A ARTE ROMANA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

É difícil definir qualquer arte como Romana, quer seja pela duração e abrangência da antiga civilização romana, quer seja pela influência recebida de várias culturas, sobretudo da grega e da etrusca. Apesar disso, os artistas romanos deram importantes e originais contribuições à arquitetura, à pintura, ao mosaico e à escultura.

Arquitetura religiosa e secular recebeu grandes inovações. Os arquitetos romanos fizeram a combinação entre elementos etruscos e gregos, usando materiais e desenhos romanos, além de apresentarem um interesse renovado no aspecto funcional e no tamanho das construções. Uma prova da criatividade dos artistas romanos foi o uso do concreto — material econômico e capaz de criar formas variáveis —, as enormes abóbadas semicilíndricas e os arcos sem sustentação, presentes nas estruturas romanas. A arquitetura romana também primou pela grandeza de material — realçando a ideia de força — e pela busca do útil, o que levou a construções práticas (vias de comunicação, estradas, calçadas, esgotos, viadutos, aquedutos, termas, etc.).

O Coliseu de Roma (ver ilustração acima) foi o mais famoso e belo anfiteatro, símbolo da Roma antiga, hoje eleito como sendo uma das sete maravilhas do mundo moderno. Abrigava espetáculos grandiosos em sua arena ovalada, com piso de madeira e quase sempre coberta de areia, para embeber o sangue das lutas. Também costumava ser inundado para aparentar uma batalha naval. Possuía 76 entradas, sendo todo ornado com estátuas, arcos e colunas em sua parte externa.

A pintura romana está ligada ao afresco — a pintura mural mais antiga e mais resistente da história da arte, empregada de modo genérico para designar a pintura mural. Esse tipo de pintura foi fortemente influenciado pela cultura grega. Apesar de a arte Romana desse período ter sido quase extinta, como aconteceu com a grega, muito ficou preservado na cidade de Pompeia e Herculano, soterradas pelas cinzas do monte Vesúvio em 79 d.C.

Quatro diferentes estilos foram identificados em Pompeia. Eles mostram a influência dos painéis e afrescos etruscos e gregos, embora tratem de temas ligados aos interesses romanos. A pintura romana também recebeu influência do cristianismo. Seus devotos pintavam cenas bíblicas — usando efeitos tridimensionais e sombreados — nas catacumbas.

A escultura romana teve como origem a escultura grega, contudo, os romanos, com o passar do tempo, foram aprimorando esse tipo de arte. Isso significa que, embora comprassem estátuas gregas originais, os artistas romanos acabaram por aperfeiçoá-las, dando mais atenção aos detalhes realísticos, incluindo os contornos e dobras da pele. Inseriram a técnica do retrato com escultura que reproduzia a figura humana com a maior fidelidade possível e não mais um ideal de beleza, como acontecia com os artistas gregos. Dentre as esculturas mais comuns estavam a dos imperadores e os baixos-relevos de cenas e rituais funerários. Os grandes monumentos públicos eram uma das características da escultura romana que retratava o sucesso na guerra e os louros da paz.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
ESTÁTUA EQUESTRE DE MARCO AURÉLIO

Teste – A ARTE ROMANA

VILLA DEI MISTERI

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich

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