O CASAMENTO DE ISAQUE E REBECA (Aula nº 67 D)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                  (Clique na imagem para ampliá-la.)

O pintor francês, desenhista e gravador Claude Lorrain tornou-se um famoso paisagista. Tinha paixão pela Itália, tendo passado em Roma grande parte de sua vida, chegando a tornar-se membro da Academia de Roma e não tardando a transformar-se no principal pintor paisagista daquele país, chegando a receber bons honorários. No início de seus trabalhos ele se inspirou nas paisagens idealizadas de Annibale Carraci e nos pintores holandeses que trabalhavam em Roma e mais tarde aproximou-se do estilo de Nicolas Poussin, com quem manteve grande amizade, embora sua abordagem fosse mais lírica e romântica. Seus patronos eram quase todos italianos, mas veio a tornar-se popular, após a sua morte, entre os ingleses.  Sua fama adveio, sobretudo, da habilidade com que captava os efeitos naturais da luz. Claude Lorrain gostava de usar a perspectiva aérea, assim definida pelo crítico de arte Robert Cumming: “É uma ilusão óptica baseada num fenômeno científico pela qual as cores na natureza perdem sua intensidade ao longe, devido ao crescente volume de ar”. Hoje estudamos uma de suas obras. Primeiramente é necessário acessar o link Claude Lorrain – O CASAMENTO DE ISAQUE E REBECA e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. O crítico de arte Robert Cumming afirma que esta paisagem é para “ver e ouvir”. São toques musicais nela presentes, exceto:

    1. o som das cachoeiras
    2. as notas do piano
    3. o som dos pandeiros
    4. o mugido do gado

  2. O artista acrescentou à sua paisagem arcádica um tema religioso, retirado do Velho Testamento, isto porquê:

    1. O artista era obrigado a inserir uma cena em suas pinturas de paisagem.
    2. O gênero da paisagem pura à época ainda não fazia parte da pintura.
    3. As convenções artísticas não permitiam o uso da paisagem pura.
    4. Para dar beleza à paisagem o artista precisou inserir uma cena religiosa.

  3. Mesmo na época em que viveu, Claude Lorrain já era aclamado por suas belíssimas paisagens, embora não recebesse críticas semelhantes em relação:

    1. às cores usadas
    2. aos esboços feitos
    3. às figuras humanas
    4. ao uso da perspectiva

  4. Em relação às pessoas presentes na composição, só não podemos afirmar que algumas:

    1. Usam vestes camponesas.
    2. Conversam animadamente em grupos.
    3. Observam o casal que toca e dança.
    4. Participam de um casamento.

  5. O grupo que se encontra mais no centro do gramado é:

    1. O de mulheres com uma criança ao colo.
    2. O que se encontra debaixo de frondosas árvores.
    3. O de pessoas que chegam a pé ou a cavalo.
    4. O das pessoas próximas ao lago.

  6. Acerca da paisagem é correto afirmar que:

    1. Refere-se a uma região grega.
    2. Foi criada no ateliê do artista.
    3. É parte de uma paisagem italiana.
    4. Foi copiada de uma folhinha.

  7. As afirmativas abaixo dizem respeito à pintura, exceto:

    1. Apresenta longas sombras douradas em primeiro plano.
    2. As áreas distantes ainda estão banhadas pela névoa.
    3. As árvores à direita possuem folhagens mais baixas e escuras.
    4. Algumas reses bebem água no lago à esquerda.

  8. As folhagens do grupo de árvores altas à direita, além de emoldurar a paisagem, leva o olhar do observador para ……………. da obra, destacando-se seu plano intermediário.

    1. a parte superior
    2. a parte inferior
    3. para fora
    4. para dentro

  9. Para reforçar a ilusão de distância em sua obra, o artista fez uso de tons ………., indicativos de afastamento.

    1. vermelhos quentes
    2. azuis frios
    3. amarelos quentes
    4. verdes frios

  10. Os tons marrons e detalhes quentes em ……………, presentes no primeiro plano, dão a sensação de proximidade.

    1. vermelho
    2. laranja
    3. violeta
    4. verde

  11. A água corrente está presente em três lugares, preenchendo um grande espaço na obra e trazendo uma sensação de frescor.

    Marque a alternativa que não condiz com o enunciado:

    1. a cachoeira nos rochedos à esquerda
    2. os dois níveis do grande lago
    3. em primeiro plano à direita
    4. o moinho d’água perto da torre

  12. Todas as afirmações inerentes ao casamento de Isaque e Rebeca na obra estão corretas, exceto:

    1. No toco de uma árvore, no centro, há uma inscrição com o título “Casamento”.
    2. A única ligação da obra com a história bíblica de Isaque e Rebeca é  inscrição.
    3. O título da obra pode ter sido uma brincadeira, pois não existe noivo ou noiva.
    4. Outra versão desta pintura, mas sem a inscrição, é chamada de “O Piquenique”.

  13. Muitas cenas são vistas em meio à paisagem, exceto:

    1. Pessoas chegando a cavalo e um homem capinando.
    2. Cinco barcos navegando e um homem tangendo gado.
    3. Uma mulher carregando água num pote e pessoas conversando.
    4. Um casal dançando e uma pessoas no fundo do moinho.

  14. A técnica usa pelo pintor na criação desta pintura é:

    1. óleo sobre tela
    2. óleo sobre madeira
    3. afresco
    4. aquarela

Gabarito
1.b / 2.a / 3.c / 4.d / 5.a / 6.b / 7.c / 8.d / 9.b / 10.a / 11.c / 12.d / 13.b / 14.a

2 comentaram em “O CASAMENTO DE ISAQUE E REBECA (Aula nº 67 D)

  1. Marinalva Autor do post

    Lu

    O casamento de Isaque e Rebeca, obra de Claude Lorrain, nos faz sonhar e ser poético, pois a harmonia reina entre o homem e a natureza. Além de deliciar os nossos olhos, ao mesmo tempo nossos ouvidos são estimulados com os sons das quedas d’água, dos instrumentos musicais, das vozes murmurando, dentre outros sons. Lorrain recria na pintura os pontos delicados da luz, onde as sombras contrastam sutilmente com a distância. Usa as cores para criar ilusão de ótica. Enfim, foi um mestre, usando a luz do sol e combinando contrastes maravilhosos.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Marinalva

      Esta obra de Claude Lorrain é mesmo muito lírica. O pintor era apaixonado por paisagens. Ele serviu de inspiração para muitos pintores que vieram depois, como veremos em nossos estudos, que se basearam na habilidade com que ele captava os efeitos naturais da luz.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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