Arquivo da categoria: Estilos da Arte

A Arte possui vários estilos ou tendências, cada um com uma filosofia ou objetivo comum, seguido por um grupo de artistas durante um certo período de tempo. Eles são classificados separadamente pelos historiadores de arte para facilitar o entendimento.

A ARTE ROMÂNICA

Autoria de Lu Dias Carvalho

A arte Românica surgiu entre os séculos XI e XII, na Idade Média, sendo semelhante à dos antigos romanos na Antiguidade. Nesse período, o Império Romano já havia sido conquistado pelos povos bárbaros, ou seja, por povos germânicos que não habitavam o Império Romano. Entre eles estavam os francos, os lombardos, os hunos, os visigodos, os vikings e os ostrogodos. O estilo românico destacou-se na arquitetura, pintura e escultura, embora tenha tido maior relevância na arquitetura das construções religiosas.

O termo “romanesco”, dado à arte desse período pelos historiadores no início do século XIX, dizia respeito à produção da Europa ocidental dos séculos XI e XII. Os mosteiros, tidos como templos do saber, criatividade e riqueza, eram responsáveis pela maior parte da arte desse período. Na decoração das igrejas eram empregados bordados, tapetes, tapeçarias, ícones, afrescos e vitrais. Ainda referentes a essa época estão as iluminuras e objetos litúrgicos (crucifixos, cálices, castiçais, etc.) nos quais se empregavam marfim, metal ou esmaltados.

O conceito de “romanesco” nasceu da própria estrutura das igrejas que se baseava na planta da basílica romana (nave, abside e corredores), sendo acrescentado um transepto atravessando a nave e também uma área que permitia aos fieis caminhar pelo santuário e visitar as pequenas capelas laterais ali encontradas.

Embora a palavra “românica” remeta a uma cultura romana, não significa que a arte Românica seja uma imitação do estilo dos romanos na Idade Antiguidade. Ao contrário da anterior, ela recebeu influência de vários outros tipos de arte (cóptica, sassânida, insular, bárbara, bizantina, etc.), isto porque, nesse período, o Império Romano já havia sido conquistado por outros povos e havia um momento de relativa paz na Europa, com as cidades prosperando. As peregrinações aumentaram, permitindo que os fiéis atravessassem o território europeu, fazendo romarias e visitando igrejas, mosteiros e templos. Com isso, as expressões artísticas, até então específicas para os diferentes povos europeus, passaram a se aglutinar, enriquecendo a arte Românica.

As mensagens bíblicas, destinadas às congregações que iam se formando, eram transmitidas através da narrativa e do simbolismo, pois a grande maioria dos adeptos era formada por analfabetos, muitos deles visitantes ou em trânsito. As igrejas de arquitetura românica possuíam fachadas esculturais, arcos arredondados, abóbadas cilíndricas e entalhes em pedra ou mármore. Felizmente muitas delas vêm resistindo ao tempo, embora muitos afrescos, vitrais, manuscritos e bordados tenham desaparecido.

A arte Românica incluía animais, plantas e cenas naturalistas como decoração. Sua pintura associava-se à religião. Seus motivos, nos quais era usada a técnica do afresco, representam histórias bíblicas que tinha por objetivo instruir os devotos, pois, como dito anteriormente, eram pouquíssimas as pessoas que sabiam ler naqueles tempos.

A Bíblia de Winchester (c. 1160 a 1175) inglesa é um dos poucos manuscritos ilustrados que chegou até os nossos dias. Foi escrita em latim por um sacerdote, num pergaminho, sendo criada para uso cerimonial. Os monges levaram mais de 20 anos, usando materiais como ouro e lápis lazúli, para criar as letras capitulares ornamentais que adornam o início de cada livro. As iluminuras — pinturas decorativas nas letras que aparecem no início dos capítulos de pergaminhos — eram delicadas e demoradas para serem criadas, sendo feitas pelos monges em conventos e abadias.

A arte Românica contribuiu para o renascimento da escultura que, por muitos anos, ficou esquecida. Seu retorno se deu, sobretudo, quando o estilo românico tornou-se mais realista e mais simbólico, já antecipando o que estaria por vir — o estilo Gótico. A escultura encontrava se condicionada à arquitetura, sem nenhum compromisso com a representação fiel dos objetos e seres. Com seus baixos e altos-relevos visava apenas decorar pórticos e arcadas. As primeiras esculturas esculturas surgiram nas igrejas francesas.

Os campos europeus eram pródigos em castelos e mosteiros. Neles predominavam a monumentalidade e a força da pedra. A arquitetura românica caracteriza-se pela presença de abóbadas, pilares maciços para sustentar paredes grossas, janelas feitas de aberturas estreitas, torres e arcos. O Duomo — mais famoso conjunto arquitetônico românico, projetado por Brunelleschi — situa-se em Pisa, na Itália (ver ilustração acima). A música litúrgica foi padrão nessa época. As composições receberam o nome de “cantos gregorianos”.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
A TENTAÇÃO DE CRISTO
Teste – A Arte Românica.

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Manual compacto de arte/ Editora Rideel
A história da arte/ E. H. Gombrich

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A ESCADA DA ASCENSÃO DIVINA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Esta é uma obra de arte bizantina, intitulada A Escada da Ascensão Divina, criada no final do século XII, cujo autor é desconhecido. Mostra como era a vida de terror que levavam os cristãos da época. O convencimento dava-se através do medo do inferno. Quanto mais temor fosse incutido na indefesa vítima, maior era o fervor. Sob certo ponto de vista, os fiéis eram acorrentados à fé pelo medo que tinham do inferno, lugar de tormentos para onde iam as almas em pecado, segundo a crença, coisa que ainda vemos acontecer nos dias de hoje em inúmeros credos.

A gravura é a ilustração de um tratado de fé, escrito pelo monge cristão John Klimakos, no século VII, inspirado no sonho de Jacó, descrito no livro Gênesis em que o autor descreve os 30 passos necessários para o homem evoluir de modo a ganhar a salvação espiritual. Esta obra representa a principal metáfora do texto do monge.

A escada em questão divide a ilustração em duas partes iguais, ao formar uma diagonal. Na parte superior da gravura encontra-se o céu e na inferior o inferno. No alto da escada está o monge Klimakos,  já quase chegando ao último degrau da escada que leva ao paraíso. O que significa que ele seguiu os 30 passos da evolução espiritual, tendo recebido a recompensa prometida.

Na parte superior direita da gravura, Cristo, de braços abertos, aguarda os monges que venceram o pecado ao seguirem as recomendações de John Klimakos. Vê-se, porém, que não é fácil alcançar o paraíso, pois demônios puxam para o inferno aqueles que não foram fiéis a todos os passos da evolução espiritual. Cristo usa vestes de cores vivas que contrastam com a cor sombria das dos monges e com o preto dos demônios.

Um grupo de anjos, usando trajes festivos e em pose de oração, presentes no canto superior esquerdo da ilustração, reza para que os fiéis consigam subir a escada e chegar ao paraíso, imunes à tentação dos demônios. O monge John Klimakos, com suas vestes pretas, é o primeiro da escada, já tendo completado sua jornada. Abaixo dele está o bispo Antonios, inspirando os que vêm atrás, com vestes diferentes, em razão de seu status religioso.

Nove demônios alados tentam puxar os monges para o inferno. Dois deles lançam flechas, outros usam grandes lanças, martelo ou cordas. Sete monges já despencaram da escada, por não terem alcançado as virtudes ensinadas no tratado. Os personagens mostram-se amedrontados, como se pedissem clemência.

No canto inferior direito, um grupo de monges reza por aqueles que estão subindo, enquanto espera sua vez. Parecem angustiados e temerosos. Um monge, com vestes alaranjadas é empurrado para dentro da boca do inferno, não sendo mais possível ver sua cabeça, enquanto outros tomam o mesmo caminho.

Dados técnicos:
Autor: desconhecido
Ano: final do século XII
Técnica: têmpera em folha de ouro sobre madeira
Dimensões: 41 x 29,5 cm
Localização: Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, Sinai, Egito

Fonte de pesquisa:
Tudo Sobre Arte/Editora Sextante

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Andrei Rublev – SANTÍSSIMA TRINDADE

Autoria de Lu Dias Carvalho

                           

A pintura intitulada Santíssima Trindade é obra do artista russo Andrei Rublev (c.1360 – 1404), executada provavelmente em 1410, sendo considerada uma obra-prima da arte pictórica. É também o trabalho mais importante de Rublev e uma das maiores realizações da iconografia russa. Rublev é considerado um dos maiores pintores russos medievais dos ícones e afrescos cristãos ortodoxos.

A pintura em questão trata-se de um ícone bizantino cujo objetivo era estimular a contemplação espiritual na fé cristã. Baseia-se no Antigo Testamento ao retratar a visita de três peregrinos (ou anjos) ao casal Abraão e Sara, próximo ao bosque de carvalho de Mambré (Gênesis 18: 2-15). O artista retira as figuras de Abraão e de Sara de cena e, fazendo uso sutil da composição e do simbolismo, modifica o tema para dar ênfase ao mistério da Santíssima Trindade.

Os três personagens, de acordo com o título dado pelo autor da obra, simbolizam a Santíssima Trindade, sendo, assim, estabelecida:

  1. O Pai encontra-se sentado à direita.
  2. O filho ocupa o meio.
  3. O Espírito Santo está à direita.

O artista mostra, visualmente, a unicidade entre as três figuras das seguintes formas:

  1. Possuem poses serenas e suaves e são muito parecidas.
  2. Encontram-se sentadas ao redor de uma mesa.
  3. Apresentam uma expressão meditativa.
  4. O azul intenso está presente nas três vestimentas.
  5. Carregam um bastão.

Como já sabemos, a arte bizantina era voltada para a doutrinação cristã e, nesta obra em especial, o observador é convidado a sentar-se à mesa, pois ali, em primeiro plano, foi deixado um lugar vago para ele. O ícone repassa uma atmosfera de acolhimento em razão de sua harmonia e simetria visual específicas da arte bizantina. Através de sua obra o artista expressa as virtudes do amor e da tolerância. Aqui ele também reafirma a unicidade da Trindade.

As três figuras são ao mesmo tempo unidas e separadas pelas cores que criam uma luminosidade que parece evadir-se de dentro da pintura. As cores primárias ou básicas (vermelho, amarelo e azul) remetem aos tempos litúrgicos. Os tons suaves de dourado e alaranjado repassam a sensação de fervor, grandiosidade e luminosidade em consonância com a espiritualidade. O ícone representa a expressão mais perfeita da Trindade Bizantina, ou seja, três anjos sentados à mesa do altar com um cálice eucarístico.

Como é de se esperar em se tratando de uma obra bizantina, alguns símbolos bíblicos encontram-se presentes:

  1. A casa vista atrás do Pai simboliza o lugar da salvação eterna.
  2. A árvore atrás do Filho remete à Árvore da Vida e à madeira da Cruz.
  3. A montanha atrás do Espírito Santo remete ao monte Tabor, onde o Espírito Santo apareceu durante a Transfiguração de Cristo.

A mesa repassa a ideia de um altar. Sobre ela está um cálice e, dentro dele, a cabeça do novilho sacrificial, morto por Abraão para celebrar com os visitantes, sendo também uma referência ao Cordeiro de Deus. A composição possui os símbolos trinitários: o triângulo e o círculo perfeito da harmonia celestial, como mostra a segunda gravura.

Ficha técnica
Ano: c. 1410
Técnica: têmpera sobre madeira
Dimensões: 1,42 m x 1,14m
Localização: Galeria Tretyakov, Moscou, Rússia

Fontes de pesquisa
Tudo sobre Arte/ Editora Sextante
https://www.evangelizarconelarte.com/cuadros-del-mes/icono-de-la-trinidad-de-andrei-rublev-1425/

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A ARTE BIZANTINA

Autoria de Lu Dias Carvalho

O imperador romano Constantino mudou a capital do Império Romano de Roma para Bizâncio — antiga cidade grega que então se passou a chamar Constantinopla, atual Istambul e hoje a mais famosa cidade da República da Turquia — por volta do século IV em razão da invasão nos bárbaros. Tal período durou até 1453, quando a cidade foi capturada pelas forças muçulmanas otomanas.

Os artistas bizantinos ficaram subordinados aos líderes religiosos, uma vez que o próprio imperador era visto como o representante de Deus na Terra, sendo por isso representado com um halo semelhante ao usado nos santos — não era apenas a autoridade máxima, mas também divino. A arte Bizantina desenvolveu-se por mais de mil anos, tendo como principal consequência a mistura do classicismo grego com a arte romana e a tendência oriental à alegoria, fazendo com que houvesse uma predominância cada vez mais acentuada dos ritos cristãos.

A estética da arte Bizantina passou por algumas fases. A primeira delas foi a “Era de Ouro” que aconteceu no início desse estilo de arte, indo até a mudança da capital romana para a antiga Bizâncio.  A seguir houve um tempo de iconoclastia em que o uso de pinturas com forma humana realista foi proibida, sob a alegação de que se devia cumprir o mandamento religioso que proibia adorar imagens. Nesse período, inúmeros artistas bizantinos, inconformado com as novas regras, deixaram Bizâncio, só ali retornando após a revogação do decreto. A sua última fase de florescimento, chamada de “Arte Bizantina Tardia”, perdurou até 1453, quando houve a queda de Constantinopla.

A representação realística do classicismo cedeu lugar a uma arte mais abstrata e decorativa. As cores vibrantes e o simbolismo ressoante da arte Bizantina tinham por objetivo criar uma atmosfera mística, cuja finalidade era levar à aceitação dos dogmas religiosos. As igrejas eram decoradas com delicadas formas de domos, enquanto o cristianismo espalhava-se por todo o Império Romano.

Os artistas — quase sempre anônimos — criaram mosaicos, afrescos, pinturas, ícones e esculturas religiosas, cujo objetivo era o de decorar igrejas e monastérios, mostrando cenas da vida e dos ensinamentos de Jesus Cristo. A arte Bizantina foi, portanto, um estilo que perdurou por mais de 1.000 anos e que esteve presente na pintura, escultura e nos mosaicos das igrejas cristãs.

Dentre as características da arte Bizantina está o uso deliberado das cores. Os artistas bizantinos escolhiam as cores de acordo com a capacidade que elas tinham de refletir luz. Nas igrejas bizantinas as janelas eram localizadas nos lugares mais altos, através das quais a luz entrava, sendo direcionada para os mosaicos feitos de vidro e de cacos de cerâmica que recobriam as paredes e o chão, criando um efeito místico. Tesselas de ouro eram usadas com o objetivo de iluminar as imagens de dentro para fora, criando certos efeitos de ilusão óptica. Um desses efeitos podia ser visto nos personagens santos, presentes nos mosaicos das cúpulas, que pareciam se afastar do fundo dourado e aproximar-se do observador.

Dentro do reino espiritual bizantino havia uma rígida hierarquia. Nele também eram reverenciadas a matemática, a teoria dos números e a geometria abstrata — vistas como as mais elevadas das Ciências. Muitos artistas bizantinos tinham um conhecimento prático de geometria simples e proporção.

No que diz respeito à ideia de beleza, a arte Bizantina também adotava um senso rígido. A imagem de Cristo — sempre olhando diretamente para o observador — constituía o foco mais importante da obra. Os demais personagens eram postados ao lado ou debaixo dele, levando em conta a posição hierárquica de cada um deles, obedecendo ao princípio da doutrina cristã de “um só Deus” para muitos.

Os ícones na teologia bizantina tinham por objetivo fazer a ligação entre o humano e o divino, ou seja, eles eram o elo de ligação entre os fiéis e Deus. Eram normalmente feitos com madeira e tinta, mas podiam ser reproduzidos em marfim, mármore, metal, mosaico e tapeçaria. As figuras deveriam ser registradas de maneira frontal e sem aspectos de emocionalidade.

A arquitetura bizantina, embora tivesse muita correlação com a romana, foi a primeira tida como realmente cristã. Herdou da romana os arcos semicirculares e o uso de colunas, ainda assim trabalhou-os dentro de seu próprio estilo. O uso do domo (cobertura hemisférica de uma edificação) foi uma das maravilhas desse estilo. Na cidade de Veneza, na Itália, a Basílica de São Marco foi construída no estilo bizantino clássico.

Após a queda de Constantinopla em 1453, a Rússia tornou-se a herdeira da civilização bizantina, nela processando algumas mudanças. Os personagens tornaram-se mais alongados e finos e o conteúdo das imagens ganhou uma intensa emotividade.

A arte Bizantina foi inestimável para a difusão da doutrina cristã. Tornou-se uma aliada poderosa tanto na doutrinação quanto na prática, impulsionando a evolução do cristianismo. Dois grandes nomes desta arte são Giovanni Cimabue e Giotto de Bondone.

Nota: A ilustração acima mostra o interior da Basílica de São Vital (San Vitale), situada na cidade de Ravenna na Itália. Trata-se de um dos exemplos mais importantes de arte Bizantina na Europa Ocidental, sendo tida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a  este estilo:
A ESCADA DA ASCENSÃO DIVINA
A IMPERATRIZ TEODORA E SEU SÉQUITO
Andrei Rublev – SANTÍSSIMA TRINDADE
CRISTO PANTOCRATOR
OS MOSAICOS DA IGREJA DE SÃO VITAL
Teste – A ARTE BIZANTINA

Fontes de pesquisa
Tudo sobre arte/ Editora Sextante
Para entender a arte/ Maria Carla Prette
A história da arte/ E. H. Gombrich

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Teste – A ARTE DO MANEIRISMO

Autoria de Lu Dias Carvalho

(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

Quatro estilos de arte surgiram na Idade Moderna (século XV ao XVIII): Renascimento, Maneirismo, Barroco e Rococó. O pintor e arquiteto italiano Giorgio Vasari foi o responsável por criar o termo “Maneirismo” para se referir ao modo de cada artista trabalhar. Tal estilo desenvolveu-se em Roma entre os anos de 1520 e 1610. Tinha tendência à estilização e ao capricho de detalhe, tendo como inspiração o espírito religioso da Reforma de Martinho Lutero e da Contrarreforma.

  1. São afirmações corretas acerca do Maneirismo, menos:

    1. Foi inicialmente considerado decadente e afetado, distante do Classicismo.
    2. Substituiu o idealismo impessoal, sem deixar de lado os referenciais clássicos.
    3. Tinha tendência à estilização, mas sem interesse pelos detalhes.
    4. Preservou o uso de recursos técnicos e toda a temática classicista.

  2. Em relação à pintura maneirista, todas as alternativas estão corretas, exceto:

    1. Apresentou poucos elementos ao redor da figura principal que não era mais centralizada.
    2. Abandonou a homogeneidade e a coerência na construção da representação usual.
    3. Introduziu vários pontos de vista numa mesma obra.
    4. Aboliu as relações naturalistas e passou a exibir um cenário de irrealidade.

  3. Em relação às figuras da pintura maneirista pode-se dizer que, exceto:

    1. Há um alongamento intencional dos corpos.
    2. Os músculos se contorcem.
    3. Os rostos são melancólicos.
    4. As vestes não são trabalhadas.

  4. O artista mais famoso do estilo maneirista é conhecido como:

    1. Giotto de Bondoni.
    2. El Greco.
    3. Masaccio.
    4. Rafael Sanzio.

  5. A escultura maneirista tem por característica a figura ___________, isto é, a composição em forma de pirâmide que sobe serpenteando.

    1. etérea
    2. mítica
    3. idealizada
    4. serpentinata

  6. O termo “maneirismo”, cunhado pelo italiano Giorgio Vasari no séc. XIV, indicava uma pintura:

    1. cheia de elegância e sofisticação.
    2. simples e desprovida de detalhes.
    3. com poses comuns e encurtamento das figuras.
    4. voltada para a mitologia greco-romana.

  7. Giuseppe Arcimboldo foi um pintor maneirista da corte dos Habsburgos, servindo mais tarde de inspiração para os:

    1. realistas.
    2. abstracionistas.
    3. surrealistas.
    4. impressionistas.

  8. Todas as afirmativas acerca do Maneirismo estão corretas, exceto:

    1. Não era um estilo coerente e único.
    2. Em geral envolvia o exagero, principalmente nas cores fracas.
    3. Uma nova forma de entender o próprio estilo como entidade distinta e pessoal.
    4. Suas obras divergem dos valores renascentistas em voga.

  9. Trata-se de uma das obras mais famosas do Maneirismo, criada por El Greco:

    1. O Triunfo da Sabedoria
    2. A Virgem do Pescoço Longo
    3. O Rapto das Sabinas
    4. Laocoonte

  10. São afirmações corretas acerca do Maneirismo, exceto:

    1. Tal estilo ia contra o alongamento intencional dos corpos e das proporções.
    2. Trata-se de um movimento artístico que surgiu na Idade Média.
    3. Estilo de arte que surgiu logo após o Renascimento.
    4. Imediatamente após o Maneirismo surgiu o estilo Barroco.

Teste – A ARTE DO MANEIRISMO
Parmigianino – VIRGEM DO PESCOÇO LONGO
Pontormo – A DEPOSIÇÃO DA CRUZ

  1. Gabarito
    1c/ 2a/ 3d/ 4b/ 5d/ 6a/ 7c/ 8b/ 9d/ 10a

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Teste – A ARTE ROMÂNICA

Autoria de Lu Dias Carvalho


(Faça o curso gratuito de História da Arte, acessando: ÍNDICE – HISTÓRIA DA ARTE)

A Idade Média deu origem aos estilos Românico e Gótico. As peregrinações das Cruzadas — movimento militar de caráter cristão que tinha por objetivo colocar a Terra Santa sob controle dos cristãos, ficando a Igreja responsável pela unificação europeia e por controlar o pensamento e a vida cotidiana da época — foram responsáveis pela unificação das expressões artísticas na Europa. Não é de se estranhar, portanto, que as artes, principalmente a pintura, estivessem associadas à religião nesse período da história da humanidade.

  1. É sabido que a pintura românica estava associada à religião. Com base nesta afirmação, todas as alternativas estão corretas , exceto:
    1. Estava voltada para a mitologia grega.
    2. Usava a técnica do afresco com arte.
    3. Seus motivos representavam histórias bíblicas.
    4. Objetivava instruir os fiéis, pois a maioria não sabia ler.
  2. As pinturas decorativas nas letras que aparecem no início dos capítulos de pergaminhos, criadas por monges em conventos e abadias, recebiam o nome de:
    1. retábulos.
    2. cânones.
    3. iluminuras.
    4. hieróglifos.
  3. O estilo Românico era mais realista e mais simbólico e antecipou o estilo:
    1. Renascentista.
    2. Maneirista.
    3. Bizantino.
    4. Gótico.
  4. A escultura desse período também primava pelo estilo realista simbólico.

    Marque a alternativa verdadeira:

    1. Visava a representação dos deuses mitológicos.
    2. Não tinha preocupação com a representação fiel dos objetos e seres.
    3. Buscava representar a beleza em detrimento da realidade.
    4. As primeiras esculturas surgiram nas igrejas Argentina.
  5. O afresco, técnica de pintura que consiste em pintar sobre gesso ou argamassa ainda molhados, aplicando pigmentos puros aos quais se adiciona água, foi muito utilizado por:
    1. romanos e holandeses.
    2. alemães e italianos.
    3. gregos e romanos.
    4. franceses e gregos.
  6. Vários trabalhos em afrescos foram encontrados nos murais das cidades de__________ e ______, soterradas por lavas do vulcão Vesúvio no ano de 79.
    1. Pompéia e Herculano
    2. Pompéia e Alexandria
    3. Herculano e Cairo
    4. Alexandria e Cairo
  7. A arquitetura na arte românica era marcada pela monumentalidade e força da pedra, sendo vista principalmente em:
    1. castelos e estradas.
    2. mosteiros e aquedutos.
    3. aquedutos e anfiteatros.
    4. castelos e mosteiros.
  8. O mais famoso conjunto arquitetônico românico encontra-se em Pisa (Itália), sendo conhecido como:
    1. Partenon.
    2. Duomo.
    3. Batistério de Parma.
    4. Capela Sistina.
  9. Os mosteiros e as catedrais românicas eram monumentais, pois tinham por objetivo:
    1. conter todos os fiéis, o chamado “povo de Deus”.
    2. receber infiéis conquistados pelos imperadores romanos.
    3. rivalizar com os grandes templos construídos na Grécia.
    4. chamar a atenção para a importância da religião cristã.
  10. A escultura no período românico encontrava-se muito ligada à arquitetura. Todas as respostas estão corretas, exceto:
    1. Adornava fachadas, portais e capitéis.
    2. Contava histórias do Evangelho.
    3. Representava os deuses do Monte Olimpo.
    4. Reproduzia eventos bíblicos.

Obs.: Reforce seus conhecimentos com artigos referentes a este estilo:
A ARTE ROMÂNICA
A TENTAÇÃO DE CRISTO

Gabarito
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