Reflexão: “UMA XÍCARA DE CAFÉ”

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Autor: desconhecidoUm grupo de profissionais – todos vencedores em suas respectivas careiras – reuniu-se para visitar seu antigo professor. Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre “estresse” no trabalho e na vida em geral.

O professor ofereceu café. Foi Para a cozinha e voltou com um grande bule e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal… Algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas…

Ele disse:
– Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.

Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta e calma e pacientemente conversou com o grupo:

– Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas esta é a causa de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam “estresse” .

Ele continuou:
– Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida. O que vocês queriam era café, não as xícaras, mas instintivamente quiseram pegar as melhores.

Eles começaram a olhar para as xícaras, uns dos outros.

Agora pense nisso:
A vida é o café. Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes que dão forma e suporte à vida. O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos. Muitas vezes nos concentramos apenas em escolher a melhor xícara, esquecendo de apreciar o café! As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!

Então se lembrem:
Vivam simplesmente. Sejam generosos. Sejam solidários e atenciosos. Falem com bondade.
O resto deixem nas mãos do Senhor, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a
que menos precisa.

Agora desfrutem o seu café!

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13 comentaram em “Reflexão: “UMA XÍCARA DE CAFÉ”

  1. Ana Maria

    Olá, Lu!
    Um pequeno texto que diz tanta coisa. Traduz perfeitamente o momento atual que a humanidade está vivendo, ou seja, a busca incessante pela felicidade através das aparências, do bem material e como isso tudo é desgastante e fugaz.

    Achei sensacional, irei compartilhar!

    Um grande abraço.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ana Maria

      Vivemos tempos difíceis em que o “ter” vem derrotando o “ser” diariamente. Se não houver uma mudança na mentalidade humana, tendemos a caminhar mais rapidamente para o caos.

      Beijos,

      Lu

      Responder
    2. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      Muitas vezes o Universo conspira para que o CAOS aconteça, pois só assim é possível deter a derrocada total para o abismo. A desgraça leva a humanidade à reflexão, a exemplo do que aconteceu na Alemanha com o Nazismo de Hitler.

      Abraços,

      Lu

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  2. Edward Chaddad

    O texto nos leva à reflexão. Há e sempre haverá duas grandes virtudes: a humildade e o amor. Elas somente existirão na medida em que as praticamos, quando as ministramos, cultivamos e semeamos, delas fazendo nossos ensinamentos e exemplos, conduta de vida que deve frutificar em todos os corações, principalmente na aridez dos valores humanos que acontece no mundo de hoje, um deserto sem Deus, mergulhada a humanidade no culto ao materialismo.

    Como visto, na busca das xícaras mais belas e caras, esquecendo-se do café, é o mesmo sentimento que percebo no espírito materialista que se esquece das virtudes, principalmente da humildade e do amor

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Edward

      É muito bom contar com os seus sábios comentários, sempre combatendo o cruel materialismo de nossos tempos. Quanto mais vozes se levantarem contra a aridez do coração humano, mais haveremos de semear boas sementes no intuito de humanizar este nosso mundo.

      Abraços,

      Lu

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  3. Hernando Martins

    Lu

    Vivemos num mundo de aparências, onde as pessoas estão inseridas no verbo “estar” e dificilmente encontram se no verbo “ser”. Estão sempre representando algo em algum tipo de instituição, principalmente no trabalho.

    Costumamos identificar as pessoas pelo que estão representando em suas atividades profissionais. E essas, muitas das vezes, não conseguem desvencilhar, criando um conflito brutal no seu psique por causa dessa institucionalização. Muitos trabalham no setor público e querem ter atitude do privado, esquecendo-se de exercer atividade pública e representar o Estado, devendo ter muita cautela para emitir opinião, principalmente se for um cargo de relevância institucional. É interessante ressaltar que qualquer tipo de atividade é um meio e não um fim. Quando a pessoa não tiver exercendo-a deve voltar para si, ou seja, para o verbo “ser”.

    É fundamental conscientizarmos na importância de buscar o essencial, removendo o véu que impede de ver a alma das pessoas através da simplicidade e da pureza do âmago do nosso “ser”.

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Hernando

      É mesmo necessário não confundir a função exercida com o “ser” que humaniza e transforma as pessoas em seres humanos melhores. Inseri-lo dentro de nossas atividades é importante, pois lhes outorga qualidade, contudo, a atividade profissional não deve funcionar como a representação do indivíduo em si mesmo. Vale colocar em evidência o que você afirma com muita sabedoria e que deve ser levado a sério por todos nós:

      “… qualquer tipo de atividade é um meio e não um fim.”

      Abraços,

      Lu

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    2. Edward Chaddad

      Hernando.

      Tenho lido seus comentários maravilhosos. Você possui sábias reflexões que muito nos ensinam.

      Parabéns!

      Responder
      1. Hernando Martins

        Edward

        Fico lisonjeado com suas palavras, tento apenas expressar aspectos da vida em que todos nós estamos inseridos.

        Abraços

        Hernando

        Responder

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