ALERTA PARA UM NOVO ANO

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalhoideias

As ideias governam os homens. As ideias comandam o planeta quer para o bem quer para o mal. Não há como diminuir o poder das doutrinas na vida humana, por mais estapafúrdias que elas possam parecer às pessoas dotadas de autocrítica. A humanidade é dividida em facções ou ideologias e vive de acordo com as doutrinas que abraça.  O que nos leva a abraçar uma ideia em vez de outra? Sem dúvida existem inúmeras razões. Dentre essas, algumas estão no nosso passado, outras voltadas para os nossos interesses pessoais, enquanto outras permanecem veladas – consciente ou inconscientemente – no nosso cotidiano.

Mesmo que a curto prazo certas ideias pareçam inofensivas, a longo prazo podem ser nefastas e trazer grandes transtornos para o planeta onde vivemos, pois, na verdade, não são as massas que escolhem seus caminhos e os da Terra – embora sejam levadas a acreditar que assim o seja.  Elas são manipuladas pelos “grandes” de modo a aceitar esta ou aquela opinião, como se delas fosse gerada, mas que vem de uma minoria que comanda os destinos da nossa maltratada Terra. Não é à toa que os fortes sempre arranjam justificativas para dominar os mais fracos em quase todos os lugares do mundo e em todos os tempos da história humana. Pouquíssimas vezes, o povo tomou as rédeas da história.

Voltando ao passado, quantos indivíduos foram queimados vivos ou mortos em paredões? Quantos não foram alvejados pelas costas, apenas por terem defendido ideias que contrariavam a cúpula do poder de uma determinada época? A suposta divindade das ideias ainda continua a habitar a mente humana em nosso século, quer nos traga benefícios ou malefícios, ora atuando como aranha assassina, ora agindo como raio de luz a iluminar a humanidade. O mais triste é que as aranhas vêm proliferando cada vez mais, pois a falta de ética motivada pela  busca de poder e pela ganância humana encobre os raios de luz, gerando a escuridão, onde se alastram os aracnídeos. A ganância humana e a sede de poder são as bestas do Apocalipse de nossos dias, pois cegam o homem e tornam-no indiferente aos problemas de seus irmãos e aos do planeta tão judiado e mortificado. Pobre Mãe Terra!

Um grande perigo ronda o mundo contemporâneo em razão da alta tecnologia que lhe imprime um caráter de extrema urgência e rapidez. Tudo é tão veloz que corremos o risco de absorver ideias irrefletidamente, levando nosso pensamento crítico ao embotamento ou nos deixando guiar pelos “donos da verdade”. Estamos sendo vitimados pelo vírus da estupidez, fruto desta velocidade doentia e da cegueira ególatra. Mal estamos a notar o que jaz um pouquinho além de nosso umbigo. Nosso ego e estupidez inflam cada vez mais. Nem mesmo sabemos por que corremos tanto ou aonde queremos chegar. Não mais temos tempo nem para nós próprios – como seres humanos – e muito menos para o outro e menos ainda para a nossa casa sagrada – o planeta Terra –, enquanto o tempo nos consome vorazmente.

Haja ideias e tão poucas boas ações! Quão tolos somos! Que os Céus tenham piedade de nós.

Nota: imagem copiada de www.gercontreinamentos.com.br 

10 comentaram em “ALERTA PARA UM NOVO ANO

  1. Adevaldo Rodrigues

    Lu

    Realmente o mundo pouco mudou em relação à Idade Média, devido à ganância, avareza e má distribuição de renda. Dados da ONU mostram que em 71% da população concentra somente 3% da riqueza mundial e em 1% da população está concentrada a metade da riqueza do planeta.

    O Brasil é o segundo país do mundo com pior distribuição de renda, ficando atrás apenas do Catar.

    A sede do poder continua sendo a besta do Apocalipse. Veja o caso recente do Trump ao atacar o Irã: um louco com o objetivo de continuar no poder e os gananciosos fazendo pressão com o propósito de vender armas. Não deu certo na Venezuela e foram para o Oriente Médio, pois o Irã tem a segunda maior reserva de gás do mundo.

    Um grande abraço,

    Devas

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Adevaldo

      Seus dados são precisos.

      O ataque do Trump ao Irã resultará numa nova crise de animosidade com os muçulmanos, incluindo ataques terroristas. Não é preciso ser um às no conhecimento da trajetória das nações para ver no que isso irá dar.

      Agradeço muitíssimo a sua participação no nosso espaço.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  2. Edward Chaddad

    LUDIAS

    Este seu alerta é muito apropriado para os nossos tempos. E vejo que foi feito em 2014, ou seja, um olhar crítico que antevia o resultado desta tragédia que hoje estamos passando. Com referência à nossa população, as massas, menciona que:

    “Elas são manipuladas pelos ‘grandes’ de modo a aceitar esta ou aquela opinião, como se delas fosse gerada, mas que vem de uma minoria que comanda os destinos da nossa maltratada Terra. Não é à toa que os fortes sempre arranjam justificativas para dominar os mais fracos em quase todos os lugares do mundo e em todos os tempos da história humana. Pouquíssimas vezes, o povo tomou as rédeas da história.”

    A imagem da Idade Média – monarquia, suseranos e vassalos – embora hoje mais complexa continua a mesma. De um lado os privilegiados, do outro o povo trabalhador e escravizado, que nada ainda compreendeu, embora hoje com outros nomes e em forma de pirâmide. Basicamente na Idade Média, lá no topo, estava a realeza que mandava nas forças armadas e no judiciário, pois tinha este poder. Ainda um pouco abaixo estava a alta nobreza (duques, condes, marqueses, barões, cavaleiros, o clero e inclusive os suseranos, proprietários de terras, muitas delas possuídas pelos nobres ou através de doação de nobres para nobres). Eis que havia os bárbaros que arruinaram o Império Romano.

    Abaixo estava a nobreza média, entre eles, também suseranos. Até aqui os privilegiados, pois nada faziam, a não ser explorar o povo, vivendo às custas dos vassalos, esses eram:

    a) os artesãos ricos, sem privilégios, porque produziam, é claro, com a mão de obra dos vassalos; b) os artesãos modestos, que produziam para comer e auxiliavam os artesãos ricos. Abaixo vinham os vassalos pobres. Depois os vassalos marginalizados e os os escravizados.

    Há alguma dúvida de que tivemos mudanças? No fundo ainda estamos na Idade Média. Hoje, houve uma melhora tão somente no sentido de que alguém que tenha nascido pobre possa galgar melhores condições e até chegar a comandar, como na realeza. Porém, se este alguém tiver intenção de melhorar as condições da vassalagem marginalizada e escravizada, então a nobreza e a vassalagem rica, os privilegiados voltam-se contra ele. Como você sabiamente, mencionou:

    “Não é à toa que os fortes sempre arranjam justificativas para dominar os mais fracos em quase todos os lugares do mundo e em todos os tempos da história humana. Pouquíssimas vezes, o povo tomou as rédeas da história.”

    É claro que não estamos na Idade Média, mas o quadro acaba sendo, dentro das peculiaridades atuais, no fundo, mais complexo, obedecendo a uma pirâmide social. E isto não acontece só no Brasil. Este retrato existe no mundo, onde alguns têm melhores condições. No fundo, no poder estão os privilegiados e têm as rédeas do “gado” nas mãos.

    Agora, principalmente em países capitalistas, a mídia é a voz dos privilegiados (nobres, religiosos, rentistas, suseranos) de hoje, enquanto a vassalagem aumenta cada vez mais…

    Excelente texto!

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Edward

      Usando a história da humanidade, você retrata muito bem a vida dos marginalizados. Será que haverá um tempo em que os desvalidos serão capazes de fazer parte de uma sociedade realmente humanizada? Penso que não, pois eles – os marginalizados -, em sua maioria, não aprenderam a pensar criticamente, porque isso não é bom para o sistema.

      E que venham o Dilúvio, os OVNIS, os meteoros e tudo o mais que possa balançar a consciência da humanidade!

      Abraços,

      Lu

      Abraços,

      Lu

      Responder
  3. Hernando Martins

    Lu

    Desde a Antiguidade, o homem sempre utilizou algum tipo de símbolo para dominar a grande massa, ou através de doutrinações religiosas ou da imposição pela força. Com o advento de novas tecnologias esse domínio pelo sistema tornou-se muito mais fácil e rápido, porque as pessoas estão vivendo totalmente online. Tudo hoje é globalizado e compartilhadas as informações ou desinformações.

    As pessoas estão perdidas no tempo e no espaço hoje uma mentira é lançada nas redes sociais e, quando repetidas várias vezes torna se “verdade”. O poder da mídia manipuladora é tão forte que consegue manipular a mente das pessoas num piscar de olhos, deixando todos aqueles, que têm consciência crítica, perplexos.

    O mais triste é que as pessoas, mesmo com nível de instrução acadêmica elevada são reféns dessa manipulação midiática, o quer dirá aquelas que não tiveram oportunidade de se instruir em escolas decentes. O mais assustador é que pessoas com títulos acadêmicos ainda sente dificuldade de enxergar o óbvio. Muitas vezes não têm visão de mundo,ou não estudaram a história como deveria, questionando os fatos, porque observa-se que tudo se repete, mudando apenas os personagens e o cenário, mas a essência é a mesma.

    Deveria haver uma revolução na forma de direcionar a forma de aprendizado nas escolas como um todo. A palavra escola por exemplo: “es” é projeção e “cola” vem de imitar.Traduzindo: escola é a projeção da cola, então, existe um ditado popular que diz que quem não cola não sai da escola! É a pura verdade!

    Se você escrever algo numa prova que o professor não falou,ou se contrariar o que foi dito, ganha zero. Logo não fomos treinados para questionar, mas para deixar o nosso espirírito crítico adormecido. Isto é o que o sistema deseja: pessoas que não pensam, porque pensar e perigoso. Para manipular as massas, o pensamento crítico não pode aparecer. Tudo isso inibe a formação de líderes,facilitando o domínio do planeta Terra por uma casta de poucos poderosos que nada mais, nada menos aspiram que um “sistema dominante”.

    Precisamos quebrar paradigmas e começar a sermos menos coadjuvantes no processo de poder e transformarmo-nos em protagonistas, buscando ter uma consciência verdadeira da realidade, ao invés de utilizar segundos ou terceiros para estressar nossos pensamentos. Devemos buscar expressar as verdades inerentes à nossa consciência de verdadeiros cidadãos.

    Hernando

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Hernando

      Você sintetiza o papel das massas nos dias de hoje. Ignorantes, seguem como ovelhas levadas para o sacrifício que não escolheram, mas deram o seu aval. Quando acordarem será tarde demais. Mas diz o filósofo que é preciso chegar às cinzas para que a fênix renasça. Esta é a esperança daqueles que têm consciência crítica. Prevejo tempos difíceis, sobretudo para o nosso povo.

      As ameaças ao planeta Terra são muitas. Os OVNIS nunca estiveram tão presentes. Os meteoros (ou meteoritos) rumam em direção ao nosso planeta. Segundo os cientistas, tudo é questão de tempo para que sejamos alvejados. Talvez seja esta a resposta mais contundente ao desmando, ao desrespeito e ao egoísmo da espécie humana. Eis a lei do retorno batendo à nossa porta…

      Abraços,

      Lu

      Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      A resposta está dentro de cada um de nós.
      Só nós mesmos podemos frear tamanha loucura.
      A pressa doentia, a competição e a falta de tempo para tudo só está trazendo doenças, dos mais variados tipos.
      Temos que ter consciência de que a vida também precisa ser vivida.
      Podemos começar cuidando de nós próprios.

      Abraços,

      Lu

      Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Hila

      As pessoa já não possuem tempo para nada.
      E as crianças, coitadas! É aula disso e daquilo.
      Não mais conhecem as delícias da infância.
      Por que corremos tanto, se já sabemos onde iremos desembocar?
      Quão tolos somos!

      Abraços,

      Lu

      Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *