Fragonard – A LIÇÃO DE MÚSICA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor francês Jean- Honoré-Fragonard (1732 – 1806) deu início aos seus estudos artísticos com o mestre Jean-Siméon Chardin, famoso por suas naturezas-mortas e pinturas de gênero. Depois estudou com François-Boucher, que muito o impressionara e de quem herdou muitas influências. Sua ida para Roma em razão de uma bolsa de estudos ganha como prêmio, possibilitou-o estudar na Academia de França em Roma, onde estudou pintura barroca e Pietro da Cartona, ali permanecendo cerca de cinco anos. Continuou suas viagens pelos grandes centros de arte, aumentando seus conhecimentos. Ao lado de Antoine Watteau e François Boucher, o artista é tido como um dos mais importantes pintores de gênero de antes da Revolução Francesa. Como típico representante do Rococó francês, Fragonard não aderiu à revolucionária arte neoclássica.

A composição acima é uma pintura de gênero, pertencente ao estilo Rococó, intitulada A Lição de Música, obra do artista. Ela parece inacabada, com toques muito leves, não trazendo o colorido das pinturas do pintor. É por isso que alguns críticos dizem que se trata de um croqui, ou seja, de um estudo para uma pintura. A cena apresenta dois jovens personagens. A garota, bem séria, encontra-se diante do piano, com as mãos no teclado, enquanto o rapaz, aparentemente muito novo, parecendo ser seu professor, encontra-se à sua esquerda, com a mão esquerda sobre o livro de pautas e a direita sobre o espaldar da cadeira da garota.

Além do caderno de pautas sobre o piano vê-se também um candelabro. Sobre a cadeira almofadada, à direita, há um gatinho olhando para o observador, um instrumento musical e algumas folhas soltas. O enquadramento apertado da obra parece comprimir os personagens na tela.

Ficha técnica
Ano: c. 1769
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 110 x 120 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

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OS DESAFIOS IMPEDEM A ESTAGNAÇÃO

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Autoria do Prof. Hermógenes

O Professor Hermógenes, um dos precursores da ioga no Brasil, escreveu mais de 30 livros sobre a saúde física e mental.  Neste texto retirado de seu livro “Yoga para Nervosos”*, ele nos fala sobre a importância dos desafios.

É raro encontrar entre as grandes figuras da arte, da ciência, da literatura, da política e da santidade aqueles que não tiveram uma longa vida de vicissitudes, necessidades e sofrimentos. Alfred Adler, psicanalista americano, defende a tese de que o “sentimento de ser inferior” é o que move o homem a progredir e buscar vencer. São as insuficiências, as carências desta ou daquela espécie que suscitam o esforço criador, o impulso para superação.

Frequentemente pessoas sofredoras me pedem orientação, apoio e conforto. Escuto em silêncio, com interesse, e quanto mais simpatia em mim vão sentindo, mais intensamente esperam palavras de piedade. Tenho escutado relatos comoventes, descrições ansiosas de transes bem dramáticos e até confissões de inusitados vícios. Tenho recebido confidências e queixas que, de tão horríveis, parecem fantásticas. Fico perplexo diante das muitas carrancas que a dor apresenta.

Quanto sofrimento neste mundo! Há dramas e tragédias, misérias e degradação em tantos, que me recordo do princípio budista de que “basta existir para ser presa da dor”. Terminada a entrevista, sentindo-se um pouco melhor por ter aliviado a tensão com a abertura das comportas, é natural o confidente desejar expressões piedosas de condolências ou a declaração de que “não existe quem sofra tanto quanto ele” ou palavras como “coitadinho”.

Costumo frustrar esta expectativa, dizendo com a maior sinceridade: “Meus parabéns!”. Se não adiantasse logo as razões de meu proceder, por certo mereceria ser chamado de “insensível” ou mesmo debochado, pois não se deve fazer troça dos dramas do próximo. Apresso-me em desmanchar a cara de perplexidade e de decepção do interlocutor, completando: Se seu sofrimento e dificuldades são tão grandes, meus parabéns, pois você conta com um dos fatores indispensáveis para progredir:você tem aquilo que pode levar a superar-se a si mesmo;

  • você conta com o que faz o ser humano realizar-se, tornar-se melhor, transformar-se, curar-se, vencer a distância que o separa da Perfeição;
  • você tem aquilo sem o qual o ser humano se deteriora na estagnação ou mesmo regride;
  • você tem a arma da vitória que é o desafio do sofrimento;
  • você alcançou o reconhecimento de algo essencial a realizar. A dor impulsiona o engrandecimento. Suas dificuldades, imperfeições ou misérias são-lhe desafio;
  • você tem um desafio. Aceite-o. Enfrente-o. Aproveite-o para sua evolução. Aceite sua situação difícil, não como uma desgraça e motivo para lamuriar-se; não como algo que vai destruí-lo, mas como a condição para desenvolver suas potencialidades.

É no sofrimento de fogo e martelada que um pedaço de ferro bruto é transformado em um objeto de beleza ou utilidade. A falta de pernas faz nascer as asas no verdadeiro homem. Não se esqueça de que a violência da poda torna a árvore mais bonita e vitalizada. Lembre-se de que a terra cujo lombo é rasgado pelas pás do arado ganha fertilidade. Assim é com o ser humano. Os desafios da desventura podem amadurecer a personalidade. As lágrimas que derramamos na dor não são de lastimar, pois enriquecem os dias de experiência.

Quero que você me aponte alguém que se aperfeiçoou, fortaleceu-se, floresceu em obras, fez-se herói, santo ou sábio através do prazer e na ausência da dor. Não sou partidário de um ascetismo masoquista. Longe de mim achar que é preciso sofrer o martírio para poder ganhar o céu. Ao contrário, acho loucura o que certos místicos praticam: a autoflagelação. Afirmo o contrário. Creio que a tendência legítima e fundamental do ser humano é a busca da felicidade. Esta, no entanto, nem significa a ausência de adversidade e dor, nem é sinônimo de gozo e prazer. Ser feliz é pairar acima das vicissitudes. Ser feliz, eu creio, consiste em viver liberto tanto do apego ao prazer, como do medo da dor.

*O livro “Yoga para Nervosos” encontra-se em PDF no Google.

Nota: A Conquista da Lua, obra de Vicente do Rego Monteiro

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Ticiano – S. CATARINA DE ALEXANDRIA…

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor Ticiano Vecellio (1490 – 1576), também conhecido como Tizian Vecellio De Gregorio, Tiziano, Titian ou ainda como Titien, encontra-se entre os grandes nomes da pintura italiana. Ainda pequeno, retirava suco de flores para desenhar toalhas e lençóis. O pai, Capitão Conte Vecellio, reconhecendo o pendor artístico do menino, retira-o da pequena Pieve Cadore, onde nascera e envia-o para Veneza, acompanhado do irmão mais velho. Ali, ainda com seus oito anos de idade, ele é apresentado por um tio aos mais importantes pintores venezianos da época.  Passa pelas mãos de Gentile Bellini e depois pelas de Giorgione que o acolhe com entusiasmo. Ticiano sorve com tanto interesse os ensinamentos de Giorgione que, com 20 anos incompletos, tem uma de suas pinturas confundida com a obra do mestre. Oportunidade em que o aluno percebe que não existe mais nada a ser aprendido com ele e passa a caminhar por conta própria.

A composição religiosa intitulada Santa Catarina de Alexandria em Oração e também como Santa Catarina de Alexandria Adorando a Cruz é uma obra de Ticiano atribuída à sua última fase, quando já contava com quase oitenta anos de idade. Nela estão presentes uma rigorosa perspectiva da disposição arquitetônica e  plasticidade das formas. O artista usou as sutilezas da cor sombria, aplicadas em largas pinceladas.

A cena acontece no que parece ser o espaço interior imediato à entrada de uma rica casa veneziana.  Ali se encontra Santa Catarina de Alexandria, contida e meditativa, rodeada pelos atributos que a identificam: um pedaço da roda em que seria martirizada, mas que foi quebrada em razão da intervenção divina; a espada, à sua esquerda, com a qual foi depois decapitada; e a palma, símbolo de seu martírio.

Santa Catarina usa uma luxuosa vestimenta e traz um dos joelhos sobre um pedaço da roda de madeira sobre a qual também se escora a vistosa espada de metal com cabo dourado. Traz as mãos cruzadas no peito e os olhos voltados para um enorme crucifixo à sua frente, fixo sobre o que parece ser uma lápide com ornamentos em alto relevo que parecem retratar a deposição de Cristo no túmulo. Aos pés da cruz vê-se uma caveira, simbolizando a morte. Uma grande palma é vista em primeiro plano, próxima à cruz.

Ao fundo, tanto à esquerda quanto à direita das colunas, vê-se uma sombria paisagem que diverge totalmente da parte interna do ambiente. O enorme cenário e a grandeza da arquitetura do local repassam a Santa Catarina um sentimento de grande solidão. Ela olha para a imagem de Cristo crucificado com imensa tristeza.

Ficha técnica
Ano: 1567
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 119x 100 cm
Localização: Museu de Arte, Boston, EUA

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://artsviewer.com/titian-275.html

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TRANSTORNO DO PÂNICO E TOC

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Durante muito tempo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) colocou o transtorno do pânico (TP) e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) no mesmo espectro dos transtornos mentais, considerando a similaridade de sintomas que afetavam o paciente, mas, atualmente, eles são vistos como distintos, sendo o TOC transferido para o grupo dos transtornos de controle de impulsos, o que vem gerando algumas polêmicas. Controvérsias à parte, o fato é que esses dois transtornos vem aumentando consideravelmente em todo o mundo.

A mudança de classificação objetiva estabelecer critérios para o diagnóstico de uma doença e outra, de modo a escolher o tratamento adequado para cada uma delas. Contudo, embora apresentem quadros distintos, acontece de as pessoas com TOC também apresentarem crises de pânico, o que, muitas vezes, acaba dificultando o diagnóstico dos dois transtornos em questão, o que impede o médico de administrar ao paciente a melhor terapêutica, conforme explica o Dr. Friedman: “Às vezes, o medicamento que trata um problema poderá também amenizar o outro. Entretanto, as doses de remédios serotoninérgicos, que servem para ambos os casos, costumam ser distintas, podendo ser intoleráveis por um ou ineficazes pelo outro, com o pânico sendo mais sensível e o TOC necessitando usualmente de doses mais elevadas”.

A pessoa vítima da síndrome do TOC normalmente vê-se tomada por obsessões (distúrbio emocional em que o pensamento se fixa e se repete persistentemente), muitas vezes associados a gestos e atos compulsivos que acabam perturbando o seu dia a dia. O psiquiatra Quirino Cordeiro explica: “Os sintomas são conhecidos popularmente como ‘manias’ e causam bastante sofrimento por serem incontroláveis. Eles variam de intensidade: podem ser leves ou incapacitantes. A doença, geralmente, é crônica e raramente melhora espontaneamente, sem alguma forma de tratamento”.

O portador de TOC não possui nenhum controle sobre esses pensamentos indesejáveis e intrusivos, causadores de medo ou desconforto e ansiedade. Eles podem aparecer das mais diferentes maneiras (números, palavras, músicas, etc.). Em consequência da obsessão vem a compulsão, ou seja, a pessoa passa a ter comportamentos repetitivos e excessivos, tendo que realizar a mesma ação várias vezes, como verificar se portas e janelas estão fechadas, lavar as mãos com medo de contaminar-se com germes, etc.

Os pensamentos intrometidos induzem a vítima de TOC a executar esta ou aquela ação sob o impulso do medo. Ela acredita que, se não agir em conformidade com o seu pensamento, algo ruim irá acontecer. Portanto, precisa atender à mensagem que eles passam, evitando, assim, qualquer risco. Algumas vítimas do transtorno, para fugir de tais ameaças, passam a adotar certos tipos de comportamento, como não tocar em certos objetos. Quando isso foge à sua vontade, ela poderá entrar em desespero, o que lhe ocasionará um ataque de pânico.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) encontra-se entre as dez patologias psiquiátricas mais comuns em todo o mundo.

Nota: A Refeição do Cego, obra de Pablo Picasso.

Fonte de Pesquisa
Revista Guia Minha Saúde/ Edição Especial

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CONHECENDO A MUSICOTERAPIA

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Autoria do Prof. Hermógenes

O Professor Hermógenes, um dos precursores da ioga no Brasil, escreveu mais de 30 livros sobre a saúde física e mental.  Neste texto retirado de seu livro “Yoga para Nervosos”*, ele nos fala sobre as maravilhas da música.

Você que está querendo melhorar dos nervos não pode ignorar o que se chama musicoterapia, ou seja, a terapêutica com o auxílio da música. Não é apenas a nós que a música tem o poder de comover. Na Índia, experiências revelaram que as plantas tratadas com música mostraram mais vigor, maior crescimento e produtividade. Conta a mitologia grega que Orfeu, músico e poeta da velha Trácia, fascinava com seus cânticos à lira, não somente as pessoas, mas os animais, as plantas e até mesmo as pedras. A musicoterapia, apenas em nome, é recente. Conta a Bíblia que, quando o espírito mau tomava o Rei Saul, era David que, com sua harpa, praticava o exorcismo, e o espírito mau tendo se afastado, dava lugar à saúde e à paz do rei.

Já no século VI antes de Cristo, o sábio e misterioso Pitágoras para alguns, o Divino Pitágoras, aos olhos felizes de seus discípulos, para quem “a alma era tida como a harmonia do corpo; a virtude, a harmonia da alma; a saúde, a harmonia de cada um dos elementos da vida corpórea”, prescrevia música e ginástica como elementos propiciadores da felicidade humana. E, segundo narração do escritor italiano Boethius, um dia um jovem, sob um forte ataque de ira, tentou atear fogo na casa. Por um amigo foi levado à presença de Pitágoras. Esse fez com que se mudasse o tom de certa canção que estava sendo cantada e isto foi o bastante para fazer o colérico readquirir a sobriedade. Pitágoras curava ira, medo, ambição, vaidade, violência, depressão, usando música, pois com ela conseguia rearmonizar o ânimo. Era formado um círculo com pessoas a cantar e no centro, um tocador de lira. Aí se processava o milagre da rearmonização das almas e, consequentemente, a melhora de sintomas físicos.

Desde os tempos mais recuados até hoje, os Mestres de Yoga, na Índia, ensinam mantrans (vibrações sonoras) a seus discípulos, os quais, devidamente emitidos, produzem efeitos em diversos planos da criação, em razão da onipresença da vibração sonora. São muito variados os propósitos dos mantrans. Vão desde a adoração da divindade à obtenção de poderes paranormais; ao afastamento dos maus espíritos e à preparação de águas curativas; à influência sobre o pensamento e a ação de terceiros; ao controle sobre homens, animais… até a purificação do corpo humano e cura de doenças.

Voltemos ao conceito de musicoterapia. “A crença nas forças mágicas da música foi manifestada de modo curioso entre os gregos antigos. Os sacerdotes que exerciam também a medicina, incluíram a música em seu processo de tratamento, desenvolvendo-se então a doutrina ético-musical. Etos – significa estilo de música, no seu caráter tonal, na sua faculdade de influir no equilíbrio corporal e psíquico do homem. O Etos deu origem ao diastáltic, que induzia a ações heroicas; ao hesicástico que objetivava a conservação do estado de equilíbrio espiritual; e ao sistáltico que suprimia a vontade consciente e abria caminho livre às paixões violentas. Associados em um só grupo, destinavam-se à musicoterapia e, nas especulações pitagóricas, eles foram relacionados com corpos celestes, com as nove musas, com o temperamento e com entidades cósmicas e místicas…” — (Hebe Machado Brasil, “Musicoterapia”)

A doutrina ética foi continuada pelos povos do Islã. Os árabes curavam temperamentos sanguíneos, linfáticos e fleumáticos com as vibrações do alaúde de quatro cordas. Na atualidade, destaca-se o trabalho do Instituto de Terapia Musical, dirigido por Aleks Pontvick, na Suécia. O mesmo médico aproveitou uma igreja velha que os metodistas haviam abandonado e instituiu um repouso de fim de dia para os homens fatigados. Ao crepúsculo, um organista executa Bach, somente Bach, que o magnânimo Pontvick considera o melhor remédio para o relax nervoso. Em quartos individuais acusticamente isolados, as pessoas ouvem música através de alto-falantes disfarçados, pois faz parte do tratamento não identificar a fonte musical. O “medicamento” mais usado é Bach. No entanto, em casos especiais, também são administradas “doses” de Mozart, Beethoven e Haydn.

O Pilgrim State Hospital de Nova York é o maior centro mundial onde se faz musicoterapia. Nele, a música pode ter como propósitos: “acalmar e descansar, aliviando tensões; uma oportunidade satisfatória para a autoexpressão, além de oportunidade para o desenvolvimento de um interesse ativo e construtivo; eliminar preocupações do paciente consigo mesmo e levar sua mente a realidades mais ativas; estimular a capacidade de concentração; criar uma influência socializadora em uma atmosfera agradável para ajudar o desenvolvimento da cordialidade e de reações aceitáveis, assim como para eliminar o procedimento antissocial; contribuir para o controle e coordenação muscular e, em certos casos, para o estímulo de atividade física, através do ritmo; tornar possível a eliminação de um isolamento imposto pela doença e ajudar o paciente a recuperar confiança e segurança, trabalhando com outros e ajudando outros, adquirindo, assim, orgulho pelo grupo e por si próprio; procurar constantemente firmar a música como uma animadora de experiência e de inspiração”.

Pode-se ler de Hebe Machado Brasil: “… a eficácia da musicoterapia é indiscutível, não só nas doenças emocionais, como também na pressão arterial que, segundo Thompson e Vicente, sofre influência da Música. Se repetimos uma mesma melodia, temos a estabilidade da pressão arterial. O que não sucederá se alterarmos bruscamente o andamento de uma peça musical – dar-se-á, então, uma queda brusca, tão grande que poderá ser fatal para o organismo humano”.

*O livro “Yoga para Nervosos” encontra-se em PDF no Google.

Nota: Rapsódia Azul, obra de Leonid Afremov

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Jacob van Ruisdael – MAR BRAVO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor holandês Jacob van Ruisdaele (1628/1629 – 1682) era filho do também pintor Isaac van Ruisdael. É provável que tenha recebido as primeiras aulas na oficina de seu tio Salomon van Ruysdael. O artista é tido como um dos mais notáveis pintores paisagistas holandeses do século XVII. Como o mar sempre foi parte integrante da vida holandesa, o pintor retratou-o em vários momentos.

A composição Mar Bravo é uma vista majestosa do estuário do rio Ij, próximo a Amesterdã. A natureza é mostrada com grande realismo, solenidade e beleza. O mar escuro e encapelado, cuja espuma forma uma renda branca, tem como dossel grossas nuvens que flutuam sob um fundo azul. O vento encrespa a água produzindo relevos.

Inúmeras embarcações com suas velas abertas são vistas ao fundo num mar menos turbulento. Algumas delas mostram-se inclinadas em razão da forte ventania. A que se encontra em primeiro plano traz uma bandeira que esvoaça. Ela se encontra em águas escuras e selvagens. Sua vela branca é iluminada por um raio de sol.

Ficha técnica
Ano: c.1670
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 107 x 125,8 cm
Localização: Museu de Arte, Boston, EUA

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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