Arquivo da categoria: Fotografias

Textos, fotos e endereços de vídeos

QUANDOS OS HOMENS USAVAM CHAPÉUS

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Se chapeleiro era quem fazia chapéus, chapeleira não era seu feminino, mas a caixa onde o objeto era mantido com todo cuidado. Chapelaria era o lugar específico onde eram vendidos e o ato de cumprimentar tirando o chapéu recebia o nome de chapelada. Toda casa comercial ou não, assim como repartições públicas, possuíam um móvel chamado porta-chapéus, onde descasava o artigo, por um tempo determinado, pois não se podia usar tal ornamento no interior desses locais, sob pena de ferir a etiqueta. Em filmes antigos é possível ver as madamas carregando suas caixas com chapéu. Eles eram dos mais diferentes tipos, seguindo a moda de cada época.

O fato é que houve um tempo em que todas as pessoas usavam chapéus, desde as mais humildes às grã-finas. A foto acima foi tirada em Nova York, em 1939. É impossível visualizar ali alguém que esteja sem chapéu. O que me faz imaginar como tinham serviço os chapeleiros. Também imagino que a queda de cabelo deveria ser uma constante, principalmente nos homens, pois seus chapéus cobriam toda a cabeça, ao contrário dos das mulheres. Os pobres fios capilares ficavam sempre sufocados por tal adorno, reclamando por um pouco de sol ou por uma brisa. Como tudo muda!

Fonte da fotografia:
http://noticiastln.com/23-fotos-historicas-muy-raras-que-te-dejaran-sin-palabras/

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SALVADOR DALÍ E SEU TAMANDUÁ

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Não há quem nunca tenha ouvido falar do pintor surrealista catalão Salvador Dalí (1904-1989) em razão de seu talento e, sobretudo, de suas bizarrices tanto na tela quanto na vida. Uma de suas conhecidas frases lembra bem quem era ele: “Todas as manhãs, ao me levantar, experimento um prazer supremo: ser Salvador Dali. Eu me pergunto maravilhado: que coisas prodigiosas ele fará hoje, este Salvador Dalí”.

Dalí veio ao mundo um ano depois da morte de seu irmão, de quem herdou o mesmo nome. Tal perda fez com que seus pais dedicassem-lhe uma proteção exagerada, que teve reflexos em sua personalidade egocêntrica. E o nome do irmão morto tornou-o refém do mesmo, pois se achava um fantasma dele. Tanto é que, em suas Confissões Inconfessáveis, alegou que seus pais cometeram um “crime inconsciente” ao nomeá-lo com o mesmo nome, além de botarem uma foto dele em seu quarto, criando-lhe um problema de identidade.

A autobiografia do pintor, denominada Minha Vida Secreta, tinha, para os críticos, apenas o objetivo de mascarar a sua real personalidade, uma vez que se tratava de um monte de “mentiras e omissões, ficções e exageros“. Ela era meramente promocional, direcionada pelo seu inflamado ego. Muitos se perguntavam até que ponto a obra do pintor sobreviveria sem o personagem que ele criou para si. De uma feita, para chegar a uma de suas exposições, ele enfeitou o veículo aberto com cabeças de couve-flor.

Na foto (acima) de 1960, o artista, já alquebrado pelo tempo, caminha pelas ruas levando como mascote um tamanduá, o que chama a atenção dos transeuntes, e  era exatamente tudo que ele desejava.

Nota: Saibam mais sobre Salvador Dalí e suas obras em MESTRES DA PINTURA.

Fonte da fotografia:
http://noticiastln.com/23-fotos-historicas-muy-raras-que-te-dejaran-sin-palabras/

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A ÚLTIMA FOTO DO TITANIC NAVEGANDO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O navio britânico de passageiros, denominado Titanic, teve sua construção iniciada em 1909, tendo sido lançado ao mar dois anos e dois meses depois. Tratava-se de um navio luxuoso e, supostamente, o mais seguro até então. Segundo a mídia da época era um navio feito para não afundar, mas não foi isso o que aconteceu.

Em sua viagem de inauguração, em 10 de abril de 1912, o Titanic levava 1.500 figuras importantes. Mas quatro dias após a partida, ele colidiu com um iceberg, afundando na madrugada do dia seguinte. Tal acontecimento abalou o mundo, pois se tratava de um dos maiores desastres marítimos, em tempo de paz, de toda a história.

O navio, tido como “infundável”, mostrou a existência de três pontos fundamentais para que soçobrasse:

  • projeto falho e vulnerável;
  • os procedimentos de evacuação de emergência eram deficientes;
  • a regulamentação marítima era cheia de falhas.

Tendo naufragado em 1912, os destroços do Titanic foram encontrados em 1985, ou seja, 69 anos depois, numa profundidade de 3.843 m, a 650 km a sudeste do Canadá. O acontecimento marcou tanto o imaginário popular, que houve a produção de filmes e livros sobre ele, tornando o navio um dos  mais conhecidos da história.

O filme Titanic, dirigido pelo estadunidense James Cameron, tendo em seus papeis principais Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, conta uma história ficcional sobre o naufrágio. Indicado ao Oscar em 14 categorias, vencendo 11 delas, o filme foi um sucesso de críticas e bilheteria. Até o surgimento de Avatar, do mesmo diretor, Titanic comandava o ranking do filme de maior bilheteria da história do cinema.

Fonte da fotografia: http://puls-planeta.ru/blog/43513888638/Redkie-istoricheskie-fotografii

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O CIENTISTA STEPHEN WILLIAM HAWKING

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O físico teórico e cosmólogo britânico Stephen William Hawking é um dos mais conceituados cientistas vivos. A foto acima foi tirada em julho de 1965, por ocasião de seu casamento com Jane Wilde. O casal separou-se 26 anos depois, vindo Stephen a casar-se com Elaine Mason, em 1995, sua enfermeira, da qual também se divorciou seis anos depois.

Quando tinha 21 anos de idade, ao cair de seus patins, o médico que atendeu Stephen descobriu que ele era portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença rara, degenerativa e incurável, que resulta na paralização dos músculos, mas que não interfere nas funções cerebrais. Deu-lhe três anos de vida. Hoje, aos 74 anos de idade, o renomado cientista faz uso de um sintetizador de voz para comunicar-se, uma vez que, em 1985, ao se submeter a uma traqueostomia, acabou perdendo a voz.

Apesar de ter perdido os movimentos dos braços e pernas, assim como o de toda a musculatura voluntária, Stephen ainda se mantém ativo em sua produção literária. Preocupados com sua situação, que pode desencadear a “Síndrome do Encarceramento” (é aquela em que os movimentos do corpo inteiro são paralisados com exceção dos olhos, mas as faculdades mentais se mantêm perfeitas) alguns cientistas vêm buscando meios para que ele possa se expressar. Um novo equipamento, desenvolvido pela Intel, rastreia o movimento de seus olhos, gerando palavras.

Stephen William Hawking crê que “O universo é governado pelas leis da ciência. As leis podem ter sido criadas por um Criador, mas um Criador não intervém para quebrar essas leis”. Para ele existe um grande diferencial entre a ciência e a religião: “Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade; e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai ganhar porque ela funciona.”.

O cientista tem escrito livros, numa linguagem de fácil compreensão para pessoas leigas, que ajudam a divulgar e a tornar compreendidas as complexas teorias cosmológicas. Dentre esses podem ser citados: Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros,  Buracos Negros, Universos-Bebês e outros Ensaios, O Fim da Física, A Natureza do Espaço e do Tempo, Breve História do Tempo Ilustrada, O Universo numa Casca de Noz, O Futuro do Espaço-Tempo, Uma Nova História do Tempo, Brevíssima História do Tempo, George e o Segredo do Universo, Minha Breve História, etc.

Fontes de pesquisa
http://super.abril.com.br/ciencia/muito-alem-da-cadeira-de-rodas-a-vida-privada-de-stephen-hawking
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_Hawking

Fonte da fotografia:
http://incrivel.club/admiracao-curiosidades/45-fotos-que-irao-mudar-sua-percepcao-sobre-o-passado-15505/#image187205

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O TUBARÃO DE STEVEN SPIELBERG

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O estadunidense Steven Allan Spielberg, tido como um dos cineastas mais populares e influentes da história do cinema, causou muito susto nas plateias com o seu filme “O Tubarão”, lançado em 1975, sucesso absoluto de bilheterias em todo o mundo.

A trama de “O Tubarão” dizia respeito a uma cidade litorânea que se viu aterrorizada por um gigantesco tubarão. Assim explica a sinopse:

“Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a alimentar-se dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.”.

Na foto acima, Steven Spielberg diverte-se, à época, sentado no tubarão mecânico usado no filme. E pensar que muitas pessoas até fizeram xixi na roupa, amedrontadas com tão “pavoroso monstro”, para não dizer o contrário, mostra o quão fascinante é o mundo do cinema, onde o faz de conta dá as cartas. Uau!

Fonte de pesquisa
http://incrivel.club/admiracao-curiosidades/45-fotos-que-irao-mudar-sua-percepcao-sobre

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Ricardo Stuckert – ÍNDIO NO XINGU

Autoria de Lu Dias Carvalho

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O fotógrafo brasileiro Ricardo Stuckert foi o vencedor do prêmio internacional de fotografia, na categoria “Muscat – Pessoas”, ao clicar o índio Beyo, da etnia Kaiapó,  originário da aldeia Metuktira. Essa foi a primeira edição do Circuito Internacional Oman de Fotografia.

O trabalho de Ricardo concorreu com outras 1.885 fotos de profissionais de várias partes do mundo, perfazendo um total de 45 países, levando a medalha de ouro na categoria. As fotografias participantes do circuito foram divididas em quatro tipos:

  • paisagem
  • pessoas
  • colorido
  • preto e branco.

A fotografia foi feita durante uma viagem do artista à aldeia Kaiapó, no Parque Nacional do Xingu, que se situa no estado do Mato Grosso. Ricardo é um talentoso artista, já tendo sido premiado em 1997, quando recebeu o prêmio Abril de fotojornalismo, em razão de uma reportagem publicada na Veja Amazônia, sobre os índios da Amazônia.

Ricardo Stuckert apresenta um trabalho belíssimo, em que água, céu e terra, exuberantes, fundem-se em torno do índio, centralizado na foto. Nuvens brancas esparsas refletem-se nas águas do rio, como se imersas estivessem. Não é possível ver o corpo submerso do índio, mas apenas seu penacho ou cocar, que se reflete na água.

Obs.: As fotografias de Stuckert fazem parte do projeto ÍNDIOS BRASILEIROS, um livro que deve ser lançado pelo fotógrafo, em 2017, e que tem como proposta mostrar como vive hoje a população indígena do Brasil.

Fonte de pesquisa
http://www.revistapublicitta.com.br/acao/awards/ricardo-stuckert-e-premiado-em-oma/

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