A DEPOSIÇÃO DA CRUZ (Aula nº 51 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                     (Clique na figura para ampliá-la.)

Como visto anteriormente, a arte do norte europeu não tinha o mesmo interesse que a arte italiana em relação à beleza e à harmonia ideias presentes numa obra. Contudo, não se pode dizer que essas duas escolas — a italiana e a nórdica — desenvolveram-se separadamente. Sendo a Itália um grande centro artístico, era comum que artistas nórdicos ali fossem vez ou outra. Por sua vez os mestres italianos também costumavam transitar por outras partes da Europa. O artista nórdico Rogier van der Weyden (c.1400 -1464) é um desses exemplos. Sabe-se muito pouco sobre sua vida, mas é certo que esteve em Roma numa peregrinação em 1450. Foi dono de muita fama e prestígio em razão de sua arte. Assim como Jan van Eyck ele era capaz de reproduzir com extrema fidelidade os mínimos detalhes do que pintava. Ao traduzir as mais importantes ideias da arte gótica para o novo estilo que surgia, Weyden mostrou-se de grande importância para a arte nórdica. Dentre os seus trabalhos mais notáveis está este que ora estudamos. Primeiramente é necessário acessar o link Weyden – DEPOSIÇÃO DA CRUZ e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A Deposição da Cruz é a parte central de um ………….., cujos painéis laterais, uma vez separados, acabaram se perdendo com o tempo.

    1. tríptico
    2. quadro
    3. dípitico
    4. painel

  2. Um exíguo espaço abriga ……. figuras esculturais comprimidas, sendo …… no centro, ………. à esquerda e …………. à direita, impedindo o aprofundamento do cenário arquitetônico.

    1. 12/ 2/ 4/ 4
    2. 10/ 3/ 4/ 3
    3. 13/ 5/ 5/ 3
    4. 11/ 4/ 2/ 5

  3. A obra possui forma retangular e no centro está um ……….. na parte superior, onde se encontra o jovem na escada, responsável por ajudar a descer o corpo de Cristo.

    1. cavado
    2. forame
    3. cabouco
    4. saliente

  4. A composição com tema religioso tem um fundo liso de ouro — elemento típico da arte gótica que simboliza:

    1. A fluidez do tempo e a finitude da vida.
    2. A riqueza da Igreja e sua atemporalidade.
    3. A eternidade e o próprio divino.
    4. O fulgor da bondade de Deus e a paz.

  5. As figuras que pendem da esquerda para a direita parecem esculturas multicoloridas. As paredes são responsáveis por ……………. o palco do acontecimento. O chão é de pedra e nele crescem algumas plantinhas floridas.

    1. enclausurar
    2. sustentar
    3. esconder
    4. revelar

  6. A cena mostrando o corpo de Cristo sendo retirado da cruz é carregada de intensa ……………………., com os personagens profundamente consternados.

    1. perplexidade e idealização
    2. emoção e realismo
    3. conformismo e idealização
    4. religiosidade e ficção

  7. A cena ocupa um espaço …………………….. o que ressalta mais ainda o sofrimento das figuras presentes à deposição de Cristo.

    1. amplo e com profundidade
    2. minguado e com profundidade
    3. extenso e sem profundidade
    4. reduzido e sem profundidade

  8. O equilíbrio desta composição encontra-se na simetria das figuras e ………….

    1. na profunda expressão dos rostos dos personagens.
    2. no desespero de Maria Madalena com as mãos contorcidas.
    3. na postura plácida dos anciãos, contrastando coa dos outros personagens.
    4. nas figuras que pendem da esquerda para a direita como esculturas multicoloridas.

  9. As cores apresentadas na composição são fortes, evidenciando a simbologia medieval que acentua o clima de:

    1. pessimismo
    2. esperança
    3. tragicidade
    4. comicidade

  10. O manto rubro de São João Evangelista — segurando a Mãe de Cristo em seu desmaio — simboliza ………………. de Cristo.

    1. o Sepultamento
    2. a Paixão de Cristo
    3. a Ressurreição
    4. o Nascimento

  11. O azul das vestes da Virgem simboliza a perseverança da Fé. O branco do tecido que envolve sua cabeça representa a ………………….

    1. esperança e a caridade.
    2. humildade e a aceitação.
    3. Igreja Cristã e seus fiéis.
    4. pureza e a inocência.

  12. Os trajes luxuosos de Nicodemos, tendo perto de si ossos dispersos, simbolizam:

    1. A fugacidade do luxo e da pompa dos dominadores da Terra.
    2. A presença da fé cristã no enriquecimento material dos bons.
    3. Os ricos generosos estarão sempre na presença do Mestre.
    4. Nem a morte dissipa os bens materiais dos bons cristãos.

  13. A caveira próxima aos pés de São João Evangelista, além de lembrar que Cristo remiu o pecado original, também significa que:

    1. Os cristãos não temem a morte.
    2. É preciso viver com sabedoria.
    3. Assim é o fim de todo homem.
    4. Os justos viverão eternamente.

  14. O centro da composição é:

    1. Maria com suas vestes azuis.
    2. O corpo sem vida de Jesus.
    3. José de Arimateia apoiando Jesus.
    4. Nicodemos a segurar os pés do Mestre.

  15. As áreas vermelhas presentes nas roupas de alguns personagens, além de serem simbólicas dão destaque:

    1. à pele marmórea de Jesus
    2. ao lençol branco a envolver o corpo do Mestre
    3. à cor escura das vestes de alguns personagens
    4. às chagas presentes no corpo sem vida de Jesus

  16. Duas personagens na obra possuem a mesma posição de abandono. São elas:

    1. Jesus Cristo e sua mãe
    2. Maria Madalena e S. João Evangelista
    3. Nicodemos e José de Arimateia
    4. Maria de Cleofas e o homem com o pote de unguento.

  17. Maria Madalena usa um cinto que simboliza a virgindade e a pureza. O cinturão está alinhado com os pés de ………… e com a cabeça de ……………

    1. Nicodemos/ S. João Evangelista.
    2. Jesus Cristo/ sua mãe Maria.
    3. José de Arimateia/ Maria de Cleofas.
    4. Jesus Cristo/ São João Evangelista.

  18. Van der Weyden fez diversas correspondências nesta pintura.
    Marque a alternativa incorreta.

    1. O movimento do corpo de Cristo assemelha-se ao da Virgem.
    2. A posição de São João Evangelista numa ponta é similar à de Maria Madalena.
    3. A mão esquerda de Cristo corresponde à  direita de Maria.
    4. A mão direita de Nicodemos corresponde à esquerda de José de Arimateia.

  19. Ao colocar Maria na mesma posição de seu Filho, o pintor quis expressar que:

    1. Ela esteve presente na agonia de seu amado Filho.
    2. Ambos percorreram o mesmo caminho do calvário.
    3. Ela sofre a mesma dor pela qual ele passou.
    4. Sem seu Filho ela também se encontra morta.

  20. A técnica usada pelo pintor foi:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela
    3. têmpera sobre madeira
    4. têmpera sobre tela

Gabarito
1.a / 2.b / 3.d / 4.c / 5.a / 6.b / 7.d / 8.a / 9.c / 10.b / 11.d / 12.a /13.c / 14.b / 15.d / 16.a / 17.b / 18.d / 19.c / 20.a

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – ROGIER VAN DER WEYDEN

2 comentaram em “A DEPOSIÇÃO DA CRUZ (Aula nº 51 B)

  1. Adevaldo R. de Souza

    Lu
    Bonita obra de Weyden com sua mensagem forte sobre a redenção dos homens por meio da Paixão e seus simbolismos religiosos. Penso que ao logo do tempo houve várias reproduções dessa obra para fins decorativos de residências. Na composição chamou minha atenção o tamanho dos braços da cruz, sendo desproporcional aos braços de Cristo com suas chagas.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Adevaldo

      Essa composição de Weyden é realmente muito tocante e bela em suas cores. Ele, assim como os outros artistas da região norte da Europa à época, não havia absorvido os conhecimentos dos italianos, como o uso da perspectiva, daí a desproporção comentada por você. Muito pertinente a sua observação. A sua percepção anda cada vez mais afiada.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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