Arquivo da categoria: Estilos da Arte

A Arte possui vários estilos ou tendências, cada um com uma filosofia ou objetivo comum, seguido por um grupo de artistas durante um certo período de tempo. Eles são classificados separadamente pelos historiadores de arte para facilitar o entendimento.

Cézanne – AS GRANDES BANHISTAS (III)

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O pintor francês Paul Cézanne pintou uma série de banhistas, na última década de sua vida. Para ele, os corpos nus de seus banhistas eram parte da paisagem, vistos como elementos naturais que a ela se integravam. O tema era usado pelo artista com a finalidade de fazer estudos sobre a ordenação das figuras no espaço e sua composição cromática, o que era muito comum na história da arte. Esta pintura é a menor e a mais simplificada da série.

A Cézanne não importava a beleza dos corpos, mas sua unidade e interação com a paisagem. Além da diferença em relação às outras duas pinturas, relativas ao tamanho e à cor, o artista também fez modificações quanto às figuras humanas, que aqui se mostram mais compactas e simplificadas, tendo o artista reduzido-as ao essencial.

As figuras humanas encontram-se em meio a um cenário natural, agregadas pela cor forte, onde predomina o azul, e uma luz intensa. Natureza e pessoas formam um todo indivisível.

Ficha técnica
Ano: 1894-1905
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 127 x 196 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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Hans Holbein, o Moço – OS EMBAIXADORES

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição denominada Os Embaixadores é uma obra-prima do pintor renascentista alemão Hans Holbein, o Moço (c.1497-1543) que se especializou em retratos. Foi tido como um dos melhores retratistas de sua época. Aprendeu sua arte com o pai, Hans Holbein, o Velho, sendo posteriormente aceito na Guilda dos Pintores em Basileia. Embora tenha também pintado murais, retábulos e iluminuras, tinha predileção pelo retratismo, sendo exímio nos pormenores de sua obra. Hans Holbein dá à sua tela um formato quadrado, muito usado no Alto Renascimento. Os livros e instrumentos científicos presentes na obra dizem respeito à grande cultura e atualidade dos dois retratados.

O artista misturou realismo e idealização (ou enaltecimento) neste seu trabalho que se encontra entre as 50 pinturas mais famosas do mundo e tem sido descrita como “um dos mais incríveis e impressionantes retratos da arte renascentista.”. Em sua obra Holbein apresenta dois cortesãos franceses, embaixadores do rei Francisco I na corte inglesa de Henrique VIII. A eles cabia a difícil incumbência de impedir que a Inglaterra rompesse com a Igreja Romana, além de cuidar dos interesses da França. Os dois homens representam duas categorias de diplomatas, sendo identificados pelas roupas. Se fizessem uso de ternos curtos seriam embaixadores leigos. Aqueles que usavam mantos longos pertenciam ao clero. A aparência de um embaixador era muito importante, devendo ser digna de seu senhor.

O homem da esquerda é Jean de Dinteville, embaixador da França na Inglaterra, responsável por ter feito a encomenda do retrato. Jean foi um típico cavalheiro renascentista:  homem de formação humanística com interesse pela música, pintura e pelas Ciências Naturais. Está ricamente vestido com um traje secular e um casaco escuro forrado com pele. Carrega no peito uma ostensiva corrente de ouro com um medalhão da Ordem de São Miguel, muito ambicionado à época. Era a distinção francesa correspondente ao Velocino de Ouro espanhol e à Ordem da Jarreteira inglesa. A influência de uma ordem estava ligada ao número limitado de seus membros. Na ordem de São Miguel não podiam ser mais de 100 membros. Sua mão esquerda repousa na parte de cima da prateleira, enquanto a direita segura uma adaga na qual está escrita sua idade (29 anos).

Ao lado de Jan encontra-se seu amigo George de Selve, bispo de Lavaur na França. Ambos estão separados por uma prateleira. Os objetos vistos entre eles assinalam que possuem interesses comuns: música, matemática e astronomia, Ciências Naturais. Um embaixador era obrigado a dominar o latim, a língua diplomática da época, e desfrutar de uma vasta cultura que lhe permitisse conversar com cientistas e artistas. O bispo segura as luvas em sua mão direita. Traz o braço apoiado sobre um livro no qual se pode ler: “aetatis suae 25”, completando o texto com a palavra “anno”, traduzido como “25º ano de sua existência”.

Um cortinado de brocado verde ricamente trabalhado serve de fundo para os dois embaixadores. À esquerda, na parte superior da pintura, uma dobradura do cortinado deixa visível parte de um crucifixo para lembrar que os dois homens são tementes a Deus que os orienta em todos os campos da vida. Alguns estudiosos dizem que também alude à divisão da Igreja.

Em ambas as partes da prateleira estão muitos objetos. Quase todos eles possuem uma simbologia específica da época, sendo que alguns ainda não foram decifrados. No canto superior esquerdo há um globo celeste (é provável que remeta à descoberta de Nicolau Copérnico) e um quadrante solar cilíndrico, também conhecido como relógio do pastor. O poliedro apresenta vários relógios de sol e era usado em viagens.

Na prateleira de baixo estão um globo de mão (deixando em evidência os países importantes para os embaixadores), um quadrado e uma bússola sob um alaúde (naquela época a música era considerada uma arte matemática) que tem uma corda quebrada e que pode ser interpretada como os crescentes conflitos entre católicos e protestantes. Os tubos provavelmente seriam usados ??para guardar mapas. O relógio de sol marca a data de 11 de abril de 1533 (importante para ambos). Outros instrumentos científicos, usados na circum-navegação, ali também se encontram. Um livro de matemática encontra-se semiaberto por um esquadro. Um livro de hinos protestantes alemães está aberto em dois hinos luteranos.

Chama a atenção em especial uma enorme figura anamórfica (figura em perspectiva distorcida, imperceptível quando olhada de frente, mas que se revela ao ser olhada do canto inferior esquerdo) mostrando aqui uma caveira em diagonal, no primeiro plano do quadro. O crânio — insígnia pessoal de Jean de Dinteville — está presente em seu gorro. Também pode ser visto como um símbolo da finitude humana. O uso de anamorfoses ou imagens distorcidas era bem comum à época. Para a pintura do chão o artista fez uma cópia perfeita do piso do santuário da Abadia de Estminster, uma famosa obra de artesãos italianos. Tais mosaicos indicam que os dois embaixadores encontram-se de fato em solo inglês.

Os dois personagens em estudo são bem parecidos. O bispo traz olhos menores, com pálpebras caídas sobre as pupilas. Seu olhar mostra-se menos atento do que o de seu amigo. Jean de Dinteville com seu casaco de pele mostra-se mais volumoso do que George de Selve com sua capa cruzada. Ao colocar um com o manto longo e o outro com o manto curto, o artista quis representar duas diferentes classes sociais. Embora fosse comum os retratos duplos do século XVI apresentarem os retratados lado a lado, Holbein coloca-os nas extremidades da pintura, colocando entre eles a estante dupla, cheia de livros e instrumentos, possivelmente a fim de ressaltar o interesse dos dois pelas Ciências Naturais. Todos os instrumentos estão inseridos no campo da matemática aplicada.

Obs.: A matemática era uma das principais disciplinas no Renascimento. Tinha sido obscurecida durante a Idade Média, quando a visão religiosa do mundo pairava acima das Ciências Naturais. Durante o Renascimento, porém, os homens mostraram-se curiosos para conhecer as leis físicas e matemáticas que governavam o mundo. Os pintores também eram grandes adeptos da matemática, amplamente usada em suas obras.

Ficha técnica
Ano – 1533
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 207 x 209,5 cm
Localização: National Gallery, Londres, Grã-Bretanha

Fontes de pesquisa
Renascimento/ Taschen
Arte em detalhes/ Publifolha
Los secretos de las obras de arte/ Taschen
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://artstor.wordpress.com/2013/09/13/a-closer-look-at-hans-holbeins-the-

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Eliseu Visconti – MOÇA NO TRIGAL

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Moça no Trigal, que em sua primeira apresentação ao público brasileiro tinha o nome de Pão e Flores,  é uma obra-prima do pintor brasileiro Eliseu Visconti, feita quando o artista encontrava-se em Paris. A pintura ao ar livre, sobretudo no campo, era uma das características do trabalho dos impressionistas. Esta pintura lembra alguns trabalhos de Monet e Renoir tanto em relação à cor e à luz quanto na textura. Antes de chegar a esta primorosa e delicada tela, Eliseu Visconti retratou um campo de trigo em quatro outras pequenas obras.

A pintura, cujo gênero é uma paisagem, mostra a figura de uma delicada e jovem mulher, trajando um longo vestido branco, cuja saia ganha um tom azulado. Ela se encontra em primeiro plano, colhendo flores em meio a um campo de trigo. Seus longos cabelos castanhos estão amarrados para trás. Sua cabeça abaixada repassa a sensação de que se encontra pensativa. Traz no braço esquerdo um ramalhete de flores silvestres. Seus olhos estão voltados para as flores que continua a colher.

Mais ao fundo nota-se a presença de duas outras figuras, remetendo à obra de Monet e Renoir. Na pintura, seguindo o estilo dos impressionistas, o pintor preocupa-se, sobretudo, em captar os efeitos da luz do sol nas figuras e na vegetação. Predominam os delicados tons de amarelos e dourados. A luminosidade põe em destaque o trigal e o vestido da moça. A composição, em sua unidade, repasse uma sensação de paz.

Ficha técnica
Ano: 1916
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 65 x 80 cm
Localização: coleção particular

Fontes de Pesquisa
Eliseu Visconti/ Coleção Folha
http://www.museusegall.org.br/pdfs/texto_gilda_de_mello_e_souza.pdf

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Heitor dos Prazeres – FESTA DE SÃO JOÃO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Festa de São João é uma obra do compositor, cantor, sambista e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres. O artista optou pela arte naïf, palavra que significa “ingênuo” ou “inocente” em francês e que tem naïve como sua forma feminina. Os pintores que se incluíam em tal gênero não eram levados a sério até então, sob o argumento de que não possuíam formação acadêmica, ou seja, não carregavam em seu bojo a educação formal exigida pelo mundo artístico.

Numa pracinha circular de chão batido, rodeada por quatro casas à vista, enfeitada com bandeirolas coloridas, um grande grupo de pessoas festejam o São João, festa popular brasileira. A criançada diverte-se soltando balões e tentando subir no pau de sebo — brincadeira própria das festividades juninas — que divide a composição ao meio. Alguns adultos, na parte esquerda da composição, observam a cena.

Quatro músicos tocando seus instrumentos estão à direita do quadro, rodeados por três mulheres com seus vestidos de chita coloridos e rodados. Mais à frente crepita uma fogueira e próximos a ela dela dança um casal e três mulheres. Dois garotos brincam com um balão.

Heitor foi convidado parar participar em 1943 da mostra dedicada à Arte Latino-Americana, no Roual Air Force (RAF), em Londres, em benefício das vítimas da Segunda Guerra Mundial. Sua tela Festa de São João foi indicada por seu amigo Augusto Rodrigues que também fazia parte da mostra, juntamente com outros artistas de vários países. A obra de Heitor chamou a atenção da rainha Elizabeth (à época, princesa) que, impressionada com a alegria e a espontaneidade vista no trabalho do artista, acabou comprando o quadro. Ela também se interessou por ele, fato que trouxe grande notoriedade para seu trabalho no mundo das artes plásticas, pois nesse mesmo ano ele foi convidado a expor, individualmente, em Belo Horizonte, no diretório acadêmico da Escola de Belas Artes.

Ficha técnica
Não encontrada

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Petrus Christus – O OURIVES

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Na sua composição denominada O Ourives ou também O Ourives em sua Oficina o artista faz uso de um espaço bem pequeno, onde consegue botar em harmonia três figuras e ainda duas outras pintadas num espelho convexo, juntamente com três casas. Este quadro foi encomendado pela guilda dos ourives de Bruges para sua capela. Especulou-se em 1817 que a figura principal da composição — o ourives — representava Santo Eloi — padroeiro dos ourives — o que resultou na inserção, por meio de pintura, de um halo de santidade à figura. Porém, no fim do século XX identificou-se a figura como sendo  uma representação realista ou um retrato de um ourives real de Bruges, pertencente ao século XV.

O espelho visto na mesa do ourives repassa a impressão de que capturou a imagem de dois homens que trafegam pela rua e, curiosos, olham para o interior da oficina. À época, as leis das corporações dos ourives exigiam que as oficinas que trabalhavam com metais preciosos permanecessem abertas, a fim de mostrar aos compradores que esses eram legítimos. Presume-se que o retrato do homem com o falcão, presente no espelho, seja o do próprio pintor.

Na pintura o ourives — com uma pequena balança na mão esquerda — está atendendo a um rico casal. Enquanto ele pesa o anel, o homem e a mulher observam-no com atenção. Mas ao invés de prestar atenção no seu trabalho, o ourives olha para o alto, o que levou a presumir-se que se tratava da representação de Santo Eloi, o padroeiro dos ourives que antes havia também trabalhado como ferreiro.

Atrás do ourives, na prateleira mais baixa, encontram-se mostruários com anéis, colares, broches e pérolas, assim como um recipiente feito com ouro e cristal, tendo um pequeno pássaro em cima da tampa que provavelmente servia para guardar a Hóstia Sagrada. Próxima à cortina vê-se uma taça feita com casca de coco. Há um “galho” de coral, encostado à parede, além de duas pedras conhecidas como “pedras de toque”. Acima estão três jarras de prata e uma fivela de ouro e pedras. Há também um rosário feito de âmbar.

Na pintura o ourives está pesando o anel de casamento para o os dois jovens, conforme evidencia o cinto nupcial sobre o balcão, à direita do santo (?), artigo muito lucrativo para os ourives daquele tempo. O casal encontra-se suntuosamente vestido em conformidade com a moda da época, portanto, provinha de famílias ricas, possivelmente ligadas à corte do duque de Borgonha.

A mulher usa um belo vestido de cintura alta, feito com brocado, trazendo motivos em granada. A parte dourada de seu chapéu é bordada com pérolas. Sua mão esquerda está estendida em direção ao santo (?), como se quisesse pegar o anel. O homem também se encontra elegantemente vestido, usando um chapéu preto onde se encontra uma joia. Traz uma grossa corrente de ouro no peito. À época era muito comum o uso de joias pelos homens.

Causa surpresa o fato de haver uma inscrição em latim na borda inferior da pintura, onde o artista deixa assinalado seu nome e a data em que o trabalho foi feito, levando em conta que naquela época os artistas eram praticamente anônimos e não se atinham a tais preocupações. O desenho do coração, próximo à assinatura, pode levar à conclusão de que Petrus Christus era também ourives, pois se trata de um sinal usado pelos miniaturistas e ourives.

Não se conhece todo o trajeto desta obra que se pensava ser de cunho religioso e que também fazia propaganda do sindicato dos ourives. Ela apareceu no século XIX nas mãos de um colecionador alemão que, por sua vez, diz tê-la comprado de um holandês. É interessante observar que os pequenos pesos da balança encaixam-se perfeitamente, sendo guardados dentro um recipiente redondo que se encontra aberto, próximo à balança. Moedas de ouro estão sobrepostas no balcão, à esquerda do ourives.

Curiosidade
Em razão de terem colocado depois uma auréola na cabeça do personagem, conforme foi comprovado por uma perícia feita no século XX, supõe-se que o retrato seja de um ourives que viveu em Bruges. Estaria ele passando por Santo Eloi? Não se sabe!

Ficha técnica:
Ano: 1449
Técnica: óleo em painel
Dimensões: 100,1 x 85,8
Localização: Metropolitan Museum of Arte, Nova Iorque, EUA

Fontes de pesquisa
Los secretos de las obras de arte/ Editora Taschen
Defrocking St.Eloy: Petrus Christus’s “Vocational …

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Teste – A ARTE BIZANTINA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, esse estava dividido em duas partes: a Ocidental, governada por Roma, e a Oriental, cujo principal centro de poder ficava em Bizâncio, cidade da Grécia Antiga. Ali a civilização cristã prosperou. Essa cidade, fundada por colonos gregos, tornou-se o centro do Império Bizantino, aí nascendo o estilo bizantino. A cidade de Bizâncio foi chamada de Constantinopla pelo imperador Constantino, o que significa “cidade de Constantino”. Mas em 1453, ao ser invadida pelos turcos, transformou-se na capital do Império Otomano, quando passou a chamar-se Istambul, nome que só seria oficializado em 1930. É hoje a mais famosa cidade da República da Turquia.

1. Por arte bizantina entende-se as manifestações artísticas surgidas no Império Bizantino entre os séculos V e XV. Os artistas deste estilo são conhecidos por usar uma técnica denominada:

a) pontilhismo
b) mosaico
c) plaine ar
d) fête galante

2. As imagens da arte bizantina tinham como objetivo:

a) Mostrar a beleza de seus textos visuais.
b) Ensinar as verdades fundamentais da fé cristã.
c) Utilizar figuras e símbolos pagãos.
d) Preparar os infiéis para a vinda de Cristo.

3. Eram características da arte bizantina, exceto:

a) Figuras alinhadas em posição frontal.
b) Ausência de profundidade espacial.
c) Uso do ouro e da cor pura para transmitir luz.
d) Expressões faciais denotando grande mobilidade.

4. Na arte bizantina até mesmo a cor e os bordados dos vestuários tinham por finalidade:

a) Definir cada personagem dentro das hierarquias do Império ou da Igreja.
b) Demonstrar a grandeza e a força do Império Romano para os adversários.
c) Destacar o relevo corpóreo das figuras e o claro escuro das obras.
d) Homenagear o imperador Constantino e a imperatriz Flávia Máxima.

5. O cristianismo que veio a tornar-se a religião oficial do Império Romano em 380,  enfocava na sua arte todas as afirmativas abaixo, exceto:

a) As histórias do Velho e do Novo Testamento.
b) A vida dos santos e mártires cristãos.
c) A conversão do imperador e da nobreza.
d) A conversão das pessoas à nova religião.

6. De acordo com a arte bizantina a arquitetura sacra era feita com grandes cúpulas. Uma das obras-primas desse período e considerada como o mais famoso monumento desse estilo é a Basílica de São Vital que fica em:

a) Ravena, na Itália;
b) Monique, na Alemanha;
c) Paris, na França;
d) Londres, na Inglaterra.

7. O mosaico não se destinava apenas a adornar as paredes e abóbadas, mas também a instruir os fiéis, ao mostrar-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e de vários imperadores.

Marque a alternativa correta no que diz respeito ao mosaico:

a) Teve seu auge na arte bizantina.
b) Manifestação artística em que são usados cacos de vidro e de cerâmica.
c) Trata-se de um tipo de arte que ornamentava o interior das igrejas.
d)  Todas as alternativas estão corretas.

8. O cisma que aconteceu entre o cristianismo de Roma e o do Império Bizantino teve como uma das causas o conflito sobre a função dos ícones religiosos.

Marque a alternativa correta:

a) O uso de pinturas com forma humana realista foi proibida.
b) Inúmeros artistas bizantinos retornaram à cidade após o decreto.
c) A iconoclastia era a favor da presença de ícones nas igrejas.
d) Apenas os governantes poderiam fazer uso de ícones nos palácios.

9. A arquitetura bizantina, embora tivesse muita correlação com a romana, foi a primeira tida como realmente cristã. Ela herdou da romana os arcos semicirculares e o uso de colunas, ainda assim trabalhou-os dentro de seu próprio estilo. O uso do domo (cobertura hemisférica de uma edificação) foi uma das maravilhas da arte bizantina. Na cidade de Veneza, na Itália, a Basílica de ………….. (ver ilustração acima) foi construída no estilo bizantino clássico:

a) Santa Maria del Fiori
b) Notre Dame
c) São Marco
d) São Pedro

10. As afirmações abaixo são características da arte bizantina, exceto:

a) Nela predominam os temas cristãos.
b) Existe a presença ostensiva do uso de cores.
c) Foi influenciada pela cultura greco-romana e a oriental;
d) Possui grandes afrescos em painéis de lona e madeira.

Gabarito
1.b / 2.b / 3.d / 4.a / 5.c / 6.a / 7.d / 8.a / 9.c / 10.d

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