TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

ansie

Você é daquelas pessoas constantemente preocupadas? Sempre ansiosa com algo de errado que poderá ocorrer? Saiba que isso pode ser doença. No sentido literal “preocupação” é ocupar-se de algo que ainda não ocorreu e, na imensa maioria das vezes, nem irá ocorrer. Queremos ter o controle regular sobre tudo e todos e que nada de errado possa nos acontecer ou às pessoas das quais gostamos.

Os pensamentos inquietantes e exagerados, focados em fatos negativos, vão minando a saúde mental do indivíduo. São pensamentos incontroláveis que ocorrem em 3% das pessoas e são mais conhecidos pelos médicos como Transtorno de Ansiedade Generalizada(TAG).

Os estudos mostram que os portadores do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) demoram cerca de 15 anos para pedir ajuda. Em geral isso acontece porque acreditam que é normal ser hipervigilante. As pessoas com TAG costumam ser ótimos funcionários, pois conseguem prever mais os riscos do que a média das pessoas. A principio isso pode até ser bom, mas com o passar do tempo a energia desses indivíduos vai se esgotando, tornando-os cada vez mais frágeis, até entrarem em crise.

Pessoas excessivamente preocupadas não vivem. Sofrem. Estão constantemente enxergando o perigo, a desgraça, a doença, sempre o pior. É como se em dia de “céu de brigadeiro” olhassem para cima e dissessem: “Hoje vai chover, sem dúvida alguma!” Deixam-se dominar pela preocupação e, dominados por ela, não conseguem ter a necessária tranquilidade para raciocinar e tomar decisões acertadas no momento correto. É como se estivessem paralisadas ou engessadas para solucionar um determinado problema. Ficam tentando controlar o futuro, como se fosse possível. Isto tudo leva a um estado de grande tensão e, muitas vezes, ao estresse crônico.

A angústia de viver pensando que algo de ruim vai acontecer pode evoluir para casos mais sérios, com sintomas de palpitações, falta de ar, náuseas, dificuldade de concentração e de sono. Nesse ínterim aparecem tremores, contraturas musculares e fadiga. Isto tudo junto aos medos e fobias. Os quadros de TAG, muito frequentemente, evoluem para depressão.

É importante a diferenciação entre a ansiedade normal e a anormal. A primeira é àquela proporcional às dificuldades, promovendo um enfrentamento saudável. Já o TAG é uma ansiedade patológica, pois é desproporcional ao que está acontecendo ou ocorrendo.

Algumas dicas para ajudarem a controlar a “preocupação excessiva:

  1. Fazer exercícios físicos.
  2. Praticar atividades de relaxamento, como ioga e meditação.
  3. Utilizar-se de chás com efeito relaxante (camomila, melissa etc).
  4. Praticar a higiene do sono (assunto já abordado neste blog).
  5. Combater ativamente os pensamentos negativos com pensamentos e atitudes proativas.

Na dúvida a procura por ajuda médica e/ou psicológica pode ser bastante útil, com melhora substancial na qualidade de vida dessas pessoas.

Não apresse o rio, ele anda sozinho.
O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho.
Não necessita ser empurrado.
Pare um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras….
Não apresse a vida, ela anda sozinha.
Deixe-a seguir seu caminho.

(Autor desconhecido)

Nota: Imagem copiada de www.escolapsicologia.com

117 comentaram em “TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)

  1. Larissa

    Lu

    Preciso MUITO da ajuda de vocês.
    Tive uma recaída de ansiedade e me passaram sertralina. Estou no 7º dia e sinto muito efeito colateral, não tenho conseguido dormir, ansiedade aumentou e estou tendo que tomar sos direto. No início não estava sentindo nada, mas a partir do 5º dia comecei a sentir muita ansiedade, umas crises mesmo, cabeça pesada. Minha dúvida é: será que isso passa? Me ajudem nesse momento de desespero.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Larissa

      Como já tivemos vários contatos anteriormente, sabe que os transtornos mentais são recorrentes. Ou seja, somem por uns tempos e depois retornam em razão de vários fatores, um deles é quando o medicamento passa a não fazer efeito, sendo necessário mudar para outro. A sertralina é muito usada, inclusive tenho amigos que fazem uso de tal medicamento. Como já sabe, é normal que o organismo reaja ao medicamento na fase inicial de uso, deixando a pessoa, muitas vezes, pior do que antes de tomá-lo, mas depois de alguns dias isso passa, pois se trata apenas da fase de adaptação do organismo ao novo medicamento. Isso passa, sim. É preciso ter paciência. Não há porque ficar desesperada. Aconselho-a a reler os nossos comentários anteriores.

      Aguardo novas notícias suas!

      Abraços,

      Lu

      Responder
      1. Larissa

        Lu,
        não tenho conseguido manter a calma, está muito difícil. Tenho medo de morrer por não conseguir sair dessa. Meu Deus que dor horrível, que sensação ruim.

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Larissa

          As recaídas são normais para nós que sofremos com transtornos mentais. Esse medo de morrer é muito comum sobretudo às pessoas com ansiedade, como poderá ler nos inúmeros comentários aqui no site. Não são poucas as pessoas que passam por isso, até que o medicamento venha a fazer efeito. Lembre-se de que tudo isso não passa de uma mera sensação. Nada de ruim irá acontecer com você. Sugiro que volte ao seu médico, ou mesmo a um clínico, e peça-lhe um ansiolítico para ajudá-la a passar por essa fase difícil. Muitas pessoas necessitam dessa ajuda. Se o antidepressivo estiver a incomodá-la muito, volte ao psiquiatra e relate-lhe o problema, pois muitas vezes o organismo não aceita de jeito nenhum e há a necessidade de trocar o medicamento.

          Amiguinha, tire da cabeça esse medo assustador. Lembre-se de que ele é apenas fruto de sua mente inquieta. Logo estará livre dessa fase ruim e nem mais se lembrará dela. Tome chá de camomila ou melissa para ajudar a acalmá-la. Procure mudar seu pensamento para outras coisas. Pense que logo estará bem. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Eu continuo aqui para apoiá-la.

          Beijos,

          Lu

  2. Francisca Eliete

    Olá, Lu!
    Tomo Oxalato de escitalopram há 4 meses, sempre senti um mal-estar enorme, falta de ar, medo imenso que chega a paralisar. Há 6 dias estou sem a medicação, pois onde moro está sem médico, portanto, entreguei a Jesus médico dos médicos. Sinto umas fisgadas na cabeça como se fosse um choque. Tenho um pouco de medo do meu estado se agravar. Mas não estou tão ruim como no início, tento mim acalmar todo tempo, mesmo sabendo que acontecem tantas coisas ruins. Desde já agradeço e sei que você é uma ótima profissional para me esclarecer.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Francisca Eliete

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, pelo visto você tem ansiedade e Síndrome do Pânico, pois essas doenças mentais possuem tais sintomas. O que está me preocupando é o fato de estar sem o medicamento, pois poderá sentir os efeitos da abstinência que são terríveis. Jesus é o médico dos médicos, mas ele quer que nós usemos a inteligência que ele nos deu para sanar os nossos problemas. Sabia que um dentista formado pode lhe dar uma receita do medicamento? Deve morar em uma cidade pequena e conhecer algum que possa lhe dar a receita de que tanto necessita. Leve a cópia de uma antiga para que ele veja que você toma realmente tal medicamento. Penso que já esteja a sentir os efeitos da falta do oxalato de escitalopram que não pode ser parado de uma vez. Essa sensação de estar levando um choque na cabeça já é um efeito resultante da falta de medicamento e pode se agravar, sim. Aqui temos vários relatos de pessoas que ficaram sem tomar o remédio ou não fizeram o desmame corretamente, relatando os choques que sentiam. Não sou profissional do assunto, mas apenas uma estudiosa, também tomo oxalato de escitalopram.

      Vou lhe enviar uns links sobre o assunto. Volte a dar-me notícias.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  3. Fabiana

    Lu
    Estou fazendo tratamento com Reconter há 2 meses, tenho crises de ansiedade que foram desencadeadas quando fui afastada do trabalho por suspeita de Covid. Fiquei ótima com o medicamento, mas tive um problema de saúde na família e tive uma recaída. Voltei ao psiquiatra que aumentou a dose. Na primeira semana foi tudo bem, mas ontem comecei a sentir meu braço e pernas um pouco como se estivessem dormentes, como se estivesse com a circulação ruim.

    Fico com medo de estar infartando e tive uma crise, meu corpo pega fogo por uns minutos e depois passa. Lu será que essa sensação de dormência ou fraqueza não sei, é efeito do remédio? Eu tomo remédio de pressão, pois, quando começaram as crises minha pressão ia nas alturas, fui ao cardio achando que estava infartando. Fiz exames e o M.A.P.A apontou um aumento na pressão de madrugada, não confiei muito nesse resultado de hipertensão porque acho que fiquei nervosa com o aparelho, por isso deu alteração, agora sinto essa dormência ou fraqueza e fico com medo de ser Avc ou infarto. Isso está desencadeando as crises.

    Detalhe: quando eu comecei o tratamento eu sentia uma dormência na boca e língua, mas foi logo na primeira semana, e dessa vez que aumentou a dosagem estou sentindo nos membros na segunda semana.

    Lu, se puder me mande os links por e-mail, obrigada desde já.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Fabiana

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, o oxalato de escitalopram é um dos bons antidepressivos hoje no mercado e um dos mais receitados pelos médicos, também faço uso dele. Como acontece com todos os antidepressivos, eles possuem efeitos adversos, mas que passam nas primeiras três semanas. Há casos, no entanto, em que o organismo da pessoa não se adapta ao medicamento, sendo necessário mudá-lo para outro. Quando se a aumenta a sua dosagem, a maioria das pessoas sentem o retorno dos efeitos adversos que também não tardam a passar.

      O problema de dormência no seu braço (qual deles?) e pernas pode ser resultante de sua ansiedade. Também passei por isso num período em que me encontrava muito estressada. Fiz um monte de exames e deu tudo normal. Tratava-se de um problema neurovegetativo (transtorno psicológico). Assim que passou a fase de tensão, tudo voltou ao normal. Ainda assim, acho que você deverá ir ao seu psiquiatra e relatar o problema para ele, pois é a única pessoa que poderá analisar sua situação de perto e, se for necessário, mudar o medicamento.

      Fabi, esse pensamento ligado ao infarto é próprio das pessoas com ansiedade, muitas vezes incapazes de libertarem-se do medo que as consome.
      Nesse caso é preciso mudar a maneira de olhar a vida e buscar viver com mais leveza, sem carregar no ombro os fardos que tanto pesam. Ser tolerante consigo e com os outros é um ótimo caminho. Quanto à pressão, se não confiou no resultado do aumento, repita o exame. O nervosismo costuma, sim, contribuir para o aumento da pressão. Existe até a “síndrome do avental branco”.

      Vou lhe enviar uns links que a ajudarão. Não deixe de ver o texto que fala do oxalato de escitalopram.

      Beijos,

      Lu

      Responder
      1. Fabiana Costa

        Lu

        É o braço direito, senti na perna também e uma vez nos dedos dos pés, hoje não senti nada, estou normal. No inicio do meu tratamento eu senti essa dormência na boca e na língua, acho que é ansiedade mesmo. Vou aguardar, caso não passe vou retornar no médico.

        Obrigada!

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Fabiana

          Faça isso mesmo, caso continue a incomodá-la. E vá me dando notícias.

          Beijos,

          Lu

  4. Renata

    Lu

    As notícias são boas. Agora em setembro faz um ano que comecei o tratamento para Burnout e Tag. Em janeiro parei o rivotril, essa semana o Valdoxan, e agora vamos começar devagar o desmame da Desvenlafaxina. Como outra pessoa já comentou, eu também sou uma nova mulher. Estou me cuidando mais, me perdoando mais, entendendo que todos temos bons e maus momentos.

    Que todos aqui aguentem os sintomas adversos do começo do tratamento e sejam POP, pois compensa muito se tratar e ficar bem.

    Beijos

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Renata

      Estou muito feliz com as notícias. É sempre muito bom ter este tipo de retorno, pois a maioria das pessoas somem após melhorarem. Agradeço muitíssimo a sua atenção. Não suma!

      Beijos,

      Lu

      Responder
  5. Roberta

    Lu
    Estou tomando o Escilex há 11 dias. Ontem comecei a tomar o comprimido inteiro. No começo do ano tive um problema intestinal e depois disso minha vida nunca mais foi a mesma. Convivo com alguns sintomas desde então, mas o que mais me incomoda é que eu sinto falta de saliva. Fui ao psiquiatra e ele me passou o escitalopram. Tinha muito medo de começar o tratamento por conta dos efeitos colaterais, mas depois de meses sofrendo resolvi começar. Os primeiros dias foram muito ruins, agora o que sinto mais é azia, queimação e parece que a ansiedade aumentou, queria muito voltar ao normal, sempre fui positiva e falante.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Roberta

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, todo antidepressivo traz efeitos adversos, mas que duram cerca de três semanas. Quando o medicamento adapta-se ao nosso organismo, os efeitos ruins desaparecem e passamos a ter uma vida com qualidade. O nosso estado emocional reflete intensamente no nosso sistema digestivo. Será que não foi isso que deu origem ao seu problema intestinal? Você foi a um gastroenterologista?

      O oxalato escitalopram é um dos bons antidepressivos presentes no mercado, inclusive faço uso de tal substância e, ao ler os comentários, verá o quanto é receitado. Jamais pare o tratamento por conta própria. Vou lhe enviar uns links de textos que irão ajudá-la muito. Gostaria que continuasse em contato comigo. Não se sinta sozinha. Você irá voltar ao seu normal, sim, pois esse é o objetivo do antidepressivo, ou seja, dar-nos equilíbrio para continuar com nossa vida.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  6. Hellayne Christina Nunes Autor do post

    Lu

    Tenho várias crises de ansiedade e já até desmaiei. Ultimamente estou tendo frequentemente e com dor de cabeça. Estou tentando, mas há momentos que difíceis e desesperadores.

    Editar
    Responder ?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Hellayne

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, quanto mais cedo você procurar um psiquiatra, melhor. Quando não tratada, a ansiedade tende a tornar as crises ainda mais fortes, resvalando para a Síndrome do Pânico. Vou lhe enviar uns artigos que irão ajudá-la. Continue em contato conosco.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  7. Amanda Tomaz

    Lu

    Fui diagnosticado com TAG em 2017 e com início de síndrome do pânico.

    Tudo aconteceu após um amigo de infância cometer suicídio que desencadeou em mim várias crises e ataques de pânico. Logo em seguida comecei a tomar escitalopram e, por não obter melhoras, a psiquiatra passou Carbolitium para me estabilizar e Rivotril na hora dos ataques. Parei de tomar a medicação faz quase 5 meses, fiz o desmame, tive alguns efeitos colaterais de descontínuo, mas superei todos em poucos dias.

    Hoje eu digo que sou uma nova mulher e me sinto muito bem, trabalhai a parte espiritual, virei vegetariana, faço meditação, exercícios, tento levar uma vida saudável e leve. Estou tão feliz comigo mesma por ter superado tudo isso e agora consegui chegar aqui e dizer que: façam o tratamento, sejam perseverantes , acreditem em vocês mesmo e na melhora que virá. Apesar de dias sombrios sempre tem uma luz no final esperando pra brilhar dentro de nós.

    Sejamos luz e amor!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Amanda

      É sempre bom obter notícias suas, principalmente saber que se encontra bem, pois traz luz e esperanças para muitos que ainda sofrem com os transtornos mentais:

      “Hoje eu digo que sou uma nova mulher e me sinto muito bem, trabalhai a parte espiritual, virei vegetariana, faço meditação, exercícios, tento levar uma vida saudável e leve. Estou tão feliz comigo mesma por ter superado tudo isso e agora consegui chegar aqui e dizer que: façam o tratamento, sejam perseverantes , acreditem em vocês mesmo e na melhora que virá. Apesar de dias sombrios sempre tem uma luz no final esperando pra brilhar dentro de nós.”

      Beijos,

      Lu

      Responder
  8. Edu Silva

    Lu

    Já está fazendo um ano que faço tratamento para TAG. Graças a Deus estou bem, sem crises. Continuo com o escitalopram, só que estou tomando dia sim, dia não . Depois que nossa vida vai voltando ao normal é que damos conta de anos de sofrimento. Os meus medos e aflições foram diminuindo com o tempo e agora posso dizer que estou bem.

    A quem está começando com o tratamento peço que não desista, porque a tal luz no fim do túnel existe mesmo.

    Abraços a todos!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Edu

      É muito bom receber notícias suas e saber que se encontra bem. Pelo visto você se encontra na fase de desmame, orientado pelo médico. Fica o seu exemplo para todos nós. Continue nos trazendo informações, incentivando aqueles que se encontram no início do tratamento.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  9. Jussara Autor do post

    Lu

    Querida, você é luz. Gratidão tenho por ter chegado até você; ajudar os outros nesses assuntos é demais. Já li e vi os comentários.

    Muito amor e luz para você e os seus leitores,

    Jussara

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Jussara

      Agradeço o seu carinho e generosidade. Sinto-me muito feliz com a sua presença neste espaço. Fale sobre este cantinho para os amigos que dele necessitarem.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  10. Laura

    Lu

    Continuo com o remédio, tudo direitinho. Não tenho sentido mais os efeitos adversos, mas meu animalzinho de estimação me deixou nesta semana depois de muitos anos ao meu lado e eu consequentemente piorei. A dor foi tão forte hoje que cheguei a pensar em acabar com tudo. Agora me encontro devastada, com muito medo dessa dor no peito e desses pensamentos. Fica parecendo que o remédio resolveu meu pânico (ou eu só aprendi a controlar crise?) e me deixou deprimida. Nunca tive nada destas coisas, apenas a ansiedade, e estou em meio aos 20 anos. É tudo muito novo e assustador para mim. Tenho medo de perder o controle e por um impulso por fim em tudo. Será que o remédio ainda pode reverter este quadro? Volto ao psiquiatra no começo de agosto. Ajude-me, Lu!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Laura

      Minha amiguinha, eu já perdi tantos bichinhos de estimação pela vida: cães e gatos… Isso acontece com todos nós, pois esses bichinhos possuem a vida curta. Meu priminho (têm 11 anos) perdeu seu cãozinho mês passado e ficou péssimo, não queria comer e ir mais à aula. Foi sugerido a seus pais colocar outro imediatamente no lugar. Hoje ele está bem feliz com seu novo animalzinho. Foi assim que eu também fiz. Assim que um parte para o céu dos bichinhos, eu coloco outro no lugar, pois há muitos deles por aí necessitando de afeto.

      Laura, todo tipo de vida possui um fim. Não podemos ir contra esta lei da natureza. Este é o processo do existir de todos os seres vivos. Nossos avós, depois nossos pais (já perdi os meus), tios, todos partirão e também nós. Os animaizinhos de estimação também passam por isso. Se os amamos intensamente, devemos deixá-los partir com leveza no nosso coração. Nada melhor do que lembrar da alegria que nos deu e continuar felizes com isso. Nós tínhamos um gatinho brasileiro – Deco José – que só faltava falar e era a alegria da casa. Não foi fácil vê-lo partir (teve câncer), mas eu preferi isso a vê-lo sofrer, apesar do meu egoísmo. Com a sua partida eu aprendi a aceitar as determinações do existir de tudo que possui vida. Escrevo poemas e textos sobre todos os meus animaizinhos que já partiram. Atualmente tenho dois (Lulu e Jade Maria). Que tal escrever sobre o seu bichinho? Isso diminuirá a sua dor. Que nome botará no novo que adotará? Há muitos deles esperando por você que me parece ser uma pessoa extremamente carinhosa.

      Amiguinha, o antidepressivo não tira a nossa sensibilidade. Continuamos humanos como antes. É natural que você sofra com a morte de seu animalzinho. Quando um parte em minha casa, choramos todos nós, dias a fio. É bom expor nossos sentimentos, pois isso nos deixa melhores. Não há nada de ruim nisso. Chore sempre que tiver vontade. Você ainda é uma jovenzinha, precisa se fortalecer para os embates da vida. São essas coisas que vão nos tornando mais sábias. É natural que seja “tudo novo e assustador para você”, pois ainda é alguém a sair da adolescência.

      Laura, não tenha medo, você não irá perder o controle, pois está aprendendo a ser forte. Apenas agradeça pelos anos que esse bichinho viveu com você e o quanto a deixou feliz. Com a sua alma de animalzinho ele ainda está presente em sua vida e do céu dos bichinhos vela por você. Logo você estará bem. Continue tomando a medicação direitinho. Apenas agradeça por ter tido o … em sua vida. Diga-lhe que irá adotar outro, não para tomar o lugar dele em seu coração, mas para ser bem tratado e feliz como ele foi.

      Amiguinha, todos choramos e nos entristecemos muito quando um dos nossos bichinhos parte. É mais do que natural a sua dor, contudo, cuide para que ela seja realmente natural, caso contrário estará jogando por terra todo o bem que ele lhe fez. E não seria esta a forma de agradecimento. Converse com seus pais e amigos sobre o assunto. Fale-lhes sobre a sua dor. Quero receber um novo comentário seu. Continue em contato comigo. Que tal escrever um texto sobre seu bichinho para eu publicar no blogue?

      Beijo no coração, minha lindinha,

      Lu

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    2. Hernando

      Laura

      Meu nome é Hernando e fiquei muito sensibilizado com a dor profunda que você está sentindo. Há 3 anos perdi o Theo (poodle) com 16 anos e a Luna (pastora) com 15, e para piorar mais o vazio e a tristeza imensurável perdi a razão maior de viver – minha mãe querida. Ela era a raiz que me ligava minha ancestralidade, era meu porto seguro, haja vista que não tenho filhos, ou melhor, tinha, porque o Theo e a Luna representavam muito bem este papel, porque o amor deles comigo era incondicional, não existia limites entre nós.

      Todo esse período de luto múltiplo me deixou receoso de criar outros animais justamente para não perdê-los e ter que enfrentar o vazio da ausência deles. Mas o destino mudou tudo há uns 3 meses atrás, a partir do momento que ao abrir o portão de casa vi uma cadelinha de cor caramelo, sem raça específica, que olhou para mim e atravessou a rua e com aquele olhar piedoso me pedindo socorro e me lambendo. Dei-lhe água e comida. Mais tarde fui na vizinhança e procurei saber se tinha dono e não confirmou, então fui ficando com ela, com muito receio de assumir está responsabilidade e com medo de sofrimento futuro. Hoje Dolly – nome dela – é a alegria da casa. Preencheu o vazio do meu coração e me sinto feliz de tê-la salvo também,v porque na rua ela poderia sofrer muito.

      Conclusão: todos esses animais que fizeram parte da nossa vida trouxeram muitas alegrias no período da passagem deles aqui na Terra. Devemos agradecer a Deus por esta oportunidade de viver com eles nesse período. A tristeza momentânea que você vive é a prova maior de que houve um amor verdadeiro entre dois seres maravilhosos e que você certamente é uma pessoa muito especial e merecer ter a maior felicidade do mundo.

      Um grande abraço,

      Hernando.

      Responder
  11. Ana Leticia Brunelli

    Lu
    Não me lembro ao certo quando comecei a ter as crises de pânico. Eu não devia ter 20 anos ainda. Hoje estou com 35 anos e já foram inúmeras as recaídas e, na sequência, a retomada do tratamento. Estes sempre foram muito eficazes. Pareciam tirar o problema com a mão. Tanto que parecia que eu jamais iria sofrer aquilo novamente. Mas sempre voltou. Os primeiros tratamentos foram com paroxetina e alprazolam. Depois que sofri um aborto espontâneo – na época eu não tomava remédio – tive uma recaída horrível e comecei a tomar fluoxetina e alprazolam.

    Como eu disse à médica que gostaria de tentar engravidar novamente, ela me receitou a fluoxetina como uma opção mais segura. Melhorei como das outras vezes. Tanto que parecia curada para sempre. Mas ao invés de aproveitar essa fase para tentar engravidar, posterguei não sei o porquê. Agora o problema voltou. Sem crises de pânico, mas com um medo enorme de enfrentar a vida. Parece que tudo perdeu o sentido. Voltei a tomar a fluoxetina, mas não senti necessidade ainda do alprazolam. Ainda quero engravidar e sofro arrependida por ter perdido a fase em que estava melhor. E sofro também por me sentir presa aos remédios, incapaz de enfrentar essas sensações por mim mesma.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ana Letícia

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, a depressão é quase sempre recorrente. A pessoa passa por um período longo sem ela e, quando menos espera, lá vem tal senhora batendo na porta. São alarmantes as estatísticas em relação a tal transtorno que deverá ser o primeiro no pódio até 2030. Os governos em todo o mundo deverão tomar medidas mais eficazes, antes que se perca o controle de doenças com a depressão e o TAG.

      Assim como você, comecei a ter depressão ainda na adolescência. Venho de uma família (lado materno) em que ela tem feito estrago há várias gerações. O importante é que a doença seja tratada o mais cedo possível. No meu caso, faço uso permanente de antidepressivo, tendo que mudar de um para o outro sempre que meu organismo se acostuma com a medicação.

      Não se encha de remorsos por não ter engravidado na fase que esperava. Tudo tem o seu tempo. Nada de ficar carregando fardos desnecessários. Nós, depressivos, quanto mais leve for a nossa vida, melhor, pois não aguentamos muita pressão. Temos que ter sabedoria para descartar tudo aquilo que nos faz mal. Quanto ao alprazolam, tome-o apenas quando for necessário, pois a longo prazo não faz bem à saúde.

      Letícia, em vez de ficar chateada por tomar antidepressivos, sinta-se feliz com o passo gigantesco que a ciência vem dando no que diz respeito às doenças mentais. Sem tais medicamentos nossa vida seria um caos. Eu agradeço todos os dias por ter o meu comprimidinho que me possibilita ter melhor qualidade de vida.

      Volte sempre para conversar conosco.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  12. Laura

    Lu

    Fui ao psiquiatra e ele me mandou aumentar a dose mesmo, sigo com 20 mg agora. Estou cheia de dúvidas e medos. A piora inicial ocorre no aumento da dose também? Venho tendo mais crises e mais dificuldade pra dormir, a dor interna está insuportável, há dias em que eu acho que vai me matar. Tenho pensado se meu diagnóstico não pode ter mudado e o remédio atual estar me fazendo mal. Às vezes tenho uns surtos de raiva e tenho medo de machucar pessoas próximas ou a mim mesma. O que você acha?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Laura

      O aumento da dosagem costuma trazer, para a maioria das pessoas, a volta dos transtornos diversos. Saiba, porém, que eles serão passageiros. Se o médico aumentou a dose é porque acredita que a usada anteriormente não estava sendo suficiente. Não se preocupe, pois isso é muito comum acontecer. Continue sendo POP (paciente, otimista e persistente).

      Se a sua dificuldade para dormir é muito grande, peça a seu médico (até mesmo a um clínico geral) que lhe passe um ansiolítico. A insônia é um dos efeitos adversos do antidepressivo. O remédio não está lhe fazendo mal, o que está acontecendo é uma nova adaptação de seu organismo ao medicamento. Não tenha medo. Procure controlar os surtos de raiva. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la. Pense positivamente. Acho que logo estará ótima com a nova dosagem.

      Continue me dando notícias.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  13. Laura

    Lu,

    sexta vou ao psiquiatra tentar resolver tudo sobre o remédio e meu estado. Sigo com vontade de chorar a todo momento e vazio gelado no peito. Eu acho que trabalhar me faria bem, porque eu não estou saindo muito de casa (também por não ter dinheiro). Estou evitando os amigos por não querer me mostrar frágil.

    Voce tem alguma dica pra eu ter mais confiança de procurar um trabalho? Eu sei que conseguiria, pois, embora deprimida e ansiosa, eu sou extrovertida e convenço bem as pessoas. Sou competente também. O que me preocupa é MANTER o emprego, a rotina, a responsabilidade. Quando tenho crise forte não durmo bem, por exemplo, e teria medo de não conseguir ir no dia seguinte e coisas desse tipo.

    Agradeço de novo seu carinho. Tudo de bom pra você!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Laura

      Pelo visto você já foi ao psiquiatra. Gostaria que me contasse como foi a consulta.

      Amiguinha, não resta dúvida de que o trabalho lhe faria muito bem, pois quebraria a sua rotina, pondo-a em contato com pessoas diferentes. Através de seu comentário, posso perceber que é realmente uma pessoa competente. O que lhe falta é disposição para dar um pontapé em sua apatia. Os medicamentos irão ajudar muito, mas é preciso que você também se ajude. Vou lhe enviar links de textos que a ajudarão muito.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  14. Well

    Lu
    Como sempre ando lendo os seus comentários. Estava meio sumido das postagens, mas sempre acompanho o site.

    Faz sete meses hoje que estou sendo medicado, mas desde domingo estou com uns desânimos, coisas que antes não estava tendo. (E QUANDO TINHA, IA AO MÉDICO E ERA AUMENTADA A DOSE) Minha dose da paroxetina já está em 40mg. Voltar ao médico resume num aumento da dosagem, coisa que não quero. Assim penso eu. Deve ser normal ficar assim alguns dias, pois pessoas que tomam esse remédio, relatam dias ruins. Estava bem e mantendo as tarefas normalmente, entretanto, desde domingo os dias não estão favoráveis como antes. Na última visita, a médica me deu a receita para quatro meses, visto o meu quadro que estava ótimo. Pois é, Lu, estou aqui mais uma vez, só que dessa vez me queixando.

    Obrigado por nos ajudar.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Well

      Todos nós humanos passamos por dias bons e outros nem tanto. Isso faz parte da existência humana e não há como subtrairmos tais momentos. Não se trata apenas das “pessoas que tomam remédios”, mas, sim, da vivência humana. Também costumo passar por dias assim em que a vontade de não sair da cama impera. Contudo, não me deixo impressionar com isso, pois acredito que se trata de algo normal… Continue buscando viver um dia de cada vez, sem se deixar abater por esse estado ruim, pois ele é passageiro. Diga todos os dias para si mesmo: Eu estou bem, cada vez melhor! Nós não só podemos, como devemos, modificar a nossa mente. Não deixe de acompanhar os textos que venho escrevendo sobre o assunto.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  15. Laura

    Lu,
    suspeitei de tudo isso, o maior problema é que não tenho como ir a um novo profissional, pois esse vem de um plano baratinho que é o único aqui por perto que consigo pagar. Ele é o único profissional dessa modalidade no hospital também. Estou meio sem saída. Pensando em sentar com ele e tentar explicar tudo isso de novo, quem sabe… Ele não é má pessoa, mas faz umas perguntas meio aleatórias pra determinar meu estado (fala de coisas muito rotineira) e eu nunca tenho certeza se ele me avaliou corretamente. Deve ser só o jeito dele de avaliar.

    Obrigada pela atenção!

    Abraço

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Laura

      Sei como é difícil quando não temos opções de escolhas. Como diz um velho ditado “Quem não tem o que se ama, deve amar o que se tem”, logo, você terá que se adaptar ao único profissional… risos. Não importa o jeito dele avaliar, o importante é que você obtenha bons resultados.

      Amiguinha, faça uma lista de tudo o que está sentindo (para não se esquecer de nada) e leia para ele. Caso não aumente a dosagem, pergunte-lhe se isso não seria necessário, pois sente que seus sintomas estão piorando cada vez mais. Seja educada e sincera. Não saia da consulta insegura. Saiba também que um clínico geral pode receitar antidepressivos. Se não ficar satisfeita com seu psiquiatra, procure um bom clínico, relate sua situação e peça-lhe ajuda.

      Infelizmente eu lhe mandei links de vários textos para ajudá-la, mas o e-mail voltou. Veja se o seu e-mail não se encontra incorreto e envie-me de novo.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  16. Laura

    Lu

    Conheci recentemente seu blog e vim tirar um pedacinho desta ajuda que você dá a todos aqui nos comentários. Admiro muito isso que faz e desde já te agradeço.

    Vamos ao meu caso. Estou tomando escitalopram 10 mg por cerca de 3 anos. O medicamento me ajudou, mas não cheguei a ficar bem bem, segui tendo crises, com menos frequência e com sintomas variados. Ainda tenho crise em lugar cheio, frequentemente acho que posso estar ficando louca (será que pode rolar mesmo?), tenho inquietude e dificuldade pra realizar atividades. Eu me encontro desempregada, pois não me sinto capaz de cumprir responsabilidades.

    Meu psiquiatra nunca foi muito atencioso, por isso nunca me ajudou muito, mas segui tomando porque achei que segurava um pouco as coisas. Recentemente, notei os sintomas de ansiedade um pouco piores, acompanhados do que parece um início de depressão. Nunca tive sintomas depressivos, por isso, eu me encontro perdida. Sinto frio e vazio no peito, e meus olhos parecem estar sempre cheio de lágrimas à beira do choro.

    Vale lembrar que eu nunca fui pessoa de chorar muito e, se deixar, agora choro um dia inteiro. O que você acha? O remédio pode ter perdido o efeito? Deveria ter tido ajuste na dose? Eu vou voltar ao psiquiatra em breve, mas, enquanto a consulta não chega, não sei o que pensar. E ele não ser atencioso não me ajuda nada… cheguei a falar com ele sobre esse início de depressão, mas ele parece não ter achado grave, só disse pra eu seguir na mesma dosagem. Será?

    Abraços

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Laura

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, transtornos como TAG e depressão costumam ser recorrentes, necessitando de acompanhamento médico e mudanças sempre que se fizer necessário, pois com o passar do tempo o nosso organismo tende a acostumar-se com os antidepressivos. Eu mesma já passei por inúmeros. O que se espera com o uso do medicamento é que esse dê um fim às crises e, quando essas voltam, faz-se necessário aumentar a dosagem ou mudar para outro medicamento ou até mesmo acrescentar um segundo, se necessário.

      Não entendi o porquê de seu psiquiatra não ter aumentado a dosagem, uma vez que você diz: “mas não cheguei a ficar bem bem, segui tendo crises, com menos frequência e com sintomas variados”. Isso não era para continuar acontecendo, pois a finalidade do antidepressivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida, inclusive a capacidade de trabalhar.Só não compreendo o porquê de ter ficado com um profissional ruim por tanto tempo. Não podemos nos acostumar com alguém que não se encontra dentro de nossas expectativas no que diz respeito à nossa saúde. MUDE DE PSIQUIATRA.

      Linda, vejo que você ainda carrega sintomas que interferem no seu dia a dia, necessitando fazer uma mudança em sua medicação. Não era para ter ficado tanto tempo tomando apenas 10 mg, o que não está lhe proporcionando o estado mental desejado. Aconselho-a a mudar de médico, pois esse não está correspondendo às suas necessidades, ainda mais que não se trata de uma pessoa atenciosa. A interação do paciente com o médico é extremamente importante no tratamento dos transtornos mentais, pois confiança é tudo. Busque outro profissional, repasse-lhe todo o seu histórico com o TAG, inclusive fale de sua experiência ruim com o médico anterior… E verá como tudo isso irá desaparecer ao ter sua medicação atualizada. Portanto, não se preocupe.

      O importante é que você tomou consciência de que é preciso mudar, buscando um outro caminho. O TAG pode resvalar para a depressão, sim, quando seus sintomas não são eliminados, pois deixa a pessoa nervosa, apreensiva e amedrontada, achando que seu caso não tem solução, daí tudo isso que ora se encontra sentindo. O choro é uma amostragem de que realmente está caminhando para a depressão. Fique tranquila, pois um bom profissional irá colocar sua saúde mental na linha. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente).

      Respondendo às suas perguntas:

      O remédio nunca atingiu o efeito desejado, funcionando apenas como paliativo. Para mim, a dosagem encontra-se baixa desde o início, uma vez que não pôs fim nos sintomas adversos. A dose precisa ser ajustada o mais rápido possível. Não pode “rolar” a loucura, tudo não passa de crises de pânico que podem ser contidas com a medicação certa.

      Amiguinha, vou lhe passar uns links para que tenha mais conhecimento sobre o assunto. Quanto melhor entender o funcionamento de seu cérebro e seu transtorno, melhor equipada estará para conversar com o profissional e levar a sério sua saúde mental. Traga-me notícias sempre, dizendo como anda seu tratamento.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  17. Samara

    Lu

    Voltei ao psiquiatra e falei das dores no peito. Ele me disse que se não fizer o tratamento correto, vão voltar sempre a dor e as crises. O tratamento, segundo ele, é de 6 à 8 meses. Receitou-me os mesmos medicamentos (Alprazolam e Escitalopram). Só que desde esse dia só tive 2 crises e não comecei a tomar o medicamento, mas hoje estou com uma dor cansada no braço esquerdo, acima do cotovelo, deve ser nos músculos. Mas só tenho o Alprazolam em casa, não comprei o escitalopram ainda.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Samara

      Você precisa se conscientizar de que os transtornos mentais necessitam de tratamento. Eles não se curam do nada. Ainda que não tenha tido mais crises, elas voltarão ainda mais severas se você não tomar o antidepressivo. Não espere ficar muito mal para tomar o medicamento. O alprazolam deve ser tomado na fase inicial do tratamento, se necessário. Seu uso continuado vicia.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  18. Samara

    Lu,

    ontem fui para minha consulta com a psicóloga. Ela me encaminhou para o psiquiatra para uma avaliação. Dia 24 tenho consulta com ele. Estou achando que vai receitar medicamento outra vez. Seja o que Deus quiser.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Samara

      É possível que isso aconteça. Se for necessário o uso do medicamento deverá tomá-lo, sim, para que as crises sejam contidas. O importante é ser POP (paciente, otimista e persistente).

      Abraços,

      Lu

      Responder
  19. Samara

    Lu
    Fui diagnosticada com ansiedade e depressão, comecei o uso do escitalopram e do aprazolam. Tomei aprazolam por 2 meses e o esc por 3 semanas. A psicóloga mandou fazer o desmame e aí parei. Desde então nâo voltei nem à psicóloga nem ao psiquiatra. Três meses depois estou eu aqui há quase 2 semanas sentindo muita dor no peito, no braço , falta dr ar. Tive uma crise tão forte, nunca tinha me sentido desse jeito, posso dizer que foi a pior crise até hoje. O medo voltou com tudo, a sensação de estar infartando. Com certeza é a recaída, já ouvi falar que é pior. Posso afirmar que é mesmo! Nesse dia da crise tomei um comprimido clonazepam de 2 mg. Tenho que voltar ao médico e a tomar os remédios?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Samara

      Psicólogos não podem receitar remédios ou mandar paralisar o uso dos mesmos. Somente o psiquiatra poderá fazer isso, após uma análise mais detalhada do paciente. Será que você não se enganou? Além do mais é preciso usar o antidepressivo pelo menos por cerca de seis meses, antes de suspendê-lo. Você teve uma recaída, sim. Aconselho-a a voltar ao seu psiquiatra para uma nova consulta, caso contrário as crises serão cada vez mais recorrentes e mais agudas. Aguardo notícias suas.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  20. Ariane Regina

    Lu

    Há 2 semanas tive uma crise de ansiedade de manhã que foi horrível. Achei que ia morrer e passei no clínico que me passou escitalopram. Quando a crise veio minha mãe me deu pasalix e eu dei relaxada, mas à ate tarde ela voltou com tudo. Teimosa, eu não quis tomar o esc, pois não queria aceitar isso. Fiquei só no pasalix, com gelo no peito. Com 5 dias parei o pasalix, mas dois depois a crise veio novamente. Decidi tomar o esc e hoje está com 6 dias, mas eu não deixei o pasalix, pois me acalma e me faz dormir à noite.

    Ainda não me sinto bem, sinto medo, arrepio no coração, tento me controlar e sempre orando salmo 91 e pedindo a Deus minha vida de volta. Emagreci, tive perda de apetite. Estou comendo bem pouco. Sei que não é fácil, tenho 38 anos não quero viver no desespero. Não tenho vontade de ficar com muita gente, prefiro ficar só. Vou passar na psiquiatria nessa sexta.

    Queria saber se esc com pasalix se pode continuar. Muito triste sentir isso na nossas vida. Obrigado por me ouvir.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ariane

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, a crise do pânico vem com essa sensação ruim de morte, mesmo, mas fique tranquila quanto a isso, pois tudo não passa de sensação. Vou lhe enviar uns links sobre o assunto que irão ajudá-la muito a conhecer o que sente e como trabalhar com as crises.

      O uso do antidepressivo é muito importante, pois ele irá conter as crises, embora possa sentir efeitos adversos (comuns) no início do tratamento, mas que logo passam. O Pasalix é um remédio fitoterápico que serve apenas para acalmá-la. Sozinho ele não irá resolver o seu problema de saúde. Não há problema em tomar junto ao oxalato de escitalopram, mas na consulta converse com seu médico.

      Ariane, é natural não querer a companhia de muitas pessoas, preferindo as mais queridas, nesta fase do transtorno do pânico. A falta de apetite é também uma das reações do remédio. Algumas pessoas engordam e outras emagrecem. Também emagreci no início, mas hoje minha alimentação voltou ao normal. Tudo isso irá passar e você se sentirá bem, mas é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Como viu nos comentários, o número de pessoas com este transtorno é muito grande. Você não se encontra só nessa caminhada. Continue em contato conosco, estaremos sempre prontos a ouvi-la.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  21. Conceição Aparecida

    Lu
    Depois de passar por diversas perdas e várias crises de ansiedade (no início não sabia), em 2014 fui diagnosticada com TAG; comecei a fazer uso do citalopram.

    No início foi muito ruim, as reações adversas foram horríveis e, depois de 04 anos, fui imprudente, achando que estava curada, parei de tomar o remédio sem autorização médica. Depois de 06 meses a ansiedade voltou. Tive um crise tão forte que a minha pressão ficou em 170 x 90, duas horas depois havia voltado ao normal.

    O médico clinico falou pra eu voltar com a medicação. Estou tomando o cita de 20 mg há quase 08 dias, passando outra vez por toda reação, estou ansiosa, batimentos cardíacos acelerados, sensação de desmaio… sei que além da reação é também da ansiedade.

    Meu desabafo é pra falar da minha imprudência, e também pedir que quem tem doenças mentais como eu e toma as medicações, não descontinuem sem orientação médica.

    Obrigada por tudo.

    Beijos

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Conceição Aparecida

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, os transtornos mentais são realmente imprevisíveis, quando pensamos que se foram, eles chegam abruptamente sem ao menos mandar recado. Temos que usar todas as formas de tratamento disponíveis, levando em conta o parecer médico, e não nos assustarmos com o retorno desses.

      O único erro no seu caso foi desconsiderar o parecer médico para parar o tratamento, mas quero que saiba que, muitas vezes mesmo o médico autorizando a descontinuação, o transtorno costuma voltar. Isto porque os transtornos mentais, na imensa maioria dos casos, são intermitentes. Há pessoas que ficam até dois anos bem e depois esse reaparece. O que se deve fazer é ficar atento a qualquer aviso, retomando o tratamento médico imediatamente.

      Logo você estará bem. Vida para a frente. E muito obrigada pelo conselho.

      Abraços,

      Lu

      Responder
      1. Conceição Aparecida

        Lu

        Estou preocupada. Desde anteontem estou sentindo dores nas costas, na coluna e principalmente do lado esquerdo na altura da “pá”, e erradia para o braço. Não é uma dor incapacitante e não é o tempo todo, isso está me deixando ansiosa. Não quero ir ao médico mesmo porque no dia que tive a crise de ansiedade fiz um ECG e a única alteração foram os batimentos acelerados devido à própria ansiedade. Anteontem separei a briga dos meus cachorros, provavelmente fiz esforço e também fiquei muito nervosa. Ontem entrei na terceira semana tomando o citalopran, já estou percebendo alguma melhora, pouca, mas já percebo. Será se essas dores são causadas pela ansiedade? PS. estou compartilhando aqui pois sei que terá uma boa orientação para mim.

        Um forte abraço!

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Conceição

          Os sintomas descritos por você tanto podem ter aparecido em razão de um mau jeito, ao separar a briga dos cães (parecendo humanos), como por efeito do medicamento. Sinto essa mesma dor quando durmo numa posição inadequada. Não se preocupe, logo ela irá passar. Pomada de arnica é ótima para tais dores. Você a encontra em farmácias de manipulação. Não bote minhocas na cabeça… risos. Confie no seu médico. Você ainda se encontra no período dos efeitos adversos. Logo terá passado por esta fase turbulenta. Fique tranquila e continue POP (paciente, otimista e persistente). Continue dando-nos notícias.

          Beijos,

          Lu

        2. Conceição Aparecida

          Obrigada, Lu, pelas palavras.

          É aqui nesta família que me sinto à vontade para falar do que estou sentindo. Hoje, por exemplo, estou com vontade de chorar, continuo ansiosa, o meu coração às vezes acelera um pouco, depois acalma… acho que não dormi bem, depois de vários sonhos acordei ansiosa, nervosa, com medo, depois dormi outra vez… Estou me sentindo sozinha, aliás é só meu filho (ele tem 10 anos) e eu, pois fiquei viúva há quase 10 anos e meu filho é especial. Moro com a minha mãe, mas como somos 05 irmãos e moramos em cidades diferentes, ela viaja muito, isso me deixa mais solitária. Creio em Deus que essa tempestade vai passar e logo estarei alegre outra vez, enquanto isso, aguardo o efeito positivo da medicação, e como você fala, estou tentando ser POP (risos). Obrigada por nos ouvir e nos aconselhar, és uma pessoa fantástica, Deus te abençoe grandemente.

          Um grande beijo.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Conceição Aparecida

          Todos nós sabemos o quanto é difícil o início do tratamento com antidepressivos ou quando temos de mudar de uma substância para outra. O bom é que depois de tanta turbulência poderemos ver luz no fim do túnel. Parabéns por continuar POP, apesar de ainda estar sentindo os efeitos adversos do medicamento. Somos todos bons guerreiros aqui. Sempre damos a volta por cima.

          Amiguinha, você não mais se encontra só. Nós formamos uma numerosa família. Somos muitos irmãos e irmãs, todos caminhando na mesma direção. Este cantinho é de acolhimento total. Visite também outras partes do site, como: VIDA SAUDÁVEL E ARTE DE VIVER.

          Um grande abraço para o seu filhotinho e um especial para você.

          Beijos,

          Lu

      2. Samara

        Lu

        Fui diagnosticada com transtorno de ansiedade e depressão. O médico me receitou escitalopram 10 mg e alprazolam 5 mg. Comecei a tomar o remédio há 14 dias, mas tenho sofrido muito com as reações. A primeira semana não foi muito difícil agora a segunda está sendo, ontem tive diarreia e vomitei, tenho sentido muita dor no peito mal-estar no estômago, não consigo comer direito sinto dor nas articulações. Sempre acho que estou infartando por causa da dor no peito. Penso que estou com problemas no coração, mas médico falou que eu tirasse isso da cabeça. Estava procurando sobre o escitalopram e achei seu site. Sempre leio os comentários quando me sinto mal, vejo que várias pessoas sentem o mesmo que eu.

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Samara

          Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

          Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos no início do tratamento. Trata-se do organismo reagindo à nova substância. É preciso paciência nessa fase. É preciso ser POP (paciente, otimista, persistente). Após três semanas, normalmente, os bons efeitos começam a aparecer. Os sintomas descritos por você são normais. Não se assuste. A sensação de infarto é comum. Não se assuste. Irei lhe enviar uns links para ajudá-la. Continue em contato conosco. Não se sinta sozinha.

          Beijos,

          Lu

        2. Samara

          Lu
          Três semanas depois de começar o tratamento com o escitalopram e o alprazolam posso dizer que estou me sentindo bem novamente. Foram três semanas sofrendo com os efeitos adversos do escitalopram. Voltei à psicóloga na sexta-feira e comecei o desmame, agora tomo os remédios dia sim dia não. Estou me adaptando, sei que vou ter dias bons e ruins novamente, até me acostumar. Estou tomando muita água, porque ela falou que o efeito ruim do remédio sai na urina. Ainda sinto umas dores na caixa torácica e penso que é infarto, mas estou tentando ser otimista. Ainda me sinto um pouco enjoada. Mas posso dizer que o pior já passou. Graças a Deus e ao medicamento. Estou agora sentido os efeitos bons do medicamento.
          Obrigada Lu, por criar esse site e nos ajudar.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Samara

          Não entendi o porquê de você ter iniciado o desmame após três semanas de uso do oxalato de escitalopram, quando na verdade ele precisa ser usado por um período de no mínimo seis meses. Outra coisa, a psicóloga não pode receitar e nem dizer quando você deve parar o tratamento. Somente quem pode fazer isto é o psiquiatra, depois de uma conversa consigo, avaliando os seus progressos e os sintomas ruins que ainda possa sentir, etc. A parte da psicóloga envolve apenas a análise funcional do comportamento.

          Amiguinha, o fato de você ter tomado o antidepressivo por um tempo ínfimo o que lhe possibilitará a ter novas crises num espaço curto de tempo é o que está me preocupando. Reavalie isso. Busque seu psiquiatra e converse com ele. Vejo que ainda não se encontra totalmente bem quando afirma que:

          “Ainda sinto umas dores na caixa torácica e penso que é infarto, mas estou tentando ser otimista. Ainda me sinto um pouco enjoada.”

          Não brinque com sua saúde. Ouça o meu conselho, pois o retorno ao medicamento ainda é mais sofrido.

          Abraços,

          Lu

        4. Samara

          Lu
          Eu tenho me sentido enjoada, com minha cabeça com uma sensação ruim, embrulho no estômago. Estava bem melhor, os efeitos adversos já tinha começado a passar. O psiquiatra recomendou dois meses de uso do medicamente e quando completasse 2 meses eu voltasse. Vou ao médico amanhã e falarei com ele. Você acha que eu deveria voltar a tomar todo dia?

          Obrigada por responder.

        5. LuDiasBH Autor do post

          Samara

          Somente seu médico poderá dizer quando você deve parar de tomar o antidepressivo. Se não está se sentindo bem, deverá falar com ele, mas siga direitinho a prescrição até falar com ele. Conte-me como foi seu retorno.

          Abraços,

          Lu

    2. Conceição Aparecida

      Lu

      Já ultrapassei a quarta semana com o antidepressivo, entrei na quinta semana ontem, posso assegurar que me sinto outra pessoa, apesar de ficar às vezes ansiosa, isso por pouco tempo. A ansiedade já não está me causando medo, estou dormindo praticamente bem apesar de continuar sonhando bastante. Já não acordo no meio da noite, assustada, e voltei a focar nos meus estudos, faço especialização em Libras. O meu intestino ainda está bem bagunçado, às vezes fico enjoada e estou cheia de gases, mas sei que vou ultrapassar este período ruim também. Obrigada por me acolher, este cantinho é fantástico.

      Beijos

      Responder
      1. Conceição Aparecida

        Lu,
        quando escrevi o post anterior, estava bem legal, mas no mesmo dia à tarde tive uma crise de ansiedade, não durou muito tempo mas foi horrível, não sei o que esta acontecendo, pois estou tomando a medicação todos os dias no horário exato. Estou com medo de não ficar bem por minha imprudência de ter abandonado o tratamento. Hoje estou sentindo dor no tórax e nas costas, não é forte, mas incomoda e às vezes fico com medo. Vou marcar o psiquiatra, pois voltei a tomar o citalopran 20 mg por orientação do clínico, preciso de tuas palavras.

        Abraços

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Conceição Aparecida

          Pode acontecer, muitas vezes, de a pessoa ter uma crise de ansiedade mesmo tomando a medicação. Não se assuste com isso. O ideal é que vá ao psiquiatra para que ele avalie a resposta do medicamento ao seu organismo. Pode ser que a dosagem esteja baixa ou que você ainda se encontre na fase inicial do tratamento. Fique tranquila e logo tudo se resolverá. Procure não pensar no que fez, pois já ficou para trás. O importante é o presente. Procure retirar a palavra “medo” de sua vida. Continue lendo os textos do Prof. Hermógenes. Responda-me dizendo como se encontra hoje.

          Abraços,

          Lu

      2. LuDiasBH Autor do post

        Conceição

        Como vê, com paciência as coisas vão se arrumando. Ainda que venha a ter uma crise ou outra, até que o antidepressivo possa mostrar toda a sua eficácia, daqui para a frente só tende a melhorar. Quanto ao cantinho, saiba que é feito por vocês, por isto é tão especial.

        Beijos,

        Lu

        Responder
        1. Conceição Aparecida

          Lu

          Obrigada! És uma pessoa maravilhosa e iluminada por Deus.

          Eu estou me sentindo bem melhor a cada dia, quanto aos sintomas, tive uma crise outra vez, mas consegui me controlar e fiquei a pensar: sou uma mulher de quase 45 anos, estou com pele, unhas e cabelos ressecados, as ondas de calor e ansiedade podem ser também que eu esteja na perimenopausa, então decidi que além da ida ao psiquiatra vou aproveitar e consultar-me com a ginecologista e fazer a contagem de hormônios.

          PS. Gosto muito de leitura e esse espaço (Virus da Arte @ Cia) tem tudo de melhor para lermos, estou muito apaixonada por esse ambiente, é simplesmente maravilhoso.

          Beijos

        2. LuDiasBH Autor do post

          Conceição Aparecida

          A ida à ginecologista será muito importante, pois tendemos a creditar ao antidepressivo todos os problemas que aparecem. Quanto à crise que teve novamente, é bom relatá-la ao psiquiatra, pois muitas vezes pode estar relacionada com a dosagem, ou com o tempo de uso ou à ineficácia do medicamento em relação ao seu organismo. Somente ele poderá avaliar, através de seu relato, o que está acontecendo. O bom é que você já está se sentindo bem melhor, aprendendo a controlar as crises. Parabéns!

          Amiguinha, sinto-me muito feliz ao saber que criei um espaço agradável, capaz de acrescentar algo de bom às pessoas. Muito obrigada pelo seu carinho. É um prazer tê-la sempre aqui.

          Abraços,

          Lu

  22. Bárbara

    Amigos

    Vejo muitos comentários sobre o deciprax.Faço tratamento há 1 ano e meio com esta medicação por conta de transtorno de ansiedade. Já não estava mais vivendo até que tive um piripaque e fui procurar ajuda médica.

    O começo do tratamento foi bem assustador, realmente me senti ruim, tinha a sensação que estava mais louca ainda,,mas com uns dois meses e pouco do tratamento eu já estava me sentindo melhor, mas somente me senti com os pés firmes mesmo foi lá pelo sexto mês. Foi quando comecei a viver novamente.

    A dica que eu deixo é que tem que querer melhorar, tem que se ajudar.

    Boa sorte a todos.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Bárbara

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Você tem toda a razão na dica que passa: “… tem que querer melhorar, tem que se ajudar”. Sem isso é impossível ter sucesso no tratamento, pois otimismo atrai otimismo.

      Será sempre um prazer contar com a sua presença.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  23. Jami

    Lu

    Fui diagnosticada com depressão e ansiedade.

    Minha primeira crise de ansiedade ocorreu em julho passado, dois dias depois de iniciar o tratamento com Deciprax, o que me causou muito medo de tomar a medicação. Fui em vários médicos e todos insistiram em me convencer a tomá-la. No último sábado reiniciei a medicação, pois minha visão está turva. É bem verdade que ele me acalmou mais, me fez dormir melhor, mas passei os dias bocejando, minha vista ficou mais turva, sentindo apertos na cabeça e pontadas na nuca. Ontem à noite senti tantas dores no ombro e na nuca que resolvi parar de tomar. Só tomei-o durante 5 dias.

    Será que terei os efeitos da abstinência? Meu maior medo é ficar dependente desses tipos de medicamento. Estou fazendo terapia. Será que só a terapia e remédios da Flora como Pasilix e maracujina realmente vão me ajudar? Eu me sinto muito perdida, pode me ajudar?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Jami

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, todos os antidepressivos, em seu início, apresentam efeitos adversos, mas que passam depois de um certo tempo. Não sei qual é a gravidade de seu transtorno mental ou se há problemas de hereditariedade em sua família, mas há casos em que somente o antidepressivo poderá combatê-lo, sendo que a terapia não resolve sozinha, pois ela é apenas um coadjuvante no tratamento (a menos que a causa seja traumática). Já tomei Maracugina, cujo efeito é o de um ansiolítico, ou seja, passageiro. Também fiz uso de florais que em nada resolveram. Quanto à dependência do medicamento, não é bem assim como falam, tanto é que existe o desmame, quando o psiquiatra acha que o paciente já se encontra bem. Se o medicamento foi prescrito, e não sentindo bem com ele, converse com seu médico para mudá-lo, ainda que o tenha tomado durante um tempo insignificante. Não sentirá abstinência com cinco dias de uso.

      Continue em contato conosco.

      Beijos,

      Lu

      Responder
  24. Andrezza

    Lu

    Sinto muita dor no peito, um ardor e sinto às vezes os batimentos da região do pescoço bem lentos. Fui falar com minha mãe e como sempre ela perdeu a paciência, estou aqui desabando em choro e com uma sensação horrível. Tem uns 34 dias que tomo o Deciprax 10 mg, mas agora comprei o medicamento fitoterápico, mas eu não sei o que pode ser isso, será normal?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Andrezza

      É normal, sim. Fique tranquila. Nossa mente é muito fértil e possui a capacidade de aumentar tudo o que sentimos, principalmente quando estamos muito preocupados, com o pensamento voltado para aquele assunto, focado numa determinada coisa. Amiguinha, fique tranquila, pois você está cada vez melhor. Isso é mais do que normal. Muita gente passa por essas sensações. Fique tranquilíssima.

      Beijos,

      Lu

      Responder
      1. Andrezza

        Certo, Lu.
        É que quando corro não sinto mais o coração batendo tão forte quanto antes. Fico com medo de ter algo, meu Deus isso é tão ruim! Não desejo esse mal para ninguém, quero ficar boa. Lu, isso dos batimentos pode ser a sensação ou sintoma de um início de uma crise?

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          A sensação de que seu coração está batendo pouco é apenas uma “sensação”, como você bem diz. Tudo está na sua cabecinha. Ele está normalíssimo. Quando tiver dúvida, vá a uma farmácia próxima e peça para medirem a sua pressão e os batimentos cardíacos. E verá que está tudo bem. Sem falar que é uma garota cheia de energia. Você já foi encaminhada a um psicólogo?

          Abraços,

          Lu

        2. Andrezza

          Lu

          Sobre os batimentos estou tranquila, agora estou sentindo muita dor de cabeça, fisgadas, fraqueza nos músculos. Estava com medo de ser algo, querendo ir ao hospital. É normal? Sobre o psicólogo, minha mãe quer me levar semana que vem, se Deus permitir.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          É bom saber que você se encontra tranquila em relação aos batimentos cardíacos. Quanto aos demais sintomas, você irá tirá-los de letra, pois é uma guerreirinha POP. Eles são normais, sim.

          Beijos,

          Lu

  25. Irene Fleury

    Andrezza

    Que alegria você nos dácom as novas notícias. Continue nesse caminho de otimismo (você pode) e vamos ficar esperando notícias de seu progresso. Vou dormir feliz, sabendo que Deus a protege sempre, e confia em sua força para vencer essa parada. Vamos corresponder à confiança que ele deposita em você? Serenidade e paz em sua noite e um despertar pleno de energia!

    Avó pelo coração

    Responder
    1. Andrezza

      Irene

      Obrigada por suas lindas palavras e por seu apoio. Sim, Deus está sempre comigo e com todos nós e se eu creio nele eu não tenho porque temer, jamais.

      Terminei minhas provas, mas parece que ainda vou ter que ir à escola mais uma semana, ontem tive uma conversa com a minha diretora e ela me disse lindas palavras e me deu o maior apoio.

      Ainda sinto os batimentos fracos e um pouco de medo, mas não como antes. É tudo fruto da minha imaginação, comprei o medicamento fitoterápico que tinha acabado, estou dormindo bem melhor, não estou tendo mais pesadelos e creio que logo, logo estarei boa, perfeitamente boa, eu creio.

      Obrigada pelo apoio, e saiba que Lu, você e os demais já estão em meu coração.

      Responder
  26. Irene Fleury

    Querida Andrezza,

    pensamentos são forças vivas, atuantes. Tornamo-nos o que pensamos. Parece utopia, mas é o que a ciência comprova. Você é muito jovem, para já ter esse conhecimento. Que tal confiar em pessoas mais experientes que lhe afirmam essa realidade? Nao podemos soltar a imaginação negativa. Ela criará fantasmas que não existem.

    Você teme ter palpitações, aí fornece elementos para ter a sensação de palpitações. Nesse momento, o melhor a fazer será respirar fundo, respiração lenta, tranquila e pensar que essa palpitação é fruto do medo de tê-la. E reagir. Pense; se deus é por mim, nada será contra mim.
    Essa operação de limpesa de idéias negativas poderá ser mais breve, se você se empenhar nessa auto-disciplina em seu favor. Doenças imaginárias durarão na medida em que acreditamos nela.

    Tenho um amiga que acordou com uma dor abdominal, do lado direito. passou em minha casa e pediu que eu a acompanhasse ao médico. Ela andava segurando a barriga e imaginava que estava com apendicite e teria de ser operada. Entrou no consultório mancando. Feita a consulta, constatou-se de que eram gases. Nada de apendicite supurando. Ela voltou saltitante e feliz para casa. O medo, que a paralisava numa idéia negativa acabou.

    Outro exemplo: meu filho, certa vez, me ligou às 10 horas da noite, dizendo que estava tendo um infarte. Lembrei a ele para acalmar-se e ver se não havia gases passeando pelo corpo. Às vezes pensamos estar com problemas no pulmão, tal a dor que dá, motivada pelos gases. Ele acalmou-se, tomou um chá e, depois me disse: meu vizinho médico esteve aqui e disse para eu parar de soltar minha imaginção.

    Andrezza, nós, da família Lu, amamos você e desejamos ardentemente que você mude o rumo de sua imaginação para o lado positivo, pois isso vai fazê-la feliz. Quanta juventude a ser usufruída, meu amor. Vamos de mãos dadas vencer o negativismo. Que tal?

    Deus a proteja!

    Responder
  27. Irene Fleury

    Oi, Andrezza

    De modo geral, qualquer problema vai se processando aos poucos. De início, mal percebemos. Quando tomamos consciência do que está acontecendo, buscamos soluções. Temos de pensar que o tempo de melhoria é proporcional ao tempo em que o mal-estar foi se instalando. Claro é que gostaríamos que as providências tomadas agissem de imediato; mas isso não acontece. É a hora paciência, da fé em Deus.

    Os pensamentos negativos foram se instalando, aos poucos; agora é hora de ir os retirando, também aos poucos. É um trabalho , digamos, artesanal, que requer perseverança. Pense bem: você tem apoio do médico, dos medicamentos, da religião que professa, de seus familiares, e dessa nova família comandada por LU. Estamos juntos, na certeza que o desempenho maior é seu. Força , meu bem.

    Você é filha de Deus que a ninguém desampara. Você vive uma experiência mais comum do que imagina, entre as pessoas de sua idade. Ioga, seria uma prática bem vinda, no seu caso. Aprender a relaxar, nos momentos em que as palpitações aparecem, é fundamental. Vamos em frente. Vamos ser felizes. Você merece ser feliz. Pense nisso. Abraço carinhoso dessa bisavó postiça que sou eu e que acredita que você vencerá essa parada.

    Irene

    Responder
  28. Andrezza

    Lu

    Socorro!
    Minha vista tá escurecendo, batimentos da artéria carótida estão meio fracos, estou com medo, muito medo.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Andrezza

      Peça sua mãe para levá-la ao médico o mais rápido possível, para que ele avalie a sua saúde. Fale com o médico sobre sua visão turva. Procure ficar calma. Respire fundo. Mas terá que acreditar no que o médico lhe disser. Aguardo notícias.

      Abraços,
      Lu

      Responder
  29. Andrezza

    Galera e Lu

    Ontem eu fui parar na emergência com bradicardia, os batimentos da artéria carótida estavam fraco, pelo menos eu acho. A médica me disse que estava com crise de ansiedade e passou um calmante para que eu dormisse, assim foi feito. Voltei pra casa, tomei banho e dormi. Acordei hoje com a mesma coisa, bradicardia, tontura, dor no peito, sensação de medo e morte. E fico a todo instante pondo meu dedo polegar e indicador na garganta pra ver os batimentos, há 24 dias hoje que tomo o Deciprax e ontem no hospital eu tomei um diazepan. No tratamento de vocês, vocês sentiram isso? Os batimentos lentos?

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Andrezza

      É difícil avaliar seu caso de longe, pois, ao que me parece, após ler a bula, você ficou impressionada com o que ali contém. Ontem na emergência, a médica lhe disse que estava com os batimentos fracos, ou você imaginou que estivesse? Se ela lhe passou um calmante, significa que estava precisando se acalmar. Caso contrário não teria que tomar um calmante. Você sabe o que é bradicardia? Sabe com quantos batimentos cardíacos se diz que a pessoa está com bradicardia? Converse direitinho com seu psiquiatra. E pare de botar o dedo polegar e indicador na garganta. Você está com hipocondria, amiguinha. Aguardo notícias suas.

      Beijos,

      Lu

      Responder
      1. Andrezza

        Lu, fui ontem à UPA e a médica disse que os meus batimentos do coração estavam 100 por minuto. Mas hoje em casa sinto os do pescoço bem fracos, não sei se é pelo organismo, estou com medo. Vocês sentiram isso alguma vez? Sei que pode ser por causa do remédio ou por causa da ansiedade, estou com medo de do nada ter algo, me ajude a acalmar-me.

        Ontem, ela me deu um diazepam intramuscular, mas hoje sinto os batimentos fracos no pescoço, tontura, medo, dor de cabeça. Crises de ansiedade são assim?

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Veja como sua cabecinha está precisando de aquietar-se. Você esteve na UPA e a médica disse que seus batimentos estavam 100 por minuto, no entanto, você dizia que estava com braquicardia. Dizemos que uma pessoa está com braquicardia quando ela se encontra com menos de 60 batimentos cardíacos por minuto, ou seja, quando se encontra com uma frequência cardíaca lenta, o que não é o seu caso.

          Dezza, a primeira pessoa que tem que se ajudar é você mesma. Se não acredita em ninguém, nem mesmo nos médicos, fica difícil oferecer-lhe suporte emocional. Sugiro que volte a seu psiquiatra, converse com ele, peça-lhe para medir seus batimentos cardíacos e ver sua pressão, mas é preciso acreditar no que ele diz.

          Muitas e muitas pessoas passam por crise de ansiedade, como você lê nos comentários. Mas elas se ajudam e se deixam ajudar. Faça isso, por você.

          Aguardo sua visita a seu psiquiatra para que ele a acalme. Conte-me como foi. E esqueça esse “dedinho intrometido”.

          Beijos,

          Lu

        2. Andrezza

          Lu e Irene.

          Eu sei que devo estar paranóica por nunca ter tomado o remédio, mas a única coisa que me assusta agora é isso dos batimentos fracos no pescoço.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Peça a qualquer médico ou farmacéutico para medir a sua pressão e seus batimentos cardíacos. Se os batimentos estiverem acima de 60 por minuto, você está ótima. Sei que você é uma garota inteligente e não pode se deixar levar por essa paranoia. Assim que fizer a medição, passe para nós quanto deu.

          Beijos,

          Lu

        4. Andrezza

          Lu.

          Tá certo, Lu. Irei fazer isso e ficar mais tranquila. Mas pode ser efeito do medicamento ou do meu organismo, né?

        5. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Acho que não é efeito nem do medicamento e tampouco do seu organismo, mas tão somente de sua cabecinha. Continuo aguardando…

          Beijos,

          Lu

        6. Andrezza

          Lu

          Irei ficar tranquila e seja o que Deus quiser. Agora mesmo parece que estou prestes a ter uma crise, mas vou respirar e pôr na mão de Deus, creio nele e sei que tudo dará certo.

        7. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Pensamento positivo, minha amiguinha. Você já monitorou sua pressão? Continuo aguardando.

          Beijos,

          Lu

        8. Andrezza

          Lu.

          Anteontem no hospital mediram a minha pressão e batimentos cardíacos e disseram estar tudo normal, mas agora a pouco senti um calor no corpo, uma tontura e como se os batimentos fossem parar, estou com medo e assustada. Não sei o que fazer.

        9. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Estou tendo dificuldades em falar com você, pois não acredita nos médicos e em mais ninguém, a não ser naquilo que põe na cabeça. É impossível ajudar que não quer ser ajudada. E é isso que estou sentindo em relação a você. Se vai ao hospital e tudo dá normal, não é para continuar com esse “medo”. Se continuar assim, seus pais terão que interná-la.

          Também não sei mais o que lhe dizer, pois você não quer acreditar em ninguém. Esqueça esse negócio de batimentos e toque sua vida para frente. Há pessoas sofrendo muito, ainda no início do tratamento. Olhe em seu redor, leia os comentários de outras pessoas, solidarize-se com elas que também precisam de atenção. Você está voltada apenas para si, como se no mundo não existisse mais ninguém. Isso se chama VITIMIZAÇÃO. Se não mudar agora, será uma adulta medrosa e sem iniciativa. Faça algo de bom amanhã e conte para nós.

          Eu a amo muito e tenho o maior prazer em lhe dar atenção, mas não estou sabendo mais o que lhe dizer, sem falar que outras pessoas já lhe disseram a mesma coisa. Espero que repense este meu comentário. Gostaria que sua mãe ou pai entrasse em contato comigo.

          Abraços,

          Lu

        10. Andrezza

          Lu e Irene.

          Olá, meninas. Hoje consegui ir à escola e fazer a prova, logo depois fiquei na casa de minha amiga, almocei com ela, demos risadas, ela me ensinou a fazer o bisqui e foi muito legal. Eu me senti leve. Agora cheguei e arrumei a casa, estou esperando minha mãe chegar do trabalho. Sinto os batimentos fracos ainda e fico pondo a mão na garganta, mas irei parar com isso e continuar o meu tratamento com fé e determinação. Pedi o número do meu psiquiatra e qualquer coisa eu falo com ele e tiro a minha dúvida, tenho que me acalmar e ver o tanto de pessoas e crianças que estão com situações graves no mundo. Tenho que ocupar a minha mente e ter fé em Deus. Vamos continuar nós falando por favor, gente.

          Beijos queridas e obrigada.

        11. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Ganhei o dia ao ler o seu comentário. Como é bom ver que nossa mascotinha está dando a volta por cima. Eu sabia que você iria me contar algo de bom hoje. Parabéns, guerreirinha. Até aprendeu a fazer bisqui! E ainda arrumou a casa! Sua mãe deve ter ficado muito feliz, assim como os seus amigos aqui do blog.

          É claro que vamos continuar em contato, pois amamos você!

          Beijão,

          Lu

        12. Andrezza

          Lu.

          Acabei de acordar e tomar o remédio. Meus pais parecem fracos e incomodados comigo, minha mãe principalmente. Minha vontade é de fugir de casa e sumir, ir pra qualquer lugar. Estou pensando seriamente em fazer isso e seja o que Deus quiser.

        13. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Todos os pais se preocupam com os filhos, mesmo quando eles já estão adultos. Quando tiver os seus bebês entenderá melhor a preocupação de sua mãe, pois você é a pessoa mais valiosa que ela tem. Ela daria a vida por você, mocinha. Precisa ter mais paciência com seus pais. Sair de casa e enfrentar o mundo é uma tolice. Nada como a nossa casinha. É o melhor lugar do mundo, apesar da dificuldade de convivência, muitas vezes.

          Abraços,

          Lu

        14. Andrezza

          Lu, eu amo os meus pais, Deus e eles em primeiro lugar em minha vida. Nunca os deixaria, mas caramba. Eles não tem paciência comigo, com o que eu estou passando. Eles tem que ver que eu não escolhi este problema e tudo que quero é me livrar deste mal. Caramba, eu quero ficar bem logo. Esses batimentos parecem estar fracos o tempo todo.

        15. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Seus pais também amam a e querem vê-la feliz. É preciso ter paciência com eles, pois tudo isso é novo para eles. Vá com calma, pois você já tem mais informações do que eles. Não se preocupe, pois ao final tudo dará certo.

          Beijos,

          Lu

  30. Irene Fleury

    Oi, Andrezza,

    Bem vinda à Família LU. Nossa querida LU já lhe fez os esclarecimentos necessários.

    Quando saímos da infância e vamos adentrando na adolescência, esse intervalo que antecede a plena juventude, precursora da idade adulta. Ficamos vulneráveis à depressões, pânico, medo indefinido, impressão que algo desagradável vai ocorrer, etc. Nem todas pessoas confessam que isso acontece com elas. Você teve a coragem de confessar. Minha querida. Ter consciência de que algo não vai bem conosco, é o primeiro passo para para que a cura se faça. Parabéns. Não se importe com impaciências, incompreensões. Quando as pessoas não sabem como ajudar, se comportam assim. Já vi isso acontecer, muitas vezes. Segue em frente, lembrando que cada organismo tem um tempo diferente de adaptação aos medicamentos.
    Já pensou numa psicoterapia? Com um bom terapeuta dá ótimos resultados.

    Estamos todos de mãos dadas com você e as mentes fazendo um cordão luminoso de oração a seu favor. Acredito em sua força de reação. Passo a passo , você chega lé e sua experiência irá ajudar muita jovenzinhas que necessitem de auxílio em tal travessia. Jesus , o grande amigo, nos chama a todos:”Vinde a mim, vós que estais aflitos e afadigados. Eu vos aliviarei”. Conte com Ele.

    Beijos

    Responder
    1. Andrezza

      Irene

      Muito obrigada pelas sábias palavras. Realmente este problema faz com que as pessoas vejam coisas que não estão acontecendo. Sinto os batimentos do meu pescoço bem fracos, já minha mãe me disse que está tudo normal. Mas sinto que tive melhoras em algumas coisas. Hoje faz 23 dias que eu estou tomando o Deciprax e realmente creio que logo estarei bem novamente.

      Este cantinho é maravilhoso, me ajuda muito. E a fé que tenho em Jesus vai me fazer vencer essa batalha.

      Beijos.

      Responder
  31. Andrezza

    Lu

    Meu coração está com um peso, um peso no peito, nariz entupido. Meu medicamento fitoterápico acabou e não estou com condições de comprar. O doutor disse que tudo bem ficar só com o deciprax, mas estou com medo de ter algo. Esse transtorno está me fazendo muito mal.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Andrezza

      As primeiras semanas são difíceis mesmo, mas você é uma guerreirinha e irá dar conta do recado. Não terá nada ruim, mas apenas os efeitos adversos do medicamento que vão passando aos poucos. Se ler os comentários,verá que todos passam por isso. Respire fundo e procure relaxar. Tome chá de camomila ou melissa, três vezes ao dia. O transtorno faz mal a todo mundo, por isso é preciso ter paciência até que o medicamento passe a trazer os bons efeitos. Você irá ficar ótima. Tenha paciência e continue seu tratamento. Não pare! Lembre-se de que você é POP.

      Um grande beijo,

      Lu

      Responder
      1. Andrezza

        Lu.

        Eu não aguento mais, parece que ninguém tem paciência comigo. É duro ver que as pessoas estão se incomodando com sua presença apenas por estar mal. Às vezes sinto meus batimentos lentos, quase parando.

        Lu, é doloroso ver as pessoas te tratando de forma diferente, já pensei tanta besteira. Faz 22 dias hoje que tomo o remédio. Será que isso não vai passar? Estou com muito medo, cada dia ele aumenta. Coloco a mão no coração, na garganta pra sentir os batimentos e acho eles fracos, lentos. Hoje acordei com meu braço pulsando, me ajuda. Este cantinho me ajuda a relaxar.

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Você é a nossa mascotinha que irá ajudar muitos jovens que aqui chegam toda semana. E já está passando pela fase ruim do tratamento que não tardará a desaparecer. É só mais um pouquinho de paciência, minha fofa. Após 30 dias deverá voltar a seu médico para que ele analise como o remédio está reagindo para você, se a dosagem deve continuar como está.

          Dezza, quem falou que ninguém tem paciência consigo? Esqueceu-se de sua família deste cantinho? Nós a amamos muito e estamos prontos para ajudá-la. E não dê importância aos outros, pois a maioria é muito ignorante, nunca passou pelo que você está passando. Você é uma guerreirinha e vai sair desta muito sábia do que eles! Parabéns! Mande os ignorantes plantar batatas…

          Minha menininha, nada de ficar só pensando em doença. Já viu falar em hipocondria? É uma mania que as pessoas adquirem, achando que estão com todo tipo de doença. Tudo isso é provocado pela mente e por uma coisa muito ruim chamada “medo”. E não fique pensando besteira, pois há muita coisa maravilhosa à sua frente. Você gosta de alguma série de TV? Gosta de ler? Conte-me sobre o que gosta de fazer. Estou curiosa.

          Dezza, esse seu coraçãozinho não tem nada. Ele está batendo em conformidade com a sua idade. Deixe-o em paz. Talvez precise preenchê-lo com um amor muito especial. Não há nenhum “gatinho” legal por aí? Nessa idade eu era cheia de “apaixonites”. E seu braço pulsando foi em razão do modo como dormiu. Isso muitas vezes me acontece, há vezes em que ele se encontra dormente.

          Menininha, estou ansiosa para que passe para a segunda fase do tratamento, quando se transformará numa princesa, cheia de muita coragem, dizendo: “Eu venci!”. Todos nós estamos aqui de olho em você, pois é a nossa jovenzinha. Tenho a certeza de que está foltalecendo a cada dia. E ai da senhorita se não vier aqui todo dia. Irei aí dar-lhe umas palmadas. Nós a amamos muito! Vou lhe contar um segredo: ontem eu estava meio tristinha, então peguei um saquinho de canjiquinha e saí pela rua alimentando os pombinhos e passarinhos. Não conte para ninguém.

          Beijos,

          Lu

        2. Andrezza

          Lu

          Eu gosto de ler, de assistir séries, mas no momento não estou assistindo. Gosto de escutar música, praia, sair com amigos, conversar, rir muito. Mas ultimamente ando muito fechada por causa do problema. Agora pouco chorei, veio pensamentos horríveis em minha cabeça. Mas amiga, é uma coisa incrível, quando leio suas respostas e os comentários daqui do cantinho um sorriso surge em meus lábios, sério. Eu gosto daqui, me faz ter mais força para lutar e quando oro, quando falo com Deus, sinto uma sensação inexplicável, uma coisa maravilhosa.

          Lu, eu sei que eu não tenho nada, apenas essa ansiedade, esse peso no peito, essas dores, esse medo. Lu, você já sentiu isso? Batimentos fracos? Esse medo? Quando será que meus remédios farão efeito? Estou mais calma. Fico com medo porque disse que o Deciprax pode ocasionar em batimentos lentos e tais. E o medicamento fitoterápico que tomo à noite acabou e ainda não o comprei, o médico disse que eu posso tomar só o Deciprax. Sem o Pasalix, mas ele me acalma.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Este cantinho é mesmo muigo gostoso, pois nossa família cresce cada vez mais. E todos são muito atenciosos uns com os outros. Também amo conversar com vocês, pois já passei por muitas coisas relatadas aqui, sem ter quem me explicasse, com carinho, o que estava acontecendo comigo. E hoje me encontro tão boa, que estou a trocar ideia com vocês.

          Amiguinha, saiba que é normal, no início do tratamento, passar por uma fase de medo. A ansiedade leva a isso. Seu coração está em pleno vigor, tudo o que sente é fruto de sua ansiedade. Não permita que essa “dona chata” mande na sua vida. Quando ela aparecer trazendo pensamentos ruins, mande-a caçar a sua turma (a dela, é claro). Bote também uma vassoura atrás da porta… risos.

          Dezza, se a gente for ler a bula de remédios, acaba ficando lelé, pois vai botar na cabeça tudo que há ali. Não se preocupe com isso. A maioria aqui toma oxalato de escitalopram, inclusive eu. Este antidepressivo vem com muitos nomes como Deciprax. Ele é um dos mais receitados hoje em todo o mundo, sendo tido como excelente. O Pasalix só tem efeito calmante. No lugar dele você pode tomar chá de camomila várias vezes ao dia. Procure a que é vendida em lojas de ervas e não em sachês. Quando o médico lhe der a receita do antidepressivo, peça-lhe para colocar apenas “oxalato de escitalopram”, pois assim poderá comprar o que estiver mais barato.

          E ademais, mocinha, você se encontra cada vez melhor. Volte a ler, assistir às suas séries, entrar em contato com seus amigos… Você não sabe, mas, como disse a Irene, há muita gente em sua escola que toma antidepressivo… E esqueça seus batimentos, deixe seu coração em paz… risos. Apaixone-se e verá como o batimento cardíaco acelera, pode ser por aquele cara lindão daquela série de que gosta tanto.

          Guerreirinha, pesquisas mostram que as pessoas otimistas obtêm resultados mais rápidos. Estamos todos juntos nesta, certo?

          Beijo no coração,

          Lu

        4. Andrezza

          Lu

          Realmente ler bula não é uma boa escolha. Mas faz 23 dias hoje do remédio e acho que estou melhorando, às minhas mãos não suam mais como antes, as dores de cabeça, o peso no peito que antes eram constantes, passaram. Ainda estou com um pouco de medo, colocando os dedos na garganta e no pulso pra verificar os batimentos, mas isso logo vai passar. Vou voltar a estudar, pra semana é prova. Me esforcarei para passar e vou conseguir. Quero estar em contato consigo e com os demais, este cantinho é maravilhoso.

          Beijos

    2. Alexandre Nunes

      Andrezza

      Trato transtorno do pânico, mas uso outros medicamentos. O ideal era usar um ansiolítico junto com o outro medicamento no começo, justamente porque antes de começar a acalmar, eles podem aumentar a ansiedade, isso é normal. Leva 1 ou 2 meses pra fazer efeito pleno, e algumas vezes é preciso ajustar a dose também, mas funciona.

      Retomei o meu tratamento porque antes fiz um prazo muito curto (o ideal são 6 meses a 1 ano). Estou com 40 dias e depois de as primeiras semanas muito difíceis, agora está estabilizando. E nem estou usando ansiolítico,o que garante ainda mais tranquilidade no começo.

      Esses sintomas e essa preocupação com os sinais do corpo são absolutamente comuns pra quem começa a tratar ansiedade. A emoção fica tão exacerbada que atrapalha nossa razão, e nem nos damos conta de que sinais que julgamos estranhos na verdade não tem nada de errado, como o ritmo cardíaco.

      Veja, o normal é que nem notemos nosso coração bater, e nem por isso ele parou! Eu também ficava preocupado com isso, pela emoção dominando a razão, mas depois que o remédio fez efeito (no meu caso, escitalopram) percebi que não fazia sentido. Seu ritmo está normal. Pare de prestar atenção e siga normalmente.

      Acredite, boa parte da ansiedade é guiada e ativada pelos pensamentos errados. Então temos que fazer um esforço pra desviar o foco de pensamentos ruins, pois eles têm poder, devemos nos focar em pensamentos bons, que também têm poder.

      Tente falar com o médico, pedir um ansiolítico talvez (é baratinho), e procure distrair a mente com música, filmes e programas construtivos e positivos e pessoas que tenham coisas boas pra dizer. Afaste o excesso de notícias ruins, coisas negativas desnecessárias, ouvir pessoas desagradáveis, pois sabemos que elas existem na vida, mas o excesso delas não vale a pena.

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  32. Andrezza

    Lu
    Tudo começou com um mal súbito, depois não parou mais. Andava ansiosa, com peso no peito, falta de ar, medos constantes e chorava a todo instante. Isso acabava comigo. Fui ao psiquiatra depois de uns dias e ele me disse que estava com transtorno de ansiedade, do que eu já desconfiava. Ele me passou o DECIPRAX 10 mg pela manhã e o PASALIX para a noite. Estava melhorando, mas ontem eu chorei muito, após minha mãe ter reclamado comigo, e hoje chorei novamente. Comecei a sentir a cabeça leve, como se tivesse levado um choque de um lado, dores, pálpebras pesadas, ouvidos com a sensação de entupidos, fraqueza nas pernas e braços, falta de apetite.

    Estou tomando os medicamentos, hoje faz 17 dias. Estava me sentindo bem, mas hoje não me sinto bem. Eu tenho 16 anos, isso é horrível, vai fazer um mês que não vou a escola.

    É normal tudo isso? Estava com medo de ter algo no cérebro, sinto umas fisgadas na cabeça, às vezes, e calafrios. Me ajude a a entender isso. O antidepressivo pode me fazer algum mal? Ajude-me Lu.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Andrezza

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se como parte da familia, você é a nossa mascotinha.

      Amiguinha, sei muito bem como você está se sentindo, pois foi com essa idade que comecei a ter minhas primeiras crises de pânico. Sei que é muito difícil compreender o que está acontecendo, pois você mal adentrou no mundo. O mais importante é ter buscado ajuda médica. Agora é ficar tranquila, esperando que tudo isso passe. E tenha a certeza de que passará. Estou eu aqui para lhe provar isso.

      Aquilo que você chama de “mal súbito” é a conhecida Síndrome do Pânico que aparece do nada, como se fosse acabar com a nossa vida naquele momento. Mas não se preocupe, pois tudo não passa de sensações ruins, mas que não matam. Quando estiver tendo uma crise, deite-se, procure relaxar o corpo e respirar fundo, até que ela passe. Jamais ofereça resistência, achando que está morrendo.

      Dezza, o psiquiatra receitou-lhe um medicamento à base de oxalato de escitalopram, muito usado neste tipo de transtorno, e um ansiolítico fitoterápico. Você irá se dar muito bem com os dois. Mas é bom que saiba que, no início do tratamento, durante cerca de três semanas, algumas pessoas costumam ficar bem para baixo, pois é quando o organismo inicia a sua interação com o antidepressivo. O que você está sentindo é chamado de efeitos adversos. Fique tranquila, pois tudo isso irá passar. Peça à sua mãe e às pessoas que a rodeiam, que tenham mais paciência com você, nessa fase inicial do tratamento. E assim que estiver se sentindo melhor, volte para a escola. Não se esqueça de pedir ao psiquiatra um atestado referente aos dias em que ficou faltosa.

      Amiguinha, tudo o que está acontecendo consigo é normal. Quase todas as pessoas passam por isso. Saiba que também não tem nada no cérebro. Não precisa fazer nenhum exame. As fisgadas, os calafrios, a cabeça leve, a fraqueza, muito choro, tudo isso faz parte dos sintomas dos medicamento. Quando tiver algum sintoma que estiver incomodando muito, comunique isso ao seu psiquiatra. O antidepressivo tem por objetivo melhorar a sua saúde, oferecer-lhe melhor qualidade de vida, por isso não irá lhe fazer mal. Poderá tomar sem receio.

      Lindinha, gostaria que continuasse em contato conosco, até ficar bem legal. Lembre-se de que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Não se sinta sozinha, há um monte de pessoas aqui para ajudá-la.

      Um grande beijo no seu coraçãozinho adolescente,

      Lu

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      1. Andrezza

        Lu
        Muito obrigada. É bom saber de tudo isso, pois me deixa mais tranquila. Eu sou muito ansiosa, sempre fui e depois do medicamento aumentou. Acho que deve ser porque está tratando, não sei ao certo. Pretendo voltar às aulas logo, mas tenho medo de passar mal na escola ou no caminho, medo de ficar sozinha em casa. Às vezes sinto a sensação de todo o meu corpo estar formigando, dizem ser psicológico, mas eu tento me acalmar. Mas me ver assim dói tanto, mas agora resolvi deixar na mão de Deus e seguir com o meu tratamento e crer que tudo vai ficar bem. Os pensamentos ficarem lentos e confusos é normal, né? Eu estava nervosa demais esses dias, pondo um monte de coisas na cabeça.

        Obrigada pela força, Lu. Espero sempre manter contato, fico lendo os depoimentos e fico feliz por ver quantas pessoas já passaram pelo que passei e estão bem, graças a Deus.

        Beijos.

        Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          Quanto mais agir positivamente, mais rapidamente se verá livre de tais transtornos. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas tendem a recuperar-se com mais facilidade. Os sintomas ruins que está sentindo são normais no início do tratamento. Aos poucos, eles irão desaparecendo. Fique tranquila! Assim que os bons efeitos começarem, o seu medo de sair de casa, de passar mal na rua ou na escola e de ficar sozinha em casa desaparecerá.

          Amiguinha, o número de adolescentes que tem passado pelos transtornos mentais vem aumentando muito. Muitos garotos e garotas como você, vem fazendo esse tipo de tratamento. Os pensamentos lentos e confusos logo desaparecerão, pois são normais nessa fase que está vivenciando. Procure viver um dia de cada vez, sem ficar pensando muito. E sempre passe aqui para conversar conosco.

          Um beijo,

          Lu

        2. Andrezza

          Lu, sinto minha cabeça pulsar às vezes, é normal? O remédio faz isso acontecer? Estou com medo.

        3. LuDiasBH Autor do post

          Andrezza

          É nomal, sim, sentir esses transtornos no início do tratamento. Não é preciso ter medo. Vou lhe enviar um link para que leia com atenção e fique sabendo o que pode sentir.

          Abraços,

          Lu

  33. Mário Mendonça

    Lu Dias

    Parabéns por este tipo de abordagem, pois tenho a certeza de que está ajudando muita gente, que lê o blog, a se auto analisar quanto aos seus psiques….

    Abração

    Mário Mendonça

    Responder

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