O BALOIÇO (Aula nº 76 C)

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

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O pintor francês Jean- Honoré-Fragonard (1732–1806) deu início aos seus estudos artísticos com o mestre Jean-Siméon Chardin, famoso por suas naturezas-mortas e pinturas de gênero. Estudou depois com François-Boucher que muito o impressionara e de quem herdou muitas influências. Sua ida para Roma em razão de uma bolsa de estudos ganha como prêmio possibilitou-o estudar na Academia de França em Roma, onde estudou pintura barroca e Pietro da Cartona, ali permanecendo cerca de cinco anos. Continuou suas viagens pelos grandes centros de arte, aumentando seus conhecimentos. Ao lado de Antoine Watteau e François Boucher, o artista é tido como um dos mais importantes pintores de gênero de antes da Revolução Francesa. Como típico representante do Rococó francês, Fragonard não aderiu à revolucionária arte neoclássica. Foi um mestre das cores. Hoje estudamos uma de suas obras-primas, intitulada Fragonard – O BALOIÇO

  1. A composição em estudo também é conhecida como:

    1. A Lição de Música
    2. Os Incidentes Felizes do Balanço
    3. Triunfo de Aurora
    4. O Progresso do Amor

  2. Foi encomendada por certo barão, a fim de fazer uma homenagem a sua:

    1. mãe
    2. esposa
    3. amante 
    4. filha

  3. Este tipo de pintura era muito usado à época para:

    1. Ornamentar as partes mais íntimas das casas.
    2. Desafiar a moralidade abusiva da Igreja.
    3. Mostrar a extravagância do estilo Rococó.
    4. Provocar os puritanos da aristocracia.

  4. Trata-se de uma obra que demonstra:

    1. excessiva ingenuidade
    2. a pureza dos costumes
    3. o estilo dos ricos
    4. apelo erótico 

  5. São afirmativas inerentes à figura principal, exceto:

    1. Ela ocupa a parte central da pintura.
    2. Está cercada por roseiras e pequenas árvores.
    3. Mostra-se elegantemente vestida.
    4. Brinca com um balanço.

  6. São afirmativas inerentes ao voyeur, exceto:

    1. Encontra-se no chão, escondido em meio aos arbustos.
    2. Atrás dele um monumento de pedra traz a estátua de Cupido.
    3. A mulher não sabe que ele a está observando.
    4. Ergue o braço esquerdo na direção da mulher.

  7. São afirmativas inerentes ao marido da mulher, exceto:
    1. É um homem mais velho.
    2. É o responsável pelo vai e vem do balanço.
    3. Está escondido na sombra.
    4. Tem ciência da presença do amante da mulher.

  8. Cupido, o deus do amor, traz um dedo sobre os lábios, como se pedisse segredo em relação à:
    1. cena a que assiste
    2. presença do marido traído
    3. presença do voyeur
    4. inocência da mulher

  9. O artista capta o momento em que o balanço com a mulher encontra-se na sua posição mais alta, o que permite vislumbrar:
    1. suas roupas íntimas
    2. apenas o rendilhado da saia
    3. algo mais do que as roupas íntimas
    4. apenas as meias finas.

  10. São afirmações corretas acerca da mulher, exceto

    1. Levanta a sua perna esquerda para o alto.
    2. Busca seduzir o olhar do amante.
    3. Desce seus olhos em direção ao amante.
    4. Um de seus sapatos está a voar para cima.

  11. Mais abaixo, à direita, próximo ao homem com a corda (marido traído), estão dois cupidos, um …………………… e um cachorro de pedra.

    1. leão
    2. pombinho
    3. golfinho
    4. cervo

  12. A composição possui forma triangular, sendo que os dois homens compõem a base do triângulo, sendo seu ápice composto:

    1. pelo chapéu da mulher
    2. pela cabeça do cupido maior
    3. pelas duas cordas
    4. por um galho de árvore

  13. A iluminação vem ………………., com a luz do sol adentrando por entre as árvores que emolduram a cena central, principalmente a jovem no balanço.

      1. da esquerda
      2. da direita
      3. de cima
      4. em diagonal

  14. A presença do marido no escuro pode insinuar que ele:

      1. Nada sabe sobre o assunto.
      2. É conivente com a presença do amante.
      3. É também um voyeur.
      4. Apoia o exibicionismo da mulher.

  15. O quadro de Fragonard, cheio de …………….., além de captar um momento de grande alegria também faz insinuações claras sobre um relacionamento ilícito.

    1. realismo
    2. modernismo
    3. naturalismo
    4. simbolismo

  16. A pintura O Baloiço é um ícone do ………………., estilo em que o lado sensual sobrepunha o intelectual, combinando atitude despreocupada, erotismo irônico, tinta pastel e cenário pastoril.

    1. Maneirismo
    2. Barroco
    3. Rococó
    4. Romantismo

  17. Tal tipo de pintura erótica foi criado para ser exposto a um público restrito. Porém, tais peças saíram de moda depois da:

    1. Revolução Francesa
    2. Guerra dos Cem Anos
    3. Primeira Guerra Mundial
    4. Segunda Guerra Mundial

  18. Esta obra-prima de Fragonard, ao tentar captar o momento fugidio, antecipa técnicas e conceitos fundamentais aos: 

    1. românticos
    2. impressionistas
    3. naturalistas
    4. expressionistas

      Gabarito
      1.b / 2.c / 3.a / 4.d / 5.b / 6.c / 7.d / 8.a / 9.c / 10.a / 11.c / 12.a / 13.c / 14.a / 15.d / 16.c / 17.a / 18.b

2 comentaram em “O BALOIÇO (Aula nº 76 C)

  1. Adevaldo R. Souza

    Lu

    A obra de Jean-Honoré Fragonard “O Baloiço”, apesar de não ser meu tema predileto, possui uns detalhes que considerei interessante: o seu simbolismo; a composição das cores; a luz vinda de cima, que mostra nuvens estufadas iluminando a jovem protagonista principal, destacando seus gestos, vestimentas e movimentos.

    Na composição todas as atenções estão voltadas para a figura feminina: marido traído, amante, cupidos, a árvore tenta tocá-la com seus troncos insinuantes e até a nuvem se volta à jovem, como se tivesse parado para olhá-la. A cena que considerei com maior jogo de voyeurismo e exibicionismo foi a da jovem, quando levanta a perna e solta seu sapato para o alto, pois ganha maior conotação erótica.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Adevaldo

      Essa obra de Jean-Honoré Fragonard realmente prima pelo exibicionismo e pelo voyeurismo, sendo que o artista do Rococó francês atinge todos os pontos que desejava representar. Como diz o texto, tal tipo de arte objetivava decorar aposentos íntimos. Contudo, a Revolução Francesa jogou as obras do Rococó no ostracismo, à época. A de que falamos, inclusive, não foi aceita pelo Louvre, sendo vendida para uma coleção particular. Se comparada a nossos dias, parece gravura de quarto de criança. Como os tempos mudam!

      Responder

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