casa Vermelha  (Delmer Daves)
111 º- A Noite Tem Mil Olhos  (John Farrow)
112 º- O Homem dos Olhos Esbugalhados  (Boris Ingster)
113 º- Horas Intermináveis  (Henry Hathaway)
114 º- O Crime Não Compensa  (Nicholas Ray)
115 º- Desejo Humano  (Fritz Lang)
116 º- Casei-me com um Morto  (Mitchell Leisen)
117 º- Sangue do Meu Sangue  (Joseph L. Mankiewicz)
118 º- O Amanhã É Eterno  (Irving Pichel)
119 º- Ato de Violência  (Fred Zinnemann)
120 º- Moeda Falsa  (Anthony Mann)
121 º- A Noite Tudo Encobre  (Richard Thorpe)
122 º- Uma Aventura na Noite  (Joseph L. Mankiewicz)
123 º- Anjo Diabólico  (Roy William Neill)
124 º- No Silêncio de uma Cidade  (Fritz Lang)
125 º- Nascido para Matar  (Robert Wise)
126 º- Vida Contra Vida  (Jack Hively)
127 º- Torrente de Paixão  (Henry Hathaway)
128 º- Justiça Injusta  (Cy Endfield)
129 º- O Amanhã Que Não Virá  (Gordon Douglas)
130 º- Dois Contra uma Cidade Inteira  (Anatole Litvak)
131 º- Volúpia de Matar  (Edward Dmytryk)
132 º- Cidade do Vício  (Phil Karlson)
133 º- Ruas da Cidade  (Rouben Mamoulian)
134 º- Suplício de uma Alma  (Fritz Lang)
135 º- A Dama do Lago  (Robert Montgomery)
136 º- Fogueira da Paixão  (Curtis Bernhardt)
137 º- Meu Ofício É Matar  (Lewis Allen)
138 º- A Bela do Bas-Fond  (Nicholas Ray)
139 º- A Lei dos Fortes  (Lewis Milestone)
140 º- O Cais da Maldição  (Don Siegel)
141 º- O Segredo da Porta Fechada  (Fritz Lang)
142 º- Só a Mulher Peca  (Fritz Lang)
143 º- A Maleta Fatídica  (Jacques Tourneur)
144 º- O Energúmeno  (Ben Hecht)
145 º- Um Homem Tem Três Metros de Altura  (Martin Ritt)
146 º- Sonha, Meu Amor  (Douglas Sirk)
147 º- Mercado Humano  (Anthony Mann)
148 º- The Man Who Cheated Himself  (Felix E. Feist)
149 º- Ainda Acontecem Milagres  (Leo C. Popkin)
150 º- Uma Vida Marcada  (Robert Siodmak)
151 º- Expresso para Berlim  (Jacques Tourneur)
152 º- Maldição  (Fritz Lang)
153 º- A Gardênia Azul  (Fritz Lang)
154 º- A Rua das Almas Perdidas  (Irving Pichel)
155 º- Os Desgraçados Não Choram  (Vincent Sherman)
156 º- Redenção Sangrenta  (Michael Curtiz)
157 º- A Estrada Proibida  (Mervyn LeRoy)
158 º- A Filha de Satanás  (King Vidor)
159 º- O Czar Negro  (Joseph H. Lewis)
160 º- Trágico Álibi  (Joseph H. Lewis)
161 º- Entre o Amor e a Morte  (Michael Gordon)
162 º- A Noite de 23 de Maio  (John Sturges)
163 º- A Ladra  (Otto Preminger)
164 º- O Sádico Selvagem  (Don Siegel)
165 º- Golpe do Destino  (Robert Parrish)
166 º- Conflitos d’Alma  (Curtis Bernhardt)
167 º- Tensão  (John Berry)
168 º- Cilada Mortífera  (Irving Lerner)
169 º- Jornada do Pavor  (Norman Foster)
170 º- Pecado Sem Mácula  (Anthony Mann)
171 º- Trágica Fatalidade  (Lewis Allen)
172 º- Escândalo  (Phil Karlson)
173 º- A Sombra da Guilhotina  (Anthony Mann)
174 º- Acossado  (Edward Dmytryk)
175 º- O Mundo Odeia-me  (Ida Lupino)
176 º- Confissão de Telma  (Robert Siodmak)
177 º- Muro de Trevas  (Curtis Bernhardt)
178 º- Railroaded  (Anthony Mann)
179 º- A Morte Espera no 322  (Richard Quine)
180 º- Justiça Tardia  (Don Siegel)
181 º- A Estrada dos Homens Sem Lei  (John Cromwell)
182 º- Sem Sombra de Suspeita  (Michael Curtiz)
183 º- A Mulher Desejada  (Jean Renoir)
184 º- Escravas do Amor  (Yves Allégret)
185 º- O Ladrão Silencioso  (Russell Rouse)
186 º- A Grande Chantagem  (Robert Aldrich)
187 º- The Threat  (Felix E. Feist)
188 º- Desperate  (Anthony Mann)
189 º- Lured  (Douglas Sirk)
190 º- Brumas  (Archie Mayo)
191 º- Terrível Suspeita  (Robert Wise)
192 º- Tensão em Shangai  (Josef von Sternberg)
193 º- Macao  (Josef von Sternberg)
194 º- Caprichos do Destino  (Robert Siodmak)
195 º- Ratos Humanos  (Phil Karlson)
196 º- Uma Estranha Aventura  (William Castle)
197 º- A Fera da Cidade  (Charles Brabin)
198 º- Pecado e Redenção  (Roy Rowland)
199 º- Uma Aventura Arriscada  (Michael Gordon)
200 º -Dilema de uma Consciência  (Stuart Heisler)
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Rafael – MADONA SISTINA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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A Madona Sistina é mais uma das obras encomendadas a Rafael pelo papa Júlio II, que queria doá-la à Igreja de São Sisto, de Piacenza. É também uma das mais famosas de suas madonas. Ela se parece por demais humana, descalça e sem a tradicional auréola que acompanha a Virgem e os Santos tradicionalmente.

Na composição, a Virgem com o Menino nos braços conversa com Santa Bárbara (reconhecível pela torre à direita dela, da qual vemos uma pequena parte) e São Sisto sobre uma grande nuvem, tendo às costas uma nuvem azulada formada com as cabecinhas de vários querubins, agora menos elaborados do que os apresentados em a Madona de Foligno.

São Sisto, que foi papa no século III e mártir, coloca-se como intermediário entre os fiéis e a Virgem.  Pelo gestual de sua mão direita, tem-se a impressão de que ele está pedindo à Madona que olhe pelos fiéis.  Observando com acuidade essa mesma mão do santo, percebe-se que ela tem seis dedos e não cinco. Teria Sisto tal anomalia, ou foi um erro de Rafael, ou representa uma simbologia especial?

Por sua vez, Santa Bárbara (santa cristã tida como virgem e mártir, sendo invocada como a protetora contra os relâmpagos e tempestades) dirige seu olhar para baixo, dando a entender que ali se encontram os fiéis, que se imagina estar abaixo da balaustrada, num plano inferior.

A Virgem carrega o filho como num gesto de entrega, como se pressagiasse a sua doação para salvar a humanidade. Ela traz uma expressão triste e preocupada, e tanto o seu olhar como o do Menino parecem perdidos, fitando algo distante. Pela posição de seus pés e pelas dobras de sua veste tem-se a impressão de que ela está em movimento, descendo das nuvens.

São Sisto é o único a apresentar uma auréola. Sua tríplice coroa encontra-se no topo do parapeito que parece delimitar o espaço divino do terreno.

Na parte central inferior, dois anjinhos alados assistem descontraidamente a conversação entre a Virgem e os santos, como se estivessem apoiados numa balaustrada. Esses dois sapequinhas tornaram-se extremamente populares. São replicados e vendidos em pequenos quadros que ornamentam, principalmente, quartos de crianças. Estão entre as imagens mais reproduzidas em todo o mundo. Observem que ao serem desmembrados da composição, eles parecem olhar para o céu.

Uma suntuosa cortina verde abre-se para os lados, por detrás da Virgem. É possível ver a corda que sustenta as duas partes.

A obra é de uma simplicidade tocante. É também uma das pinturas mais admiradas e estudadas por filósofos e poetas.

Ficha técnica
Ano: 1513-1514
Tipo: Óleo sobre tela
Dimensões: 265 cm × 196 cm
Localização: Gemäldegalerie Alte Meister, Dresden, Alemanha

Fontes de pesquisa:
O Livro da Arte/ Publifolha
A História da Arte/ E. H. Gombrich
Tudo sobre Arte/ Sextante
Para Entender a Arte/ Maria Carla Prette
Grandes Mestres/ Abril Coleções

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ÍNDIA – GANDHI E SUA FAMÍLIA (II)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) nasceu na casta Vaishya, situada na terceira hierarquia religiosa que compõe as quatro principais divisões da sociedade hindu. São elas: Brâmane, Kshatriya, Vaishya e Shudra. As castas, por sua vez, ainda tinham subdivisões, de modo que Gandhi pertencia à subdivisão Bania, à qual pertenciam os comerciantes, sendo que sua família ainda fazia parte de uma outra subdivisão chamada Modh (Vaishya – Bania – Modh)

Gandhi analisava seu pai, Karamchand Gandhi, como sendo um homem sincero, generoso e corajoso, mas também extremamente impertinente, e com um gosto voltado para os “prazeres da carne”. Segundo pesquisas, embora o pai de Gandhi fosse um homem muito calmo no tratamento dado às pessoas de fora, era impaciente e nervoso com sua esposa Putlibai e com os demais membros da família. Sua mãe era uma mulher muito devota que seguia o vegetarianismo e o jejum para a purificação interior. Sobre ela, afirmou Gandhi:

  “Se vocês encontrarem em mim alguma pureza, eu a herdei de minha mãe, e não de meu pai.”.

Acompanhando a vida de Gandhi é possível notar que ele herdou do pai a mesma tendência para os “desejos da carne”, contra a qual lutava tenazmente. Para minimizar o desejo sexual, ele fazia muitos sacrifícios como não comer carne, não beber álcool e praticar exercícios, dentre outros.

Quando criança, Gandhi foi um aluno tímido, timidez essa que confessa tê-lo acompanhado durante toda a sua vida, a ponto de esperar que sua escola abrisse suas portas para lá chegar, e saindo diretamente para casa assim que as aulas acabavam. Sua atitude tinha por objetivo evitar o contato com os colegas ou com outras pessoas, com medo de que sofresse zombaria por parte deles. Além disso, era uma criança que carregava muitos medos, tais como fantasmas, ladrões, cobras e dormir no escuro.

Os pais de Gandhi tiveram quatro filhos: Raliatbhn, a filha mais velha, e três filhos: Laxmidas, Karsandas e Gandhi.

A mãe de Gandhi  era uma mulher devota, que deu aos filhos uma educação baseada no jainismo e no budismo. Era obcecada pela ordem e pela limpeza, seguia com rigidez os preceitos religiosos. Tanto é que proibiu seus filhos de tocarem no rapazinho “dalit” (intocável) que era responsável pela limpeza dos banheiros da família, conforme exigia sua fé. Ela ensinava aos filhos que deveriam se purificar através de um banho ritualístico, sempre que tocassem num “dalit” (intocável), pois se encontravam “sujos”. Mas, acrescentava, não havendo oportunidade de realizar tal ritual, deveriam tocar, o mais rápido possível, num muçulmano, de modo que as impurezas, contraídas no contato com o “intocável”, passassem para o ele.

Através da atitude da mãe de Gandhi podemos perceber uma das grandes diferenças entre as religiões hinduísta e a cristã, uma vez que a segunda possui como primeiro mandamentoto de conduta “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo.”, pouco importando quem seja esse próximo.

Fontes de pesquisa:
Gandhi, Ambição Nua/ Jad Adams
Gandhi/ Louis Fischer
Blog Indiagestão
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