RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / FANTASIA

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Autoria de Moacyr Praxedes

maminVários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Fantasia, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/fantasia)

Ranking / Filme / Diretor

101º – Ladrão de Sonhos  (Jean-Pierre Jeunet)
102º – O Campo dos Sonhos  (Phil Alden Robinson)
103º – Neon Genesis Evangelion: The End of Evangelion  (Hideaki Anno)
104º – O Manuscrito de Saragoça  (Wojciech Has)
105º – O Labirinto do Fauno  (Guillermo del Toro)
106º – Dumbo  (Ben Sharpsteen)
107º – Shrek 2  (Andrew Adamson)
108º – Topper e o Casal do Outro Mundo  (Norman Z. McLeod)
109º – Uma Cilada para Roger Rabbit  (Robert Zemeckis)
110º – Ninja Scroll  (Yoshiaki Kawajiri)
111º – Casei-me com uma Feiticeira  (René Clair)
112º – Alice  (Jan Svankmajer)
113º – Memories  (Kôji Morimoto)
114º – Avatar  (James Cameron)
115º – O Estranho Mundo de Jack  (Henry Selick)
116º – Um Dia, Um Gato  (Vojtech Jasny)
117º – Interstella 5555  (Leiji Matsumoto)
118º – A Princesa Prometida  (Rob Reiner)
119º – Almas Gêmeas  (Peter Jackson)
120º – Alucinações do Passado  (Adrian Lyne)
121º – Yellow Submarine  (George Dunning)
122º – A Fantástica Fábrica de Chocolate  (Mel Stuart)
123º – The Pitfall  (Hiroshi Teshigahara)
124º – O Gabinete das Figuras de Cera  (Paul Leni)
125º – Cidade das Sombras  (Alex Proyas)
126º – Mamãe Faz Cem Anos  (Carlos Saura)
127º – Watership Down  (Martin Rosen)
128º – Uma Cabana no Céu  (Vincente Minnelli)
129º – O Tempo É uma Ilusão  (René Clair)
130º – A Hora da Zona Morta  (David Cronenberg)
131º – Dodes’Ka-Den – O Caminho da Vida  (Akira Kurosawa)
132º – O Fantasma Camarada  (René Clair)
133º – Galaxy Express 999  (Rintaro)
134º – Mary Poppins  (Robert Stevenson)
135º – Waking Life  (Richard Linklater)
136º – Uma Noite Alucinante 2  (Sam Raimi)
137º – X-Men 2  (Bryan Singer)
138º – Jasão e o Velo de Ouro  (Don Chaffey)
139º – Toy Story 2  (John Lasseter)
140º – O Pescador de Ilusões  (Terry Gilliam)
141º – À Espera de um Milagre  (Frank Darabont)
142º – Monty Python – O Sentido da Vida  (Terry Gilliam)
143º – Porco Rosso – O Último Herói Romântico  (Hayao Miyazaki)
144º – A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça  (Tim Burton)
145º – Uma Sombra Que Passa  (Mitchell Leisen)
146º – Yeelen – A Luz  (Souleymane Cissé)
147º – Viagem à Lua  (Georges Méliès)
148º – A História Sem Fim  (Wolfgang Petersen)
149º – Atanarjuat – O Corredor  (Zacharias Kunuk)
150º – Batman  (Tim Burton)
151º – Um Anjo Caiu do Céu  (Henry Koster)
152º – O Clã das Adagas Voadoras  (Zhang Yimou)
153º – Os Vingadores  (Joss Whedon)
154º – O Curioso Caso de Benjamin Button  (David Fincher)
155º – Mr. Nobody  (Jaco van Dormael)
156º – O Homem Que Fazia Milagres  (Lothar Mendes)
157º – A Bela Adormecida  (Clyde Geronimi)
158º – Os Fantasmas Se Divertem  (Tim Burton)
159º – O Cavalo Campeão  (Anthony Pelissier)
160º – Aladdin  (Ron Clements)
161º – Harry Potter e a Ordem da Fênix  (David Yates)
162º – Sonho de uma Noite de Verão  (William Dieterle)
163º – O Gato Preto  (Kaneto Shindô)
164º – Videodrome – A Síndrome do Vídeo  (David Cronenberg)
165º – A Ostra e o Vento  (Walter Lima Jr.)
166º – Uma Mulher do Outro Mundo  (David Lean)
167º – Meia-Noite em Paris  (Woody Allen)
168º – A Espinha do Diabo  (Guillermo del Toro)
169º – Macario  (Roberto Gavaldón)
170º – Pelo Amor e pela Morte  (Michele Soavi)
171º – À Procura de Eric  (Ken Loach)
172º – Adorável Avarento  (Ronald Neame)
173º – Harry Potter e a Pedra Filosofal  (Chris Columbus)
174º – O Efeito Borboleta  (Eric Bress)
175º – Coraline e o Mundo Secreto  (Henry Selick)
176º – Harry Potter e o Cálice de Fogo  (Mike Newell)
177º – Corpo Fechado  (M. Night Shyamalan)
178º – Mais Estranho Que a Ficção  (Marc Forster)
179º – The Bird People in China  (Takashi Miike)
180º – Ghost – Do Outro Lado da Vida  (Jerry Zucker)
181º – Cinderela  (Clyde Geronimi)
182º – Alice no País das Maravilhas  (Clyde Geronimi)
183º – Peter Pan  (Clyde Geronimi)
184º – Sonhando Acordado  (Michel Gondry)
185º – Conspiradores do Prazer  (Jan Svankmajer)
186º – Um Rapaz do Outro Mundo  (H. Bruce Humberstone)
187º – A Vida Secreta de Walter Mitty  (Norman Z. McLeod)
188º – A Vida em Preto e Branco  (Gary Ross)
189º – Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2  (David Yates)
190º – Fome Animal  (Peter Jackson)
191º – Godzilla  (Ishirô Honda)
192º – Quero Ser Grande  (Penny Marshall)
193º – O Feitiço de Áquila  (Richard Donner)
194º – Entrevista com o Vampiro  (Neil Jordan)
195º – Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1  (David Yates)
196º – Viagem ao Centro da Terra  (Henry Levin)
197º – Lilies  (John Greyson)
198º – O Corvo  (Alex Proyas)
199º – A Noiva Cadáver  (Tim Burton)
200º – A Última Tempestade  (Peter Greenaway)
Vejam também RANKING DOS 100 MELHORES FILMES / FANTASIA

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Mestres da Pintura – PIERO DELLA FRANCESCA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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 A arte de Piero dela Francesca incorpora a maioria dos traços científicos da pintura renascentista italiana, considerados “novos” no século 15, como o modelado da luz e sombra para criar formas tridimensionais (chiaroscuro), uma compreensão sofisticada da matemática e da perspectiva linear, e um gosto pela monumentalidade da arte clássica – tudo isso traduzido num estilo pessoal meditativo, atemporal e profundamente tocante. (David Gariff)

O pintor italiano Piero Della Francesca (c. 1416 – 1492) foi redescoberto no século 19 por artistas, historiadores, críticos e colecionadores, como aconteceu com Sandro Boticelli e Jan Vermeer, tornando-se hoje um dos artistas mais conhecidos e admirados do Renascimento italiano. O uso que fez da cor, luz, perspectiva e precisão matemática para obter clareza, calma e qualidade monumental continuam extasiando aqueles que têm acesso às suas obras que impressionam pela serenidade, grandeza e exatidão matemática. É hoje um dos artistas mais conhecidos e admirados do Renascimento.

Tal e qual os grandes mestres de seu tempo, o artista primou sempre pela criatividade em relação ao passado medieval, usando técnicas e temáticas inovadoras como, por exemplo, o uso da tela e da pintura a óleo, o retrato, a representação da natureza, o nu, e, sobretudo, a perspectiva e a criação do volume. Também foi responsável por desenvolver uma inovadora técnica de vitrificação da cor, que concebe às suas obras um ar atmosférico.  Sua pintura pessoal e solene mistura formas geométricas e cores intensas e se diferencia pela utilização da geometria espacial e abstração. Seu estilo é ao mesmo tempo pessoal e atemporal.

O sentido poético das obras de Piero della Francesca exprime-se no sentimento de atemporalidade, transmitido pela harmonia dos tons claros e pelo tratamento dado às figuras, tratadas em volumes simples. Apesar da tranquilidade que repassa através de suas obras, o artista não abriu mão de uma técnica rigorosa. Nos últimos anos de sua vida o pintor dedicou-se a escrever tratados sobre matemática e perspectiva.

Piero foi um dos mais importantes pintores do início do Renascimento e um pioneiro na arte da perspectiva. Era muito ligado aos detalhes, trabalhava devagar e meticulosamente. Possuía um sentido laborioso de cor e luz e também grande sensibilidade para com a beleza da natureza.

Características de suas pinturas:

  • modelação tridimensional das figuras
  • construção matemática precisa da profundidade espacial.

O pintor inspirou vários artistas, dentre eles podem ser citados: Luca Signorelli, Luca Pacioli, Leonardo da Vinci, Georges Seurat, Roger Fry, Roberto Loghi, Tandei Tarkovsky, Bohuslav Martinu, etc.

Nota: Ressurreição de Cristo (O pormenor mostra o autorretrato do pintor.)

Ficha técnica:
Data: 1460
Técnica: Fresco
Dimensões 225 cm × 200 cm
Localização Museo Civico de Sansepolcro, Toscânia

Fontes de pesquisa:
A arte romântica e gótica/ Folio
Os pintores mais influentes do mundo/ Girassol
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

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LIVRO DAS HORAS – MANUSCRITOS ILUMINADOS

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Autoria de Lu Dias CarvalhoNa Idade Medieval, os livros – objetos raríssimos – recebiam belíssimas ilustrações pintadas com cores fortes, feitas com detalhes delicadíssimos em razão do tamanho dessas.  Elas se referiam aos mais diferentes temas, indo das passagens bíblicas às cenas do cotidiano. Dentre os ilustradores, três nomes alcançaram uma fama que vem se estendendo ao longo dos séculos: os irmãos holandeses Johan, Paul e Herman Limbourg. Em meio às suas famosas obras encontra-se um “livro de horas” que à época era uma espécie de livro de orações, muito apreciado pelos ricos. Além das preces relacionadas às horas litúrgicas, havia uma calendário referente às estações do ano.

 As pinturas acima fazem parte de um manuscrito de fino pergaminho de pelica, intitulado As Mui Ricas Horas do Duque de Berry, ricamente decorado e iluminado pelos irmãos Limbourg, tendo sido  pintadas no início do século XV (1410). Elas aludem ao meses do ano, começando pelo mês de janeiro (primeira gravura à esquerda). As diferenças sociais ficam bem visíveis no conjunto da obra, pois enquanto os camponeses trabalham, os nobres divertem-se.

O volume de As Horas Mui Ricas foi encomendado por Juan de França, Duque de Berry, tio do rei da França, que exigiu que a obra fosse ricamente ilustrada. O texto das orações  tornou-se  insignificante diante da riqueza e da beleza das ilustrações. O livro contém – como todo livro de horas – orações a serem ditas a cada hora canônica do dia. Provavelmente é o mais importante Livro de Horas do século XV, conhecido como “lê roi dês manuscrits enluminés” (o rei dos manuscritos iluminados).

Curiosidades:

  • Livro de Horas é um tipo de manuscrito iluminado comum à Idade Média. Cada livro contém uma coleção de textos, orações e salmos, acompanhados de ilustrações apropriadas para fazer referência à devoção cristã. Em sua forma original o Livro de Horas servia como conteúdo de leitura litúrgica para determinados horários do dia. Tais livros estão entre os manuscritos medievais mais belos e ricamente ilustrados.
  • Um manuscrito (do latim manu = mãos e scriptus = escrever) é um documento escrito ou copiado à mão sobre um suporte físico (p. ex., pergaminho ou papel), utilizando um instrumento (pena, cálamo, lápis, caneta, esferográfica, etc.) e um meio (tinta). O termo manuscrito também é usado para o texto original de um autor (escritor, poeta, ensaísta, etc.), em oposição ao texto revisto ou editado posteriormente por outras pessoas que não o autor.
  • Iluminura ou miniatura é um tipo de pintura decorativa, frequentemente aplicada às letras capitulares no início dos capítulos dos códices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos, produzidos principalmente nos conventos e abadias da Idade Média. No século XIII, “iluminura” referia-se, sobretudo, ao uso de douração e, portanto, um manuscrito iluminado seria, no sentido estrito, aquele decorado com ouro ou prata.
  • As Horas Canônicas (em latim: Divinum Officium) são antigas divisões do tempo, desenvolvidas pelo Cristianismo, que serviam como diretrizes para as orações a serem feitas durante o dia. Um Livro das Horas continha as horas canônicas.
  • No contexto da tipografia, uma letra capitular ou letra capital é uma letra no início da obra, de um capítulo ou de um parágrafo, de maior dimensão que o restante corpo do texto. Em manuscritos ou livros antigos, a letra capital é muitas vezes profusamente decorada e chega a ocupar várias linhas do corpo do texto. Em manuscritos iluminados, as letras capitulares que contêm imagens são designadas por letras ornamentadas.
  • Em sentido estrito, fólio é uma folha de papiro, pergaminho ou papel resultante da dobragem ao meio de uma folha maior, inteira: um bifólio. Generalizou-se, contudo, o termo fólio para designar as unidades de qualquer dimensão de um caderno manuscrito. Assim, enquanto os pares de páginas dos livros manuscritos constituem os seus fólios, já os dos livros impressos são as suas folhas.
  • As Mui Ricas Horas do Duque de Berry é um livro composto por 512 páginas, das quais aproximadamente a metade são páginas (fólios) inteiras de miniaturas que estão entre o que há de mais expressivo do gótico internacional, não obstante seu reduzido tamanho. Há trezentas letras capitais decoradas. Possui 206 fólios, dos quais mais da metade são ilustrações de página inteira em um formato de 21 centímetros de largura por 29 centímetros de altura. O livro demandou quase um século de dedicação, conduzidos em três diferentes momentos, pois ficou inacabado com a morte do duque e dos Irmãos Limbourg. Atualmente encontra-se no Château de Chantilly, na França.

Fontes de Pesquisa:
Los secretos de las obras de arte/ Taschen
História da arte ocidental/ Editora Rideel
Wikipédia

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OS NOVE PASSOS DO PERDÃO E A SAÚDE

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

perdao

Perdoar significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar-se e poupar-se”. O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostrar e comprovar o poder e os benefícios do perdão. Vários estudos foram realizados para descobrir as causas de doenças ligadas às emoções e ao estresse e acabaram por concluir que problemas como dores de cabeça, dores musculares, fibromialgia, gastrite, úlceras, problemas cardiovasculares, hipertensão, problemas gastrointestinais, doenças alérgicas e vertigens podem estar relacionados com a dificuldade de perdoar.

O ato de perdoar é realmente muito complexo. Embora não pareça, é muito difícil esquecer uma ofensa e, ainda por cima, conviver em harmonia com o ofensor. Porém, temos que aprender que perdoar é a arte de fazer as pazes, quando algo não acontece como queríamos. Perdoar é fazer as pazes com a palavra “não”. Além de importante para a convivência, o ato de perdoar pode evitar uma série de transtornos causados em uma briga ou desentendimento. Quando uma pessoa não perdoa, revive a situação desagradável e nutre a mágoa, tornando-se mais estressada e propensa ao desenvolvimento de doenças cardíacas e psiquiátricas.

Não há perdão sincero sem o esquecimento da raiva e da mágoa que lhe deram origem. Esquecer a mágoa e a raiva não significa esquecer os fatos. Eles, muitas vezes, permanecem na memória e são motivo de aprendizado. Se esquecêssemos de todo o mal que alguém nos fez no passado, não aprenderíamos a nos cuidar melhor no futuro. Devemos esquecer a emoção negativa que toma a forma de raiva, mágoa, ou seja, se perdoamos verdadeiramente, conseguimos lidar com os fatos como algo distante, algo que não nos atinge mais, embora lembremos que eles aconteceram.

Lições

Para perdoar precisamos compreender a nós mesmos e aos outros. Se não nos dedicamos a compreender o outro, estamos esquecendo que, se estivéssemos em seu lugar, talvez fizéssemos coisa igual ou pior. E, mesmo que não cometêssemos o mesmo erro, isso se deveria apenas ao fato de já termos aprendido uma lição que ele ainda não aprendeu. Se aprendemos a lição, é porque já passamos por ela, ou seja, já erramos muitas vezes. Se não sentimos pelo outro a mesma compreensão que sentimos em nossa própria defesa, então, nosso perdão não existe, ele é pura vaidade.

Aprendendo a não sentir mágoa e a não se sentir ofendido com tanta frequência, você precisará perdoar menos, e isso equivale a ter aprendido a verdadeira humildade. Certa vez, perguntaram a Mahatma Ghandi se ele perdoava com muita frequência, ao que ele respondeu: “Não, ninguém nunca me ofendeu”.

Se alguém errou com você, ainda que gravemente, não perca tempo e saúde do corpo e da alma alimentando a raiva e a mágoa, elas o mantêm aprisionado ao passado. Perdoe e siga. Perdoar é inteligente. Perdoar é libertar primeiro a si mesmo, depois ao outro. Faz bem ao corpo e a alma! Errar é humano, mas perdoar é divino! Se mesmo assim achar difícil perdoar quem o ofendeu, leia abaixo os “Nove Passos para o Perdão”, do doutor Luskin, autor do livro o “Poder do Perdão”.

Os nove passos do perdão

  1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.
  2. Comprometa-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.
  3.  Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.
  4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofre agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos – ou dez anos – atrás.
  5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismos de seu corpo.
  6. Desista de esperar coisas que as pessoas ou a vida não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o poder de fazê-las acontecer.
  7. Coloque sua energia tentando alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.
  8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a buscar o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.
  9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heroica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

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A TERRÍVEL HIST. DA PERNA CABELUDA (2ª Parte)

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Autor: Guaipuan Vieira

percab

A Perna anda descalça
Vagando em noite escura
Tem um rastro muito grande
Que não é de criatura
Dizem até que um sapato
Na cidade ele procura.

Muitos fazem confusão
Aumentando mais o medo
Que a Perna também vaga
Quando o dia é muito cedo
Nas manhãs de sexta-feira
Zombando de seu segredo.

Em noite de lua cheia
Ela fica mais nervosa
Vaga na areia da praia
É muito mais perigosa
A razão é o sofrimento
Da tal vida desastrosa.

Circula todo o Nordeste
Promovendo temporada
Por onde passa o terror
Tem uma história contada
Nunca peça para vê
A Perna mais assombrada.

Percorre a periferia
Onde sente muita estima
O povão é seu chamego
Espécie de grande ima
Que através dessa gente
Mantém a fama de cima.

Não existe corajoso
Chamado desafiante
Pra enfrentar a essa Perna
Por ter jeito horripilante
Assim vara a madrugada
Cada vez mais triunfante.

E vagando estrada afora
Já provocou acidente
Pois fez carro abalroar
Pondo em risco muita gente
No aeroporto aeronave
Sair do pouso decente.

Da mesma forma já fez
Na lagoa, o pescador
Deixar o peixe na isca
E gritar: Nosso Senhor!
Daí – me força nestas pernas
Pra fugir deste terror.

Esta Perna Cabeluda
Bota mesmo pra quebrar
Até na santa igreja
Já andou a perturbar
Fez o padre e o sacristão
Vir à missa abandonar.

Fez mulher que trai marido
Mudar seu comportamento
Ser caseira e boa esposa
Religiosa ao contento
Da mesma forma o traído
Esquecer o sofrimento.

Fez cabra namorador
Esquecer o pé de muro
O farrista voltar cedo
Prevenindo mais seguro
Com medo de vê a Perna
E passar por tal apuro.

Mas a Perna é vaidosa
Tem paixão e boemia
Visita festas de roque
Em clubes da burguesia
Também gosta de seresta
E da boa churrascaria.

Tudo isso ela freqüenta
Numa forma mais oculta
Observa o ser humano
Talvez fazendo consulta
Mas depois desta visita
Fazer mal é que resulta.

Dizem que é a besta-fera
Que já se encontra presente
Circulando este planeta
Cada vez mais decadente
Onde o ódio e a violência
Se vê muito mais crescente.

São sinais do fim da era
A tristeza é mais aflita
Aparições e desastres
É algo que multiplica
A peste afronta o planeta
Na terra a paz desabita.

Pois rezar é que nos resta
Pra livrarmos da aflição
Mas que haja com firmeza
Santo Deus no coração
Ao contrário nós seremos
Vítimas da tribulação.

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O HOMEM UNIVERSAL

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Autoria de Lu Dias Carvalho teo12

Beleza é a adaptação de todas as partes proporcionalmente, de modo que não se pode adicionar ou subtrair ou alterar, sem prejudicar a harmonia do todo.

O italiano Leon Battista Alberti (1404 – 1472) foi uma das figuras maiores da Renascença italiana. Embora hoje seja conhecido principalmente como arquiteto, também foi pintor, escultor, compositor, autor, poeta, dramaturgo, matemático, humanista e filósofo.   Pela sua cultura e versatilidade, tem o seu nome associado ao do grande Leonardo da Vinci, outro gênio do Renascimento.

Alberti definia a pintura como “uma projeção de linhas e cores numa superfície”, e insistia para que os artistas tivessem conhecimento da poesia e da retórica, assim como certa dose de cultura geral, de modo a retratar os seus temas com propriedade.

Esse homem universal elevou a arte, até então tida como mero artesanato, ao nível de uma ciência, dando a ela uma abordagem humanista. Além de seus textos teóricos sobre como pintar e das profundas explicações sobre perspectiva, ensinava nos seus tratados os critérios próprios para avaliar uma pintura ou qualquer outra arte. Para ele “a beleza é uma espécie de harmonia e acordo entre todas as partes” e estas devem formar um todo, “de acordo com certa ordem, como a do princípio da simetria, a lei mais importante e mais perfeita da natureza”.

As principais ideias de Leon Batistta Alberti referem-se ao traçado dos contornos, a estruturação da composição e o uso da cor. Para ele, somente a harmonização desses três elementos poderia conduzir a um bom resultado. Uma de suas célebres frases foi:

 Uma obra está completa quando nada pode ser acrescentado, retirado ou alterado, a não ser para pior.

Ensinava Alberti que as várias partes do corpo devem corresponder entre si em tamanho, caráter, propósito e outras qualidades, pois, “se numa imagem a cabeça é muito grande, o tronco pequeno, as mãos largas, os pés e o corpo inchados, a composição seria decerto feia”. Compara o quadro a “uma janela aberta para o mundo”, afirma que “a perspectiva nos mostra o mundo tal como Deus o fez” e complementa: “fixo o ponto de vista onde eu quiser”. Ao mostrar o homem como princípio de ordem do mundo, expõe sua visão humanista.

No tratado de arquitetura de Alberti, publicado por volta de 1450, ele aborda a questão das proporções harmoniosas aplicadas aos edifícios, que toma como premissa o fato de que a beleza é o resultado da harmonização de todas as partes num todo unificado. Dando ênfase ao princípio da proporção, em que cada parte deve ser unificada e independente, e, ao mesmo tempo, encerrar a harmonia do conjunto.

Leon Battista Alberti personificou o ideal renascentista do «uomo universale», ou seja, o letrado humanista capaz em numerosos campos de atividade.

Fontes de pesquisa:
1000 Obras-Primas da Pintura Européia
Wikipédia
Ciência Viva

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