Arquivo da categoria: Pinacoteca

Pinturas de diferentes gêneros e estilos de vários museus do mundo. Descrição sobre o autor e a tela.

Lucas van Leyden – A ADORAÇÃO DO BEZERRO DE OURO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição A Adoração do Bezerro de Ouro é um tríptico do artista holandês Lucas van Leyden (1494-1533), considerado um dos gênios da pintura quinhentista europeia. Seu primeiro professor foi seu pai, Hugo Jacobsz, vindo depois a estudar com o mestre Cornelis Engelbrechtsch. O artista era tão talentoso que aos dezesseis anos de idade compôs sua primeira gravura. Nutria grande admiração por Albrecht Dürer, tendo estudado meticulosamente seus escritos.

Além de pintor, Lucas era também gravurista, xilogravurista e pintor de vidro, tendo deixado trabalhos maravilhosos para a posteridade. Era dono de uma criatividade fascinante. Não existem provas de que tenha ido à Itália, contudo, suas pinturas mostram influências italianas, assim como holandesas e alemãs.

O quadro acima é a parte central do tríptico do mesmo. Em primeiro plano, um grupo de homens, mulheres e crianças entrega-se à gula, comendo e bebendo descomedidamente, como mostram suas ações e fisionomias.

Em segundo plano, suas figuras, em três dimensões, representando os israelitas, movimentam-se no espaço, enquanto dançam em torno de um bezerro de ouro. Um grupo de músicos, à esquerda, acompanha a dança, tocando seus instrumentos.

Moisés, profeta e líder religioso, é visto em duas cenas na composição: na parte superior esquerda, em cima do Monte Sinai,  enquanto invoca Deus-Pai; e logo abaixo de onde estava, acompanhado por Josué, quebrando as  Tábuas da Lei, insatisfeito com o que via.

O tríptico A Adoração do Bezerro de Ouro só foi descoberto no século XX, tendo sido comprado pelo Rijksmuseum, em 1952. Em razão da tensão linear e do movimento ativo vistos na obra, esta é considerada uma obra-prima da primeira geração de maneiristas europeus. Faz parte dos últimos trabalhos do artista.

Ficha técnica
Painel central do tríptico
Ano: c. 1530
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 93 x 67 cm
Localização: Rijksmuseum, Amsterdam, Holanda

Fontes de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
Mil obras-primas da pintura europeia / Könemann

Botticelli – MADONA DO MAGNIFICAT

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Madona do Magnificat, também conhecido por Virgem e Criança com Cinco Anjos, é uma obra do pintor italiano Sandro Botticelli (1445-1510). Trata-se também do mais famoso de seus tondos. Botticelli tornou-se aluno do prestigiado artista frade Filippo Lippi, mas não demorou muito para que o aluno superasse o mestre, com suas figuras suaves, rostos sérios e expressões contemplativas, buscando apresentar a realidade interior de seus personagens. Os artistas Antonio del Pollaiuolo, Andrea del Verrochio, Ghirlandaio e Perugino também exerceram influência na arte de Botticelli.

O artista é conhecido como “O Pintor das Madonas” por ter pintado inúmeros quadros com a Virgem e seu Menino. Esta obra, cujo título vem do cântico que a Virgem Maria está compondo, tem o formato arredondado (tondo), existindo cinco réplicas dela. A Virgem com seu Menino ao colo e os cinco anjos encontram-se próximos a uma janela redonda, delimitada por uma cornija de pedra. Seguindo a tradição da Idade Média, Botticelli pintou a Virgem com seu Menino numa dimensão maior do que as figuras dos anjos.

A Virgem, retratada como a “Rainha do Céu” (Regina Coeli), encontra-se em primeiro plano, de perfil para a esquerda, com seu Menino ao colo. Ela traz os lábios entreabertos e dobra-se ligeiramente, como se o protegesse com o corpo. Usa um manto azul sobre o vestido vermelho e traz na cabeça um véu transparente, bordado a ouro, cingindo seus cabelos dourados e anelados. Acima dele vê-se outro véu em forma de rodilha que, junto com o primeiro, cinge-lhe ombros e peito. Uma coroa de estrela de ouro está sendo depositada em sua cabeça. Seu rosto, com os olhos baixos, direciona-se para seu trabalho. Segura na mão direita uma pena, que mergulha no tinteiro, e na esquerda uma romã, encostada ao corpo do Filho. Sua grande dimensão atrai os olhos do observador, que descem pelo Menino e fixam-se no livro. Acima da coroa da Virgem, uma pomba dourada, dentro de um círculo de ouro aspergindo raios de luz, simboliza o Espírito Santo. Observa-se um fragmento de sua cadeira finamente trabalhada.

O Menino Jesus está envolto num pano branco que deixa parte de seu corpinho à vista. Assim como os da mãe, seus cabelos são dourados e cheios de cachos. Sua cabeça está inclinada para trás e seus olhos direcionados para o alto. Uma majestosa auréola de raios dourados adorna-a. A mãozinha esquerda descansa sobre a romã partida, símbolo da fertilidade e da realeza, próxima à de sua mãe. A mão direita pousa sobre o braço de Maria, tocando numa das páginas do livro de cânticos.

Cinco graciosos anjos, quatro de um lado e um do outro, estão em volta da Virgem com seu Filho. O primeiro, à esquerda, ajoelhado, segura o tinteiro, enquanto a observa. A seu lado, outro anjo, também ajoelhado, direciona seu rosto para o companheiro. Ambos seguram o livro para a Virgem. Um terceiro anjo, de pé, abraça os dois. Atrás dele, um quarto anjo, junto com aquele que se encontra à direita, coroa a Virgem Maria. Usam nimbos com raios dourados.

A romã também significa que Cristo, através de seu sangue, sua morte e ressurreição, renascerá, assim como cada semente dela originará uma nova planta. Essa fruta tem também outros significados. Suas sementes vermelhas podem se referir ao sangue da Paixão de Cristo,  e os grãos unidos, junto à casca, simbolizam a unidade da Igreja, enquanto as sementes significam o brotar de uma nova vida.

O ponto mais chamativo da obra é a junção dos braços de Mãe e Filho junto ao livro. E o mais fraco é o braço do anjo à esquerda, a segurar a coroa, pois ele se mostra muito espremido, tendo que alongá-lo para alcançar a coroa. Esta é uma das pinturas mais caras do artista, pois nela empregou muito ouro na ornamentação das vestimentas, na coroa da Virgem, nos raios divinos e na cor do cabelo de Maria e dos anjos. Ao fundo descortina-se uma paisagem, sob um céu azul, com um caminho em ziguezague, que direciona o olhar para um castelo ao longe.

Obs.: A Virgem está escrevendo a abertura do “Magnificat”, também conhecido como “Canto de Maria”, na página direita do livro, enquanto na esquerda encontra-se parte do “Benedictus”, conhecido como “Cântico de Zacarias”.

Ficha técnica
Ano: c. 1487
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 143,5 cm de diâmetro
Localização: Galleria deglu Uffizi, Florença, Itália

Fonte de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.wga.hu/html/b/botticel/22/30magnif.html
http://www.abbeville.com/interiors.asp?ISBN=0896599310&CaptionNumber

Mathieu Le Nain – OS JOGADORES

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Os Jogadores é em uma obra do pintor francês Mathieu Le Nain (1607-1677). Seus dois irmãos Antoine Le Nain e Louis Le Nain também eram pintores. Os três abriram uma oficina em Paris, onde trabalhavam juntos. Isso tornou muito difícil identificar a obra de cada um, pois muitas vezes trabalhavam juntos na mesma tela. Muitos estudiosos de arte tratam-nos como se fossem uma única pessoa. Os três irmãos preferiam as cenas de vida no campo, ou seja, as pinturas com camponeses, retratando pessoas simples e cheias de dignidade. Mathieu, o mais novo, foi pintor oficial da cidade de Paris, ganhando destaque em suas composições e no retrato. Todos os três irmãos foram membros da Academia Francesa.

Em sua pintura, o artista apresenta três homens jogando dados, num cenário parecido com um palco. Eles se encontram em torno de uma mesa redonda de madeira, permitindo que o observador acompanhe o jogo, como se dele participasse. Estão muito bem vestidos, usando chapéus adornados com fita, aparentando ser de classe rica. O jogador à esquerda traz perto de si uma vistosa capa vermelha.

Atrás do jogador de roupa mais clara, um criado segura uma bolsa de couro, possivelmente com dinheiro. Um garoto, à direita, acompanha atentamente o jogo. Sobre a mesa estão três pequenos dados, que o jogador da esquerda acaba de jogar.  Um monte de fichas encontra-se à sua direita. Em primeiro plano, à direita, dois belos galgos brincam. E ao fundo vê-se uma paisagem. Pode-se perceber a influência de Caravaggio na pintura.

Ficha técnica
Ano: c. de 1645-1650
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 93 x 119,7 cm
Localização: Rijksmuseum, Amsterdam, Holanda

Fontes de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

Fra Fillipo Lippi – MANDONA E MENINO COM DOIS ANJOS

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Madona e o Menino com dois Anjos é uma obra do pintor italiano Fra Fillipo Lippi (c.1406-1469) que teve a oportunidade de acompanhar os artistas Masolino e Masaccio que trabalhavam na pintura de afrescos no Mosteiro de Santa Maria del Carmine em Florença, o que viria a influenciá-lo grandemente. Realizou inúmeras encomendas para a família dos Medici. Dentre seus discípulos estavam seu filho Fillipino Lippi e Sandro Boticelli.

Presume-se que este quadro de forma piramidal foi pintado para um dos membros da família Medici. Trata-se de uma refinada obra religiosa do século XV. Dentro de uma estrutura de pedra encontram-se, centralizadas, em primeiro plano, a figura da Virgem, seu Menino e dois anjos. A dimensão das quatro figuras ultrapassa a estrutura retangular da janela, que parece aproximar ainda mais, as figuras do atento observador, como se ele fizesse parte da tela.

A Virgem Maria, retratada como uma pessoa rica, encontra-se sentada em uma cadeira, à janela de uma casa situada no topo de uma colina, o que lhe permite ter uma linda vista à frente. Ela usa um belo penteado, ornado com um fino véu, que lhe cai pelos ombros, e um enfeite de pérolas que vai até sua testa raspada, conforme moda da época. Usa um suntuoso manto azul sobre vestes branca e vermelha. Uma auréola, símbolo de sua santidade, paira sobre sua cabeça. Ela traz os olhos voltados para baixo e as mãos em postura de oração. Dois pequenos anjos entregam-lhe seu Menino, que abrem os bracinhos em direção a ela.

Os dois anjos presentes na tela assemelham-se mais a crianças. O que se encontra à direita possui uma carinha bem sapeca. Ele volta a cabeça para o observador, fitando-o. Ao fundo desponta-se uma paisagem com rios, planícies, montanhas e uma cidade com suas torres.

Ficha técnica
Ano: c. 1445-1460
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 92 x 63,5 cm
Localização: Galleria deglu Uffizi, Florença, Itália

Fontes de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Edit. Könemann
http://www.uffizi.org/artworks/madonna-with-child-and-two-angels-by-filippo-lippi/https://www.khanacademy.org/humanities/renaissance-reformation/early-renaissance1/painting-in-florence/a/lippi-madonna-and-child-with-two-angels

Parmigianino – VIRGEM DO PESCOÇO LONGO

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Parmigianino e todos os artistas do seu tempo, que procuraram deliberadamente criar algo novo e inesperado, mesmo à custa da beleza “natural” estabelecida pelos grandes mestres, foram, talvez, os primeiros artistas “modernos”. (E.H. Gombrich)

 A composição intitulada Virgem do Pescoço Longo, também conhecida por Madonna e Criança com os Anjos e São Jerônimo, ou ainda Madona do Colo Longo, é uma obra do pintor italiano Parmigianino (1503-1540), cujo nome original era Girolamo Francesco Maria Mazzola. Ele teve uma vida muito breve. Recebeu influência de Correggio, Rafael e Michelangelo. Além de criar retratos e pinturas mitológicas, também pintou afrescos e fez desenhos preparatórios de pinturas. Chama a atenção em suas obras a elegância das figuras e suas dimensões alongadas.

Esta pintura foi encomendada por Elena Bejardi, como um retábulo para adornar a capela privada da família na igreja de Santa Maria dei Servi em Parma. É tida como uma das mais importantes obras do Maneirismo italiano e a mais importante do artista. Apresenta a Virgem Maria com seu Menino nos braços, tendo seis anjos à sua direita. O Menino Jesus, nu, dorme candidamente no colo da mãe, trazendo os bracinhos abertos em forma de cruz e as perninhas separadas. Ele se mostra um pouco crescido, repassando-nos a sensação de que poderá cair do colo de sua mãe.

A Virgem com seu pescoço alongado — parecido com o de um cisne — mostra-se alegre. Está elegantemente vestida, sentada num alto pedestal. Seu vestido colado ao corpo mostra o formato de seu seio esquerdo e do umbigo, enquanto seu manto azul apresenta grande volume. Seu tamanho é quase sobrenatural. Os cabelos estão penteados e ornados com um aro de pérolas. Traz a cabeça levemente voltada para a direita, enquanto os olhos baixos fitam seu Menino. A mão esquerda sustém a criança pelos ombros e costas, enquanto a direita toca o próprio peito, como se dissesse que Jesus ali se encontra.

As mãos da Virgem são finas e os dedos alongados. Seu pé direito descansa sobre duas almofadas — uma azul e outra vermelha —, enquanto o esquerdo apoia-se no patamar do pedestal. Os seis anjos, amontoados num pequeno espaço à esquerda, adoram o Menino. Possuem tamanhos variados. Do pequenino anjo — ainda inacabado — visto debaixo do cotovelo direito da Virgem, só se vê a carinha. Um deles tem nas mãos um enorme vaso no qual se vê a sombra de um crucifixo, numa referência ao futuro da Criança. O anjo que se encontra atrás, olhando para o observador, traz semelhanças com o pintor da obra.

Ao fundo, em segundo plano, ergue-se uma coluna branca que dá a impressão de profundidade e serve de sustentação para o grupo principal. Também pode aludir à “coluna de marfim” que Maria representa. À direita, entre a Virgem e a coluna, vê-se a figura diminuta de São Jerônimo, associado à adoração da Virgem, segurando um pergaminho desenrolado, lembrando uma estátua romana. Sua altura não chega ao joelho esquerdo de Maria.

O artista alongou as proporções do corpo da Virgem propositalmente, assim como outras figuras apresentadas na composição. Seu objetivo era apresentar formas particularmente alongadas porque, para afirmar duplamente o seu efeito, fez uso de uma coluna com um formato estranho, situada em segundo plano. Ao espalhar as figuras pela obra, o artista foge da harmonia tradicional, que era a de espalhar os personagens em volta da Virgem. Os anjos estão espremidos num pequeno espaço à direita da Madona, enquanto do seu lado esquerdo é possível ver uma paisagem ao fundo.

Segundo o Prof. E. H. Gombrich, “O pintor quis mostrar que a solução clássica da perfeita harmonia não é a única solução cabível — que a simplicidade natural é uma forma de realizar beleza…. O caminho adotado por ele e todos os outros artistas de seu tempo, que procuraram deliberadamente criar algo novo e inesperado, mesmo à custa da beleza ‘natural’ estabelecida pelos grandes mestres, talvez tenham sido eles os primeiros artistas modernistas”.

Obs.: O desenho da pintura foi baseado em hinos medievais de louvor à Virgem que comparam o seu pescoço com uma grande coluna de marfim, onde se apoia a Igreja de Deus.  Esta obra está inacabada, como mostra a cabecinha careca do Menino em razão da morte prematura do pintor.

Ficha técnica
Ano: c. 1534-1540
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 216 x 132 cm
Localização: Galleria deglu Uffizi, Florença, Itália

Fontes de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
A História da Arte/ Gombrich
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.artble.com/artists/parmigianino/paintings/madonna_with_the_long_neck
http://www.visual-arts-cork.com/famous-paintings/madonna-with-the-long-neck.htm

Pietro Perugino – PIETÁ

Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Pietá é uma obra do pintor italiano Pietro Perugino (c. 1448-1523), tido como um dos mais renomados mestres da Escola da Úmbria e um precursor do Alto Renascimento. Fez parte da guilda de pintores de Florença, podendo ter sido aluno de Andrea Verrochio e Piero della Francesca. É dono de um colorido suave e de composições equilibradas. Foi professor do maravilhoso Rafael Sanzio.

Na sua pintura, criada para adornar a igreja de San Giusto, o artista postou a cena sob um pórtico. Sentada sobre um banco, no meio da composição, a Virgem traz seu Filho Morto ao colo, estando ladeada pelos santos:

  • Maria Madalena, sentada com a cabeça baixa e as mãos entrelaçadas, traz as pernas de Cristo em seu colo;
  • São João Evangelista, ajoelhado de frente para o observador, ajuda a Madona a segurar o tronco de Jesus;
  • Nicodemos, à esquerda, em postura de oração, traz os olhos voltados para o alto;
  • José de Arimateia, atrás de Maria Madalena, tem as mãos cruzadas abaixo do umbigo, enquanto fita o corpo do Mestre.

O corpo de Cristo, rijo, encontra-se na horizontal. Seu rosto já está tomado por uma profunda palidez.  Sua mão esquerda descansa sobre seu próprio corpo e a direita sobre o joelho da Virgem Mãe. Sua cabeça está repousando no ombro esquerdo de São João Evangelista. Todas as figuras, em torno do corpo sem vida de Jesus, trazem um profundo desalento na fisionomia. O halo, sobre as cabeças, alude à divindade dos presentes.

A composição, ao fundo, é bela em sua arquitetura. Oito colunas, quatro de cada lado, sustém os arcos. Mais adiante vê-se um fragmento da paisagem.

Ficha técnica
Ano: 1493
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 176 x 168 cm
Localização: Galleria deglu Uffizi, Florença, Itália

Fontes de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann