RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / SUSPENSE

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Autoria de Moacyr Praxedes

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Vários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Suspense, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/suspense)

Ranking / Filme / Diretor

101º – Vestida para Matar  (Brian De Palma)
102º – O Labirinto do Fauno  (Guillermo del Toro)
103º – Topper e o Casal do Outro Mundo  (Norman Z. McLeod)
104º – As Aventuras de Sherlock Holmes  (Alfred L. Werker)
105º – Uma Cilada para Roger Rabbit  (Robert Zemeckis)
106º – Assassinato em Gosford Park  (Robert Altman)
107º – O Demônio na Noite  (Alfred L. Werker)
108º – O Solar das Almas Perdidas  (Lewis Allen)
109º – Capitulou Sorrindo  (Stuart Heisler)
110º – Misterioso Assassinato em Manhattan  (Woody Allen)
111º – A Mosca da Cabeça Branca  (Kurt Neumann)
112º – Inconscientes  (Joaquín Oristrell)
113º – A Noite do Demônio  (Jacques Tourneur)
114º – O Segundo Rosto  (John Frankenheimer)
115º – O Grande Lebowski  (Joel Coen)
116º – Alucinações do Pass ado  (Adrian Lyne)
117º – Memórias de um Assassino  (Bong Joon-ho)
118º – Senhores do Crime  (David Cronenberg)
119º – Quem Matou Vicki?  (H. Bruce Humberstone)
120º – A Máscara de Dimitrios  (Jean Negulesco)
121º – Eu Não Tenho Medo  (Gabriele Salvatores)
122º – Ci dade das Sombras  (Alex Proyas)
123º – O s Quatro Desconhecidos  (Phil Karlson)
124º – Irreversível  (Gaspar Noé)
125º – Eterno Amor  (Jean-Pierre Jeunet)
126º – Assassinato no Expresso Oriente  (Sidney Lumet)
127º – Verão Assassino  (Jean Becker)
128º – O Contrato do Amor  (Peter Greenaway)
129º – Ronda Mortal  (Claude Miller)
130º – Waking Life  (Richard Linklater)
131º – Prelúdio para Matar  (Dario Argento)
132º – Klute, o Passado Condena  (Alan J. Pakula)
133º – Argo  (Ben Affleck)
134º – A Noite dos Generais  (Anatole Litvak)
135º – A Dália Azul  (George Marshall)
136º – O Teste Decisivo  (Takashi Miike)
137º – Grilhões do Passado  (Orson Welles)
138º – Marat/Sade  (Peter Brook)
139º – Invasores de Corpos  (Philip Kaufman)
140º – Sem Saída  (Roger Donaldson)
141º – A Estratégia da Aranha  (Bernardo Bertolucci)
142º – Anjo ou Demônio  (Otto Preminger)
143º – Sonhos do Destino  (Leslie Norman)
144º – Confissão  (John Cromwell)
145º – O Ultimato Bourne  (Paul Greengrass)
146º – Temporada de Caça  (Paul Schrader)
147º – Jogos Mortais  (James Wan)
148º – Werckmeister Harmonies  (Béla Tarr)
149º – A Invenção de Hugo Cabret  (Martin Scorsese)
150º – As Duas Faces de um Crime  (Gregory Hoblit)
151º – Um Refúgio no Passado  (Brad McGann)
152º – O Curioso Caso de Benjamin Button  (David Fincher)
153º – Oito Mulheres  (François Ozon)
154º – A Vida Íntima de Sherlock Holmes  (Billy Wilder)
155º – Dentro da Casa  (François Ozon)
156º – A Troca  (Peter Medak)
157º – Do Lodo Brotou uma Flor  (Robert Montgomery)
158º – A Casa Vermelha  (Delmer Daves)
159º – Há Tanto Tempo Que Te Amo  (Philippe Claudel)
160º – O Talentoso Ripley  (Anthony Minghella)
161º – Cubo  (Vincenzo Natali)
162º – Pânico  (Wes Craven)
163º – Quem Viu Quem Matou  (George Pollock)
164º – Videodrome – A Síndrome do Vídeo  (David Cronenberg)
165º – Lupin III, o Castelo de Cagliostro  (Hayao Miyazaki)
166º – O Enigma de Andrômeda  (Robert Wise)
167º – O Gato e o Canário  (Elliott Nugent)
168º – Ilha do Medo  (Martin Scorsese)
169º – A Ponta de um Crime  (Rian Johnson)
170º – A Espinha do Diabo  (Guillermo del Toro)
171º – O Homem Que Odiava as Mulheres  (Richard Fleischer)
172º – Macario  (Roberto Gavaldón)
173º – A Identidade Bourne  (Doug Liman)
174º – A Origem  (Christopher Nolan)
175º – Dúvida  (John Patrick Shanley)
176º – Museu de Cera  (André De Toth)
177º – Anjo Diabólico  (Roy William Neill)
178º – O Que Você Faria?  (Marcelo Piñeyro)
179º – Harry Potter e o Cálice de Fogo  (Mike Newell)
180º – Voltar a Morrer  (Kenneth Branagh)
181º – Um Tiro na Noite  (Brian De Palma)
182º – A Sereia do Mississipi  (François Truffaut)
183º – A História de um Soldado  (Norman Jewison)
184º – A Bruxa de Blair  (Daniel Myrick)
185º – O Escritor Fantasma  (Roman Polanski)
186º – O Estrangulador de Rillington Place  (Richard Fleischer)
187º – Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres  (David Fincher)
188º – Beijos e Tiros  (Shane Black)
189º – Mistérios e Pecados  (Robert Lepage)
190º – A Inocente Face do Terror  (Robert Mulligan)
191º – Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2  (David Yates)
192º – A Troca  (Clint Eastwood)
193º – Império dos Sonhos  (David Lynch)
194º – O Homem Que Incomoda  (Jens Lien)
195º – Coração Satânico  (Alan Parker)
196º – Bunny Lake Desapareceu  (Otto Preminger)
197º – Em Busca de um Assassino  (Julian Jarrold)
198º – O Ilusionista  (Neil Burger)
199º – O Orfanato  (Juan Antonio Bayona)
200º – Insônia  (Erik Skjoldbjærg)
Vejam também RANKING DOS 100 MELHORES FILMES / SUSPENSE

 

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Rafael – O PRÍNCIPE DOS PINTORES

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Autoria de Lu Dias Carvalho rafael1

Rafael atinge o intento de criar imagens que até hoje, para a maioria das pessoas cultas, representam os modelos espirituais de aspirações mais elevadas. “Linda como uma Virgem de Rafael!”, para os europeus com gosto artístico, esse ainda é o supremo elogio da beleza feminina. (Bernard Berenson)

A comparação entre os três grandes gênios do Renascimento é uma constante nos livros de arte. Qual deles foi o maior? Se Leonardo da Vinci inumou as limitações ortodoxas ao criar o chiaroscuro (claro-escuro, distribuição de luz e sombras nas artes figurativas) e Michelangelo fez renascer a concepção helênica da batalha do homem contra o universo, Rafael Sanzio contribuiu com o Renascimento ao introduzir na arte uma inclinação para a beleza ideal, inspirada nos conceitos artísticos da Antiguidade. O que se traduz num empate técnico entre eles, pois cada um é genial a seu modo.

Os primeiros trabalhos de Rafael mostravam que ele carregava uma forte influência de seu mestre Perugino: traço delicado, fervor religioso, composição equilibrada e uma tendência para a idealização lírica. Contudo, o aluno não tardou em ultrapassar o mestre na sua capacidade de criar relações bem elaboradas e ricas nas poses e atitudes de suas figuras.

Durante os quatro anos passados em Florença, Rafael aprendeu tudo aquilo que pudesse enriquecer a sua arte em técnica, conceitos de expressão e influência cultural da Antiguidade. Trabalhava com afinco, produzindo um número considerável de obras e cultivando um gosto especial pelas madonas. O tema da Virgem Maria, muito popular na Itália da época, era o seu predileto, embora suas madonas apresentassem um leve toque de sensualidade, não se mostrando nem místicas ou tampouco humanas. Elas se situam entre o abstrato e o real, e são até os dias de hoje muito conhecidas e reproduzidas. Entretanto, foi nos retratos de personalidades que o pintor escancarou seu talento. A famosa obra Retrato de Cardeal é um exemplo de sua genialidade como caracterizador.

Quando recebeu a incumbência de decorar as paredes de várias salas do Vaticano, Rafael exibiu seu domínio do desenho perfeito e da composição equilibrada, pintando vários afrescos nas paredes e tetos das salas. O grande Michelangelo, portanto, teve um único grande rival: Rafael. Enquanto o primeiro alcançou a culminância no domínio do corpo humano, o segundo é tido como aquele que conseguiu a mais perfeita e harmoniosa composição de figuras movimentando-se livremente, ou seja, executou aquilo que foi a grande busca das gerações antigas. Além disso, a pura beleza de suas figuras foi sempre um motivo de grande admiração em todos os tempos.

Rafael Sanzio teve uma grande influência na história da pintura ocidental, sobrepondo-se a Leonardo da Vinci e a Michelangelo. Sua arte foi motivo de inspiração durante muitos séculos, sendo considerada a síntese da pureza, bom gosto, refinamento e excelência, transformando-se em um marco da cultura ocidental. Tornando-se conhecido como o Príncipe dos Pintores e O Pintor dos Príncipes.

Os gestos das figuras da pintura acima são ricos em significados:

  • O pintassilgo é uma alusão à Paixão de Cristo, prevista nos escritos de João Batista.
  • Nossa Senhora traz um livro aberto na mão, símbolo da revelação, que se cumpre com o reconhecimento do Messias por João Batista.
  • A entrega do pássaro ao Menino por João Batista é uma advertência sobre a sua morte.

Ficha técnica:
Nome: Madona do Pintassilgo
Data: c. 1505/1506
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 107 x 77,2 cm
Localização: Galeria degli Uffizi, Florença, Itália

Fonte de pesquisa:
O Livro da Arte/ Publifolha
A História da Arte/ E. H. Gombrich
Tudo sobre Arte/ Sextante
Para Entender a Arte/ Maria Carla Prette
A Arte em Detalhe/ Publifolha
Grandes Mestres/ Abril Coleções
Os Pintores mais Influentes do Mundo/ Girassol

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DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE

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Autoria de Dr. Telmo Diniz

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Uma grande causa de cegueira em idosos é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), ainda de causa desconhecida, na qual ocorre crescimento anormal dos vasos sanguíneos sob a retina. A mácula, que é uma região da retina, é afetada e o resultado é a baixa súbita ou progressiva da visão central. É comum em pacientes com mais de 55 anos e chega a atingir mais de 25% dos pacientes acima de 75 anos. A DMRI é a principal causa de cegueira central em pessoas com mais de 60 anos. Estima-se que 10% das pessoas entre 65 e 75 anos e cerca de 30% das com mais de 75 anos tenham a doença em todo o mundo. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 3 milhões de pessoas com mais de 65 anos sofrem do problema no Brasil atualmente.

Existem duas formas da doença, a seca e a úmida. Entre 85% e 90% dos portadores de DMRI apresentam a forma seca da doença, mais branda e de evolução mais lenta. Entre 10% e 15% apresentam a forma úmida, mais agressiva. Cerca de 90% dos casos de cegueira ou de incapacitação ocorrem entre os que sofrem da forma úmida da doença.

Existem os tratamentos convencionais para a DMIR, que não me cabe descrevê-los, pois é de competência dos oftalmologistas. O que me levou a escrever o presente texto é que existem evidências científicas de melhora na progressão da doença com uso de alguns tipos específicos de suplementos alimentares.

Pesquisadores da Universidade de Harvard constataram que o consumo de uma combinação de vitaminas B6, B12 e ácido fólico parece diminuir o risco de DMRI em mulheres. Em um grande estudo realizado com mais de 5.000 mulheres com mais de 40 anos, verificou-se que aquelas que ingeriram os suplementos tinham 34% menos risco de qualquer tipo de degeneração macular e 41% menos chances de desenvolver uma degeneração visualmente significativa.

O Areds (Age-Related Eye Disease Study, “Estudo de Doenças Oculares Relacionadas à Idade”, em tradução livre) foi um dos mais extensos estudos sobre o assunto, que envolveu pacientes com mais de 55 anos de idade e não fumantes, por mais de dez anos. A conclusão do estudo mostrou que a combinação dos antioxidantes vitamina C, vitamina E, beta-caroteno (ou vitamina A), zinco e cobre, em doses previamente definidas, diminuiu o risco de progressão para a forma avançada da patologia em 25% e reduziu o risco de diminuição da visão em 27%.

Vitaminas

Outras conclusões, ainda preliminares, mostraram que a ingestão de ômega-3 na dieta regular ou encontrado nos peixes diminuiu o risco de progressão para a forma úmida da doença. É importante frisar que os pesquisadores afirmam que essa descoberta se aplica ao estágio inicial da doença e pode ser a primeira forma identificada de reduzir riscos de piora da visão. Outra forma já conhecida é abandonar o hábito do tabagismo.

Portanto, recomenda-se que pacientes com mais de 55 anos, não fumantes e portadores de formas intermediárias ou avançadas da DMRI, sejam tratados com suplementações vitamínicas baseadas neste estudo. É importante salientar que não basta a pessoa comprar um suplemento multivitamínico para estar protegida, pois são suplementos específicos e dosagens também definidas. Então, converse antes com seu médico.

(*) Imagem copiada de www.iofs.com.br

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RANKING – MAIS 100 BONS FILMES / ANIMAÇÃO

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Autoria de Moacyr Praxedes

apese

Vários amantes do Cinema escolheram os melhores filmes de todos os tempos do gênero Animação, dando-lhes uma nota de 1 a 10, conforme explica o blog Melhores Filmes:

Para chegar a esta lista de filmes, foi realizada uma pesquisa minuciosa com livros de cinema, em sites e revistas internacionais especializadas, e levou-se em consideração também a premiação em festivais e críticas em importantes veículos mundiais. A cada filme, foi atribuída uma nota, de acordo com a média formulada a partir da pesquisa inicial e do peso que cada obra contém na história do cinema mundial. (http://melhoresfilmes.com.br/generos/animação)

Ranking / Filme / Diretor

101º – A Pequena Sereia  (Ron Clements)
102º – Meu Malvado Favorito  (Pierre Coffin)
103º – A Espada Era a Lei  (Wolfgang Reitherman)
104º – Música e Fantasia  (Bruno Bozzetto)
105º – ParaNorman  (Chris Butler)
106º – A Revolta dos Ratos  (Béla Ternovszky)
107º – A Princesa e o Sapo  (John Musker)
108º – Valente  (Mark Andrews)
109º – Volere, Volare – A Comédia  (Maurizio Nichetti)
110º – Toy Story 3  (Lee Unkrich)
111º – The Chess Players  (Satyajit Ray)
112º – 101 Dálmatas  (Clyde Geronimi)
113º – Bolt – Supercão  (Byron Howard)
114º – A Ratinha Valente  (Don Bluth)
115º – Kung Fu Panda  (Mark Osborne)
116º – Chicago 10  (Brett Morgen)
117º – A Canção do Sul  (Harve Foster)
118º – Faust  (Jan Svankmajer)
119º – Fantasia 2000  (Eric Goldberg)
120º – Universidade Monstros  (Dan Scanlon)
121º – FormiguinhaZ  (Eric Darnell)
122º – Jin Roh: The Wolf Brigade  (Hiroyuki Okiura)
123º – Uma Cidade Chamada Pânico  (Stéphane Aubier)
124º – Carros  (John Lasseter)
125º – Asterix e a Surpresa de César  (Gaëtan Brizzi)
126º – O Gato do Rabino  (Antoine Delesvaux)
127º – American Pop  (Ralph Bakshi)
128º – O Dragão Relutante  (Alfred L. Werker)
129º – Crônicas da Guerra de Lodoss  (Akio Sakai)
130º – Robin Hood  (Wolfgang Reitherman)
131º – As Aventuras de Ichabod eo Sr. Sapo  (James Algar)
132º – PatLabor: The Mobile Police  (Mamoru Oshî)
133º – O Último Unicórnio  (Jules Bass)
134º – Meu Malvado Favorito 2  (Pierre Coffin)
135º – Madagascar  (Eric Darnell)
136º – Renaissance  (Christian Volckman)
137º – The Flight of Dragons  (Jules Bass)
138º – Roujin Z  (Hiroyuki Kitakubo)
139º – Tá Chovendo Hamburguer  (Phil Lord)
140º – Piratas Pirados!  (Peter Lord)
141º – O Reino dos Gatos  (Hiroyuki Morita)
142º – James e o Pêssego Gigante  (Henry Selick)
143º – As Muitas Aventuras do Ursinho Puff  (Wolfgang Reitherman)
144º – Como É Bom Se Divertir  (Jack Kinney)
145º – A Menina e o Porquinho  (Charles A. Nichols)
146º – Você Já Foi à Bahia?  (Norman Ferguson)
147º – Kirikou – Os Animais Selvagens  (Michel Ocelot)
148º – 9 – A Salvação  (Shane Acker)
149º – Música, Maestro!  (Clyde Geronimi)
150º – Shrek Terceiro  (Chris Miller)
151º – As Peripécias do Ratinho Detetive  (Ron Clements)
152º – Victory Through Air Power  (Perce Pearce)
153º – Heavy Traffic  (Ralph Bakshi)
154º – A Nova Onda do Imperador  (Mark Dindal)
155º – The Plague Dogs  (Martin Rosen)
156º – Meu Querido Carneirinho  (Hamilton Luske)
157º – Bee Movie – A História de uma Abelha  (Steve Hickner)
158º – A Era do Gelo 4  (Steve Martino)
159º – Immigrants (L.A. Dolce Vita)  (Gabor Csupo)
160º – Bernardo e Bianca  (Wolfgang Reitherman)
161º – Happy Feet – O Pinguim  (George Miller)
162º – Tá Dando Onda  (Ash Brannon)
163º – Fogo e Gelo  (Ralph Bakshi)
164º – Highlander. The Search for Vengeance  (Yoshiaki Kawajiri)
165º – Lilo & Stitch  (Dean DeBlois)
166º – Aristogatas  (Wolfgang Reitherman)
167º – Megamente  (Tom McGrath)
168º – Uivo  (Rob Epstein)
169º – Asterix: O Gaulês  (Ray Goossens)
170º – Heavy Metal – Universo em Fantasia  (Gerald Potterton)
171º – A Era do Gelo 2  (Carlos Saldanha)
172º – Tempo de Melodia  (Clyde Geronimi)
173º – Gandahar, os Anos de Luz  (René Laloux)
174º – Os Sem-Floresta  (Tim Johnson)
175º – Perfect Blue  (Satoshi Kon)
176º – Os Doze Trabalhos de Asterix  (René Goscinny)
177º – Barefoot Gen 2  (Toshio Hirata)
178º – O Ursinho Pooh  (Stephen J. Anderson)
179º – Batalha por T.E.R.A.  (Aristomenis Tsirbas)
180º – Um Gato em Paris  (Jean-Loup Felicioli)
181º – Em Busca do Vale Encantado  (Don Bluth)
182º – Mulan  (Barry Cook)
183º – Madagascar 2  (Eric Darnell)
184º – Um Conto Americano  (Don Bluth)
185º – Titan  (Don Bluth)
186º – Shrek para Sempre  (Mike Mitchell)
187º – Alô, Amigos  (Wilfred Jackson)
188º – Twice Upon a Time  (John Korty)
189º – Wizards  (Ralph Bakshi)
190º – O Príncipe do Egito  (Brenda Chapman)
191º – Paul – O Alien Fugitivo  (Greg Mottola)
192º – Amazing Lives of the Fast Food Grifters  (Mamoru Oshî)
193º – The Sky Crawlers – Eternamente  (Mamoru Oshî)
194º – Operação Presente  (Sarah Smith)
195º – Irmão Urso  (Aaron Blaise)
196º – Gato de Botas  (Chris Miller)
197º – Sinbad – A Lenda dos Sete Mares  (Patrick Gilmore)
198º – Wicked City  (Yoshiaki Kawajiri)
199º – O Cão e a Raposa  (Ted Berman)
200º – Street Fight  (Ralph Bakshi)
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Mestres da Pintura – RAFAEL SANZIO

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Autoria de Lu Dias Carvalhorafael

Como é grande e bondoso o céu ao depositar numa única pessoa as infinitas riquezas e as amplas graças de seu vasto patrimônio. Todos aqueles dons raros que, por um longo espaço de tempo são repartidos entre muitos dos indivíduos, podem ser vistos claramente em Rafael Sanzio da Urbino. Que foi dotado pela natureza com toda a modéstia e bondade que só algumas vezes é encontrada naqueles que, bem mais que os outros, possuem certa humanidade de natureza gentil, acrescida de um ornamento belíssimo: uma graciosa afabilidade. Rafael sempre soube mostrar-se doce e agradável com todo tipo de pessoa que encontrou (…). Em Rafael resplandeciam clarissimamente todas as virtudes da alma, sempre acompanhadas por muita graça, estudo, beleza, modéstia e bons costumes. (Giorgio Vasari)

Rafael Sanzio (1483 – 1520) foi um dos pintores mais importantes da Alta Renascença italiana, período em que houve uma grande concentração de gênios na arte, como Leonardo da Vinci e Michelangelo e em que o homem era visto como a medida de todas as coisas.

Giovanni de Santi, pai de Rafael, era um homem culto, dramaturgo de sucesso e estudioso que tinha excelentes relacionamentos. A pintura era o seu meio de ganhar a vida, embora fosse considerado sem talento para a profissão, crítica que nunca o desanimou e nem o tornou invejoso, pois era humilde em reconhecer suas limitações e o talento dos colegas. Tinha grandes pintores no rol de seus amigos, inclusive o famoso Piero dela Francesca que chegou a se hospedar em sua casa. Tudo isso contribuiu para influenciar o filho a seguir seus passos. Rafael, ainda garoto, acompanhou seu pai numa visita ao grande mestre Perugino que se encontrava no ápice de sua fama. Segundo alguns críticos, tal contato foi de grande valia para a sua formação precoce de pintor.

O ambiente familiar de Rafael começou a desmoronar muito cedo. Aos dez anos de idade perdeu a mãe e o pai veio a falecer um ano depois. Assim, aos onze anos, foi entregue aos cuidados de um tio e de outros parentes. Contudo, o pintor Evangelista di Pian di Meleto que fora aluno de seu pai ocupou o lugar do mestre, dando a seu filho orientação e estímulo. E Perugino, que sempre precisava de jovens aprendizes talentosos, para ajudá-lo na execução de suas inumeráveis encomendas, tomou o adolescente sob sua tutela, repassando-lhe o seu vasto conhecimento. De modo que, aos 18 anos de idade Rafael já era um pintor independente que recebia muitas encomendas e cuja fama já se espalhava pelas cidades vizinhas.

Aos vinte e um anos, Rafael deixou a região de Urbino onde nasceu, para ampliar seus horizontes em Florença, capital artística da Itália. Há muito vinha tomando conhecimento dos padrões artísticos inimagináveis de dois grandes gênios que ali viviam: Leonardo da Vinci e Michelangelo. O primeiro era trinta anos mais velho do que ele e o segundo oito. Em Florença viveu quatro anos sem se deixar intimidar pela genialidade dos dois colegas, decidido a aprender tudo que pudesse. Além disso, enquanto Leonardo e Michelangelo eram pessoas de difícil convívio, Rafael tinha um temperamento doce e terno, o que o levava a ganhar a atenção dos grandes mecenas da época.

O próximo destino de Rafael foi Roma, onde estavam sendo oferecidas grandes oportunidades aos artistas, além de apresentar dois importantes bens culturais: sua herança cristã e seu passado clássico romano que fascinavam artistas e estudiosos da Itália inteira e da Europa. Artistas e arquitetos buscavam Roma com o objetivo de trabalhar nos projetos artísticos encampados pelos patronos papais.  Quando ali chegou Rafael já encontrou Michelangelo trabalhando na Capela Sistina. Mas não demorou muito para que fosse convidado pelo papa Júlio II para decorar as paredes de várias salas do Vaticano.

O prestígio de Rafael começou a incomodar, quando foi convidado a decorar o palácio papal. Surgiram invejas e intrigas contra ele. Os seguidores de Michelangelo viram na escolha do jovem talento uma grande injustiça para com o grande artista. Mas Rafael tomou isso como um desafio e não como uma afronta e começou a pintar grandes áreas, diferentemente do que havia feito até então.

Rafael Sanzio morreu aos trinta e sete anos, no dia do seu aniversário, vitimado por uma estranha doença contraída em Roma, enquanto se dedicava às escavações arqueológicas em busca do passado clássico que tanto o inspirava. Foi um dos primeiros artistas a  embrenhar-se na procura pelas ruínas clássicas com seus padrões decorativos. Rafael foi um mestre da arquitetura e da pintura. Junto com Michelangelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento.

Na tumba de Rafael Sanzio foi colocado o seguinte epitáfio (frase de Pietro Bembo): Aqui jaz Rafael; enquanto viveu, a Mãe Natureza temia ser por ele vencida; agora que está morto, ela receia morrer também.

Nota: Autorretrato

Fontes de Pesquisa:
Os pintores mais influentes…/ Editora Girassol
História da Arte/ E.H. Gombrich
Tudo sobre a Arte/ Editora Sextante
1000 obras primas…/ Könemann
Gótico/ Taschen

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A ARTE ROMÂNICA (2ª parte)

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Autoria do Prof. Pierre Santos

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Embora a igreja românica já nos pareça melhor articulada em seus vários elementos, que nos dão realmente a impressão de comporem um todo harmônico, dão-nos também em seu conjunto a impressão de peso excessivo e esmagamento, confirmada pela solidez da floresta de colunas e pelos interiores sombrios, como veremos adiante. Todavia, a total predominância de cheios sobre vazados, na proliferação de suas paredes, deu verdadeira oportunidade a que se desenvolvesse nessas igrejas a arte mural, no mais das vezes na técnica do afresco, tendo sido empregado também o mosaico e, mais raramente, a tapeçaria e o mármore em variações tonais.

Subsidiárias e dependentes da arquitetura, a ela adaptadas, as artes da pintura e da escultura não tiveram como artes autônomas maiores desenvolvimentos no período. Apesar disso, deitarão mais tarde importantes influências sobre artes futuras, sendo para elas a base de seu desenvolvimento. Essas manifestações artísticas figurativas se faziam dentro dos mais rígidos princípios espiritualistas e simbólicos, muitas vezes submetendo as figuras a uma deformação, poder-se-ia dizer, primária, sendo às vezes intrigantes. Há, contudo, muitas obras figurativas de grande valor e notável expressividade realizadas pelo artista da época, principalmente na criação de animais imaginários, exóticas vegetações e, às vezes, frisos geométricos para destaque de pormenores arquitetônicos.

Uma vez equacionadas no princípio do século XI, após longo período de experimentações, as soluções da construção românica expandiram-se com rapidez pela Europa, agora pacificada, geográfica e politicamente já quase definida, principalmente Itália, França (então Gália), Alemanha, Inglaterra, Espanha e Portugal. Não obstante a unicidade das soluções construtivas em suas generalidades técnicas, o estilo, em cada região aonde chegava, adaptava-se às necessidades e às idéias próprias locais, apresentando de umas para outras substanciais diferenças de tratamento. Nessas diferenças, que muitas vezes eram profundas, os especialistas têm visto pluralidade de estilos subsidiários, como afluentes que formam um rio comum, tais as escolas de Borgonha, Provença, Auxerre, Auvergne, etc. Baseado nesta pluralidade de pormenores estilísticos, o arqueólogo francês M. de Gerville, no princípio do século XIX, propôs a denominação de Românico para designar o estilo, tendo em vista a afinidade de sua formação com a formação das chamadas línguas românicas, aquelas derivadas do latim castrense, o falado nos quartéis: italiano, francês, espanhol e português. A proposta fez sucesso, mormente em se considerando as influências de Roma pagã e cristã na origem do estilo.

Finalmente, é preciso destacar a grande e fundamental importância que as chamadas Ordens Religiosas passaram a ter durante o período românico, com seus mosteiros estrategicamente espalhados pela Europa, não só pela sustentação e difusão que deram ao estilo, mas também pela atuação religiosa, política, social e econômica dos monges seus componentes. Um fator aleatório muito contribuiu para isto: quando se aproximava o fim do primeiro milênio (então como agora… seria isto sempre um sintoma de fim de milênio?), correu a notícia de que o mundo iria acabar no ano 1.000. Em todas as partes, todas as religiões se desdobraram em preces, pedindo aos seus deuses que poupassem o mundo do descalabro. O Cristianismo não deixou por menos: multiplicou-se em súplicas e penitências, num misticismo nunca antes visto. E Deus atendeu ao pedido. A cristandade em agradecimento levou ao máximo o seu esforço construtivo, cobrindo a Europa de norte a sul com belas igrejas românicas, ao lado de muitas das quais iam se estabelecendo os mosteiros, e adquiriu com o tempo o hábito de organizar, periodicamente, grandes peregrinações, que constavam de extensa marcha coletiva por uma via que se iniciava no norte da França e descia até Santiago de Compostela, na Espanha, ao longo de cujo caminho igrejas e mosteiros iam sendo visitados.

Aqui entra a atuação das Ordens Religiosas: para receberem essas grandes multidões que chegavam, demoravam alguns dias para as suas preces e de novo partiam, sucedidas por outras, tiveram que aparelhar não só as abadias, mas, principalmente, os seus mosteiros e suas hospedarias, além de terem assumido o gerenciamento das romarias. Por tudo isto, é fácil imaginar agora a incrível ascensão das mesmas, em termos de importância representativa, no mundo de então e em todos os setores. Duas Ordens tiveram papel destacado nisso tudo: a de Cluny e a de Cister, ambas de origem borgonhesa, a primeira primando pela decoração luxuosa; a segunda, pela sobriedade e proporção de suas abadias e mosteiros. Mas todas cultivando uma arte que se tornou importante no contexto românico: a arte da iluminura de manuscritos, com tanto carinho feitos pelos monges escribas.

Centenas de templos, portanto, foram edificados durante aqueles dois séculos. Entre as igrejas e abadias mais representativas contam-se as seguintes: Saint-Front de Perigueux  /  Paray-le-Monial, em Saone et Loire  /  Abadia dos Homens e Abadia das Mulheres, em Caen  /  Abadia de Fontenay  /  Cluny  /  Cister  /  Saint-Trophime de Arles  /  Abadia de Montmajour  /  Notre Dame de Port, em Clermont  /  Notre Dame La Grande, em Poitiers  /  Saint-Sernin de Toulouse  /  Sainte-Foy de Conques  /  Santiago de Compostela  /  Saint-Pierre de Moissac  /  Igreja Madelena, de Vezelay  /  Saint-Gilles Du Gard  /  Duomo de Fiésole  /  Saint-Benoît sur Loire  /  Igreja de Issoire, em Puy de Dome  /  Maria Laach, na Renânia  /  Catedral de Bamberg – e centenas de outras.

Antes do fim do século XII, algumas igrejas começaram a introduzir em suas estruturas, mas de maneira bastante acanhada, alguns elementos que irão caracterizar de modo mais completo o estilo seguinte, como o cruzamento de arcos, mas só em naves laterais, muito raramente nas centrais, e o arco ogival em alguns detalhes, como o coroamento de portadas e janelas. Entretanto, ainda estava longe o momento em que se poderia tirar desses elementos todos os proveitos auferíveis.

Ilustrações
1.Catedral e Monastério de Santiago de Compostela, terminal da Via de Peregrinação
2.Catedral e Abadia de Jaca, na Via de Peregrinação.

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