Arquivo do Autor: Lu Dias Carvalho

A DEPOSIÇÃO DA CRUZ (Aula nº 51 B)

Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                     (Clique na figura para ampliá-la.)

Como visto anteriormente, a arte do norte europeu não tinha o mesmo interesse que a arte italiana em relação à beleza e à harmonia ideias presentes numa obra. Contudo, não se pode dizer que essas duas escolas — a italiana e a nórdica — desenvolveram-se separadamente. Sendo a Itália um grande centro artístico, era comum que artistas nórdicos ali fossem vez ou outra. Por sua vez os mestres italianos também costumavam transitar por outras partes da Europa. O artista nórdico Rogier van der Weyden (c.1400 -1464) é um desses exemplos. Sabe-se muito pouco sobre sua vida, mas é certo que esteve em Roma numa peregrinação em 1450. Foi dono de muita fama e prestígio em razão de sua arte. Assim como Jan van Eyck ele era capaz de reproduzir com extrema fidelidade os mínimos detalhes do que pintava. Ao traduzir as mais importantes ideias da arte gótica para o novo estilo que surgia, Weyden mostrou-se de grande importância para a arte nórdica. Dentre os seus trabalhos mais notáveis está este que ora estudamos. Primeiramente é necessário acessar o link Weyden – DEPOSIÇÃO DA CRUZ e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A Deposição da Cruz é a parte central de um ………….., cujos painéis laterais, uma vez separados, acabaram se perdendo com o tempo.

    1. tríptico
    2. quadro
    3. dípitico
    4. painel

  2. Um exíguo espaço abriga ……. figuras esculturais comprimidas, sendo …… no centro, ………. à esquerda e …………. à direita, impedindo o aprofundamento do cenário arquitetônico.

    1. 12/ 2/ 4/ 4
    2. 10/ 3/ 4/ 3
    3. 13/ 5/ 5/ 3
    4. 11/ 4/ 2/ 5

  3. A obra possui forma retangular e no centro está um ……….. na parte superior, onde se encontra o jovem na escada, responsável por ajudar a descer o corpo de Cristo.

    1. cavado
    2. forame
    3. cabouco
    4. saliente

  4. A composição com tema religioso tem um fundo liso de ouro — elemento típico da arte gótica que simboliza:

    1. A fluidez do tempo e a finitude da vida.
    2. A riqueza da Igreja e sua atemporalidade.
    3. A eternidade e o próprio divino.
    4. O fulgor da bondade de Deus e a paz.

  5. As figuras que pendem da esquerda para a direita parecem esculturas multicoloridas. As paredes são responsáveis por ……………. o palco do acontecimento. O chão é de pedra e nele crescem algumas plantinhas floridas.

    1. enclausurar
    2. sustentar
    3. esconder
    4. revelar

  6. A cena mostrando o corpo de Cristo sendo retirado da cruz é carregada de intensa ……………………., com os personagens profundamente consternados.

    1. perplexidade e idealização
    2. emoção e realismo
    3. conformismo e idealização
    4. religiosidade e ficção

  7. A cena ocupa um espaço …………………….. o que ressalta mais ainda o sofrimento das figuras presentes à deposição de Cristo.

    1. amplo e com profundidade
    2. minguado e com profundidade
    3. extenso e sem profundidade
    4. reduzido e sem profundidade

  8. O equilíbrio desta composição encontra-se na simetria das figuras e ………….

    1. na profunda expressão dos rostos dos personagens.
    2. no desespero de Maria Madalena com as mãos contorcidas.
    3. na postura plácida dos anciãos, contrastando coa dos outros personagens.
    4. nas figuras que pendem da esquerda para a direita como esculturas multicoloridas.

  9. As cores apresentadas na composição são fortes, evidenciando a simbologia medieval que acentua o clima de:

    1. pessimismo
    2. esperança
    3. tragicidade
    4. comicidade

  10. O manto rubro de São João Evangelista — segurando a Mãe de Cristo em seu desmaio — simboliza ………………. de Cristo.

    1. o Sepultamento
    2. a Paixão de Cristo
    3. a Ressurreição
    4. o Nascimento

  11. O azul das vestes da Virgem simboliza a perseverança da Fé. O branco do tecido que envolve sua cabeça representa a ………………….

    1. esperança e a caridade.
    2. humildade e a aceitação.
    3. Igreja Cristã e seus fiéis.
    4. pureza e a inocência.

  12. Os trajes luxuosos de Nicodemos, tendo perto de si ossos dispersos, simbolizam:

    1. A fugacidade do luxo e da pompa dos dominadores da Terra.
    2. A presença da fé cristã no enriquecimento material dos bons.
    3. Os ricos generosos estarão sempre na presença do Mestre.
    4. Nem a morte dissipa os bens materiais dos bons cristãos.

  13. A caveira próxima aos pés de São João Evangelista, além de lembrar que Cristo remiu o pecado original, também significa que:

    1. Os cristãos não temem a morte.
    2. É preciso viver com sabedoria.
    3. Assim é o fim de todo homem.
    4. Os justos viverão eternamente.

  14. O centro da composição é:

    1. Maria com suas vestes azuis.
    2. O corpo sem vida de Jesus.
    3. José de Arimateia apoiando Jesus.
    4. Nicodemos a segurar os pés do Mestre.

  15. As áreas vermelhas presentes nas roupas de alguns personagens, além de serem simbólicas dão destaque:

    1. à pele marmórea de Jesus
    2. ao lençol branco a envolver o corpo do Mestre
    3. à cor escura das vestes de alguns personagens
    4. às chagas presentes no corpo sem vida de Jesus

  16. Duas personagens na obra possuem a mesma posição de abandono. São elas:

    1. Jesus Cristo e sua mãe
    2. Maria Madalena e S. João Evangelista
    3. Nicodemos e José de Arimateia
    4. Maria de Cleofas e o homem com o pote de unguento.

  17. Maria Madalena usa um cinto que simboliza a virgindade e a pureza. O cinturão está alinhado com os pés de ………… e com a cabeça de ……………

    1. Nicodemos/ S. João Evangelista.
    2. Jesus Cristo/ sua mãe Maria.
    3. José de Arimateia/ Maria de Cleofas.
    4. Jesus Cristo/ São João Evangelista.

  18. Van der Weyden fez diversas correspondências nesta pintura.
    Marque a alternativa incorreta.

    1. O movimento do corpo de Cristo assemelha-se ao da Virgem.
    2. A posição de São João Evangelista numa ponta é similar à de Maria Madalena.
    3. A mão esquerda de Cristo corresponde à  direita de Maria.
    4. A mão direita de Nicodemos corresponde à esquerda de José de Arimateia.

  19. Ao colocar Maria na mesma posição de seu Filho, o pintor quis expressar que:

    1. Ela esteve presente na agonia de seu amado Filho.
    2. Ambos percorreram o mesmo caminho do calvário.
    3. Ela sofre a mesma dor pela qual ele passou.
    4. Sem seu Filho ela também se encontra morta.

  20. A técnica usada pelo pintor foi:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela
    3. têmpera sobre madeira
    4. têmpera sobre tela

Gabarito
1.a / 2.b / 3.d / 4.c / 5.a / 6.b / 7.d / 8.a / 9.c / 10.b / 11.d / 12.a /13.c / 14.b / 15.d / 16.a / 17.b / 18.d / 19.c / 20.a

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – ROGIER VAN DER WEYDEN

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A VIRGEM NO JARDIM DAS ROSAS (Aula nº 51 A)

Autoria de Lu Dias Carvalho

Já sabemos que a Renascença — tanto no campo da arquitetura quanto no da pintura e da escultura — havia sido muito bem aceita na Itália, florescendo maravilhosamente bem. Contudo, o norte europeu ainda se mantinha ligado à tradição gótica, mesmo após as fantásticas inovações feitas pelos irmãos Van Eyck (Jan e Hubert). Lembremo-nos de que Jan van Eyck (artista nórdico) já havia ensinado como compor uma imagem pictórica espelhando-se na natureza, ao acrescentar-lhe pacientemente detalhe após detalhe até formar o todo. Aos mestres nórdicos ainda não interessavam as regras matemáticas da perspectiva, os segredos da anatomia científica e o estudo dos monumentos romanos. Por isso, é possível dizer que eles ainda agiam como “artistas medievais”, atrelados ao estilo gótico. Alguns deles, contudo, passaram a aplicar os ensinamentos de Jan van Eyck a temas mais tradicionais, a exemplo do pintor alemão Stefan Lochner (c. 1410-1451), como veremos agora na obra estudada. Primeiramente é necessário acessar o link Stephan Lochner – A VIRGEM DO JARDIM DAS ROSAS e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1.  A pintura em estudo possui uma temática:

    1. mitológica
    2. histórica
    3. cristã
    4. budista

  2. É uma obra votiva do artista lírico Stephan Lochner que só gostava de criar em cima dos aspectos mais ternos:

    1. do cotidiano
    2. da religião
    3. da natureza
    4. do sobrenatural

  3. Todas as alternativas abaixo estão corretas, exceto:

    1. A Virgem Maria está sentada sobre almofadas vermelhas.
    2. Maria traz no colo o seu Menino Jesus segurando uma maçã.
    3. A composição apresenta 16 anjos alados, oito de cada lado.
    4. Ela segura delicadamente o braço direito de sua Criança.

  4. O broche de ………….. preso ao vestido de Maria é uma alusão à sua virgindade.

    1. unicórnio
    2. pomba
    3. gazela
    4. beija-flor

  5. A testa alta da Virgem está de acordo com a moda da época, mas também significa:

    1. inocência
    2. humildade
    3. alegria cristã
    4. poder espiritual

  6. A maçã que o pequeno Jesus segura na mãozinha esquerda simboliza a redenção do pecado original em razão de:

    1. sua Humanidade
    2. sua Paixão
    3. seu amor Paternal
    4. seu Nascimento

  7. Os anjos músicos encontram-se em primeiro plano. Aquele que toca ………. possui asas semelhantes às penas de um pavão, símbolo da ressurreição de Jesus Cristo.

    1. harpa
    2. cítara
    3. alaúde
    4. saltério

  8. Na parte superior da pintura Deus Pai — posicionado no meio — abençoa a Virgem e seu Menino. À sua frente está o Espírito Santo em forma de uma pomba branca, direcionando sobre Mãe e Filho seus ………. raios.

    1. sete
    2. oito
    3. seis
    4. nove

  9. O morango possui inúmeras simbologias dentro da pintura cristã. Os morangos vistos no gramado podem ser uma referência:

    Todas as respostas estão corretas, exceto:

    1. à Paixão de Cristo.
    2. à virgindade de Maria.
    3. à Santíssima Trindade.
    4. ao Menino Jesus.

  10. Esta pintura foi feita em cerca de 1440, portanto pertence ao século:

    1. XII
    2. XIII
    3. XIV
    4. XV

Gabarito

1.c / 2.b / 3.c / 4.a / 5.d / 6.b / 7.c / 8.a / 9.b / 10.d

Obs.: Conheça outra obra do artista acessando o link abaixo:
Stephan Lochner – NASCIMENTO DE CRISTO

 

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A ARTE FORA DA ITÁLIA NO SÉC. XV (Aula nº 51)

Autoria de Lu Dias Carvalho

       
(Cliquem nas figuras para ampliá-las.)

As descobertas e as inovações surgidas no campo da arte no século XV foram fundamentais para que houvesse uma grande mudança em sua história. O arquiteto Brunelleschi e sua geração — vivendo em Florença — elevaram a arte italiana a um patamar altíssimo, diferenciando-a daquela produzida no resto da Europa, sobretudo no que diz respeito à arquitetura. Ao introduzir o método renascentista de utilização de elementos clássicos nas suas construções, Brunelleschi pôs fim ao estilo gótico na cidade de Florença. Os artistas fora da Itália levaram quase um século para seguir seu exemplo, optando por continuar desenvolvendo o estilo gótico do século antecedente.

Numa de nossas aulas aprendemos que os arquitetos do século XIV apreciavam o uso de rendilhados delicados e de uma rica ornamentação. No século XV, fora da Itália, esse complexo rendilhado e a opulenta ornamentação foram ainda maiores, como mostra a ilustração acima, à esquerda, referente ao Palácio de Justiça de Rouen que apresenta a última fase do gótico francês, muitas vezes citado como Flamboyant ou Flamejante. Observem que o edifício foi todo coberto por uma infinidade de decoração. É sabido que tais ornamentos não tinham função no que diz respeito à estrutura, o que comprova que os arquitetos góticos já não tinham mais nada a acrescentar ao estilo. Como a arte é dinâmica, restava-lhes partir em busca de um novo estilo.

A Inglaterra, na última fase do estilo gótico, já mostrava a criação de uma nova tendência — conhecida como Perpendicular. No final do século XIV e durante o século XV, as construções inglesas fizeram uma aplicação mais ostensiva de linhas retas, diminuindo a frequência do uso das curvas e arcos das decorações rendilhadas de antes. A belíssima capela do King’s College (Cambridge), conforme mostra a segunda ilustração acima, é o mais celebrado exemplo desse estilo. Observem como seu interior é bem mais simples do que o das igrejas góticas que a antecederam. Nela não existem alas colaterais e, portanto não houve a necessidade de colocar arcos excessivamente profundos. Contudo, se sua estrutura mostra-se mais modesta, seus ornamentos — sobretudo na forma de abóbada (abóbada em leque) — apresentam inúmeros rendilhados de curvas e linhas fantásticos.

A pintura e a escultura fora da Itália tiveram seu desenvolvimento praticamente paralelo ao da arquitetura. O norte europeu — diferentemente da Itália que na Renascença desenvolvia-se em todos os campos da arte — ainda se encontrava fiel à tradição gótica, embora os irmãos Van Eych tenham proporcionado grandes inovações na pintura, inclusive sendo Jan van Eych o criador da pintura a óleo e também o responsável por fazer a imagem pictórica refletir a natureza, ao acrescentar-lhe detalhes cuidadosos. Ainda assim, a arte dessa parte da Europa não teve grandes avanços. Os mestres nórdicos ainda não se viam atraídos pelas regras matemáticas da perspectiva, pelos segredos da anatomia científica e pelo estudo dos monumentos romanos, o que nos leva a afirmar que eles ainda agiam como “artistas medievais”, contrários aos italianos que já se encontravam na “era moderna”.

O pintor alemão Stefan Lochner (c.1410–1451), à semelhança de um Fra Angelico setentrional, fez a belíssima obra intitulada “A Virgem do Jardim das Rosas”  em que ele mostra que tinha ciência dos métodos de Jan van Eych. Por sua vez, o artista francês Jean Fouquet (c.1420–1480) foi outro grande nome da época, como mostra sua ousada obra intitulada “O Díptico de Melun”. Outro artista nórdico fenomenal foi Rogier van der Weyden (c.1400–1464) de quem se conhece muito pouco, encontrando-se sua obra “A Deposição da Cruz” — na qual ele reproduz com fidelidade até mesmo um ponto de costura — entre as mais famosas do mundo. Hugo van der Goes (falecido em 1482) foi, sem dúvida, um dos principais pintores nórdicos, como mostra sua obra “A Morte da Virgem”. Estudaremos todas essas obras.

Exercício:

  1. Qual foi a importância de Brunelleschi e sua geração para a arte?
  2. Nesse período o que aconteceu com os artistas fora da Itália?
  3. Cite o nome de alguns artistas importantes desse período.

Ilustração: 1. Palácio de Justiça (1482), Rouen, França / 2. Interior da Capela do King’s College, Cambridge, Inglaterra, iniciada em 1446.

Fonte de pesquisa
A História da Arte / Prof. E. H. Gombrich

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A SANTA NOITE (Aula nº 50 E)

Autoria de Lu Dias Carvalho                                                   (Clique na imagem para ampliá-la.)

O início do século XVI é sem dúvida o mais famoso da arte italiana, sendo também considerado como um dos mais ricos de todos os tempos. O pintor Corregio — que viria a ser considerado o mais progressista e inovador desse período — fez parte dessa época. Presume-se que tenha estudado as obras de alguns alunos de Leonardo da Vinci, pois possuía grande maestria no tratamento de luz e sombras, tendo desenvolvido e aperfeiçoado efeitos novos nesse campo, efeitos esses que exerceram grande influência nas escolas de pintores posteriores. Estudamos hoje uma das suas mais belas e famosas obras, na qual ele mostra a sua grande habilidade no trato com luz e sombra. Primeiramente é necessário acessar o link Correggio – A SANTA NOITE e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A temática da obra em estudo é:

    1. religiosa
    2. histórica
    3. mitológica
    4. científica

  2. A obra destaca-se sobretudo pelo uso:

    1. do contorno acentuado
    2. das cores vibrantes
    3. do claro-escuro
    4. do excesso de luz

  3. A Virgem Maria encontra-se ………………. nas ruínas de um estábulo, abraçada a seu Menino, numa postura de adoração silenciosa.

    1. exultante
    2. expressiva
    3. eloquente
    4. silenciosa

  4. Maria tem …………… seu esposo José, na escuridão exterior, cuidando de seu burro.

    1. à frente
    2. às costas
    3. à direita
    4. à esquerda

  5. À frente de Maria e sua Criança estão ………… pastores e um ………… e acima paira uma legião de anjos.

    1. três / cão
    2. dois / gato
    3. três / galo
    4. dois / porco

  6. Sobre a intensa luz vista no ambiente podemos dizer que:

    1. Emana da Criança e ilumina sua mãe e tudo à sua volta.
    2. Origina da Virgem e ilumina sua Criança e tudo à sua volta.
    3. Emana de José e ilumina a Virgem tudo à sua volta.
    4. Origina dos pastores e ilumina Mãe e Filho e tudo à sua volta.

  7. O camponês robusto, segurando um tosco cajado, teve uma divinal visão em que os céus abrem-se e um grupo de …………… sobre uma nuvem branca entoam “Glória a Deus nas Alturas”, enquanto trazem os olhos fixos na cena que veem abaixo.

    1. profetas
    2. santos
    3. pássaros
    4. anjos

  8. Em relação aos pastores, apenas uma das alternativas está incorreta:

    1. O pastor com o cajado parece retirar o gorro em sinal de respeito.
    2. Uma das pastoras leva a mão direita ao rosto, deslumbrada com a luz.
    3. O pastor grandalhão traz os joelhos meio dobrados, como se fosse ajoelhar.
    4. Uma pastora olha com alegria para o pastor grandalhão que acabara de chegar.

  9. Se olharmos ligeiramente para a cena, poderemos achá-la bastante simples e mal posicionada, tendo ficado muito cheia do lado esquerdo se comparada ao direito.

    Acerca disso podemos dizer que o artista:

    1. Agiu intencionalmente.
    2. Não percebeu este detalhe.
    3. Não se preocupou com o desenho.
    4. Não conseguiu vislumbrar o resultado.

  10. O objetivo da explosão de luz criada pelo pintor é:

    1. Dar mais destaque aos pastores.
    2. Tornar a composição mais visível.
    3. Dar mais destaque à Virgem e seu Filho.
    4. Mostrar sua perícia no trato com a sombra a luz.

  11. É ……………. que equilibra os lados da pintura, atraindo os olhos do observador em direção aos personagens principais.

    1. a cor escura
    2. o desenho
    3. o contorno
    4. a luz radiante

  12. A técnica usada pelo artista foi:

    1. afresco
    2. óleo sobre tela
    3. aquarela
    4. óleo sobre madeira

Melhore sua percepção: encontre a cesta de ovos na pintura.

Gabarito
1.a / 2.c / 3.d / 4.b / 5.a / 6.c / 7.d / 8.b / 9.a / 10.c / 11.b / 12.d

Nota: Conheça mais sobre a vida do artista, acessando o link:
Mestres da Pintura – CORREGGIO

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ASSUNÇÃO DA VIRGEM (Aula nº 50 D)

Autoria de Lu Dias Carvalho

Embora Florença tenha sido o berço do Renascimento na Itália, Veneza foi tida como o maior centro de arte durante grande parte do século XVI. A cidade era muito rica em mecenas. Seu governo era republicano e sua governança era exercida pelas famílias mais importantes, pelas várias confraternidades (scuole) e por ordens religiosas. O mecenato rivalizava entre si, para ver quem contratava os mais famosos artistas e encomendava as mais belas obras. O objetivo do estado republicano e da igreja veneziana era transformar Veneza numa rival de Roma, de modo que sua arte deveria expor seu talento cultural. O pintor veneziano Ticiano Vecellio foi um dos mais cultuados, tendo exercido grande impacto na arte religiosa. A aula de hoje traz uma obra brilhante do artista. Primeiramente é necessário acessar o link Ticiano – ASSUNÇÃO DA VIRGEM e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A temática da obra em estudo é:

    1. religiosa
    2. histórica
    3. mitológica
    4. científica

  2. No monumental retábulo de Ticiano os reinos do Céu e da Terra encontram-se para……… a subida da Virgem ao Céu.

    1. festejar
    2. encobrir
    3. testemunhar
    4. encorajar

  3. Em relação à distribuição das personagens na tela não podemos afirmar que:

    1. Os apóstolos encontram-se na parte inferior.
    2. A Virgem Maria ocupa a parte central.
    3. Deus Pai está posicionado na parte superior.
    4. O anjo com a coroa está na parte central.

  4. O papel dos apóstolos na composição é representar:

    1. os pecadores
    2. santos e santas
    3. a humanidade
    4. o cristianismo

  5. Analisando a composição geometricamente, não podemos dizer que:

    1. Os treze apóstolos estão inseridos num retângulo.
    2. O retângulo ocupa a parte máxima da tela.
    3. A Virgem, Deus Pai e os anjos estão inseridos num círculo.
    4. O círculo ocupa a maior parte da tela.

  6. De acordo com a simbologia representada na pintura podemos dizer que:

    1. O retângulo representa o mundo terreno.
    2. O círculo representa o mundo espiritual.
    3. O mundo espiritual é maior por representar a eternidade.
    4. Todas as respostas estão corretas.

  7. Um triângulo isósceles em cuja base situam-se os dois apóstolos de vermelho, tendo no vértice superior ………………., também usando uma veste vermelha, faz o elo de ligação entre o mundo terreno e o divino.

    1. Deus Pai
    2. um apóstolo
    3. a Virgem
    4. um anjo

  8. O que confirma o movimento ascendente da Virgem são:

    1. Os braços abertos e o olhar direcionado a Deus Pai.
    2. Um grande número de anjos circulando em torno dela.
    3. Seu caminhar gracioso sobre uma nuvem branca.
    4. Sua túnica vermelha e manto azul esvoaçando ao vento.

  9. Todas as afirmações relativas à pintura estão corretas, exceto:

    1. O apóstolo de vermelho, à esquerda, tenta alcançar a base da nuvem, onde se encontra a Virgem.
    2. O pé direito do anjinho — quase tocando a cabeça do apóstolo de roupa verde — demonstra a distância em que se encontra a Virgem de Deus Pai.
    3. A obra de Ticiano prima por suas cores arrebatantes, principalmente pelo vermelho do manto de Maria.
    4. A Virgem mostra seu olhar de alegria e surpresa direcionado a Deus Pai, descendo do céu para recebê-la.

  10. O gigantismo dos apóstolos de Ticiano na composição remete a:

    1. Giotto
    2. Leonardo da Vinci
    3. Rafael Sanzio
    4. Michelangelo

Melhore sua percepção: encontre a assinatura do artista na pintura.

Gabarito
1.a / 2.c / 3.d / 4.c / 5.b / 6.d / 7.c / 8.a / 9.b / 10.d

Nota: Conheça mais sobre a vida do artista, acessando o link:
Mestres da Pintura – TICIANO VECELLIO 

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BACO E ARIADNE (Aula nº 50 C)

Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                 (Clique na imagem para ampliá-la.)

Embora Florença tenha sido o berço do Renascimento na Itália, Veneza foi tida como o maior centro de arte e sensualidade durante grande parte do século XVI. A cidade era muito rica em mecenas. Seu governo era republicano e sua governança exercida pelas famílias mais importantes, pelas várias confraternidades (scuole) e por ordens religiosas. O mecenato rivalizava entre si para ver quem contratava os mais famosos artistas e encomendava as mais belas obras. O objetivo do estado republicano e da Igreja veneziana era transformar Veneza numa rival de Roma, de modo que sua arte deveria expor seu talento cultural. O pintor veneziano Ticiano Vecellio — tido como o maior mestre do Alto Renascimento em Veneza — foi um dos mais conhecidos. Ele foi muito influenciado pelos escritos clássicos e pela mitologia. Fez pinturas sensuais de Vênus, Danae e do amor sagrado e profano, representando mulheres reais, criando novas maneiras de representar o nu feminino. A aula de hoje traz uma obra brilhante do artista. Primeiramente é necessário acessar o link Ticiano – BACO E ARIADNE e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A temática da obra em estudo é:

    1. religiosa
    2. histórica
    3. mitológica
    4. científica

  2. Ticiano pinta o exato momento em que Baco:

    1. Vê Ariadne correndo para o mar.
    2. Encontra Ariadne pela primeira vez.
    3. Ouve o grito amedrontado de Ariadne.
    4. Salva Ariadne das garras dos guepardos.

  3. As afirmações abaixo referem-se a ações retratadas na tela, exceto:

    1. Baco salta com seu manto flutuante.
    2. O céu azul está cheio de nuvens flutuantes.
    3. A embarcação do amante traidor navega ao longe.
    4. A comitiva de Teseu toca instrumentos e dança.

  4. Sobre a disposição dos personagens na tela não podemos dizer que:

    1. O artista não foi cuidadoso com sua distribuição.
    2. O artista se preocupou com a disposição dos mesmos.
    3. Os companheiros de Baco estão à direita da tela.
    4. Um jovenzinho sátiro está no centro da composição.

  5. Ao traçarmos duas diagonais na composição não poderemos afirmar que:

    1. A mão direita de Baco está praticamente no centro do quadro.
    2. Ariadne encontra-se sozinha no vértice do triângulo esquerdo.
    3. Baco e Ariadne estão inseridos no retângulo direito do quadro.
    4. Baco tem os pés perto dos amigos e o coração e a cabeça perto da amada.

  6. .O ponto focal da composição, atraindo para si o olhar imediato do observador, é:

    1. Ariadne
    2. Baco
    3. Leocoonte
    4. o cão

  7. A postura de Baco repassa a sensação de que ele se encontra:

    1. saltando
    2. voando
    3. correndo
    4. estático

  8. A torção do corpo e a mão erguida de Ariadne demonstram que ela:

    1. Pedia a Baco para parar a embarcação.
    2. Corria apressada para entrar no mar.
    3. Mostrava ao grupo o que fez Teseu.
    4. Virou a cabeça para olhar Baco.

  9. Na história original, no lugar dos guepardos existem dois:

    1. leões
    2. burros
    3. leopardos
    4. bois

  10. A única personagem que dirige o seu olhar para fora da tela é:

    1. Baco
    2. o jovem sátiro
    3. Laocoonte
    4. a bacante de branco

  11. A flor presente entre o pequeno sátiro e a cabeça de bezerro é uma alcaparra, tradicionalmente tida como o símbolo:

    1. do amor
    2. da traição
    3. da bondade
    4. da alegria

  12. No grupo de Baco encontram-se duas bacantes. A que se encontra mais próxima ao deus do vinho toca:

    1. harpa
    2. cítara
    3. saltério
    4. címbalo

  13. Um dos personagens presentes na composição encontra-se na mesma pose de Ariadne, sendo ele:

    1. Leocoonte
    2. a bacante de saia azul
    3. a bacante de branco
    4. a mulher tocando corneta

  14. O homem montado no burro é ………….., pai adotivo de Baco e também chefe dos sátiros.

    1. Príapo
    2. Sileno
    3. Silvano

  15. A coroa de Ariadne, lançada ao céu por Baco e transformada numa constelação, possui …………. estrelas.

    1. oito
    2. nove
    3. sete
    4. treze

  16. Bem à direita da composição um personagem leva nos ombros um barril de vinho, lembrando a postura do mitológico …………….. (titã condenado por Zeus a sustentar os céus para sempre).

    1. Tétis
    2. Ceos
    3. Cronos
    4. Atlas

  17. A pintura é magistralmente colorida, com predominância do azul ………….. presente no céu, nas montanhas, nas vestes de Ariadne e na de uma das bacantes.

    1. royal
    2. ultramar
    3. petróleo
    4. turquesa

Melhore sua percepção: encontre a assinatura do artista na pintura.

Gabarito
1.c / 2.b / 3.d / 4.a / 5.c / 6.b / 7.a / 8.d / 9.c / 10.b / 11.a / 12.d / 13.c / 14.b / 15.a / 16.d / 17.b

Nota: Conheça mais sobre a vida do artista, acessando o link:
Mestres da Pintura – TICIANO VECELLIO 

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