Autoria de Lu Dias Carvalho
Meus caros amigos, hoje eu lhes quero dar um precípuo testemunho e desejar que, com o meu relato, algumas almas desorientadas, aflitivas e tontas como era a minha, encontrem a salvação, não a eterna, mas a terrena, já que a primeira é consequência da segunda. Amém!
O fato é que eu andava fastidiosa e serrazina com este mundo nauseabundo. Nada minimizava o nojo e o desalento entranhado no meu pobre espírito, alquebrado pela abirritação e dolência, amarfanhado por dilatados e inconceptos ardis dos muitos contratempos desta vida. E pior, eu achava que era a única vivente a carregar tão achavascada cruz.
O maridão, não aguentando o embate com os meus atormentados demônios, tratou de salvar a própria pele, tentando me persuadir a procurar um bom psiquiatrista para, ao menos, abrandar a minha afronesia. Até ele, coitado, que sempre foi tido como o pai da paciência, não estava me suportando mais. O que dá uma ideia de como a coisa estava braba, brabíssima.
Embora com as ideias meio desconjuntadas pelos fricotes de minha mente, um lampejo de lucidez mostrou-me que poderia usar a insistência do meu varão para fazer escambo. Então, elenquei uma centena de pedidos. Alguns bem incabíveis e inusitados, eu bem sei. Mas não poderia perder a ensancha. Vai que o especialista da mente me restaurasse a massa cinzenta por completo e eu não tivesse outra oportunidade… O melhor era me precaver.
Ajustes feitos na transação e ciente de que detinha 90% das vantagens, selamos o compromisso. Eu aceitei ir ao psiquiatra, para o bem da família, dos bichanos, dos amigos e do mundo concreto que me rodeia, assim como do virtual. Como eu era chata, maçante, enfadonha, impertinente, rabugenta, tediosa e sofrida! Nem eu mesma me aguentava, mas não tinha como me ver livre de mim ou de deixar-me num canto de algum armário.
Dr. Wander Lemos, o psiquiatra, recebeu-me com cara de bons amigos. Entabulamos vários assuntos antes de entrarmos no X da questão. Aqui para nós, penso que esse tipo de introdução seja para avaliar o grau de desvairamento do paciente. Mas ao me perguntar sobre o motivo que me levou até ele, aproveitei a deixa e desfiei as contas do meu martírio, bem mais apavorantes do que o de Joana D`Arc. E o maridão, que já conhecia toda a ladainha de cor e salteada, ali ao lado, dando o suporte estratégico.
Contei ao especialista que já era uma velha batalhante nos desacertos de minha mente, herança de minha amadíssima avó, que tomava cloridrato de fluoxetina havia um bocado de tempo, sem falar em muitos outros cloridatos já apagados pela memória. Foi quando ele me sugeriu mudar para certo oxalato de escitalopram, bem mais moderno. Meu Deus, quem seria esse tal mancebo? Como me trataria? Dúvidas cruéis!
Meus caros leitores, confesso que foi um duro golpe para mim, a “sugestão” dada pelo doutor, pois durante 15 anos, a Fluô (fluoxetina) e eu vivemos como unha e carne, duas grandes e inseparáveis amigas. Ela me conhecia muito melhor de que eu mesma. Havia passado muitos percalços a meu lado, sem jamais me abandonar. Sabia de tudo o que se passava em minha mente, conhecia os meandros de minhas fantasias e as mágoas acumuladas ao longo de tantos anos de caminhada juntas. Passar de uma hora para outra a conviver com esse tal senhor oxalato de escitalopram, seria como trair uma amizade feita com os neurônios de minha cadeia nervosa. E eu nunca fui mulher de atraiçoar aqueles que me são caros. Dura decisão!
Ainda havia um senão, que ora lhes conto, meus amados. A Fluô era uma pessoa simples e comedida, que exigia de mim pouquíssimo valor monetário. Gastava com ela uma quantia pequena, a cada dois meses. É fato que a amiga já fora muito poderosa, quando usava o nobre nome de Prozac. Depois que caiu sua patente, a coitadinha de minha amiga virou gente comum, sem nenhum aparato de nobreza. E estava aí a maior causa do meu forte apego a ela. Não sabia ainda o que o tal do oxalato de escitalopram iria exigir por sua permanência comigo. Mas não tardaria por esperar.
Eu não tinha saída, pois no contrato que firmara com o meu “husband” havia uma cláusula em que me comprometia a seguir a orientação do especialista. Só não contava com o golpe de ter que me afastar de minha doce e generosa Fluô. Pensei que o tratador da mente fosse me recomendar uns gramas a mais da benignidade dela. E foi sob o rigor da lei matrimonial que dei adeus à minha companheira querida, mas que perdera a força para conter os meus chiliques e fricotes. Não me restava outro caminho, senão lhe dizer adeus. Ela ainda permaneceria no meu corpo durante 15 dias, até que se esvaísse por completo. Só então, estaria eu preparada, ou seja, purificada, para receber o outro mancebo. E também evitaria uma síndrome serotoninérgica.
Dr. Wander apresentou-me o tal senhor oxalato de escitalopram, presenteando-me com uma caixinha mirrada, uma amostra grátis bem magrelinha, com sete comprimidos apenas. Disse-me que o tal mancebo em questão viera da Dinamarca e, por isso, exigia um dote cinco vezes maior do que aquele pago à minha velha amiga Fluô, brasileiríssima. Coração e bolso trombetearam ao mesmo tempo, mas o olhar do machão repassou, em neon, a ordem de que eu deveria aceitar, pois saúde e bem-estar não têm preço. Com certeza, pensava mais na sua paz de espírito do que em mim. Aceitei, já que nossa conta é conjunta e o rombo seria pela metade. Mas saí do consultório pisando alto. Indignada, é bom que se diga.
Eis que a cartelinha acanhada, inexpressiva e raquítica acabou, e lá fui eu comprar o “bendito” para os outros dias faltantes. Quase caí do salto com seu valor abusivo. Levei o tal dinamarquês para casa numa revolta sem igual, xingando todas as suas gerações. Tomara que fossem inundados pelo degelo da calota polar do Ártico e, que os vikings voltassem para dizimá-los. Eu poderia comprar mensalmente tantos livros, CDs e DVDs com um valor daqueles… E pior, como o ciclo lunático, o desgraçado do remédio só vinha com 28 comprimidos. Aqueles dinamarqueses ignorantes nem sabiam que só o mês de fevereiro possui 28 dias. Ou era ganhuça das brabas? Eu fazia questão dos outros dois comprimidos. Pensei até em procurar o PROCON, mas o maridão falou que me bastava deixar de comprar alguns pares de sapatos anualmente. Sendo assim, manda quem pode e obedece quem tem juízo. E eu tinha o discernimento de que precisava de ajuda.
Amigos queridos, foi assim que conheci o jovem Oxalato de Escitalopram. Confesso que, apesar da saudade da Fluô, no segundo dia de affaire, tirando os exageros do romance, eu já estava apaixonada pelas transformações que ele operava em mim, embora seu preço acabasse sempre por me jogar na cama, digo, na lona. Valeria à pena continuar um amancebamento tão oneroso para uma das partes? O meu buldogue dizia que sim. E ao marido a gente sempre obedece… Desde que exista algo compensativo no pacto.
Mas, como tudo na vida flui, principalmente levando em conta a guerra travada entre os laboratórios farmacêuticos, uns parentes mais pobres do moçoilo começaram a chegar ao mercado do país, fazendo com que o dote do nobre e donairoso Escitalopram despencasse. Seu preço agora é módico, modicíssimo em relação a seu valor inicial, principalmente no que tange a seus familiares. Diria que já quase equivale ao preço da minha querida Fluô. O que foi a salvação de minha mente conturbada e amotinada. E o nosso aconchego não mais passa por nenhum tipo de desencontro. Haja paixão!
Devo confessar aos leitores que o novo embeleco mudou minha vida. Hoje, o mundo é tão azul quanto o planeta Avatar. A humanidade é composta por anjos resplandecentes e generosos, sem um laico de egoísmo. O sofrimento inexiste. Homens e animais vivem em perfeita harmonia. A justiça impera em todos os lugares da Terra, inclusive no Brasil. Não existem desigualdades sociais, tampouco qualquer tipo de preconceito em relação às raças. O planeta é tratado com respeito. E eu sou brilhante, insinuante, coruscante e maravilhosa.
Só não sei, amigos, por quanto tempo durará o meu chamego com tal varão, pois, como sabem vocês, os homens são seres inconstantes e inconsistentes. Mas o Oxa (apelido carinhoso) tem sido um cavalheiro, daqueles que nos amparam com fervor nos momentos mais difíceis da vida. Além do mais, goza de todo o apoio do titular (Existe marido que é cego!). Posso ficar sem o meu varão, mas sem o Oxa, nem ver. Sem me amancebar com ele, uma vez por dia, meus pensamentos ficam inquietantes, rodopiando na bacia do cérebro, sem saberem onde parar, tamanho é o embeleco. E eu perco toda a minha tesura, ou melhor, textura.
Portanto, meus leitores, para uma vida risonha, nada como um amante perfeito. Mas que o seu custo não seja muito grande, pois, se assim for, nossos problemas redobram. O retorno de um amásio deve ser exageradamente maior do que os prazeres que lhe damos. Fora disso não há enrabichamento que resista, ou força que mantenha o amancebo.
Atenção:
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OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA
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Nota: Imagens copiadas de transitivoedireto.blogspot.com e br.freepik.com
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Lu
Conheci seu blog, e fico feliz em saber que existem pessoas para nos ajudar e tranquilizar. Fui diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada e início de depressão. Minha psiquiatra me receitou o Escitalopram e eu estou com um pouco de medo de começar, pois passei tanto mal essa semana que estou meio traumatizada. Sei que preciso do tratamento, mas tenho receio de não ter forças pra aguentar esse início da medicação.
Um abraço e parabéns pelo seu lindo trabalho!
Milena
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, é normal sentir tais receios no início. Muitos aqui passaram por isso. Saiba, no entanto, que, se não iniciar o tratamento, suas crises irão agravar cada vez mais. E chegará um momento em que não mais será possível postergá-lo, pois não terá forças para aguentar as crises de ansiedade, que irão resvalar para a Síndrome do Pânico. E é preferível passar três semanas ruins do que meses e meses. Algumas pessoas nada sentem. Quem sabe você não será uma delas.
Milena, vou lhe enviar alguns links que irão ajudá-la. Leia também os comentários.
Abraços,
Lu
Lu
Vi seu texto e fiquei curioso, porque estou com o Bupium (cloridrato de bupropiona) que tomo, atualmente. Meu médico receitou o oxalato de escitalopram (Espran), que você elogia, porque mudou sua vida. No entato, na bula, parece a descrição do inferno (alguns dos efeitos colaterais de Espran podem incluir náusea, nariz entupido ou com coriza, aumento ou diminuição do apetite, ansiedade, inquietação, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência, tontura, bocejar, tremores, sensação de picadas na pele, diarreia, prisão de ventre, vômito, boca seca, aumento do suor, dores musculares e nas articulações, problemas sexuais como atraso na ejaculação, dificuldades de ereção, diminuição do desejo sexual e dificuldades para atingir o orgasmo, cansaço, febre ou aumento do peso). Pergunto, além da alegria de viver que o Oxa lhe proporcionou, como ficou sua vida sexual? A minha, com o Bupium, ficou muito abalada.
Abraços
Rumapian
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, todos os antidepressivos possuem efeitos colaterais e, por sinal, muito parecidos. Mas tais reações são muito individuais. Há pessoas que passam muito mal com uma substância X e outras com Y. Tudo irá depender de como o organismo aceita o medicamento. Portanto, os efeitos adversos não se apresentam do mesmo jeito para todas as pessoa. Só para ter ideia, algumas engordam com o oxalato de escitalopram e outras emagrecem. Umas têm insônia e outras passam a dormir demais… Portanto, a”descrição do inferno” (risos) não pode ser levada muito a sério. Sem falar que tudo isso passa.
Rumapian, de modo geral, todos os antidepressivos mexem com a libido. E comigo não foi diferente. Mas, à medida que o nosso organismo vai se adaptando com o medicamento, ele vai encontrando o equilíbrio. Como sempre digo para os meus amiguinhos, é preferível trabalhar com a “tesão” diminuída do que conviver com o desequilíbrio ocasionado pelos transtornos mentais, ou seja, a parceira (ou parceiro) vai ter que escolher, entre um garanhão desmiolado ou um contido equilibrado… risos. Mas as coisas voltarão ao eixo. Não se preocupe.
Abraços,
Lu
Já estou na terceira semana do escitalopram, e ainda continuo muito triste, com um vazio na mente, sem assunto. Há horas em que eu pesso que não estou ficando boa. Melhorei de algumas coisas, como ansiedade, batimentos acelerados e angústia, mas está difícel ter alegria, nada tem graça. Por favor, me ajude aí!
Zenaide
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se parte de nossa família.
Amiguinha, assim como cerca de 1/3 da humanidade, você sofre de transtornos mentais. O mais importante é que já buscou ajuda médica e encontra-se em tratamento. Agora é ter calma e esperar que o remédio aja corretamente em seu corpo. O fato de ainda se encontrar na terceira semana, significa que os efeitos bons não apareceram totalmente. Algumas pessoas precisam de até 30 dias. Mesmo assim, você já melhorou bastante, como disse no comentário. Agora é esperar que o medicamento combata sua tristeza. Quantos miligramas do remédio está tomando?
Abraços,
Lu
Lu
O psiquiatra entrou com alprasolan 5mg e melhorei muito… Já pedi perdão a todos, mas nem todo mundo me perdoou ou compreendeu… Estou indo bem, ainda tenho alguns baixos mais estou procurando coisas novas para não ficar presa ao passado, inclusive retornar o projeto de fazer uma nova faculdade, tenho feito meditação e voltei ao estudo da doutrina espirita, que sempre me ajudou bastante, estou fazendo caminhadas. A fibromialgia não está me incomodando. Acho que o oxalato está ajudando também e vamos seguindo em frente. Perdi 10 quilos em 1 mês e meio, não estou tendo nenhum vontade de comer, será efeito colateral?
Rosana
É muito bom saber que seu organismo já está respondendo ao tratamento. E não se preocupe com a opinião das pessoas. A sua parte você já fez. Com o tempo elas irão compreendendo que você se encontrava doente com transtornos mentais. O que importa é o que será daqui para frente.
Quantos aos altos e baixos, todos nós passamos por isso. Preencher a vida com coisas novas e boas é um jeito maravilhoso de viver com qualidade. O passado deve servir apenas de experiência, nada mais que isso. Lembre-se de tomar lactobacilos para a fibromialgia.
Amiga, sua perda de peso um efeito colateral do oxalato de escitalopram, que tanto pode levar a pessoa a engordar como a emagrecer. Seria bom que conversasse com seu médico, pois perder muito peso rapidamente não é bom, podendo debilitar seu organismo. Há casos em que é preciso mudar de medicamento.
Beijos,
Lu
Rosana
Seu alprazolam é de 5 mg ou 0,5 mg?
Lu!
Acho que não estou recebendo os comentários no meu email. Pode conferir se tem algo errado aí? Quero continuar compartilhando e buscando ajuda contra esses males mentais.
Obrigada!
Josi
O meu site, por ser pago, obdece a um determinado programa, que está sempre mudando. Tenho recebido tais reclamações, mas não sei o que está acontecendo. Pode ser uma mudança na programação do Word. Mas continue abrindo a página todo dia e saberá quais são os assuntos novos. Além disso, os comentários são muito importantes, pois vocês sempre estão trazendo experiências novas.
Beijos,
Lu
Lu
São 34 dias de escitalopram 20mg e junto alprazolam 2mg. Minha vida parou. Não sinto vontade de fazer nada. Vontade até tenho, mas não tenho ânimo e nem prazer. Estou me esforçando, fui para a academia, melhorei a alimentação. Mas hoje, exclusivamente, bateu aquela coisa ruim, almocei e tomei 1mg de alprazolam e dormi até 17:00. Não consegui fazer mais nada, ou seja dia perdido. Faltei na minha academia e isso me deixou mais pra baixo ainda. Fora as cobranças financeiras. Ainda estou estabilizando minha vida financeira, com apenas 3 meses de trabalho. Eu sempre fui tão animada…
🙁
Josi
Como já faz 34 dias de tratamento com o antidepressivo, sugiro que volte a seu psiquiatra, e converse com ele para ver o que está acontecendo, pois esse desânimo e desprazer com a vida já era para ter passado. Talvez seja o caso de mudar de antidepressivo, uma vez que o que toma não está resolvendo seu caso. E, além do mais, não deve ficar tomando alprazolam sempre, como saída. Talvez o fato também possa estar ligado à sua vida financeira. Veja o artigo no site: CONHEÇA A SÍNDROME DO BOLSO VAZIO.
Abraços,
Lu
Lu
Eu estou fazendo o que posso pra tentar conseguir um médico. Estou tendo que tocar este tratamento sozinha.
Ontem tomei 2 mg alprazolam pra descansar minha mente. Acordei bem e não ia tomar o escitalopram por medo de ficar mal. Às 11:00 da manhã eu tomei 20 mg dele.Não tomei alprazolam durante o dia (hoje é minha folga) e fui pra academia as 15:30.
Minha irmã me falou algo em um dos meus momentos depressivos que me fez parar pra pensar. Ela disse “remédio não cura sentimento”. Eu acredito que o remédio tem a parte dele, mas existem frustrações que eu é que tenho que aprender a lidar com elas. Como você observou, o detalhe da minha vida financeira mexe muito comigo.
Assim como frustrações em relacionamentos. E outra, minha solidão é real, tenho este agravante também. Agora não é só aquele sentimento angustiante de solidão interna. Preciso fazer novos amigos, ter mais vida social, pois essa sempre foi dentro da igreja e, como deixei, o mundo ficou meio estranho pra mim. Minha vida é casa, trabalho, pagar conta… Todo dia a mesma coisa.
Amanhã vou voltar a tomar a dose de 10 mg e dar continuidade ao tratamento, até conseguir uma consulta. Eu até pensei em tomar o sertralina de novo. O que acha?
Josi
Minha amiguinha, você está fazendo uma grande bagunça com seu tratamento, sem nenhuma preocupação com sua saúde. Não entendo quando diz que não consegue arranjar um médico, se há postos de saúde. Se morasse numa cidadezinha atrasada, ainda assim poderia ir numa mais próxima buscar atendimento médico. Sem falar que um clínico geral também poderá atendê-la. Não precisa ser apenas um psiquiata. Ele seria o ideal, mas na falta do ideal busca-se o que se tem à mão. Também não compreendo como consegue as receitas para o seu tratamento, se elas são dadas, normalmente, para dois meses. Por que está tendo tanta dificuldade em conseguir um médico? Se sua cidade tem academia, como não tem médico? Por que não busca um posto e saúde, ainda que isso seja cansativo e demorado? O que não pode é ficar se receitando, tomando a dose que imagina que deve ser. Ora toma 20 mg, ora toma 10 mg. Isso é uma loucura. Lembre-se de que você não tem conhecimento nesta área e pode acabar se dando muito mal. Cada um no seu quadrado! E que negócio é esse de passar a tomar sertralina?
Sua irmã tem toda a razão. Eu escrevi sobre isso no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Leia-o novamente. A solidão não acontece pelo fato de nós nos encontrarmos sós, mas por não sentirmos bem em nossa própria companhia. Você pode estar rodeada de pessoas e sentir-se sozinha. Jamais pode colocar sua felicidade na mão de ninguém. Não pode creditar aos relacionamentos as suas frustrações. Nós nos frustramos porque não sabemos lidar com nossa vida, ou porque exigimos mais do que podemos alcançar num determinado momento. Quanto maiores forem as nossas exigências, maiores serão as nossas frustrações. É por isso que precisamos ser tolerantes com os outros e com nós mesmos. Não adianta ficar pondo a culpa em ninguém. Toda mudança só pode vir de dentro de nós.
Josi, sei que a vida financeira tem sido um problema para mais de 20 milhões de brasileiros. E isso não é fácil. Mas é preciso continuar lutando. Você não se encontra sozinha, lembre-se disto. Melhorar a vida social é um bom passo. Os amigos são importantes em nossa vida. Mas não jogue neles o peso de suas frustrações, senão eles acabarão se afastando de você, pois todo mundo tem seus problemas. Não se preocupe com a religião, mas com a sua espiritualidade. Leia o texto que postarei amanhã: RELIGIÃO X ESPIRITUALIDADE e compreenderá melhor o que falo.
Amiga, depois de um certo tempo, a vida de todo mundo torna-se uma rotina. Ninguém consegue fugir disto. Mesmo para uma pessoa que viaja a serviço, toda semana para um lugar diferente, a vida torna-se uma rotina. A rotina só desaparece quando você ama o que faz. Se você ama seu trabalho e sente prazer em estar dentro de sua casa, tudo isso deixará de ser rotineiro para tornar-se prazeroso. Veja bem, todos os dias eu trabalho, lido com casa e respondo aos comentários. Se eu não gostasse do que faço, seria uma tremenda rotina. Mas faço tudo com o maior amor possível. É aí que mora a diferença.
Rose, foi bom você dizer tudo o que está sentindo, pois assim pudemos ter uma conversa franca. Espero ter ajudado. Gostaria também que procurasse fugir da postura de vítima. Você é uma mulher inteligente, guerreira e POP. Lembre-se de que, nós somos aquilo que pensamos ser.
Beijos,
Lu
Lu
Procurei um clínico no postinho e passei a situação… A médica não me receitou nada há mais de 3 meses atrás. Só comentou que o escitalopram era uma medicação muito boa e me deu um encaminhamento para psiquiatra e psicóloga. Disse que era para eu manter o alprazolan, uma vez que eu já estava tomando, até marcar o psiquiatra. Só que até hoje nada. Vou ver se consigo fazer uma consulta particular, porque realmente não consigo lidar com isso sozinha. Realmente eu me olho como vítima mesmo, isso não é consciente, pois sei que tem muita gente padecendo por coisa bem pior. Eu sei que só tenho que agradecer. Eu não quero ser assim.
Estou lutando. Quanto às receitas, compro sem receita os medicamentos.
Josi
O oxalato de escitalopram é realmente um dos melhoes antidepressivos, sendo um dos mais usados em todo o mundo. A médica estava com a razão. O que está afetando seu tratamento é a bagunça que faz, tomando a dosagem que quer, parando e voltando por conta própria… No momento, você precisa de acompanhamento médico, pode ser um clínico geral, até passar esta fase ruim. Quanto à sua postura de vítima, tenho a certeza de que não é consciente, sendo por isso que chamei a sua atenção. Então, chegou a hora de mudar, de ver e sentir a vida com mais leveza. Se você quer mudar, esse é o passo mais importante. Tenho certeza de que conseguirá, ainda que caia algumas vezes. Quanto aos medicamentos, esses não podem ser comprados sem receita médica. A pessoa que os vende está incorrendo num grave erro, podendo responder processo criminal. Todo cuidado é pouco!
Beijos,
Lu
Lu
Depois de 35 dias por conta própria com 20 mg de escitalopran,incluindo alprazolan, o que faço de hoje em diante até conseguir o médico? Uma luz por favor! Eu só quero ter mais estrutura emocional pra lidar com a vida. Quanto ao trabalho, realmente, em minha busca interior, descobri que não gosto de trabalhar onde estou. Odeio trabalhar dia de domingo. Eu me sinto rebaixada na profissão, por ter feito o que antes eu amava e ainda ganhava mais e trabalhava menos. Mas no momento que vivemos, dou graças a Deus todos os dias pelo emprego que tenho. Não é o que eu quero para o resto da minha vida, mas é o que me sustenta no momento. Tenho trabalhado minha mente para encontrar prazer neste trabalho.
Josi
Há momentos na vida em que é preciso muita humildade para aceitar certas situações. Muitas pessoas estão tendo que fazer serviços de que não gostam em razão da crise que vivemos. Os tempos estão mesmo difíceis. E é muito importante trabalhar nossa estrutura emocional para seguir em frente. Você fala com muita sabedoria, quando afirma que:
“Mas no momento que vivemos, dou graças a Deus todos os dias pelo emprego que tenho. Não é o que eu quero para o resto da minha vida, mas é o que me sustenta no momento. Tenho trabalhado minha mente para encontrar prazer neste trabalho.”
É assim que tem que agir, para que o fardo fique menos pesado, até encontrar um trabalho de que realmente goste. Ao pensar desse modo, estará ajudando sua mente a aceitar a situação. E acabará encontrando prazer no que faz. Pense sempre que se trata de uma fase transitória. Tudo na vida passa. Dias melhores virão.
Quanto ao tratamento, você deve seguir a dosagem que lhe foi receitada, tomando o antidepressivo todos os dias, se possível no mesmo horário. Use o alprazolam apenas quando sentir necessidade, para que seu organismo não fique dependente do mesmo. Assim agindo, logo terá uma grande melhora.
Abraços,
Lu
Lu, sendo assim, vou, a partir de amanhã, manter os 10 mg que me foram receitados pelo médico. Muito bom seu contato.
Grata
Josi
Parabéns pela tomada de posição. Tenho a certeza de que irá melhorar muito.
Abraços,
Lu
Ei Lu
Passando aqui pra enfim trazer boas notícias. Estou faz 3 dias com 10 mg/dia. Parece que aquela coisa ruim saiu de dentro de mim. Estou feliz por ter chegado até aqui, 43 dias direto.
Josi
Parabéns, gurreirinha!
Lu,
Estou firme no escitalopram 10 mg e, por isso, feliz. Mas ainda não consegui acertar no horário. Estou tomando pela manhã, e alprazolam 2 mg à noite.Eu sei que algum deles está me deixando com sensação de cansaço. Isso fica nítido nos meus olhos. Chegam a arder, e me dá umas olheiras. Mas estou prosseguindo com mais esperança. Eu estou tentando arrumar o dinheiro pra uma consulta. Não vejo a hora de ter um acompanhamento médico.
Josi
Continue seguindo direitinho o horário do antidepressivo. Tome-o sempre de manhã e, se possível, no mesmo horário. Sempre que puder, evite tomar o alprazolam. Tome bastante líquido. E, para as olheiras, coloque sobre os olhos compressas de chá de camomila ou rodelas de pepino, durante meia hora, umas 3x ao dia.
Abraços,
Lu
Lu
Passei uma noite sem tomar o alprazolam. Acho que meu organismo pediu por ele. Eu dormi muito mal e passei o dia com dor de cabeça.
Minha cabeça ficou meio atordoada, meio zonza e a sensação de “pisando alto”. Ontem à noite, quando eu cheguei do trabalho, tomei meu banho, jantei, assisti a um pouquinho de tv (coisa que sempre gostei e até isso não fazia mais) e tomei apenas 1 mg do ansiolítico, ao invés de 2 mg, para ver como me sentiria. Foi passando o mal estar e fui dormir. Sonhei,mas não tão atribulado, como quando não tinha tomado o calmante. Hoje acordei bem e estou passando meu dia bem, sem sensação de cansaço, sem dor de cabeça, sem desânimo.
Josi
Que ótimo! Significa que seu organismo está começando a reagir bem com o antidepressivo. Tudo é questão de seguir direitinho o tratamento e de tempo. A paciência é fundamental. Parabéns!
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu, pelo texto e pelas palavras! Seu blog é um verdadeiro consultório virtual e você uma pessoa iluminada.
Deus te abençoe sempre!
Obrigada!
Lu
Comecei o tratamento com o oxalato de escitalopram, as reações ruins, conforme você havia falado, sumiram. Melhorei 90%, não usei nem uma vez o rivotril e estou dormindo muito bem. Faz 1 mês de tratamento. Minha preocupação é outra, pois minha medica só volta daqui a uma semana, e o acabou. Estou com medo de regredir, de ter ataques, ter reações, estou sem remédio nenhum a partir de hoje. Não queria voltar a ter tudo aquilo, estou com medo de que essa 1 semana desregule tudo de novo. Sabe se terei problemas? É melhor eu procurar outro médico ainda esta semana, ou mesmo ir ao posto de saéde e pegar uma receita. Achei que a minha médica até iria diminuir a medicação pela minha melhora, mas não assim “tirando” de uma vez…
Obrigada!
Marina
É muito bom saber que você se encontra bem. Como viu, os benefícios que vêm depois superam o pequeno período de efeitos adversos. Quanto à falta do medicamento, acho que você deve procurar um posto de saúde para obter uma nova receita. Leve a velha e mostre ao médico. É bom não ficar sem o medicamento por um tempo longo.
Abraços,
Lu
Lu e Amiguinhos!
Preciso dizer que graças a Deus e ao uso da medicação (hoje estou com venlafaxina 75 mg) consegui quase voltar ao meu normal. Não sinto mais aquelas sensações horríveis e apatia; desde dezembro não tomo mais o remédio para dormir (zolpidem). Muitas conquistas a comemorar e muito a agradecer a Deus e a você, Lu, por ter este cantinho, onde me senti mais fortalecida. Não posso negar que ainda sinto um calafrio em pensar que posso vir a viver novamente neste deserto que é a depressão, ou que alguém que eu ame sinta as mesmas coisas. Sei que há dias cinzas, mas com fé em Deus vou rompendo os dias, um após o outro. Criei um grupo de apoio a mulheres (inspirada pela sua atitude, Lu) que em algum momento da vida passou ou passa por momentos de depressão, para que ao falar consigam deixar um pouco mais leve a bagagem…
Aos amigos que estão em início de tratamento peço que em hipótese alguma parem de buscar os caminhos que nos levam para fora do “deserto”.
Beijos para você, Lu (anja… rsrs) e que Deus nos abençoe sempre!
Helaine
Eu estava com saudades suas, danadinha!
Amiguinha, estou muito feliz com o sucesso de seu tratamento. Quanto ao calafrio, que ainda sente ao lembrar-se da travessia do deserto, esse poderá ser eliminado se treinar viver o presente e apenas um dia de cada vez. O nosso passado deve ser apenas uma referência de aprendizado, mas sem jamais vivermos ligados a ele. Se a ele nos atrelarmos, estaremos deixando de viver o presente. Em meio às queimaduras que você ganhou ao atravessar esse deserto, houve também bons aprendizados, tendo você saído imensamente mais forte dessa travessia.
Helaine, achei fantástico a criação de um grupo de apoio a mulheres depressivas. Que maravilha! Parabéns pela iniciativa, isso fará muito bem a elas e também a você, pois a troca é mútua. Nos encontros, não se esqueça de falar deste nosso cantinho, e sempre volte aqui para contar-nos sobre essa sua generosa experiência.
Anginha, sou eu quem agradece o seu carinho,
Lu
Lu
Tive uma experiência ruim e traumática há mais ou menos 1 mês, pois usei uma substância ilícita e fui parar no hospital com paranoia de que iria morrer e que meu coração estava acelerado, tive uma “overdose psicofisiológica”, melhorei, mas após umas 2 semanas voltei a usar uma quantidade muito inferior da mesma substância, e no dia seguinte comecei a ter um medo sem sentido e achava novamente que iria morrer. Achei ser devido ao efeito da própria droga e nao liguei muito, pois melhorei. Após 2 semanas do ocorrido tive dores fortes de cabeça e tomei um desses remédios “dorflex” para passar. Tive uma queda brusca de pressão, muita taquicardia e uma ansiedade que não conseguia passar. No hospital me deram diazepam, apaguei. Ao acordar nada tinha mudado, sentia meu coração acelerado e um medo enorme de morrer. Voltei pro hospital e novamente diazepam. Um clínico me disse que poderia estar sofrendo com síndrome do pânico e me receitou o exa. Fiquei receosa de tomar. Esperei quase 1 semana para comprar, mas uma crise seguida da outra me fez comprar e tomar. Na primeira dose tomei 10 mg inteiro, nao dormi, minha temperatura subiu, corpo acelerou e eu fiquei calma, mas tudo parecia estar rígido e nervoso por dentro. Pela manha resolvi cortar pela metade, realmente, estou mais calma, mas a ansiedade e ritimia estranha eu ainda tenho, estou sem libido e meio pra baixo, hoje marquei uma consulta com uma psiquiatra pra saber se esse remédio é o mais indicado e se está certo isso. Só sei que meu medo de morrer ficou maior que eu, sou fumante há mais de 8 anos e não fumo faz 3 dias. Meu coração nunca esteve tão acelerado, parece ser tudo da minha mente, estou com medo.
Marina
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a substância ilícita usada por você foi responsável por todo o trauma sofrido, fazendo desencandear uma série de sintomas ruins. Existem organismos que são muito sensíveis e, por isso, independem da quantidade da substância usada. Você teve dois avisos bem claros. Seria bom não mais retomar tal experiência, para que não seja vítima de algo pior. Ainda bem que tudo ficou no passado. Esqueça isso e busque agora cuidar da sua saúde. Vida nova!
Marina, a Síndrome do Pânico ainda não foi bem explicada pela medicina, mas já se sabe que uma experiência traumática pode dar origem à mesma, como lhe aconteceu. Deve-se buscar ajuda logo no início, pois, se não tratada, as crises tornam-se mais agudas e constantes. O antidepressivo, na fase inicial do tratamento, traz efeitos adversos, como os descritos por você, mas com cerca de três semanas, eles vão desaparecendo e os bons surgindo. Essa fase é mesmo ruim, mas não tardará em passar. Esse medo excessivo de morrer faz parte dos efeitos colaterais. Fique tranquila, logo estará livre de tudo isso. Não pare o tratamento e busque tomar a dosagem indicada por seu médico. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la a compreender melhor tudo isso. E não se sinta sozinha, venha sempre conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada pelo retorno!
Fui ao psiquiatra ontem, e ele manteve o medicamento oxalato de escitalopram 10 mg, passou um zolpidem para regular o sono e rivotril sublingual, 0,25 ml, em caso extremo, se eu tiver uma crise muito nervosa. Meu corpo vibra o tempo todo, estou controlando as crises um pouco mais, meu sono está pior. O zolpidem fez efeito na primeira dose, mas na segunda dormi 3 horas, tive pesadelos meio alucinantes e me senti muito esquisita e inquieta quando acordei.
Estou com medo de continuar, na verdade estou com medo de tudo, parei de fumar, porque nao sinto mais vontade, porém, o psicólogo disse que o corpo precisará da nicotina, se não irá piorar, mas nao consigo fumar. Parece que me dá crises moderadas, estou com tanto medo de perder meu juizo mental, é desesperador, só queria dormir em paz e pelo menos não vibrar 24 horas, como se eu tivesse numa ressaca eterna de energético.
Marina
Sei que você está passando por uma fase difícil, minha querida. Saiba que tudo isso faz parte dos efeitos adversos do medicamento, mas que passará, possibilitando-lhe uma melhor qualidade de vida. Procure projetar seus pensamentos na melhora que irá ter sua vida. No início do tratamento é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Se paralizá-lo por conta própria, as crises irão aumentar, tendo que recomeçar tudo de novo, com maior sofrimento ainda.
Os pesadelos alucinantes são comuns a muitas pessoas que fazem uso do zolpidem, no início do tratamento, mas logo desaparecem. Você se encontra agora em meio a uma poderosa turbulência, mas não tardará a ver o céu azul. Tudo é questão de tempo e muita paciência. Procure também tomar chá de camomila, três vezes ao dia. Elimine o café e o chocolate nessa fase, pois são estimulantes.
Marina, não se deixe vencer pelo “medo”, que é o grande inimigo de nosso tratamento. Se deixarmos que ele guie nossas ações, logo estará nos impedindo de sair de casa. E você não irá perder seu juízo, fique tranquila quanto a isso. Leia os comentários e veja quantos já passaram por isso. Nessa fase de pensamentos conturbados, peça a alguém de sua casa para observá-la, de modo a informá-la se notar algo diferente em seu comportamento. Isto é apenas por precaução. E como disse seu médico, quando sentir que está numa crise difícil de ser contornada, faça uso do rivotril de acordo com o prescrito.
Amiguinha, continue em contato conosco. Escreva quantas vezes necessitar. Não se sinta só!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu tenho uma filha de 18 anos que tem autismo e o psiquiatra dela receitou escitalopram, pois ela andava muito ansiosa e até estava tendo crises constantes. Ela já toma aripiprazol há três anos e agora com esses sintomas de ansiedades, e tendo crises quase constantes, o médico receitou, pra começar, 5 miligramas de escitalopram e Rivotril 0,25, mas eu fiquei na dúvida se é bom dar o Rivotril ou não. Por favor, me esclareça essa dúvida, pois estou com medo de fazer mal. E a respeito das reações adversas comecei a perceber hoje no terceiro dia de uso de escitalopram, ela está bem agitada, e a minha angústia é que ela não fala, e não sei como está se sentindo. Dou ou não o Rivotril?
Laudiceia
É um prazer recebê-la neste cantinho. Sinta-se parte de nossa família.
Amiguinha, realmente é difícil lidar com quem não pode verbalizar o que sente. Embora sua filha tenha 18 anos, ela é como um anjinho que vive numa outra dimensão. Compreendo perfeitamente sua preocupação. Mas fique tranquila, pois tudo irá dar certo.
Laudiceia, é importante que você tenha imensa confiança no psiquiatra de sua filha, não apenas para tirar todas as suas dúvidas, como para se sentir mais segura. Se achar que ele não atende a tais pré-requisitos, não pense duas vezes em procurar outro. Correto? Estou certa de que você relatou ao médico sobre o uso aripiprazol feito por sua filha. Se ele lhe receitou o rivotril, que é um calmante muito usado, não há porque ter medo. Se ler os comentários, verá que um grande número de pessoas faz uso desse medicamento.
Amiguinha, as dosagens de oxalato de escitalopram e rivotril receitadas são também baixas, portanto, não há com que se preocupar. Dê, sim, o rivotril, pois irá ajudá-la na fase difícil do tratamento, sem falar que foi prescrito pelo médico como coadjuvante do tratamento. Quando perceber que sua menina já está passando bem, poderá conversar com o psiquiatra sobre a possibilidade de suspender o rivotril. Quanto às reações adversas, elas acontecem mesmo, no início do tratamento, mas o rivotril irá ajudá-la a passar por essa fase ruim, pois trata-se de um calmante. Continue em contato conosco. Venha aqui sempre que sentir necessidade. Estamos todos torcendo por sua filha.
Abraços,
Lu
Lu
Muito obrigada pela sua atenção. Você me tranquilizou. É sempre bom ler experiências de pessoas que fazem uso da mesma medicação, principalmente no meu caso, que não tenho como saber como minha filha se sente.
Beijos obrigada pelo carinho
Laudiceia
Venha sempre conversar conosco. Não se sinta só em suas preocupações.
Abraços,
Lu
Lu
Já comentei aqui umas 2 vezes.
Tenho despersonalização, a médica me receitou escitalopram para tomar de manhã e quetiapina à noite, porm, a quetiapina me deu vários efeitos colaterais. O escitalopram não me deu nenhum efeito adverso no início, só depois de umas 3 semanas comecei a ter alguns sintomas de depressão. Eu estava tomando 10 mg de escitalopram, já fez um mês e minha médica pediu para que começasse a tomar 20 mg. Estou com medo de dar efeitos colaterais, peguei trauma por causa da quetiapina, foram efeitos horrorosos. Você acha que posso ter muitos efeitos adversos após aumentar a dosagem? Ou meu corpo já deve estar acostumado?
Raphaela
O tratamento inicial com antidepressivos traz efeitos adversos para todos, sendo que alguns organismos mais sensíveis sentem mais. O bom é saber que se trata apenas de uma fase e que tudo irá passar. Por piores que sejam tais sintomas, saber que o medicamento irá nos trazer qualidade de vida, compensa todo o sofrimento. Portanto, minha amiguinha, seja POP e continue firme com a sua medicação. Não precisa ter medo, pois o benefício será grande e valerá a pena.
É possível, sim, que você sinta alguns efeitos adversos com a mudança de dosagem, mas bem mais leves de que os já sentidos, pois seu organismo já está mais receptivo à nova substância. Pode ser também que não sinta nada. Tais reações variam muito de um organismo para outro. O mais importante é saber que terá uma vida bem mais tranquila e prazerosa, quando os efeitos adversos desaparecerem. Coragem!
Beijos,
Lu
Lu, me ajude, estou péssima e precisando de ajuda. Hoje é o 27º dia de uso do escitalopram, mas estou aqui deitada, chorando, sem vontade de fazer nada, triste, não dormi à noite, ansiosa demais, com medo. Não sei o que fazer mais, tenho caminhado, fazendo grande esforço,tenho ido 5 dias na semana passada, é muito bom quando vou, mas hoje estou muito mal.
Ilana
Seja bem-vinda a este cantinho. Você agora é parte de nossa família.
Amiguinha, vamos com calma, lembre-se sempre de que tudo isso é passageiro. A maioria de nós já passou por isso. As reações que está sentindo dizem respeito aos efeitos adversos, que em muitas pessoas duram mais tempo. Respire fundo e agora escreva um novo comentário, calmamente, respondendo-me:
1- Por que está tomando antidepressivo?
2- Qual é a dosagem?
3- Como se sentiu nas três primeiras semanas?
4- A insônia apareceu somente agora?
5- Foi-lhe receitado algum calmante?
6- Você tem acompanhado os comentários aqui?
Estou aguardando sua resposta.
Abraços,
Lu
Lu
Estou com depressão braba há uns 3 meses. A dosagem é de 10 mg pela manhã. Eu me senti péssima nas 3 primeiras semanas,sofri muito,difícil até de lembrar, a insônia vai e vem, mas agora piorou, tomo homeopatia como calmante. Ajudaram-me muito os comentários aqui, me acalmaram e responderam minhas dúvidas, aliviando meus medos, gostei muito.
Tenho pavor da depressão, pra mim ela é um monstro, sofri muito dessa vez, perdi completamente o prazer de comer. Sentia fome mas não conseguia comer, tudo estava ruim, e coisas de que gostava foram as mais difíceis pra mim, perdi totalmente o prazer de tudo, nem banho eu queria tomar, tomava, mas chorando por não querer tomar. Ao ir ao psiquiatra piorei, tive pânico pelo fato de ter ido, não gosto de ir nesses médicos e nem tomar esse remédios, mas a homeopatia está controlando isso.
Muito difícil, muito mesmo. Obrigada por sua atenção!
Ilana
A depressão é mesmo algo muito chato, pois mexe com todo o nosso equilíbrio, enchendo-nos de uma tristeza sem limites. Eu conheci essa senhora ainda na minha adolescência. Venho de uma família, pelo lado materno, que traz consigo essa herança, que se perpetua ao longo de gerações. Eu e muitos membros de minha família aprendemos que se formos viver amaldiçoando a dona “deprê” estaremos perdendo tempo. Decobrimos que o melhor é aceitá-la, sem nenhum laivo de rancor, e buscar tratamento, para que sua visita seja o mais esporádica possível. E olhe que isso vem dando certo. Como acontece no AA (alcóolatras anônimos), o primeiro passo é aceitar que precisamos de ajuda de médica. Depois desse passo, todos os outros tornam-se mais fáceis. Não adianta ficar adiando a busca pelo tratamento, pois o único resultado é prolongar o sofrimento.
Amiguinha, vejo os médicos psiquiatras (apesar do preço absurdo das consultas) como anjos em minha vida. Você nem tem noção do sofrimento das pessoas com transtornos mentais, antes das grandes descobertas feitas na áreal mental e do surgimento dos antidepressivos. Leia sobre os manicômios e sanatórios e ficará impressionada como era a vida das pessoas com síndromes mentais. Aqui no site existe textos sobre isso. Por isso, todos os dias, ao tomar minha pilulazinha pela manhã, eu agradeço imensamente por ela existir. E agradeço a todos aqueles que contribuiram para que eu tenha melhor qualidade de vida. Obrigada! Obrigada! Obrigada em nome de todos nós, vítimas dos transtornos mentais.
Ilana, a partir do momento que olhar tudo isso com amor, seu tratamento será muito mais fácil e prazeroso, nem mesmo se lembrará de que toma tranquilizante. Cada um de nós neste planeta tem um tipo de caminho a seguir. Ninguém passa por aqui incólume. Tenha a certeza de que muitos sofrem imensamente mais do que nós. É preciso olhar a vida com olhos de compaixão para com o outro, e, sobretudo, para com nós mesmos. Quanto mais leveza botarmos em nossa vida, vivendo apenas um dia de cada vez, agradecendo pelas boas oportunidades e pequenas melhoras, no somatório, sairemos no lucro. Outra coisa, não se sinta sozinha. Estaremos sempre aqui para ajudá-la.
Abraços,
Lu
Obrigada, leveza … Compaixão consigo mesmo…. Preciso aprender isso! Me ajudou bastante.
Ilana
Você é uma garota POP, logo estará ótima!
Beijos,
Lu
Ilana
Estou faz pouco mais de 2 meses tomando antidepressivo. Quem já leu meus comentários neste blog, e a própria Lu, sabe da via dolorasa e desastrosa que eu tenho vivido há bastante tempo. Vou te falar uma coisa, quando eu voltei a tomar o medicamento, parecia que eu ia enlouquecer. Minha vontade nunca foi de morrer, mas de não existir. Aos trancos e barrancos cheguei até aqui. Tenho pedido a Deus pra que eu faça a coisa certa. Toda vez que penso em parar, devido algumas reações incômodas que ainda sinto, é como se ouvisse uma voz, ou a minha própria consciência, dizendo: “Continue!Continue!”. Pois é o que eu tenho feito. Portanto, força, minha amiga.
Lu
Sofro de ansiedade há mais ou menos 2 anos. No início achei que fosse algum problema (sério) cardíaco, pois sentia muitas palpitações (extra-sístoles) e taquicardia. Foi um verdadeiro inferno, achava que a qualquer momento eu fosse morrer, comecei a sentir muita insegurança e medo. Passei por diversos cardioologista, fiz diversos exames, de fato, as extra-sístoles apareciam, porém, todos disseram que não era nada grave e que eu não precisava me preocupar. É difícil não se preocupar quando sente o coração falhando e, de repente, acelerando. Persisti indo aos cardiologistas até que uma me receitou o Citalopram, já que meus exames não deram nada grave, a possibilidade seria ansiedade.
Tomei o medicamento por alguns meses e me senti muito bem. Mas acabei perdendo meu convênio, não pude mais passar com ela e interrompi o tratamento. Tudo voltou à tona! Ontem passei em outro cardiologista, fiz todos os exames novamente e, vendo que estava tudo ok com o coração, ele me receitou o Oxalato de Escitalopram para minha ansiedade. Tomei de noite, acordei bem, mas no decorrer do dia senti mais palpitações, taquicardia, moleza e tontura. Estou realmente assustado! Li o (ótimo) texto e alguns comentários, vi que a maioria das pessoas tiveram essas reações. Quero muito continuar o tratamento e me livrar desses demônios, por isso vou continuar tomando. Daqui 3 semanas tenho o retorno e vou relatar todos meus sintomas para ele.
Obrigado pelo texto e pela possibilidade de conversarmos sobre o assunto 🙂
Bruno
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, os transtornos mentais devem passar por uma supervisão médica para que seus portadores sofram o mínimo possível. Quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o retorno no sentido de livrar-se de seus tormentos. A ansiedade tem feito inúmeras vítimas. É assustador o número de pessoas acometidas por tal transtorno, que parece bater o da depressão. Portanto, saiba que não se encontra só, como pode perceber através dos comentários. E todos, inicialmente, acham que estão com problemas cardíacos, pois os sintomas são muito parecidos. Muitos, mesmo com o resultado dos exames em mãos, demoram a aceitar que não é nada cardíaco. A ansiedade resvala para a Síndrome do Pânico, exigindo que se busque ajuda imediata. E, pelo que percebi, você o fez.
Não entendi o porquê de ter interrompido o tratamento ao perder o convênio, pois qualquer médico (inclusive o clínico geral) poderia lhe passar a receita, desde que levasse uma cópia da anterior. Em qualquer posto de saúde conseguiria isso. A parada abrupta com o antidepressivo leva à síndrome da abstinência, que é terrível. Não mais faça isso, pois é preciso passar pelo desmame, e isso quando o médico der alta. O importante agora é que retomou o tratamento.
Bruno, os efeitos colaterais são mesmo chatos. No início, a pessoa sente-se pior do que antes de iniciar a medicação. Mas isso passa dentro de duas a três semanas, normalmente, e as reações boas irão chegando. Não se preocupe! Seja POP (paciente, otimista e persistente) e toque a vida. Tudo irá dar certo, ficando essa fase ruim para trás. Em lugar dos demônios virão os anjos… risos. Estarei aguardando notícias suas.
Abraços,
Lu
Lu
Primeiro parabéns, por sua iniciativa.
Tenho 62 anos. No dia 28 de maio, passado, teve início o meu tratamento com o OXA, para TAG. E também sou hipertenso. As reações estão fortes com ondas de calor, agitações. A pressão, devido ao medo das crises está alterando. Palpitações, ritmo cardíaco também. Enfim, é a fase inicial. Antes tomava rivotril e a médica mandou continuar. E receitou também o quetipin, para a noite. Obs.:crises somente durante o dia. Está complicado, mas vou lutando. Depois passo mais sobre meu histórico, pois sempre fui ansioso. Fica com Deus!
Obrigado
Israel
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o início do tratamento com qualquer antidepressivo é realmente muito difícil, mas nada que a gente não consiga tirar de letra. As crises advindas da ansiedade são mil vezes piores, pois nunca sabemos quando elas chegam. Fique tranquilo, pois tudo isso logo terá passado, e você começará a sentir os bons efeitos do medicamento, passando a ter uma vida normal. Procure ficar o mais tranquilo possível, focar apenas nos bons resultados que virão. Seja POP (paciente, otimista e persistente). O importante é que acompanhe os efeitos ruins da medicação (ver no link que lhe mandei), para saber o que é normal ou, quando deverá procurar ajuda médica. Passada a fase inicial, em que deve tomar rivotril para ajudá-lo, procure fazer uso desse medicamento somente quando for realmente necessário. Existem também bons fitoterápicos no mercado.
Israel, gostaria de saber se essa é a primeira vez que faz tratamento com antidepressivo. E venha aqui sempre que necessitar. Não se sinta sozinho.
Abraços,
Lu
Lu, grato pela atenção.
A realidade que meu pai era ansioso, e na época foi até internado, foi uma fase ruim de minha vida. Eu sempre fui ansioso.
E meu filho com 31 já está sentido também, e vai iniciar o tratamento. Uma família de ansiosos.
Eu, com a idade de uns 35 anos, fiz tratamento com anafranil e lexotan. Ocorreu uma melhora até rápida, uns 6 meses. E aí parei com os remédios e com o tratamento. Passando alguns anos novamente fui ao médico e resolvi continuar. Sem tratamento, ledo engano, agora estou pagando a conta.
Agora iniciei o tratamento. A médica passou o OXA, junto com o quetipin e no meio ficou o Rivotril. Um remédio que utilizei para rinite medicamentosa, que vicia e é um perigo, pois complica tudo, e ontem passei muito mal com taquicardia, pressão oscilando. Fiquei na cama o dia todo. Notei que quando pineguei nas narinas teve o início de uma forte crise, potencializada por seu uso. Parei de utilizar o mesmo e hoje estou melhor. O remedio é o NEOSORO, cloridrato de nafazolina. Fiquem atentos com este remédio, que eu utilizava há anos. E assim vamos errando por utilizar remédio sem receita médica. E se Deus quiser vamos conversando, se você permitir.
Obrigado!
Israel
Seu transtorno mental então é hereditário. O bom é que há tratamento para o mesmo. E quanto mais cedo começar, melhor, pois sofre-se menos com as crises que só tendem a aumentar. Como poderá ver através dos comentários, este tipo de transtorno tem sido muito comum nos dias de hoje. O corre-corre da vida, assim com as suas muitas dificuldades tendem a nos deixar tensos. E se a pessoa já tem o transtorno, qualquer coisa serve de gatilho para dispará-lo. Também já usei anafranil e lexotan. Imagino que você tenha parado por conta própria, o que é sempre um grande erro, pois essa avaliação deve ser feita pelo médico. Não faça mais isso. Quanto ao remédio para renite, jamais deveria tê-lo usado por conta própria e por um grande tempo, está aí o problema. Nem mesmo os fitoterápicos devem ser usados sem o conhecimento médico, pois muitos possuem um tempo determinado para seu uso. O bom é que aprendeu. Use o rivotril no início do tratamento, para ajudá-lo, e depois só faça uso do mesmo quando realmente for necessário.
É bom saber que já se encontra melhor. Será sempre um prazer contar com sua presença neste espaço. Convide seu filho para conhecer este cantinho.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Conheci o site hoje através de um relato seu sobre o escitalopram. Você melhorou? Vive normal? Pois até hoje eu não achei nada que melhorasse e tirasse a ansiedade de mim.
Caroline
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a ansiedade vem acometendo um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo. Em contrapartida, a Ciência vem buscando uma maneira de controlar isso, jogando no mercado medicamentos cada vez mais eficientes. O ideal é que deles não precisássemos, pois, em muitos casos, bastaria apenas que a pessoa mudasse sua rotina de vida, contudo, noutros são de extrema importância, uma vez que tem a ver com o mau funcionamento dos neurônios. E imagino que você se encontre no último grupo, assim como eu.
Caroline, desde a minha adolescência eu tomo antidepressivo. Sempre que uma substância X deixa de fazer efeito, outra me é indicada. Confesso-lhe que me sinto muito bem. Levo uma vida equilibrada, normal e produtiva. Contudo, como qualquer ser humano, também tenho os meus altos e baixos, o que é bom, pois me faz crer que não perdi as minhas emoções. Seu médico já lhe receitou oxalato de escitalopram? É um dos bons antidepressivos no mercados. Volte sempre para conversar conosco.
Um abraço,
Lu
Bom dia, Lu!
Comecei a tomar oxalato de escitalopram 10 mg, ontem de manhã, porém já tive várias crises de pânico, choro… Estou na reta final do semestre, tenho um seminário essa semana, prova logo no começo do mês que vem, sabe esse é meu último semestre, se eu não me sair bem, perco tudo que fiz até agora. Estou em pânico, não sei se devo parar com o remédio agora, é a primeira vez que tomo remédio para essa finalidade. Achei necessidade de procurar um médico, porém parece que piorei. Além dessa crise de pânico e choro constante, sinto meus braços queimar, e parece que estou anestesiada em câmera lenta. Acordei muito assustada e não consigo mais dormir, estou muito assustada.
Obrigada pelo espaço!
Beatriz
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinha, acalme-se, pois tudo passa. Respire fundo, inale o ar bem devagar e encha-se de otimismo, pois a maioria de nós aqui já passou por isso, e todos sobreviveram. O importante agora é ser uma garota POP (paciente, otimista e persistente), este é o lema de nossa família.
Beatriz, você não menciona a causa de estar tomando antidepressivo, mas deduzo que seja por ansiedade, em razão do excesso de afazeres de final de semestre, e, por isso, acabou caindo nas crises de pânico. Não são poucos os que chegam aqui com este mesmo problema. Portanto, fique tranquila, pois logo estará boa. O otimismo é o primeiro passo para o bom resultado do tratamento.
Todo antidepressivo, no início do tratamento, traz efeitos adversos, deixando a pessoa, muitas vezes, pior do que antes de iniciá-lo. É organismo tentando livrar-se de uma substância que lhe é estranha. Mas ele acaba acalmando-se e ficando no maior “love” com o antidepressivo. Como disse, tudo é questão de tempo. Para algumas pessoas, isso passa em torno de três semanas, enquanto outras, detentoras de um organismo mais resistente, demoram um pouco mais. Eu acredito que, com três semanas, você já está muito bem. Siga em frente!
Beatriz, é importante que você mantenha contato com seu médico no início de seu tratamento, para que ele vá avaliando os efeitos adversos pelos quais está passando, e para que saiba quando é necessário buscar ajuda médica. Não precisa ficar assustada. Para acalmar-se, leia os comentários de vários companheiros aqui, que já passaram por isso. Como disse, você está tendo crises de pânico em razão de seu extremo estado de ansiedade, que precisa ser tratado no seu início, senão tende a ficar cada vez mais severo. Se não tratá-la, poderá ficar impossibilitada até mesmo de sair de casa. Portanto, é preferível passar por essa difícil fase inicial, que dura poucos dias, e depois ficar ótima para dar continuidade ao semestre. Os professores já sabem que isso é comum a estudantes. Peça a seu médico um atestado para 15 dias, ainda que vá às aulas, e apresente-o a seus professores, para que eles saibam o que está passando consigo. Não tenha dúvida de que a ajudarão.
Beá, continue em contato conosco. Não se sinta só em momento algum, pois aqui somos uma família. Continue seu tratamento com a certeza de que logo estará boa.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Hoje faz exatamente 30 dias que estou usando a fluoxetina 20 mg. Melhorei bastante a ansiedade, apesar de várias ameaças de crise não cheguei a desenvolver nenhuma crise. Tem momentos que me sinto bem, porém em outros me sinto depressiva. Com 1 mês de uso essa dosagem já atingiu seu efeito total, ou ainda posso esperar mais melhoras antes de discutir com a psiquiatra um possível aumento da dosagem.
Cláudia
Em hipótese alguma a eficácia do medicamento mostrou-se em sua totalidade no período de apenas um mês. Ainda há tempo para melhoras. Em algumas pessoas, isso pode acontecer até os três meses de uso. Essas ameaças de crises ainda são consideradas normais. Apenas comente com sua médica, para que ele possa avaliar a dosagem, casi haja necessidade. Saiba também que é preciso mudanças em certos hábitos de vida, para ajudar no tratamento. Leia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Hoje fui ao psiquiatra que receitou o oxalato de escitalopram. Tomei fluoxetina por 10 anos e havia parado há 4 meses. Tive uma crise de pânico e o que segurou foi o rivotril. Retornei à fluoxetina, mas ainda tenho episódios de andiedade e uso rivotril. A médica disse para começar amanhã mesmo com 10 mg do OXI, estou apavorada. Por isso descobri este post. Estou com medo de ter efeito colateral, o retorno da fluoxetina tem 1 mês e meio. Gosto de fazer esporte, tenho medo desse outro remédio mexer com meu ânimo. Me identifiquei com seu post, me sinto traindo a fluo.
Cris
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos, depois de um tempo, precisam ter sua dose aumentada, ou faz-se necessário mudar para outro, pois, com o tempo, nosso organismo vai se acostumando com a substância usada, que vai perdendo o seu efeito. O aviso vem através de crises que o medicamento não mais contém. Também tive que mudar para o oxalato de escitalopram. Confesso-lhe que foi uma troca excelente. Dou-me muito bem com esse antidepressivo, que hoje é o mais receitado pelos médicos, além de ser mais moderno. Portanto, não há o que temer. O oxi deu-me bem mais disposição e nunca mais tive SP ou deprê. Já o tomo há muitos anos.
Cris, quanto a tomar o oxalato de escitalopram logo após a fluoxetina, há controvérsias. Alguns médicos dizem que tem que haver um espaço de tempo entre um e outro, enquanto outros acham que não é necessário. Confesso-lhe que não sei quem está certo. Meu médico exigiu que eu levasse, se não me engano uma semana, para tomar o oxalato de escitalopram, após deixar a fluoxetina.
Saiba que você irá amar o Oxi. Ele tem sido um cavalheiro maravilhoso…
Abraços,
Lu
Oi Lu, obrigada pelo carinho em me responder. Iniciei ontem e estou bem. Temos que confiar, senão por que ir ao médico?
Seu relato me anima muito! Aumenta imensamente meu otimismo.
Obrigada mil vezes!
Lu, comecei com esse remédio ontem e pra mim não está sendo essa maravilha, não. Estou horrível: tontura, cabeça girando e pânico. Passei a noite com o coração acelerado. Depois de amanhã volto ao psiquiatra. Estou com verdadeiro pavor desse remédio. Sinto-me dopada. Acho que não reagi bem a ele pois até diarreia me deu.
Maria
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família!
Amiguinha, penso que você não foi informada por seu médico, ao lhe receitar o antidepressivo. E também não leu os comentários presentes aqui no site, na minha resposta aos leitores. A informação é fundamental para o tratamento dos transtornos mentais.
Saiba que:
1- Ao iniciar o tratamento, você pode ficar pior do que antes, pois seu organismo reage à nova substância, não querendo aceitá-la.
2- Existem os efeitos adversos, que podem ser mais fortes para umas pessoas do que para outras.
3- Os efeitos ruins duram em torno de duas a três semanas, normalmente.
4- Alguns dos efeitos devem ser comunicados imediatamente ao médico, devendo a pessoa procurar ajuda médica (ver o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM)
5- Algumas pessoas necessitam de um ansiolítico como coadjuvante do tratamento.
6- A dosagem não pode ser aumentada ou diminuída por conta própria.
7- O medicamento não deve ser parado abruptamente, devendo a pessoa passar pelo desmame, após ordem médica.
8- Deve-se aguardar, pelo menos, um mês, para saber se o remédio irá trazer efeitos benéficos.
9- O contato com o especialista é muito importante, principalmente no início do tratamento.
10- É importante que a pessoa seja POP (paciente, otimista e persistente)
Um grande abraço,
Lu
Lu
Eu li sim seu post e os comentários. Em relação ao médico, ele não me informou nada. Só pediu que eu tomasse 10 mg desse remédio ao dia. Amanhã tenho consulta com ele. Só que eu achei o efeito colateral pior do que li nos comentários e post. Essa madrugada foi horrível. Tive formigamento nas mãos, coração acelerado, e crise de pânico. Tive que me controlar pra não gritar apavorada. Tomei fluoxetina por dois anos, de 2014 até 2016, e interrompi abruptamente pois descobri uma gravidez que por sinal perdi aos cinco meses por má formação, tudo muito traumático. Quando troquei de psiquiatra, ele me passou essa medicação. Com o outro remédio nunca tive essas coisas. Está sendo horrível. Estou com mais medo do remédio do que das crises.
Obrigada por responder. Estou amando este blog. Tão bom falar com pessoas que nos entendem.
Maria
Eu também tomei fluoxetina por vários anos, até que essa minha amiga deixou de fazer efeito. Hoje tomo oxalato de escitalopram, que é um dos antidepressivos mais usados atualmente, pois cobre uma gama de transtornos mentais. Algumas pessoas costumam ter os efeitos adversos bem fortes, realmente, mas isso passa em cerca de duas a três semanas. Ainda assim, é bom estar acompanhada pelo médico, relatando-lhe tudo o que está sentindo. No texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, você será informada de quando se faz necessário buscar ajuda médica, em razão dos efeitos do remédio. Outra coisa, converse com seu médico sobre a possibilidade de receitar-lhe um ansiolítico para ser tomado agora no início do tratamento. O importante é que tenha sempre em mente que essa fase ruim irá passar. Seja POP (paciente, otimista e persistente). E conte sempre com a nossa ajuda.
Beijos,
Lu
Lu
Eu sempre fui uma pessoa com medo de ser feliz. Nunca fui totalmente feliz. Tive a primeira crise de pânico em 1999. Não sabia ainda que se tratava disso. Em 2014, após uma gravidez ectópica, entrei numa forte depressão e procurei uma psiquiatra. Infelizmente não tive sorte, pois era uma pessoa mercenária. Consultório sempre lotado com 50, 60 pacientes. Chegava às oito da manhã e saía ao meio dia. Esperava quatro horas pra falar com ela e não ficava 10 minutos.Tinha clínica de manipulação e os remédios eram comprados lá, por indicação dela. Passou-me cinco remédios ao dia – topiramato, fluoxetina, atorvastatina, orlistat e depakote. Só esse último não era manipulado. Com o depakote me deu esse mesmo efeito horrível do oxalato de escitalopram e ela suspendeu. Ela sabia que eu pretendia uma outra gravidez e disse que eu poderia continuar a medicação e só suspender ao engravidar. Engravidei e ao contar a ela, a mesma suspendeu tudo de uma vez. Isso em outubro. Passei outubro e novembro ótima. Em dezembro senti uns maus presentemente e a depressão voltou. Tive também uma crise de ansiedade. Fiz uma ultrasom e mostrou várias más formações: espinha bífida, hidrocefalia, crescimento restrito. Lu, foram dias horríveis. Difícil até relatar. Depois prossigo, pois é difícil comentar isso.
Maria
Ao encontrar esse tipo de mercenário(a), fique apenas na primeira consulta, não volte mais ao consultório, pois essa gente não tem nada a oferecer, falta-lhe, sobretudo, humanidade. Se denunciada, essa mulher responderia processo, pois não pode haver esse tipo de venda casada. O paciente tem que ter o direito de comprar o medicamento onde bem entender. Corra dessa enganadora!
Amiguinha, todos nós passamos maus pedaços na vida. Tudo isso faz parte de nosso crescimento como seres humanos. Infelizmente é a dor que nos transforma em pessoas melhores, pois mexe no âmago de nosso ser, levando-nos a tomar consciência profunda de nossa humanidade e, como tal, sujeitos aos contratempos da vida. O primeiro passo é a aceitação do que nos aconteceu, cientes de que não somos os únicos no mundo a passar pelo sofrimento. E o bom é que tudo passa, tudo muda! Devemos sempre caminhar em direção ao horizonte, por pior que seja a tempestade, haveremos de encontrar luz.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Cris!
Tomo esse medicamento faz uns 30 dias, confesso ser ótimo. Eu me identifiquei com o texto também. No início tem efeito sim, uns 15 dias… Inniciei com meio, mesmo o médico recomendando um, por sete dias, e depois o inteiro. Senti muito a boca seca e a cabeça assim meio aérea, mas tudo passou, hoje não sinto nada.
Joyce
Espero que a Cris veja e responda seu comentário. Outra coisa, seu e-mail está incorreto. Você deve ter escrito algo errado.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, vi o comentário sim! Obrigada pela força. Estou tomando o oxalato e não tive mais crise de pânico que é o objetivo principal. Mas me sinto desanimada e preguiçosa, mas estou me adaptando. Os seus posts foram fundamentais para me encorajar a mudar.
Cris
Esse seu desânimo e preguiça advêm dessa fase do tratamento, mas logo irão passar. É bom saber que meus textos postados têm ajudado, assim como os comentários feitos. Não suma!
Abraços,
Lu
Lu
Estou com o mesmo sintoma que você, porém não comecei a tomar por medo dos efeitos. Estou tratando com homeopatia, mas o médico me passou oxi, mas pediu pra eu esperar mais 1 semana, só que percebi que não estou melhorando. Estou tendo muito medo e tive taquicardia..
Angélica
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, eu escrevi este texto há muito tempo. Continuo tomando o oxalato de escitalopram e encontro-me ótima. Nunca mais tive ataque de pânico e minha depressão está bem controlada. Os efeitos adversos passaram em torno de três semanas, após iniciar a medicação. Como não sei qual foi o seu diagnóstico, não posso dizer nada sobre o fato de estar sendo tratada com homeopatia. Em alguns casos o tratamento homeopático resolve, mas noutros é necessário o uso de medicamento alopático. Siga direitinho a prescrição de seu médico. E não tenha medo algum dos efeitos iniciais. Muito pior é viver com medo e taquicardia ocasionada por ansiedade. Se não se tratar direitinho, tais incômodos só tendem a aumentar. Fique tranquila, pois tudo isso irá passar.
Outra coisa, o seu e-mail está incorreto. É preciso que haja confiança dos dois lados, não é mesmo? Quando voltar a escrever, conserte-o, para que eu possa responder-lhe. Certo?
Abraços,
Lu
Olá Lu!
Estou no 41º dia, tomando 15 gotas. A partir de domingo serão 20 gotas. As crises de ansiedade aos poucos estão passando. Porém, uma tristeza toma conta de mim, quando sinto que realmente a causa de tudo isso possa ter sido a noiva. Muito difícil de lidar com isso. Estamos trocando mensagens diariamente, ela parece estar bem, mais conformada. Domingo iremos à missa. Às vezes me questiono se realmente estou depressivo, ou se isso foi um escudo para nos separarmos. Ela quer me ajudar, diz que eu estou doente, e eu fico muito mal de pensar que eu não esteja, e isso alimente falsas esperanças nela.
Continuo sem vontade de fazer as coisas que antes me faziam bem. Normalmente fico bem quando cai a noite, e vai chegando a hora de dormir. Quando clareia é uma tristeza, pois é a hora de iniciar o dia. O único momento em que fiquei bem comigo mesmo esta semana foi terça à noite, quando comecei a fazer parte de um pequeno grupo de apoio a moradores de rua, organizado por um amigo aqui do trabalho. Meu maior medo é o da reação que terei no domingo quando a vê-la de novo.
Abraços
Praiano
É muito bom saber que você está melhorando a cada dia. Não creio que a causa tenha sido a sua relação amorosa, mas sim o transtorno mental de que foi vítima, que mexeu profundamente com todo o seu sistema emocional. Somente quando sanar tal problema poderá avaliar com clareza seus sentimentos. Qualquer antecipação será nula. Dê tempo ao tempo, meu amigo, ele é o mais sábio dos mestres. Nas horas de inquietação, a melhor coisa a fazer é buscar calma dentro de nós mesmos. As decisões mais insensatas são aquelas que tomamos sob pressão. Portanto, deixe a tempestade passar.
Amiguinho, é normal essa dificuldade de iniciar o dia, quando se faz necessário lidar com todos os problemas. O sono funciona como uma válvula de escape. Parabéns pelo trabalho com os moradores de rua. Também faço parte de grupos de voluntariado. Quanto ao domingo, será um dia muito especial. Não permita que a ansiedade crie fantasmas. As coisas acontecerão a contento. Pensamento positivo gera ações positivas. Rezem por mim.
Abraços,
Lu
Realmente eu notei mais efeitos negativos do que positivos com esses ISRS, principalmente escitalopram. Sou usuário há uns 2 anos, antes usava paroxetina. Fiquei eunuco, sem libido alguma, castrado sexualmente, sem emoções, apático, sem estímulo para fazer e pensar em nada, boca seca constante, dor de cabeça. Pense muito bem antes de usarem esses medicamentos, pois mexem muito com o organismo, alteram tudo, pra largar depois é uma luta, usem somente se for necessário mesmo, como último aliado. Não vão caindo no papo de qualquer psiquiatra, pois a maioria deles so quer entupir os pacientes de remédios. Um dos poucos efeitos positivos que notei é que a gente fica anestesiado, igual zumbi, sem emoções, nem boas nem ruins, e , quando se consegue ter uma ereção e praticar sexo com alguém, o retardo da ejaculação é muito bom, principalmente para quem tem ejaculação precoce. É raro ter ereção usando essas drogas, eu era praticamente um castrado sexualmente.
Ric
Os antidepressivos agem diferetemente de um organismo para outro. Não é possível estabelecer uma única conduta. Eu, por exemplo, tomo antidepressivo desde a adolescência (venho de uma família com depressão hereditária) e sinto-me ótima. Nem mesmo me lembro de tomar o medicamento, muitas vezes, tamanho é o meu bem-estar. E, como poderá notar, existe uma certa coerência no que escrevo, o que me livra da categoria de “zumbi”… risos. Mas é verdade que muitos médicos vêm receitando antidepressivos sem passar o paciente por uma avaliação mais profunda. Há casos em que também a pessoa não busca ajuda médica e termina cometendo uma loucura por não estar medicada. Os suicídios são a face cruel da falta de tratamento, principalmente quando o transtorno é silencioso e, quem está em volta não dá conta de que a pessoa precisa de tratamento. Como vê, cada caso é um caso. Aqui neste espaço, jamais induzo o leitor a tomar ou não um antidepressivo, pois esta responsabilidade cabe ao médico, cuja formação pressupõe uma grande responsabilidade para com seu paciente. Procuro agir apenas como um anteparo emocional para os que me procuram, acalmando-os e pedindo-lhes paciência com o tratamento. Já tivemos aqui o caso de um jovem, que se matou, ao abrir mão do tratamento em razão dos conselhos de certo pastor. A família do rapaz abriu processo contra esse último.
Ric, tudo na vida tem um preço. Todo e qualquer remédio alopático possui efeitos adversos. Assim também acontece com os medicamentos para hipertensão, diabetes, tireoide, câncer, etc. Realmente dentre os transtornos adversos do antidepressivo está a baixa da libido. Mas depois de um tempo, a maioria das pessoas tem seu quadro equilibrado. Pode-se também atenuar esse efeito mudando de medicação. Penso que você não acertou no medicamento. E, pelo que vejo, o antidepressivo não era vital para seu tratamento. Gostaria que nos contasse como tem feito para tratar seu transtorno mental.
Amiguinho, que bom tê-lo aqui conosco. Não suma!
Abraços,
Lu
LuDias,
concordo que em muitos casos os remédios ajudam, e muito, pois somente quem passa pelo que passamos pode entender o que é depressão, ansiedade inexplicável, pensamentos negativos, autoestima péssima, mente cansada… É terrível passar por isso, sensações que não são possíveis de se explicar com palavras, pois são indescritíveis.
É incrível também como os remédios mudam nossa percepção do mundo, no meu caso, depois de uns 20 dias de uso, já acalmava minha ansiedade, os pensamentos ruins sumiam, a vontade de fazer o que gosto voltava, autoestima melhora, enfim… Também fui escolhido pela genética de ter uma ansiedade e tendência a depressão perene. Estou há 5 meses sem usar nada, porém voltou tudo de ruim de novo nesse período (5 meses terríveis). Tentei controlar meus pensamentos, fazer atividades físicas, religião. No meu caso somente o remédio mesmo para ter alguma melhora na qualidade de vida, serei um dependente eterno. Vou ter consulta esta semana e vou voltar ao tratamento com escitalopram ou paroxetina.
Lu, como você disse, tudo na vida tem um preço, o remédio tem seu preço, não escolhi ter estes problemas de ansiedade e melancolia, infelizmente dependo dos ISRS, e ainda bem que eles existem, não é? Mesmo que muitos digam que os remédios foram feitos para indústrias farmacêuticas lucrarem, mesmo muitos dizendo que nós somos fracos e que inventamos essas doenças… Por que viver na tristeza constante, melancolia, pensamentos intrusivos negativos, sem autoestima, sem vontade de fazer nada, é muito ruim. Quanto à libido diminuir é um preço que temos que pagar.
Ric
Você está coberto de razão, meu amiguinho. Nós, que vivemos nos tempos de hoje, somos privilegiados por contarmos com os antidepressivos. Ao pesquiar sobre outras épocas, é muito doloroso ver como as pessoas sofriam, muitas delas jogadas em manicômios e sanatórios como cargas indesejáveis. As famílias não sabiam como lidar com seus doentes mentais. Veja no site este texto: A LOUCURA NA IDADE MÉDIA (Procure em pesquisar).
Eu já convivo em perfeita harmonia com a minha deprê (herança maior que minha mãe deixou-me). Não a maldigo ou bendigo, apenas a aceito. Já faz parte de mim. Quando ela começa a noucatear o antidepressivo que tomo, mudo para outro. Vivemos nesse esconde-esconde, entre tapas e beijos… risos.
Você fechou seu comentário com uma brilhante reflexão:
“Por que viver na tristeza constante, melancolia, pensamentos intrusivos negativos, sem autoestima, sem vontade de fazer nada? Isso é muito ruim. Quanto à libido diminuir é um preço que temos que pagar.”. Ainda que as indústrias farmacêuticas ganhem dinheiro conosco, não podemos nos esquecer dos grandes pesquisadores que trabalham dia e noite para trazer-nos qualidade de vida. Benditos sejam eles!
Abraços,
Lu
Lutar sempre, nunca desistir !
Abraço.
Boa-tarde, Lu!
Encontrei em seu blog uma forma de seguir em frente no longo caminho que estou seguindo na luta contra a depressão.
Minha história: estou namorando há 4 anos e 5 meses e noivo, com casamento marcado para outubro deste ano. Durante o meu relacionamento, sempre tive a sensação de que minha noiva me amava mais do que eu a ela, e isto me incomodava um pouco. Porém, sempre consegui levar na boa, nunca tive a iniciativa de terminar com ela. Ela, pelo contrário, já insinuou terminar algumas vezes, e isso foi sempre desesperador para mim quando acontecia, de forma que criei um bloqueio nos sentimentos, para me blindar, caso isso ocorresse de verdade (término por parte dela). Tudo ia relativamente bem, até que em junho de 2016 fizemos uma viagem e eu, empolgado, fui mais rápido que ela na cama. Ela demandou uma segunda vez, e isso sempre me travou. Após isso, me bloqueei completamente para o sexo com ela, a ponto de só conseguir fazer com Viagra e em raras ocasiões (isso me deixava bem desanimado). Tudo piorou quando, em outubro de 2016, fizemos uma viagem para comemorar nossos 4 anos, e percebi que não estava com vontade de viajar com ela, não tanto quando das outras vezes. Isso me desanimou muito, e comecei a ter a sensação de não amar minha noiva. A viagem foi um desastre, e foi quando contei a ela sobre o viagra. A partir daí, não consegui mais ser eu mesmo com ela. Associava à falta de sexo essa sensação de não desejá-la mais. No final do ano passado, comecei a me abrir com minha mãe sobre a possibilidade de não me casar mais. Porém, isso me era motivo de muita tristeza, a ponto de desabar em choro e desespero, quando conversava sobre essa possibilidade. Minha psicóloga encaminhou-me para um psiquiatra, que me diagnosticou com TAG e receitou Reconter 10 mg.
Estou no 35º dia de tratamento. Em 28/01, finalmente consegui me abrir sobre minha preocupação sexual com a noiva, e ela me ajudou, a ponto de conseguir ter relações naturais com ela pela primeira vez em 7 meses. Uma descarga de alívio tomou conta de mim no orgasmo, e só conseguia falar que a amava, e que nunca ia abandoná-la. Isso veio do fundo do coração. Só que comecei a estranhar nos dias seguintes que continuava sem vontade de vê-la, e com a libido lá embaixo. Ainda tivemos relações mais 4 vezes até sábado passado (11/02). Porém, meu desespero aumentou. Achava que, após livrar a carga sexual, seria muito feliz novamente com ela, e isso não aconteceu. Uma sensação estranha toma conta de mim quando estou com ela, de não querer fazer nada, só ficar deitado. Quando não estou com ela, só consigo pensar no desespero de não aguentar e pedir para terminar com uma pessoa que me ama demais, o que me causa horríveis sensações de náusea e pânico (isso piorou muito esta semana, e o doutor subiu a dose para 20 mg). Quando estou longe dela, também não tenho ânimo para nada do que eu sempre gostei de fazer (comer, ler, nadar, etc.). Não consigo esconder a tristeza de vê-la animada com as coisas do casamento, e eu triste, sem poder corresponder. Acho que hoje à noite vou procurá-la e abrir o jogo. Não quero fazê-la ter um casamento infeliz.
Desculpe o desabafo longo, mas realmente o meu sofrimento está grande. Gostaria de estar feliz pela proximidade do casório.
Beijos!
Praiano
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, não devemos tomar decisões quando o nosso estado emocional encontra-se em desequilíbrio. E não resta dúvida de que o seu se encontra abalado. Seu Transtorno de Ansiedade Generalizada precisa ser primeiro tratado, para que possa realmente compreender o que está acontecendo consigo em relação à sua noiva. É muito natural o fato de o homem ter o orgasmo primeiro do que a companheira. Não há problema nenhum nisso. Assim como é natural o fato de não se encontrar apto para uma segunda rodada, num determinado momento. O importante na relação é o fato de os parceiros falarem sobre o assunto com naturalidade. Saiba também que a mulher nem sempre consegue um segundo tempo, contudo, isso pode passar despercebido ao homem, o que não acontece com ele, em razão de seu órgão copulador externo que logo se manifesta. Penso eu que o problema de não a desejar está ligado à sua ansiedade, que transformou um momento vivido, que seria absolutamente normal para outro homem em perfeito equilíbrio, num trauma. Ao sentir-se transtornado, inclusive chorar, quando pensa num provável rompimento com ela, mostra o quão está ligado à sua noiva. Você diz: “Uma descarga de alívio tomou conta de mim no orgasmo, e só conseguia falar que a amava, e que nunca ia abandoná-la. Isso veio do fundo do coração.”. O coração é sempre muito verdadeiro. A falta de libido nos dias subsequentes está ligada ao trauma que ainda não resolveu e ao medicamento que está usando.
Praiano, todos os antidepressivos apresentam efeitos adversos. Dentre tais efeitos está a queda da libido. O oxalato de escitalopram mexe na libido da pessoa, conforme poderá comprovar nos comentários. São inúmeras as reclamações sobre isso. Portanto, não se trata de sua falta de “tesão” por sua noiva, mas de um efeito decorrente do medicamento. Você diz: “Uma sensação estranha toma conta de mim quando estou com ela, de não querer fazer nada, só ficar deitado.”. É assim mesmo que acontece. Como a sua libido está baixa, manter-se deitado funciona como uma fuga para o contato íntimo. Por que não se abre com ela e conta-lhe sobre os efeitos do antidepressivo? Quem nos ama sempre nos compreenderá, tenha a certeza disso.
Releia suas palavras: “Quando não estou com ela, só consigo pensar no desespero de não aguentar e pedir para terminar com uma pessoa que me ama demais, o que me causa horríveis sensações de náusea e pânico (isso piorou muito esta semana, e o doutor subiu a dose para 20 mg).”. Tudo isso é resultante da medicação (náusea, pânico…). Quando se tem a dosagem aumentada, os efeitos adversos ficam mais fortes, e é preciso aguardar alguns dias para que passem. E se sua noiva fosse o problema, você não diria: “Quando estou longe dela, também não tenho ânimo para nada do que eu sempre gostei de fazer (comer, ler, nadar, etc.).”. Logo, tudo se mostra ruim. Isso é natural.
Amiguinho, não tome nenhuma decisão, pois o momento não é propício. Converse… Converse… Ela é a sua melhor a amiga e conhece-o como ninguém. Deixe essa fase ruim passar para analisar a relação de vocês. Deixe que ela o ajude. Vou lhe enviar alguns links para ajudá-lo. Aguardo um novo comentário seu. Conte conosco. Não se sinta só.
Abraços,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Obrigado pela resposta. Mas infelizmente acabou sendo mais forte que eu. Terminei nosso noivado no sábado. Ela chorava muito e ficou sem entender, e eu chorei junto, pois dizia que seria o melhor para nós dois, não podia condená-la a sofrer comigo. Não sei se tomei a decisão correta, pois passei o domingo muito mal. A sensação de angústia ao iniciar o dia continuou, e minha vontade continuou sendo apenas ficar deitado, sem querer conversar com minha mãe, irmãos e familiares, a não ser sobre esse assunto. Chorei muito no domingo, de angústia pelo que eu fiz com ela.
Mandei uma mensagem ontem à noite para saber como estava. Ela me respondeu dizendo que eu precisava de ajuda, que iria me auxiliar no tratamento, e para procurarmos Deus (me convidou para ir à missa no próximo domingo). Hoje (segunda) também trocamos mensagens, pela primeira vez ela admitiu que eu estava deprimido. Até então, ela dizia que era “coisa que enfiaram em minha cabeça”. Talvez por ter visto meu estado de desespero no sábado, dia em que pedi para nos afastarmos.Tenho um carinho enorme por ela, não quero perder uma mulher que me ama tanto, mas o Reconter não está colaborando, pois os pensamentos ruins ainda persistem.
Abraços
Praiano
Naquele momento você tomou a decisão certa, pois era o que sua vontade pedia. Se não o fizesse, iria ficar fazendo mil cobranças a si mesmo. O mais importante é que deixou uma janela aberta para uma possível reconciliação, quando toda essa fase ruim passar. Procure não se mortificar com isso. Quanto mais olharmos os fatos com naturalidade, mais chances teremos de resolvê-los a contento. A sabedoria ensina que precisamos levar a vida com leveza, vivendo um dia de cada vez, sendo tolerantes conosco e com o outro. Não podemos lutar contra a corrente, mas sim procurar seguir o seu curso, para que saíamos ilesos na outra margem.
Amiguinho, tudo tem o seu lado positivo. O fato de ter terminado o noivado fez com que sua noiva levasse a sério o problema que você ora vive. Doravante, ela compreenderá melhor seu transtorno mental e estará totalmente do seu lado. Penso eu que a relação entre vocês dois será ainda mais forte, daqui para a frente. Suas palavras atestam isso:
“Tenho um carinho enorme por ela, não quero perder uma mulher que me ama tanto, mas o Reconter não está colaborando, pois os pensamentos ruins ainda persistem.”
Praiano, apenas dê um voto de confiança ao senhor Reconter. Seja tolerante com ele, pois precisa de um tempo para mostrar a que veio. Veja através dos comentários que inúmeros leitores tiveram que lidar com os pensamentos ruins. Eles irão passar. Não deixe sua mente vazia. Procure preenchê-la com coisas boas: música, filmes, exercícios, etc. Tudo irá passar. E quero estar aqui para receber um comentário bem positivo seu. Afinal, a gente “semos” POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Estamos todos torcendo por você. Conte conosco!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Primeiro quero lhe parabenizar pelo post, como todos aqui estou na luta contra essa doença que nos paralisa. Venho de família complicada e com vocação para a depressão. Sempre lutei e trabalhei muito, já fui diversas vezes ao psiquiatra e sempre me prescreveram a fluoxetina, com que sempre me dei bem, apesar de me dar sono, e alprazolam. Confesso que já parei e voltei várias vezes, mas ultimamente tenho tido muita ansiedade. Parece que a fluoxetina não faz mais efeito, então tenho que aumentar a dose de alprazolam.
Minha depressão está ligada a minha profissão. Sou veterinária formada há 20 anos. Apesar de continuar amando os animais, minha paciência com os tutores já não é mais a mesma. Quando penso que tenho que trabalhar, me dá fobia, paralizo, taquicardia, etc. Sou cirurgiã-geral e sempre gostei disso, e graças a Deus com muito êxito, mas não estou mais conseguindo operar, travo, protelo e depois sinto uma culpa enorme. Não aguento mais inventar desculpas fisicas. Cheguei aqui por procurar algo sobre a troca da “fluoxetina amiga”, que parece que me abandonou… Obrigada pelo relato, que me ajudou muito.
Luiza
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, dentre os transtornos mentais, a depressão é o que mais se espalha pelo mundo. O bom é saber que a Ciência vem fazendo novas descobertas neste campo e colocando no mercado antidepressivos cada vez mais eficientes. Assim como a sua, a minha família também vive às turras com essa senhora, e eu, como herança, ganhei-a. Nossa intimidade é tão grande, que até já nos tornamos grandes amigas. Confesso-lhe que, ao aceitá-la, ela se tornou bem mais afável e compreensiva. Mas levou tempo para eu entender que a aceitação minava o seu poder. Já passei por um sem conta de antidepressivos. Assim que um perde a sua eficácia, receitam-me outro. A fluoxetina foi a penúltima. Vivemos juntas por longos anos. Mas a amizade foi tamanha, que ela acabou sendo vencida pela deprê. Pobre amiga Fluô! Hoje faço uso do oxalato de escitalopram, com o qual tenho me dado muito bem. Ainda continuamos, depois de cerca de cinco anos, vivendo uma tórrida paixão.
Luiza, quando um antidepressivo passa a não fazer mais efeito, a saída é aumentar a dosagem. E, não sendo mais possível, faz-se necessário mudar para outro medicamento. Não é aconselhável aumentar a dose do alprazolam, que é também um tranquilizante. O ideal é que vá ao psiquiatra para que ele avalie o seu estado emocional e veja qual é o melhor tratamento, aumentando a dosagem ou mudando de medicamento. Não faça mudanças a seu bel prazer, pois podem ser extremamente nefastas à sua saúde. Quanto a parar o tratamento sem a anuência médica, isso é ruim, pois acaba fortalecendo seu transtorno mental, tornando o antidepressivo inóquo. E cada retorno ao medicamento traz ainda mais problemas, intensificando os efeitos adversos.
Não é que sua paciência tenha diminuído no trato com sua profissão. A ansiedade, a intolerância e a impaciência são frutos de seu estado emocional que precisa passar por uma nova avaliação médica, tendo você que mudar, possivelmente, de medicação. Ninguém consegue trabalhar doente, e um transtorno mental mexe com todo o nosso equilíbrio. Não se sinta culpada, apenas admita que está doente e precisa de ajuda imediata. Tenho a certeza de que tudo isso irá passar, assim que acertar com um antidepressivo que controle a sua depressão. Mas não fique fazendo experiências consigo, busque um psiquiatra sério o mais rápido possível, pois a ansiedade costuma resvalar para a SP (síndrome do pânico) que é algo terrível.
Luiza, aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Acompanho todos os comentários desse post desde que comecei a tomar o esc e fui buscar no google algumas respostas. É muito bom saber que não estou sozinha na luta.
Faz quase dois anos que não tomo mais antidepressivo, fiquei alguns anos tomando a fluoxetina e depois mudei para o esc, mas depois vieram alguns efeitos colaterais indesejados e meu médico e eu decidimos tentar ficar sem remédios. Confesso que em alguns momentos é difícil, ainda mais quando grandes problemas vêm como tsunamis, mas nesses dois anos tenho me sentido bem e aprendido a lidar com a tristeza e a alegria, cada uma no seu momento certo.
Mas desde o começo desse ano de 2017 grandes mudanças ocorreram na minha vida e estou sem chão, estou tentando lidar com tudo o que aconteceu, as perdas e tristezas, e confesso que está muito difícil. Fora grande cobranças para que eu tome decisões muito importantes que vão afetar a vida de outras pessoas. Às vezes me sinto num cabo de guerra, pois não há como agradar todo mundo. Sinto que frusto e frustei muitas pessoas que amo, cometi erros e tomei decisões que foram muito ruins e cá estou eu, tendo que lidar com todas as consequências em apenas um mês, em todas as áreas da minha vida.
Confesso que estou a ponto de desistir de tudo, vim aqui hoje escrever um pouco, para, quem sabe, aliviar os fardos e pesos que tenho carregado comigo. Olhar o futuro parece uma atividade dolorosa e inútil, pois não sei se quero estar lá. Olhar para o presente faz com eu me sinta sufocada e fraca e quanto ao passado, não consigo lembrar de nada que me traga esperança. Talvez eu esteja olhando tudo com os “óculos” errados e só consiga enxergar as coisas ruins. Sei que não posso desistir, mas a dor é tão grande, parece interminável e eterna, mesmo eu sabendo que não é, e que meu problema é tão pequeno diante do de outras pessoas. O que faz com que eu me sinta pior.
A solução mais fácil, martela em minha mente, como uma ideia fixa, como um alívio, uma libertação, um descanso. Mas talvez não seja nada disso. Gostaria muito que tudo se resolvesse logo e que eu conseguisse ser mais forte. Obrigada pelo desabafo, ajudou a aliviar minha dor e minha solidão.
Grazi
Antigamente eu levava muito a sério todo e qualquer problema. Demorei muito para aprender que o que me fazia sofrer num determinado tempo, era depois motivo para dar boas risadas. Passei então a olhar a vida com mais leveza, sem me deixar machucar pelos problemas comuns a todos nós pobres mortais. Tomei como meta o fato de que tudo na vida passa, tanto os momentos bons quanto os ruins. Nessa fase em que se encontra, aconselho-a a retornar a seu médico, falar-lhe sobre os problemas que ora vive, a fim de que ele a ajude com um antidepressivo, que tem o poder de equilibrar suas emoções e ajudá-la a passar por certas fases de sua vida, principalmente em se tratando de perdas. Não há quem não tenha passado por isso, ou que ainda não irá passar.
Amiguinha, sei como é difícil servir de cabo de guerra. Não se preocupe em desagradar alguns, desde que aja de acordo com a sua consciência. E não há quem nunca tenha cometido erros, pois esses fazem parte de nossa humanidade. Estamos a frustrar as pessoas e também a sermos frustrados dia após dia. Isso não é motivo para seu desconsolo. Somos todos seres imperfeitos. O importante é o reconhecimento de nosso erro e o desejo de repará-lo até mesmo através de um pedido de desculpas. Agora carregar isso como um fardo só faz danos a nós mesmos. Sua sabedoria irá ajudá-la a lidar com tais consequências e logo tudo isso terá ficado no passado. É preciso apenas de um pouco de paciência.
Grazi, desistir é negar a própria capacidade de superar barreiras. Gosto muito de um pensamento que diz: “Estava chorando porque não tinha sapato e encontrei um homem que não tinha pés.”. Por mais que soframos, outrem, em alguma parte do país, está sofrendo muito mais. Comece por usar o futuro apenas como ensinamento. Viva apenas um dia de cada vez e não se preocupe com o futuro. Pegue mais leve consigo mesma. Jamais se esqueça de sua fragilidade como ser humano. Se assim fizer, essa dor logo dissipará. Nossa dor cresce na medida em que sentimos pena de nós mesmos. E não é por esse caminho que devemos tocar a nossa vida. Você não é pior e nem melhor do que ninguém. É apenas um ser humano.
A solução mais fácil é mostrar que é capaz de passar por tudo isso, e sair mais forte ainda desse turbilhão. Vi, dias desses, pessoas que perderam tudo num ciclone nos EUA. Elas disseram que restavam-lhe forças para continuar caminhando, pois o mais importante era a própria vida que lhes restara, e que se sentiam prontas a continuar na caminhada. Sei que assim será com você, pois são os problemas que nos fazem crescer e tornam-nos seres humanos melhores. Tenho pena de quem nunca viveu uma situação de desespero, pois não sabe qual é a alegria de sobreviver a uma tempestade.
Amiguinha, gostaria de receber um comentário seu amanhã, dizendo-me como se encontra. Estaremos todos nós, seus companheirinhos de caminhada, torcendo por você. Divida conosco sua dor e solidão. Jamais se sinta só.
Mandei para você um longo e-mail, inclusive com textos para ajudá-la, mas seu e-mail eletrônico está incorreto.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Obrigada pelas palavras, todas com muita sabedoria. Hoje estou melhor, só o fato de desabafar me fez muito bem, sem medo de ser julgada ou preocupada com quem ou o que está certo. Tenho certeza que meu sofrimento é maior do que deveria ser, você disse bem: não dá para levar os problemas tão a sério.
Amanhã vou ao médico e ao terapeuta, acho que conversar e conseguir organizar a cabeça vai melhorar ainda mais minhas ideias. Tenho certeza absoluta que meus problemas são tão pequenininhos diante da imensidão de dor e sofrimento que há no mundo, e ao confrontar meus problemas com os desafios que algumas pessoas encaram todos os dias, vi que não são nada. Às vezes falta uma visão em perspectiva, falta aceitar que sou humana e erro e não me cobrar tanto para que tudo seja perfeito e para que todos que estão a minha volta fiquem felizes. Equilíbrio é tudo, vou ficar bem, procurar ajuda e cuidar de mim, e resolvendo os problemas e desafios de forma parcelada, sem desespero. Jesus está sempre comigo, é o meu melhor amigo! Obrigada mesmo pelas palavras, Lu.
*vou colocar outro e-mail aqui, tenho tido problemas com o meu e-mail habitual.
Grazi
Realmente temos que ser menos intolerantes conosco e com aqueles que nos rodeiam. Não podemos levar tudo a ferro e fogo. Só há compreensão quando somos tolerantes com nossos próprios erros. O importante é reconhecê-los e modificar nosso comportamento. Apenas lamuriar não leva a lugar a algum. Todas as grandes mudanças nascem de momentos de sofrimento, grande mestre. Vou lhe passar uns links muito bons.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Gostaria de saber se sabe algo sobre escitalopram + álcool. Faz séculos que não bebo, e sei que devo evitar por causa do tratamento, mas hoje fui em um casamento de um amigo e bebi três copos de caipirinha, mas agora estou com medo. Tomo 20 mg de escitalopram todo dia de manhã. O que me diz? Ah, fase terrível passou, depois volto pra contar como foi tudo. Estou me sentindo muito bem e é até estranho porque estou passando por um momento bem difícil da minha vida que me pegou de surpresa, mas estou muito bem.
Beijos!
Pah
Estive fora de casa ontem, e somente agora estou a responder-lhe o comentário. Imagino que esteja bem.
Amiguinha, a recomendação é de que não se deve beber ao tomar antidepressivos, mas uma a duas latinhas de cerveja, ou duas taças de vinho, uma vez ou outra, não trarão problemas com o oxalato de escitalopram. Aconselho-a não fazer uso de bebidas fortes como caipirinha, vodca, uisque, etc. Nunca se sabe qual é a reação do organismo. Alegra-me o fato de saber que está se sentindo bem melhor, inclusive com equilíbrio para aguentar os trancos da vida, pelos quais todos passamos.
Abraços,
Lu
Boa-tarde a todos deste blog que, assim como eu, sofrem do mesmo mal. Mas vamos lá, pois nada e nem ninguem será mais fortes do que nós. Eu uso escitalopram 10 mg faz 1 ano, comecei usando em Portugal, onde vivi 13 anos, e no último ano tive a primeira e espero última crise de pânico. Estou agora no Brasil, lutando há um ano para acabar com isto. Desde de outubro venho reduzindo a dose para 5 mg e depois 1/4 mg, e depois dia sim e dia nao. Hoje faz uma semana que já não tomo, e estou tendo alguns efeitos. Se alguém aqui está deixando, ou já deixou, quanto tempo durarão os efeitos da abstinência?
Camila
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, primeiro gostaria de saber se o seu desmame está seguindo prescrição médica. Em hipótese alguma pare por conta própria, pois o retorno ao medicamento poderá ser ainda mais difícil, com crises mais severas, tendo muitas vezes que aumentar a dosagem ou mudar para outro. É de fundamental importância que o desmame aconteça por ordem médica, seguindo todas as suas instruções. Não queira apressar seu tratamento, vá com calma e deixe que o psiquiatra saiba a hora certa de parar, e, mesmo assim, ele costuma errar. Se você está seguindo o ritual estabelecido por seu médico, não era para estar sofrendo com as crises de abstinência. Pode ser que tenha que continuar a tomar a medicação. Repasse para ele os sintomas que está a sentir.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Camila!
Estou no processo de desmame do remédio. Inventei de parar meio rápido, mas senti choques na cabeça, tipo calafrios muito fortes e não conseguia dormir. Eu tomava 20 mg, passei para 10 mg, conforme a médica me pediu, e agora passei pro remédio em gotas para ir parando bem gradualmente, de forma mais fácial. Então, das 10 gotas, passei pra 9 gotas por umas 3 semanas, depois 8 gotas por umas 2 semanas e agora estou na primeira semana tomando 7 gotas e ainda não senti os efeitos. Pretende ficar mais 2 semanas nas 7 gotas, daí vou diminuindo até parar totalmente.
Luciana
Eu tambem fui reduzindo, mas com o passar das semanas fui meio que acelerando pra acabar logo esta paranóia de viver só com remédios. Os efeitos do desmame que sinto sao irritabilidade súbita que dura uns 40 minutos, às vezes dores de cabeça, nos músculos do braço e perna esquerda. Para substituir o remédio, estou tomando hyperico homeopático, 1 cápsula de ômega 3 e 40 ml de cloreto de magnésio. Fora isto, faço yoga 2x por semana e consumo menos cafeéna e glúten. Acreditem foi a melhor coisa que fiz na minha vida, vale a pena pra quem quer parar. Para as noites mal dormidas descobri um santo suco pra tomar ànoite.
1 maracuja
2 morangos
1 folha com talo de alface
1 laranja
1/2copo de água
Bater tudo, adoçar se quiser, nao coar e beber.
A todos boa sorte!
Oi, Lu e todo mundo!
Meu nome e inês e sou de Portugal. Como faz alguns meses que sumi daqui, vou fazer uma resenha de minha história.
Sempre tive ansiedade e alguma insônia, mas em 2015 tive a minha primeira crise. Tres semanas quase sem dormir, achando que ia morrer. O psiquiatra me passou o escitalopram. Senti poucos sintomas, foram 9 meses muito bons. Depois ele decidiu retirar e 3 semanas depois estava eu com nova crise ansiedade e insônia. Veio a fluoxetina, sendo mais dificil de aguentar as primeiras semanas, e foi nessa época que comecei a vir aqui. Depois me establizei, deixei de precisar de medicamentos para dormir, comecei a ler só esses comentários, mas nunca mais escrevi nada. Em dezembro me sentia tão bem que quis começar a viver sem remédios… Retirei a fluoxetina aos poucos. Grande erro! Cá estou eu de novo desesperando, e só tenho consulta no final da semana (decidi mudar de médico).
Essa noite estava tão mal e cansada que acabei tomando 150 mg de donarem e 1 mg de xanax, pois após os primeiros 100 mg de donarem voltei a acordar com uma forte dor no peito e palpitações. Estou esperando ansiosamente o dia da minha consulta. Tenho de me convencer e de convencer os médicos também que não posso viver sem antidepressivos, ainda que sofra apenas de TAG.
Lu, me desculpe o abandono temporário, prometo dessa vez dar notícia todas as semanas.
Inês
Sempre é tempo para retornar a este cantinho. Alegra-me a sua presença.
Minha querida, o tratamento dos transtornos mentais é feito na base de experiências, pois não existe um exame que detecte se o antidepressivo deve ser interrompido ou não, ou seja, se a pessoa não mais precisa do medicamento ou deve continuar a tomá-lo. Os médicos lidam com erros e acertos, portanto, essa volta ao remédio é mais do que normal. Pode ser que o organismo exija um período maior de uso do antidepressivo ou que dele necessite ininterruptamente. Tudo irá depender de sua resposta ao tratamento. Ainda assim, muitas pessoas ficam alguns anos sem necessitar de medicamento e, quando menos esperam, vêm as crises, pois na maioria dos casos os transtornos mentais são recorrentes.
Inês, assim que reiniciar o tratamento, tudo voltará à sua normalidade. Contudo, evite tomar medicamentos que não sejam prescritos por seu médico. Enquanto não chega o dia de sua consulta, abuse do suco de maracujá, do chá de camomila, das caminhadas e do leite morno ao deitar-se.
Um grande beijo,
Lu
Oi, Lu!
Fui hoje ao médico. Dessa vez um neurologista. Me devolveu o nosso amigo OXI. Estou recomeçando amanhã. Estou otimista. Ja sei que as primeiras semanas serão um pouco difíceis, mas há que ser POP. E se for como da primeira vez até nem deu muitos sintomas. Espero que o efeito positivo também seja o mesmo… Agora estou consciente de que minha ansiedade é crônica, e logo também o tratamento.
Oi, Inês
Não vá cair de amores pelo senhor OXI. Lembre-se de que esse mancebo possui um harém. É muito bom começar otimista, afinal de contas você é uma garota POP. O efeito será ótimo. Vá nos dando informações.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou no3º dia com o Oxi. Náuseas e nada de mais. Ainda estou sentindo um pouco de ansiedade, mas esse era o problema de origem, também ainda estou tomando Donarem 0.5 para dormir. Estou querendo baixar a partir da próxima semana para 0.25, e depois ir retirando à medida que o nosso mancebo vá começando a trabalhar e a apaixonar-se pelas células do meu corpo. Estou exercitando muito minha paciência.
Inês
Você se encontra na fase mais difícil, mas como é uma garota POP, irá tirar isso de letra. Além do mais, o bem-estar propiciado pelo Mr. Oxi compensará todo o sofrimento que ele traz no início do tratamento. Penso que ele fica querendo testar o campo em que está entrando… risos. Deixe para baixar o Donarem assim que passar esse período de turbulência. Desejo-lhe muito sucesso como esse nosso mancebo.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, é a primeira vez que comento aqui.
Há exatamente um ano eu descobri a página e passei a ler vários posts deixados no site, o que ajudou bastante a me dar algum conforto durante uma fase muito difícil da minha vida, em que me vi no que depois veio a ser diagnosticado como uma forte crise depressiva. Me sinto na obrigação de, pelo menos, agradecer a você pelas postagens, inclusive as de resposta aos comentários dos outros, que também muito me esclareceram. Fico bastante feliz em ver que, mesmo após todo esse tempo, você continua dando a mesma pronta atenção a todos que participam do “cantinho”.
Além disso, escrevo também porque, agora, mais uma vez me vejo propenso a entrar em um novo ciclo depressivo, como o da vez passada, e, humildemente, dou as caras para ver se consigo obter algo que me ajude a pelo menos amenizar a situação, tamanho o medo de novamente passar por todo aquele sofrimento.
Agora, como naquela ocasião, me vejo de volta de um período de férias passado com pais e familiares na minha cidade natal, que fica bem longe de onde eu moro e trabalho, tendo que encarar de novo minha realidade aqui, onde moro sozinho e sem ter uma companheira do meu lado. Tenho até uma boa quantidade de amigos e contatos por aqui, e meu emprego e minha casa aqui são muito bons, muitos pensariam até que estou reclamando de barriga cheia, mas a sensação de solidão, de desamparo e mesmo de fracasso pessoal por não ter conseguido até agora estabelecer um bom relacionamento duradouro com alguém me causa muito sofrimento. Daí isso me veio muito forte no início do ano passado, e, somado ao fato de eu estar iniciando um ano em que não teria mais minhas noites ocupadas pelas aulas na faculdade, que eu havia acabado de concluir, tudo transbordou numa terrível depressão, que ganhou força com o desespero que me bateu com o medo de me sentir ainda pior por ficar sem ter a faculdade a preencher o tempo e me distrair dessa sensação de solidão.
Naquela época, certo dia, passadas umas duas semanas do início do problema, tive um episódio pontual de forte sensação de desespero e confusão, sem saber nem o que fazer, o que me levou a procurar auxílio médico. Desde lá, um psiquiatra, que também é psicoterapeuta, vem me acompanhando periodicamente, e eu venho tomando diariamente 1 comprimido de paroxetina + 1/2 comprimido de risperidona, pra poder me sentir melhor e aliviar também um velho TOC que tenho de alinhamento e rituais de higiene.
Ocorre que, tendo controlado bem as sensações ruins desse período até a virada do ano, desde que regressei novamente de férias para cá agora neste mês, como relatei acima, me vejo abalado no sentido de voltar a ficar muito mal de novo, mesmo continuando o tratamento. Isso já está me deixando muito preocupado, até porque aqueles mesmos receios e incômodos relativos à solidão, desamparo e fracasso pessoal voltaram a bater à porta mais forte. Ao mesmo tempo me sinto mal também por não já ter afastado isso de vez.
No fundo, sou um tanto tímido ainda com as mulheres, e um trauma de ter falhado na minha primeira vez, há alguns anos já, me deixou ainda com mais medo, por vezes até bastante aflito e apreensivo, com a possibilidade de estreitar um contato com alguma mulher de meu interesse, justamente pelo receio de, na hora H, falhar de novo. Daí acabo preso num ciclo vicioso com isso tudo, pois, ao mesmo tempo em que tenho a sensação incômoda da solidão, também fico com medo de me aproximar de uma possível futura companheira.
Enfim, fico um tanto perdido com isso tudo, mesmo com as sessões de terapia, e se seu conhecimento e experiência, ou dos demais aqui, puder me ajudar de alguma forma, já ficaria enormemente agradecido, de verdade.
ZaK
Seja bem-vindo à nossa família, sinta-se em casa.
Amiguinho, nós seres humanos somos bem complicados! Muitas vezes eu me pego analisando a vidinha simples das pessoas das pequeninas cidades do interior e pergunto-me se elas não são bem mais resolvidas do que nós, pois vivem num universo bem restrito, em que as indagações são imensamente menores, logo, também o são os conflitos existenciais. Está provado que, quanto mais complexa é uma espécie, mais frágil ela se torna. Esse é o preço pago por nosso desenvolvimento cerebral. E olhe que só temos acesso a cerca de um décimo de sua potência.
Zak, a maioria dos transtornos mentais são recorrentes, e a depressão não foge ao grupo. Sempre acho que o primeiro passo é buscar ajuda médica, antes que as crises agravem-se. Aliado a isso, faz-se necessário fazer um tipo de exercício físico (caminhada, academia, pilates, etc.), mas, para mim, é também fundamental mudar algumas atitudes em relação à vida. Sempre digo que o medicamento faz apenas metade do serviço, cabendo a outra metade a nós mesmos. Temos que procurar viver um dia de cada vez, com a maior leveza possível, pois os problemas possuem o tamanho que damos a eles. A nós é dada a oportunidade de agigantá-los ou minimizá-los. Tudo vai depender de nossa sabedoria de vida.
Todos nós reagimos diferentemente em relação à distância de nossos familiares, contudo, precisamos racionalizar que o nosso tempo é outro, e cada vez mais os membros de uma família dispersam-se. Porém, a tecnologia permite-nos um contato muito maior do que alguns anos atrás (zap, skipe, etc). Tenho dois amigos que estudaram na Europa, quando não havia isso. E pior, só vinham de férias de dois em dois anos, pois a passagem era muito cara. Como vê, amiguinho, somos privilegiados em relação ao nosso tempo, e não há motivo para ficar tristinho sem a comidinha e o colo gostosos da mamãe. Quanto ao tempo livre, à noite, preencha-o fazendo um curso de línguas, academia, lendo aqueles livros que pretende, preparando-se para um mestrado ou doutorado, etc. Irá lhe faltar tempo. Também poderá chamar um amigo ou parente de sua cidade para morar em sua casa.
Zak, sempre tive como pensamento constante o fato de que eu preciso ser a melhor companhia para mim mesma. Posso ter um rol de amigos ao meu redor, mas se não gosto da minha companhia, estarei terrivelmente só. Qualquer tipo de relacionamento só deve ser iniciado quando a pessoa encontra-se bem na própria companhia. O outro deve ser apenas um complemento. Ninguém pode ser responsável pela nossa felicidade, nem mesmo nossos pais. Entregar ao outro tal fardo é nos tornar objeto em vez de sujeito de nossa própria vida. Essa racionalização deve ser construída dia a dia, pois costumamos nos esquecer de quanto somos os maiores responsáveis por nossa caminhada neste planeta chamado Terra.
Acredito que há um tempo certo para tudo. O que nos cabe é viver da melhor forma o nosso dia a dia, de modo a propiciar boas ações, energias positivas e, consequentemente, atrair pessoas boas à nossa volta, pois empatia traz empatia. Quando menos esperar, uma pessoa muito especial estará entrando em sua vida. Não vale a pena ter qualquer alguém “só para chamar de meu”, como diz uma canção. Quanto mais você se enriquecer como ser humano, sendo mais tolerante consigo e com o outro, mais abrirá um campo energético em torno de si, atraindo quem realmente faz a diferença. Ter por ter é ilusório. A união entre duas pessoas só faz sentido quando acrescenta algo a um e a outro. Fora disso é uma perda de tempo, um faz de conta. Portanto, não há porque cobrar de si o fato de já ter uma companhia firme. Mentalize diariamente alguém especial e faça tudo para merecê-la, quando bater à sua porta. Vi uma pesquisa recente, em que a imensa maioria das mulheres preferem os homens tímidos. Logo, você é um artigo de grande procuar… risos.
Amiguinho, quem nunca falhou na hora H, D, Y…? Dias atrás, em conversa com amigos num barzinho de Belô, o papo foi exatamente esse. Cada um falando sobre momentos em que o Sr. Falus negou-se a entrar em ação. Dentre eles, um contou que estava caído por uma colega havia algum tempo, e ficou tão empolgado quando ela o aceitou que, num encontro íntimo, sua excitação era tamanha, que o Mr. Falus simplesmente recusou-se a reagir… Também comentamos sobre a capacidade de as mulheres fingirem orgasmo… E rimos muito! Portanto, veja isso como a coisa mais normal do mundo. Saiba que qualquer mulher compreende um acontecimento desse. O bom é levar na brincadeira, tomar um vinho, e marcar uma outra vez.
Zak, pude perceber que você é uma pessoa extremamente perfecionista, que não aceita falhas. Saiba, porém, que as pessoas assim tendem a ter mais problemas. Cobre menos de si, meu amiguinho, e valorize a pessoa maravilhosa que é. Fiquei muito contente com o seu comentário, depois de tanto tempo lendo nosso site. Agradeço a sua confiança, ao abrir-se neste espaço, o que significa que o acha confiável. Muito obrigada! E não se sinta só, pois estamos aqui.
Abraços,
Lu
Nossa, Lu, muito obrigado pela disponibilidade em ler e responder ao meu post, e isso com tanta presteza, consideração e carinho. Fiquei até um pouco emocionado ao final, sentindo tudo isso.
Seu comentário quanto ao perfeccionismo até me espantou um pouco, porque sou exatamente isso, extremamente perfeccionista mesmo, e hoje, com a terapia, pelo menos, já vejo o quanto isso causa sofrimento e estou lutando para, ainda que aos poucos, para saber dosá-lo melhor e não sofrer tanto. Eu coloco muita pressão em cima de mim mesmo pra quase tudo, de repente pode até ser o que está na raiz de boa parte das minhas aflições… É uma força ainda muito poderosa com a qual venho tentando lutar, porque não consigo domá-la como queria. Suas palavras com certeza serão mais uma aliada nesta luta, obrigado.
Enfim, seus comentários me pareceram bastante úteis. Além do lado que já comentei acima, também servirão para ajudar nos processos de elaboração que tenho que fazer para resolver minhas aflições. Desde o início do ano passado este espaço já me fazia companhia, ainda que você não estivesse ciente; agora, mais ainda, com o plus da sensação de acolhimento tão boa que você me passou agora.
Abraços,
Zak
Zak
Será um grande prazer tê-lo conosco neste cantinho, cuja intenção é a de garantir um espaço onde nós, detentores de transtornos mentais, possamos falar abertamente de nossa vida emocional, certo de que seremos compreendidos. É uma pena que alguns, assim que melhoram, desapareçam, quando poderiam repassar o sucesso do tratamento para outros, principalmente para os iniciantes.
Amiguinho, saiba que poderá sempre contar conosco. Abraços,
Lu
Oi, Zak!
Sou uma daquelas que, melhorando, desapareceu, mas nunca deixei de ler este post e outros do blog. Agora me tocou ver o que você escreveu e aí decidi partilhar a minha história.
Em setembro, o psiquiatra retirou o escitalopram que vinha tomando há um ano, e me passou a fluoxetina, porque eu não aguentava a minha ansiedade. Em dezembro passado, eu pensei comigo mesma, que minha ansiedade não é forte o suficiente e eu consigo aguentar quase sem remédio. Decidi sozinha tirar a fluoxetina. Como estava fazendo terapia até hoje estou me aguentando, só tomo a trazodona que creio que no Brasil se chama Donofren, em doses muito pequenas e durante algumas semanas, quando meu sono destabiliza, porque sem sono nao consigo controlar a ansiedade. Depois paro alguns meses ou semanas… Vou levando. Não sou contra remedio, e se alguma vez voltar a descontrolar volto a tomá-los, mas me sinto feliz de viver sem eles por agora.
Bom-dia, Inês!
Que estranho… Minha médica falou que Escitalopram é mais para ansiedade e depressão também, fluoxetina é só para depressão, e meu problema é a ansiedade. A princípio ela passou só Alprazolam para ansiedade, esse remédio me livrou da ansiedade mas trouxe uma tristezinha como efeito colateral, coisa que nunca tive foi a depressão em si. Ela passou escitalopram pra equilibrar, pois é pra ansiedade e depressão. Ate mencionei a Fluô, mas ela disse que não é o ideal pra mim… É bem verdade que o Escitalopram causa uma depressão terrível no inicio, você tem que aguentar firme, ela vai diminuindo conforme o passar dos dias. Hoje com vinte dias de escitalopram posso dizer que não sinto nada… Mas no começo foi tenso, no primeiro dia, senti o dobro de ansiedade e um desânimo terrível, mas graças a Deus passou. 🙂 Que Deus nos ajude e abençoe nessa luta. Beijos.
Oi, Inês!
Agradeço sua consideração. Que bom que está conseguindo achar seu caminho, eu aqui ainda ando “zonzo”, o baque veio forte novamente, mas com o acolhimento deste espaço com certeza vejo um alento pra melhorar.
Abraços,
Zak
Lu
Estou no 6° dia do Espran e com todos os efeitos adversos que só passam à noite. Pensamento negativo, de que nada que estamos planejando dará certo, suor frio, palpitação, sem apetite, coloco muita obrigação na minha cabeça, dor de cabeça, inquietação, nem olho pro lado do celular, etc. Meu namorado estava até preocupado, achando que o problema era com ele, rsrs.
Gostaria de parabeniza-lá pela iniciativa! Tudo que você disse é exatamente o que a psiquiatra disse. Mas como é bom ler outros depoimentos de pessoas passando pelo mesmo que nós. E suas palavras nos dão um alivio de que essa piora é normal, e pensamentos são por conta do medicamento!
O momento agora é de paciência.
Muito obrigada!
Renata
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinha, você se encontra na fase mais difícil do tratamento que são as três primeiras semanas. Saiba, porém, que todos esses efeitos adversos irão passar, cedendo lugar aos bons. Não se aflija, pois é assim mesmo que acontece, ainda que se sinta pior do que antes de iniciar a medicação. Seja POP (paciente, otimista e persistente), e jamais pare por conta própria, pois o retorno ao medicamento ainda é mais sofrido. Os pensamentos ruins são mesmo iquietantes, mas irão desaparecer. Diga para seu namorado que, entre duas e três semanas, sua vida retornará à normalidade. Peça-lhe paciência, e faça com que ele participe dessa fase inicial, para que possa ajudá-la. É sempre bom dividir, além de mostrar sua confiança com alguém que faz parte de sua vida.
Renata, o seu médico não lhe passou nenhum ansiolítico para essa fase inicial? Se sentir que está difícil de segurar a barra, peça-lhe. Lembre-se de que o contato com seu especialista é muito importante na fase inicial do tratamento. Sempre que se sentir só, venha para cá conversar conosco. Poderá também interagir com outros comentaristas, enviando-lhes comentários. Não se sinta só! Conte conosco!
Agradeço os elogios feitos. Penso que este espaço tem cumprido o seu objetivo, que é o de dar suporte emocional aos que aqui chegam, muitos em desespero profundo, por não ter com quem contar.
Abraços,
Lu
Lu, boa-tarde!
Vi o blog e me interessei pelos assuntos em que você fala sobre as crises do pânico e dos remédios!
Venho passando por um momento difícil na minha vida e demorei a entender que estava com ansiedade, até ter o primeiro ataque do pânico. O médico me receitou reconter e Rivotril. O reconter está me dando náuseas e ondas de calor, isso é normal? Eu tenho uma vida muito agitada, pois sou dj, e tenho medo que esses problemas venham afetar meu trabalho, que está se encaminhando pra um rumo muito bom.
Rodrigo
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se à vontade.
Amiguinho, os transtornos mentais vêm acometendo cada vez mais pessoas, como poderá concluir através dos inúmeros comentários que aqui chegam.
O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), quando não tratado em seu início, acaba resvalando para as crises de pânico. O mais importante você já fez, que foi buscar ajuda médica. Agora, resta-lhe seguir o tratamento conforme a prescrição recebida.
Todos os antidepressivos possuem efeitos adversos, que podem durar, normalmente, entre duas e três semanas. Essa fase é mesmo braba, necessitando que a pessoa seja POP (paciente, otimista e persistente). Mas todo o sofrimento, ao final, terá valido a pena. Aguente firme! O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais usados. O rivotril é indicado para ajudá-lo na fase inicial do tratamento, mas, quando sentir-se melhor, poderá ir abrindo mão desse. Você não me disse há quanto tempo está tomando tais medicamentos.
Rodrigo, o que está sentindo faz parte dos efeitos adversos. Não se preocupe, logo o seu organismo irá se regularizar, voltando a seu funcionamento normal, sem afetar o seu trabalho. Veja os links que enviarei para você, via e-mail.
Abraços,
Lu
Lu,
Obrigado pelo rápido retorno! Estou tomando os remédios há dois dias. Gostaria de saber se quem tem TAG é normal ter dores agudas no peito e no resto do corpo, pois me preocupei muito com isso, até fiz exames cardiológicos e deu tudo normal! Mas só de ter começado o tratamento eu me sinto um pouco melhor, com vontade de sair com os amigos, mas ainda sinto medo de passar mal.
Rodrigo
Todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais, portanto, é normal que, nas três primeiras semanas, você se sinta mal. Normalmente, depois desse tempo, os efeitos ruins vão passando, cedendo lugar aos bons. Sim, é normal também que os portadores de TAG tenham tais sintomas. E quase todos vão ao médico achando que estão com problemas cardíacos, em razão das crises de pânico. Se ler os comentários desse e dos outros textos sobre o assunto, ficará surpreso a ver que essas pessoas sentiram o mesmo que você, fazendo um monte de exames, e, mesmo dando tudo negativo, ainda assim continuam cismadas.
Amiguinho, nessas semanas iniciais do tratamento, procure ficar mais em casa, deixando a saída com os amigos para depois, uma vez que o medicamento precisa de um tempo para mostrar os efeitos positivos. Por isso, pode haver a possibilidade de que venha a ter uma crise. Nossa casa acaba nos repassando mais segurança. Aproveite para dar mais atenção à sua família. Certo?
Nada a agradecer! Gostaria apenas que, em razão de seu trabalho e, consequentemente do número de contatos que deve ter, repassasse o endereço de nosso site (VÍRUS DA ARTE & CIA.) para outras pessoas. Aproveite para conhecê-lo, pois há muitas categorias legais, inclusive sobre música.
Um grande abraço,
Lu
Rodrigo
Você é jovem e recém manifestou esse transtorno em você. Eu tinha a sua idade quando também manifestou em mim. Lá se vão trinta anos. Imagine que naquela época estavam aparecendo os primeiros estudos sobre a SP e TAG. Descobri esse transtorno com meu primo psiquiatra. Ele estava pesquisando e fazendo cursos sobre os casos. Antes passei por diversos médicos e exames que não acusavam nada. Tenho até um esboço de um livro escrito por mim, nessa época, mas nunca publiquei. Hoje tomo escitalopram de cinco mg e 1 gotinha de rivotril todos os dias. Sei hoje que a SP e a depressão endógena fazem parte de meu DNA. Entretanto, vivo bem porque tenho controle sobre elas, graças à moderna psiquiatria e à ciência com seus novos medicamentos. Gostaria de compartilhar mais sobre o assunto, mas não posso me alongar muito. E mais, também graças à tecnologia através dá qual temos a LU aqui, que é nosso anjo virtual. Estou sempre por aqui. Desejo melhoras pra você, mas é bem difícil essa fase, mas tenho certeza que irá ficar bom. E nessa fase inicial fique mais recolhido em si mesmo, até melhorar.
Abraço
Maria,
Obrigado pelas palavras, vocês são muito atenciosos por aqui. Eu me sinto melhor! Meus amigos têm me ajudado bastante nessas crises e eu me sinto mais forte pra sair disso! Mas não quero ter que depender de remédio para sempre. Mês que vem tenho uma apresentação, onde irei abrir um artista internacional, e quero estar bem até lá, é um dos dias mais importantes para mim mas tenho medo de não conseguir!
Rodrigo
Li a sua resposta a Maria, e peço aos dois licença para fazer-me presente nesta conversa.
Meu amiguinho, elimine de sua vida a palavra “medo”, pois ela possui uma conotação extremamente negativa, criando limitações e impulsionando-nos para trás. O “medo” só é importante como instrumento de defesa, quando nos habilita a lutar por nossa própria vida, diante de um perigo extremo. Fora disso, não há razão para estar presente. Para nós, portadores de síndromes mentais, a palavra-chave é “otimismo”. Assim sendo, é claro que você estará pronto para assumir o seu posto na abertura do tal artista, fazendo o maior sucesso. Depois nos conte como foi a apresentação.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Passando aqui para relatar como está sendo o tratamento com o Reconter, já são 11 dias tomando o medicamento! Sei que está no começo, mas já vejo uma boa melhora, estou mais animado, e com vontade de voltar a tocar! Mas, quando há uma situação em que eu fique ansioso,tomo o Rivotril, mas até agora usei poucas vezes! Até fui a uma festa com os amigos e consegui curtir, apesar de ficar um pouco com medo! Fui à psicóloga, e ela comentou que tenho ansiedade fóbica! Só fico ansioso por ter medo de passar mal, medo de morrer, por conta da perda recente de um amigo que morreu do coração.
Quero dizer para as pessoas que estão começando o tratamento que o remédio é bom, às vezes (raramente) sinto ondas de calor, dor no tórax e um pouco de acelero, mas já aprendi que é normal. Sempre que puder vou dar um retorno aqui.
Rodrigo
É muito bom receber notícias suas, ainda mais sabendo que está a melhorar a cada dia. Quanto ao medo fóbico, irá depender muito de você, vencer tal transtorno. Primeiro faça os exames cardiológicos necessários, que irão lhe dar segurança ao mostrar que está tudo bem consigo. A seguir busque racionalizar, dizendo para si mesmo que seu receio é infundado, não havendo motivo para tal. Continue tomando os medicamentos prescritos. Está correto ao fazer uso do Rivotril apenas quando sentir que é necessário.
Será sempre um prazer recebê-lo aqui. E não se esqueça de falar deste espaço para seus amigos.
Abraços,
Lu
Obrigado a todos, irei continuar firme, e acompanhando os comentários.
Olá, Lu!
Estou tomando oxalato de escitalopram, de 15 mg, já faz uma semana, mas depois disso, na hora da relação sexual, não consigo ereção, pois o pênis simplesmente cai. Será que isto é normal pela reação do remédio?
Paulo
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, o oxalato de escitalopram pode diminuir a libido das pessoas, como está acontecendo com você, mas depois de um determinado tempo, o corpo vai readiquirindo a normalidade de antes. Caso tal problema esteja a incomodá-lo muito, retorne ao médico, conte-lhe o que está lhe acontecendo, sendo provável que ele até mude o medicamento. Retorne para contar-me como resolveu seu problema. Vou lhe enviar alguns links.
Abraços,
Lu
Lu, obrigado!
Só estou preocupado porque só tem 10 dias que estou tomando este remédio, e tomo também o fontal. Então você acha que é normal, nunca tinha acontecido antes, tenho 35 anos.
Paulo
A queda da libido acontece tanto com homens quanto com mulheres. Fique tranquilo! Veja os comentários de outras pessoas, abaixo, direcionados a você. Não deixe de ler o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM com atenção. Lembre-se de que é preferível alguém com a mente equilibrada do que um “garanhão” aloprado… risos.
Abraços,
Lu
Oi, Paulo!
Meu marido estava tomando e também teve a mesma coisa.
Paulo, eu tenho dificuldade em chegar nos finalmentes. 🙁 Nem tudo é maravilhoso, né?
Lú
Cá estou de novo após uma semana tomando o bendito do Escitalopram. A princípio até tinha dito que ele não me causou sono, eu que não estava bem e acabei adormecendo, mas hoje consigo perceber que está levando metade dos meus dias. Tenho vários planos para minhas férias e não estou conseguindo cumprir nada. Acordo umas 8h, bem disposta, mas é só tomar as gotinhas do escitalopram e o comprimido, e fico tombada na cama. Acordo várias vezes, mas sem ânimo, sem força pra me levantar. Vou acordar lá pras 13h ou 14h da tarde, mas muito indisposta e com uma sensação de ressaca, Às vezes volto até dormir de novo, meu esposo está até estranhando.
Os sintomas de ansiedade diminuíram bastante, mas ainda fico um pouco ansiosa e irritada, e os pensamentos não param, só melhoro mesmo à noite, quando tomo o segundo comprimido de Alprazolam, daí é alívio total. Mas me diz, você também sente sono? Você toma o seu de manhã ou à noite?
Pah
Os antidepressivos são muito interessantes em relação aos efeitos colaterais, reagindo de acordo com o organismo de cada pessoa. Eu, ao contrário de você, sinto insônia. Muitas vezes preciso tomar um comprimido de bromazepam (antigo Prozac) para dormir. Também sinto pouca fome, enquanto outras pessoas passam a ter muito apetite. No seu caso, veja com seu médico se o alprazolam, que também é um tranquilizante, não está com a dosagem muito alta. Pode ser ele que esteja fazendo-a dormir tanto. Muitas vezes é preciso diminuir a dose. E, sempre que não houver necessidade, não o tome, para que seu organismo não fique cativo desse medicamento. O ideal é que converse com seu médico, caso não passe essa soneira dentro das três semanas iniciais.
Quando a pessoa sente muito sono com o antidepressivo, é aconselhável que o tome à noite. Eu tomo meu na parte da manhã. Mas saiba que, para mudar o horário, é necessário ficar um dia sem tomar, para não incorrer numa super dosagem. Mesmo para isso, converse com seu médico. Penso que esse deve ser o melhor horário para você conseguir ficar acordada durante o dia.
Um grande abraço,
Lu
É Lu, hoje não tomei, porque vou viajar e tenho muitas coisas pra resolver e não queria ficar desanimada ou apagada durante o dia. Falei com a médica no zap. Disse-me que nos vemos essa semana, e enquanto isso é pra eu tomar à noite, como você falou. O Alprazolam é bom, pois ele não deixa grogue como o Clonazepam. Tomo 1 mg de manhã e à noite, mesmo assim eu desmaio.
Realmente quero começar em breve o processo de desmame do Alprazolam, pois já me sinto bem dependente, sem ele os pensamentos obsessivos são mais fortes, ele resolve todos esses sintomas da ansiedade sem me deixar grogue. Mas vou conversar com ela essa semana, sim, estou achando 10 gotas diárias de 20mg demais pra mim. A princípio, ela estava em dúvida se me passava ou não esse remédio, falei que ainda rola uns medinhos de vez enquando e irritação, aí ela passou, mas vejo que a maioria aqui começa com 10 mg. Acho que meu problema precisa muito de ser resolvido com terapia, tenho muita insegurança, falta de segurança, medo de tudo, medo de mim mesma, dúvida de saber se estou bem mesmo ou não, e se estou vivendo coisas que contribuem mais ainda pra isso.
Pah
Através de seus comentários posso perceber que seus pensamentos estão cada vez melhores encadeados, ou seja, nota uma visível melhora de sua saúde mental. Agora é preciso resolver esses pensamentos abusivos. A dosagem é de acordo com a gravidade em que se encontra a pessoa. Com o tempo, ela pode ser abaixada. Mas não faça isso sem conversar com ela. Gostaria que relesse o texto, aqui no blog, OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Talvez uma terapia possa ajudá-la, também. Tenha a confiança de que tudo se ajeitará, e você terá melhor qualidade de vida.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Meu nome é Amanda! Já faz 1 ano que luto contra a ansiedade! Tomo 10 mg de escitalopran por dia! Nesse final de ano voltei a ter crises… Quando tenho as crises me vem um pensamento obsessivo de que não gosto do meu namorado! Isso é comum? É um sentimento horrível. Sem a medicação esse pensamento toma conta de mim e meu corpo fica desestruturado! Adorei essa página. Gostaria da sua ajuda.
Amanda
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, muitos de nós precisam lutar a vida inteira contra os transtornos mentais. Ainda bem que a Ciência vem se desenvolvendo cada vez mais, jogando bons medicamentos no mercado e, em consequência, diminuindo significativamente nossos problemas. Portanto, precisamos ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes), acreditando que o tratamento leva-nos a uma melhor qualidade de vida.
O fato de ter voltado a ter crises pode significar que a dosagem do antidepressivo esteja muito baixa. Aconselho-a a voltar a seu médico e conversar com ele sobre isso. Muitas vezes basta apenas um pequeno aumento na dose. Fique tranquila. Quanto aos pensamentos ruins em relação ao seu namorado, procure racionalizar, dizendo para si mesma que tudo não passa de invenções de sua mente em tratamento. Não dê importância e procure desviar o foco para outras coisas boas. Mas logo que atualizar a dosagem, tudo isso passará. Muitas pessoas passam por isso, até acertar com o tratamento. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la.
Volte sempre para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada por me ajudar! Pois é um pensamento que me traz muito sofrimento! Ja faz 1 ano que venho lutando, sendo 2 meses bons 1 semana ruim, num vai e volta. Comecei a tomar 1 comprimido e meio e as crises sumiram, mas o pensamento ainda me rodeia, me causando um desconforto gigantesco.
Um beijo
Amanda
Os pensamentos obssessivos trazem realmente muito sofrimento. Se eles persistem, apesar das técnicas usadas, você precisa voltar a seu médico e comunicar a ele esse efeito adverso que cisma em continuar. Lembre-se também de que precisa fazer a sua parte, preenchendo sua mente com outras coisas. Mente vazia é um espaço propício para os pensamentos ruins. Aguardo o seu retorno ao médico, para que lhe fale sobre tais pensamentos. Talvez seja preciso mexer na medicação, cujo objetivo é traze estabilidade para nosso organismo como um todo.
Abraços,
Lu
Amanda
Eu me senti assim, quando tive minha primeira crise de síndrome do pânico, que abriu as portas para o transtorno de ansiedade. Na época, eu namorava meu marido e tinha pensamento de que não gostava dele. O sentimento simplesmente se escondeu. Eu sentia que não gostava dele, como se tivesse enjoado dele, falava pra minha mãe “eu sei que gosto, mas não estou sentindo”. Foi ruim, eu o evitava, minhas amigas falavam que era fase do namoro, que é normal, mas eu sabia que tinha a ver com o que eu estava passando. O fato da gente não estar bem também contribui, mexe com as emoções, relacionamento afetivo, se não estamos bem conosco, como estaremos bem com o outro? Esse sentimento ou essa falta de sentimento por ele durou de 2 a 3 meses, pensei até mesmo em terminar, porque eu não entendia o que estava acontecendo, queria um tempo pra mim, pra me curar, pra depois pensar em me dedicar a um relacionamento. Mas a crise passou e o sentimento voltou ao normal, mas foi péssimo, sei como se sente, flor, tenha paciência consigo, que vai passar, e fale pra ele quando não estiver se sentindo bem.
Páh
Obrigada, querida! Tenho lutado contra esse pensamento faz um ano. Já fiquei três meses sem pensar nisso, mas depois volta, me trazendo uma neurose gigantesca. Sem o medicamento esse pensamento me causa crise de choro, estômago ruim, falta de ar e calafrios e uma tristeza enorme! Tenho consciência de que o amo, e isso vem por conta da minha mente doente!
Obrigada por me ajudar com seu depoimento, espero que isso passe e eu possa viver bem e feliz com ele.
Que bom ter encontrado este blog e ver que existem pessoas como eu, amei muito… Eu fazia o uso de fluoxetina há 5 dias, mas me deu muita reação, passava mal demais, então diminui a dose para 10 mg. Voltei ao médico, e ele mudou para o oxalato de escitalopram. Comecei a tomar hoje e estou mal. Queria saber em quanto tempo esses efeitos colaterais passam? Está difícil, sou nova nisso, comecei a tomar remédios faz apenas 5 dias. E ele não deu intervalo, ontem tomei fluoxetina e hoje tomei o ESC … tem algum problema? Obs.: só tenho 16 anos?
Mylla
É com muito carinho que recebemos, aqui neste espaço, o mais novo membro feminino de nossa família. Sinta-se em casa, princesa.
Amiguinha, eu também comecei a tomar antidepressivo ainda na minha adolescência. Você nem tem ideia de quantas pessoas existem, como nós. A tendência é só aumentar esse número, diante de um mundo tão apressado e competitivo, cujos valores humanos estão de cabeça para baixo. Quanto ao fato de não se aguardar um tempo entre a fluoxetina e o oxalato de escitalopram, isso tem sido muito relativo, pois alguns médicos pedem um tempo para passar de um para outro, enquanto outros especialistas não o fazem, como poderá ver em comentários aqui no blog. A gente acaba não sabendo quem está com a razão. O meu médico exigiu 15 dias entre um e outro, talvez porque eu já usasse a fluoxetina há mais de oito anos.Sendo que no seu caso, você a usou apenas por cinco dias. Mas, de qualquer forma, continue observando os sintomas que vem sentindo. E não deixe de comunicar com seu psiquiatra a respeito dos mesmos.
Mylla, normalmente, os efeitos adversos duram entre duas a três semanas, dependendo muito da aceitação do organismo da pessoa. Há casos em que podem durar mais ou menos tempo. Você se encontra na fase mais difícil, sendo preciso muita paciência. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Logo estará deixando tudo isso para trás. E não pare de tomar o medicamento por conta própria. Sempre que necessário, entre em contato com o médico. vou lhe passar uns links que poderão ajudá-la. Gostaria também de saber qual foi o seu diagnóstico para que viesse a tomar antidepressivo. E sempre que necessitar, venha aqui conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu, hoje tenho 33 anos e há mais ou menos 9 anos atrás tive uma crise de síndrome do pânico, na época não sabia o que era, não fazia ideia, minha mãe não sabia o que fazer. O preconceito com psicólogo e psiquiatra, há quase 10 anos atrás, era milhões de vezes pior, então era fora cogitação procurar um psiquatra. Sofri muito durante uns dois meses, sensações horríveis, medos sem sentido, enfim, pânico. Depois disso nunca mais fui a mesma, esse pânico trouxe várias fobias (agorafobia principalmente) e ansiedade. Porém as crises de ansiedade vêm quando passo por pressões emocionais ou psicológicas.
Tive a primeira crise há uns 3 anos, quando terminei um namoro longo, e então procurei um neuro que me receitou rivotril, porém mandou tomar antes de dormir, ou seja, dormia bem e acordava ansiosa, por que o efeito tinha passado. Eu estava fazendo um intercâmbio e levei várias caixinhas, mas não tinha coragem de tomar durante o dia, pois sigo sempre certinho o que o médico receita. Depois reatei o namoro, casei, não tomava mais remédio, porém trabalhei em uma empresa muito estressante, e alguns efeitos estavam voltando. Sempre que ficava mal arrumava receita. Peguei um emprego mais tranquilo e fiquei um tempão sem usar, mas se tivesse algum rivotril e estivesse com dificuldade de dormir tomava. O pânico também trouxe fobia social, quero encontrar amigos mas não consigo, perdi amigos assim e fui grogue encontrar alguns.
Faço faculdade e depois de anos estou caminhando para a reta final. Já estava mega ansiosa antes do semestre letivo começar, sétimo período, muitas matérias difíceis, tcc pra fazer, relatórios de estágio, etc. A maldita crise de ansiedade veio com tudo! Havia resolvido me preparar para esse semestre, pegar firme na terapia e também procurar o próprio psiquiatra, pois sabia que seria um semestre difícil na faculdade, mas estava difícil de conseguir vagas com psiquiatras.
Augusto Cury tem razão, as doenças psicossomáticas são o mal do século, há poucos psiquiatras pra tanta gente com confusões mentais. Depois da crise fortíssima, consegui uma vaga pra mim, e fui morrendo de vergonha e medo. Como minha queixa foi que a crise desencadeou por causa da faculdade e tal, pretendo estudar para concursos, a psiquiatra achou que não deveria me receitar Rivotril (clonazepam), porque ele tem um efeito longo e sedativo. Não adiantaria resolver minha crise e eu não ter pique para estudar, por estar sempre sonolenta. Ela então me receitou Alprazolam de 0,5, antes de dormir, fiquei cheia de medo. Falei que estava sentindo dor de cabeça e não estava melhorando. Ela falou que a dor de cabeça era coisa da minha cabeça.
Provas vão, provas vêm, fiquei três dias sem tomar o remédio, pois não comprei. Achei que ia surtar. Nunca senti depressão, só ansiedade e nesse dia experimentei algo parecido com uma depressão profunda, como se o mundo fosse preto e branco. Eu só sabia chorar, nada tinha graça e nem sentido. Hpje tomo 1 mg de Alprazolam de manhã e 1 mg à noite, que não me deixa grogue, não tem um efeito prolongado. A princípio dá um pouco de sono, mas vai estabilizando. Foi bom pra minha fobia social, converso e encontro as pessoas com mais facilidade. Mas na última consulta falei que andava irritada e ainda sentia medo até de mim mesma. Estava no auge das provas, irritadíssima, minha tpm é forte mas sinto ela chegar e ir embora, dessa vez não senti, fiquei um mês irritadíssima, tadinho do meu marido.
A psiquiatra me receitou o ESC (escitalopram). Demorei dias pra comprar o Esc por causa do “precinho” e por causa das minhas cismas com medicamentos, quis pesquisar bem… Esta semana comprei e comecei a tomar ontem. Acordei bem disposta, tomei meu Esc e fui tomar banho, mas depois do banho já era outra pessoa, extremamente ansiosa e com dor de cabeça, fadiga, náuseas, não queria fazer mais nada, deitei-me e ali mesmo fiquei o resto do dia, dormi muito. Não é que o remédio tenha me causado tanto sono, eu não estava bem e estava esperando melhorar para levantar e acabei adormecendo. Meu primeiro dia de Esc deixou uma leve crise de ansiedade com direito a confusão mental, irritabilidade e as mãos formigando. Confesso que estou com medo de tomar amanhã. Ela falou pra continuar com o Alprazolam, mas quase não senti ele ajudando.
Pelo que li, o Esc faz parte da nova geração dos antidepressivos mais modernos e eficazes, entrou no mercado em 2001, foi até difícil de achar em gotas.
Estou morrendo de medo de ficar mal amanhã, me diz se esses efeitos logo vão passar, por favor =[ Estou até pensando em pedir à psiquiatra pra parar com tudo. Aguardo sua resposta e me perdoa o textão!Vamos todas sair dessa, eu creio!
Deus te abençoe.
Pah
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
O preconceito é o grande vilão na vida dos portadores de síndromes mentais, que acabam sofrendo muito mais do que deviam. Felizmente, isso vem sendo combatido em todo o mundo, uma vez que, quanto mais cedo o portador de um transtorno mental buscar ajuda, maiores serão as chances de contarná-lo. O preconceito nasce do pressuposto de que o cérebro não faz parte do corpo e, portanto, não adoece. Mas isso não passa de um ledo engano. Todas as partes do corpo estão sujeitas a adoecer, merecendo o mesmo cuidado e tratamento. A ansiedade, assim como a Síndrome do Pânico, como os demais transtornos mentais, se não tratados, tendem a gerar crises cada vez mais fortes, açambarcando outras doenças. A oração é muito importante, mas em consonância com o tratamento médico. Não posso lhe dizer quanto tempo levará para ver-se livre dos transtornos mentais, pois cada organismo reage de uma maneira diferente. Normalmente são duas a três semanas. Mas procure ficar tranquila e não se preocupar com o tempo.
Pah, os antidepressivos trazem consigo efeitos adversos, mas o benifício que vem depois compensa todo o sofrimento. As semanas inicias são realmente muito difíceis. A pessoa fica pior do que antes de iniciar o tratamento. É preciso muita coragem e garra para seguir em frente. Por isso digo que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Mas vale a pena todo esse transtorno. É necessário tomar a medicação conforme prescrição médica. Somente o profissional pode alterar a dosagem ou mandar parar.
Já faz um bom tempo que faço uso do oxalato de escitalopram para depressão. Tenho me dado muito bem. Trata-se de um dos antidepressivos mais usados atualmente. Você deve tomar o alprazolam conforme indicação médica. O efeito não vem num piscar de olhos, é preciso paciência. E elimine a palavra “medo” de sua vida. Viva um dia de cada vez. Se parar com tudo, logo terá que voltar, e o retorno é sempre mais difícil e sofrido.
Pah, será sempre um prazer recebê-la. Escreva quando e o quanto quiser. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada por me responder tão rápido… Ontem foi o primeiro dia com Esc e fiquei extremamente ansiosa, mas hoje, no segundo dia, me senti um pouco menos. Só acho minha dosagem alta demais, 20 mg pra quem não está tao acostumada com tantos remédios. Mandei um zap pra psiquiatra e ela também falou que é normal. Na verdade até meio que chamou minha atenção, pois já me receitou faz três semanas e demorei pra comprar, mas o medicamento é muito caro, variando de 60 a 120 reais. Quando vi o tamaninho do frasco quase cai pra trás.
Obrigada pelos conselhos, sou mesmo muito medrosa e insegura, mas vou tentar tirar essas palavras do meu vocabulário! Um 2017 cheio de paz, amor, saúde e prosperidade! Que Deus te abençoe infinitamente e realize os desejos do seu coração.
Pah
Esse tipo de medicamento é mesmo muito caro. Eu sempre opto pelo laboratório que estiver com o preço mais em conta. É preciso pesquisar, mesmo. Quanto à dosagem, ela depende do grau de transtorno mental em que se encontra o paciente. Com o tempo, a sua dosagem poderá ser diminuída, dependendo da reação de seu organismo. Fique tranquila.
Retribuo os votos feitos a mim. Muito obrigada, minha querida.
Beijos,
Lu
Olá, Lu querida, que bom ter te encontrado por aqui, gratidão!
Assim como tantas outras pessoas, eu também tenho sofrido bastante com síndrome do pânico e ansiedade. No meu caso, a minha crise foi há 3 anos atrás com os seguintes sintomas: estalos no ouvido esquerdo, vertigens, dores no peito, fadigas, medo do medo. Fiquei uns 3 meses de cama mal e nem me mechia de tanto medo que tinha. Parecia que se eu fosse me mexer iria ter crises, mas com acompanhamento médico e terapia, tudo foi voltando ao normal .Meu medicamento é venlafaxina. Na época eu cheguei a 150 mg, e há pouco tempo eu estava tomando 37,5 mg, quando comecei com alguns sintomas e já corri pro médico, que dobrou a minha dose. Já estou bem novamente. Mas é uma abstinência muito forte esses medicamentos. A minha dúvida é se vou ter que tomá-lo para o resto da vida. Já tentei tirar e não consegui. E mesmo com o medicamento às vezes me sinto um pouco avoada, como se estivesse em outro mundo, é normal? E sinto que me causa um pouco de esquecimento também. Será que pode ser devido ao medicamento?
Feliz dia! 🙂
Fernanda
E que bom receber você por aqui! Sinta-se em família.
Amiguinha, a ansiedade e a síndrome do pânico estão sempre atreladas. O importante é que você procurou ajuda médica, pois, se não tratadas, as crises tendem a ficar cada vez mais agudas. Através dos comentários poderá notar que muita gente toma venlafaxina. Quanto à sua dúvida, somente o tempo poderá lhe dizer qual será a duração de seu tratamento. Há casos em que a pessoa para (por ordem médica) de usar o medicamento, mas vem uma recaída e ela tem que voltar a usá-lo. O meu conselho é que não pense nisso. Procure viver apenas um dia de cada vez. Para que ocupar a mente com coisas para as quais não tem resposta agora? Jamais tire o remédio por conta própria, por causa dos efeitos da abstinência. Somente o médico poderá suspender o tratamento, ensinando como fazer o desmame.
Fernanda, os antidepressivos não têm o poder de tirar nossas emoções, mas, sim, equilibrá-las. Logo, você passará por dias bons e outros nem tanto, pois conitinua humana… risos. A nossa lida, com seus altos e baixos, continua, pois ainda não se inventou a pílula da felicidade. Portanto, procure dar leveza à sua vida, vivendo o hoje o melhor possível. Quanto ao esquecimento, esse pode estar ligado a muitas coisas, inclusive à correria do mundo moderno, sendo difícil definir que seja em razão do uso do antidepressivo.
Gostei muito de recebê-la. Venha sempre trocar ideias conosco. Aproveite e conheça outras partes do site.
Beijos,
Lu
Muito obrigada, Lu, muito sábias suas palavras… É muito bom saber que no mundo ainda existem pessoas de luz, assim, como você que é sensacional.
Beijos no coração!
Fernanda
Nada a agradecer, minha linda. Quero sempre contar com sua presença.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
É um prazer comentar sobre os seus encontros e desencontro com a tal da Fluô… rsrsrs. Estive pensando comigo mesma, que a fluoxetina já não estava mais fazendo efeito, pois eu, como você, já estou na amizade com ela (a fluô) há muito anos. Fui pesquisar na internet sobre este assunto e qual não foi minha surpresa e alegria por encontrar esta sua página, que achei de um tremendo bom gosto e bem hilária. As suas palavras sobre o seu ocorrido com a mesma, amei do início ao fim. Você conseguiu fazer com que o problema da deprê, assim como as demais mazelas do nosso cérebro, fossem colocadas de uma maneira muito, mas muito contagiante. Amei mesmo! Você me parece ser uma pessoa do bem e leva para o lado da brincadeira tudo, inclusive com o texto sobre seu “husband”…. rsrsrsrs. Amei o seu jeito de comentar sobre este problema que eu também, como muitos passamos. Desde já agradeço, por tê-la achado por aqui. Continue sendo essa pessoa muito querida e de fácil comunicação. Desejo-lhe um ótimo Natal e Boas Festas com sua família.
Sinceramente Alda.:)
Alda
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, quando escrevi este texto, eu o fiz na intenção de desmistificar o transtorno mental da depressão, mostrando o quão comum ele é, e que não devemos nos sentir estigmatizadas por fazermos tratamentos com antidepressivos. Só não imaginava que aqui nascia, a partir daquele momento, um fórum sobre o assunto. Achei que quase ninguém iria se interessar por meu depoimento. Ledo engano! E foram tanto os comentários, o que me levou a sentir que os psiquiatras, em sua maioria, davam poucas informações aos pacientes sobre os efeitos adversos e abstinênicia do medicamento, tampouco davam um suporte emocional às pessoas. E, ao receber os pedidos de “Ajude-me, por favor!”, pressenti que adquirira um compromisso com o mundo. Digo “mundo” porque, além de comentários de todo o Brasil, também recebo comentários de Portugal, Moçambique, Angola, etc.
Alda, sempre deixei claro que não tenho nenhuma formação médica. Não receito ou falo contra esse ou aquele medicamento ou prescrição médica. O que sei, eu aprendi com os meus anos “em campo”. Venho de uma família materna com depressão crônica (bisavó, avó, mãe, alguns tios, muitos primos…). Senti a primeira crise ainda na adolescência. Também compreendi que poderia viver bem com a deprê, aliando o tratamento a um novo posicionamento de vida. O fato, minha amiguinha, é que depois me vi escrevendo outros textos sobre os transtornos mentais, obtendo todos eles um número impressionante de comentários. Como as pessoas se sentem carentes de informações, de quem as pode ouvir, colocar no colo, dar esperanças, mostrar que também é companheira de jornada e que não se encontram sós. Criei até um slogan para nós: “Somos POPs!” (pacientes, otimistas e persistentes), pois o tratamento precisa destes tês pilares.
Minha querida, sou eu quem agradece por tê-la conosco, ou seja, como mais um membro de nossa família. Embora seja este o seu primeiro comentário, percebo o quão alegre e otimista é. E todos nós precisamos nos unir para acabarmos com o estigma que detém ainda, infelizemente, os usuários de antidepressivos. Se ler alguns comentários, poderá observar que existem pessoas que só têm este espaço para desabafar. E como o fazemos? Falando sobre o assunto abertamente, e mostrando que somos pessoas sensíveis e inteligentes.
Agradeço a sua visita e comentário. Gostaria de tê-la por aqui, sempre.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Agradeço por teres respondido ao meu comentário, flor. E fiquei feliz com o e-mail que recebi também. Sempre nos ajuda a ver alguma situação, por uma ótica diferente. Com certeza,você me verá mais vezes aqui.
Um abraço e mais uma vez obrigada.:)
Alda
Será sempre um prazer recebê-la neste cantinho. Obrigada pelo carinho.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Primeiramente, gostaria de saber como foi o início deste ano novo ano prá você. Espero que tudo bem, comigo tudo certo, com saúde, que é o maior presente nosso, pois com ela corremos atrás das outras coisas. A vida está tão corrida por aqui e acredito que prá você e nossos amigos que têm a deprê
também.
Tive esta semana uma consulta e conversando com o médico, falei sobre a fluoxetina e tals, o que ele achava de tentarmos algo novo, pois eu já havia lido e ouvido sobre o escitalopram ou citalopram. Perguntei sobre a diferença dos mesmos, e ele me disse que o citalopram, se não me engano, passa pelo fígado e o escitalopram, já entra direto na corrente sanguínea. Depois de um bate papo gostoso, porque é muito gente boa, resolvi iniciar com o escitalopram, que me passou, com uma ressalva. Que eu iniciasse com 5 mg e depois de uma semana passasse para 10 mg. Só esqueci de perguntar pra ele, quanto tempo depois da fluoxetina, devo iniciar o tratamento do escitalopram. Afff, isso que te escrevi é um jornal hein flor? Desde já te desejo saúde e muita paz e que Deus a abençõe grandemente.:)
Alda
É muito bom quando a gente encontra pela frente um médico que além de um bom profissional seja também uma pessoa empática. Quanto ao modo de iniciar o tratamento, com uma dosagem menor, é para que o organismo vá se adaptando aos poucos. Penso que irá dar muito bem com o oxalato de escitalopram, que é de longe o antidepressivo mais indicado pelos profissionais em transtornos mentais. Em relação ao espaço de tempo entre a fluoxetina, há diferença de postura entre os profissionais. Quando iniciei com o escitalopram, depois de usar a fluoxetina, meu médico pediu uma espera de 15 dias. Também existem médicos que pedem esse tempo, como escrevi num texto aqui, no entanto, há outros que mandam tomar logo em seguida. Eu ainda acho que deve haver um tempo entre ambos, mas o ideal é que converse com seu médico.
Amiga, apesar da preocupação com os desatinos do governo brasileiro, que só está mexendo no bolso e na vida do trabalhador, foi boa a minha entrada de ano, procurando gastar o mínimo possível, pois o amanhã é preocupante.
Um grande beijo,
Lu
Boa-tarde, Alda!
Venho lutando na minha terceira crise de depressão, mas graças a Deus os espaços entre as crises foram de 6 a 7 anos de uma pra outra,tomei fluoxetina durante um mês mais ou menos e parei. Não tenho tido muita sorte com médico, entao hoje estou sem medicamentos,faço tratamento hipnótico com uma terapeuta e psicólogo, mas sabemos que sao ferramentas que trazem resultado a longo prazo. Gostaria de saber se é possivel me passar o contato do seu médico, se for em São Paulo.
Esta noite tive uma crise de pânico enquanto dormia com falta de ar, coração acelerado, suor e uma terrível sensação de morte,acredito que não mais consiga ficar sem alguma medicação. Muito obrigada e um ano novo cheio de paz a todos.
Lu, tudo bem?
Preciso de sua ajuda novamente! Estou tomando Reconter há 4 meses e me sinto ótima. A única coisa que sinto falta, é que às vezes gosto de jantar à luz de velas com meu marido. Sempre tivemos esse ritual, e nele sempre bebíamos um pouco de vinho(adoro). E esqueci de perguntar ao meu médico se pode, tentei ir até ele, mas está em congresso. Estou na dúvida e temos um jantar marcado para a próxima semana. Sabe se “um pouco” faz algum mal ao efeito do remédio ou alguma alteração psicológica. Desculpe te ocupar com esse tipo de pergunta, mas confio muito em sua experiência.
Obrigada!
Beijos
Fernanda
Fernanda
Eu também sou apaixonada por um bom vinho! E viva o deus Baco!
Amiguinha, ainda que nenhuma interação entre o oxalato de escitalopram e o álcool tenha sido relatada, mas levando em conta os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinação com álcool não é recomendada, contudo, umas duas taças não farão mal. Também faço uso de oxalato de escitalopram e tomo duas taças no final de semana. Para diluir o álcool, tome o vinho sempre acompanhado de um copo com água. Na primeira brinde a você e ao maridão, na segunda brinde à minha saúde… Risos.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Fui à primeira consulta com o psiquiatra, depois de muita resistência. Contei-lhe toda a minha vida. Ele me receitou escitalopram 10 mg, de manhã, e topiramato 50 mg para controlar minha compulsão pelo álcool, à noite. Comecei o tratamento ontem à noite e hoje de manhã. Estou muito estranho, cansado, meio tonto e aéreo. Ela disse que eu poderia sentir algumas coisas, mas não era pra deixar de tomar. Será que é normal? Meu estômago ruim. Minha cabeça. Quero ficar deitado. Obrigado!
Ivan
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, todo antidepressivo traz efeitos colaterais. A fase inicial do tratamento é mesmo muito difícil, mas depois de duas a três semanas, normalmente, os efeitos ruins desaparecem e os bons vão entrando em ação. A melhoria de sua qualidade de vida valerá todo esse sofrimento.
Ivan, os sintomas relatados por você fazem parte desse período inicial. Contudo, é preciso saber quando se deve comunicar com o médico. Irei lhe repassar uns links que o ajudarão. Portanto, não se apavore. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). E não pare, pois cada retorno é mais difícil ainda, uma vez que as crises só tendem a aumentar. Venha sempre conversar conosco.
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
Que bom encontrar este espaço para nos dar força e esperança.
Estou na 3ª crise de depressão, pois a primeira foi há 16 anos, a segunda há 6, e nunca fiz tratamento. Agora faço hipnose e terapia, e estou tomando fluoxetina 20 mg há 2 meses. Não tenho nenhuma reação, no entanto, não sinto melhoras. Agora lendo tanto sobre depressão, não tenho mais certeza se é depressão ou ansiedade. Esta última depressão tem sido bem pior, é mais persistente que das últimas vezes. Como identificar se é TAG ou depressão? Me diga que tudo isso vai passar e serei feliz de novo, por favor.
Obrigada por este espaço e beijos,
Lia
Lia
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se como membro dela.
Amiguinha, realmente os transtornos mentais são, em muitos de seus sintomas, bem parecidos. Eles se entranham e dão-nos a impressão de serem diversos, pois possuem fases muito parecidas. Há casos em que a pessoa detém mais de um transtorno. Realmente não é fácil, muitas vezes, saber de qual (ou quais) deles a pessoa está sendo acometida. Somente uma conversa prolongada com o psiquiatra, que deve ouvir o paciente com muita atenção, poderá levá-lo a discernir o seu real transtorno.
Ainda que numa análise sem qualquer cunho de diagnóstico, pressinto que você tem depressão episódica (recorrente), ou seja, possui episódios de depressão entremeados por fases normais. O mais interessante é que o período entre uma fase e outra é muito longo. Além disso, pode ser que tenha algum outro tipo de transtorno mental.
Lia, se se encontra com o mesmo psiquiatra há muito tempo, sugiro que passe por outro para ter uma segunda avalição. A função dos antidepressivos é melhorar a nossa qualidade, equilibrando o nosso cérebro e, se isso não está acontecendo consigo, alguma coisa está errada. Uma outra avaliação seria de grande ajuda. Sou depressiva crônica, tomei fluoxetina por vários anos e dei-me muito bem. Só parei quando a substância deixou de fazer efeito. Hoje tomo oxalato de escitalopram. Volte mais vezes para conversar conosco.
Abraços,
Lu
Lu
Na verdade há vários momentos em que me sinto fora de sintonia, cérebro, alma e corpo, tudo fica meio sem sentido. De repente passa, questão de horas ou dias. Estou na terceira grande crise, mas essa terceira sem dúvida foi a pior, cheguei a ficar com medo de enlouquecer, de perder o controle de mim.
Passei em dois médicos pelo meu convénio, que se diziam pisquiatra, mais não pareciam, então pesquisei o crm e bingo! Eram clínicos gerais. O pior de tudo foi se passarem por pisquiatra, quando liguei pra marcar no próprio convénio.
Tomo fluo desde o fim de setembro, demorei a sentir algum efeito positivo,mas hoje me sinto mais forte pra lutar, mas estou longe de ser eu. Talvez a dosagem esteja errada, gostaria de insistir na fluo, uma vez que os efeitos colaterais foram mínimos, somente tremedeira pela manhã, o que acha? Adorei o espaço!
Com carinho
Lia
Lia
Você não deveria ter deixado sua terceira crise chegar a um ponto tão agudo. Por que não buscou ajuda médica antes? Quem possui depressão recorrente precisa de ficar atenta para iniciar o tratamento assim que ela começa a mostrar seus sinais. Mas fique tranquila, pois aos poucos seu organismo irá retomando a normalidade. Quanto aos médicos, ligue para o seu plano e reclame, pois é inconcebível que um profissional passe por habilitado no que não é. Saiba, porém, que clínico geral também pode receitar antidepressivos, assim como cardiologista, etc.
Eu tomei fluoxetina durante muito tempo e senti-me muito bem. Já era para você estar livre dos efeitos adversos. Volte a seu médico e converse com ele. Talvez seja necessário fazer uma adequação na dosagem.
Abraços,
Lu
Lia
Você escreveu: “cheguei a ficar com medo de enlouquecer, de perder o controle de mim.”
Medo de enlouquecer e perder o controle é com certeza síndrome do pânico e ansiedade, o que torna possível trazer uma depressão também, se não tratadas nos deixam profundamente tristes e sem esperanças… Minha psicóloga costuma dizer que existe um gatilho para a crise, vc precisa descobrir o seu, isso ajuda.
Quem tem síndrome do pânico acha que vai morrer ou que está enlouquecendo, comigo sempre foi a segunda opção. Há gente que sente os dois. Uma dica que os médicos sempre dão é que quem está enlouquecendo não sabe que está enlouquecendo, ou seja, se está preocupada com isso, não está enlouquecendo. Não se preocupe, apenas cuide dessa ansiedade e pânico com o profissional certo e o medicamento certo.
Fica com Deus! Boa sorte! Força e fé!
Lu, passei 6 meses tomando Sertralina 50mg e 4 meses tomando Clonazepan 2mg. Uma loucura só. Aconteceu muita coisa durante esse período.Troquei de emprego,comecei a melhorar minha situação financeira, o que trouxe um pouco de alegria, mas a depressão não me largou nem assim. Seria tanta coisa pra falar,que um comentário apenas não seria suficiente. Mas depois de parar com a Sertralina há mais de um mês e 3 dias o Clonazepan,e desempregada novamente,tudo foi desmoronando sobre minha cabeça. Lu, eu sou muito desequilibrada,impulsiva,e já fiz muito tolice por medo, por ansiedade, por depressão. Preciso de ajuda, Lu. Urgente! Não quero mais ser assim.
Como eu já usei vários medicamentos sob prescrição médica e sob minha própria prescrição, hoje comprei o Oxalato de escitalopran.
Tomei o 1° 15:40 e dormi até 18:00. Tinha um churrasco do aniversário do meu pai pra ir,e eu parecia uma morta viva. Sem vontade nenhuma de ir.O sintoma pesado de depressão já tinha mudado para uma apatia esquisita. Agora 22:46 é que comecei a me sentir melhor um pouco. Eu parei com a Sertralina pois fui parar no Pronto Socorro por conta de uma dosagem de 100 mg que o próprio psiquiatra tinha aumentado. E no pronto socorro,o médico suspendeu na hora, e disse que pelo tempo que eu estava tomando já tinha que ter obtido efeito. E na verdade eu continuava depressiva.
Eu só quero começar do zero hoje, mas já fiquei desesperada em sentir o que senti hoje. Me ajude,por favor. Que Deus a abençoe.
Josi
Respire fundo e procure ficar o mais calma possível, pois o desespero não leva a nada. Quanto maior for o nosso equilíbrio, melhores serão os resultados. Mais importante do que o trabalho agora é a sua saúde, pois uma pessoa doente não tem condições de trabalhar. Pense agora em melhorar seu estado emocional. O emprego vem depois. Há muito tempo pela frente.
Amiguinha, quando você diz “Lu, eu sou muito desequilibrada, impulsiva, e já fiz muito tolice por medo, por ansiedade, por depressão. Preciso de ajuda. Urgente! Não quero mais ser assim.”, significa que está indo numa ótima direção, reconhecendo que precisa de ajuda. E não fique se culpabilizando, pois quando estamos sofrendo de qualquer transtorno mental temos dificuldades em domar as nossas emoções e costumamos agir de um modo que não queríamos. Isso acontece com todo mundo, não apenas com você. Leia os comentários para ter ideia de como isso acontece. Aceite tais atitudes como resultantes de seu transtorno. E nada de ficar se culpando. O importante é procurar ajuda médica. O que ficou para trás, ficou, e ponto final. Trabalhe apenas com o presente. Nada de ficar ruminando o passado. Vida nova, minha querida!
Um de seus problemas, Jose, é usar a medicação sem nenhum comprometimento. Eu jamais teria coragem de usar um antidepressivo por conta própria. Isso é muito sério! A automedicação é condenável em todos os sentidos. Não faça isso. O médico precisa conhecer o seu histórico de vida para lhe receitar um medicamento, sem falar na dosagem que deverá usar. Há uma série de incompatibilidades que precisam ser levadas em conta. A coisa não é tão simples assim. Não se automedique, por favor!
Aconselho-a a buscar um novo psiquiatra, alguém em quem sinta confiança e com quem tenha empatia e comece realmente do zero. Conte-lhe todo o seu histórico de tratamento, incluse não esconda que se automedica. Peça-lhe, também, para lhe indicar uma psicoterapia. O que você sentiu foi uma crise de pânico. Leia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, aqui no blog. Você também precisa se ajudar, amiguinha. Espero que o oxalato de excitalopram que comprou tenha sido indicado por um médico. Se não foi, não tome. Até porque muitos medicamentos não podem ser misturados, pois as reações podem ser sérias. De certos antidepressivos para outros é necessário um tempo de espera, que só o médico poderá dizer. Você é inteligente e, portanto, irá superar essa fase com muita tranquilidade. Confie em si!
Estarei aguardando novas notícias suas. Tudo irá dar certo. Lembre-se de que você é POP.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pela resposta.
Hoje estou no 5° dia do Oxalato de Escitalopran 10 mg. O médico me receitou-o da primeira vez que fiz a consulta. Antes eu só tomava o Limbitrol. Quando busquei ajuda em 2014, o psicólogo pediu que eu procurasse um psiquiatra para ajustar a medicação. Em agosto de 2014, o pisquiatra me disse que eu apresentava um quadro de ansiedade com alguns sintomas depressivos, que eu era uma pessoa preocupada de natureza,e a prescrição era pra eu tomar por tempo indeterminado. Como naquela época eu ainda tinha juízo, pois era o segundo medicamento controlado que iria tomar, existia cuidado e comprometimento da minha parte. Mas eu comecei a ficar boa e parei por conta própria e daí começou a bagunça.
O médico não tinha falado quando parar, mas também nem sequer falou que se eu parasse de uma vez, ficaria pior. Foi aí que me perdi, e tenho tentado me achar desde então. Foi nesse ponto que eu disse que queria começar do zero.
Josi
Não devemos ficar remoendo o passado. Ele deve servir apenas de experiência para nós. O importante é a sua vontade de levar o seu tratamento a sério daqui para a frente. E isso já é meio caminho andado. Todos nós caímos em esparrelas e também falta muita informação por parte dos médicos em relação aos pacientes. Portanto, a culpa não foi só sua. Não pense mais nisso. Muita gente já agiu da mesma forma. Fazendo o tratamento direitinho, logo você estará ótima como naquela época. O importante é essa força de vontade de melhorar que você demonstra. O otimismo é muito importante nesse tipo de tratamento. Doravante sei que fará parte da família POP (paciente, otimista e persistente). E eu estarei aqui torcendo por você e acompanhando todo o seu progresso. Parabéns por estar no quinto dia do tratamento. Avante, minha querida!
Abraços,
Lu
Lu,
Hoje eu não consegui tomar. Estou muito mal desde que comecei. Parece que a vida sumiu de dentro de mim. Estou muito pior,bem pior do que antes de tomar. Não consigo fazer nada em casa,agora sim,com 5 dias de medicação = 5 dias sem vida. Jesus!
Eu não sei o que está acontecendo comigo, Lu. Não sei se a química no meu cérebro pode ter alterado. Eu sei que antes eu estava tomando o Clonazepan, eu acordava cedo, disposta, sorria, comia, tinha fé. Limpava minha casa. Agora sim estou igual um zumbi, como se fosse só um corpo. Totalmente incapaz. É normal se sentir assim??
Josi
Todos os antidepressivos trazem efeitos adversos. Nas duas a três primeiras semanas, a pessoa fica pior do que antes de começar o tratamento. Algumas passam muito mal, mesmo. Essa fase é realmente difícil, mas é preciso superá-la com coragem. É preciso muita força para aguentar, como pode ver através dos relatos aqui neste espaço. É preciso passar por ela para ver a luz do sol depois do sofrimento. Também é necessário manter contato com seu médico nesse início, informando-o sobre tudo que está sentindo. Muitas vezes acontece de a pessoa não se adaptar ao medicamento, ou ter que modificar a dosagem. Portanto, marque um retorno com o especialista o mais rápido possível. Anote tudo o que está sentindo para não se esquecer.
Josi, não é bom parar, pois cada recomeço é ainda mais difícil. Volte a tomar o medicamento amanhã e já marque um retorno com seu médico. Não abandone o tratamento. E, nessa fase, peça sempre alguém para ficar do seu lado, observando como está agindo. Não fique sozinha. Essa dissociação entre corpo e mente costuma acontecer, mas, como já disse, deve ser comunicada a seu médico. Somente ele saberá quais providências tomar em relação a seu tratamento. Mas não fique triste, pois ao final tudo dará certo. Muita gente aqui já passou por tudo isso.
Não houve alteração alguma com a química do seu cérebro. Fique tranquila. Trata-se apenas da luta de seu organismo com a nova substância. Enquanto não passa essa fase ruim, mantenha contato diário conosco. Estamos todos torcendo por você. E retorne a seu médico.
Abraços,
Lu
Lu
Retornei com o Oxa 10 mg, dia 19/11/16, mas estavam complicados os efeitos colaterais. Hoje 7/12/16 tomei o 14° comprimido. Tive que ir alternando de acordo com o que eu estava suportando. Será que dá diferença no tratamento? Estou conseguinho me adaptar assim. E outra, mudei o horário pra noite, pois eu me sentia muito parada com ele. Continuo tomando à noite, junto com o Limbitrol, que eu também já tomava. Faz 10 dias que não sinto dor de cabeça. Eu passava quase o mês inteiro com dor de cabeça.
Lu, eu fico com muita olheira, como se eu tivesse chorado (usando o Oxa), e um pouco de ardência nos olhos. Será que isso permanece enquanto eu tomar a medicação ou também com o tempo irá passar? Desde já agradeço seu atencioso retorno.
Josi
Está sendo como se você tomasse apenas 5 mg por dia. O problema é que essa dosagem é muito pequena para você. Agora que o seu organismo está suportando bem o antidepressivo, passe a tomar de acordo com a prescrição médica. Quanto ao horário, não há problemas na mudança, o que deve haver é uma diferença de 24 horas de uma dosagem para outra, no mínimo, quando se for mudar o horário, para não haver super dosagem. Quem fica muito mole durante o dia, o ideal é que tome à noite. Portanto, sem problemas. Quanto às olheiras e à ardência nos olhos, deveria conversar com o médico, pois não vi tais sintomas, inerentes aos efeitos adversos, presentes na bula. Não serão em consequência de algum creme que esteja usando no rosto, ou por não estar dormindo bem à noite? Retorne a seu médico para ver a real causa. E depois me conte.
Abraços,
Lu
Lu minha querida!
Estou no 17° Oxa, e hoje faz 7 dias que consegui tomar direto sem a pausa que comentei antes. Agradeço muito a Deus, a você e aos demais que passam pelo blog e contribuem com seus depoimentos.Oro muito a Deus pra que eu não desista. Já começo ver uma luz no fim do túnel.
Hoje não estou mais sentindo aquelas sensações depressivas do início da medicação. Meu apetite está normal. Sinto novamente prazer ao degustar os alimentos. No início foi sinistro pra mim essa questão do apetite e prazer em comer. Era como se eu estivesse com o paladar anestesiado.
Como te falei antes, estou tomando depois das 18:00. E a partir de ontem coloquei o despertador para eu tomar no mesmo horário, sempre. Acho que agora está rolando um comprometimento não é Lu? Você sonhava muito no começo da medicação? Eu sonho muito e sonhos sem sentidos. Parece uma descarga da minha mente. Isso é normal?
Muito obrigada por tudo. Estarei postando mais comentários sobre meu tratamento.
Abração.
Josi
Que notícia maravilhosa! Você está bem comprometida com o seu tratamento. Parabéns! Como havia lhe dito, o apetite irá voltando aos poucos, à medida que o organismo for se equilibrando. Quanto aos sonhos, eu sonhava muito. Era cada sonho maluco… risos. Parece mesmo uma descarga da mente. Continuo sonhando bastante. Isso é normal e muito bom. Sabia que os sonhos são essenciais para o nosso equilíbrio?
Estou orgulhosa com você, menina POP. Continue assim. Seus comentários servirão de incentivo para muitas pessoas que aqui vêm.
Beijos,
Lu
Josi e Lu,
não consigo expressar o tamanho da minha alegria, ao ver o progresso da Josi e o carinho em ajuda “a la Lu”. Estou saindo da depressão agora, mas foram dias difíceis, que estão por acabar. O fato de conversar com vocês e ler as mensagens me ajudou muito!
Força Josi, tudo dará certo! E você, Lu, não nos abandone! Obrigada mil vezes!
Beijos e um ótimo final de semana para todos.
Lia
Também estou muito feliz com o sucesso da Josi. É muito bom ver as pessoas superarem a fase ruim dos efeitos adversos, começando a enxergar luz no fim do túnel. Não é fácil passar pela turbulência inicial, mas vale a pena todo o sofrimento. Nada como usufruir de uma melhor qualidade de vida. Também estou contente com o seu caminhar, Lia. Todas as duas são garotas POPs! Todo o mérito é de vocês, minha querida. Parabéns! Estarei sempre aqui, na retaguarda.
Beijos,
Lu
Fui diagnosticada com TAG em agosto/2016 e comecei a tomar OXALATO DE ESCITALOPRAM. Sinto que estou engordando com o remédio, embora não tenha mudado a alimentação e esteja fazendo academia e correndo (coisas que já fazia antes de começar a tomar o remédio). Alguém sabe se é comum engordar? Por enquanto devo ter engordado uns 2 quilos, mas me preocupa onde isso irá parar…
Ana Carolina
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, os antidepressivos trazem efeitos adversos e, dentre esses, a possibilidade de engordar ou emagrecer. O oxalato de escitalopram tanto pode levar a pessoa a emagrecer como a engordar, dependendo do metabolismo de cada organismo. Algumas pessoas perdem o apetite por completo, e emagrecem, enquanto outras passam a sentir muita fome, e engordam. Eu sou usuária desse medicamento e perdi peso, quando comecei a tomá-lo, mas, com o tempo, o meu organismo foi voltando ao normal. Muita gente tem reclamdo de ter engordado. O ideal é que converse com seu médico, caso ache que esteja engordando muito.
Abraços,
Lu
Bom dia!
Lu, minha linda, hoje faz 16 dias que estou tomando 15 mg de Exodus (Oxalato de Escitalopram), realmente melhorei com o ajuste da dosagem. Mas na minha família andam acontecendo sérios problemas. Minha irmã tem depressão e fazia tratamento com fluoxetina 60 mg e usava outro medicamento pra dormir, só que esse fim de semana ela tentou o suícidio pela segunda vez. Foi tomando tudo o que tinha de remédio e cortando os pulsos, foi um desespero só. Graças a Deus, ela avisou uma amiga que nos contou. Isso foi meia-noite de sábado para domingo. Estamos todos abalados emocionalmente. Minha mãe levou-a a outro médico, pois a médica que a acompanha já está de recesso. Esse médico mudou a medicação dela para Cymbalta 60 mg e Carbonato de Lítio, não sei a dosagem desse, e outro para dormir. Estamos todos apreensivos que ela possa tentar algo de ruim novamente. Não estou conseguindo dormir direito, não paro de pensar nisso, e sinto, às vezes, minha ansiedade voltando, frio na barriga… O que devo fazer? Ajude-me!
Sii
A vida é uma luta contínua, por isso temos que viver um dia de cada vez, para que o nosso fardo não fique muito pesado. Quanto à sua irmã, é provável que o antidepressivo não mais estivesse fazendo efeito, caso ela já venha fazendo uso desse há muito tempo. Nesse ponto, foi muito boa a intevenção do novo médico, mudando o medicamento. Imagino o susto e o sofrimento passado por sua família. Mas acontece de pessoas com alto grau de depressão tentarem suicídio. Esse não é um caso isolado.
Sii, como sua irmã está iniciando o tratamento com novos medicamentos, é bom que a família fique de olho nela, nessa fase inicial, quando os efeitos adversos são muito fortes. A substância principal do Cymbalta é a duloxetina, muito usada para casos de depressão. O Carbonato de Lítio também tem sido muito indicado. Penso que logo ela estará estabilizada.
Amiguinha, é mais do que normal que você se sinta abalada, mas, como disse anteriormente, procure viver as alegrias e as tristezas de um só dia, ou seja, não as acumule. O que aconteceu já é passado e ponto final. A cada dia o seu quinhão. Não adianta ficar ruminando. A vida renova-se a cada momento. A sua preocupação desmedida só irá afetar seu equilíbrio emocional. Preocupe-se com ela, mas dentro dos limites necessários. Saiba que o sono é fundamental para nós que sofremos de transtornos mentais. Estabeleça com sua família os horários em que cada um passa a ficar de olho na mana, nessa fase inicial de uso dos novos remédios.
Amiga, é fundamental que você cuide bem de si para poder ajudar sua irmã e família. Se estamos fragilizados não há como zelar pelo outro. Vocês já buscaram uma psicoterapia para sua irmã? Ela pratica algum tipo de exercício? Trabalha fora? Tem filhos? Recomende-lhe a leitura deste site. Incentive-a a escrever, pois isso ajuda muito, ao liberar as tensões. E não se esqueça de cuidar de você. Vou lhe repassar uns links que a ajudarão.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, querida amiga!
Saudades de suas sábias palavras, que só você, com toda sua doçura, sempre encontra uma forma carinhosa de nos responder e nos acalmar.
Sempre acompanho os comentários, e às vezes faço uma pergunta aqui.
O fato é que venho fazendo uso do escitalopram de 20 mg, iniciei o tratamento com 15 mg, mas não estava mais surtindo o efeito que obtive no início, então meu psiquiatra acabou me receitando o de 20 mg, que tomei por dois meses, porém não tive bons resultados, pelo contrário, passei a ter pensamentos piores que os que me levaram à procurar por ajuda profissional. Mas, como você sabe, não é fácil encontrar um bom psiquiatra, daqueles que estão dispostos a nos ouvir com o coração, não apenas como mais um que por ali passa. Isso me deixa muito frustrada e desiludida com tratamentos alopáticos, mas a questão é que quando estamos em crise, só queremos nos livrar do sofrimento, algo que nos alivie, faço terapia conjunta com o tratamento medicamentoso.
A terapia ajuda, sem contar minha busca espiritual por um entendimento maior sobre o porquê ou para que temos que passar por isso, faço e fiz inúmeras tentativas de me encontrar e me entender, meditação, oração, já nem sei mais o que fazer, estou na fase do não aguento mais, mas sinto que não vou me livrar facilmente da TAG, e minha psicóloga disse que acha que não tenho TAG, e sim delírio de perseguição, o que eu concordo. Estou pensando em parar com o escitalopram, já que não obtive resposta positiva. Vou me consultar com um psiquiatra pra ver o que ele indica. Estou bem triste com essa situação. Gostaria de saber se essa piora é comum.
Agradeço muito por você existir em nossas vidas, a tenho como um anjo,você sabe da grande admiração que tenho por você.
Beijo,
Ana
Ana
Confesso-lhe que minha filosofia de vida tem sido “Viver um dia de cada vez, da melhor maneira possível, de modo que o amanhã seja um reflexo do meu hoje, pois creio que passado e futuro são raízes do presente, que crescem para trás e para a frente, de acordo com nossas ações.”. Por isso amiguinha, há muito deixei de fazer questionamentos. Navegar é preciso, seja lá quais forem as respostas, caso existam.
Realmente é lamentável a qualidade da maioria dos profissionais da área médica, cujo única preocupação tem sido o número de $$$$. Fico pensando em como uma pessoa pode se sentir bem, prestando um serviço de péssima qualidade. Onde fica a satisfação pessoal, o sentimento do dever cumprido, o senso de ter dado de si o melhor? Serei eu retrógrada? E os preços das consultas particulares? Que abuso! Quanto despropósito! Quanta ganância! É lastimável! Como um psiquiatra pode dedicar apenas 15 minutos a alguém? Como avaliar a complexidade do cérebro humano num tempo tão minguado? Confesso que isso também me incomoda muito. O resultado desse desencanto com tais profissionais encontra-se no número crescente de pessoas, que acessa diariamente este cantinho, para ouvir de uma leiga, apenas palavras de encorajamento, pois nada tenho a oferecer senão isso. Muitas chegam aqui sem sequer ter ouvido falar sobre os sintomas adversos dos antidepressivos, abstinência, desmame, etc. O seu desencanto é meu também, minha querida Ana. Mas ainda assim precisamos dessa gente!
Dentre as funções da terapia, a mais importante, sem dúvida, é a de ouvir o paciente. Essa interação é fundamental. Você diz: “Estou pensando em parar com o escitalopram, já que não obtive resposta positiva. Vou me consultar com um psiquiatra pra ver o que ele indica.”.
Faça isso, converse com seu médico e veja a sugestão dele. Não pare por conta própria. Existem organismos que não se adapatam com determinados antidepressivos, necessitando de mudanças.
Agradeço seu carinho. Vocês são muito especiais para mim!
Abraços,
Lu
Boa-noite, Lu!
É minha cara, vou seguir sua filosofia de viver um dia de cada vez, porque sinto que já tenho muita informação, sobre os mais diversos assuntos e, sinceramente, não sei o que fazer com tudo que descubro, isso acaba me deixando mais ansiosa, por não conseguir por em prática. Mais uma vez agradeço de coração o seu esforço em buscar informações para nos tirar desse estado aflitivo que às vezes parece não ter fim, mas sei que não há mal que sempre dure. Vamos juntos nessa jornada, pois assim o fardo se torna mais leve.
Abraços, Ana.
Ana
É isso mesmo, amiguinha, pois viver o melhor possível “um dia de cada vez” já é o bastante. Há um texto muito interessante aqui no blog, do doutor Telmo Diniz, cujo título é NÃO PENSE GRANDE, PENSE PEQUENO, que eu acho da mais pura sabedoria. Nós, ocidentais, somos instados a sempre “pensar grande”, o que acaba por tornar-nos muito infelizes, quando não atingimos os objetivos sonhados. Ao voltarmos para a nossa cota de ambições diárias, elas se tornam muito mais fáceis de serem atingidas, sem nos causar grande ansiedade. O que importa é o “agora”. É ele que se fará passado e lançará as sementes para o futuro. Viva o com sabedoria e muita bondade no coração! Apenas isso!
Lindinha, é preciso aprender a sossegar nosso coração, e consequentemente, botar freio na nossa ansiedade.
Beijos,
Lu
Ei Ana, bom-dia!
Li seu comentário.Eu também, com tantas informações, acabei ficando mais perdida ainda. Realmente a filosofia de viver um dia de cada vez é a melhor. É o que eu estou tentando praticar.
Hoje vou para meu 21° comprimido de Oxa. Eu tomei ele pela primeira vez por 4 meses certinho e consegui resultado, mas parei subitamente e me perdi.Depois foi uma loucura só, como já postei aqui no blog. Tomava, parava, jogava fora, depois comprava de novo. Só Deus! Ontem mesmo estava lendo depoimentos das pessoas que usam. É como se eu precisasse de alguém que segurasse minha mão forte e dissesse: Continue Josi,vai dar certo!
Este blog foi de Deus pra nos ajudar. Mas quem segura minha mão mesmo sou eu e digo: Vamos Josi, você vai conseguir. Sempre oro muito a Deus por forçae por esperança,e tenho certeza que Ele está nos ajudando.
E você continuou com o tratamento? Como estão as coisas? Desejo-lhe melhoras, superação e força.
Abraço
Josi
Bom-dia, Lu! Parabéns pelo post! Estava procurando algo sobre os efeitos colaterais do Escitalopram, pois estou tomando há 3 dias e confesso que estou péssimo. Não consegui trabalhar ontem e hoje estou trabalhando na raça. Há 5 anos que não tomo nenhum remédio (antes tomei Olcadil e depois Paroxetina). Mas recentemente minha TAG voltou a incomodar e recebi essa nova receita de Escitalopram (gotas). Mas com a Paroxetina foi assim também, nos primeiros dias tive até depressão. Então, como eu já sei desses efeitos eu estou sendo paciente (literalmente, nos dois sentidos) e tentando aguentar as pontas.
Abraços a todos!
Henrique
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa!
Amiguinho, o oxalato de escitalopram possui efeitos adversos assim como todos os antidepressivos. Tem um sido um dos medicamentos para os transtornos mentais mais vendidos, como poderá comprovar através dos comentários. Se a TAG voltou a incomodar, o melhor é tomar as medidas necessárias logo no início, pois quanto mais tempo deixar passar, piores serão as crises. Eu também tomo a mesma substância, só que em comprimidos. Que bom saber que você é POP (paciente, otimista e persistente), pois as pessoas otimistas tendem a colher bons resultados mais depressa. Vou lhe enviar uns links para melhores informações sobre o medicamento.
Agradeço a sua visita e comentário. E fica o convite para que faça parte de nossa família.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Há um tempo atrás, eu enviei um comentário dizendo que tenho TAG e tomo lexotan, mas antigamente uma caixa durava até um ano, só que agora estou tomando de 2 em 2 dias, e minha cardiologista e meu clínico geral insistem para eu fazer o tratamento com escilex. Eu ficava receosa por conta de alguns anos atrás, quando tomei fluoxetina e quase enlouqueci, foi quando me foi apresentado o lexotan, que até então resolvia, só que agora sinto que não é o suficiente, pois estou tento até extra-sístole, e minha cardiologista disse que é da ansiedade.
Resolvi que vou vencer esta batalha e vou tomar o escilex, só que minha cardiologista me receitou 10 mg e disse para eu tomar metade da metade uma semana, e depois passar para a metade ou seja 0,5 ao dia. Disse para eu tomar de manhã, e se me desse sono deveria mudar para a noite, porém de manhã vou para academia e não queria parar, se me desse sono, e de noite eu acho mais difícil nos finais de semana, pois saio e quero tomar nem que seja um espumante. Resolvi que vou tomar depois do almoço. Será que dá pra tomar neste horário, porque se me der sono de tarde estou sempre em casa. Até mais!
Carla
O lexotan (bromazepam) é um mero ansiolítico que não age na raiz de seu transtorno, como relaxante sua ação é muito passageira. Ele pode ser usado como coadjuvante do tratamento com o antidepressivo, quando for necessário. Eu mesma faço uso dele, vez ou outra, e tomo o oxalato de escitalopram. Como suas crises, sem o tratamento adequado, vêm se acentuando, você está tendo necessidade de tomar o bromazepam quase que continuadamente. E a tendência é piorar cada vez mais, se não seguir a orientação de seus médicos. Ao ser diagnosticada com TAG já deveria ter iniciado o tratamento imediatamente.
Sua médica está iniciando a medicação bem devagar, para que seu organismo acostume-se com ela. Não há problemas em tomar após o almoço, desde que procure manter sempre o mesmo horário. O que não pode é tomar em horários diferentes, para não ocasionar aumento da dosagem, pois o efeito é acumulativo. Quando tiver dúvida em relação a ter tomado ou não o remédio, não o tome. É preferível ficar sem do que dobrar a dose.
Abraços,
Lu
Lu, muito obrigada pela atenção. Você é o máximo. Vou vencer esta batalha, todos nós vamos vencer e sermos, como diz, POPs. Daqui a alguns dias darei, com certeza, ótimas notícias.
Carla
Parabéns a todos nós, guerreiros invencíveis na nossa labuta com nossos “chilique mentais” (transtornos mentais). Tenho certeza de que você levantará nossa bandeira. Estamos todos juntos. Avante, amiguinha!
Beijos,
Lu
Estou tomando cloridato de paroxetina de 20 mg há 2 semanas e estou péssimo, não sei oq fazer. Meu médico me receitou tomar o clonazepam junto, pois estou agitado, com tremores, palpitação, e muito medo. Acordo a noite com palpitação e medo. O que faço? Responda por favor…
Fabrício
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, a primeira coisa a fazer é relaxar e compreender que todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, que passam entre duas a três semanas, de acordo com cada organismo. Em virtude da presença de tais sintomas, o medo, embora não desejável, é mais do que compreensível. Você se encontra na fase inicial do tratamento que é mesmo muito difícil, ficando pior do que antes de iniciá-lo. É a tentativa de seu organismo em rejeitar uma substância estranha. Mas tudo isso logo passará. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Mantenha seu médico informado sobre todos os sintomas ruins pelos quais vem passando. Leia também a bula para saber quando é necessário buscar ajuda médica. Saiba que mais de 90% das pessoas passam por isso. O importante é aguentar firme, sem parar o tratamento, a não ser a pedido médico. O clonazepam tem como objetivo acalmar essa sua agitação e ajudá-lo a passar por essa fase difícil. Ao final, tudo isso valerá a pena. Logo esses sintomas ruins irão desaparecer dando lugar aos bons. E você ficará ótimo. Não tenha medo, pois você não se encontrá só. Volte aqui sempre que precisar.
Abraços,
Lu
Mas, Lu, é normal ficar com palpitação e tremores e o lado da minha cabeça fica dormente ou dando pontadas. Será que é da ansiedade.
Obrigado pelo conforto e carinho por ter me respondidor.
Abraços
Fabrício
O contato com seu psiquiatra é muito importante no início do tratamento, para que você possa relatar a ele todos os sintomas que está sentindo. Tremores e palpitações são normais, mas irá depender do grau de intensidade. Observe se os sintomas estão diminuindo ou aumentando. Procure relaxar para que sua ansiedade não interfira nos sintomas. Se achar que estão difíceis de suportar, entre em contato com seu médico. Muitas vezes é preciso diminuir a dosagem ou mudar para outro medicamento. Mas somente o profissional poderá tomar esta decisão. Para ficar mais tranquilo, leia direitinho, com bastante calma, a bula, no seguinte endereço:
http://www.medicinanet.com.br/bula/8296/paroxetina.htm
Dê-me notícias amanhã, dizendo-me como se encontra.
Abraços,
Lu
Olá, Henrique!
Vi seu comentário no blog. Conseguiu algum resultado? Melhorou? Eu tomei o 5° comprimido ontem, mas me sinto muito pior que antes.
É como você disse, parece que agora sim estou com depressão. Nossa estou muito mal! Sinto uma pressão na cabeça. Desânimo total. Não consigo fazer nada em casa. Me esforcei na segunda e fiz pelas beiradas. Nem parece eu. Muito mal!
Josi, bom-dia!
Meus efeitos colaterais duraram exatamente 2 semanas. Estou tomando há pouco mais de um mês e estou me sentindo muito bem. Sugiro superar essa fase inicial, pois vale a pena. Boa sorte! Felicidades!
Boa-noite, Lu!
Depois de muita hesitação, finalmente procurei um psiquiatra para “dar um jeito” nessa ansiedade que me acompanha há mais de três décadas. Como dito por você, há muito preconceito com as doenças psíquicas e sempre as deixamos em segundo plano. Demoramos a entender que justamente a ansiedade nos traz de brinde uma série de problemas e outras doenças associadas.
Navegando pela internet para entender como funciona os medicamentos, encontro esse espaço muitíssimo interessante! Tão acolhedor que me deu vontade de escrever. Parabéns! Acabo de ingressar nessa maratona e espero ser sempre positiva e otimista. Vou tomar Oxalato de escitalopram 10 mg (Remis) e depois volto aqui pra contar o resultado.
Abraços fraternos,
Gi
Gi
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se à vontade.
Amiguinha, esperar três décadas para buscar auxílio foi um tempo longo demais, muito sofrimento em vão. Mas o importante é que você agora tomou as rédeas da sua saúde mental. Considere, portanto, o daqui para frente. Uma das coisas sérias a levar em conta é jamais parar o tratamento por conta própria, pois os transtornos mentais tendem a ficar mais severos e contínuos. A descontinuidade do tratamento deve sempre partir do profissional e não do usuário do antidepressivo. Portanto, seja POP (paciente, otimista e persistente). No início, você terá que enfrentar os efeitos adversos, que duram cerca de duas a três semanas, normalmente, mas nada que não seja superável. Tudo valerá a pena em prol de uma melhor qualidade de vida. Também faço uso do oxalato de escitalopram com essa mesma dosagem.
Gi, mantenha contato conosco. Não se sinta só! Vou lhe passar alguns links que a ajudarão a entender melhor seu tratamento.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Meu nome é Karine, tenho 40 anos e há mais ou menos 10 anos tenho TAG. Já tomei diversos antidepressivos e parei algumas vezes. Resultado: crises horríveis, sintomas adversos, parecendo uma morta-viva.
Até semana passada tomava fluoxetina por conta de um desejo de gestação e minimização de consequências num possível feto, todavia, o medicamento não era bom pra mim, pois a Fluô despertava mais ansiedade ainda, trazendo dificuldade para dormir, entre outras. Minha psiquiatra já havia manifestado a vontade de trocar a medicação, mas eu estava muito resistente. De qualquer forma, após um ano aceitei a proposta e comecei a tomar o Oxa. O processo foi de substituição simultânea.
Na fase 1 tomei a dose de Fluô (20 mg) que vinha tomando e agreguei (10 mg) de Oxa por cinco dias. Estou na fase 2, que é reduzir a Fluô para (10 mg) e seguir com o Oxa (10 mg). Na segunda entro na fase 3 que é tomar só o Oxa (10 mg), até a próxima consulta que será daqui a 20 dias. Fiquei um pouco receosa em tomar os dois ao mesmo tempo, mas a médica disse que seria tranquilo, eu acreditei nela, e realmente até agora, metade da fase 2, sinto poucos sintomas ruins. Eventualmente um pouco de sono, enjoo, e intestino preso.
Também tomo 0.25 de Rivotril antes de dormir. Estou levando bem a coisa, esperando realmente que o Oxa possa me ajudar. Meu marido não aceita que eu tome medicação, sempre me criticando e isso é o que mais me incomoda. Em uma oportunidade deixei de tomar porque ele pediu, depois foi bem pior. Enfim, fico feliz em poder ler todos esses depoimentos.
Um abraço e muito obrigada!
Karine
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se membro dela!
Amiguinha, apesar da TAG, você me passa a sensação de ser uma pessoa muito equilibrada, perfeccionista e que tem consciência de suas reais necessidades. Isso já é um passo importante em sua caminhada. Você diz que já parou algumas vezes com o tratamento. Imagino que seja em conformidade com seu médico, pois, se assim não for, as crises irão ficando cada vez mais severas e constantes. E cada retorno trará um sofrimento maior ainda.
Karine, como depressiva crônica, eu também uso antidepressivos desde a minha adolescência. Já passei por um monte deles, dos quais nem mesmo me lembro mais do nome. O penúltimo foi a fluoxetina, que tomei durante anos, e com a qual me dei muito bem. Mas ela parou de conter os meus “fricotes”. Meu médico indicou-me, então, o oxalato de escitalopram, com o qual venho me sentindo muito bem. Na passagem da “fluô” para o “oxi”, meu psiquiatra exigiu que eu esperasse duas semanas para tomar o segundo. Os efeitos adversos que você está sentindo são normais. Deverão passar em torno de duas a três semanas. O rivotril é um coadjuvante no tratamento. Tome somente quando sentir necessidade.
Minha amiga, infelizmente o atraso tem feito com que muitas pessoas estigmatizem as doenças mentais. Elas não entendem que o cérebro faz parte do corpo e, por isso, também adoece assim como o coração, os rins, a pele, o fígado, etc. Os manicômios e sanatórios deixaram marcas profundas na compreensão de muitas pessoas, principalmente na dos homens. Não são poucos os que aqui chegam usando nomes femininos. Outros, bem mais conscientes e modernos, falam sobre seus transtornos e doenças mentais como sábios cidadãos do século XXI. Negar a doença não a fará desaparecer. É preciso enfrentá-la. A medicina tem trazido medicamentos cada vez mais modernos, possibilitando-nos viver com mais qualidade.
Quanto a seu marido, será você a responsável por fazê-lo entender sua situação. Diga-lhe que o fato de ter TAG não a torna uma pessoa incapacitada, desde que faça uso do antidepressivo, assim como o hipertenso não pode ficar sem seu remédio, ou o diabético, por exemplo. Leve-o para ter uma conversa com seu médico, ou lhe peça para ler textos ou depoimentos sobre o assunto. Diga-lhe que não há vergonha alguma em tomar antidepressivos. E que as doenças mentais estarão na ponta dos três maiores problemas de saúde até o meio deste século. Mas em hipótese alguma deixe de tomar seu medicamento, sujeitando-se à vontade dele. Estou torcendo por você. Continue trazendo notícias. Certo?
Abraços,
Lu
Lu
O que você acha sobre a Medicina Integrativa (realizar o tratamento alopático com as terapias alternativas)? Você já ouviu falar da Ana Maria Saad? Ela relata sobre o sério problema que teve (depressão, sindrome do pânico, compulsão entre outros, que levou-a tentar o suicídio 2 vezes) e como ela conseguiu se curar, sim porquê segundo ela de fato se curou. Caso nunca tenha ouvido, ela têm um site chamado “Pensamentos Filmados” e posta também muitos vídeos no Youtube, descrevendo e orientando as pessoas referente aos diversos tratamentos alternativos que fizeram parte do caminho que ela percorreu.
Pergunto-lhe isso pois estou na mesma de muitos por aqui…TAG. E tenho buscado incansavelmente colocar em prática algumas práticas alternativas aliadas ao meu tratamento convencional com terapia e medicação Reconter 20 mg (Yoga, meditação guiada, meditação de aterramento, EFT, Terapia de Hipnose…) e sinto que está trazendo bons resultados. É isso, aguardo sua opinião que para mim é muito importânte!
Grata.
Dani
Dani
Sou totalmente a favor das práticas alternativas. Mas, como se sabe, elas não trazem efeitos imediatos, mas a longo tempo, como o faz a medicina homeopática. Há casos em que a pessoa precisa tomar um remédio alopático com urgência, para interromper um ciclo de extremo sofrimento que pode até levar ao suicídio. Quando isso acontece, deve-se aliar as práticas alternativa ao tratamento convencional, como você tem feito, até mesmo para levar à frente tais práticas, com a pessoa mais equilibrada.
Já ouvi falar, sim, dessa pessoa, mas ainda acredito que os transtornos mentais são originados por deficiências químicas, pois a mente também adoece assim como qualquer outra parte do corpo. Também acredito que práticas alternativas têm o poder de ajudar muito, a começar pela mudança que devemos fazer em relação à nossa visão do mundo, como falo no texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Dani, um dos melhores livros que li sobre o assunto chama-se: (veja na internet)
O Demônio do Meio-Dia
Autor: Andrew Solomon
Trata-se de um livro de relato do autor sobre sua relação com a depressão. Inspirado no que sentiu na própria pele, ele faz uma investigação e um estudo dessa síndrome que aflige o homem moderno. E é claro que com a depressão vem também a TAG, a SP…
Abraços,
Lu
Olá minha querida, Lu, daqui fala Fábio(Portugal).
Já estou a fazer uso do escitalopram a cerca de mês e meio, 10 mg. Sinto umas melhoras, mas ainda não voltei ao que era. Será que se aumentar para 20 mg não ficarei melhor?
Beijos e parabéns ao blog!
Fábio
Se você já está sentindo melhoras, é bom que espere mais tempo, para que altere a dosagem do medicamento (só poderá ser feita por seu médico), pois muitos organismo levam mais tampo para usufruírem dos efeitos totais do antidepressivo. Também gostaria que lesse o meu artigo OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Um grande abraço para você,
Lu
Oi Lu!
Quanto tempo! Estou voltando pra dizer que já iniciei o desmame da medicação, estou tomando 15 mg de escitalopram! Porém hoje tive uma crise de ansiedade! Coisa que não sentia há certo tempo! Confesso que bateu desespero, chorei muito, com medo que volte toda a síndrome de pânico e a TAG! O que faço Lu?!
Dayse
Como está sendo feito o desmame? Você estava tomando 20 mg? Mas não se preocupe, pois é por ocasião do desmame que o psiquiatra analisará se você está apta a parar o tratamento, ou não. Não há porque cair em desespero. Se ainda não for o momento de parar, basta voltar à dose que tomava e tudo se resolverá. Acompanhe direitinho o desmame e vá anotando o que sentir. Retorne a seu psiquiatra quando julgar necessário. Continue POP! Volte para me trazer notícias.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Tenho fibromialgia e ansiedade, não consigo dormir nem com o Alprazolam, tomei fluoxetina um tempo, mas piorava minha dor no corpo e parei. Fui ao médico e ele me receitou o Escitalopram de 10 mg, mas estou com medo de tomar, pois antidepressivos me causam aumento de ansiedade. Você acha que ele é melhor que a Fluoxetina, dá mais sono ou menos sono que a Fluoxetina? Sinto muita fraqueza nas pernas com a Fluoxetina, você não sentia nada quando tomava ela?
Renata
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, não tem sido poucas as pessoas que aqui chegam falando de TAG (Transtorno da Ansiedade Generalizada). O bom é que os antidepressivos estão cada vez mais modernos para combater os transtornos mentais. O oxalato de escitalopram encontra-se entre os antidepressivos mais receceitados pelos psiquiatras, como poderá ver aqui, através dos comentários. E uma de suas funções é exatamente combater a ansiedade.
Renata, todos os antidepresssivos trazem efeitos adversos no início do tratamento, que depois de duas a três semanas passam, vindo os bons resultados. O período inicial do tratamento é realmente muito sofrido, e muitas pessoas sentem-se piores do que antes de iniciarem-no. Contudo, todo o sofrimento vale a pena, depois de passado o período difícil. A pessoa passa a ter uma vida equilibrada. Os antidepressivos só causam ansiedade na fase inicial do tratamento. Seu médico poderá lhe passar um tranquilizante para tomar junto. Já tomei a fluoxetina e senti-me muito bem. Só mudei para outro antidepressivo quando ela deixou de fazer efeito, após longos anos. Nem me lembro mais como me senti no início do tratamento com ela.
Os efeitos adversos dos antidepressivos variam de organismo. Não são os mesmos para todas as pessoas. Algumas têm muito sono, outras insônia, uns têm muito apetite e outros não conseguem comer quase nada. Mas, com o tempo, o organismo vai se adaptando ao remédio, equilibrando-se. Penso que você irá dar-se bem com o oxalato de escitalopram, que é um medicamento relativamente moderno, e muito usado. O que não pode é ficar sem fazer o tratamento, pois as crises vão ficando cade vez mais fortes, até passar a ter SP (Síndrome do Pânico). Estou torcendo por você. Quanto à fibromialgia, segundo um médico que escreve no meu site, três yakults (bebida fermentada com lactobacilos) diários são excelentes no combate da doença. Continue em contato conosco.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Sou nova aqui, e estou muito mal novamente, tenho TAG há quase um ano e tomo o escilex de 10mg. Só que eu parei há quase um mês, por conta própria, e há uns 5 dias começaram as crises horríveis e voltei a tomar o escilex, só que estou tendo uns sintomas piores que os de antes, como ondas de frio e calor,tortura, enjoo, dor nos braços e pernas , aperto no peito, dor no estômago e sentimentos ruins. Queria saber se isso é porque eu voltei a tomar o remédio (efeitos colaterais), ou minha ansiedade piorou. Voltei a tomar faz 3 dias e parece que piorei !? Me ajude, por favor!
Jaqueline
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, seu psiquiatra deveria ter lhe avisado que não se pode parar por conta própria de tomar o antidepressivo. Quando isso acontece, além do sofrimento com a abstinência, o retorno ao medicamento ainda é mais sofrido. Os efeitos colaterais parecem ficar ainda mais fortes. Portanto, é normal que se sinta pior do que antes. Sua ansiedade aumentou, sim, mas por ter deixado de lado o antidepressivo, sem a orientação médica. Não faça isso jamais. Siga direitinho a prescrição médica.
Jaqueline, alguns sintomas adversos, quando acontecem, devem ser comunicados ao médico. Vou lhe passar o link de alguns textos que irão ajudá-la. Continue em contato conosco, contando-nos como vai o seu tratamento. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Leia também, aqui no site, comentários de pessoas com o transtorno de ansiedade generalizada.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Fui diagnosticada com TAG e Compulsão alimentar. Não sou obesa por sorte, sei lá, mas engordei muito desde que me tornei mãe. Problemas de saúde, familiares e no serviço me levaram a desenvolver o transtorno, ou a demonstrá-lo, não sei! Mas o médico me receitou Reconter 15 mg e Topiramato 50mg. Passei dias terríveis, exatamente 5 dias, e desisti… Sei que não devia, mas me senti pior que antes do remédio. Li aqui que é normal, mas fiquei com muito medo. Pensei em procurar outro médico, mas todos os remédios me trarão efeitos colaterais e sempre fui adversa a remédios controlados…
Sei que é difícil me ajudar assim, mas vim desabafar! Há lugares de que quero sumir, sair correndo… Há dias que não quero nem me levantar da cama. Sinto angústia, doenças psicossomáticas, meu relacionamento está se desfazendo e no período menstrual parece que vou morrer de tanto sofrimento. Tem que rir, já que chorar a gente chora quase todo dia. Será que vamos passar a vida inteira lutando contra isso?
Michele
Seja bem-vinda à nossa imensa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, ao ler os comentários, poderá ver quão grande é o número de pessoas diagnosticadas com TAG, o que, em muitos casos, leva à compulsão alimentar. Resolvendo o primeiro problema, o segundo logo será sanado. Penso que os problemas apenas trouxeram seu transtorno à tona, pois esse jazia oculto como um iceberg. Mas não se preocupe mais com isso, agora que será medicada, ganhará melhor qualidade de vida. Siga em frente!
Michele, você é a segunda pessoa que me escreve hoje dizendo que está tomando um antidepressivo juntamente com o Topiramato, o que me leva a crer que o segundo seja muito bom. Não resta dúvida de que os dias iniciais do tratamento são mesmo um pesadelo para a maioria das pessoas, que ficam piores do que antes. O bom é saber que essa turbulência possui tempo definido. Dentro de duas a três semanas os efeitos ruins vão passando e aparecendo os bons. O importante é não parar o tratamento, caso contrário, as crises serão cada vez mais fortes. Portanto, seja POP (paciente, otimista e persistente) e elimine a palavra “medo” de sua vida. Assim que os bons efeitos surgirem, os problemas familiares e no trabalho irão passar, também. Converse com seu marido a respeito de seu problema, para que ela possa compreendê-la melhor. Pode também pedir a seu psiquiatra que faça isso ou pedir que ele (seu marido) leia os comentários aqui. Diga-lhe que se trata apenas de uma fase e que você precisa de contar com a ajuda dele. Seja humilde ao falar de si e ao pedir ajuda.
Todos os antidepressivos trazem efeitos adversos. Elimine o seu preconceito contra os remédios controlados, pois são usados por portadores de vários problemas de saúde: diabéticos, hipertensos, cardíacos, depressivos, etc. Nós só temos a agradecer à Ciência por oferecê-los a nós. Ponha mais otimismo em sua vida, a partir do uso do medicamento. Não se deixe levar por possições preconceituosas que ainda existem em relação aos problemas mentais. Eles crescem assustadoramente em todo o mundo.
Michele, a sua vontade de sumir, não querer se levantar da cama, angústia… Tudo está ligado ao estado de saúde pelo qual passa. Mas não se desanime. Faça o tratamento direitinho e sua vida será outra. Mire-se nos exemplos dos colegas de caminhada aqui deste site. Leia suas histórias, recaídas, esperanças, e a luz no final do túnel que encontram. Não entregue os pontos. Viver é lutar todos os dias. Procure uma ginecologista para ver o seu problema menstrual, há muitos medicamentos para conter tal síndrome. Estanque essas lágrimas, fazendo o tratamento direitinho. Você deve, você é capaz de fazer o tratamento! Mire-se na nossa força. Quero sempre notícias suas. Conte com nossa ajuda, sempre. Você não se encontra só!
Abraços,
Lu
Boa-tarde Lu, tudo bem?
Estou melhorando bastante, ainda tenho, às vezes, aquela ansiedade que quer dar uma subidinha na pressão, aí tomo um frontal e tudo se acerta. Meu médico aumentou minha dose de escitalopram para 1 e meio por dia, estou tomando também arsênico homeopático, e hoje comecei a tomar floral, recomendado pela minha psicóloga. Será que não faz mal todos esses remédios? Academia e regime também, 15 kg menos. Percebi que quando vou medir minha pressão, ela dá um pouco alterada, trazendo muita ansiedade, tenho que parar de medir, pois não tenho problema algum físico.
Abraço!
César
Os remédos homeopáticos não apresentam problemas, pois a dosagem é muito pequena. O floral pode ser tomado até por crianças. É totalmente inofensivo. Fique tranquilo. Quanto à pressão, você pode estar passando por uma hipertensão psicológica, ou seja, ela aumenta em razão de sua ansiedade ao medi-la. O bom mesmo é parar de medi-la. Não alimente a sua hipocondria. Parabéns pelos 15 kg perdidos, se essa era a sua intenção. Mas não abuse da academia, pois o corpo também precisa de descanso. Sinto-me feliz ao receber as notícias relativas à sua melhora. Maravilha!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Demorei, né… Estava no buraco da ansiedade. Tive uma crise tensa e fui a outro médico, que me receitou Sertralina e Topiramato, esse novamente.Tomei hoje já, alguns efeitos colaterais, mas nada que não suporte. De qualquer forma preciso seguir adiante, porque não dá pra viver com sentimentos ruins dentro de nós.
Obrigada por sua preocupação. Estarei sempre aqui contando minha evolução.
Beijos
Michele
Eu já estava com saudades suas.
Amiguinha, a luta é grande até acertar com aquele medicamento que irá fazer toda a diferença. Isso acontece com todos. Continue POP. Seguindo sempre em frente. E não suma!
Beijos,
Lu
Boa-tarde, Lu!
Desse mal todos sofremos, mas ainda bem que tem esses santos remédios para nos ajudar. Os seus textos estão ótimos, continue assim.
Parabens, abraço!
Vinícius
Quanto mais informados estivermos, mais fácil será o nosso tratamento. Que bom saber que estou ajudando!
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Graças a Deus encontrei um lugar onde vejo que não somos (eu e meu marido) os únicos a passararmos por momentos difíceis! Vou tentar ser breve.
Sou esposa de uma pessoa que tratou por anos a fio de depressão, pânico e chegou a ser diagnosticado como Bipolar, e nos últimos anos ficou sem tratamento, e tentando levar a doença do jeito mais natural, deixando os que vivem com ele, preocupados e esgotados. Consegui convencê-lo e 6ª feira (02/09) ele foi à consulta com psiquiatra. Foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade aumentado pelos fatores externos que inflamam “a doença”, mas não são os causadores do transtorno, como meu marido pensava. Achava que estava desse jeito devido aos problemas enfrentados. Como sempre digo, o remédio não é pra solucionar os problemas, mas o ajudará a ter força e coragem de enfrentá-los!
Hoje posso dizer que estou esgotada, cansada, porque tenho que ser forte por todos (porque tenho 2 filhos pequenos). Fui muito acusada pelo meu marido por tudo que acontece com ele, mas sei que isso também é um tipo de fuga. Hoje ele está no seu 6º dia de 10 mg de oxalato de escitalopram e posso dizer que está numa “fossa” danada. O que posso fazer pra ajudá-lo? Já disse que ele tem que ter paciência e força, que dias melhores virão, mas meus dias, meses e posso dizer anos, não estão sendo fáceis. Deve ser hereditário pois a família (tios e primos) a maioria são assim também!
Bruna
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, posso imaginar como têm sido difíceis os tempos pelos quais passa, mas o importante é olhar para frente, pois o presente é uma ponte entre o passado e o futuro. Enquanto um já ficou para trás, o outro dependerá do modo como vivemos o “agora”. E quanto mais otimismo injetarmos em nossa vida, mais fáceis serão os nossos passos, por mais forte que seja a tempestade. Pesquisas médicas comprovam que os otimistas possuem melhor respostas nos tratamentos. Já que tristeza e derrotismo não acrescentam nada à nossa vida, caminhemos para frente, pois tudo na vida passa. Saiba também que encontrou um cantinho bem especial, com uma família maravilhosa.
Ao contrário do que seu marido pensava, a TAG é também responsável pela falta de sucesso nos negócios, pois ele não se encontra equilibrado emocionalmente para tomar decisões. Um erro vai caindo sobre outro, formando um tenebroso labirinto, um buraco sem fundo, uma mistura explosiva. É humanamente impossível tomar decisões quando se está sob o fardo de uma ansiedade sem limites. Assim que o medicamento passar a fazer efeito, tudo irá mudar para ele. Você tem toda a razão, quando diz que o medicamento dará a ele o equilíbrio necessário para a resolução dos problemas. Quanto às acusações, não as leve a sério, pois não são culpa dele, que até agora não tem nenhum domínio sobre si. Somente quem sofre de TAG sabe o inferno que é a vida antes do tratamento, como você poderá ler nos comentários. Passe uma borracha nisso tudo e encare a vida daqui para a frente. Nada de ficar ruminando o passado, pois isso só fará mal aos dois e às crianças.
Bruna, é preciso que você se prepare para ajudá-lo nessa fase inicial do tratamento. Todo antidepressivo traz efeitos adversos que passam depois de duas a três semanas, de acordo com cada paciente. Não é um período fácil, pois a pessoa parece ficar pior do que antes de iniciar o tratamento. Umas, ingenuamente, até param o tratamento, ficando as crises ainda mais severas. Não permita que ele faça nada sem o consentimento médico. Acompanhe-o com atenção e, sempre que necessário, entre em contato com o médico. Diga a seu marido que ele precisa ser POP (paciente, otimista e persistente). Convide-o a ler os depoimentos e os textos. Se necessário, veja com o psiquiatra se ele pode passar um tranquilizante para ele.
Lindinha, o Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG) tem sido uma constante na vida de muitas pessoas, como poderá comprovar lendo os comentários aqui. O melhor de tudo é que existem excelentes medicamentos no mercado, que permitem a essas pessoas levarem uma vida cada vez mais normal. O primeiro passo é aceitar que se está doente e que é preciso ser medicado. Daí para a frente o organismo irá se equilibrando e tudo se encaixará, tornando a vida bem mais fácil. O fato de o seu marido ter aceitado fazer o tratamento é uma grande vitória. Estou feliz por ele e por você. Quanto a você, minha amiguinha, precisa relaxar para ajudá-lo nessa primeiras semanas. Peça ao médico para receitar-lhe um calmante fitoterápico. Eu também venho de uma família com depressão hereditária. Tomo antidepressivo desde adolescente e encontro-me muito bem. É claro que também tenho dias bons e outros nem tanto, mas por isso passam todos os viventes, pois faz parte de nossa humanidade. Meu marido também toma antidepressivo. Formamos um belo par… risos.
Bruna, fico feliz que tenha encontrado este cantinho e que dele tenha gostado. Saiba que somos todos seus amigos. Você não se encontra só. Gostaria de saber se toma algum antidepressivo e ter notícias diárias suas e de seu marido, nessa fase inicial.
Um grande abraço,
Lu
Nossa Lu, que resposta maravilhosa e completa!Tem dias que precisamos falar… Hoje você respondeu tudo aquilo que precisava ouvir / ler! Obrigada!
Eu não tomo antidepressivo nenhum, somente o marido é que está em tratamento.Mas vou passar pelo meu ginecologista e ele me ajudará nisso!
Esse negócio de hereditariedade, tenho medo, pois meu filho de 8 anos, tem muito do meu marido, tanto é que estou levando no neuropediatra, investigando se têm Defict de Atenção a pedido da escola.
Beijos e logo logo posto pra você saber como estamos.
Bruna
Leve seu filho direitinho ao médico, conforme pedido, mas não se preocupe com isso, pois a medicina encontra-se cada vez mais avançada, com medicamentos eficazes. Pense em como viviam as crianças antigamente, quando a Ciência ainda engatinhava na área mental. Hoje é uma maravilha.
Beijos,
Lu
Lu, boa-noite!
Faço tratamento há 1 ano e 2 meses de depressão, transtorno do pânico e ansiedade, e agora minha médica descobriu que estou com um transtorno de dissociamento. Não sei o quee fazer. Continuo tomando oxalato de escitalopram 30 mg e agora ela acrencentou respiridona de 1 mg e revotril de 2 mg e quer trocar pra um chamado amitripitilina. Eu estou em pânico, já não sei mais o que tenho nem quem sou. Estou chata, deprimida, mudando de humor a todo momento, com vontade de correr, de sumir, e muito triste.
Aliane
Fique tranquila, minha amiguinha, pois tudo se ajeita. É muito importante que você confie em sua médica para que possa ter eficácia em seu tratamento. Se assim não for, opte por outro profissional, pois a confiança entre médico e paciente ajuda muito no tratamento. Saiba que os medicamentos usados para tratar a depressão, SP e a ansiedade ajudam no tratamento do transtorno dissociativo de identidade, também conhecido por transtorno de múltiplas personalidades, junto à psicoterapia.
Amiguinha, se tiver dúvida quanto à troca de medicamentos que a sua médica quer fazer, converse com ela, para que lhe explique quais serão as vantagens. A amitriptilina é um antidepressivo muito conhecido, que se encontra na lista de medicamentos essenciais da organização mundial de saúde (OMS), portanto, nada há a temer. Trata-se de uma medicação muito usado em todo o mundo.
O que fazer: comece ficando calma. Leve seu tratamento adiante e acredite que irá ficar boa. Hoje a medicina encontra-se muito avançada no campo da saúde mental. Não pare de tomar nenhum remédio sem o consentimento médico. Quanto mais tranquila ficar, mais rápido serão os progressos. É normal que se sinta “chata, deprimida, mudando de humor a todo momento, com vontade de correr, de sumir, e muito triste”, mas tudo isso não passa de uma fase em sua vida. O importante é que se encontra em tratamento.
Aliane, gostaria que me escrevesse sempre que possível. Ficaremos sempre em contato. Conte comigo. Estarei sempre esperando seu comentário.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, bom-dia!
Muito obrigada por tudo. Eu confio na minha médica, mas estava bem mesmo, e do nada acotece isso de acrescentar mais uma doença, que eu nem sabia que existia. Minha querida Lu, estou muito triste, mas confiante que vou ficar bem em nome de Jesus.
Beijos
Aliane
O diagnóstico de problemas mentais são por vezes muito difíceis, podendo sua médica ter-se enganado. Aguarde mais um tempo para uma reavaliação. Jogue a tristeza fora e fique apenas com a confiança. Logo tudo isso irá passar. Venha sempre conversar conosco.
Beijos,
Lu
Lu
Estou mal faz uns 6 meses. Mas sempre naquela montanha russa, bem mal e vice-versa.Tomei durante um mês os florais de Bach e pra falar a verdade não sei se me ajudou de fato. Fui ao psiquiatra que me diagnosticou com depressão pós parto, tenho lido sobre os sintomas e sei também que posso ter TOC, pois tenho muitos pensamentos intrusivos que me perturbam muito. A médica me medicou com escitalopram, que estou tomando faz 16 dias. Os pensamentos diminuíram, mas apareceu com mais freqüência um sintoma que eu senti no início algumas vezes.Tenho a impressão de que minha vida não é real com muita frequência, quase o dia todo parece que vou acordar e era tudo um sonho. Isso me causa muito medo e angústia, pois tenho medo de perder minha filha, pois às vezes tenho a impressão que ela não existe “DEUS ME LIVRE”. Agora não sei se isso é pensamento do TOC ou despersonalização, transtorno esse pouco estudado.
Estava vendo um video no you tube e tem uma menina que tomou venlafaxina e está recuperada da despersonalização, será que o escitalopram pra mim não está fazendo efeito? Ou é muito cedo ainda pra dizer? Alguém com o mesmo problema ou parecido? Alguma mãe com dpp? Me ajudem.
Janaína
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você vai começar mantendo a calma e vendo tudo dentro da normalidade. Os sintomas citados por você fazem parte da fase adversa do medicamento, inclusive a despersonalização. Saiba, porém, que isso acontece com muitos usuários de antidepressivo, na fase inicial, que dura em torno de três semanas, dependendo de cada organismo. Realmente não é fácil passar por esse período de turbulência, mas saiba que logo estará vendo céu azul. Como já faz mais de 15 dias que está tomando o oxalato de escitalopram, significa que está saindo dessa turbulência ocasionada pelo remédio. Ao ler os comentários verá que a grande maioria passa por isso. Não tenha medo. O importante é que esteja sempre em contato com sua médica, repassendo tudo que esteja sentindo.
Jana, sua vida é real. Pense sempre nisso! Quando tal sensação vier a acontecer, repita para si mesma que se trata de um efeito adverso do medicamento, mas que já está passando. Não deixe sua mente tomar o comando de sua vida, a ponto de fazer com que você aceite que a ilusão seja realidade. E não deixe de falar sobre isso com a sua médica e seu esposo. Peça a ele para observá-la nessa fase. Certo? Eu sempre digo que nesse período é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
Amiguinha, não fique buscando respostas na internet. Informações, sim, mas em sites confiáveis. Somente um psiquiatra poderá ao paciente o que tomar, e isso depois de uma longa conversa. Lembre-se de que cada organismo pode reagir de um modo diferente à medicação. Além disso, nem todo antidepressivo pode ser receitado a uma pessoa, pois entram outras questões, como cardíaca, hipertensão, etc. Esqueça as receitas baratas do Dr. Google. Informar não é o mesmo que receitar. O segundo depende de olho no olho e muita conversa, além de conhecimento do histórico pessoal e familiar do paciente. E é muito cedo para tirar qualquer tipo de conclusão sobre o medicamento. Talvez sua médica possa lhe passar um ansiolítico. Converse com ela.
Dentre os comentários encontrará muitos casos de depressão pós parto. Leia com calma. Não se sinta só, venha sempre aqui conversar conosco.
Um beijo para você e outro para sua filhinha que deve ser muito linda. E pensamento positivo, minha amiguinha.
Lu
Janaína
Eu também estou no décimo sexto dia de escitalopram. Tenho pânico e depressão. Estava com as duas coisas e comecei a tomar o remédio de 5 mg. A ansiedade melhorou e nao tive mais crise de pânico, entretanto noto que a depressão piorou. Não tenho vontade de fazer nada, ao contrário de antes, que tinha ansiedade, mas estava mais animada. Hoje mesmo tomei o comprido e senti mal, parecendo que estava caminhando nas nuvens e que tinha despersonalizado. Achei que ia ter um AVC. Vim pra este cantinho da Lu, onde estou escrevendo. Aquela sensação ruim está passando.E acho que é a fase inicial do tratamento que é muito ruim. Temos de ser POPs.
Um abraço e fé em Deus.
Olá, minha querida! Adorei o blog, queria expôr uma questão.
Fui diagnosticado com depressão aguda e o meu psiquiatra receitou-me escitalaprom; faz 3 semanas que estou a tomar e não tive efeitos secundários nenhuns até agora, mas não vejo assim grandes melhoras. Acha que tenho que esperar mais um pouco para ver os resultados positivos?
Tomo 10 mg de manhã e estava mesmo a pensar em aumentar a dose para os 20 mg, mas não queria aumentar por conta própria, mas a consulta com o psiquiatra é só daqui a 4 meses. O que faço?
Beijinhos de luz e amor!
Fábio
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinho, você se encontra na fase inicial do tratamento, quando o seu organismo ainda está em fase de adaptação ao antidepressivo, ou seja, arrumando a cama para ele se deitar. É realmente muito bom o fato de não ter passado pelos terríveis efeitos adversos, mas ainda assim faz-se necessário aguardar os bons resultados, cujo tempo varia de pessoa para pessoa. Você terá que esperar pelo menos 30 dias. Existem pessoas que vão sentir os bons efeitos lá para o segundo mês. Você diz que não viu “assim grandes melhoras”, o que significa que “pequenas” têm aparecido. Saiba que nós, usuários de antidepressivos temos que ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Temos que trabalhar com o tempo, também. E quanto mais tranquilos e positivos procurarmos ser, mais rápidos serão os resultados, conforme comprovam pesquisas médicas.
Fábio, você precisa esperar mais tempo. Vá anotando tudo que se passa com você durante esse tempo, para levar para seu psiquiatra. Não adianta ficar pulando de um medicamento para outro. Eu também tomo 10 mg de oxalato de escitalopram há muitos anos (sou depressiva crônica) e tenho me dado muito bem.
Amiguinho, somente seu médico, depois de uma avaliação de sua saúde, poderá fazer qualquer mudança na dosagem. O retorno ao psiquiatra, no início do tratamento, se tudo correr normal, deve acontecer após 30 dias e não quatro meses. Pelo menos é o que acontece aqui no Brasil (pelo modo como escreve, imagino que seja português). O retorno após quatro meses é inviável, até porque o médico tem que avaliar como o organismo do paciente está reagindo ao medicamento, pois há casos severos em que precisa ser suspenso. Não aumente a dose, pois poderá sofrer com os efeitos adversos. Devemos tomar somente a dosagem que nos é suficiente para, no futuro, quando o organismo exigir mais, possa ser aumentada. Lembre-se de que você se encontra no início do tratamento.
O que faz? Aguarde 30 dias, caso não tenha efeitos insuportáveis, e retorne a seu psiquiatra para que ele o avalie. Não aumente a dosagem. E também não suma deste espaço.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Fugi um pouco de cometar aqui para não aborrecer vocês com um monte de queixa nos dias mais difíceis. Faz duas semanas que estou tomando a Fluô e acho que estou finalmente melhorando a minha ansiedade. Comecei também a terapia para aprender a me preocupar de forma eficaz e não preocupar-me com tudo à toa. Seu blog tem me ajudado muito. Adorei ler os sensíveis flagrantes da vida real do Dr. Ivan Lage. Continue o bom trabalho que continuo dando notícias.
Inês
A função deste cantinho é nos ajudarmos mutuamente. Não há nenhuma preocupação com as queixas dos dias mais difíceis. De que nos adiantam os amigos somente das horas boas? Deles eu abro mão. Portanto, florzinha, nada de ausência. Fico alegre com o descortinar das melhoras, dona POP. Quanto aos textos do Dr. Ivan Lage, eles são maravilhosos. Viu o quanto aquele homem é generoso? O seu trabalho é de tocar o coração.
Um beijo no seu coração,
Lu
Olá, minha querida, Lu, daqui fala o Fábio de Portugal 🙂
Venho agradecer a força e as dicas que me deu para esperar os 30 dias para o antidepressivo começar a fazer efeito. Na verdade passado os 30 dias já me sinto muito melhor, já não me sinto tão apagado da minha mente… Espero que com o tempo ainda novas melhorias possam surgir…
Obrigado e um beijo!
Fábio
Fiquei feliz com as suas notícias. A tendência é ficar cada vez melhor à medida que o medicamento pontencializa seus efeitos positivos. Não vá nos abandonar. Conheça outras partes do site. Convide seus amigos portugueses para conhecer nosso espaço, que conta com mais de 30 categorias diferentes.
Abraços,
Lu
Que lindo texto, que redação, que proximidade com os vocábulos. Parabéns!
Gustavo
O seu comentário, apesar de diminuto, trouxe-me lágrimas aos olhos. É preciso haver muita generosidade dentro do coração, além de uma profunda sensibilidade, para repassar a outrem palavras tão carinhosas e incentivadoras. Sinto que você é alguém muito especial, do tipo de pessoa que faz toda a diferença em prol de um mundo melhor.
Amiguinho, muito obrigada! Será um prazer contar com sua visita, sempre! Conheça outras categorias do site, que perfazem um total de 32, com os mais variados assuntos.
Abraços,
Lu
Olá, tudo de bem?
Estou com uma infecção urinária recorrente. Meu urologista passou Macrodantina e Oxe, pois informou que esse último ajudaria a tirar a sensibilidade da bexiga e da uretra, o que me faz ter vontade de urinar com frequência (perco a conta de quantas vezes vou ao banheiro por dia). Queria saber se essa combinação de medicamentos é normal, pois não tenho sintomas de ansiedade incontroláveis. Achei estranho. Gostaria de ajuda.
Rodrigo
Seja bem-vindo a este blog. Sinta-se em casa
Amiguinho, para ser franca, eu não sabia que o oxalato de escitalopram pudesse ser usado para tal fim. Mas pensando bem, acho que o seu urologista tem razão, pois a sensibilidade da uretra e da bexiga desperta a vontade de urinar. E o antidepressivo irá controlar esse desejo constante, ao equilibrar o organismo, ainda que a ansiedade seja amena. Tenha a certeza de que ele sabe o que está fazendo, pois um deslize poderia acabar com sua carreira. Contudo, para que não paire nenhuma dúvida, e também para que fique tranquilo, não hesite em questioná-lo. Faça-lhe todas as perguntas que julgar necessárias. O médico tem o dever de tirar todas as dúvidas de seus pacientes.
Abraços,
Lu
Lu,um alô de Portugal!
Eu fiz o tratamento inverso do seu. Fiz com escitalopram durante 9 meses para ansiedade e me sentia muito bem. Depois o médico (psiquiatra) decidiu pela retirada do remédio. Em três semanas estava de volta ao consultório, pior que no início. Me receitou então a fluoxetina e comecei a tomar há cinco dias atrás, dia sim e dia não, de 20 mg, pois aqui não existe dose menor. Estou me sentindo muito agitada, ansiosa com tremor nas mãos e tenho tomado medicação para dormir (trazodona). Eu sou positiva, penso que isso vai passar, mas o escitalopram não deu nada desses sintomas, apenas sonolência, acho que preferia ter continuado com ele mesmo.
Este blog me dá força para este período inicial de tratamento tão difícil. Entretanto, vou começar psicoterapia, pois nunca tive depressão e a ansiedade vem do nada, então o médico acha que seria bom tentar descobrir se tem algo por detrás disso.
Inês
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha portuguesa, eu não entendei o porquê de seu médico ter retirado o oxalato de escitalopram, uma vez que estava se sentindo bem com ele. Normalmente, só se muda a dosagem ou o medicamento, quando não está fazendo efeito ou trazendo muitos sintomas adversos para o paciente. Em relação à sonolência, se tomava o medicamento durante o dia, poderia ter passado a tomá-lo à noite.
O que você está sentindo são os efeitos adversos da fluoxetina, que normalmente duram cerca de duas a três semanas, dependendo de seu organismo. A fase inicial é mesmo muito difícil. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Tenha a certeza de que tudo isso irá passar e você terá qualidade de vida. Não pare sem o consentimento médico, pois a ansiedade, se não tratada, resvala para a Síndrome do Pânico. E continue em contato conosco.
Grande abraço,
Lu
O médico me retirou o escitalopram (aqui se chama só assim) porque acreditava que o meu tratamento havia terminado, pensávamos que a minha ansiedade havia ficado controlada. Porém não, e aí ele decidiu substituir pela fluoxetina. Estou indo fazer psicoterapia na próxima semana para ver se também ajuda. Depois falo pra vocês sobre os resultados. Esta manhã me senti um pouco melhor, cabeça mais limpa, mas o que me enerva mesmo é não conseguir dormir sem ajuda de outro remédio :s. Tenho medo de ficar dependente. Mas vou rezar para que seja só essa semana até os efeitos maus da fluoxetina irem embora e ficarem só os bons.
Obs.: a mulher do meu pai é brasileira por isso me sinto tão bem desse lado do oceano como do outro.
Abraços
Inês
Infelizmente não tem como o profissional saber, com exatidão, quando retirar o antidepressivo. Por isso, acontece de ele o retirar e depois ter que voltar com o tratamento, como aconteceu com você. Mas se estava dando bem com o escitalopram, por que mudou para a fluoxetina? Quanto à psicoterapia, se o seu problema tiver origem traumática, ela será ótima. Não seriam saudades do Brasil e a adaptação a uma nova cultura?
Amiguinha, o ansiolítico é muito importante na fase inicial do tratamento, inclusive para ajudar a dormir. Mas assim que seu organismo adaptar-se bem ao antidepressivo, não mais haverá necessidade de fazer uso do mesmo. Não se preocupe com isso agora. A dependência não é assim como pensa, pois exige um tempo bem maior.
Recebo muitos comentários de pessoas de Portugal. Inclusive tenho um leitor diário da cidade do Porto. Repasse o endereço do blog para seus amigos aí. Seja a minha representante… risos.
Aguardo notícias suas. Abraços,
Lu
Combinado, Lu. Serei sua representante para todos os que precisem aqui, também na cidade do Porto. Seu blog é o melhor ansiolítico possível.
O médico quis experimentar a fluoxetina porque eu tive muita dificuldade no desmame do escitalopram. Já pensando no futuro, ele quis trocar. Mas mesmo no início, eu me sentia melhor com o escitalopram. A fluoxetina está sendo muito mais difícil de passar o período inicial. Para a semana vou aumentar a dose consoante as indicações e esperar mais dez dias e, se não melhorar, vou pedir para voltar ao esc. A psicoterapia é para ajudar a perceber se a ansiedade é causada por algum problema que eu não assumo nem para mim mesma, ou se é mesmo crônica. Essa noite me lembrei do seu POP e me ajudou imenso, pois mesmo com palpitações, peguei no sono. Obrigada por nos ouvir sempre, querida.
Inês
Para se ter certeza sobre os efeitos do medicamento em nosso organismo é necessário esperar, pelo menos, um mês. Há pessoas em que os efeitos adversos demoram mais a passar. Ao mudar da fluoxetina para o oxalato de escitalopram e vice-versa faz-se necessário um período de espera, como explico em um dos textos. Sua psicóloga só irá encontrar em você saudades do Brasil… risos.
É isso, amiguinha, nós somos POPs e nada irá nos derrubar. Tome um leite morno antes de deitar-se. Obrigada por ser minha embaixadora aí. Lembre-se de que o blog possui 32 categorias. SAÚDE MENTAL é apenas uma delas.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu pela, por sua resposta sempe pronta. Há quase uma semana com a fluô e acho que melhorei um pouco. Meu sono está regularizando com doses mínimas de calmante, meus pensamentos mais leves. Só tenho muita palpitação no peito na hora de deitar e levantar, mas sou POP e isso vai passar. Vamos torcer para que aumentando a dose nesta semana tudo se mantenha igual. Tenho lido outros textos do seu blog sim, que me têm feito sorrir bastante. Você é grande!
Inês
À medida que o organismo vai se acostumando com o antidepressivo, os efeitos ruins vão acabando e os bons aparecendo. Tudo é uma questão de paciência. Para relaxar mais, poderá fazer uso de chá de camomila, seis vezes ao dia. Procure tomar um banhozinho tépido ao deitar-se e logo depois um copo de leite morno. Logo terá virado uma “anginha” de tão calma que se encontrará.
Fico feliz ao saber que está lendo outras categorias do blog. Recomendo em especial VIDA SAUDÁVEL e também a ARTE DE VIVER. E continue POP, amiguinha. E grande é apenas a minha vontade de ajudar… risos.
Grande abraço,
Lu
Olá,Lu! Adorei seu blog!
Tenho uma perguntinha. Eu posso tomar calmante naturais (ex. Valleriana) junto com a fluoxetina?
Inté!
Dani
E eu adorei a sua presença aqui. Sinta-se em família.
Amiguinha, os calmantes naturais são ótimos. Pode tomar, sim. Mas gostaria que você informasse sobre o fitoterápico que irá tomar a seu médico, pois alguns não se adequam ao organismo da pessoa.
Inté!
Lu
Oi Lu!
Uma semana com a fluô e estou desesperando. Tem horas que a minha ansiedade é tanta que parece que vou morrer. Tem outras que não sinto ansiedade nenhuma. A insônia é terrível, mas durmo com a trazodona (acho que no Brasil se chama donofren). Tenho vontade de correr ao psiquiatra e pedir meu oxi de volta. Mas além dos 15 dias de pausa que teria de fazer ainda há o risco de na segunda volta não ter o mesmo efeito. Mais uma semana tentando ser POP. Nada fácil.
Obrigada pela sua paciência. Beijo!
Inês
Minha guerreirinha POP, respire fundo e continue. Logo tudo terá passado. A fase inicial com qualquer antidepressivo costuma ser terrível. Algumas pessoas sofrem bem mais do que outras. Mas todas vencem, exceto aquelas cujo organismo não aceita a fluoxetina. Por isso, vá comunicado ao psiquiatra todos os efeitos adversos pelos quais está passando. Se não der bem com a minha amiga fluô, deverá voltar para os braços do Oxi, com a anuência médica. Mas não desanime. É assim mesmo! Procure preencher sua mente com outras atividades. Estou torcendo por você.
Grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Faz três dias que comecei a tomar escilapran 10 mg. E as minhas dúvidas são muitas, porque parece que os sintomas pioraram. Estou confusa. Seria bom pra mim conversar com alguém que já toma e tirar minhas dúvidas. Fui ao especialista que me receitou, pois estou sofrendo depressão.
Obrigada!
Janaína
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você encontrou o espaço certo, pois nosso objetivo aqui é trocar informações e ajudarmos uns aos outros. Antes de mais nada, saiba que, quando se começa o tratamento, é mesmo muito difícil, pois os sintomas ficam realmente piores do que antes. Não se trata de imaginação, isso acontece de verdade. É a luta do organismo para não aceitar uma substância nova. Mas, normalmente, depois de cerca de duas a três semanas, os sintomas ruins irão desaparecendo e os bons chegando. Nessa fase é preciso ter muita paciência, ser POP (paciente, otimista e persistente). Você está, portanto, na fase mais difícil, mas não desista, pois isso irá passar. E jamais pare sem consentimento médico, pois o retorno ao medicamento ainda é mais difícil, sem falar nas crises que se tornam mais fortes.
Jana, o oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais receitados pelos psiquiatras. Eu mesma faço uso dessa substância, pois também sou depressiva, e estou me dando muito bem com o medicamento. Já o tomo há mais de quatro anos. Fique tranquila. E qualquer dúvida, venha aqui conversar conosco. Leia também os comentários para ver que a grande maioria das pessoas passa pelos efeitos adversos. Siga em frente, minha querida. Estamos aqui para ajudá-la.
Um grande abraço,
Lu
Boa tarde, Lu!
Passei para falar que estou melhorando aos poucos, ainda tenho sintomas de ansiedade, 13º dia de ESC, tomei o frontal apenas nos primeiros 4 dias de trabalho, pois estava muito difícil. Ainda tenho alguns momentos de ansiedade, porém não deixo aquela adrenalina tomar conta, conseguindo controlar, meu medo é que a pressão suba com essa adrenalina, assim como subiu da outra vez.
Queria muito também tirar uma dúvida, tem um polivitamínico chamado Viricaps, gostaria de saber se posso tomar junto com os remédio e também por estar passando por essa situação de ansiedade, sendo que na fórmula tem guaraná/cafeína.
César
Fico contente ao saber que continua melhorando. E olhe que ainda se encontra no início do tratamento, na fase dos efeitos adversos. Daqui para a frente se sentirá cada vez melhor. Lembre-se, contudo, de que terá momentos de ansiedade, pois isso é normal. A ansiedade só é ruim quando interfere na nossa sáude, quando aparece sem nenhum motivo. Aí, sim, é necessário buscar ajuda médica, como você o fez.
Quanto ao polivitamínico seria bom que conversasse com seu médico em razão de sua pressão, que sobe com muita facilidade. O guaraná possui muita cafeína, sendo um estimulante energético. Pode ser que venha a aumentar a sua ansiedade e, consequentemente, sua pressão sanguínea. Leve para o médico ver a concentração do polivitamínico.
Abraços,
Lu
Beleza, vou conversar com ele mesmo. A dificuldade que ainda sinto é de dirigir longe e sozinho, no resto está tranquilo.
César
À medida que seu organismo for se adaptando com o medicamento, essa dificuldade vai sendo eliminada. Por enquanto, tenha muito cuidado ao volante e procure sempre estar com alguém, já que isto lhe traz segurança.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Venho contar que estou cada dia melhor, tomando escitalopram ainda. Nunca mais tive crise. Às vezes vem aquela sensação ruim, como se fosse ter uma e eu disvirtuo. Estou dirigindo sozinho, e, quando necessário, uma vez por mês ou até a cada dois meses, tomo meio frontal. Esta semana ando um pouco ansioso, mas nada demais também.
Abraço!
César
Que maravilha! É bom saber que anda cada vez melhor. Ficar livre das crises vale todo o sofrimento inicial do tratamento. Quanto a andar ansioso, há muitos fatores contribuindo para isso, dentre os quais a proximidade do Natal, que sempre faz com que gastemos mais que o desejável, e essa crise pela qual passa este nosso pobre país e seu povo. Tem me feito sofrer ver o número crescente de pessoas vivendo na rua. Não há como não ficar triste e sem esperança diante de tanta canalhice de nossos Três Poderes. Portanto, essa sua ansiedade é mais do que normal.
Abraços,
Lu
Bom-dia, Lu!
Quanto tempo né, já estou 90% bom, mas ainda sinto dificuldade para dirigir até locais distantes, sozinho, por conta do trauma de ter passado mal dentro do carro, de moto vou tranquilo. Antes de ontem tomei o último escitalopram, pois meu médico mudou para venlift od 37.5 mg. Alega que, para os sintomas que restaram, ele irá tratar melhor.
Abraço
César
Maravilha, meu amiguinho! Quanto à dirigir em locais distantes, isso se trata de um trauma. E se você mesmo já sabe qual é o motivo, fica ainda mais fácil saná-lo. Continue nos informando sobre seu tratamento, inclusive sobre a mudança para o Venlift. E não suma!
Abraços,
Lu
Minha amiga, Lu, tudo bem?
Estou aqui para falar que estou ainda em tratamento. Tive alguns episódios hipocondríacos que contribuíram para minha ansiedade… Mas estou caminhando… Cantando… E seguindo a canção… Hoje tomo venlafaxina 75 mg e Alprazolan 2 mg ao deitar-me. Admito que ainda sinto coisas estranhas.. como despersonalização e desrealização. Porém, estou 70% curado. Faço terapia também, o que tem me ajudado bastante.
Saudades, minha amiga.
Rick
Está tudo bem! A vida vai seguindo seu curso dentro da normalidade. E cada vez respondo mais comentários. Fico feliz ao saber que você se encontra bem melhor. Esses episódios hipocondríacos dependem muito de você. Procure não levá-los tão a sério. Quando vierem, desvie sua atenção. Essas “coisas estranhas como despersonalização e desrealização” irão passando aos poucos. Dê mais tempo para o antidepressivo agir. A terapia, junto ao tratamento psiquiátrico, ajuda bastante. E continue firme, garoto POP!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Mudei de escitalopram para paroxetina de 20 mg, faz 20 dias, mas ainda sinto um pouco de ansiedade e pensamentos ruins, mas estou levando. Gostaria de saber se você faz ou já fez terapia? Porque não vejo ninguém comentando. Eu estou fazendo e está me ajudando muito no problema da sensibilidade que tenho, porque no remédio sinto todas os efeitos adversos. Somos POPs!
Um abraço
Alexandra
É normal a mudança de um antidepressivo para outro, até que se acerte naquele especial. É preciso fazer experiências, infelizmente. Quanto à psicoterapia, eu nunca fiz nenhuma. E, ao que parece, muitos poucos que aqui vêm o fazem. Se você está se sentindo bem, continue. Lembre-se de que mudar velhos hábitos e a maneira de enxergar a vida é fundamental. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada,Lu um abraço!
Alexandra
Não há de que, minha amiguinha. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Descobri hoje que meu irmão Arthur, de apenas 16 anos, precisará tomar este remédio. A primeira coisa que procurei foi a bula, e fiquei muito triste e preocupada com tantos efeitos colaterais. Inconformada tive que procurar alguma coisa sobre o Oxa que me alegrasse, e encontrei este texto, que foi uma das poucas coisas que me fez sorrir hoje. Obrigada!
Marina
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, jogue essa sua preocupação fora, pois não é o bicho-de-sete-cabeças como pinta a bula. Os laboratórios são obrigados a colocar tudo ali, até mesmo um único fato acontecido. Saiba que os adolescentes têm muito mais facilidade de adaptação aos remédios do que os adultos. Eu também comecei a tomar antidepressivo ainda na adolescência, pois a minha depressão é hereditária. Não me lembro de ter sentido alguma coisa. Portanto, nada de preocupar-se com o Arthur, pois ele irá tirar de letra. Sem falar que a preocupação (pré-ocupação) é uma tolice que não leva a lugar algum. Deixe as coisas acontecerem normalmente. Não encha a cabecinha do garoto com informações negativas, certo?
Marina, todo antidepressivo traz efeitos colaterais, embora algumas pessoas não sintam absolutamente nada, como poderá ler aqui nos comentários. Mas esses efeitos passam depois de duas a três semanas, vindo os efeitos bons. Pode ser que o Arthur, por ser muito jovem, não passe por eles (hoje, muitas crianças tomam antidepressivo). Apenas acompanhe-o para observar suas reações. Caso ache que alguma reação mais forte esteja acontecendo, entre em contato com o médico dele. No primeiro mês de tratamento, o contato com o psiquiatra deve ser mais constante. E continue me informando sobre meu mais novo paciente virtual (é o segundo com 16 anos aqui). Não se esqueça!
O que está levando o Arthur a tomar antidepressivo?
Abraços,
Lu
Boa tarde!
Tive uma crise de ansiedade e minha pressão subiu muito, fiz todos exames e não tinha nada. O clínico recomendou sertralina, estava tomando por 15 dias, porém ainda com algumas crises, dirigir sozinho somente por perto. Hoje fui no psiquiatra que me passou o ESC 10 mg, disse que poderia parar com sertralina hoje e começar amanhã com ESC 10mg. Minha dúvida é se posso parar com a sertralina hoje, que tomei 9h da manhã, e iniciar o outro amanhã à noite?
Obrigado!
César
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em família.
Crises fortes de ansiedade podem provocar a hipertensão. Devem ser tratadas logo de início, para não resvalarem para as terríveis crises de pânico. O oxalato de escitalopram tem sido um dos antidepressivos mais receitados. Em muitos casos, quando o antidepressivo em uso não traz uma resposta satisfatória, o psiquiatra muda para outro, o que é normalíssimo. É fato que algumas substâncias não devem ser misturadas, devendo-se esperar um tempo para que o organismo elimine a anterior, mas não tenha receio, se o seu médico indicou-lhe para tomar imediatamente após a primeira em uso, significa que não há problemas. Fique tranquilo e tome sua medicação de acordo com o receitado pelo médico, que deve sempre ser uma pessoa de sua inteira confiança. Qualquer dúvida que tiver, não tenha receio de perguntar-lhe, principalmente no início do tratamento, quando acontecem os efeitos adversos. Volte para dizer-me como está se sentindo.
Abraços,
Lu
Lu, obrigado pelo retorno.
É minha primeira consulta com ele, amanhã tenho psicólogo para fazer acompanhamento. Dr. Marcelo Maroni é o psiquiatra.
Tem como se curar sem remédio? Logo que é algo psicológico.
César
Quando o problema mental é oriundo de um trauma, a cura via psicoterapia pode acontecer. Ainda assim, no pico da crise, a pessoa precisa estar medicada para dar conta de tocar a vida para frente e fazer o tratamento psicoterápico. Se for algo psicológico, a resolução será bem mais rápida. Depois me conte como foi a consulta.
Abraços,
Lu
Lu,
Não entendi, como assim se for psicológico qual outro pode ser?
César
Suponhamos que você passou por momento traumático (uma morte na família, um acidente, um relacionamento acabado, etc), que deu origem à sua ansiedade e depressão. Mas, quando problema advém do mau funcionamento cerebral, faz-se necessário o tratamento com antidepressivos. Entendeu agora?
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Quanto tempo! Estou fazendo uso do oxi desde o fim de março/16, sem reações, tomo à noite, pois ele me dá sono. Quem me receitou foi meu cardiologista, pois tenho arritmia, controlada. Semana passada fui consultar com um psiquiatra, para acompanhar a medicação, e para pegar receita, pois mudei de cidade e meu cardio fica a 100 km agora. Fiquei assustada! Na primeira consulta, ele disse para deixar a medicação, iniciando o processo de “desmame”, mas isso na primeira consulta? Me disse para tomar um dia sim e outro não, durante um mês e retornar no seu consultório daqui 30 dias. Faz 4 meses que tomo o antidepressivo e estou me sentindo tão bem… Tenho medo de parar de tomar. O que você entende pelo tempo/duração do tratamento?
Beijos,
Katia
Katia
É possível que, pela conversa que teve com você, o psiquiatra tenha chegado à conclusão de que deve parar de tomar o antidepressivo. Através do desmame, ele irá descobrir se deve ou não continuar com o medicamento. Se tudo correr bem, o remédio ficará suspenso. Caso contrário voltará a tomá-lo, após retorno ao consultório. Não há outro jeito de saber se o seu tratamento já pode ser paralizado, senão dessa maneira. Trata-se, portanto, de uma experiência. Não há nada a temer. Algumas pessoas necessitam de um tempo menor para o tratamento, normalmente de seis meses, outras precisam de um ano ou mais, e outras devem fazer uso a vida toda. É isso que é chamado o tempo/duração do tratamento. Faça direitinho como ele mandou. Informe-me sempre, certo?
Beijos,
Lu
Entendi, na verdade eu tive um aumento de pressão e achei que ia morrer, acredito que a partir daí fiquei com medo de fazer algumas coisas.
Interessante que eu nao tenho esses sintomas e nunca tive, que colocam como síndrome do pânico, apenas vem subindo um gelo no corpo e amortece a cabeça e a língua, aí mudo o pensamento e passa, mas com isso parece que sinto a pressão subir. Será que é síndrome do pânico ou ansiedade, talvez até agorafobia?
Abraço!
César
A Síndrome do Pânico (SP) pode se apresentar de diferentes formas. Há pessoas que sentem cãibras no corpo todo. Imagino que aquilo que sente também seja. E mudar o pensamento, não oferecendo resistência, é uma ótima estratégia, mas não pode ficar sem fazer o tratamento, pois ela tende a ficar cada vez mais forte. Pode ser, sim, que seu problema tenha surgido em razão do aumento de pressão. A ansiedade em excesso leva à Síndrome do Pânico. Mas não se preocupe, pois tudo isso irá desaparecer.
Abraços,
Lu
Bom dia,
Comecei ontem com Esc 10mg e terapia com psicólogo.
Obrigado
César
Nada a agradedecer, meu amiguinho. Continue me dando notícias.
Abraços,
Lu
Lu, ontem à noite tomei pelo terceiro dia o ESC 10 mg e não tive nenhum efeito colateral por enquanto, será que ainda vou ter?
Amanhã volto a trabalhar, e quero ver como vai ser lá, na sexta passei mal no meu emprego e não consegui ficar lá por mais de 40 minutos, acho que vou tomar metade de um frontal para ver se fico mais tranquilo. Nunca tomei, o que acha Lu? O médico receitou frontal de 0,5, quando tivesse crise de ansiedade. Se eu tomar meio já fará efeito? Se não fizer será que posso tomar a outra metade.
Abraço
César
Algumas poucas pessoas não sentem os efeitos adversos do antidepressivo. Imagino que você seja uma delas. Maravilha! Fique tranquilo! Quanto ao frontal, esse medicamento é um ansiolítico para ajudá-lo a passar pelas primeiras semanas de uso do oxalato de escitalopram. Você pode tomar a metade e, se precisar, pode tomar a outra parte, conforme prescrição médica. Só não deve ultrapassar a dosagem que foi prescrita. Também procure ficar calmo, pois tudo irá dar certo. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Conte-me depois como foi seu dia.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu,
Dúvida que surgiu, posso fazer acupuntura junto com os remédios que estou tomando?
César
Pode fazer acunputura sem problema algum. E isso é ótimo!
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Tomei meio frontal de 0,5mg e vim trabalhar. Acho que estou melhor, vou aguentar firme, acredito que logo o ESC começa a fazer efeito, quantos dias será? Para quem não conseguiu ficar 40 minutos na sexta, já estou mais de 1 hora.
Abraço
César
Você irá tirar isso de letra. Procure ficar relaxado e esquecer-se do problema. O tempo em que o ESC começa a trazer efeitos positivos é normalmente entre duas a três semanas, mas há pessoas que já os sentem no segundo dia. Lembre-se de que você é uma pessoa POP (paciente, otimista e persistente). Você irá ficar até o final de seu trabalho, numa boa. Avante, meu amiguinho!
Abraços,
Lu
Oi Lu, tudo bem?
Será que existe algo receitado na Homeopatia que resolve pontualmente em caso de ataques de ansiedade, assim como o Frontal?
César
Confesso-lhe que não sei se a resposta é tão imediata quanto o Frontal, mas existem muitos remédios fitoterápicos com o objetivo de conter a ansiedade. O ideal é que você marcasse uma consulta com um homeopata, descrevesse-lhe seu problema, falando sobre o que toma, para que ele o orientasse neste sentindo.
Abraços,
Lu
Isso que vou fazer, já marquei para quinta-feira que vem.
Abraços!
César
Quando retornar a seu médico, não se esqueça de contar-nos como foi.
Abraços,
Lu
Lu, bom dia!
Há dois anos atrás comecei com pequenas crises de ansiedade, ficava bastante nervosa ao fazer uma prova na faculdade e algumas vezes cheguei a esquecer todo conteúdo na hora da prova, tamanho era o nervosismo. Fui a um médico que me receitou Sertralina, que me ajudou muito, não tive efeitos colaterais, apesar de começar a ter sintomas de ansiedade com 26 anos (pelo menos que eu tenha percebido). Sou tricotilomaníaca desde os 13 anos. O medicamento amenizou, mas não sanou. Por problemas no plano de saúde não consegui mais consultar o psiquiatra, e por 1 ano e meio e fiquei sem medicamento algum, acreditando até mesmo que conseguiria melhorar sem o uso deles. Mas a algumas semanas atrás, tive outra crise de ansiedade na hora de uma prova e tive a sensação que iria morrer ali mesmo. Os sintomas foram muito piores, e toda vez que lembrava da bendita prova parecia que eu ia ter um AVC, mesmo depois de ter sido aprovada nela. Voltei ao psiquiatra que me receitou Escitalopram, comecei a tomar há 4 dias e a sensação é horrível, fico tonta, trêmula o dia todo, mexendo as pernas sem parar, uma dor de cabeça chata (e é muito difícil eu ter dor de cabeça), às vezes enjoo, isso desde o primeiro comprimido. Será que essa sensação é normal e daqui a 3 semanas realmente acabam esses sintomas? Estou mega ansiosa, pra variar.
Shay
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, a ansiedade é normal em certos momentos de nossa vida, contudo, quando ela se torna angustiante e passa a interferir na nossa vida, significa que algo está errado, sendo necessário recorrer ao médico. E você agiu corretamente. Qualquer antidepressivo, depois de um longo tempo, passa a não mais fazer efeito para o organismo. Enquanto for possível aumentar a dosagem, o médico faz isso, mas depois torna-se necessário mudar para outro medicamento.
Shay, a ansiedade excessiva, quando não contida, resulta em crises cada vez mais agudas e recorrentes, desembocando nas terríveis crises de pânico (Síndrome do Pânico), que trazem a sensação de que estamos morrendo, embora isso não seja verdade. Quanto ao oxalato de escitalopram, trata-se de uma das substâncias mais indicadas atualmente, como poderá ver através dos comentários. Eu também faço uso dela.
Todo e qualquer antidepressivo traz efeitos adversos. E a magnitude desses varia de organismo para organismo. Inclusive, muitas vezes é necessário mudar até mesmo de substância, tamanha é a rejeição do organismo da pessoa ao medicamento. No início do tratamento, o quadro do paciente costuma ser tão agudo, que ele sente-se pior do que antes. Mas, normalmente, essas reações adversas passam entre duas a três semanas, contudo, alguns desses efeitos devem ser comunicados ao médico, que deve acompanhar todo o início do tratamento.
Shay, vou lhe repassar, via e-mail, os links de alguns textos sobre o assunto. Leia-os com atenção e veja se não é necessário comunicar-se com seu médico imediatamente, em razão dos efeitos ruins que está sentindo. Muitas vezes é necessário um ansiolítico para acompanhar o início do tratamento. E assim que acertar com o medicamento, irá livrar-se da tricotilomania. Volte para dizer-me como está indo com o tratamento.
Beijos,
Lu
Boa tarde, Lu!
Seu texto me deu coragem de finalmente experimentar o ESC (receitado em 03/2015), pois morro de medo das reações. Já tentei Paroxetina e pensei que ia morrer! Espero não sentir muitas reações. Torça por mim?
Ci
Ci
Seja bem-vinda a este cantinho, onde habitam heróis e heroínas. Sinta-se em casa.
Amiguinha, quanto mais cedo você fizer uso do medicamento, menor será seu sofrimento, sem falar na inquietação advinda da dúvida de tomar ou não tomar. Sem falar que a demora pode fazer com que as crises tornem-se mais fortes e contínuas. Como já sabe, as primeiras semanas são mais difíceis, mas nada que a gente não tire de letra. É por isso que somos POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Passado esse início, sua vida será outra. Veja os comentários abaixo.
Estaremos todos torcendo por você. Venha sempre nos dizer como anda o tratamento.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Sinto uma pressão na cabeça e muita sede. Isso é normal? Preciso persistir, minhas crises de ansiedade já não passam, tornaram-se contínuas e realmente tem me atrapalhado muito, tornando minhas relações bem complicadas. A força que encontro aqui vai me ajudar!
Beijos,
Ci
Ci
Tais sintomas são normais, sim. Você precisa persistir no tratamento, caso contário não tardará a ter crises de ataque de pânico. Faz-se necessário controlar sua ansiedade, pois tais crises são terríveis. Conte conosco!
Abraços,
Lu
Puxa vida, entrei aqui neste blog, porque eu tomo o Oxalato de Escitalopram há 5 anos. No início eu estava muito depressiva. Cheguei a tomar exorbitantes 40 mg por dia! Após 9 meses, eu consegui me estabilizar emocionalmente e tomei 20 mg por longos 4 anos. Mês passado diminui para 18 mg, e pretendo diminuir para 15 mg. Ele foi milagroso comigo. Com ele eu consigo viver, fazer minhas coisas, ter responsabilidades, rotina, coisas que doente eu não consigo. Mas a minha preocupação é: será que faz mal tomar antidepressivos por tanto tempo? Porque faz mais de 15 anos que eu tomo, e se eu paro de tomar, eu fico doente e não consigo “viver”. =(
Camilla
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, quando somos vitimados por uma doença crônica, somos obrigados a tomar medicação a vida toda. Nesse caso, colocamos na balança o que pesa mais, se os bons resultados do medicamento em relação à nossa saúde ou qualquer efeito nocivo que ele possa deixar ao longo do tempo. E, no nosso caso, não resta dúvida de que precisamos de usar depressivo para o equilíbrio de nossa saúde mental. Portanto, que não seja essa a sua preocupação. Eu tomo antidepressivo desde adolescente, pois minha depressão é hereditária, e nunca senti nada de anormal no seu uso. Ao contrário, agradeço muitíssimo à Ciência por tal medicamento existir e proporcionar-me uma vida normal. Continue tomando sua medicação, feliz da vida, pois em tempos passados, estaríamos internadas em sanatórios. Venha sempre aqui trocar ideia conosco.
Abraços,
Lu
Você tem toda razão, amiga! Minha depressão é hereditária também! E desde pequena mesmo já dava indícios que meu cérebro, coitadinho, tinha dificuldades para me manter. Aos 7/8 anos eu já tinha TOC e tive síndrome do pânico! Acho que os antidepressivos vão ser meus amigos pro resto da vida! Mas é como você falou, meu bem estar é muito mais importante! Ruim com eles pior sem eles.
Beijos
Camilla
Mas não será uma “besteirinha” dessas que irá nos atrapalhar a vida, pois somos mulheres guerreiras… risos. Conheça outras categorias do blog, companheira de caminhada.
Abraço,
Lu
Lu, parei a fluoxetina ontem. Vou esperar 15 dias para começar o escitalopran. Vou ficar bem nesses quinze dias sem medicamento nenhum? Estou meio tensa… Tenho Rivotril de 0,5 para emergências. Pode me dar alguma orientação?
Obrigada
Lyvia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Amiguinha, fique tranquila quanto a esses quinze dias, pois a fluoxetina irá saindo lentamente de seu organismo. Quando fiz a transição, ficando 15 dias sem antidepressivo, tudo foi tranquilo. Quando ficava mais tensa, tomava um ansiolítico. Portanto, nada a temer. Use o rivotril quando achar necessário. Nesse período, venha todos os dias aqui, para ficar mais calma.
Beijos,
Lu
Patricia
28/07/2016 às 2:22 pm
Olá, Lu!
Na primeira busca que fiz na internet, encontro este blog maravilhoso. Estou tomando pela primeira vez na vida antidepressivos, hoje faz um mês que tomo o reconter de 10 mg ao dia. Os primeiros 15 dias foram muito ruins, mas agora estou bem melhor. Passei ontem pelo médico e pedi a ele pra passar um antidepressivo mais barato por que o que eu tomo é muito caro. Ele receitou o ESC, mas confesso que estou com medo de tomar e voltar a sentir tudo de novo. O que você me diz?
Patrícia
Seja bem-vinda ao blog. Sinta-se em família.
Amiguinha, eu sempre compro o que se encontra mais barato. Por isso, sempre peço ao médico que coloque apenas o nome da substância principal (oxalato de escitalopram) e a dosagem. Você poderá tomar sem medo algum. Algumas pessoas mandam manipular, o que fica mais barato ainda. Mas é preciso escolher uma boa farmácia de manipulação. E retire a palavra “medo” de sua vida, pois a ciência prova que as pessoas otimistas têm melhores resultados nos tratamentos. Seja POP (paciente, otimista e persistente). E venha sempre me contar como anda seu tratamento. Ainda bem que já saiu da fase dos efeitos adversos. Doravante estará cada vez melhor.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Saí ontem do psiquiatra com a medicação Escitalopram. Fui diagnosticada com um quadro depressivo moderado com algumas características de TOC.Tenho 22 anos. Confesso que estou com medo de tomar, por engordar e perder a libido! Perguntei pro doutor e ele me disse que, como meu quadro é depressivo, dá perda de ânimo, o remédio fará o efeito contrário. Apenas ressalvou que nos 5 primeiros dias pode ocorrer dor de estômago e a real melhora é só depois disso. Queria saber se os efeitos colaterais atrapalham muito a vida? Porque a depressão está, aos poucos, acabando com a minha.
Thais
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, a depressão e o transtorno do TOC (transtorno mental caracterizado pela presença de obsessões, compulsões ou ambas) vêm sendo comum nos diagnósticos médicos. O importante é que existe tratamento para tais. Bendita seja a Ciência que vem nos permitindo ter uma vida cada vez melhor, com os remédios antidepressivos que se encontram no mercado.
Thais, o antidepressivo tanto pode aumentar o apetite, como diminuí-lo. Eu me encontro no segundo grupo, pois tomo oxalato de escitalopram. Você terá primeiro que experimentar, para ver qual será a reação de seu organismo. Se começar a engordar, seu psiquiatra avaliará a questão, depois. Quanto à libido, com o tempo, o organismo vai voltando ao normal. Sem falar que a depressão também acaba com a libido. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come… risos.
Você deverá iniciar o seu tratamento o mais cedo possível, pois as crises tendem a piorar, se não forem tratadas. Os efeitos adversos podem ser vários, não apenas dor de cabeça. Vou lhe passar uns links sobre o assunto. Mas eles normalmente passam após duas a três semanas. Nada que não possamos aguentar. Afinal somos POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Acabe logo com a sua depressão, fazendo uso do medicamento. Leia também os comentários para entender melhor. E volte para conversar conosco.
Beijos,
Lu
Bom dia, gente amiga e encucada!
Recentemente fiz 2 meses de uso do “Reconter”(Oxalato de Escitalopram) 10 mg, dose diária. Como muitos aqui, achei o blog da Lu buscando informações e super preocupado por ter de me curvar ao uso de um antidepressivo. Isso me assusta e assusta a muitos certamente. Lembro que meu problema foi específico – grave problema financeiro na pequena empresa que administro há 18 anos. Estava uma pilha de nervos, super ansioso, sem conseguir dormir e a ponto de explodir. Potencializando o problema meio que me paralisando em relação a atitudes. Hoje posso dizer que ter procurado um psiquiatra e ter aderido ao tratamento foi um acerto.
Há, de fato, um período inicial de adaptação… Tomei 5 mg durante as primeiras semanas e depois passei à dose de 10 mg. Os efeitos colaterais no meu caso, ficaram restritos aos corriqueiros – principalmente depois de ter elevado a dose de 5 mg para 10 mg, vivi dias onde a sensação de ansiedade e depressão se acentuaram. Depois da terceira semana isso foi ficando para trás.
Hoje, com 2 meses de uso, os problemas persistem, mas minha maneira de lidar com eles e minha vida fora da empresa voltou a melhorar sensivelmente. Tenho dormido geralmente muito bem… Parei de ser um peso para a minha esposa (que segurou uma barra, mas também tem seus problemas como todos…). Há momentos de desânimo? Claro que sim. Mas o remédio não tem a função de resolver os problemas e todos os medos que encaramos a cada tropeço cotidiano, como também não pode ser responsável por nossa felicidade e euforia, quando alguma coisa bacana acontece. Altos e baixos são parte essencial da vida. A busca é pelo reequilíbrio. A gangorra parada no lado de baixo é que não pode ser. vez em quando é preciso pisar firme e subir…
Diante do que leio aqui nesse tópico, meu caso é leve e tenho consciência disso. Mas gostaria de deixar meu relato de esperança para todos que vivem um mau momento. Vai passar… Tenham fé nisso. Eu venho tentando de todas as maneiras vencer essa dificuldade que me abateram. E dois meses depois, posso dizer que me sinto muitíssimo mais confiante do que naquela fase, que estava mais caído que “fiofó de cobra”. A vida tem seus reveses, como diria o poeta, e temos que enxergar um pouco mais a poesia e um pouco menos o caos. Força pra todo mundo e vamos em frente.
Lu, muito obrigado por ajudar tanta gente com este espaço.
Rogério
O seu comentário deixou-me muito emocionada. É muito bom saber que está melhor, tocando a vida para frente com coragem e esperança. É isto mesmo, meu amiguinho, pois navegar é preciso, esteja o mar em calmaria ou tempestuoso. O otimismo é um passo importante na resolução de nossos problemas. Sem ele é impossível tirar o barco do lugar. O desânimo faz parte da vida de qualquer mortal. Quem mandou a gente nascer com a capacidade de refletir? O importante é não deixá-lo tomar conta de nossa vida, pois há sempre luz adiante.
Muito lindo e verdadeiro o que disse: “A vida tem seus reveses, como diria o poeta, e temos que enxergar um pouco mais a poesia e um pouco menos o caos. Força pra todo mundo e vamos em frente.”.
Não suma, pois precisamos de seu otimismo aqui. Conheça também outras categorias do blog.
Abraços,
Lu
Valeu, Lu!
O importante é o essencial – passar uma mensagem positiva para as pessoas que estão se tratando e se reencontrando. Concordo contigo – como temos capacidade de refletir – muitas vezes o sofrimento vem de muitas maneiras e sentimos, nos abatemos. Mas o importante é o AMOR PRÓPRIO e ao próximo (de todas as distâncias).
Beijão pra ti e pra todos.
Rogério
Você nem ideia de quanto mensagens positivas fazem bem. Portanto,sua presença será sempre muito querida. Conheça também outras categorias do site.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Achei muito interessante seu texto. Tomo fluxetina e misturei com um comprimido de valeriana, e fiquei com o coração disparado, indo parar no hospital. Antes já fazia uso de valeriana, mas foi a fluxetina que me ajudou a manter uma rotina mais saúdavel, pois tenho pensamentos de tristeza, vazio, desânimo, e com a fluxetina, consigo realizar minhas atividades com toda a criatividade que tenho. Mas às vezes percebo que fico muito faladeira, sei lá, picos de altos e baixos. Já fiz análise Yngiana e foi maravilhoso. Usem e abusem da oração da serenidade, é muito boa.
Oi, Márcia!
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você não me disse quando iniciou o tratamento com a fluoxetina. Se está no início, poderá estar sentindo os efeitos adversos da medicação, que passam com algumas semanas. Foi o mesmo médico que passou a valeriana e a fluoxetina? Se não foi, lembre-se que todo ansiolítico deve ser receitado pelo médico, depois de saber que outros remédios a pessoa está tomando.
Tomei fluoxetina durante muito tempo. Quando ela passou a não mais fazer efeito, foi preciso mudar para outro antidepressivo. Esses pensamentos de tristeza, o vazio e o desânimo são típicos das pessoas depressivas. Ficar faladeira é até bom… risos. Nós, realmente temos esses picos de altos e baixos. Necessitamos de tais medicamentos para controlar a nossa mente quando a nossa depressão é crônica. A psicoterapia ajuda muito. Volte mais vezes para contar como anda sua saúde.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Como eu havia comentado, fui ao retorno com o psiquiatra, fazia 15 dias que eu estava tomando o ESPRAN (oxalato de escitalopran) e embora os efeitos colatarais ainda estivessem me incomodando, eu estava me sentindo bem melhor, mais calma e disposta. Ela pediu pra eu retornar daqui a 2 meses, e me disse que a partir de agora é só melhora. Só que na semana passada tive uma crise de pânico na quarta, tive até que tomar o rivotril que ela me deu como ‘SOS’. No outro dia, eu me senti muito deprimida e com aquela sensação pós crise, de cansaço. Dia 21 agora faz 1 mês que estou tomando o ESPRAN, e ainda sinto aquela queimaçãozinha no peito de ameaça de crise e me sinto ansiosa por dentro . Você acha que o efeito do remédio está regredindo? Quanto tempo depois de começar a tomar você se sentiu bem? Ainda me sinto bem aérea, às vezes, e com uma sensação de estar fora da realidade, de não ser eu, estranho demais.
Amanda
Você ainda se encontra no início do tratamento. Alguns organismos exigem mais tempo para que os usuários do antidepressivo sintam-se totalmente bem. Muitos precisam até de meses. Portanto, fique tranquila. No início é comum que aconteça algumas crises de pânico, que vão sumindo com o tempo. E quando uma crise acontece é normal a pessoa sentir-se deprimida, amedrontada e temendo outro ataque. Gostaria que lesse com atenção os artigos: O ANTIDEPRESSIVO EM NOSSA VIDA E CRISE DO PÂNICO: O MEDO DO MEDO.
O efeito do remédio não está regredindo. Ainda é normal que isso aconteça. Confesso que nem me lembro mais quantos dias levei para sentir-me bem, pois faz muito tempo que tomo oxalato de escitalopram. E essa sensação que ainda sente, acontece no início do tratamento. Procure desligar um pouco do antidepressivo e levar uma vida normal. Mas se sentir algum incômodo muito ruim, comunique-se com seu médico. Fale-lhe também sobre essa sensação de “estar fora da realidade”.
Grande abraço,
Lu
Sabe como é início de tratamento, mil dúvidas surgem e como tu ja tens uma bagagem e experiência nisso, acho bacana trocar uma ideia contigo. Assim, como havia te falado, tomei por 3 semanas 5 mg do escitalopram e agora estou no vigésimo terceiro dia com a dosagem de 10 mg. Duas coisas me chamam muita a atenção: ainda tenho bastante angústia em certos momentos do dia. Tem horas que estou super bem e do nada vem aquela tristeza e angústia inexplicável (que parece que nada faz sentido, que nem mesmo as coisas que mais amo fazem sentido, mas eu tenho consciência disso e isso me deixa mais pra baixo). Mas o que mais me chama atenção é que, quando estou entre amigos, fazendo alguma coisa legal, eu esqueço que tenho ansiedade, angústia ou qualquer outra coisa e fico extremante em paz, a mente fica tranquila.
Sua opinião sincera, vc acha que ainda é pouco tempo de tratamento? Com o passar do tempo e do tratamento essa angústia deve amenizar ou passar?
Abração,
Felipe
Felipe
Eu entendo sobre o que você está falando. Realmente isso acontece. Mesmo as pessoas que não se tratam de problemas mentais carregam, vez ou outra, essa tristeza que parece brotar do âmago de nosso ser. Ela diz respeito à finitude e a nossa impotência diante da vida. As pessoas mais sensíveis carregam essa tristeza ainda com mais peso. O que tem a fazer, quando isso acontece, é mover o pensamento para outras coisas, não permitindo que ele paire muito tempo em tal angústia. No seu caso, ela ainda se mostra mais potente, porque você se vê na fase inicial do tratamento, ainda sujeito aos efeitos adversos, mas isso irá amenizar ou até mesmo sumir. O não senti-la, quando está com os amigos, deve-se ao fato de ter os pensamentos preenchidos com outras coisas. Mas não se preocupe, isso é normal. E, como já percebeu, deve sempre preencher sua mente com coisas boas. Corte esses pensamentos, pois eles não levam a nada. É assim que faço.
Abraços,
Lu
Oi, Lu e pessoal!
Desculpem-me o sumiço, mas acho que não tive muita coisa interessante a acrescentar nesses últimos dias. Após ler o relato do Felipe fiquei com vontade de falar que estou começando a segunda caixa de escilex, e também sinto em algum momento do dia o sentimento de angústia, e pensamentos ruins me invadem, meu pé começa a suar, mas agora é apenas um rápido momento do dia, antes do remédio era praticamente um dia inteiro com esse sentimento de angústia! Acredito que, por estar pouco mais de um mês, fazendo o uso do medicamento, ele possa vir a melhorar por completo esta situação. Apesar de tudo, já sinto uma melhora! Espero que os sintomas desapareçam por completo. Em meu retorno ao médico foi recomendado continuar com a dosagem de 10 mg, caso esses sintomas ainda insistam será aumentada para 15 mg. É isso aí, força pessoal! E Lu, como sempre muito atenciosa e carinhosa. Vida longa a você!
Mariane
Pensei que tivesse nos abandonado. Ainda bem que voltou trazendo ótimas notícias. Quanto à angústia, é aquilo mesmo que respondi para o Felipe sobre esses momentos não desejáveis. Aconselho-a a reler, aqui no blog, o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Obrigada pelo carinho de sempre.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu e amigos do blog!
Entrei agora no terceiro mês usando o Oxalato de escilatalopram, a dosagem foi aumentada de 10 para 15 mg por ainda estar sentindo muitos sintomas do TAG, e, acredito que vá para 20 mg, pois não senti nenhuma mudança após iniciar a dosagem de 15,mg. Essa madrugada acordei com aqueles velhos pensamentos que atormentam uma mente ansiosa “vou aguentar até a velhice assim?”, “não vou ser feliz nunca”, “a vida inteira será um martírio”, esses pensamentos continuam tomando a minha mente, e também sintomas físicos, como o aperto no peito e suor no pé em algum momento do dia. Isso me deixa bastante triste, porque talvez tenha que trocar a medicação, confesso que, no início foi mais animador, lá pelo 17º dia da primeira caixa, eu me senti bem melhor, mas, aos poucos, os sintomas foram voltando. Acrescento que está bem melhor que antes de fazer o uso da medicação, mas não está maravilhoso (sem sintomas) como eu acho que deveria estar!
Estou meio perdida, gente. Não queria passar pelo processo de mudança de remédio, mas acho que será necessário! No mais, força para os companheiros de jornada! Lu, desculpa, só apareço para dar “bad news”… hahaha, mas é que nunca acho que tenho algo de interessante a acrescentar quando está “tudo bem”.
Beijos
Mariane
As mudanças nas dosagens e também de medicamento são perfeitamente normais. Cada organismo reage de um jeito ao antidepressivo. O médico trabalha com acertos e erros, até encontrar a medicação e dosagens adequadas ao paciente. Portanto, é preciso ter bastante calma, deixando que o tratamento flua. Quanto maior for a ansiedade pelos efeitos, maior será demora, pois essa tensão irá influenciar no organismo. Pesquisas mostram que as pessoas otimistas tendem a obter resultados mais rápidos e mais efetivos. Pense nisso!
Quanto aos pensamentos ruins, quase todos nós, que fazemos tratamentos para doença mental, os temos, em maior ou menor grau. Nessa parte somente cabe a você modificar, mudando o curso de suas reflexões. Quando um pensamento ruim repassa a minha mente, eu logo o boto para fora, pois não o convidei a entrar. Mas como? Penso em outra coisa, até mesmo devaneio, leio um capítulo de um livro, ouço uma música, converso com alguém, vejo um filme, visito um amigo, faço pesquisas, escrevo, visito blogs e museus virtuais, etc. E o mais importante: eu racionalizo, ou seja converso comigo mesma: “Lu, você só tem agradecer… Praticamente um terço da população mundial sofre com a sua mesma doença, e existem outras bem mais sérias… A ciência avança cada vez mais neste campo… As pessoas à sua volta precisam de você, inclusive seus leitores… Ninguém passa pelo mundo sem sofrimento… A sua felicidade só pode vir de dentro para fora, pois você é o que imagina ser… A sua doença tem a importância que você der a ela, assim como qualquer outro acontecimento… Busque ser feliz…. Não se vitimize… Toque o barco com alegria… Viva apenas um dia de cada vez…”.
Lindinha, o que há de errado em mudar de remédio? Já passei por incontáveis. O que importa é encontrar o melhor para seu organismo. Aquele que a deixará o melhor possível. Seja aberta ao novo. Há mulheres que mudam inúmeras vezes de marido (o que deve ser bem difícil até se adptar aos novos defeitos… risos), por que não se pode mudar de medicamento? Diga apenas que quer encontrar o melhor remédio para si. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
E não tem essa de sumir quando está bem. Nananinanão! Quero minhas abelhinhas e zangões aqui. Poderá ler outros artigos do blog (são 32 categorias) e comentar neles.
Beijos,
Lu
Lu, essa conversa com você sempre me dá uma injeção de ânimo! (Acredito que não só a mim, mas a todos os companheiros aqui do blog). Muito obrigada por toda essa atenção, me sinto bem melhor após ler as suas respostas. Assim que tiver alguma evolução ou algo a acrescentar vou aparecer aqui no seu espaço sim 🙂 Ah, e sempre leio algo daqui do blog sim, vou começar a interagir nos outros posts também.
Beijos!
Mariane
Nós somos aquilo que pensamos ser. Portanto, temos que procurar pensar positivamente, sempre. Saiba que sempre encontrará aqui o nosso apoio, pois somos uma família. Será um prazer ver seus comentários em outras postagens.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Tenho 25 anos. Tive a primeira crise em janeiro passado, foi horrível, achei que ia morrer. Estava no parque com minha família e tudo estava bem. Até saímos do parque e fomos jantar.Quando cheguei em casa comecei a sentir um mal-estar (até achei que poderia ter sido a cervejinha que tínhamos tomado). Começou com uma dor de barriga, diarréia, falta de ar, tremedeira por todo corpo, o coração parecia sair pela boca,calafrios. Fazia mais de 30 graus e eu estava tomando banho com a temprematura do chuveiro em 90 graus, e continuava com frio. Deitei-me, queria dormir mas não conseguia, parecia que cada vez que fechava os olhos saía de mim. No outro dia estava melhor. Pesquisei na internet os meus sintomas e tudo apontava para crise de ansiedade e síndrome do pânico. Como havia melhorado não fui ao médico.
Passaram se meses e nenhum sintoma apareceu. Mas em abril, num sábado, meu filho de 5 anos começou com febre de 38 graus, que ia e voltava. Eu comecei a ficar nervosa. No domingo ele começou a tomar antibiótico e melhorou (estava com amigdalite). Porém, na segunda-feira, minha filha de 2 anos começou com a mesma febre. Na tv só se ouvia falar em epidemia da gripe h1n1. Eu já quase estava surtando! O pediatra disse que era um resfriado comum. Fiquei de terça até sexta sem sair de casa só pesquisando sobre a tal gripe… Aí pronto enlouqueci de vez… Meu marido trabalhava em outra cidade a mais de 100km… Eu começei a ter palpitações, o coração acelerava, dor de barriga, não sentia fome, me deitava e ficava achando que ia morrer…. E meus filhos precisando de mim… Eu ligava pro meu marido e ficávamos mais de 1h no telefone até passar a crise…
Comecei a ficar neurótica, achava que tinha problema de coração, passei a controlar tudo que comia. Marquei uma consulta com um clínico geral que disse que tudo estava ok… E me solicitou só alguns exame de sangue. Nessa consulta ele me receitou o Frontal, e me mandou tomar quando me desse essas crises. Eu me assustei por ter ganhando um faixa preta pra tomar…Relutei e não quis tomar… Já estava um pouco melhor. Cheguei a ir na UPA ganhar um diazepam, mas não queria tomar o Frontal.
A nova consulta com o pediatra mostrou que o exame de sangue do meu filho tinha uma alteração (os leucocitos estavam um pouco baixo, mas por causa da amigdalite). Eu surtei novamente… Comecei a entrar em pânico, achando q meu filho estava com leucemia… Pirei mesmo… Parecia que tinha alguma coisa trancada na minha garganta.Tive que tomar o bendito Frontal por 4 dias até os novos exames ficarem prontos, mostrando que estava tudo normal… Parecia que tinham tirado uns 100 kg dos meus ombros.
O pediatra e o meu marido tinham me avisado que essa alteração era normal por causa da amigdalite, mas isso não entrava na minha cabeça!
Ai não me aguentei e marquei uma consulta com um cardiologista, que me examinou e me diagnosticou com Síndrome do Pânico. Ele me receitou o ESCILEX 10 mg, 1 comprimido ao dia/de manhã. Parecia que eu tinha piorado. Fui até ao consultório do médico. Ele não estava, mas a secretaria disse que era normal me sentir assim, que levaria umas 2 semanas para começar a me sentir melhor. Continuei tomando e logo melhorei… Graças ao seu post que me ajudou muito. Marquei um ecocardiograma, pois o médico achou melhor, porque daí tiro da minha cabeça que tenho algum problema de coração. Os meus exames de sangue estão ok.
Hoje faz 21 dias que comecei a tomar o ESCILEX… Estava bem, porém no domingo de noite comecei a sentir uma leve “dor” bem acima do meu peito esquerdo, e começei a ficar nervosa. Na segunda de manhã minhas mãos estavam trêmulas e à noite comecei a sentir palpitações, mas ontem já estava melhor e hoje também. Parece que me sinto ansiosa com medo de uma nova crise! Será que o meu médico vai ter que aumentar a dose? Ele pediu para eu fazer o exame e levar pra ele…que me ligaria. O que eu faço? Desculpe pelo texto enorme!
Beijos
Ana Paula
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, está mais do que claro que você foi vítima da Síndrome do Pânico. Você já era predisposta a ela, e sua preocupação com seus filhos levou-a a um nível de ansiedade muito grande, que acabou desaguando em tal crise. Todos os sintomas que sentiu e ainda sente estão ligados a ela. Nem é preciso ficar fazendo exames, você nada tem do coração. A SP chega assim mesmo, com a sensação de que se está morrendo. É horrível. Percebo que você é uma pessoa extremamente ansiosa e insegura. É preciso trabalhar isso. Foi muito importante buscar tratamento, pois quanto mais cedo controlar tal síndrome, menos sofrerá. No início do tratamento a pessoa realmente piora. É uma pena que os médicos não expliquem isso aos pacientes, deixando-os cheios de dúvidas.
Quanto ao fato de ainda estar sentindo certos sintomas, isso é normal, pois encontra-se no início do tratamento. Alguns organismos exigem mais tempo para a adaptação ao medicamento. O seu médico pediu o ecocardiograma apenas para acalmá-la. E se ainda não ligou é porque está tudo bem. Se tivesse dado alguma coisa já teria ligado. Fique tranquila. Não invente doença. Seja POP (paciente, otimista e persistente)
Ana Paula, o seu médico deve ter marcado um retorno para você. Será quando ele avaliará se deve ou não aumentar a dosagem do remédio. Procure relaxar e ficar o mais tranquila possível. Vou lhe passar uns textos, via e-mail, que irão ajudá-la. Escreva sempre que quiser e o quanto quiser. Pode desabafar à vontade. Continue me dando notícias.
Um grande abraço,
Lu
Bom dia, gente!
Vim desabafar. Fui diagnosticada com Síndrome do Pânico, mas insisti em dizer que não era. E não era mesmo. Fui um neurologista e fiz um exame chamado spect cerebral e deu alterações. Meu cérebro está oxidando, estou com pouca irrigação sanguínea e vou ter que investigar o que é (pode ser epilepsia, parkson, etc). O médico acha que essa alteração pode ser devido a anos de uso de esteroides anabolizantes.
Eu sei que vocês amam os psiquiatras de vocês, eu fui muito bem atendida por todos que consultei mas nunca acreditei neles, nunca tive Síndrome do Pânico, estava tomando um remédio que não ia me curar de nada. Caso voces tenham muitos sintomas de depressão (muitas dores de cabeça, no corpo, nas articulações) procure um neurologista também, pode nao ser depressão mas algo de cunho neurológico. Depois conto o que tenho.
Andressa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, existem inúmeras doenças que possuem sintomas similares. E quando se trata da mente, o campo é ainda mais nebuloso, pois somente de uns tempos para cá que a Ciência vem avançando nesta parte. O psiquiatra (ou neurologista) costuma pedir outros exames, principalmente quando o quadro apresenta dores. Mas quando são apenas sintomas comuns, tanto um quanto outro inicia o tratamento com antidepressivos ou pede que a pessoa procure tratamento psicoterápico.
O uso de anabolizante tem sido condenado em muitos países. Mesmo no Brasil, não são poucas as reportagens publicadas. O corpo possui o seu ritmo normal, aumentá-lo ao máximo traz uma grande descompensação para o organismo. Mas fica aqui o seu alerta quanto à necessidade de exames mais profundos, quando houver dores de cabeça e nas articulações, e também quanto ao perigo que os anabolizantes trazem ao corpo.
O importante agora é que seu problema vem sendo desvendado, o que torna mais fácil a sua cura. Continuamos aguardando suas novas informações, pois servem de auxílio para todos nós. Porém, tenho quase certeza de que deve-se ao uso de anabolizantes, pois um conhecido começou a ter um problema semelhante. Mas coragem na luta! Tudo será resolvido a contento. Siga em frente.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Nossa! Como estou feliz em saber que existem pessoas como você, que nos estimula a não desistir do tratamento. Estou há 13 dias tomando OXALATO DE ESCITALOPRAM, receitado pela psiquiatra após o diagnóstico de ansiedade generalizada. Me encontro na fase dos sintomas super desagradáveis: tontura, náusea, tremor pelo corpo, um formigamento na cabeça que não sei bem como explicar (parece que está em curto meu cérebro) e um desânimo muito grande.
Estou muito assutada, pois estou tomando 0,5 mg e já deveria ter aumentado, mas estou com medo dos sintomas se intensificarem. Você acha que deveria falar com a minha psiquiatra sobre esses sintomas apesar da baixa dosagem ou devo já aumentar para 10mg e ter paciência, que tudo vai passar e dias melhores virão?
Grande beijo!
Cris
Cris
Seja bem-vinda à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinha, o oxalato de escitalopram, conforme poderá comprovar através dos comentários, tem sido um dos antidepressivos mais receitados atualmente. Eu também faço uso dessa mesma substância. Sei que não é fácil o período inicial do tratamento, mas valerá a pena passar por tudo isso, pois terá melhor qualidade de vida depois.
Você ainda se encontra no período de turbulência, mas logo ele irá passar, advindo os bons efeitos. Paciência! Seja POP (paciene, otimista e persistente). Você deve tomar a medicação conforme orientação médica. Não há nada a temer. Os sintomas ruins irão desaparecer. Veja aqui quanto gente faz uso do Oxi… Tenha a certeza de que dias melhores virão. Só temos a agradecer, por vivermos nos dias de hoje, podendo contar com bons medicamentos no mercado. Portanto, siga à risca a orientação de sua médica, sem medo de ser feliz.
Grande abraço,
Lu
Lu
O único efeito colateral que tive foi muita sonolência por uns 2 meses. Hoje tomo 20 mg, e não sinto absolutamente nada!
Isabela
Que coisa maravilhosa! Desejo que continue cada vez melhor.
Beijos,
Lu
Lu
Eu me identifiquei bastante com seu post.
Isabela
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, fico feliz ao saber que você gostou deste espaço. Venha fazer parte de nosso grupo. Muito obrigada pela sua visita e comentário.
Abraços,
Lu
Lu
É a primeira vez que levo a sério meu tratamento e resolvo tomar o remédio direitinho. Já tem 1 ano que estou com 20 mg do escitalopram para Transtorno Disfórico Pre Menstrual e inclusive “thoughts” e 0,5 de Rivotril pra síndrome das pernas inquietas. Também tenho psoríase e não sei se minha cabeça piora minha pele ou minha pele piora minha cabeça.
Existe um estigma muito grande pra quem toma remédio controlado. Da primeira vez que o psiquiatra me receitou, há 13 anos atrás por causa de uma depressao pôs parto terrível, eu não segui o tratamento e minha vida deu um nó. Agora parece que está mais, digamos comum, parece que as pessoas falam com mais naturalidade a respeito. Me identifiquei com seu texto pela leveza com que você trata de um assunto sério. Me fez bem. Obrigada!
Isabela
Por total desconhecimento, como se o cérebro não fizesse parte do corpo, houve um grande estigma contra as doenças mentais, mas, que aos poucos, com a nossa coragem de vir a público falar das nossas, elas vêm sendo melhor compreendidas. A medicina, nas últimas décadas, vem trazendo grandes avanços em relação ao conhecimento do cérebro, desvendando muitas doenças que nele ocorrem. E quanto mais falarmos de nossos problemas mentais, mais contribuiremos para que este estigma desapareça, pois hoje, a depressão é a doença que mais cresce no mundo, assim como outras de origem mental. Outro fator que contribui para essa visão ruim foi a existência dos manicônios e sanatórios. A história dos doentes mentais em tempos idos foi realmente muito dolorosa (veja aqui no blog em HISTÓRIA DA HUMANIDADE). O preconceito ainda é maior entre os homens. Muitos escrevem aqui com o nome de mulheres. Reconheço através dos e-mails, ou em um lapso de uso do masculino.
Amiguinha, é muito importante seguir direitinho o tratamento, pois quanto mais o relegamos, mais fortes tornam-se as crises. Veja se dessa vez não pare. Quanto ao meu texto, quis apenas mostrar que a depressão é uma doença comum e, que deve ser tratada como qualquer outra. Porém, acabei me surpreendendo com o número de comentários, o que me levou a criar um grande espaço dentro do blog, para falarmos sobre isso.
Você também está convidada para conhecer outras categorias do blog. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Muito legal o artigo, me ajudou bastante, vale a pena todos ler.
Douglas
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa. Lembre-se de que não se encontra só na sua caminhada. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Olá tudo bem!
gostaria de saber se A fluoxetina tem relação com o tratamento de artrose. Fui diagnosticado com artrose no meu tornozelo esquerdo, atualmente sinto dores praticamente em todas as articulações do corpo, só que agora após alguns meses desse diagnóstico por um ortopedista, através de uma ressonância, fui ao reumatologista e o mesmo me receitou a fluoxetina de 20 mg. Confesso que não estou tomando, pois vi que o medicamento não está indicado para o tratamento de artrose, no entanto gostaria de saber se alguém já fez uso desse medicamento com a finalidade de tratar essa doença. Irei voltar para o médico semana que vem.
Agradeço desde já.
Josenilson
Josenilson
Seja bem-vindo ao blog. Sinta-se em casa.
Amiguinho, você diz que a dor foi diagnosticada no seu tornozelo esquerdo, mas que está sentindo dores “praticamente em todas as articulações”. O fato é que a artrose não atinge assim tão rápido todas as articulações. Seu reumatologista pode ter diagnosticado em você alguma forma de depressão, que faz a pessoa sentir dores por todo o corpo. Mas, como não está se sentindo seguro com o medicamento, o ideal é que converse com ele sobre o porquê de ter lhe receitado um antidepressivo. E somente depois comece a tomar o remédio.
Um grande abraço,
Lu
Que coisa boa ler esses relatos!
Tenho 26 anos, sou casada feliz, mas meu antigo emprego de 13 horas diárias me deixou maluca.
Eu estava tomando SERTRALINA (maldita), digo isso porque me deu muito efeito colateral e decidi parar por conta :(. Faz 7 dias que não tomo a Sertralina, mas dentro dos 7 dias tive 3 ataques de pânico e fui ao hospital achando que eu ia morrer. Ou seja a Sertralina estava fazendo efeito bom sim, eu que parei.
Estou diagnosticada com ansiedade e síndrome do pânico. Meu psiquiatra trocou a medicação para o OXALATO DE ESCITALOPRAM, tenho que começar hoje e confesso que estou com muito medo de tomar porque eu desenvolvi um pânico à medicação também. Eu acho que quando eu tomar vou morrer, ou ter AVC, algo muito doido. O psiquiatra me receitou também Diazepam 5 mg para dormir, mas não vejo necessidade, já que eu durmo 9 horas por dia, ferradas no sono (ele disse que posso ficar ansiosa por causa da medicação).
AGORA O DILEMA: espero 20 dias até a Sertralina sair do meu organismo por completo para tomar o ESCITALOPRAM, ou começo logo mesmo achando que vou morrer por tomar?
Andressa
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, eu entendo perfeitamente o que está lhe acontecendo. Muitos aqui já passaram por isso, basta ler os comentários. Portanto, não se sinta sozinha em seus medos e angústias, tudo provocado pelo desequilíbrio mental. O que você precisa ter em mente é que os antidepressivos vieram para melhorar a qualidade de vida das pessoas que lutam com as doenças e síndromes da mente. Sempre falo que temos que agradecer à Ciência por nos permitir uma vida normal, através de anos e anos de pesquisas. Veja como era a vida dos doentes mentais antigamente. Há artigos sobre isso aqui no blog. Nós, que vivemos agora, somos todos privilegiados. Lutamos apenas contra os efeitos adversos iniciais. Por isso, veja o medicamento apenas como um aliado. E agradeça por poder contar com ele. Ao fazer tal análise você acabará com esse pânico ao medicamento.
O oxalato de escitalopram é uma das substâncias mais receitadas atualmente. Nasceu de pesquisas canadenses. Tem trazido bons efeitos para quem faz uso dele. Hoje são vários os laboratórios que o produzem. É o mesmo antidepressivo que tomo. Sinto-me muito bem, embora, por ser humana, também tenha dias bons e outros nem tanto, pois as minhas emoções não morreram. Mas já não sinto nenhum efeito adverso. Você acha que quando o tomar irá morrer… Risos. Nada disso! Irá ficar vivinha da silva. Não permita que sua mente amotinada crie falsos presságios que jamais acontecerão. É preciso colocar essa senhora na rédea curta. Não lhe dê ouvidos, pois ela tem uma imaginação fértil.
Querida, faça tudo de conformidade com o seu psiquiatra. Ninguém mais do que ele está apto a acompanhar seu tratamento. Acredite nas informações que ele lhe passa. Se diz que pode começar imediatamente a tomar o antidepressivo é porque realmente pode. Para isso ele estuda. Jamais daria uma informação que pudesse lhe trazer problemas. Outra coisa, em hipótese alguma pare por conta própria, pois o retorno é ainda mais sofrido. O diazepam é um ansiolítico que também irá mantê-la mais calma nessa fase inicial do tratamento. Ele irá ajudá a passar essa fase inicial que é muito difícil
Andressa, ainda não existe nenhum antidepressivo que não traga efeitos adversos. Eles variam de intensidade de acordo com o organismo de cada pessoa. Mas esses efeitos vão cedendo ao longo dos dias, até sumirem por completo, ficando apenas os bons. Nessa fase é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente), em suma, ser guerreira. Não é fácil passar por esse período de turbulência, mas todos conseguem. Vale a pena tudo isso, em razão da nova vida que se descortina no horizonte de nossa vida, a seguir. Quando o organismo não aceita de jeito nenhum o remédio, o médico avalia, vê o porquê, e muda para outro.
Lindinha, estou aguardando sua informação de que iniciou o seu tratamento hoje. Tenho certeza de que o fará. Comunique-se sempre conosco. Assim vamos nos ajudando mutuamente.
Um beijo no seu coração de guerreira,
Lu
Oi, Lu!
Muito obrigada pelo apoio. Estou relutosa em tomar a medicação, enquanto a SERTRALINA estiver no meu organismo não vou tomar, pois estou tendo muitos efeitos adversos por ter parado: dores de cabeça fortissimas, dores no corpo, palpitações, crises de choro (faz 9 dias que parei com a sertralina. O médico disse que ela fica no organismo 20 dias, vou esperar sair. Mas para piorar meu quadro clínico meu cachorrinho morreu ontem, estou destruída por dentro, mas por fora intocável, conseguindo me controlar em tudo inclusive no pânico.
Hoje começo a PSICOTERAPIA vamos ver se vai me ajudar, quero fazer tratamento alternativo também, com uma terapeuta floral, e vou começar YOGA, pois não consigo mais treinar musculação. Enfim, vou contando pra vocês. Se for o caso começo com o Escitalopram dentro deste mês ainda.
Beijinhos e luz.
Andressa
Os efeitos adversos que você está sentido são relativos à abstinência da sertralina. É por isso que um antidepressivo nunca deve ser parado bruscamente, mas aos poucos, através do chamado desmame. Lamento pela morte de seu cachorrinho, pois sei como são essas perdas. Crio gatinhos. Tinha cinco, mas atualmente só tenho dois. Cada um que partia deixava-me arrasada. A vida desses bichinhos é muito curta.
Assim que se sentir com forças, reinicie seu tratamento. A Yoga irá lhe fazer muito bem.
Beijos,
Lu
Gente, qual o horário que vocês tomam a medicação? De noite ou de manhã?
Vou ter que começar a tomar mesmo, tentei de todas as formas ficar sem o remédio, mas sinto minhas mãos estão formigando, meu coração batendo, minha musculatura rígida, entre vários outros efeitos colaterais. Estou há 15 dias sem a sertralina, ia esperar 20 dias até ela sair do meu corpo, mas não tem como.
obrigada pelo apoio.
Andressa
Normalmente a medicação antidepressiva é tomada durante a noite ou de manhã. Se a pessoa fica o dia todo com sono, com muita moleza, o médico tende a passar para que ela tome à noite. Mas, se ela fica com muita insônia com o medicamento, ele a aconselha tomar de manhã, para não influir no sono noturno. Portanto, você irá encontrar pessoas que tomam o antidepressivo de manhã e outros de noite. Com o tempo verá qual é o horário melhor para você. Mas lembre-se de comunicar a seu médico a mudança e como fazê-la. Outra coisa, depois de 15 dias já não carrega mais sertralina no organismo, tanto é que já está com a síndrome de abstinência. Fique tranquila. E seja POP (paciente, otimista e persistente). Estou torcendo por você.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou muito preocupada com minha saúde, o médico dobrou minha medicação, após uma recaída, tomava 25 mg de amitriptilina e 10 mg de escitalopram e agora tomo 50 mg de amitriptilina e 20 mg de escitalopram. Faz 10 dias que aumentei a amitriptilina e 7 dias que aumentei o escitalopam, mas parece que estou pior. Por que será? Pioramos tanto assim? Há utra coisa: quando troquei do fluoxetina para o escitalopram eu mudei de um dia para o outro, será esse o motivo da minha recaída, mesmo depois de 3 meses com o escitalopram?
Marcela Tatiana
Não fique preocupada, amiguinha, pois todos nós que fazemos tratamento mental temos recaída. Leia os comentários para sentir que isso é muito normal. Numa crise, o médico pode dobrar a medicação e depois, aos poucos, ir diminuindo-a. Quando acontece o aumento da dosagem, os efeitos adversos são comuns e muitas vezes mais fortes. Mas esse período ruim irá passar. Não se aflija. A troca não tem mais nada a ver, pois já faz muito tempo. É o seu organismo tentando adaptar-se à nova dosagem. Tranquilize-se. Procure também fazer alguma atividade física. Dependento dos efeitos adversos (leia INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM), retorne a seu médico para uma nova avaliação. Aguardo novas notícias suas.
Beijos,
Lu
Bom dia, Lu!
Estou passando por um momento super difícil. Encontrei seu blog e me identifiquei bastante. Tenho 22 anos e sempre me considerei uma pessoa bastante ansiosa, com coração acelerado e inquietação, comia o tempo todo. Ano passado cursei o último ano da faculdade, obviamente estava na etapa da realização do TCC. Meu estresse e ansiedade eram tanto que engordei 5 kg, considerei normal pois todos passam por essa situação e ficam assim. Graças a Deus e ao esforço consegui me formar e em fevereiro foi minha colação.
Até mais ou menos na terceira semana de março comecei a sentir meu apetite reduzido, eu sentia fome, porém olhava pra comida e parecia que me dava nojo, e cada dia que passava ia piorando. Fiquei com crise de sinusite e fui obrigada a tomar antibiótico, associei meu enjoo e desconforto abdominal por conta do medicamento e acreditei que quando terminasse de tomar ficaria melhor, mas engano meu, comecei a me sentir pior, muita náusea, sensação de indigestão, meu intestino estava péssimo, sentia o coração acelerado várias vezes ao dia, eu acordava com uma sensação de frio na barriga que não passava, era o dia todo e todos os dias nesse sufoco, eu mal conseguia me alimentar, tinha dia em que eu só conseguia tomar café da manhã e me sentia muito deprimida, com muita vontade de chorar com aquele nó na garganta, mas não conseguia chorar, não escorria nenhuma lágrima.
Minha mãe começou a ficar super preocupada, ela perguntava o que estava acontecendo, mas eu não sabia responder porque não sabia dar um nome para o que eu estava passando. Ela pensou até que eu estava com anorexia, mas eu não comia porque não queria, eu tentava mas não conseguia, minha garganta travava e a comida não descia, eu tinha que forçar. Da terceira semana de março até hoje emagreci aproximadamente 6 kg, meu peso era 55,5 kg. Vendo minha situação, minha mãe resolveu me levar ao pronto socorro, *( OBS: tenho total pavor de hospital e de estar perto de pessoas doentes, sempre tive pavor de vômito, tanto de vomitar quanto de ver alguém o fazendo, se alguém me diz que esta passando mal eu já começo a suar frio, tremer e parece que meu coração vai sair pela boca)*. No hospital, eu comecei a entrar em pânico porque eu queria sair dali, estava quase desmaiando de agonia, fiquei esperando no jardim pra ver se me acalmava. Quando a médica me chamou contei tudo o que estava acontecendo e me deu uma vontade imensa de chorar, mas não saia nada, então ela me encaminhou ao psiquiatra. Marquei a consulta e comecei a fazer acupuntura, o que me fez melhorar significativamente e passei a semana relativamente bem.
Fui à consulta e descrevi o que estava passando e o médico me diagnosticou com ansiedade com começo de somatização. Ele me prescreveu o LEXAPRO e me informou que demorava entre duas a três semanas para fazer efeito, e que se eu sentisse alguma coisa seria por conta da minha ansiedade e não por efeito do medicamento. Comecei a tomar o LEXAPRO dia 02/05/16 meio comprimido para a primeira semana e depois inteiro. No primeiro dia me senti muito ativa e feliz, no segundo dia comecei a me sentir um pouco deprimida, no terceiro dia parecia que eu ia morrer com muito calor no peito e coração acelerado e me sentia sufocada. Hoje é o quarto dia do medicamento e estou menos aflita do que ontem, porém está muito difícil eu conseguir me alimentar, é uma luta e um esforço constante, sinto fome mas esse frio na barriga e esse aperto da garganta não me deixam. Eu tento me acalmar mas às vezes entro em pânico e desespero.
Muito obrigada e um excelente dia a todos!
Aninha
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.
Eu sei como é difícil a tensão de final formatura, principalmente para as pessoas extremamente ansiosas, podendo essa desaguar no excesso de apetite ou falta desse, na tentativa de aliviá-la. E você vem passando pelos dois processos. Agora que se formou, quando já não carrega mais as preocupações relativas à formatura, acontece-lhe o inverso: a inapetência total.
Amiguinha, todo antidepressivo traz efeitos adversos. O oxalato de escitalopram tanto pode abrir o apetite como tirá-lo, dependendo de cada pessoa. Comigo aconteceu a mesma coisa: eu não conseguia comer. Porém, com o tempo, o organismo vai se equilibrando e, aos poucos, voltando ao normal. Nesse período, quando não se consegue comer, opte por vitaminas, sucos, chocolate, leite, chás, água de coco, etc, pois engolir é muito mais fácil do que mastigar. O que não pode é ficar sem se alimentar, o que tornaria seu corpo ainda mais frágil. Esse frio na barriga e esse aperto na garganta são efeitos adversos do remédio, que irão passando com o tempo. Penso que seu médico deveria lhe passar também um ansiolítico, para que aguente passar por essa fase mais difícil. Pode ser um fitoterápico. Converse com ele. E não se assuste. Tudo isso irá passar e você voltará à sua vida de antes. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Via e-mail irei lhe passar uns artigos que a ajudarão.
Grande abraço,
Lu
Querida Lu!
É um prazer compartilhar com você nossas experiências com o “OXa” 10 mg. Neste blog encontro todas as respostas para nós, ansiosos, que vivemos cheias de dúvidas. Estou no meu 23° dia de tratamento com o Oxa e Lorazepam(2mg) à noite. Senti uma melhora na ansiedade, mas confesso que tomar lorazepam tem me preocupado por causar depedência. Fui ao neurologista semana passada, e ele falou que é para continuar para não ter insônia, já que um dia desses deixei de tomar o “lora” e não dormi nada, e passei o dia seguinte pessíma… Pela sua experíência será que vou ter que tomar por muito tempo o Lorazepan, e quanto tempo mais tenho que esperar para obter uma melhora mais concreta com o Oxa?
Desde já agradeço e te parabenizo pelo lindo trabalho de ajudar a todos nós que estamos no mesmo barco. Paz e Luz para todos nós!
Gilmara
É um grande prazer recebê-la neste cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, é muito bom saber que já se encontra no 23º dia, saindo do período dos efeitos adversos, entrando na fase boa. Quanto ao Lorazepam, muitos médicos receitam um remédio coadjuvante no início do tratamento, para que a pessoa sofra menos com os efeitos colaterais do antidepressivo. Mas não se preocupe, assim que ficar boa, seu médico poderá ir diminuindo-o aos poucos, até suspendê-lo. Há também os fitoterápicos que são muito bons. Converse com seu médico sobre seu temor. Você já se encontra sentindo a melhora do Oxa, daqui para a frente, ela deverá ser cada vez maior.
Obrigada pela visita, comentários e elogios ao blog. Vocês, leitores, é que são especiais. Conheça também outras categorias sobre saúde, etc.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Venho aqui deixar mais um relato e encorajar a todos nós que passamos pelo mesmo problema… Estou no meu 48° dia de tratamento com o Escilex e agora com 0,5 mg de lorax (começei com 2mg). Estou me sentido 90% curada, já como quase estava antes, intestino regulado, sono regulado, ânimo p sair… Às vezes me irrito fora do normal mas já tenho uma grande melhora graças a Deus. No começo foi horrível, mas tinha a plena certeza que aquele quadro ia mudar… Tive paciência e começo a colher os frutos. No início fiquei com muito receio de tomar o lorax, hoje só tomo 1/4 e durmo do mesmo jeito de antes. Tenho certeza que daqui a alguns dias consigo me livrar dele (lorax). O meu recado é que não desistam jamais do tratamento pode ser demorado, mas um dia acertará!
Lu, você foi a grande incentivadora para eu prosseguir no tratamento, talvez se não tivesse lido tantos relatos encorajadores seus não teria prosseguido na medicação. Que o Senhor na sua infinita misericódia te dê saúde para continuar ajudando tanta gente, como vem fazendo!
Beijos, querida…
Gilmara
Como estou feliz com o seu relato!
Lindinha, toda a força e coragem veio de dentro de você. Não tem nada a agradecer-me. Apenas a incentivei. E que suas palavras de ânimo ecoem em muitos outros que aqui chegarem, de modo a compreenderem que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). A sua irritação diz respeito a seu temperamento. Trabalhe-o, para que ele não lhe faça mal. Releia o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Olá, tudo bem?
Nossa ainda bem que achei este blog, pois estou tomando o lexapro 9 gotinhas há um mês e meio e me sinto meio aérea, lenta, com falta de concentração, enfim, meio abobada, sem contar a falta de libido. Não tenho ânimo nenhum . Enfim me ajudem persisto no tratamento ou mudo de antidepressivo?
Obrigada
Barbara
Bárbara
Sinta-se em família. Seja bem-vinda!
Amiguinha, o antidepressivo pode reagir diferentemente de uma pessoa para outra. Pode ser que você precise de mais tempo para que seu organismo adapte-se totalmente. Toda parada ou mudança de antidepressivo só pode ocorrer com a permissão médica. Nunca faça isso por conta própria, pois pode lhe causar grandes danos. Aconselho-a a voltar a seu médico, relatar-lhe o que está lhe acontecendo e ver o que ele lhe diz. Quanto à libido, isso acontece, mesmo, no início do tratamento, mas depois o organismo vai se equilibrando. Não se preocupe. Volte sempre que precisar.
Beijos,
Lu
Oi Lu, sou eu, Rick.
Estou no final da 2ª semana com ESC 10 mg e estou sentindo no final dessa segunda semana, minha visão meio turva. Fico logo aflito. Será que faz parte dos efeitos colaterais esse sintoma, alguém já relatou esse sintoma (específico) também?
Aguardo sua resposta.
Grande Abraço!
Rick
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinho, trata sim de um efeito do antidepressivo. Pelo visto, você já está saindo da fase braba dos efeitos adversos. Para que fique mais tranquilo, vou lhe passar, via e-mail, o link de um texto, para que saiba quando o sintoma é indicativo de que deva contatar seu médico. Continue POP (paciente, otimista e persistente) em seu tratamento. Logo estará ótimo.
Abraços,
Lu
Tomara. Estou com esses sintomas, porém muito confiante.
Rick
Não deixe de ver os links que lhe enviei.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Infelizmente, eu não consegui seguir com oxalato de escitalopran. Eu cheguei a tomar 15 dias diretos, mas não consegui, sei que dá resultados, fico lendo os posts aqui e fico pensando porque eu não consigo ir até o fim. Eu estou tomando Sertralina há 7 dias,tive uma crise de choro e tristeza antes da menstruação que me fizeram correr pra farmácia e comprar a Sertralina. Estou bem! O médico tinha dito que, ao trocar, eu deveria tomar de 50 a 75mg, mas depois da crise, hoje estou no 3º dia, estou tomando 100mg. Fui atrás da bula para pesquisar sobre superdosagem, mas pelo que encontrei, acho que pode. Se alguém puder me esclarecer algo a respeito. Sete dias certinhos, com efeitos colaterais sob controle. Me sinto bem.
Aguardo seu retorno amiga e de quem puder ajudar também.
Beijos
Josi
É normal o fato de uma pessoa não se adaptar a determinado antidepressivo. Nesse caso é preciso mudar para outro. Fique tranquila. Eu só não estou entendendo o fato de você estar se automedicando. Como está comprando sem receita médica? Você não pode achar qual é a dosagem correta que deve tomar, mas seu médico. É muito sério a automedicação, principalmente com antidepressivos. Não faça isso em hipótese alguma, amiguinha. Remédios só devem ser receitados pelos profissionais competentes, assim como a dosagem a ser tomada. E olhe que você já está tomando 100 mg, sem ter passado por 50 e 70 mg. Estou preocupadíssima com você. Quero puxar a sua orelha. E ninguém poderá falar a respeito, pois cada caso é um caso e somente o médico pode conhecer o estado de sua paciente. E é normal as crises serem mais acentuadas na época da menstruação, quando nos encontramos muito sensíveis.
Josi, gostaria que voltasse ao médico e conversasse com ele. Você poderá ter danos sérios, se estiver tomando antidepressivo à revelia médica. Todo cuidado é pouco!
Abraços,
Lu
Ei querida Lu!
Já até indiquei seu blog pra uma amiga .
Ela já fez contato e você já respondeu.
Benção!
Lu preciso de uma ajuda.
Como te falei antes, eu parei com o escitalopran e entrei na sertralina. Os efeitos colaterais até então são mais em relação ao suor, e não sei se é coisa da minha cabeça,neura, variação de peso. Mas Lu,meu grande problema é que eu começo a melhorar e acho que não preciso mais do remédio. E paro. Me ajuda,estou indo bem com o sertralina, mas ele está acabando e preciso resolver se continuo. Minha amiga percebeu diferença em mim, e eu também. Não tenho condições de ir ao médico ainda. Pra você ter ideia, depois de dois dias sem tomar, eu percebi que fui ficando estranha e tomei ontem á noite enganda 2 comp de 50mg sertralina cada.E me sinto mto bem. O que faço?
Josi
Se eu estivesse perto de você, iria puxar suas orelhas com bastante força, como não moro, delego poderes à minha nova amiga (a que você enviou para o blog) para fazer isso por mim, caso queira parar a medicação. Menina, não brinque com a saúde. Cada volta é um retrocesso. As crises vão ficando mais agudas e o remédio trazendo mais efeitos adversos. Se você tomou ontem dois comprimidos, deveria ter passado o dia de hoje sem tomar, para não ter excesso da substância no organismo, voltando ao normal amanhã.
Amiguinha, você deve seguir a orientação do seu médico. Não faça nada por sua própria cabeça, pois pode acabar tendo uma intoxicação até mesmo fatal. Antidepressivo não é a mesma coisa que um comprimido para febre. Leve seu tratamento com responsabilidade, antes que seja tarde.
Abraços,
Lu
Oi, Josi, tudo bem?
Eu estava tomando a SERTRALINA.. meus Deus do céu, esse remédio acabou comigo. Eu não sinto vontade de fazer absolutamente nada e além disso, eu passo muito mal, me dá calafrios, cai a pressão é horrível, você está bem?
Laura
Se está se sentindo tão mal assim com o antidepressivo, seria bom um retorno ao seu médico. Muitas vezes pode ser que a dosagem esteja elevada, ou seja preciso mudar para outro medicamento. Não deixe de olhar isso.
Abraços,
Lu
Ei,Laura!
Graças á Deus estou bem sim. Ele me deu menos efeito colateral que o Oxalato de Escitalopran.
Oi, Josi!
Você disse que não conseguiu mais tomar o escitalopram, por quê? Acho que estou no mesmo caso.
Como você está se sentindo agora? Se quiser falar comigo, peça meu e-mail para a Lu.
Marcela
Eu até tomei por um tempo. Como eu estava muIto mal, segui firme e ele me tirou do buraco. Até eu achar que estava bem e que não precisava mais, e parei subitamente por conta própria. Depois virou uma bagunça pra conseguir voltar de novo, até que parei de vez e passei para sertralina. Agora estou aí dando cabeçada. Hoje mesmo escrevi pra Lu, contando mais uma das minhas…ela com razão queria puxar minhas orelhas…rs.
Oi Lu! Tudo bem?
Há tempo nao posto aqui, nao é mesmo? Estive aproveitando que agora sinto-me bem melhor, o oxi me melhorou bastante! Fui viajar, a shows barzinhos, curti bastante meus amigos, e tudo isso sem crise! Parece até um sonho! Ontem mesmo voltei ao psiquiatra e ele ficou contente com os resultados e disse que estou bem estável, continuo na mesma dose até retornar lá em julho.
O que estou meio em dúvida no momento é, ate onde é o limite do que eu posso falar com o meu psiquiatra, e se seria uma boa eu tentar uma terapia. Meu psiquiatra é gente boa, mas às vezes os conselhos dele pro que eu peço ajudam, como “voce nao pode deixar isso te dominar”, “tenha paciencia” e eu tenho tido bastante questionamentos internos sobre várias coisas. A situaçao financeira na minha casa nao está das melhores e tenho estudado para tentar concurso público. Às vezes falta-me concentração e eu fico sentindo que quero todas as minhas metas pra ontem! Eu cheguei a conversar sobre isso com o psiquiatra e ele disse que era tudo bem normal da situação, em que eu me encontrava, e nem tinha relaçao com a ansiedade. Mas eu gostaria de conselhos mais elaborados pra conhcer melhor a mim mesma e desenrolar essa situação. Qual sua opinião de terapia? Costuma funciona pro pessoal aqui? Agradeço a atençao 🙂 um abraço!
Flávia
Faz realmente muito tempo que você esteve por aqui. Mas, quando a pessoa some, logo presumo que se encontra bem. E eu fico feliz que assim você esteja e continue.
Amiguinha, quando tomamos antidepressivo, tendemos a achar que tudo que nos acontece está ligado a ele. Esquecemo-nos de que as nossas emoções e carências continuam, que teremos dias bons e outros nem tanto, que os problemas da família continuarão refletindo em nós, que também passaremos por problemas pessoais, etc. A função principal do antidepressivo é dar-nos equilíbrio para tocar a nossa vida. Pensar que ele resolverá todos os nossos contratempos é um erro que precisa ser sanado, pois faz-nos perder a confiança no medicamento.
Flávia, todas as pessoas passam por adversidades, pois essas fazem parte da vida. Não há como impedi-las de acontecer, mas há como enfrentá-las com equilíbrio emocional, buscando as melhores saídas. Quando a situação financeira não está bem, o caminho a tomar é diminuir despesas, abrir mão do supérfluo, modificar hábitos, gerenciar melhor as contas,etc. Não há como modificá-la sem tomar medidas para equilibrá-la. Gastar mais do que ganha é um costume muito brasileiro. Isso precisa ser revisto. Quanto a estudar para um concurso público é um passo muito bom. Precisamos buscar nossos próprios caminhos, acreditar na nossa capacidade de obter o que buscamos. Para essa meta é também preciso abrir mão de muitas coisas: passeios, barezinhos, viagens, e focar, por um tempo, naquilo que se quer. Nada existe nas nossas buscas que não exija sacrifícios. Pense nisso.
Amiguinha, eu nunca acreditei em terapia, até por que tenho muitos exemplos de insucessos na minha família. Para mim, toda e qualquer mudança só pode ser feita unicamente pelo sujeito principal. O primeiro caminho é ler bons autores, conhecer outras filosofias de vida, etc. Eu, por exemplo, procuro centrar minha vida no Caminho do Meio (Caminho do Equilíbrio) ensinado pelo Budismo (não sou budista). Acho que o equilíbrio é a mola mestra que deve nortear nossas ações. Devemos refletir sobre o que fizemos, sempre, olhando os pontos em que não fomos tão bem. Amiga, eu estou falando de mim, mas pode ser que a terapia seja boa para você. Cada um é cada um. Dei apenas a minha opinião, como pediu. Leia livros do Dalai Lama. São muito bons para a reflexão.
Flávia, você jamais irá encontrar as respostas que quer em psiquiatras, pois eles não têm tempo para dedicar a seus pacientes. Pensam apenas no remédio, sem se incomodar com o todo do indivíduo. Lembre-se de que vivemos num mundo capitalista, onde tempo é dinheiro. Procure bons amigos para conversar. Eles podem fazer toda a diferença.
Espero que tenha lido o meu texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Eu comecei o tratamento há 4 dias, estou sentindo diarreia, ânsia de vômito, tonturas, tremedeiras e a ansiedade redobrou! Esses sintomas costumam durar entre 2 a 3 h depois de tomar o escitalopram de 10 mg, após isso sinto-me a Mulher Maravilha. Me sinto super disposta para realizar minhas tarefas domésticas e meus estudos da faculdade. Quando anoitece, por volta das 19:00 h, começo a sentir sintomas isolados de síndrome do pânico. Fui diagnosticada com TAG e Síndrome do Panico, e li muito a respeito dessa medicação que combate exatamente o que preciso. Minha dúvida é que estou me sentindo assim, já conversei com meu médico e estamos sempre em contato. Mas eu gostaria de saber se alguém se sentiu ou se sente assim no início do tratamento. Sinto muito medo e já pensei até em desistir de dar continuidade ao tratamento, porém me lembro o quanto é importante para minha vida e também sem contar na grana que gastei com 2 caixinhas desse medicamento. Se puder me ajudar e esclarecer minhas dúvidas fico imensamente grata.
Muito obrigado e um ótimo dia!
Michele
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, todos os antidepressivos trazem efeitos adversos, muitos deles terríveis. É bom que saiba que as crises podem agravar ainda mais nos primeiros dias, como se o remédio estivesse fazendo mal. Trata-se da luta de nosso organismo diante de uma substância estranha. Mas cerca de duas semanas depois, de acordo com cada pessoa, os sintomas ruins vão desaparecendo e os bons chegando. Os sintomas aos quais se refere são normais no início do tratamento. Muitas pessoas já passaram por isso, basta ler os comentários. É preciso ter paciência e coragem para seguir em frente. Não pare, a não ser por indicação médica, pois, sem medicamento, as crises tornar-se-ão cada vez mais fortes e a volta ao remédio será cada vez mais sofrida. Vou lhe passar alguns links de texto para que tenha uma melhor compreensão sobre tais problemas.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Me ajudou muito você me responder, pois é um incentivo a não abandonar o tratamento, porque não está fácil! Às vezes pareço ser deprimida, só choro e tenho pensamentos ruins! Vou acessar os links, sim, e não vou desistir, sei que vou conseguir. Obrigado mais uma vez até mais. Saiba que me senti muito bem-vinda por aqui viu, adorei o Blog! Parabéns!
Beijos
Michele
Não desista, minha linda. Seja uma garota POP (paciente, otimista e persistente). Logo essa fase ruim passará e você terá uma vida com qualidade. Cada volta ao tratamento significa sofrimento duplicado.
Amiguinha, será sempre um prazer tê-la conosco. Continue nos falando sobre como anda seu tratamento.
Beijos,
Lu
Lu
Hoje faz 28 dias que estou tomando a medicação. Não estou sentindo os efeitos surpreendentes pra ser sincera, porém estou bem melhor das crises de pânico, que tinha quase que todos os dias… Ainda sinto uma vez ou outra o efeito colateral do escitalopram, mas bem menos de quando achei seu blog e pedi ajuda. Vamos ver o que dá, dia 28 tenho retorno ao psiquiatra e espero que ele me dê uma resposta para minha melhora. Me sinto apática, entende? Não sinto tristeza, porém não sinto uma alegria extrema.
Obrigada Lu, por tudo… Que Deus te abençoe, você me ajudou muito, principalmente por ter medo pavoroso de medicação, e você foi muito importante nesse processo.
Michele
Sinto-me feliz ao saber que está melhorando. E já houve um grande progresso nesses 28 dias. Ainda me lembro de como você chegou aqui. Só de ver-se livre das crises de pânico já é um grande alívio (espero que tenha lido o texto que fiz sobre o assunto). Pelo pouco tempo de uso do remédio, não dá ainda para sentir efeitos surpreendentes, miraculosos. Acalme-se minha amiguinha. Vá com calma. Tampouco a “alegria extrema” anda dando sopa por aí… risos. E mesmo quando ela vem, não demora muito, dissipa-se logo. Segundo um poeta chamado Kalil Gibran, nós não devemos ser excessivamente alegres ou excessivamente tristes, mas apenas equilibrados. Busque por ele e seus escritos no Google. Seu livro mais importante chama-se O PROFETA.
Nada há para agradecer-me. Foi você a guerreira, todo mérito é seu. Eu apenas compartilhei palavras. Agora peço-lhe que continue aqui, ajudando outras pessoas que chegam tão sofridas e inseguras.
Um beijo no coração,
Lu
Michele
Tente começar com 5 mg… Converse com seu médico.
Pra mim foi a melhor coisa!
Beijocas
Boa noite, Katia!
Agora estou melhor dos efeitos colaterais. Já comecei nos 10 mg e vou continuar, pois uma hora ou outra sei que meu psiquiatra irá aumentar… Estou esperando me sentir ótima, porque ainda não me sinto, porém minhas crises de pânico já não vêm mais, graças a Deus!
Beijos
Que ótimo, Michele!
Boa sorte pra nós!
Beijos
Michele
Tive tudo isso também, passou depois de 15 dias com o medicamento, estou na quarta caixa e posso dizer 99% melhor que até mesmo antes da depressão, não desiste não.
Edilaine
Estou bem agora… Não tão bem quanto eu esperava, mas não tive mais crises de pânico como estava tendo frequentemente. Agora é esperar, pois meu médico disse que o remédio vai fazer o efeito esperado em 60 dias… Estou contando! Obrigada pelo apoio!
Beijos!
Oi, Lu!
Amei o texto… Faz exatamente uma semana que comecei a tomar o “oxi” e adorei os resultados lidos aqui.
O meu relato é sobre a dosagem inicial. Como sou uma “cagona” assumida com os efeitos colaterais, tenho arritmia e morro de medo de meu coração começar a palpitar enlouquecidamente, optei por iniciar o tratamento com 5mg na primeira semana. Na verdade no primeiro dia, quis ser valentona e tomei 10mg, mas não passei bem, fiquei meio ansiosa, com medo das reações, e já no segundo dia, quebrei o remedinho no meio: 5mg.
Estou super bem, parece até que já fez algum efeitinho, pois estou mais tranquila e serena nesta semana. Sou daquelas que vira bicho nos dias que antecedem a “monstru” … sim, apelido que meu excelentíssimo deu para meu período menstrual. Meu humor oscila muito, me irrito com facilidade e sou muito reclamona no dia a dia. Ele brinca que nada me deixa feliz. Difícil me ver sorrindo! E é verdade mesmo. Às vezes, nem eu me aguento.
Agora é aguardar o resultado do meu novo amigo na luta contra o mau-humor. Será que já pode ter iniciado o resultado positivo, utilizando somente uma semana de medicação? Eu acredito que deva ser “psicológico”. O que você me diz? Como foi para você o início do resultado?
Beijos
Kátia
Seja bem-vinda a este espaço. Sinta-se em casa.
Que bom que não esteja passando pelos efeitos adversos do antidepressivo. Você faz parte do pequeno universo privilegiado… risos. Existem, sim, pessoas que não sentem efeitos colaterais e já começam a sentir-se bem com as primeiras dosagens. Não se trata de efeito”psicológico”. E começar com pequenas doses é o ideal, quando a pessoa pode esperar. Somente quando o paciente encontra-se muito mal é que o médico opta por uma dosagem maior logo de início.
Lindinha, a função do antidepressivo é equilibrar o nosso humor. A depressão costuma nos deixar apáticas a tudo ou muito irritadas. Seu companheiro irá ter paz… risos. E você terá melhor qualidade de vida. O meu início foi muito tranquilo, pois lido com os antidepressivos desde a adolescência. Já nos tornamos excelente amigos. Às vezes nem me lembro que faço uso de oxalato de escitalopram. Os aborrecimentos que tenho são coisas normais da vida, motivados por acontecimentos exteriores. No mais, sinto-me muito bem. Depois me escreva dizendo como está.
Grande beijo,
Lu
Lu
Você é uma amada, viu? Fiquei ansiosa aguardando se iria escrever algo sobre meu comentário… rsrsrs. Estou tão mais feliz, e faz apenas 10 dias de tratamento. Estou mais calma, menos irritada… Sorrindo! Estou tomando à noite, antes de dormir, e hoje será o primeiro dia que tomarei a dosagem preescrita de 10mg. Até ontem estava repartindo ao meio. Na segunda-feira conto como foi meu final de semana com os 10mg do “oxi”.
Bom final de semana a todos!
Beijos com um sorriso
Katia
Eu respondo a todos os comentários feitos em qualquer parte do blog. Acho uma deselegância não responder aos comentários do leitor, que nos dá a alegria de sua presença. E quando se trata informações relativas à saúde mental, eu o faço ainda com maior rapidez, pois nunca sei quando a pessoa está precisando de uma resposta mais urgente. Vocês, leitores, são muito amados por mim, também. Quando somem, fico muito preocupada.
Estou maravilhada com os resultados de seu tratamento. Pode ser que, ao tomar 10 mg, sinta um pequeno desconforto, e pode ser que não sinta absolutamente nada. Continue levando tudo tranquilamente. Eu sempre digo que somos POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Eu quero saber, sim, como foi o seu final de semana.
Abraços,
Lu
Oie !
Lu,
Sou do grupo das privilegiadas, mesmo! Tive somente um episódio que não foi legal, mas nada demais!
No segundo dia em que comecei a tomar os 10mg (depois de ficar uma semana tomando somente 5 mg) , tomei o “oxi”, peguei no sono em seguida, e umas 3 horas depois acordei um pouco ansiosa, agitada, mas tomei um banho quente, relaxei e voltei a dormir. Não senti nenhuma diferença, a não ser o sono! Tomo à noite e “capoto”, meia hora depois de tomar os 10 mg. Como sou “cagona”, meu cardiologista pediu que eu tomasse à noite mesmo, antes de dormir.
No mais,tudo na mais perfeita paz! Estou muito feliz de ter acertado a medicação, pois no ano passado “tentei” tomar a Sertralina e ela me deixou hiper, mega ansiosa … Não conseguia ficar sentada na cadeira. E desisti na primeira semana! Já com o Escitalopram está sendo totalmente diferente, estou de boa! Bom, qualquer novidade, relato aqui.
Beijocas e boa semana!
Katia
Alguns privilegiados não sentem os efeitos adversos, enquanto outros penam… risos. O oxalato de escitalopram é uma substância relativamente nova no mercado, como menos efeitos colaterais. Outras virão, melhores ainda, tenho certeza. Seu comentário servirá de incentivo para muitas pessoas.
Não suma, menina!
Beijos,
Lu
Bom dia, Lu, bom dia amigos!
Alguém tomando escitalopram 10 mg que não sente nenhum efeito colateral citado aqui (náuse, vomito, diarria …) mas se sente meio “cansada” sem muita atitude, estou na segunda semana do remedinho e ando meio “desligada”. Na primeira semana me senti tão animada, e agora essa “moleza”. Uma preguiça tomou conta de mim após a primeira cartela. Alguém com esse sintoma? Está certo isso? É comum?
Katia
É comum passar por isso. Você ainda se encontra na fase em que os efeitos adversos acontecem. Afinal não pode ficar deixando a gente com inveja, sem ter aqueles efeitos horrorosos. Pelo menos um “efeitinho” teria que ter. Essa moleza irá passar, não se preocupe. Ainda bem que tem sono, pois muitas pessoas ficam totalmente insones. Curta a sua preguiça lendo bons livros e assistindo a bons filmes. Aproveite a fase.
Beijos,
Lu
Lu
Não vou sumir, não!
Relato aqui meu testemunho de felicidade. O “oxi” está sendo meu melhor amigo, já na 3ª semana de tratamento. Estou mais serena, calma, menos birrenta, lidando melhor com as dificuldades. QUALIDADE DE VIDA! Exatamente o que a Lu me falou lá no início das nossas mensagens.
Continuem firmes e fortes, fui privilegiada de não sentir os efeitos adversos da medicação. O “oxi” me apaga, preciso tomá-lo à noite, e essa é minha dica: tentem tomá-lo à noite, não dá tempo do “psicológico” agir pensando em bobagem, creio que, vendo tantas reações negativas, as pessoas ficam na expectativa negativa também, pelo menos eu sou assim, tudo que falam, eu sinto! Mas conversem com o médico antes.
Beijos,
Até breve!
Bom dia, Lu,bom dia a todos!
Chegou meu momento mais temido, a semana que antecede a “monstru” TPM! Estava tranquila até então, me achando maravilhosa com os 10 mg do “oxi”,mas é só chegar minha “semaninha” diabólica que desanda tudo. Briguei com Deus e o mundo! Feriadão de mal … afeeee. Achei que o escitalopram ajudaria nessa questão, mas nessa última semana parece que não estou tomando nenhuma medicação, serotonina 0 (zero) em meio a meus neurônios de leão … rsrsrs
Lu,será que vou ter que aumentar a dose? Estou pensando seriamente que sofro de disfunção pré-menstrual, será que o “oxi” vai dar conta dos meus hormônios? Ou não seria a medicação pra esse tipo de “problema”? Acho que para essa semaninha (que na verdade são quase 2 até passar tudo) melhor pedir para o médico um sossega leão! Sou muito inconstante, uma hora bem, outra nem tanto. Alguém é que nem eu, será? Buá!
Beijos salgados
Katia
Os dias que antedecem a menstruação são um desespero para uma infinidade de mulheres. O próprio nome já indica: “síndrome pré-menstrual”. Mas à medida que envelhecemos, esta síndrome tende a ir amenizando. E olhe que é um número incalculável de sofredoras em todo o mundo. Não se sinta só… risos. O importante é que os amigos e familiares saibam que você passa por tal síndrome e, assim, terão mais paciência consigo nesse período. Mas não abuse! O antidepressivo ajuda, sim. Seria bom que fosse a um ginecologista e expusesse seu problema. Diga-lhe também qual é o antidepressivo que está tomando. Quanto a ser inconstante, o objetivo do antidepressivo é controlar essa sua instabilidade emocional. Gostaria que lesse o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, para que soubesse qual é a sua parte.
Beijos,
Lu
Lu
Tenho um relato que acho bacana repassar, é sobre o horário de tomar o “oxi”. Comecei o tratamento tomando à noite, capotava em seguida que tomava ele (uns 30 min.), depois de três semanas, resolvi mudar o horário e tomar pela manhã (para ver como seria o meu dia). Meu apetite dobrou, fome, fome, fome. Voltei esta semana a tomar à noite e tudo normal. Passou a vontade voraz de comer. Então, aí vai minha dica, se você toma pela manhã, e tem um apetite voraz, veja com seu médico se tem como tomar à noite! Pra mim, ficou bom assim.
Beijos
Kátia
É uma ótima ideia para as pessoas que dobram o apetite tomando o antidepressivo. Mas você lembrou muito bem que antes elas devem conversar com o médico.
Um grande beijo,
Lu
Lu
No meu caso, o cardiologista que faz meu acompanhamento para arritmia informou que o horário de tomar a medicação é indiferente, que poderia ver com qual me adaptaria melhor, a noite ou pela manhã …
Até mais!
Katia
Algumas pessoas sentem muita sonolência com o antidepressivo, por isso, o ideal é que tomem-no à noite, enquanto outras não conseguem dormir, sendo melhor tomá-lo na parte da manhã. Vai depender muito do organismo de cada um.
Beijos,
Lu
Lu
E bebidinhas, choppinho, etc… Alguém aqui faz uso de escitalopram e toma uma”s” cervejinha”s” de vez em quando? Pode… Não pode… Na bula vi somente que não é aconselhável.
Beijocas
Ká
Katia
Mas que danadinha sedenta! Vixe Maria!
Amiguinha, o ideal é que a gente não bebesse nada, mas ninguém é de ferro e tampouco quer se enferrujar. Eu dou o mau exemplo de dizer que bebo um choppinho (apenas um) ou tomo dois copos de cerveja, ou uma taça de vinho (no máximo duas), sem medo de ser feliz.
Beijos,
Lu
Bom dia, Lu!
Venho informar que tenho tido crises de gula! O aumento de apetite para doces é algo absurdo! Sempre fui formigona, mas esses 2 kg ganhos em 3 meses de tratamento com o “oxi” estão me assustando… rsrsrsrrs. Mais alguém que teve aumento de apetite?
Beijocas da “amiguinha” que adora esse “cantinho”! Saudades que eu estava!
Katia
Você andou sumida! Também estava com saudades suas.
Amiguinha, os antidepressivos costumam emagrecer ou engordar, dependendo de cada pessoa. Eu fiquei totalmente sem apetite. Mas depois de um tempo, o organismo volta a equilibrar-se. Mesmo assim, procure comer mais vezes (de três em três horas e menos), para controlar seu peso. Opte também por uma alimentação mais leve.
Beijos,
Lu
Sem mudar minha alimentação em nada, eu engordei 4 kg. Só se eu passar fome pra perder. Mesmo assim só consigo perder uns 2 kg no máximo fazendo uma super dieta rigorosa. Triste!
Isabela
Normalmente, o organismo estabiliza-se depois de um tempo de uso do medicamento. Se achar que está ganhando muito peso, converse com seu médico. Eu sou do rol das que perdem o apetite. Não faça dietas que maltratem sua saúde. Opte por uma alimentação mais leve.
Abraços,
Lu
Olá, quero saber se tem antidepressivos que emagrecem? Tomava sertralina por muitos anos, comecei a ganhar peso. Meu médico trocou por escitalopram e continuo ganhando peso. Total de 8 quilos, estou apavorada. Já fui obesa e tenho pânico de obesidade. Pelo que andei lendo, a fluoxetina faz perder peso. Essa informação é verdadeira?
Olinda
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa.
Amiguinha, os antidepressivos reagem diferentemente de pessoa para pessoa. O oxalato de escitalopram, por exemplo, leva algumas pessoas a perderem peso enquanto faz outras engordar. Eu, por exemplo, estou no grupo das que emagrecem, pois o escitalopram diminuiu muito o meu apetite, mas algumas pessoas relatam aqui que engordaram. Antes, tomava fluoxetina que também tirava todo o meu apetite. Assim sendo, não é possível determinar se uma pessoa irá perder peso ou engordar com esse ou aquele antidepressivo. Só depois que passa por ele que é possível sentir a reação do organismo.
Você tem toda a razão em temer a obesidade, pois traz muitos problemas de saúde. Portanto, converse direitinho com seu médico sobre o fato de estar ganhando peso. Pode ser que a fluoxetina aja de modo diferente. Mas é preciso experimentar. Mas só faça mudanças de acordo com o parecer médico. Certo?
Continue em contato conosco. Leia os comentários para tirar algumas dúvidas.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Venho contar minha experiência. Eu comecei a ter ansiedade em 04/09/2012, um dia antes do aniversário do meu filho. Foi um grande baque até descobrir o que eu tinha.
Gastei alguns mil reais com gastro, pneumologista, fiz um bateria de exames cardíacos, gastro intestinais, entre outros. Num estalo de madrugada, eu resolvi procurar um neurologista. Mas no dia em que eu fui só tinha psiquiatra. A ansiedade aumentou, eu com aquele preconceito de que “só quem vai a psiquiatra é louco”. Mas para amenizar minha dor valia tudo. Mergulhei, mesmo com medo. O médico me ouviu e disse que nada mais era que ansiedade, que me levava a um quadro de depressão e me passou clomipramina,putz, não deu pra mim. Foram 5 dias terríveis.
Voltei ao psiquiatra que me passou paroxetina 20 mg. Reestabeleci, só que me veio um grande problema: a falta de libido. Logo eu, que sempre a tive em alta. Aprendi a conviver com isso, alguns dia de libido a 60% e noutros a 20%. Só que depois de 3 anos, voltaram as crises, o desespero, meu Deus, tudo de novo. E para minha supresa, dois dias antes do aniversário do meu filho, de novo.
Voltei ao meu psiquiatra, que se tornou um amigo, e ele queria que eu tomasse 40 mg da paroxetina. Aí questionei: s ecom 20 mg a libido era no máximo de 60%, imagine com 40 mg. Foi quando ele me passou o escitalopram, 10 mg. Foi bom, 6 meses sem crises, estava no céu. Tive que voltar em janeiro, pois as receitas tinham acabado. Foi quando ele aumentou a dosagem para 20 mg. Nossa, em fevereiro, agora, já foram duas crises fortes. Não entendi, se com 10 mg estava ótimo. Volto agora em março pra conversar com ele sobre o que iremos fazer .
Paulo
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa, meu querido!
Amiguinho, em razão do preconceito que ainda se tem contra as doenças mentais, essas são ainda pouco conhecidas para os leigos, infelizmente. O doente, portanto, sofre muito, até chegar a um diagóstico preciso. Passa por uma batelada de exames, gasta muito dinheiro, até descobrir que seu problema está no computador central (no cérebro). Aliado a isso está o fato de que não existem exames que comprovem o grau da doença mental, tendo o médico (psiquiatra ou neurologista) trabalhar com acertos e erros, num vai-e-vem de antidepressivos e dosagens.
Paulo, a dificulade que o corpo tem para aceitar uma substância desconhecida também acontece quando o organismo e o antidepressivo tornam-se amigos em demasia. Eles ficam tão intímos, mas tão íntimos, que o segundo deixa de fazer efeito. E, com isso, faz-se necessário o apartamento, ou seja, mudar para outro antidepressivo. Eu já mudei para uma dezena deles, pois tenho depressão (genética) desde adolescente. Mas, se ainda há uma dosagem para subir, o médico faz isso, como aconteceu com você. Eu só não entendi por que ele mudou o escitalopram para 20 mg, se você estava “no céu” com 10 mg? Durante quanto tempo tomou 10 mg? Chegou a um mês? Essa é a minha dosagem há cerca de três anos. Preciso saber há quanto tempo toma escitalopram para dizer se ainda está dentro dos efeitos adversos.
Amigo, quanto à queda da libido, isso acontece nos primeiros meses de tratamento com muitas pessoas, mas depois o organismo vai voltando ao normal. E não adianta nada ser um “garanhão” (risos) com a mente abilolada (risos). É preciso ter paciência, abrir-se com a parceira e compensar a queda da libido com bastante carinho (e presentes… hahahaha), afinal, toda a nossa pele tem sensibilidade. Outra coisa, torna-se necessário aliar ao tratamento novos hábitos. Veja o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Comecei a tomar escitalopram em setembro de 2015, 10 mg. Em janeiro fui pegar as novas receitas e ele resolveu mudar para 20 mg. Além do preço que mais que dobrou. Já me vieram 2 crises, 1 de 2 dias e outra a mais recente durou 4 dias.
Paulo
Eu só não entendi o porquê de ele ter mudado para 20 mg, se você estava se sentindo muito bem com 10 mg. Retorne a seu psiquiatra e converse com ele. A mudança só deve acontecer quando o paciente continua com problemas. Se estiver se sentindo muito mal, volte para 10 mg, repartindo o comprimido ao meio, até conversar com seu médico.
Abraços,
Lu
Lu,boa tarde!
Sabe se a solidão é um sintoma da depressão também?
Josi
O fato de alguém viver solitário ou em solidão tem várias explicações. Um escritor, por exemplo, pode buscar a solidão para melhor encadeamento de suas ideias. Muitos artistas, em seus momentos criativos, preferem viver solitários, como se vê muito na história dos grandes mestres da pintura e da música. Existem também pessoas introspectivas que necessitam da solidão para viver, pois o mundo ao redor suga-lhes muita energia. Existe a solidão ocasionada pela inadaptação de uma pessoa a um determinado ambiente onde, mesma rodeada por muitas outras, ela se sente só. Há também a solidão interior ocasionada por traumas, rupturas, desgostos… Necessária para que a pessoa proteja-se em benefício de sua própria saúde, caso não queira ser esfacelada pelas circunstâncias ruins da vida. Há também a solidão decorrente de uma doença, como a depressão, em que corpo e mente pedem isolamento, até que se refaçam após tratamento. Portanto, amiguinha, a depressão também pode ser um sintoma da depressão, só que neste caso ela é passageira, se tratada.
Abraços,
Lu
Mais uma vez fiquei surpreendida com a resposta. Obrigada Lu!
Hoje comecei a tomar o suplemento de vitaminas para não perder nutrientes por conta da perda de peso. Eu ia comprar um para abrir o apetite e engordar, mas fiquei com receio de engordar muito,já que pode ser só um período de adaptação do remédio. E vamos que vamos em direção a uma melhor qualidade de vida. Meus agradecimentos a todos que postam seus comentários aqui também.
Josi
Essa é a guerreira POP que me encanta, sempre caminhando em direção à luz do entendimento, que traz otimismo e gera força para ajudar a passar pelo período de turbulência do remédio. Sei que não é fácil, pois também já passei por isso. Mas a postura otimista torna a passagem menos sofrida e auxilia o organismo a superar os efeitos adversos. Parabéns, Rosi. Sei que não tem sido fácil para você, mas ainda assim segue confiante. Como está difícil alimentar-se, procure beber chocolate, vitaminas e sucos, que descem com maior facilidade.
Beijos,
Lu
BOA NOITE, GENTE!
Vim contar mais uma etapa da minha vida, desta vez com êxito, graças a Deus. Alguns já devem ter lido algumas partes das minhas tentativas com antidepressivos, mas vou dar uma resumida.
Eu tenho depressão e síndrome do pânico, me trato desde 2000, mas há 8 anos não tinha tido recaídas e nem crises. Estava tudo bem, tomava só fluoxetina de 20mg; até que em agosto comecei com crises e depressão forte. O psiquiatra tirou a fluo e me deu Lexapro(escitalopram) de 10 mg. Fiquei muito enjoada e não conseguia comer, mas as crises não cessaram. Ele aumentou a dose para 20 mg, mas mesmo eu continuava enjoada, sem ânimo e perdendo peso. O psiquiatra disse que meu organismo não havia se adaptado com escitalopram. Trocou para Luvox, mas não melhorei. Já estávamos em outubro e eu mal, perdendo peso e a vontade de viver. O psiquiatra então me receitou pondera (paroxetina) de 30 mg. Quase morri, já tinha perdido 25 quilos, não tinha vontade ou amor por nada. Achava que o jeito seria morrer. Passei a não gostar mais do psiquiatra e troquei-o. Foi minha sorte, esse novo disse que meu estômago e organismo estavam machucados e sensíveis, e que tínhamos que mudar de antidepressivo e começar com doses leves. Decidiu continuar com paroxetina, mas começar com a dose de 10 mg, e depois passamos para 20 mg. Comecei a me sentir bem, porém com uma fome desesperadora, fora do comum. Ele disse que teríamos que trocar novamente, e passamos para sertralina, que deu certo. Ela aumentou meu apetite, mas não compulsiva como estava antes, mas eu tive que mudar tudo, alimentação, estilo de vida e trabalho. Hoje minha medicação é Sertralina 150mg, Frontal 0,25 manhã e 0,5 noite, eu tomo ômega 3. Faço terapia que está me ajudando muito. Já voltei a minha vida normal, claro que consciente de que a doença pode voltar, r se eu tiver uma crise não é o fim, ela vai e volta, faço caminhadas e tenho mais qualidade de vida. Aprendi que a melhora é um conjunto de alimentação, exercícios físicos e medicamento.
Este blog me ajudou muito. Eu me sentia bem melhor depois que lia os posts e as respostas deste anjo chamado Lu. Gratidão sempre, Lu.
Grande beijo e saibam, é difícil mas não impossível. Para aqueles que ainda não acertaram a sua medicação… PACIÊNCIA E FÉ,aliás a Lu diz quesejamos POP. 🙂
Deus nos abençõe.
Anelise
Ao acompanhar e responder os seus comentários aqui no blog, sou testemunha de quanto sofreu. Eu me sinto muito feliz ao ler o seu novo comentário, falando que reencontrou o seu equilíbrio e, sobretudo, pela sua tomada de consciência, ao dizer que:
“Já voltei a minha vida normal, claro que consciente de que a doença pode voltar, e se eu tiver uma crise não é o fim, ela vai e volta, faço caminhadas e tenho mais qualidade de vida. Aprendi que a melhora é um conjunto de alimentação, exercícios físicos e medicamento.”.
Este blog atuou apenas no sentindo de manter viva as suas expectativas de melhora, tornando-a uma garota POP (paciente, otimista e persistente). Você foi e continua sendo uma grande guerreira. Queremos continuar contando com sua presença, no sentido de dar forças para outras pessoas.
Um grande beijo,
Lu
Olá, Lu!
Espero muito que alguém me ajude e me responda. Sempre idealizei ter um filho, tudo muito planejado, parto normal e amamentar até o neném não querer mais (nem que isso durasse 4 anos). NADA DISSO ACONTECEU. Engravidei, fui morar junto com o marido em outro Estado (muito longe de minha família, e o que mais me doeu foi ficar longe da minha gêmea). Passaram-se 35 semanas de gestação e atacou cálculo renal e perda total de liquido aminiótico. Meu filho nasceu de 35 semanas, parto cesária e foi para UTI. Aí já começava meu pesadelo sem fim. Resumindo: Ver meu filho na UTI fez secar meu leite, não tive parto normal nem amamentei e estava longe da família. Tive que visitar meu filho na UTI (o que mãe nenhuma mãe merece passar). NADA saiu como eu queria, como idealizei. Eu só chorava, estava letárgica, não tinha e nem tenho vontade de fazer NADA a não ser SUMIR. Olho para meu filho e me sinto uma inútil, que falhou em todos os sentidos, TUDO ME IRRITA A PONTO DE QUERER Me MATAR. Não tenho mais vida, só raiva e frustração. Hoje fui ao médico e ele me receitou este remédio escitalopram. Só que outro efeito negativo que estou passando é o aumento de peso, só engordei desde que meu filho nasceu. Ele fez 1 aninho há 4 dias atrás, é um anjo e até com ele me irrito. Eu não aguento mais. Não me suporto! Vocês acham que este remédio, escitalopram, vai me ajudar? não vou ficar mais gorda ainda?
Débora
É um prazer recebê-la neste cantinho, onde poderá desabafar sempre, pois formamos uma família cheia de muito amor e compreensão.
Amiguinha, quase todo ser humano tem a tendência de idealizar a própria vida. E é bom que assim seja, pois a idealização tem um ponto positivo: joga-nos para frente. Contudo, também possui um ponto extremamente negativo: quando nos deixa perder o contato com a realidade, tornando-nos refém de nossos próprios sonhos, não aceitando que coisa alguma seja diferente do idealizado. É aí que mora o grande perigo, pois entramos em descompasso com a nossa vida e com o mundo que nos rodeia.
É verdade que a mulher, ao desejar um filho, idealiza “ter tudo muito planejado, parto normal e amamentar até o neném não querer mais”. E você usou a palavra certa “idealiza”. Mas quem disse que podemos responder por tal idealização? Idealizar significa “criar na imaginação, projetar, planejar, fantasiar”, o que distancia enormemente do “acontecer de verdade”. Penso que foi aí que você se perdeu, amiguinha, pois passou a vivenciar apenas o sonho, e quando a realidade fez-se presente, sem se ater a seus ideiais, não a aceitou. E, como vingança, criou um mundo só para si, como quem diz: Se não é como eu quero, eu também não o aceito!”. Atitude essa desprovida de maturidade, pois as coisas dificilmente acontecem como queremos, mas como têm de ser, movidas por diversos fatores impossíveis de serem explicados em poucas palavras. Vou lhe contar um fato que aconteceu com meu primo:
Rafael era o terceiro filho. Os irmãos que o antecederam vieram cheios de saúde. Mas Rafa nasceu down. No hospital, meu primo entrou em choque. Uma enfermeira, maravilhosa, vendo o desespero do pai, abraçou-o e disse-lhe: “Você ganhou um anjo em sua vida! Sinta-se feliz com tamanho presente, pois somente as pessoas especiais são escolhidas.” Os anos passaram-se. Os outros dois filhos, ainda jovens, foram morar em outros países, mas Rafa continua com os pais. É um filho carinhoso e sensível, sempre a cobri-los de amor.
Como vê, temos a tendência de julgar mal os fatos. O seu bebê é um presente dos céus, um guerreirinho, um exemplo de superação. Penso que intimamente, você cobra do pequenino e de seu marido, pelo fato de ter se afastado de sua irmã gêmea, morar num Estado longe de sua família, para, em consequência, passar por tanto sofrimento. O fato de sofrer porque seu bebê estava na UTI é apenas o pano de fundo, uma vez que se encontra fofo, já com um aninho. Toda essa sua frustração e a raiva estão nos laços cortados. Enquanto você não aceitar isso, não será uma pessoa feliz. Quantas mães passam por partos prematuros, com os bebês ficando hospitalizados durante um longo período? Inúmeras! E isso não deixa a maioria delas infeliz. Nós não falhamos quando o que acontece está além de nossas possibilidades. Você não teve falha alguma, ao contrário, doou-se totalmente. Portanto, reveja com carinho a sua postura atual. Está lhe faltando humildade para aceitar a vida tal e qual ela é.
Débora, juntamente com o oxalato de escitalopram, deveria buscar uma terapia, também. Alguém que a ajudasse retroceder no tempo e arrancar as raízes desse seu sofrimento. Quanto ao escitalopram, ele tanto pode engordar como emagrecer. Existem pessoas que perdem muito peso com ele. Eu emagreci muito. Pode ser que isso aconteça consigo. Com o tempo o corpo volta ao equilíbrio.
Amiguinha, gostaria que voltasse para conversar mais conosco. Inclusive sobre o remédio que passará a tomar, pois no início os sintomas são agravados. Acho que o remédio irá lhe dar estabilidade emocional e melhor qualidade de vida.
Um grande beijo,
Lu
LUZINHA, meu anjo!
Nunca mais perderei o contato com você! Tem razão em tudo que disse! Vou fazer o tratamento, vou mantendo contato e espero partilhar muitas coisas boas com vocês! Obrigada, pessoa iluminada!
Débora
Depois que lhe enviei a resposta a seu comentário, temi que tivesse sido rude consigo. Seu retorno deixou-me tranquila. Será um grande prazer tê-la conosco.
Beijo no seu coração,
Lu
Lu
Primeiramente gostaria de lhe parabenizar pelo seu trabalho de apoio e sensibilidade com as dificuldades alheias, bem como a forma com que responde aos questionamentos, sempre com muito humanismo e empatia… Encontrei o seu blog em um momento muito propício!
Falando um pouquinho de mim e da minha experiência com o ESC: há uns 2,5 anos atrás meu médico clínico me receitou o escitalopram, pois me sentia muito cansada, mal conseguia dormir, muitas dores corporais e por estar enfrentando uma fase muito desgastante em um antigo emprego. Tomei o ESC por uns 2 anos, até fazer a interrupção de forma gradual… No início, nas primeiras semanas, realmente tive alguns efeitos adversos (principalmente tremores, muito sono e perda de apetite – coisa que mais me desagradou pois sou bem magrinha e perco peso com grande facilidade), mas passei a tomá-lo depois do almoço. Após a adaptação meu estado emocional se equilibrou de “certa forma”… Conseguia tolerar um pouco mais as atitudes alheias, ter paz no meu coração e não sofrer tanto com a ansiedade, porém algumas emoções ficaram meio que mascaradas (dificilmente conseguia chorar ou expressar algo intenso).
Hoje, não tomo nenhum tipo de ansiolítico ou antidepressivo, e sofro muito por ansiedade, tanto que às vezes mal consigo dormir, pareço estar ligada diretamente em uma tomada, e logo depois meu corpo reclama através de dores musculares horríveis. Minha rotina é bem puxada (trabalho o dia todo e vou para a faculdade praticamente todas as noites), e mesmo assim meu cérebro encontra um “tempinho” para a tal ansiedade.
Noto que não sinto mais prazer em meus afazeres (mesmo naqueles que antes amava), estou frequentemente irritada, sempre me falta algo, medo de praticamente tudo (penso, e se isso/aquilo acontecer), insatisfeita e muito crítica a tudo e todos. Há mais ou menos 15 dias busquei auxílio psicológico e a referida profissional me disse que poderíamos ter o ESC como uma carta na manga, concomitante com as nossas sessões.
Muitas coisas externas aconteceram em poucos meses (falecimento do meu avô depois de muito sofrimento em virtude de doenças, problemas familiares, perda de um animal de estimação muito querido) e sinto que o fardo ficou muito pesado para os meus ombros. Vejo que o caminho está afunilando e me levando novamente ao encontro com o ESC. Não consigo aproveitar a minha vida, digo, ver as coisas de forma diferente a não ser pelo modo mais difícil e doloroso, não consigo curtir meus amigos, meu noivo, meu dia a dia. Meu receio é me tornar dependente de uma vez por todas deste “branquinho” e principalmente a batalha dos efeitos adversos.
Peço desculpas pelo texto enorme, mas gostaria de poder receber uma opinião sua quanto aos fatos! Um grande abraço e mais uma vez, parabéns pela sua dedicação, muita paz e luz!
Marina
É um grande prazer receber a sua visita. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinha, existem vários tipo de depressão. Ao que me parece, a sua é reincidente. Ou seja, você faz o tratamento, fica boa por um tempo e depois ela volta. Este tipo é muito comum. Eu por exemplo, sou depressiva crônica, herança herdada de minha família materna. Terei que tomar antidepressivo “forever”. Mas isso não me assusta nem um pouco, ao contrário, agradeço aos cientistas maravilhosos que trabalharam para que eu pudesse ter melhor qualidade de vida, ao contrário da época negra em que as pessoas com doenças mentais eram jogadas nos manicômios ou sanatórios. Além do mais, muita gente toma remédios para hipertensão, diabetes, tireoide, etc, a vida toda. Se o meu cérebro adoece, como qualquer parte do meu corpo, tenho mais é que tratá-lo. Que a preocupação com o remédio não seja um porém na sua busca por tratamento.
Marina, você diz:”Após a adaptação, meu estado emocional se equilibrou de “certa forma”… Conseguia tolerar um pouco mais as atitudes alheias, ter paz no meu coração e não sofrer tanto com a ansiedade, porém algumas emoções ficaram meio que mascaradas (dificilmente conseguia chorar ou expressar algo intenso).”.
Avalio que o seu tratamento contou apenas com o antidepressivo, que corresponde a 50% dele, pois a outra parte diz respeito inteiramente a você, na maneira como deveria ter passado a olhar o mundo, sendo mais tolerantes consigo e com as pessoas em seu derredor. Devemos aprender que não podemos condicionar a nossa vida ao comportamento dos outros. Se não nos agrada, o melhor a fazer é ignorá-lo, pois cada um responde pela própria vida. As atitudes alheias não nos dizem respeito, a menos que nos prejudiquem. As pessoas não mudam porque queremos. Elas só mudam se quiserem. Condicionar nossa felicidade a elas é ser infeliz pelo resto da vida. Essa paz que você busca encontra-se no modo como compreende e aceita a vida com seus revezes e contratempos. E não acho que suas emoções tenham ficado mascaradas, penso que ficaram mais equilibradas.
Amiga, acredito que você precisa ir a um psiquiatra, pois tais crises, se não tratadas, só tendem a agravar cada vez mais. Até mesmo a psicóloga pensa assim, ao dizer que o antidepressivo é uma “carta na manga”. Eu, particularmente, não sou chegada a essas terapias. Considero-as um mero coadjuvante do tratamento. Conheço pessoas que ficaram anos e anos em terapias sem terem melhora alguma, a não ser quando o caso é resultante de um trauma. Essa sua ansiedade, se não tratada, poderá evoluir para as terríveis crises de pânico. E com a rotina pesada que tem, precisa de algo que lhe dê equilíbrio para seguir avante. Você mesma diz: “sinto que o fardo ficou muito pesado para os meus ombros.”. E se a carga está excessiva, busque ajuda médica, quanto mais cedo, menor será seu sofrimento. Este é o meu conselho. Não tarde a colocá-lo em prática.
Ao dizer: “Noto que não sinto mais prazer em meus afazeres (mesmo naqueles que antes amava), estou frequentemente irritada, sempre me falta algo, medo de praticamente tudo (penso, e se isso/aquilo acontecer), insatisfeita e muito crítica a tudo e todos.”, deixa claro que está passando por uma severa crise de depressão. Esse medo precisa ser contido, antes que a impeça de sair de casa. Percebo que sua irritabilidade é altíssima, pois, normalmente, os depressivos tendem a ficar pacatos, indiferentes, querendo só ficar deitados. Você se mostra de mal consigo e com o mundo ao seu redor. É preciso aprender a aceitar as coisas que não pode mudar. E procurar conviver bem com elas, sem que essas a afetem tanto. Gostaria que lesse o meu texo denominado OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Sei que irá lhe dar uma nova dimensão sobre o que significa o tratamento com um antidepressivo.
Eu agradeço suas palavras generosas sobre minha participação na vida dos que me procuram. Eu já passei por tudo isso, e vi minha avó, mãe, tios e primos passarem pelo mesmo. Compreendi que o conhecimento de nosso sofrimento torna-o cada vez menor. E, encontrar quem nos dê atenção é fundamental para que prossigamos na busca de melhor qualidade de vida e autoestima. Sou eu quem agradece a sua confiança. Quero tê-la sempre aqui, falando sobre seu tratamento e trocando informações conosco.
Um beijo no coração,
Lu
Lu
Muito obrigada pelo seu feedback!
Realmente busquei auxílio psicológico devido a outros problemas e também para tentar compreender um pouco mais do que se passa no meu coração e minha mente, diante de tanta confusão de pensamentos/sentimentos, tentando encontrar algumas respostas (tenho muitos questionamentos internos). Tenho consciência de que preciso reavaliar minha personalidade e trabalhar estas dificuldades, bem como, quando temos a bênção de perceber que precisamos de ajuda, de irmos buscar… Temos tudo em nossas mãos! Não sou contra a medicalização ou qualquer tipo de tratamento alternativo, pois já precisei e foi eficaz. A questão da aceitação dos fatos e das pessoas, esta, sim, é complicada, de certa forma nem eu me aceito! Precisamos encontrar a felicidade dentro de nós, depois tudo se torna mais leve!
Obrigada pelas palavras de apoio, elas são essencialmente importantes. Retornarei no passar dos dias para relatar os acontecimentos!
Um grande abraço apertado
Marina
A percepção do que lhe falta e do que é preciso compreender já lhe dão as setas dos caminhos a serem trilhados. Você é uma mulher muito inteligente e haverá de fazer esta passagem com muita tranquilidade. Permita a si mesma paciência nesta busca pela compreensão, sem nada cobrar de si ou qualquer forma de censura. Bote leveza em sua vida, pois ela é única. Aguardo notícias suas!
Beijos,
Lu
Lu, querida!
Eu sou a Aliane. Andei um pouco sumida, mas ontem meu médico mudou meu remédio dee oxalato de escitalioram de 30mg para fluoxetina de 60mg. Estou meu agoniada com isso, muito aflita e nervosa, sem saber o quee pensar. Ele diz que estou ainda na faze aguda e preciso ajustar a dose. Me ajude, minha amiga, dê-me uma luz.
Aliane
Não há porque ficar temerosa, agoniada e nervosa. Tais mudanças são normais no início do tratamento. Existem muitas substâncias antidepressivas. Nem sempre a que faz bem para uma pessoa também faz para outra. Eu tomei a fluoxetina por muitos anos. Só parei porque ela deixou de fazer efeito para mim. Foi quando o médico mudou-me para o escitalopram. Portanto, fique tranquila e confie no seu médico. Ele sabe o que está fazendo. E não adianta ficar tomando um medicamento que não surte o efeito desejado. Não tem nada o que pensar, deve apenas tomar a fluoxetina… risos.
Um grande beijo,
Lu
Primeiramente venho dar meus parabéns pelo site, muito bom mesmo!
Vou contar um pouco da minha história e também pedir conselhos.
Sempre fui ansioso,mas nada que me trapalhassemuito na vida. Quando ficava muito ansioso, acabava passando mal (apenas ânsia de vômito e fraqueza, e às vezes dor de barriga), isso ocorreu umas 3 vezes no máximo até ano passado.
Ano passado, eu comecei a trabalhar em uma cidade e estudar em outra, minha vida se resumia a viajar, trabalhar e estudar e dormir pouco. Certo dia cheguei do serviço e fiquei passando mal (dengue!). Passaram-se 15 dias aproximadamente e acordei bem. Conversei com os amigos da casa, tomei café e quando cheguei no ponto para pegar o ônibus pra empresa, me veio uma tontura forte, mal conseguia olhar pros lados. No hospital falaram que era intoxicaçao, e tomei remédios pra enjoo. Meus pais me buscaram e fiquei 5 dias em casa, fraco e com enjoos. Voltei à rotina meio fraco, com as batérias “viciadas”, sempre cansado. Passaram-se mais 16 dias e passei mal novamente, uma sensaçao ruim e novamente uma forte sensaç~so de vomitar. Passei mais uma semana mal e fraco, com muitos sintomas variados.
Passei por todos os médicos até ir num péssimo pisiquiatra na cidade de Lavras MG, que atende pelo plano. Ele me ouviu falar por 2 minutos e falou que era depressão. Receitou Pristiq, orap e stilnox (ambos muito fortes). Nao iria tomar até acordar mal. Comprei e tomei achando que iria melhorar na hora, e foi um mês de sofrimento. Conseguia trabalhar e estudar (forçando muito, pois estava fraco ainda e com medo de tudo). Fui demitido e perdi o plano depois de dois meses com esses medicamentos, que não ajudaram em nada praticamente. Minha energia tinha acabado. Fui em outro médico, um neuro, que só receitou o que eu falei que tomava. Estava ansioso com tudo que acontecia e nem saia mais de casa. E tudo piorou de novo, porque voltei a tomar esses remédios, lembrando que o ORAP vicia, e que passei muito mal por largá-lo e o médico de Lavras nao disse nada.
Voltando a São João del Rei pra terminar a faculdade, eu já não queria mais sair, me sentia ansioso o tempo todo (estava tomando o pristiq novamente), não ia a festas e nem nada que fazia antes. Fui a outro psiquiatra que falou que os remédios qe eu estava tomando nao tinham nada a ver com meu problema. Ele me passou rivotril 0.25 sublingual, 3 vezes ao dia. Comparado ao preço da consulta, o medicamento foi de graça. Fui tomando e mesmo assim aquela ansiedade absurda dada pelo pristiq nao saia de mim. Até que, por conta própria, aumentei as doses de rivotril pra 0.5, duas vezes a dia. Minha vida foi melhorando, ja fazia bastante coisa que tinha deixado de fazer pelos ataques de ansiedade que o pristiq me deu.
Hoje nao tomo nenhum remédio, me sinto bem fraco comparado ao que era antes, nao saio e tenho medo de chegar em mulheres, ficar ansioso e passar mal, pois diariamente me sinto um pouco tonto e meu estômago já nao é mais o mesmo (agora tenho intolerância à lactose). Tenho medo de arrumar outro emprego, sinto tremedeiras e uma fadiga absurda, e ja nao sou mais a pessoa alegre que eu era há um ano atras. Será que é depressao ou ansiedade? Depressão também dá medo de sair e passar vergonha? Será que devo procurar novamente o psiquiatra?
Desejo melhoras a todos, eu tinha preconceito até de ter esse tipo de doença :/
Régis
Seja bem-vindo a este cantinho, onde formamos uma família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, você tem passado por uma verdadeira via-cruz. O mais importante é que vem juntando forças e correndo atrás de sua saúde. É fato que nem sempre encontramos bons profissionais no nosso caminho, pois a medicina vem se tornando cada vez mais uma empresa com fim lucrativo. O juramento feito pelos profissionais não tem mais crédito algum. Mas ainda existe gente boa.
Logo no início você diz:
“Quando ficava muito ansioso, acabava passando mal (apenas ânsia de vômito e fraqueza, e às vezes dor de barriga)”
Isso me chamou a atenção porque a intolerância à lactose traz tais sintomas. Não acho que acabou desenvolvendo essa intolerância recentemente, mas já a trazia consigo desde o início, só sendo descoberta agora. Além da dengue, que mexe com todo o corpo, penso eu que você estava passando mal em razão da intolerância à lactose (também conhecida como deficiência de lactase, é a incapacidade que o corpo tem de digerir lactose – um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos). Com certeza, para se fortalecer, deve ter tomado vários alimentos com lactose, o que só fazia agravar o seu estado de saúde. Você em momento algum teve um ataque de pânico, mas sintomas provenientes dessa intolerância. E é claro que isso gerava mais ansiedade, depressão, autoestima baixa, medo, etc, pois não tinha uma análise correta de seu problema. Se agora está com depressão, ela é resultante dessa sua luta.
Amiguinho, eu não acho que você tenha depressão. E se a tem, ela foi adquirida em razão desse seu tratamento traumático. Mas tratando a intolerância à lactose, a depressão (se houver) desaparecerá com pouco tempo de medicação. Aconselho-o a buscar um médico gastroenterologista, e contar toda a sua sina. Verá que logo, logo será outra pessoa. Infelizmente, tudo vem sendo visto como depressão, o que faz com que muitas doenças fiquem ocultas. Gostaria que continuasse me informando sobre sua saúde. Não deixe de ir ao gastroenterologista o mais rápido possível. Depois conversaremos sobre esse medo e vergonha que sente.
Vou lhe passar dois links para leitura:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/intolerancia-a-lactose
http://drauziovarella.com.br/letras/l/intolerancia-a-lactose/
Abraços,
Lu
Muito obrigado pela resposta, Lu, você escreve muito bem!
Cheguei a fazer exames gástricos e nada foi achado no ano passado, só essa leve intolerância mesmo. O médico falou que os remedios estavam bagunçando minha cabeça e que a intolerância pode muitas vezes ser gerada por ansiedade. Antes de ir pra outra cidade. eu era cheio de energia, e bebia muito leite e derivados, que nunca me fizeram mal. Talvez até mesmo a dengue pode ter causado tudo isso, mas nao sei falar sobre.
Eu me recordo de passar pelo mesmo mal de ansiedade com 3 antigas namoradas (era jovem e sem experiência e cheio de medos). Mas hoje em dia, eu me sinto num caminho de dúvidas, porque nao sei qual médico procurar e realmente começar a tomar antidepressivos nao é facil no começo. Senti na pele depressão e crise de pânico quando comecei com o pristiq. Uma coisa que não mencionei é que vi muita coisa na internet sobre esses problemas serem genéticos, e não mencionei que minha mãe ja teve problemas de ansiedade e depressão, assim como tias e primos. Tenho certeza que o psiquiatra me passará escitalopram se eu for lá, já que meu primo se tratou e deu certo.
Muito obrigado, e vou escrevendo como anda minha caminhada. Desejo sorte e força a todos.
Régis
É interessante notar que a intolerância à lactose produz os sintomas citados por você (enjoo, dor de barriga, dores no corpo, etc.), também. E em momento algum me pareceu que tivesse tido um ataque de pânico, que é bem diferente do relatado. Você viu que essa intolerância pode ter três causas, já citadas nos links que lhe enviei. Penso que deve levá-la a sério, evitando os alimentos que provocam o mal-estar.
Amiguinho, existem vários tipos de depressão, dentre esses está a genética, que é o meu caso. Mas não significa que por ter pessoas na família com o problema você o tenha. Porém, se estiver com depressão, quanto mais cedo começar o tratamento melhor. Com o tempo, quando não tratadas, as crises tendem a ser mais constantes, agravando-se mais e mais. Não adianta fugir da raia, pois “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”… risos. Eu tomo escitalopram e sinto-me maravilhosamente bem, minha qualidade de vida melhorou muito, tanto é que estou aqui tentando ajudar as pessoas.
Régis, eu vejo os antidepressivos como coisas maravilhosas criadas pelo homem. Bendito sejam aqueles que trabalham para melhorar a nossa saúde. Há pouco tempo atrás, as pessoas passavam por um sofrimento atroz, muitas delas parando em sanatórios, recebendo choques elétricos, etc. Na Idade Média, elas eram abandonadas pelas famílias. Portanto, procure abrir sua visão em relação a esses remédios maravilhosos, que estão a ser aprimorados cada vez mais. O preconceito contra os problemas mentais estão sendo cada vez mais deixados para trás. O homem está aprendendo que o cérebro também adoece, assim como o coração, o fígado, os rins… E que há meios para tratá-lo. Aconselho-o, portanto, a buscar um psiquiatra. O escitalopram é hoje um dos antidepressivos mais usados. Veja os comentários.
Quanto à sua insegurança com as mulheres, isso pode estar ligado à depressão (um comentarista aqui tinha esse mesmo problema). Essa danadinha mexe muito com a gente, tirando todo o nosso equilíbrio, jogando nossa autoestima lá embaixo. Portanto, nessa sua caminhada, dê um passo de cada vez, começando pela ida ao psiquiatra. O resto a gente irá ajeitando com calma.
Muito obrigada pelo elogio ao blog. Realmente ele é feito com muito amor e dedicação. Tenho grande carinho por todos vocês.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Adorei ler você. Seu jeito de escrever é poético e romanciado. Estou há 3 dias com o oxa.
Cláudia
É um grande prazer recebê-la neste espaço. Sinta-se em casa.
Amiga, espero que você seja forte no início de seu tratamento, em razão dos efeitos adversos, e que tenha excelentes resultados.
Volte sempre.
Abraços,
Lu
Obrigada, Lu, você está certa. Suas palavras sempre abrem os meus olhos. Depois volto pra contar sobre o psiquiatra 🙂
Flávia
Continue sendo uma garota POP (paciente, otimista e persistente). É o modo como nos colocamos diante da vida é que faz toda a diferença.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Dei uma lida no texto e de fato, de vez em quando eu esqueço que desanimar com alguma coisa é natural do ser humano, e continuarei tendo meus momentos. A minha ansiedade tem aumentado um pouco ultimamente, mas ao menos vem só na forma de apertos no peito e frio na barriga, nada de crise. Penso que pode ser das expectativas da virada de ano, faculdade e coisas que tenho a fazer, mas ao mesmo tempo fico em dúvida se posso estar tendo uma recaída. Em 4 meses de tratamento ainda é normal ter seus momentos ansiosos ou talvez a minha dose ainda esteja fraca? Continuo nas 10 gotas. Semana que vem volto ao psiquiatra e tiro essas dúvidas também!
Obrigada!
Flávia
Todos nós, tomando antidepressivos ou não, teremos altos e baixos, dias bons e outros não, alegrias e tristezas em nossa vida. Isso faz parte de nossa humanidade. O antidepressivo apenas nos equilibra para transitarmos pela vida com mais tranquilidade. Pense sempre nisto. Continuamos tendo expectativas, preocupando-nos com certas coisas, ou seja, continuamos humanos. E isso não significa uma “recaída”. Você vai ter ansiedade sempre, mas dentro da normalidade, sem que isso lhe faça mal. Explique para o médico como é o seu tipo de ansiedade, ele então poderá avaliar se precisa ou não aumentar sua dosagem. Procure continuar tranquila.
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Eu tomei por quase 20 anos cloridrato de clomipramina, de várias dosagens, juntamente com bromazepam 3 e 6 mg. Teve épocas em que eu não tomava de vez em quando… Às vezes bebia cerveja, etc. Então bateu a depressão novamente. Meu médico trocou a medicação e me receitou o Exodus 10mg e Frontal 1mg . Comecei faz 5 dias e estou ruim ainda. Não estou tendo efeitos colaterais do remédio, mas a deprê está horrível, aqueles pensamentos ruins voltaram, bem como a vontade de não fazer nada. Minha pergunta é: mesmo por eu ter tomado medicamentos durante muitos anos, devido a troca a pessoa fica ruim no começo, tudo de novo até o remédio interagir, ou não está fazendo efeito?
Pedro
Seja bem-vindo à nossa família. Sinta-se em casa.
Amiguinho, a volta de sua depressão pode ter duas causas: ou você não estava tomando o remédio direito ou ele deixou de fazer efeito em seu organismo. Todo antidepressivo traz efeitos adversos, inclusive aumentando o estado depressivo no início do tratamento. Não importa que você já tenha tomados outros antes. Cada um traz uma substância diferente para o organismo, que com ela terá que se adaptar. Daí essa briga de foice, tudo se repetindo. Até que um se apaixona pelo outro.
Pedro, com 5 dias apenas não dá para sentir um efeito visível. É preciso mais tempo, pois o antidepressivo é acumulativo. Normalmente, somente depois da segunda semana é que o efeito bom aparece. Deve estar fazendo efeito sim, uma vez que a “deprê está horrível”. Mas tudo isso irá passar. Precisa ser POP (paciente, otimista e persistente). Os efeitos bons irão recompensar o sofrimento de agora.
Aguardo notícias suas.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Hoje fecharei um mês com o exodus e o frontal. Tive nessa última semana uma piora no quadro, mas, como tinha marcado o retorno ao médico, eu perguntei se talvez eu tivesse que voltar aos medicamentos antigos (clô). O médico disse que era para continuar e aumentou a dosagem para 20mg de exodus e frontal 2 mg. Estou no 2° dia dessa nova prescrição e ainda acordo com pânico e totalmente sem apetite. Só melhoro um pouquinho a partir da tarde. Será que tem pessoas que demoram mais de 30 dias para começar a fazer efeito com o Exodus?
Pedro
Você chegou a sentir alguma melhora com o uso do exodus e do frontal? Ou não melhorou nada? Seu quadro era o mesmo de antes e agora piorou? Gostaria de obter tais informações para poder lhe responder.
Abraços,
Lu
Meu quadro ano passado não era muito bom, porque fazia o tratamento há muito tempo, errado, pois às vezes tomava o remédio, às vezes bebia para ficar bom, alternando com bebidas. Quando notei que tinha que realmente decidir por tomar a medicação certinho, e o médico mudou para o êxodus. Achei que poderia beber algumas cervejas à noite, umas 2 vezes por semana, porque na bula dizia que não interagia com álcool. Só que acho que, por esse motivo, o remédio talvez não tenha dado efeito. Parei totalmente com qualquer bebida alcoólica, e depois disso fiquei pior. Falei isso pro médico, e ele falou que mesmo não interagindo, era para não misturar as coisas. Perguntei-lhe se com a duplicação da medicação, tomando certinho, eu ia melhorar, e ele falou que sim. No começo até consegui tentar me manter estável, mas desde a semana passada estou me sentindo pior. Agora vou tentar fazer certinho com essa dosagem, vou esperar mais uns 10 dias, senão vou ao médico de novo, pois está difícil de aguentar!
Pedro
Como você não seguia corretamente o tratamento, só de agora para frente é que poderá avaliar a ação do antidepressivo. Não acredito no fato de que não há interação com o álcool, pois, quando tomava fluoxetina, passei por uma crise séria. Esqueci-me de que havia tomado o remédio e, tomei uma caipirinha na casa de uma amiga. Por pouco não surtei.
Agora que você está tomando o remédio como deve, terá que passar pelos efeitos adversos, que duram em torno de duas a três semanas. Muitas vezes a pessoa fica pior do que antes de tomar a medicação, mas é preciso ter força para passar por essa fase turbulenta. É preciso ser POP (paciente, otimista, persistente). Todo o sofrimento pelo qual está passando irá valer a pena. Sua qualidade de vida melhorará muito. Pense nisto. Leia o texto em que falo sobre os efeitos adversos, chamado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Ele o ajudará a compreender melhor essa fase pela qual passa. Coragem, amiguinho!
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Feliz natal e Ano Novo atrasado pra você. Acabei sumindo, pois resolvi viajar pros feriados com uns amigos e meu primo, e foi muito gostoso.
Estou agora com 4 meses de escitalopram (ainda nas 10 gotas) e bem, pois desde o primeiro mês os ataques sumiram. Estive me sentindo num geral bem, apenas um pouco letárgica e tonta de vez em quando (talvez nem tenha a ver com o problema?). O que aconteceu é que, ao voltar da viagem, me deu uma super “down”… Eu acho que é normal, né? Com a mudança de ambiente e coisa do tipo. Com esse “down” vieram alguns outros sintomas que eu sentia antes, nada muito forte, mas me incomodou um pouco. O que você acha? Ainda estou indo bem? No fim do mês voltarei ao psiquiatra e vou relatar tudo a ele. Obrigada novamente!
Flávia
Fico feliz com as boas notícias. Você está indo muito bem. Também lhe desejo um 2016 cheio de muita saúde. Quanto à pergunta, encontrará resposta no texto que escrevi aqui no blog, chamado OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA. Você terá exatamente as respostas que procura.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Muito legal e educativo seu blog. Tive 03 episódios de depressão (doença de base) com SP. Nas 03 ocasiões eu me tratei com LEXAPRO. Estou fazendo uso há aproximadamente 06 meses, tomo 15 mg. Concordo contigo sobre a eficácia do medicamento, embora já tenha lido relatos de pessoas que diziam que o escitalopram não melhorou em nada as suas vidas. Fazendo um balanço, acredito que o escitalopram resgatou 65% da minha qualidade de vida. Aliás, no meu caso, acho que ele foi muita mais eficaz na questão do Penico do que na Depressão propriamente dita. Posso dizer que as crises de pânico praticamente sumiram, quase que na totalidade.
Tenho lido muito sobre antidepressivos e meu objetivo como de todos os demais colegas que sofrem deste males é FICAR 100%. Na minha última consulta, há 15 dias, com o psiquiatra, eu sugeri a mudança para o EFEXOR (VENLAFAXINA), pois ouço muita gente falando bem dele, inclusive pessoas que não se deram bem com o escitalopram. Sou grato ao escitalopram, pois reitero: ME TIROU DO BURACO, todavia, quero partir para a Venlafaxina. Quem sabe não seja ela o remédio ideal para mim. Você já fez uso desse medicamento? Conhece pessoas que a utilizaram? Caso sim, poderia por gentileza compartilhar a experiência?
Abraços e um feliz 2016 a todos nós!
André
Seja bem-vindo a este cantinho. Sinta-se em casa!
Amiguinho, realmente um antidepressivo pode ser bom para uma pessoa e não fazer nenhum bem a outra, pois varia de organismo para organismo. Então, as pessoas têm razão, quando dizem que esse ou aquele remédio não surtiu efeito. A busca por um bom antidepressivo, aquele que irá fazer bem à pessoa, demanda, muitas vezes, uma longa caminhada.
Você pergunta sobre a Venlafaxina. Confesso que não a conheço, pois como você, uso o oxalato de escitalopram. Alguns comentaristas aqui vêm fazendo uso dela. Poderá ver através de comentários nos textos sobre este tema. Inclusive, se vier a ser prescrita para você, não deixe de trazer-nos informações.
Obrigada pela generosidade dos elogios.
Abraços,
Lu
É incrível como o escitalopram interage nas complicadas funções químicas do cérebro e por consequência transforma para melhor a vida daqueles que sofrem com depressão, transtornos ansiosos e outros tantos males da mente humana. Com menos de 1 mês de uso, eu me sinto menos preso a medos, que sabia serem irracionais, meus sonhos noturnos são mais tranquilos, onde me percebo mais benevolente com meus fantasmas e eles para comigo. Mas será que somos apenas isso, um composto químico?
Acredito que ante disso somos amor, ódio, medo, coragem, disciplina, caos, caridade, egoísmo e uma gama infinita de atitudes e sentimentos que certamente nos conduzirá para uma estrada menos ou mais aprazível. Esses sentimentos transformam a química do nosso cérebro e não o contrário, parte deles já estão conosco no ventre de nossas mães e parte serão adquiridos e transformados no decorrer de nossas vidas, de nossas próprias e únicas experiências.
É importante sermos bons, primeiramente para conosco, e se necessário devemos buscar ajuda médica e espiritual para consegui-lo, depois abracemos o mundo com boas atitudes. Abençoadas por Deus estas se multiplicarão na nossa “Feliz Vida Nova”.
Um 2016 repleto de realizações a todos, é o que desejo!
Édson
Nós somos tudo isso e muito mais. Nem mesmo a Ciência ainda conseguiu nos decifrar totalmente, haja vista o número de doenças ainda desconhecidas para ela.
Um 2016 com muita paz, saúde e prosperidade para você, também.
Abraços,
Lu
Muito legal os bons comentários sobre o escitalopram. Venho sentido melhor com ele, estou tomando Reconter, 10 gotas. Meu médico disse que, por causa de festas, se eu não me sentisse muito “up”, poderia aumentar pra 15 gotinhas. Experimentei aumentar hoje. Venho tendo galatorreia com antidepressivos, e sinto arrepios no couro cabeludo e tensão nos ombros. Bom, vamos levando!
Abraços
Edilaine
O oxalato de escitalopram vem sendo muito indicado pelos psiquiatras. Além de apresentar menos efeitos adversos, é mais efetivo no tratamento dos problemas mentais. Quanto à galactorreia, alguns fármacos elevam a produção de prolactina, causando tal problema. Penso que assim que seu organismo adaptar totalmente ao remédio, essa disfunção desaparecerá, assim como os arrepios no couro cabeludo e a tensão nos ombros. Fique tranquila!
Abraços,
Lu
Boa noite, Lu!
Hoje quero apenas lhe desejar um feliz Natal e um excelente Ano Novo!
Obrigado por ter escrito este texto e por ter se tornado um canto muito especial para todos nós, sua palavras fizeram a diferença em nossas vidas e nos deu forças para seguirmos adiante.
Obrigado por tudo!
Alexandre
Alexandre
Sou eu quem agradece o carinho de vocês e a confiança em mim depositada. Saber que ajudei de alguma forma é o maior presente recebido neste ano de 2015. Agradeço em especial a sua atenção. Que você também tenha um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de muitas bênçãos.
Abraços,
Lu
Oi, Lu um feliz Natal pra você!
Gostaria de compartilhar com você o que estou passando. Eu era um cara muito divertido, casado, tenho um filhinho de 6 anos e adorava uma cervejinha, porém, sempre com amigos, gostava de fazer uso de drogas. Usei álcool e drogas durante uns 4 anos.
Certo dia, após uma noite de álcool e drogas, tive meu primeiro ataque de pânico, e daí em diante começaram as minhas idas e vindas do PA. Meu cardiologista me receitou o proximax (citalopram), que tomei durante três dias, porém me atrapalhou muito em meu serviço, pois parecia um zumbi, e acabei interrompendo por conta própria.
Fiz um curso para SP (síndrome do pânico) online com Luciano Rosa Reis, e aprendi a controlar as crises sem remédios. A ansiedade foi diminuindo bastante e comecei a melhorar. Voltei a ser eu mesmo. Após uns dois meses de bem-estar sem pensamentos ruins, onde tudo parecia estar bem, acordei com um zumbido muito alto em meu ouvido direito, e apouco dias depois no esquerdo. Minha autoestima e alegria foram prejudicadas novamente por conta disso, pois não tenho dormido direito por conta do zumbido, e hoje fico a maior parte do dia na cama, pois estou de férias, e parece que eu não sou mais quem eu era. Não uso mais drogas nem álcool, desde os ataques que tive, mas porém estou pra baixo, meio desanimado. E pior estou obcecado em ficar lendo sobre zumbidos, na NET, e as notícias não são boas, pois muitos dizem que não há cura.
Gostaria muito que me ajudasse, Lu, pois tenho medo de estar depressivo, apesar de eu sair às vezes, e fazer uma corridinha, ir à casa de amigos e de meus pais, também para não ficar em casa trancado. Você acha que eu possa estar entrando em depressão?
Oziel
É um grande prazer recebê-lo neste cantinho, onde nos ajudamos mutuamente. Sinta-se em casa.
Amiguinho, álcool e drogas é um explosivo em potencial, deixando sequelas nas pessoas. Mas deixemos esse tempo no passado, pois o importante é o presente, período em que se encontra “limpo”. Parabéns pela força, pois muitos não conseguem sair desse buraco negro.
A Síndrome do Pânico atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo. Ainda que não mate, desnorteia sua vítima, deixando-a, sobretudo, insegura. Ela deve ser tratada assim que tem início, pois, com o tempo, seus ataques vão ficando cada vez mais próximos e mais agudos. Como se trata de um problema químico, penso eu que deva ser tratada quimicamente, ou seja, com remédios. Você agiu errado ao abandonar o medicamento após iniciar seu tratamento. Faltou-lhe, tenho certeza, informações por parte do médico, dizendo-lhe que no início é assim mesmo, podendo a fase ruim durar duas semanas ou mais, mas que depois os efeitos bons irão surgindo. E, se após esse tempo ainda continuasse se sentindo ruim, o médico faria uma reavaliação, podendo diminuir a dose ou mudar para outro antidepressivo. O fato é que você interrompeu o seu tratamento e está pagando caro por isso. Mas o importante é que está buscando ajuda agora.
Aconselho-o a ir primeiro a um médico otorrinolaringologista (se ainda não foi). Com o resultado em mãos, procure um psiquiatra. Relate-lhe tudo, principalmente o fato de encontrar-se obcecado por informações sobre zumbidos. O fato de permanecer na cama é um indicativo de que se encontra depressivo, assim como o seu desânimo e o astral baixo, pois a depressão ataca primeiro a nossa autoestima. Não procure por informações na internet, pois só quem pode avaliar o nosso estado de saúde é o profissional formado para isso. O Dr. Google não faz consulta presencial, e cada caso é um caso. Por isso, ele erra feio!
Não tenha medo de estar depressivo. Se estiver, apenas fará um tratamento. O mercado está cheio de antidepressivos excelentes, que restituem a nossa qualidade de vida. Eu sou depressiva e já tive muitas crises de pânico. Agora, com o oxalato de escitalopram, encontro-me ótima. Portanto, nada como passar por uma avaliação médica e voltar a ser o que era antes. Aguardo notícias suas sobre o assunto.
Abraços,
Lu
Obrigado, Lu!
Acabei de ler seu comentário e estou me sentindo bem melhor agora. Já marquei minha consulta com otorrinolaringologista e depois irei passar com o psiquiatra. Voltei de férias e estou bem disposto com meu trabalho, pois trabalho com obras, e estou enfrentando esse sol com muita alegria. Muito obrigado! Gostaria de ir te informando sofre o meu caso.
Oziel
Estou alegre ao saber que já está tomando as medidas necessárias à sua saúde. É isso mesmo, amiguinho. E voltar de férias neste pique é muito bom. Nada como um descanso para o corpo e a mente. Será um grande prazer receber e responder os seus comentários. Quero acompanhar tudo, sim. Não deixe de me informar. Gostaria também que lesse meu texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSO ORGANISMO.
Muita saúde e realizações neste 2016 para todos nós.
Abraços,
Lu
Oi Lu, tudo bem?
Como disse em outros posts, comesse a usar cloridrato de fluoxetina de 20 mg por um mês, senti alguns efeitos adversos mas depois melhorei bastante. Na próxima consulta, o médico me passou paroxetina de 10 mg, fiquei muito bem. Não senti nem efeitos do medicamento. A minha casa está em obra, trabalhei pesado e me senti muito bem disposto. Estou mais ou menos há dez dias tomando paroxetina de 10 mg, só que ontem senti o início de palpitações mais na região do peito, os músculos se contraindo, pulando involuntariamente, a as pernas fracas e um poucos trêmulas. Estou com medo de que volte as reações de novo.
Um grande abraço.
Thiago
Os antidepressivos não nos transformam em super-homens ou em supermulheres. Continuamos seres humanos. É normal que sintamos problemas vez ou outra. Pode ter sido um efeito do excesso de trabalho, ao qual o corpo não estava acostumado. Elimine a palavra “medo” de sua vida. Não há de ser nada.
Abraços,
Lu
Boa tarde!
Alguém sabe se o posso trocar o oxalato de escitalopram por Donarem, pois faz 2 anos que tomo o esc, e a minha libido está acabando a cada dia, mal consigo chegar ao orgasmo. E pelo que eu pesquisei, o Donarem não causa perda de libido. Me ajudem pois minha esposa acha que eu não gosto mais dela.
Júnior
Realmente, de modo geral, os antidepressivos diminuem a libido, uns mais do que outros, é verdade. Em algumas pessoas, com o tempo, a libido vai voltando ao normal. Quanto à mudança de remédio, somente o seu psiquiatra poderá decidir, inclusive alguns remédios necessitam de um tempo de espera. Portanto, nada de fazer mudanças por conta própria. Certo? Quanto à sua esposa, converse com ela abertamente sobre o assunto. Ela é também a sua melhor amiga. Leve-a consigo ao médico para que ouça as explicações desse. Não se preocupe, pois o psiquiatra irá resolver seu problema.
Abraços,
Lu
Lu,
Faz uma semana que estou tomando escitalopram e já vi melhoras. Nos primeiros dias senti vertigem e dores musculares, que já estão diminuindo.
Boa sorte a todos e viva o Escitalopram!
Edilaine
Seu organismo reagiu muito rápido com o antidepressivo. Maravilha! Daqui para frente serão só notícias boas. Parabéns, garota POP!
Abraços,
Lu
Nossa, Lu!
Você é uma pessoa muito especial, obrigado por sua palavras. Ao ler seu texto de apresentação já tinha percebido o quanto você escreve bem, é tudo de muita qualidade tanto na forma quanto no conteúdo. E você se coloca como espectadora de si própria, o que é fantástico! Que tal escrever um livro contando sobre sua vida, de como o transtorno mental afetou a si própria e aos outros, o surgimento do blog, o interesse pela arte e pela cultura em geral, o tempo dedicado a ajudar o próximo, a volta por cima, quais as angústias mais comuns de seus seguidores, os transtornos mais comuns apresentados. Esteja certa que estará ajudando muita gente (mais ainda) pois sua forma de escrever é leve, é positiva, tem humor na dose certa, desmitifica a doença mental. Ótimas dicas sobre o problema (acompanhamento médico, dosagem, exercícios físicos, animais de estimação, ficar longe de noticiários …). Sei que há muitos trabalhos escritos por psicólogos e psiquiatras, mas um livro escrito por um de nós é um compartilhamento de inestimável valor, que ajudará muito aos que têm medo, aos que se sentem sós com o problema, solidão essa tantas vezes relatadas neste blog. Sucesso, aguardo o lançamento para breve!
Edson
Muito obrigada por suas palavras tão gentis e pelo incentivo. Você tem toda a razão quando diz que um livro escrito por alguém que sofre com a doença é muito mais incisivo, pois não é de ouvir dizer, mas sobre o que se vive na própria pele. Quanto ao surgimento do blog e do espaço voltado para as doenças e transtornos mentais, tudo não passou de um mero acaso. Escrevi o texto “Escitalopram ou Fluoxetina” como uma crônica qualquer. E foram chegando comentários e mais comentários… risos. Depois resolvi escrever mais outro, e mais outro… e acabei criando uma categoria denominada SAÚDE MENTAL, que já tem mais de 1000 comentários. E melhor, as pessoas começaram a interagir umas com as outras, numa espécie de fórum, formando um espaço gostoso, sem tecnicismo, em que nos ajudamos mutuamente.
Amiguinho, eu tenho paixão por escrever. Tenho artigos para vários livros: poesias, crônicas, causos, etc. Mas falta-me coragem para trabalhar com a burocracia que é o lançamento de um livro. Trabalho com revisão de livros e sei como é difícil encontrar um espaço em meio a tantas coisas boas e também mediocridades que abarrotam o mercado livreiro. Mas pode ser que no futuro eu pense nessa sua sugestão, que é realmente muito interessante. Por enquanto, espero que me leia aqui… risos.
Édson, gostaria de sugerir-lhe a leitura do livro O DEMÔNIO DO MEIO-DIA: UMA ANATOMIA DA DEPRESSÃO, autor: Andrew Solomon, editora: Companhia das Letras. Você poderá descê-lo (pdf) da internet (eu prefiro o livro em carne osso, digo, em papel e letras… risos). Foi o melhor livro que já li sobre o assunto. Mas não é para todo mundo que o recomendo, pois exige uma reflexão e compreensão maior.
Menino, não nos deixe sós! Volte sempre que puder!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Estou no meu 4º dia com o Lexapro gotas (receitado 10 gotas), começando com 1 gota até atingir 10 gotas no décimo dia. Ontem observei minhas pupilas dilatadas, será que vai ser sempre assim? Em 2009, eu sofri assédio moral muito acirrado no trabalho (a gente só percebe mesmo quando já está destruído), e depois disso sofri perdas na família. Como consequência, eu me fechei em casa, onde me sinto mais seguro, mas a situação financeira vai apertando, e fui obrigado a pedir ajuda médica, afinal quero ter uma vida normal. Meu maior problema é a ansiedade extrema em situações de entrevistas ou de apresentar-me em público, ler um trecho de um texto ou me apresentar para meia dúzia de pessoas é um tormento. A voz fica embargada e me sinto cada vez mais constrangido, é um sentimento de fracasso que toma conta. Sei que sou capaz, mas pensamentos negativos tomam conta da minha mente. Será que o Lexapro vai me dar mais autoconfiança?
Édson
Não se deixe destruir por pessoas prepotentes, insetos asquerosos que proliferam pelo mundo. Não lhes dê essa satisfação. Parta do pressuposto de que somente uma pessoa poderá torná-lo infeliz – você mesmo. Segundo a lei de causa e efeito, o que fazem de ruim retornará para elas em dose dupla. A própria vida dá o troco aos que só fazem o mal. Eles não passam impunes, pois maldade atrai maldade. Não há lei mais forte do que esta. Portanto, passe uma borracha no passado, siga em frente. Quando menos esperar, verá que a vida deu o troco por você.
As perdas familiares são muito doloridas, embora saibamos que elas acontecem e acontecerão sempre, pois se trata de uma lei natural da vida. Não há nada que possamos fazer a não ser aceitar. A perda de minha mãe foi muito dolorida para mim. Caí numa profunda depressão. Mas hoje encaro o fato com uma compreensão maior. Somos todos passageiros do tempo. Nossa vida é fugaz e, por isso, não podemos gastá-la, pensando nos que nos fizeram mal. A melhor resposta é buscarmos ser felizes. Os entes amados, que você perdeu, também querem que você seja feliz.
A depressão leva-nos a ficar enclausurados em casa, porque passamos a ver o mundo exterior como uma ameaça a nós. Sentimos seguro no nosso lar, como se uma barreira separasse-nos do mundo. Mas chega uma hora em que é preciso sair desse casulo e alçar voo como faz a borboleta. Isso também aconteceu comigo. E é exatamente o que você está passando a fazer. Parabéns pela atitude de deixar o esconderijo.
Amiguinho, quando passamos por traumas, precisamos lutar com todas as nossas forças para eliminar suas cicatrizes. Portanto, é natural que esteja se sentindo assim no momento. E, pelo que pressinto, você é uma pessoa introvertida. Também sinto grande dificuldade de falar em público ou participar de um debate. As palavras evaporam-se da minha mente… risos. Parece que eu não sei nada… risos. Isso não acontece só consigo. Somos muitos e muitos com tal dificuldade. Eu uso uma estratégia. Digo para mim mesma: todos aqui são como eu e já passaram pelo que estou passando agora, portanto, irei dar o melhor de mim, afinal não estou no Juízo Final… risos. E sempre dá certo! Levante a sua autoestima e acredite no seu potencial.
Édson, o Lexapro é tido como um dos melhores antidepressivos do mercado. Como todos os demais, também possui seus efeitos adversos, que vão desaparecendo, normalmente, após a segunda semana de uso. A sua finalidade é justamente equilibrar o nosso estado emocional. Tenha a certeza de que irá ajudá-lo a adquirir a sua autoconfiança, dando um fim a esses pensamentos negativos. Em relação à sua pupila dilatada, trata-se de um dos seus efeitos adversos. Ainda assim é bom comunicar a seu médico. Gostaria que lesse o texto, aqui no blog, chamado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Amiguinho, foi um grande prazer receber a sua visita e o seu comentário. Sinta-se em casa e desabafe sempre que sentir vontade. Pelo seu comentário, captei em você uma pessoa inteligente e muito especial. Lembre-se de que é a pessoa mais importante do mundo para “Você”. E ninguém poderá fazê-lo menor, sem a sua permissão.
Um grande abraço,
Lu
Olá!
Eu que cheguei a pouco do médico, que me indicou ESC 10mg 1x ao dia. Estava me sentindo tão só, quando encontro este post. Que maravilha. Vou começar este tratamento, tomara que dê super certo.
Beijos
Marla
Seja bem-vinda a este espaço. Sinta-se em casa!
Amiguinha, o fato de já ter sido diagnosticada e já estar iniciando o tratamento é um grande passo. Como já deve ter lido nos comentários, o início do tratamento é um pouquinho sofrido para alguns, pois os sintomas ficam ainda mais agudos. Mas isso dura apenas cerca de duas semanas, vindo depois os bons resultados do antidepressivo. A palavra chave é ser POP (paciente, otimista e persistente). Gostaria que lesse os outros artigos sobre o assunto, principalmente INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, para conhecer os sintomas negativos que possa vir a ter, por um tempo. Procure manter sempre contato com seu médico, repassando-lhe qualquer anormalidade mais forte. E venha sempre aqui para contar-nos como anda sua saúde.
Um grande abraço,
Lu
Lu
Tive perdas grandes em minha vida, comecei com pânico, depressão, mas assim que o psiquiatra passou oxalato de escilatopram, mudou minha vida, sou outra pessoa, tomo há 5 anos. Agora estou longe do Brasil, e tenho poucos comprimidos. Tenho 14 compromidos com a validade vencida de dois meses. Será que posso tomar? Passado da validade? E se eu encontro essa medicação em Portugal? Tem alguém, que pode me responder? Fico imensamente agradecida! Porque já estou me preocupando se não tiver esse meu remédio. Agradeço, desde já a quem me responder. Fica com Deus!
Bete
Antônia (Bete)
O oxalato de escitalopram é um excelente antidepressivo. Também o tomo há cerca de cinco a seis anos.
Amiguinha, todo antidepressivo só é vendido com receita médica. Portanto, terá que ir a um médico aí, para que ele lhe forneça uma. Tenha a certeza de que é vendido aí, sim, pois é muito receitado em todo o mundo. Não tenha preocupação com isso. Essa substância ativa teve sua origem no Canadá. Depois espalhou-se por todo o mundo. Pode haver diferença apenas no nome fantasia, mas se a substância principal for o oxalato de escitalopram, pode ter certeza de que o remédio é o mesmo. Tenho duas leitoras em Portugal que o tomam. Quanto aos comprimidos vencidos há dois meses, penso que seja um tempo muito grande. Pode ser que não mais façam efeito. Procure um médico para obter nova receita. Leve a caixa do que toma para que ele veja.
Bete, convido-a a ler o texto que postei esta semana: OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Obrigada pela visita e comentário. Volte sempre!
Beijos,
Lu
Sou uma pessoa super alegre e extrovertida. Este ano tive esse desequilibro químico chamado depressão. Desde julho venho sentindo mal, um medo extremo de estar doente fisicamente, porque não consigo voltar a ser a pessoa que eu era. Fiz inúmeros exames e graças a Deus nada diagnosticado. Tomei sertralina e alprazolan. Nada de melhorar, muitas dores físicas. Ele passou então para citalopran e alprazolan pra dormir.
O Citalopran me deixou sonolenta mesmo após meses de tratamento. Esta semana volto ao médico para ele tentar um novo remédio, voltei a fazer esportes, trabalhar, mas os resquícios da depressão, como cefaleia cervicogênica, cabeça aérea, pensamentos lentos, não passaram ainda. Desejo que todos nós nos livremos desse mal e um dia possamos estar totalmente sem remédios, felizes e adeus à depressão, pânico, ansiedade…
Bom final de semana a todos
Edilaine
Muitas pessoas passam por uma via-sacra até encontrar um antidepressivo legal para seu organismo. Portanto, não se desanime. Os sintomas citados por você fazem parte da depressão, principalmente essa preocupação com doenças inexistentes. Eles irão passar, assim que acertar no antidepressivo.
O Citalopran é um remédio muito bom, mas se não está dando conta do recado, seu médico provavelmente irá aumentar a dosagem ou mudar para outro, possivelmente o Lexapro. Seja POP (paciente, otimista e persistente), pois, quando menos esperar, estará se sentindo ótima. Procure viver um dia de cada vez, sem levar as coisas muito a sério. Procure ser tolerante consigo mesma e com o mundo à sua volta.
Amiguinha, volte sempre aqui para nos dizer como anda a sua saúde.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Na primeira busca que fiz na internet, encontro este blog maravilhoso. Estou tomando pela primeira vez na vida antidepressivos, na verdade hoje é o primeiro dia, e já senti as reações, vim procurar se todos também sentiam o peito ardendo em fogo, uma inquietação, ansiedade extrema, visão turva, mas lendo os comentários, eu me sinto mais motivada a continuar. Gratidão a vocês!
Mariane
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa!
Amiguinha, como o assunto da saúde mental é muito procurado neste blog, ele está passando a ocupar o primeiro lugar no top de busca. Temos por finalidade falar sobre o assunto, trocar informações, dar apoio uns para os outros. O blog também conta com mais de 30 categorias diferentes.
Então você está debutando hoje? O que está tomando? Por quê? Qual a dosagem? Queremos saber tudo. Vamos aguardar suas respostas. Vou lhe repassar uns links de textos para ajudá-la.
Grande beijo,
Lu
Lu,
tomei hoje o primeiro comprimido do escilex 10mg, fui diagnosticada com ansiedade e início de depressão (aquele diagnóstico feito por um médico que mal te olha na cara), mas acredito mesmo que eu estou sofrendo desses males. Por um tempo tentei me livrar da angústia, aperto no peito e da apatia sozinha, mas chegou uma hora em que não deu mais.
Muito lindo o seu blog e a sua atitude de ajudar pessoas que passam por coisas parecidas (juntos somos mais fortes). Os efeitos colaterais (mesmo sendo o 1º dia) já foram consideráveis: sensação que o meu peito estava sendo esmagado, tontura, boca seca, desespero, inquietação, mas depois de um tempinho, essa sensação horrível passou.
Queria muito partilhar um medo que tenho, que o é de ficar dependendo desse tipo de medicação para viver. Pensei muito hoje enquanto estava sentindo as reações, que eu nunca mais teria uma vida normal, e que até pra fazer o “desmame” eu correria o risco de uma recaída, mas isso é bem comum para uma pessoa que sofre de ansiedade, né? Hahahaha estar sempre pensando que o pior vai acontecer. A única pessoa que sabe que estou nessa condição é a minha mãe, para outros finjo estar tudo bem. As pessoas que conheço, incluindo meu pai, são preconceituosas ao extremo. Lu, desculpa pelo textão hahaha e, mais uma vez, gratidão!
Mariane
Hoje existe uma gama tão grande de pessoas com ansiedade e depressão que o diagnóstico está ficando cada vez mais fácil para os médicos. Contudo, existem casos que necessitam de um acompanhamento psicoterápico, principalmente quando a depressão é causada por um trauma. Procure avaliar se essa angústia apareceu de repente, se houve alguma passagem traumática em sua vida, ou se ela sempre existiu, ainda que fraquinha. Quanta mais clareza tiver do problema, mais fácil será o tratamento.
Todos os antidepressivos trazem efeitos colaterais no início do tratamento, cada pessoa passa por mais ou menos efeitos adversos. É o corpo tentando afugentar uma substância estranha que não é do seu agrado. Com o tempo, organismo e antidepressivo caem de amores um pelo outro. É nessa fase que os efeitos ruins vão sumindo e os bons aparecendo, oferecendo melhor qualidade de vida à pessoa. Mas é bom saber quando avisar seu médico sobre certos efeitos adversos. Leia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Amiguinha, não é fácil conviver com a ansiedade, pois ela atrapalha todos os nossos caminhos. Portanto, preocupe-se apenas em ver-se livre dela e não com o tempo que fará uso do antidepressivo. Você terá uma vida normal, sim, e com mais qualidade. Se assim não fosse, eu não estaria aqui escrevendo para você, uma vez que minha depressão é crônica. Eu só tenho a agradecer à Ciência por ter descoberto esses remédios maravilhosos que nos permitem viver com melhor qualidade de vida. Tenho alguns textos no blog que mostram como era a vida dos doentes mentais antigamente. Nós somos privilegiadas, hoje. Também é preciso educarmos nossa mente para pensarmos positivamente. Há uma expressão que diz que somos aquilo que pensamos ser. Veja o texto OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Mariane, nós precisamos desmistificar a doença mental. Mostrar que todas as partes de nosso corpo adoecem, inclusive o cérebro. E quanto mais escondermos isso, mais estigmatizada fica a nossa doença. Foi por isso que escrevi o primeiro texto sobre o assunto, que gerou um número tão grande de comentários, que tive que criar uma categoria somente para o assunto. Não se deixe levar pelo preconceito das pessoas. Quanto mais visível for colocada a doença mental, mais informações as pessoas terão. Portanto, quando sentir vontade de falar sobre o problema, coloque-o em pauta para quem quer que seja.
Amiguinha, agradeço a sua generosidade em relação ao blog. É bom saber que estou ajudando as pessoas no sentido de dar-lhes apoio emocional. Acredito que tornamos nosso planeta mais rico quando compartilhamos o que temos de melhor. E é isso que necessitamos fazer num mundo tão materialista, onde o capital é quem dá as cartas. Sou avessa ao capitalismo selvagem.
Escreva o quanto quiser. Será sempre um prazer contar com a sua presença. Conheça também outras partes do blog.
Beijos,
Lu
Olha eu aqui “traveis”!
Lu, eu não me acertei com o lexapro, e agora para minha surpresa, depois de 30 dias,não me dei bem com Luvox também. :/ Fui hoje ao psiquiatra e vou começar hoje mesmo com PONDERA de 30. Tenho fé que será este que vai me tirar deste quadro deprimente. “Vamos que vamos” vencer esta batalha. Mesmo passando por maus bocados, temos que tentar rir e buscar a felicidade, difícil em alguns momentos, mas não impossível.
Beijo a todos!
Anelise
Seu organismo é muito exigente… risos. Penso que irá dar bem com o Pondera, pois muitos aqui fazem uso dele. Mas é assim mesmo, enquanto não acertar num antidepressivo que funcione legal para você, terá que ir fazendo teste. Mas como é uma garota POP, isso não será motivo para ficar desanimada. “Vamos que vamos, assim acabamos chegando lá.”
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Estou de volta para dizer que a psiquiatra aumentou a dose do escitalopram. Agora estou com 20 mg. Ela pediu também pra eu tomar 2 gotas de rivotril, sempre que ficar com falta de ar, isto é, ansiosa. Posso tomar até 15 gotas por dia, mas não tomo tudo isso, não. Estou com 4 meses nesses medicamentos e me sinto bem, apesar que de vez em quando ainda tenho crises de falta de ar. Mas também foram muitos anos pra começar a me tratar. Quero muito melhorar a minha qualidade de vida. Foram muitas perdas durante um espaço de tempo curto. Isso foi forte demais pra mim. Mas estou bem e espero que vocês tenham também paciência em seguir com o tratamento.
Beijos
Pat
Que bom saber que você está melhorando com o tratamento. A sua falta de ar é em razão da sua ansiedade. Assim que domá-la, não mais a sentirá. Lembre-se de que ela é originária de seu estado ansioso. Procure ficar calma. Mas diante dos baques pelos quais passou, você é realmente uma guerreira, uma garota POP. Daqui para a frente só tende a melhorar cada vez mais.
Obrigada pelo carinho de seu retorno.
Um grande abraço,
Lu
Oi Lu, tudo bem?
Eu estava tomando o ESC “oxalato de escitalopram” da Europharma, fui comprar mais duas caixas e não tinha mais. A farmacêutica disse que poderia tomar o da Biosintética “Aché” sem problemas algum, pois os dois são genéricos, resolvi comprar. Você acha que vou sentir diferença entre ambos? Creio que não irei ter problemas com relação a isso, queria sua opinião.
Obrigado Lu!
Abraço
Alexandre
Pode tomar sem nenhuma preocupação. A farmacêutica estava correta. Pelo que já ouvi falar, o melhor seria o Lexapro, que é o original, mas eu mesma só compro o que estiver mais barato. Tome seu remédio tranquilamente.
Abraços,
Lu
Oi!
Também estou tomando essa medicação. Você engordou?
Renata
O oxalato de escitalopram tanto pode fazer engordar quanto emagrecer. Isso depende do organismo de cada um. Eu emagreci, pois me tirou todo o apetite. Veja os comentários.
Obrigada por sua visita e pelo seu comentário. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Olá, LuDias,
Meu caso é bem parecido com o seu , tomei, durante 15 anos, sertralina e tinha medo de mudar, mas o meu marido me deu a maior força para procurar outro médico psiquiátrico. Ele tentou vários medicamentos, em seis meses mudou 4 vezes, até chegar oxalato de escitolopram 10 mg. Estou tomando faz 35 dias. Em quinze dias eu saí daquele quadro depressivo crônico, mas eu ainda não tenho vontade de me cuidar e nem sair de casa, e não sinto alegria de viver. Hoje eu cozinho, lavo, passo roupas, cuido do meu cachorrinho e estou caminhando 20 minutos todos os dias. Vou mais ao quintal, que é bem arborescido. Gostaria de uma opinião, se este medicamento ainda está trabalhando no meu cérebro? Gostaria de saber com quanto tempo você sentiu melhora total.
Obrigada e me responda, por favor, Lu.
Márcia
Seja bem-vinda a este cantinho, junte-se à nossa família!
Amiguinha, chega um tempo em que o antidepressivo passa a não fazer mais efeito, tendo o nosso organismo acostumado muito com ele. Então é hora de aumentar a dosagem ou mudar para outro. E foi isso que aconteceu conosco. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais modernos do mercado, sendo receitado por quase todos os médicos. Além de ter uma eficácia maior, seus efeitos adversos são mais toleráveis. Portanto, a troca foi ótima. Você não me disse qual é a dosagem tomada, mas, ao que parece, está insuficiente. Pode ser que, ao voltar ao psiquiatra, ele a aumente. Há casos também em que o organismo demora um tempo maior para gozar dos bons efeitos do remédio. Continue observando as mudanças.
Márcia, é importante que continue a fazer caminhada, pois o exercício físico é muito importante. E é claro que o remédio está fazendo efeito em seu organismo, uma vez que seu quadro melhorou bastante. O fato de ainda continuar desanimada pode estar ligado à dosagem. Volte a seu médico e converse com ele, relatando-lhe o que está sentindo. Você me pergunta sobre a melhora total. Penso que ninguém chega aos 100%, mesmo as pessoas que não têm a nossa doença. A vida reserva-nos muitas surpresas, e é normal que, algumas delas, terminem por nos deixar tristes, para baixo. Isso também tem a ver com a nossa sensibilidade. Nós, depressivos, somos pessoas extremamente sensíveis, mas temos que trabalhar nossas emoções, conscientizando-nos que o mundo é tal como é, e não iremos mudá-lo só pela nossa vontade. Este trabalho de conscientização é muito importante, pois ajuda-nos a ver a vida com mais otimismo, sem sentirmos responsáveis por tudo que acontece. Quando comecei a tomar o remédio, 15 dias depois apresentei um quadro de grande melhora. Mas há dias em que me sinto triste, com vontade de ficar em casa. O remédio não nos transforma em robôs, ajuda-nos a ter equilíbrio, vivendo com qualidade. É preciso também preencher a vida, fazendo algo de que goste. Não deixe tempo para os pensamentos negativos. Nossa luta é contínua. O importante é que nos sintamos equilibrados.
Amiguinha, será sempre um prazer responder a todos os seus comentários. Nenhum ficará sem resposta. Volte depois para me contar como está se sentindo. Não suma!
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Hoje é o meu 6º dia, e já me sinto bem melhor. Não tive tempo de tirar algumas dúvidas com o meu psiquiatra, estou tomando cloridrato de fluoxetina, mas também sou hipertenso e tomo losartana de 50 e atenolol de 25. Minha cardiologista disse que posso até não ser hipertenso, mais só iria tirar aos poucos as medicações, depois que eu passasse pelo psiquiatra.
Muito obrigado por tudo!
Thiago
Estou muito contente com as suas notícias. Se no 6º dia você já começa a sentir melhoras, imagine quando passar das duas semanas! Agora só tende a melhorar cada vez mais. Pode ser mesmo que a sua hipertensão esteja ligada a seu estado emocional. Sua cardiologista está certíssima.
Continue trazendo notícias, veja também (mais abaixo) o comentário de um amigo deixado para você.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Você poderia me responder algo. Claro que agora é o início do tratamento e estou me adaptando, mas de vez em quando gosto de tomar uma cerveja nos finais de semana. Gostaria de saber se com a medicação, o cloridrato de fluoxetina de 20 mg isso é possível, às vezes. Muito obrigado mesmo pela sua atenção.
Abraços
Thiago
Danadinho, hein?
Meu amiguinho, os antidepressivos são incompatíveis com bebida alcoólica. São muito perigosos o efeito que essa pode ocasionar. O melhor é evitá-las. Sem falar que sua dosagem de remédio é bem alta. Nada mais gostoso do que um suco de laranja bem geladinho, além de mais saudável. Já existe no mercado cerveja sem álcool. E para mim não há muita diferença. Acho uma delícia. Aconselho-o, portanto, a evitar a cerveja com álcool.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Tudo bem? Hoje é o meu 14º dia de cloridrato de fluoxetina de 20 mg. Queria saber se é normal sentir palpitações ao deitar-me? E se a medicação te faz urinar a noite toda? Fora isso não sinto mais a agorafobia.
Abraços
Thiago
Eu tomei a fluoxetina há cinco anos atrás, durante muito tempo. Só parei porque passou a não fazer mais efeito para mim. Assim como qualquer outro antidepressivo, ela também tem efeitos adversos, como os citados por você. Mas o ideal é que entre em contato com seu médico, caso persistam tais sintomas, para que ele faça uma reavaliação de seu. Essa interação entre médico e paciente é muito importante no início do tratamento.
Ter se livrado da agorafobia é uma boa notícia, garoto POP. Parabéns!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Hoje eu fui dar uma corridinha de 10 metros, para pegar a condução, depois comecei a sentir falta de ar e um aperto no peito, dentro do ônibus. Fiquei com muito medo. Isso é normal?
Thiago
É claro que é normal, pois você ainda se encontra no início do tratamento. O antidepressivo é acumulativo no nosso organismo. Quando tiver a quantidade exata, tudo isso desaparecerá. O que você teve, na verdade, ainda foi um vestígio de pânico. Quando voltar a sentir isso, respire fundo, procure tirar a atenção de si, pense numa música, num filme, na namorada… Entabule conversa com quem estiver a seu lado, observe do lado de fora do ônibus, etc. Quanto mais focado ficar em si, pior irá se sentir. Também racionalize dizendo: “Isto não é nada! Não passa de criação da minha mente! Não vou dar bolas!”. Entendido?
Um grande abraço, guerreiro maravilhoso!
Lu
Oi Lu, bom dia,
Ontem voltei ao psiquiatra, e ele trocou a medicação depois de um mês, passei de cloridrato de fluoxetina de 20 para paroxetina de 10 mg. Tem algum problema em trocar a medicação assim bruscamente?
Abraços.
Thiago
Algumas substâncias não exigem a necessidade de parar um tempo para tomá-las. Não se preocupe, se o médico não pediu para aguardar um tempo é porque ele acha isso desnecessário. Inclusive, algumas podem até ser tomadas juntas. Confie no seu médico.
Abraços,
Lu
Eu estou chateado, pois vi relatos de pessoas que engordam muito com paroxetina e eu emagreci 18 kg com muito custo, e agora vou engordar com esse medicamento.
Thiago
Os antidepressivos reagem de modo diferente para as pessoas. Algumas engordam, outras emagrecem. Mesmo assim, com o tempo, o nosso organismo acaba se equilibrando. Meu amigo toma paroxetina há muito tempo e não engordou um grama. Portanto, não fique sofrendo por algo que nem poderá acontecer. E se engordar, seu médico saberá como resolver o problema. Viva o agora, cada coisa no seu tempo. Continue fazendo caminhada, usando uma alimentação saudável e com poucas calorias.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, só passando pra te desejar um lindo dia, e também a todos os amigos guerreiros que lutam a cada dia contra esses problemas, somos mais fortes do que aparentamos.
Abraços.
Thiago
Nós, guerreiros POPs, agradecemos e desejamos o mesmo para você. Coragem é o nosso lema.
Abraços,
Lu
Oi, Lu,
Gostei muito de suas palavras, e senti sinceridade e compaixão ao próximo. Também estou nesta vida de tomar antidepressivo faz uns 5 anos. Tomo, melhoro, paro, daí voltam as crises novamente, crises de irritação, descontentamento, mudança de humor repentina, fico emotiva por qualquer coisas que me contraria. E vem o choro e a tristeza, enfim, sinto-me péssima. No momento estou decepcionada comigo mesma! Voltei a tomar o Oxalato de escitalopram/10 mg (Reconter Genérico) uns 15 dias atrás, me sinto melhor e também sinto dor de cabeça, será que é normal? Porém sem alegria. Eu desejo muito que estas crises nunca mais voltem! Será que isso não tem cura? Não gostaria de tomar esses medicamentos a minha vida inteira! Tenho casos de esquizofrenia na família será que isso é hereditários?
Caso deseje, favor me responder!
Obrigada
Tina
Tina
Seja bem-vinda à nossa família, onde nos ajudamos mutuamente. Sinta-se em casa.
Amiguinha, você diz: “Tomo, melhoro, paro…”. Gostaria de saber se para por conta própria, ou, se o faz sob ordem médica. Em se tratando do primeiro caso, jamais poderia fazer isso, pois sempre que paramos sem o parecer médico, as crises voltam ainda mais fortes. Se este for o seu caso, não mais incorra nesse erro.
Tina, ao que me parece, você não tem levado o tratamento a sério. Caso eu esteja certa, pode ser essa a causa de suas recaídas. Quanto a ter que tomar antidepressivo a vida toda ou não, não deve ser essa a sua preocupação, mas sim o seu bem-estar, a melhoria na sua qualidade de vida. Há pessoas que terão que tomar remédio a vida toda para pressão, outras para diabetes, mais outras para tireoide, e assim vai. Se esse for o seu caso, não há nada de anormal nisso. Eu, por exemplo, irei tomar durante a minha vida toda. E sinto-me feliz pelo fato de a Ciência estar me permitido viver com qualidade e disposição. Em vez de ficar chateada, olho o lado positivo, e agradeço aos cientistas que, através de horas e horas cansativas de pesquisas, permitiram-me uma vida normal. Pense nisso!
Amiguinha, por que se decepcionar consigo mesma? Temos que ser mais compreensivos conosco e com os outros em derredor, pois afinal somos todos humanos. E a nossa humanidade mostra-se através de nossos erros e acertos. Sem as nossas falhas não seríamos gente normal. Nossos erros são trampolins para as nossas mudanças. Não os leve a sério. Não cobre muito de si. É muito importante para a nossa saúde física e mental o modo como olhamos a vida. Nós, depressivos, somos muito sensíveis, magoamo-nos por qualquer coisa, temos a tendência de ficar de mal com o mundo. Isso precisa ser trabalhado, pois precisamos viver com mais leveza, de modo que a vida não seja um fardo.
Há vários tipos de depressão. Alguns têm cura, outros não, precisando ser controlados. Mas os antidepressivos estão aí para nos ajudar. Seu problema não tem nada a ver com a esquizofrenia. Fique tranquila. Para tirar essa dúvida boba, converse com seu médico. Quanto à dor de cabeça, trata-se de um sintoma adverso do escitalopram, que acontece no início do tratamento, mas depois some. Se estiver muito intensa, contate o seu médico. Gostaria que lesse o artigo INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, aqui no blog, para saber quais os efeitos adversos que podem acontecer.
Tina, volte sempre para contar-me como anda a sua saúde e ler os comentários dos colegas.
Beijos,
Lu
Lu,
pensei que você me daria uma resposta, dizendo que eu ainda estou dentro do prazo do remédio fazer efeito, ou ele faz somente em 15 dias ou continua fazendo efeito. O remédio é de 10mg por dia, me responde assim que puder, pois fico muito ansiosa. Obrigada.
Márcia
Como lhe disse, o remédio continua ajudando-a, pois seu efeito é acumulativo. Você mesma disse que melhorou com ele. No início, o médico passa uma dosagem para verificar como o nosso organismo irá reagir. Ele observará se podemos ficar com a dosagem receitada, ou, se deve diminuir ou aumentar. Isso é normal, pois cada pessoa reage ao antidepressivo de uma maneira diferente. O mesmo acontece com os efeito benéficos. Alguns demoram mais tempo para senti-los e outros sentem já na segunda ou terceira semana. Por isso, o especialista precisa de um tempo para avaliar seu paciente. Normalmente, o oxalato de escitalopram começa a fazer efeito após duas semanas. Você ainda está dentro do prazo. Não se preocupe, amiguinha. Alie ao remédio uma alimentação saudável, caminhada ou qualquer outro exercício físico. Seja POP (persistente, otimista e paciente). Viva apenas um dia de cada vez. O modo como vemos a vida é muito importante para nossa saúde.
Abraços,
Lu
Muito obrigada, Lu, ajudou bastante. É um prazer conversar contigo, em breve nos falaremos, pois creio que está dando certo.
Marcia Regina
Sinto-me feliz com tão boa notícia. O prazer é todo meu. Não suma, venha sempre nos falar como anda.
Beijos,
Lu
Olá, pessoal!
Há um tempinho deixei por conta própria a paroxetina, porém minhas crises de pânico voltaram com força total depois de uns 2 meses. Voltei à psiquiatra e ela voltou com a paroxetina, sofri com a readaptação. Porem, 3 meses depois do tratamento, sinto que continuo ansioso e com crises de depressão. Estou acreditando que a paroxetina não esteja mais surtindo efeito desejado no meu organismo.
Lendo sobre o escitalopram, me animei um pouco, mas tenho um medo horrível de trocar de medicamento e passar pela fase de adaptação.
Hélio
Seja bem-vindo ao nosso grupo!
Realmente é muito sério parar a medicação antidepressiva sem o acompanhamento médico, pois as crises acabam voltando ainda mais agudas. E pior, normalmente o remédio, que se estava tomando antes, passa a não mais fazer o efeito esperado. Portanto, se você já está tomando a paroxetina há três meses, já era para estar sentindo bons resultados. A sua médica deverá aumentar a dosagem e, se ainda assim continuar ansioso e com depressão, terá que mudar para outro.
Amiguinho, o oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais modernos no mercado. A maioria dos profissionais da área receitam-no. Portanto, se tiver que trocar, não tenha medo. Sem falar que o período de adaptação é de apenas duas semanas. E os efeitos adversos, no início, são bem menos severos do que os de outros antidepressivos.
Volte depois para nos contar o que ficou resolvido com a sua médica.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Lu, tudo bem?
Desculpa te incomodar. Sempre tomei antidepressivo, mas essa ansiedade nunca passa. Eu nunca tomei um ansiolítico, será que eu teria que pedir para o médico conciliar um ansiolítico junto com o pondera? Obrigado.
Valmir
Não é incômodo algum. É sempre um prazer recebê-lo neste cantinho.
O ansiolítico é normalmente usado no início do tratamento, para ajudar a pessoa a passar por aqueles sintomas ruins. Depois só é tomado esporadicamente. Somente é vendido com receita médica, portanto, precisa conversar com seu médico a esse respeito.
Abraços,
Lu
Muito obrigado!
Valmir
Nada a agradecer!
Olá, Lu!
Procurando pela internet informações sobre oxalato de escitalopram, achei este site muito bom e importante. Eu estou tomando Exodus há 3 meses e meio, antes tomei Sertralina um mês. Com a Sertralina não conseguia dormir e suava em bicas e com o Exodus não sinto nenhum efeito colateral, não sinto nada!
Estou me abrindo por estar precisando de ajuda. Eu não sabia que tinha depressão, sentia desânimo, muito grande, embora trabalhe, não sinto vontade de fazer nada, não sinto alegria e nem vontade de nada: me arrumar ou sair, se pudesse só ficava na cama encolhida. Durante um tempo, o médico falou que era da tireoide, no entanto piorei comecei a sentir como se meu corpo estivesse engessado, sem conseguir me mover, o desânimo estava quase me vencendo. Procurei um psiquiatra que me receitou os remédios que relatei.
Eu não tenho melhora, não tenho alegria, não tenho ânimo, creio que a única alteração foi que fiquei mais racional, sou muito emotiva e essa mudança consegui perceber. No mais, a vida é a mesma, já não sei o que fazer. Relatei ao psiquiatra e ele aumentou para 15mg há um mês. A minha pergunta é: vai chegar um momento que o escitalopram vai fazer efeito?
Muito Obrigada, pela atenção.
Helen
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho, onde nos transformamos numa grande família, que se ajuda mutuamente. Portando, seja bem-vinda, sinta-se em casa.
Amiguinha, a depressão ainda é desconhecida para muitas pessoas, pois seus efeitos, muitas vezes, são associados à nossa maneira de ser. Poucas vezes paramos para perguntar: “Por que estou assim!”. E, com isso, vamos empurrando os sintomas com a barriga, até que um dia o cérebro grita: “Agora basta, eu preciso de tratamento!”. É quando nos dirigimos ao médico, coisa que deveríamos ter feito muito tempo antes. Mas o importante agora é que você está sendo medicada.
Helen, não resta dúvida de que os sintomas citados são inerentes à depressão. O depressivo gosta de ficar em casa, principalmente na cama, porque é aí onde se encontra seguro. Tem medo de enfrentar a vida, coisa normal para as outras pessoas. Ele se enclausura dentro de casa, como uma maneira de proteger-se, principalmente por sentir a sensibilidade à flor da pele, sendo machucado por qualquer coisa. Não se preocupe, isso é comum a todos os depressivos, inclusive eu.
O antidepressivo entra na nossa vida justamente para equilibrar-nos emocionalmente, corrigindo o mau funcionamento de nossos neurônios birrentos. Há medicamentos cada vez mais novos no mercado. E o oxalato de escitalopram é um deles. Saiba porém, que cada organismo reage diferentemente a um antidepressivo. Portanto, o início do tratamento é difícil, até que o especialista acerte naquele que faz bem a nosso corpo. Depois de três meses já era para estar se sentindo bem com o escitalopram. Talvez seja necessário que seu médico aumente a dosagem para 20 mg.
Amiguinha, se ao aumentar a dosagem para 20 mg, você não sentir os efeitos benéficos do remédio, significa que ele não se adequa a seu organismo, sendo necessária a mudança para outro, pois não vale a pena ficar jogando dinheiro fora. Sem falar que existem outros antidepressivos muito bons no mercado.
Volte para me contar o que ficou resolvido, após a volta a seu psiquiatra.
Abraços,
Lu
Olá, tudo bem com vocês?
Alguém já tomou o pondera, o mesmo que o paroxetina, e sabe me dizer quanto tempo leva pra começar a fazer efeitos? Esse oxalato de escitalopram é o genérico do lexapro, eu tomei por 2 meses, foram os meses mais felizes da minha vida, mais aí parou de fazer efeito, por isso que o médico mudou para o pondera. Não sei se é por causa do laboratório que muda de fórmula. Tem algum laboratório de confiança que faz o oxalato pra me indicar? obrigado!
Valmir
O pondera é tomado por muitas pessoas que deixaram os seus comentários aqui. De modo geral, os antidepressivos levam cerca de 15 dias para fazer efeito. Pode ser que em algumas pessoas demorem mais e em outras menos. Tudo depende do organismo de cada um. Veja os comentários abaixo.
O oxalato de escitalopram é a substância do remédio que, por sua vez, possui muitos nomes fantasia, de acordo com o laboratório. O original é o Lexapro. Os outros nomes são chamados de genéricos. Alguns médicos exigem que o paciente tome apenas o original, outros não se importam. Eu compro sempre o mais barato, embora meu médico diga que o melhor seja o Lexapro. Se você quer o considerado como o melhor, embora seja mais caro, compre o Lexapro, cujo laboratório é o Lundbeck.
Qual era a dosagem que você estava tomando do oxalato de escitalopram?
Abraços,
Lu
Oi, Lu, era de 10 mg. Muito obrigado, por enquanto, querida.
Valmir
Eu não entendi o porquê de seu médico não ter passado para 20 mg, já que a dosagem de 10 mg estava fraca.
Abraços,
Lu
Alguém já tomou o Pondera, para me dizer alguma coisa sobre ele. Não estou me acertando com nenhum, e o médico me passou para esse, que possui a substância paroxetina.
Valmir
Seja bem-vindo a esta família. Sinta-se em casa.
Ao ler os comentários abaixo, você irá encontrar muito gente que toma esse antidepressivo. Leia também nos outros postes sobre o assunto. Posso lhe dizer que ele é muito bom, mas que também tem os efeitos ruins, no início. Antes de acertarmos num antidepressivo bom para o nosso organismo, passamos por muitas experiências com outros. O importante é não desanimar.
Um grande abraço,
Lu
Que texto maravilhoso, Lu BH!
Passei pelos mesmos problemas, não desta forma lírica, mas quase sinônima, e hoje tomo o “Lexa 10”.
Wendell
É um grande prazer recebê-lo neste cantinho, onde nossa família cresce cada vez mais. Seja bem-vindo!
Amiguinho, aprendi, a duras penas, que o modo como olhamos a vida é de fundamental importância para a nossa saúde. Como a minha depressão é crônica, o melhor para mim seria aceitá-la, e, se possível, até nos tornarmos amigas. E foi assim que aconteceu. Hoje, convivemos numa boa, estando eu sempre amparada por um antidepressivo, sendo o Oxa o amante atual. Não mais opus resistência a ela, o que a enfraqueceu e acabou me fortalecendo. Há dias em que me levanto meio para baixo e digo para ela: Amiguinha, hoje não, pois tenho muito o que fazer.” E não é que a danadinha desaparece… risos.
Obrigada pela sua visita e por suas palavras gentis.
Abraços,
Lu
Olá, tudo bem, Lu?
Quero que me ajude num diagnóstico. Sou protético dentário. Trabalho só com minha mulher, e minha vida é uma loucura. Há muito tempo sofro de ansiedade e tricotilomania (ato de arrancar os pelos da barba). Só que sinto que minha ansiedade está aumentando cada vez mais. Tenho todos os sintomas: taquicardia, inquietação nos pés, etc. Já usei vários tipos de medicamentos, só que eu começo e paro. A minha ansiedade é tanta, que se estou trabalhando e tenho que sair à tarde, entregar trabalhos. Tenho que me segurar.Às vezes chego quase a soltar a urina nas calças, só consigo dormir depois das 2 da manhã.
Eu tenho fobia social. Para eu tirar a carteira de motorista foi um parto. Levei 2 anos, e minha carteira ficou na gaveta por uns 2 anos também, por medo de dirigir. Hoje já me libertei em partes disso. Se eu dirijo sozinho, ou com alguém no banco do passageiro, que não sabe dirigir vou embora, mas se a pessoa dirige eu travo, fico muito nervoso e tremo muito, com medo de errar e passar vergonha.
No passado, quando tinha 19 anos, tocava numa banda, e cheguei a tocar para 5 ou 7 mil pessoas. De uns tempos pra cá, já me convidaram para tocar numa igreja, mas fico muito ansioso antes, durante e depois, tremendo muito. Erro demais. É sempre a mesma coisa. Quando me convidam, uma semana antes já nem durmo de tanta ansiedade e medo. Fico horas na frente do computador, ouvindo e tirando as músicas, quando chega na hora, erro muito. Depois fico pedindo desculpas para os outros músicos. Estou até querendo parar de tocar, porque a ansiedade antes me judia muito. Pensei em até parar de dirigir também, pois, pra eu pegar a BR levei uns 4 anos criando coragem.
Hoje tenho 40 anos. Às vezes penso que vou ficar louco. No último médico que fui, ele me receitou o Pondera, mas fiquei com muito medo de tomar, por causa da dependência. Eu te confesso hoje que fui atrás do médico e pedi a receita porque meu desespero é grande. Será que eu tenho fobia social também. Queria que você me ajudasse para eu ver qual o caminho a seguir. O pior é que minha mulher acha que tudo isso é frescura. E que psiquiatra é só pra louco, ela não acredita na minha doença.
Deus a abençoe!
Valmir
Seja bem-vindo a este cantinho. Nós o recebemos como parte de nossa família. Sinta-se em casa, amigo.
Antes de mais nada, parabéns pela sua profissão, que põe sorriso na boca de muita gente que, infelizmente, perdeu os dentes de uma forma ou de outra. O seu trabalho restitui a autoestima. Compreendo que a sua vida seja uma dupla loucura. Primeiro por trabalhar só com sua mulher, num serviço que demanda muita arte e atenção. Segundo, por conviver com uma doença mental, que ainda não foi sanada ou, pelo menos, equilibrada. Mas não há nada em sua saúde que não possa ser resolvido com um tratamento sério, levado até o final.
Valmir, um dos maiores problemas com as pessoas que possuem doença mental é não dar continuidade ao tratamento iniciado, pois as crises voltam cada vez mais fortes, sendo necessário passar por uma quantidade enorme de antidepressivos, até acertar em um que o organismo aceite. Portanto, não pare mais sem o consentimento médico.
Realmente o seu caso está ligado à fobia social. Recomendo-lhe a leitura do artigo abaixo:
http://www.elianaferrarez.com.br/noticias/terapia_cognitiva/o_que_e_a_fobia_social_
Não tenha medo de tomar antidepressivos, pois eles têm a finalidade de ajudá-lo a conter a sua ansiedade. Existe dependência maior do que temer a opinião dos outros sobre nós? E é exatamente isso o que a fobia social faz com a pessoa. O antidepressivo irá ajudá-lo a contornar essa sua ansiedade e esse seu medo de ser avaliado pelos outros.
Em razão de tais problemas, é normal achar que está ficando louco. Mas não se preocupe, assim que encontrar um antidepressivo com o qual se dê bem, sua vida melhorará infinitamente. É também importante mudar o seu modo de olhar a vida, racionalizando o seu modo de agir. As pessoas perfeccionistas tendem a ser muito críticas consigo mesmas, com medo de errar. Mas quem não erra? Nós aprendemos com os nossos erros, que são nossos grandes mestres. Eles comprovam a nossa humanidade. Quanto à sua esposa, peça-lhe para ler os comentários do blog, para que ela tenha ideia de seu real sofrimento. Mostre-lhe também o artigo sobre “fobia social”. Que bom seria se tudo isso não passasse de invenção! Mas, infelizmente, é mais do que real.
O texto que irá ler já lhe indica os caminhos, mas eu gostaria de acrescentar o seguinte:
1- Ria de seus próprios erros, reconhecendo a sua humanidade.
2- Lembre-se de que o modo como olha e sente a vida é muito importante para a sua saúde mental.
3- Não se pode deixar guiar pelas emoções. A razão é importante.
4- Não pare o tratamento sem o parecer médico.
5- Procure ser uma pessoa otimista, e não se preocupe com a opinião dos outros.
6- Aja com simplicidade, sempre consciente de que é uma pessoa humana, portanto, sujeita a erros como as outras.
7- Procure a simplicidade da vida. Aprenda com os animais e as plantas.
8- Lembre-se que não é obrigado a acertar sempre.
9- Não se censure pelos seus erros.
10- Não cobre de seu corpo aquilo que está aquém de sua capacidade.
Vilmar, aqui no blog há uma categoria denominada ARTE DE VIVER, com artigos escritos por especialistas. Seria muito bom se você lesse esses artigos. Iria lhe fazer muito bem.
Volte para me contar como anda a sua saúde. Não suma!
Um grande abraço para você e sua esposa,
Lu
Muito obrigado, Lu!
Você me ajudou muito. Você é muito querida.
Deus a abençoe!
Valmir
Você não tem nada a agradecer. Os meus leitores é que são muito fofos. Tenho por vocês um grande carinho.
Abraços,
Lu
Oi Lu, aqui é o Jonas!
Desde o meu último contato contigo, eu tive uma boa melhora quanto aos sintomas da ansiedade. No entanto, hoje estou tomando por volta do meu comprimido de número 43, ou seja, já são aproximadamente 43 dias de tratamento, e ontem tive uma recaída nos sintomas. No meu trabalho senti um mal-estar com o retorno das palpitações, tontura e falta de ar, quase caí de tontura caminhando por um corredor do prédio. Fui pra casa e melhorei um pouco.
Mas hoje novamente não estou me sentindo bem no trabalho. É normal essas recaídas? Seria o caso do médico pedir pra aumentar de 10mg para 15mg ou 20mg? Não estou me sentindo bem, a sensação é de que vou ter uma parada cardíaca a qualquer momento.
Curiosamente, quando eu como chocolate os sintomas desaparecem, e me veem uma sensação boa. No entanto, em pouco tempo os sintomas retornam. Sei que não posso ficar dependente de chocolate por conta do açúcar.
Por favor, gostaria de sua resposta. Sua experiência pode me ajudar.
Deus te abençoe poderosamente pela ajuda que tem dado a tantas pessoas que estão precisando de ajuda. Tenha certeza que Ele te recompensará!
Jonas
Meu amiguinho, são comuns as recaídas quando se para o tratamento, ou o remédio não faz mais efeito, ou, se a dosagem estiver baixa. Elas vêm com os mesmos sintomas de antes. Aconteceu isso comigo, quando a fluoxetina passou a não fazer mais efeito, tendo que ser mudada para o oxalato de escitalopram. Penso que o médico terá que aumentar a dosagem. Logo que ele fizer isso, os sintomas ruins desaparecerão, inclusive essa ansiedade que está tendo, resvalando para o pânico. Portanto, não se preocupe. Nada a ver com parada cardíaca, mas com síndrome do pânico. Quanto ao chocolate, penso que não passa de uma mera coincidência. Ele tem poder energético e é antioxidade, mas opte pelo que vem com um mínimo de açúcar (80% ou 70%), ou compre o que vem em pó, em casas de produtos naturais.
Jonas, retorne a seu médico e comente com ele sobre os sintomas que vem sentindo. E logo estará ótimo. Conte-me o que ele decidiu. Continue POP (paciente, otimista e persistente)
Um grande abraço,
Lu
Boa tarde Lu!
Estou há dois meses fazendo o tratamento com o ESC da Europharma 10mg, comecei com 5mg e atualmente estou na dose recomendada pela cardiologista, 10mg. Estou muito melhor, o remédio é muito bom, voltei a treinar, perdi o medo, ganhei força e estou reestruturando minha vida. Minhas crises de ansiedade vieram por estresse e excesso de treino físico, pois tudo que é demais prejudica. Fiz dieta por 2 anos seguidos, tomava pré treinos com muita cafeína, e isso ajudou a aguçar a ansiedade, me deixando elétrico e eufórico.
Antes de dormir eu tomo 4 gotas de Rivotril e o oxalato eu tomo de manhã. O remédio é ótimo, conciliado com Deus na nossa vida. Aqui neste blog foi onde tive coragem de prosseguir com meu tratamento. Que Deus te abençoe, Lu!
E a todos que sofrem com doenças psíquicas!
Alexandre
É muito bom receber a notícia de que você se encontra cada vez melhor. Realmente todo excesso é prejudicial. Inclusive há um artigo no blog, em VIDA SAUDÁVEL, que o médico que aqui escreve, Dr. Telmo, diz que o excesso é tão prejudicial quanto a falta. Os bons resultados estão no equilíbrio. A fé também ajuda muito. Os suplementos calóricos não são recomendados. A cafeína em excesso aumenta a nossa ansiedade e tira o sono.
Agradeço a sua visita, seu comentário e o convido para voltar sempre e conhecer outras partes do blog.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Sou mais uma a (sobreviver) viver com crises de ansiedade há uns três anos.
A primeira vez que tive foi terrível, fiquei com a boca de lado e a tremer, pensei que estava a ter um AVC. Fui ao médico (clínico geral) e depois de uma série de análises, receitou-me Alprazolam, 0.25mg, um por dia (metade de manhã e metade à noite). Como a dose era baixa, o desmame e os sintomas não foram nada de muito sério. Andei cerca de um ano e meio relativamente bem. De vez em quando, quando tinha algum stress no trabalho, jantares de família ou algum compromisso mais sério (na véspera de me casar, por exemplo), começava a ter dificuldade em manter as “ideias claras”, começava a hiperventilar e tomava um.
No final do ano passado fui diagnosticada com uma depressão, devido a uma situação de trabalho, e fui medicada com ESCITALOPRAM 10 mg (um por dia). Infelizmente e estupidamente, mudei de trabalho, pelo que, achando que estava melhor, só tomei um ou dois comprimidos e parei. Andei bem uns meses, mas depois tive um aborto espontâneo e as crises de ansiedade voltaram em força… E desta vez com uma força brutal! Já fui ao hospital duas vezes, uma porque pensava que tinha cancro na mama (tinha dores musculares na zona da axila), a outra porque pensava que tinha alguma coisa nos pulmões. Da primeira vez receitaram-me fisioterapia e massagens, da segunda, receitaram o Alprazolam (0.25mg, dois por dia).
Normalmente, os meus sintomas físicos são: taquicardia, dores musculares, suores frios, diarreia, garganta “fechada”, dificuldade em respirar (respiração ofegante) e falta de apetite. Ando numa psicóloga há 3 meses e os efeitos são quase zero. Tenho feito acupuntura e massagens, que me relaxam e ajudam as dores musculares. Tento fazer yoga e algum exercício, mas parece sempre que vou morrer.
Há dois dias atrás fui finalmente ao psiquiatra. Diagnóstico: Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Depressão. Medicação: ESCITALOPRAM 10 mg (ao peq. almoço) durante 8 dias, depois ESCITALOPRAM 20 mg (ao peq. almoço) até ver + 0.25 ou 0.50 (depende de como me sentir) de Alprazolam três vezes por dia (vou tentar manter a dose num total de 0.75/dia).
E pronto. Sou mais uma para este barco do POP. É muito importante ler pessoas na mesma situação que nós. É muito importante perceber que temos uma doença como outra qualquer, que não se cura sozinha, apenas com passeios ou crochet.
Obrigada a todos!
Obrigada a Lu pela força e disponibilidade!
PS: Sou de Portugal, sim 🙂
Sofia
Está convidada a fazer parte de nossa família. Seja bem-vinda, e sinta-se em casa.
O primeiro ataque que teve, conforme seu relato, foi de pânico (SP), que é realmente horrível, com a sensação de morte iminente. Depois que passa, vem aquele alívio, como se tudo não tivesse passado de um susto.
Você tomou uma dosagem bem baixa do alprazolam, por isso o desmame foi tão simples. Quanto ao estresse no trabalho e na família, isso é muito comum, faz parte da vida de todos nós. O que é preciso ver é como lidamos com esse estresse. Quando começa a perturbar a nossa vida, faz-se necessário procurar um médico. Nem sempre a nossa ansiedade, impaciência e medo estão ligados ao trabalho ou aos problemas rotineiros. Na maioria das vezes, achamos que é aí que está o x da questão, quando nosso problema é, na verdade, mental. E foi isso o que lhe aconteceu.
Sofia, todos os seus sintomas (taquicardia, dores musculares, suores frios, diarreia, garganta “fechada”, dificuldade em respirar e falta de apetite) são relativos a seu estado mental. O psiquiatra é a pessoa mais indicada para o tratamento mental, pois o TOC e a depressão são doenças químicas e não um “faz de conta”. O resto funciona apenas como apoio.
Em hipótese alguma devemos parar um tratamento sem o parecer do especialista, principalmente em se tratando de doença mental, pois as crises retornam com mais furor, e com mais dificuldade de serem debeladas, logo que nos acontece um problema. O antidepressivo, que era o equilíbrio, deixa-nos sem defesa. Sentir que está acometida por alguma doença grave é um dos sintomas da depressão. Agora, com o oxalato de escitalopram, tenho a certeza de que sua qualidade de vida dará um salto, para melhor. Continue sendo POP (paciente, otimista e persistente). A maneira como encaramos a nossa doença é fundamental para o bom resultado de nosso tratamento.
Gostaria que lesse outros artigos aqui no blog, como INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, para saber por quais efeitos adversos poderá passar, e, também, quando deverá procurar seu médico em razão desses. É importante estar sempre bem informada. Continue lendo os comentários, pois eles ajudam a compreender melhor essa doença, e a saber que não estamos sós neste barco. Um abraço a todos os portugueses. Fale de nosso blog para eles.
Aguardo notícias suas. Venha sempre conversar conosco.
Grande abraço,
Lu
Lu
Obrigada pela simpatia e palavras de ânimo!
Tenho “devorado” todas as informações e comentários aqui no blog. Até agora ainda não senti nenhum sintoma adverso relativamente ao Escitalopram. Tenho sentido dores de cabeça, tonturas ligeiras e náuseas, principalmente quando acordo, mas esses são efeitos ainda da ansiedade e do aumento da dosagem do Alprazolam. No geral sinto-me um pouco mais serena.
Revejo-me nos comentários de todos os que aqui dizem. Como pode quem nunca passou por isso, entender-nos? Acho que a partir do momento em que aceitamos que temos uma doença real, que não desaparece só porque deixamos de pensar nela, o caminho torna-se um pouco mais fácil.
Um abraço!
Sofia
Dores de cabeça, tonturas ligeiras e náuseas também podem ser efeito do escitalopram. Nas primeiras semanas de uso, esses sintomas são muito comuns. Depois vão desaparecendo, à medida que o organismo vai aceitando o antidepressivo.
Amiguinha, ainda bem que as doenças mentais vêm se tornando cada vez mais conhecidas. Imagine a vida difícil que levavam as pessoas acometidas por tal doença, antigamente. Na categoria denominada VIDA PRIVADA, eu escrevi o que sofriam os doentes mentais, na Idade Média. Passavam horrores! Infelizmente, certas religiões ainda tratam os doentes mentais como “possuídos” pelo diabo. Deveriam ser presos, quem dissesse isso. Inclusive, especula-se hoje que o menino “possuído” de um dos evangelhos, não passava na verdade de um epilético. A desinformação era muito grande naquela época.
Realmente, quando aceitamos a nossa doença, seu tratamento torna-se muito mais fácil. Confesso-lhe que convivo muito bem com a minha. E olhe que a danadinha é genética. Continue POP e verá como sua vida mudará.
Grande abraço,
Lu
Oi, como estão todos?
Não sei muito bem lidar com net, mas aos poucos vou aprendendo. Sempre leio mas só agora consegui saber como entrar e fazer comentário.
Vivi longos 20 anos tendo crises de ansiedade, mas só este ano estou me tratando. Há quatro meses estou tomando escitalopram. Agora neste momento estou bem, mas vocês não fazem ideia do que passou comigo. Há 20 anos descobri que tinha hipertireoidismo com bocão benigno, até fazer a cirurgia. Junto vieram crises de falta de ar violentíssimas, que me levaram ao hospital inúmeras vezes. Médicos e exames europeus perdi a conta e o dinheiro: endócrinos, gástricos, cardiologistas, até oftalmologistas. Chegando agora ao psiquiatra.
Gostei muito de seu blog,Lu. Os depoimentos são importantes pra nos dar força. Muitos desses sintomas eu sempre tenho como dificuldades de concentração, sensaçao de morte, tremedeira suadeira. E o pior é a falta de ar ou dificuldade respiratória. Sempre achando que não poderia ser ansiedade, mas sim algumas doença pior. Nesses cinco meses que se passaram europeus, muito sofridos, mas agora estou me sentindo muito bem.
Obrigada a todos!
Patrícia
Seja bem-vinda a este cantinho, onde formamos uma corajosa família. Sinta-se em casa! Quanto a lidar com a parte de comentários, você fez direitinho. Daqui para a frente não terá mais problemas.
Pat, eu imagino o que sejam 20 anos de ansiedade, sem tratamento. Você não me disse, mas imagino que more em Portugal (ou morava). Dias atrás recebi um comentário de uma garota, que morou no Japão com a família, e lá eles não conseguiram diagnosticar a sua doença mental. Somente quando chegou ao Brasil é que teve início o seu tratamento. Ela sofreu muito, mas hoje encontra-se ótima. Portanto, admira-me o fato de não ter sido diagnosticada bem no início, sem necessidade de ter passado por tantos especialistas e sofrido tanto. As crises de falta de ar, a tremedeira e a sensação de morte iminente são todos sintomas claros da SP (Síndrome do Pânico), que, se não tratada, tende a ser cada vez mais constante. Eu também sofro da SP, mas desde que medicada, nunca mais passei a tê-la. Antes eu tomava fluoxetina, mas esse antidepressivo, com o tempo, ficou fraco para o meu organismo, foi quando passei a tomar o oxalato de escitalopram, um antidepressivo muito receitado no Brasil, excelente e que cobre uma gama de doenças mentais. Sinto-me excelente com ele.
Pati, não se preocupe mais. Daqui para frente vai se sentir cada vez melhor. Também procure fazer um tipo de exercício físico (caminhada, Pilates, ginástica…) e uma alimentação saudável. Ali a isso, agora que está ficando boa, uma maneira diferente de olhar a vida, pois isso influi muito na nossa saúde. Seja uma garota POP (paciente, otimista e persistente). E jamais abandone o tratamento sem ordem médica, pois o retorno das crises são ainda mais agudos.
Um grande abraço,
Lu
Lu
Não sou de Portugal, sou brasileira e moro em Montes Claros, MG. Há muitos anos os médicos falavam que eu era muito ansiosa, mas não passava disso. Somente no ano passado, algumas pessoas começaram a falar pra eu me tratar. Até nós mesmos não queremos aceitar, achando impossível que a ansiedade faça tudo isso conosco. Mas a partir do momento que aceitamos e decidimos tratar com medicamentos, exercício físico e tentando espairecer a mente, enfrentando nossos medos e anseios, com certeza a melhora vem também.
Obrigada, pois este blog ajuda muitas pessoas a esclarecer dúvidas e também nos dá força.
Beijos
Pat
Realmente você esperou muito tempo para se tratar. Não precisa de ter passado por tanto sufoco. Mas agora estará melhor a cada dia. A ansiedade também afeta muito o nosso aparelho digestivo. O antidepressivo equilibra o nosso organismo. Nada a agradecer, minha querida.
Sempre que possível, venha aqui bater um papo conosco. Conheça também os outros artigos do blog.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Eu gostaria de saber se a troca de dosagem também leva um tempo para maximizar o seu efeito, assim como o começo do tratamento. Tomei 5 mg do exodus por 1 mês, e agora por aproximadamente 15 dias estou tomando 10 mg. Como disse antes, eu estou bem melhor, voltei a fazer várias coisas, não tenho mais as crises de pânico propriamente ditas, mas ainda tenho umas crises de ansiedade e uns pensamentos meio chatos de vez em quando. Hoje, por exemplo, meu peito está bem apertado e o ar pesado. O meu psiquiatra marcou o retorno pra fim de novembro, disse que até lá eu deveria estar nos 100%. É assim mesmo o esperado? Estou progredindo normalmente ou já deveria estar sem crise nenhuma? Desde já agradeço novamente, um grande beijo 🙂
Flávia
É muito bom saber que você vem melhorando a cada dia, depois de passado o período ruim inicial. Vejo que seu médico está introduzindo a medicação com bastante cuidado. Cinco miligramas é uma dosagem muito pequena. Agora, usando 10 mg, terá um resultado muito mais efetivo. Eu tomo esta dosagem, e sinto-me muito bem. A sua tendência é realmente melhorar cada vez mais. Portanto, é assim mesmo. Em razão da pequena dosagem inicial, o progresso está sendo mais lento, mas contínuo, o que é importante. Sinta-se tranquila, garota POP.
Flávia, ainda que tomemos antidepressivo, haverá dias em que estaremos mais para baixo, como qualquer pessoa que não o toma, pois o remédio não tira as nossas emoções. Portanto, nada mais natural do que termos dias não muito agradáveis, em razão dos problemas que nos trazem a vida. A importância do remédio está no nosso equilíbrio mental e na eliminação do nosso excesso de ansiedade, que nos leva à horripilante síndrome do pânico. Lembre-se sempre disso.
Não suma! Venha sempre nos encontrar.
Um grande beijo,
Lu
Lu, deixei recado, não sei se foi, por isso escreverei novamente. Eu estava tomando lexapro de 10 mg, tive recaída e meu médico trocou para de 20mg, mas hoje, depois de 13 dias, tive nova recaída. Será que é normal? Ou antecipo minha consulta por que ele troque a medicação?
Beijão
Lindinha
Já respondi a seu outro comentário. Veja abaixo. Você não me disse para quando foi marcada a sua nova consulta. Se estiver próxima, acho que deve continuar, pois é depois de duas semanas que os efeitos são aparentes. O importante é que procure ficar tranquila. Com a nova dosagem, o organismo está tentando se adaptar a ela.
Beijos,
Lu
Consegui marcar para hoje às 16 horas. Depois venho contar o que ele disse.
Beijão e obrigada
Anelise
Estarei aguardando!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Acabei de chegar do médico. Ele disse que preciso de mais uns dias para saber se vou ter que trocar o lexapro pela paroxetina. Como estou tomando o lexapro de 20mg há 12 dias, ele preferiu esperar mais uns dias. E me deu ALPRAZOLAM se tiver mais crises de pânico. Meu Deus, tomara que dê certo este tratamento, que pavor estas crises e estes pensamentos ruins :/
Mas como diz tu : VAMOS SER POP.
Beijão e obrigada mais uma vez.
O que você achou?
Anelise
Concordo plenamente com seu médico. Inclusive escrevi no comentário anterior:
“Se estiver próxima (a consulta), acho que deve continuar, pois é depois de duas semanas que os efeitos são aparentes.”.
Como vê, acertei em cheio. O alprazolam irá ajudá-la muito.
Beijos,
Lu
Beijos e “vamos que vamos”.
Anelise
É isso aí. Nosso estado de espírito é fundamental para nosso tratamento.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Eu estava tomando lexapro de 10 mg, tive recaídas e meu médico mudou para 20. Depois de ter passado mal com o efeito do remédio, melhorei, mas acabei de ter recaída (estou tomando o de 20mg há 13 dias) :/….
Será que é normal o meu médico ter que mudar medicamento? Fico mega chateada a cada recaída, pensamentos ruins :/
Please, preciso de sua dica.
Anelise
Minha querida, as mudanças de doses e até mesmo de antidepressivos são normais, pois o médico trabalha com suposições, inicialmente, para chegar à dosagem certa e ao remédio que melhor adapte-se ao organismo do paciente. Portanto, tudo encontra-se dentro da normalidade. Não se preocupe.É por isso que é tão necessário que o especialista acompanhe seu cliente. O importante é que você continue POP (paciente, otimista e persistente). Também já passei por situações assim. Confie no seu médico, ele sabe o que faz.
Um grande abraço,
Lu
Gostaria de fazer parte desse blog.
Oi, Eliana!
Minha querida, seja bem-vinda. Sinta-se em casa. Este blog está aberto à participação de todos. Será um prazer tê-la como parte de nossa família POP (paciente, otimista e persistente). O e-mail que lhe enviei acaba de voltar. Peço-lhe que veja qual é o erro.
Um beijo em seu coração,
Lu
Bom dia , Lu!
Hoje estou no 12º dia do exudos 20 mg e Rivotril. Estava tomando 15 mg e não estava fazendo efeito, da outra vez que fiz uso do exudos foi ótimo, eu me curei. O médico tirou a medicação depois de 2 anos, só que agora está diferente, sinto muito mal-estar principalmente na parte da manhã, uma sensação horrível nas pernas, tontura, sinto-me desorientada, mas à tarde passa. Será que é normal ou já está na hora de mudar o remédio .
Beijos
Telma
Quando voltamos a tomar um antidepressivo, os sintomas serão os mesmos de quando o tomamos pela primeira vez. Acontece que toda a substância que existia no organismo foi eliminada, tendo ele que se readaptar a ela. Por isto, é normal que você esteja sentindo tudo isso. Quanto a ser pior na parte da manhã, isso tem razão de ser, pois é o horário em que o nosso metabolismo encontra-se mais baixo. Com o passar do dia o mal-estar vai desaparecendo. Quanto à desorientação, sugiro que repasse essa informação a seu médico.
Telma, você já se encontra no 12º segundo dia de uso do remédio. Já está saindo da zona de turbulência. Aguente mais um pouco. E não está na hora de mudar de antidepressivo. Logo estará melhor. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Não sei se já lhe pedi para ler o texto denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Faça isso, para saber quais os efeitos adversos que necessitam de um contato imediato com o médico.
Abraços,
Lu
Boa tarde,
Estou tratando pela 3ª vez a depressão, desta vez com lexapro de 20mg. Tive muitos reações, sem apetite, perdi 5 quilos em 6 dias, enjoo demais e sem ânimo. Agora, depois do 5° comprimido, estou bem melhor. Mas queria saber se alguém tem alguma experiência com 5HTP?
AGRADECIMENTO A ESTA PÁGINA
Estou passando por mais um episódio de DEPRESSÃO e PÂNICO, agora me sentindo melhor, tratando com lexapro de 20mg. Nas horas das crises e da depressão tudo é muito intenso e cruel, dá um desespero danado, mesmo sabendo que os sintomas fazem parte desta doença terrível, bate o pavor. E eu corria para o computador para pesquisar sobre esta “coisa”. E numa destas pesquisas achei este blog, e cada vez que lia me acalmava, lia depoimentos e posts que me faziam ver que o que eu sentia era puro sintomas da doença. Agora parece bobo, mas na hora era um alívio, então quero agradecer do fundo do coração a este blog.
E peço diariamente a Deus a cura para essa doença pavorosa.
Anelise
Sinto-me muito feliz ao saber que estamos ajudando as pessoas a passarem pelas crises das doenças mentais. Obrigada pelo seu carinho e por sua confiança. Saiba que este cantinho, que cada vez recebe mais pessoas, estará sempre de braços abertos para os que aqui chegarem.
Lindinha, ainda adolescente fui “presenteada” com uma crise de pânico, que não passava da ponta do iceberg da minha depressão. E não tardou muito para que ela desse as caras. Com o passar dos anos, e após procurar ler muito sobre esta doença e buscar tratamento, compreendi que o melhor a fazer seria não opor resistência à SP, e aceitar a depressão como quem aceita o diabetes, a hipertensão, etc. Passei a vê-la como algo natural para mim, que venho de uma família de depressivos crônicos, e tocar o barco da vida. E o mais interessante aconteceu: minha doença amainou e respondeu melhor ao tratamento, após essa minha atitude de olhá-la com outros olhos. Compreendi que o modo como eu agia tinha reação direta sobre ela. Foi assim que nos tornamos “amigas”. Compreendi que o antidepressivo não é tudo, que era preciso que eu também me ajudasse. Passei a não levar a ferro e a fogo os acontecimentos, a ser mais condescendente comigo e com os outros, a a olhar as doenças mentais com naturalidade. E foi assim que a minha vida deu um grande salto de qualidade. Não posso deixar de mencionar o quanto este espaço tem sido importante para mim, pois nada melhor do que se sentir útil.
Anelise, mais uma vez, muito obrigada por suas palavras. Você faz parte de nossa família.
Grande abraço,
Lu
Que maravilha, bem isso, achar uma maneira mais fácil de lidar com ela (Doença).
Já sou sua fã…..
E “vamo que vamo”
Beijos
Deus esteja sempre conosco.
Anelise
Eu conheço pessoas que tomam o 5HTP para emagrecer. Se você já está perdendo peso com o oxalato de escitalopram, além da falta de apetite que ele traz para algumas pessoas, imagino que não esteja pensando em tomá-lo. Antes de tomar qualquer remédio desconhecido, consulte seu médico antes. Quanto aos sintomas sentidos com o uso do antidepressivo, aguente mão, que eles irão diminuindo e, após a segunda semana, a maioria já inexiste. Sempre digo que é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). Leia aqui no blog o artigo INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Um grande abraço,
Lu
Lu!
Vou ser POP… 😛 ….
Adorei!
Anelise
Mais uma garota POP na área… risos.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Precisei pesquisar sobre o oxalato de escitalopram (Reconter 10mg meu caso), pois minha consulta no psiquiatra durou 5 minutos, apesar de eu ter gostado do médico, foi muito rápido pro meu gosto. Mas encontrei seu blog e li os seus textos e vários comentários que me ajudaram bastante.
Fui diagnosticado com TAG e estou fazendo o tratamento há 8 dias. Não vejo a hora de começar a fazer os efeitos positivos, já não aguento mais os efeitos colaterais. Estou tendo muita náusea, nariz entupido, boca e garganta seca, dificuldade para dormir, às vezes tenho tontura, perda de apetite, na hora no almoço quase não consigo comer direito. Já perdi peso, às vezes tenho falta d, ar não sei se por conta do nariz entupido, e vi também que minha ansiedade aumentou um pouco. Sei que muitos efeitos são normais, mas como a cabeça da gente funciona diferent, em tudo quero ir ao médico pra ver.
Estou torcendo muito para que o remédio dê certo, e ao ver que mais pessoas com o mesmo problema estão tendo efeitos positivos já me alivia muito.
Obrigado pelas dicas.
Victor
O mal desses médicos, em sua maioria, é que já estão tão aptos em diagnosticar as doenças mentais, que acham que o paciente está pronto para receber os diagnósticos. Esquecem de repassar-lhes uma porção de informações sobre os sintomas adversos, sobre quando há necessidade de procurá-los e jamais parar o tratamento sem o consentimento deles. É por isso que aqui tento fazer esta parte, ainda que não tenha formação médica, apenas as experiências da vida como doente mental. Portanto, seja bem-vindo, a casa é sua!
Você ainda se encontra no período de turbulência da medicação, quando os efeitos adversos aumentam realmente. É o corpo lutando contra a nova substância. Após a segunda semana, eles começam a diminuir, até desaparecerem. Por isso é preciso ser POP (paciente, otimista e persistente). E jamais pare sem que seu médico o instrua sobre isso.
Todos os sintomas citados por você são comuns ao tratamento, mas não se esqueça de que alguns podem ser causados ou ampliados pelo tempo que ora vivemos em alguns Estados brasileiros. Aqui em Minas Gerais, o tempo seco, com pouquíssima umidade, tem ocasionado boca, nariz e garganta secos. Não sei se é o seu caso. Quanto à dificuldade para dormir (alguns dormem demais e outros perdem o sono), poderá pedir a seu médico que lhe passe um ansiolítico, que irá ajudá-lo muito no início do tratamento.
Victor, é também muito importante a maneira como você lida com a doença. Procure modificar a sua maneira de ver os problemas que acontecem a sua volta. Seja mais compassivo consigo e com os outros. Tenha uma alimentação sadia, abuse das vitaminas, sucos e chás (camomila) e faça algum exercício físico, pelo menos caminhada. Peço-lhe que também leia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, para saber quais são os efeitos adversos que devem levá-lo a buscar o médico.
Volte sempre!
Abraços,
Lu
Olá novamente, Lu!
Obrigado pelas dicas, eu estou sendo POP justamente por tudo que li aqui, apesar da minha mãe não entender e achar que eu devo parar com a medicação. Já ate mandei um whats pro meu médico, mas ainda estou aguardando resposta dele.
Realmente o tempo não ajuda, moro em Belo Horizonte e estou sofrendo com o tempo, e pra piorar eu tenho rinite. Às vezes sinto um nó na garganta, que depois melhora um pouco, acredito que seja essa mistura do tempo com o remédio, mas mesmo assim minha vontade é ir ao médico e tirar a dúvida… rsrsrs.
Li em algum lugar que dividir o meu problema com outras pessoas que têm problemas parecidos seria bom, portanto volto a dar notícias quando tiver uma melhora e tiver os efeitos positivos.
Até!
Victor
Caso tenha um dos sintomas que necessitam da procura imediata do médico ou hospital (ver INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM) é que deve paralisar o medicamento, e mesmo assim sob a supervisão médica, para não ter o efeito rebote. Os sintomas que mencionou no seu comentário passado são comuns no início do tratamento, mas com o tempo ruim em Beagá, eles se avolumam. Vamos rezar para chover… risos. Tome bastante líquido. E, se a ida ao médico deixa-o mais tranquilo, faça isso. Depois diga-me como foi o encaminhamento dele.
Abraços,
Lu
Tomei lexapro 10 mg por 1 ano e me fez bem. Parei por conta própria em julho passado. A coisa voltou com tudo, aflição, medo, angústia. Fui ao médico que me passou exodus 10 mg, não melhorei em 1 mês. O médico aumentou para 20 mg e com mais 1 mês não melhorei. Ele resolveu mudar para Efexor XR 75 mg. Estou no 5 dia. Será que vai fazer efeito? É um bom remédio ? Eu deveria ter tomado lexapro ao invés de êxodos? Estou com muitas dúvidas e esse tormento não passa.
Oi, Fernando!
É um prazer recebê-lo aqui, onde trocamos informações sobre nossa saúde mental. Obrigada pela visita e comentário.
Nando, primeiro vou lhe puxar a orelha por ter parado por conta própria. Sei, porém, que muitos médicos não avisam o paciente sobre isso. Mas agora já sabe, o desmame só pode ser feito com acompanhamento médico. Os antidepressivos não respondem igualmente para toda pessoa. Ou, com o tempo, param de funcionar no organismo, que se acostuma com ele. Por isso, a não melhora através do oxalato do escitalopram está dentro da normalidade, para algumas pessoas. Nesse caso, o médico realmente precisa buscar outro. Não adianta tomar um remédio que em nada melhora o nosso quadro. Seria jogar dinheiro fora. Depois de dois meses já era para sentir melhoras. Seu médico agiu corretamente.
Eu tomei tanto o lexapro quanto o êxodos. Ambos fizeram o mesmo efeito para mim. Lembra-se de quando apareceu o Prozac (fluoxetina)? Diziam que somente ele fazia bem, sendo os outros com a mesma substância, mas com o nome fantasia diferente, ruins. Quando caiu a patente do Prozac, ninguém mais comentou nada. É preciso não acreditar muito nessas coisas, pois os laboratórios podem ser criminalizados, se o remédio não corresponder ao que está escrito na bula. Sempre peço ao meu médico para colocar o nome da substância principal, para eu possa comprar o mais barato. A Germed, normalmente, apresenta os melhores preços. Quanto ao Efexor XR 75 eu não o conheço. Dei uma lida na bula e vi que cobre os mesmos problemas do oxalato de escitalopram, mas o paciente deve sempre comunicar ao psiquiatra os efeitos adversos. Isso deve ser feito qualquer outro antidepressivo. Não se esqueça!
Você irá melhorar sim. Contamos hoje com inúmeros remédios no mercado, que melhoram a nossa qualidade de vida. A medicina avança cada vez mais nas pesquisas relativas às doenças mentais, oferecendo-nos vários caminhos. Não se preocupe. Já tomei inúmeros. Gostaria que retornasse para me dizer se melhorou com a nova substância. Será bom, pois outros usuários também ficarão informados.
Um grande abraço,
Lu
Oi Lu!
Estou com um sem e alguns dias de exodus, troquei a dose pro comprimido inteiro e as coisas melhoraram pra mim. Ainda tenho crises, mas nada que me faça chegar a extremos. Os sintomas estão melhorando também. Espero que logo cessem de vez, como o psiquiatra me garantiu! Vamos as dúvidas: a formulação do reconter é idêntica ao exodus?
E, estou com um probleminha nesses dias. Peguei uma virose das brabas da minha sobrinha. Tenho tido febre todas as noites, muita dor na garganta, coriza, enfim! Até então só tomei dipirona pra conseguir baixar a febre e dormir, mas os sintomas retornam. Hoje eu mal preguei o olho. Passei em um clínico e ele me receitou um anti inflamatório e a própria dipirona, pra quando eu tivesse febre. Perguntei sobre o antidepressivo (levei a caixinha com bula e ele disse que não haveria problema algum). Você saberia me dizer se anti inflamatórios têm algum efeito negativo ou conflitante com o antidepressivo? Ano fiquei lá muito confiante.
Muito obrigada novamente!
Flávia
Sinto-me feliz com as boas notícias que me envia, em relação ao tratamento antidepressivo. Parabéns, garota POP! Não lhe disse que iria ficar cada vez melhor? Estão aí os bons resultados. Para você saber se um antidepressivo é igual a outro, basta ler na caixinha ou bula qual é a sua substância principal, uma vez que há muito nome fantasia no mercado, pois cada laboratório bota um diferente. O exodus tem com principal substância o oxalato de escitalopram. Se o reconter ou qualquer outro também tiver, trata-se do mesmíssimo remédio.
Certas viroses necessitam de antibióticos, principalmente quando há inflamação. E se a sua garganta está inflamada, precisará tomá-lo. Não há nenhum problema com o antidepressivo, conforme alegou seu médico. Poderá tomá-lo tranquilamente. Tome bastante líquido, para hidratar o corpo. Depois venha me dizer como está. Certo?
Beijos,
Lu
Boa tarde Lu, tudo bem?
Aqui é a Dri. Passei pra te dizer como estou e pra tirar uma duvida também. Estou em uso do escitalopram,com paroxetina e valeriana há 2 meses. Ainda tenho crises mais tudo sob controle, graças a Deus. Sofro de depressão e SP há quase 3 anos, depois do falecimento da minha mãe. Fiz uso da fluoxcetina, frontal, rivotril, diazepan, clonazepan, sertralina até que o médico me receitou o exudus(escitalopran) e me senti bem com ele. Agora estou com essa fórmula manipulada dos 3 medicamentos.
Gostaria de saber o seguinte Lu, meu marido tem vontade de ter um filho, mas eu tenho medo por causa do meu tratamento, não sei se posso engravidar, não sei como vai ser se eu tiver que parar com o medicamento,e se crises vão voltar. Várias perguntas passam na minha cabeça. Pra acabar de completar, estou com uma secreção saindo dos meus seios,como se fosse colostro. Vi hoje e fiquei desesperada imaginando que posso estar grávida.
Quero saber Lu, se pode ser que o antidepressivo faça sair essa secreção dos seios e se eu posso engravidar normalmente, sem prejudicar o bebê e nem o meu tratamento. Se alguém aqui no nosso cantinho souber de alguém que passou por isso ou que a própria pessoa já tenha passado por isso também, me dê uma ajuda por favor.
Muito obrigada, Lu, por tudo que faz por nós e parabéns por esse cantinho que esclarece muitas dúvidas nossas. E que Deus te abençoe sempre.Feliz dia das crianças a você e a todos.
Beijos
Oi, Dri!
Aqui estaria tudo maravilhoso se uma chuvarada viesse banhar o Estado mineiro. Nosso clima anda muito seco e os rios com pouca água. Enquanto isso, o Sul do país passa por inundação. Como o homem tem desequilibrado o tempo!
Lindinha, assim como você, já passei por uma infinidade de antidepressivos. Ainda bem que eles existem! A minha doença mental também se acentuou com a morte de minha mãe. Como nós sofremos com tais perdas! Mas é a vida e nada podemos fazer contra, senão aceitar.
Realmente o escitalopram é excelente, tanto é que está na lista dos mais receitados. Acho ótimo que esteja dando certo com a fórmula manipulada. Quanto à gravidez, um dos alertas é que “O médico deve ser informado se a mulher está grávida ou pretende ficar. E também quando estiver amamentando, para evitar problemas para o bebê”. Portanto, é preciso consultá-lo sobre o assunto. Mas não se assuste, pois há jeito para isso, caso contrário nenhuma mulher que fizesse tratamento para depressão teria filhos.
Quanto ao colostro, pode se tratar de uma gravidez psicológica. Nunca li nada sobre o antidepressivo que leve a isso. O melhor mesmo é consultar seu psiquiatra e, se necessário for, um ginecologista. Mas fique tranquila. Não precisa ficar insegura. Tome os caminhos necessários e tudo se resolverá. A nossa medicina está bem adiantada.
Dri, faça os procedimentos necessários ainda esta semana. Não postergue-os e nem espere por respostas de ninguém. Se um bebê estiver a caminho, que seja bem-vindo. Aguardo sua resposta, após ida ao médico.Também lhe desejo um feliz dia das crianças, pois dentro de cada um de nós habita sempre uma criança, em quaisquer que sejam as fases de nossa vida.
Um grande beijo,
Lu
Lu..
Tire-me uma dúvida… Essa fórmula manipulada são os três medicamentos ao mesmo tempo ou separadamente?
Obrigada
Taty
São os três ao mesmo tempo. Se assim não fosse, você poderia comprá-los na farmácia.
Beijos,
Lu
Bom dia, Lu!
De uns 3 meses para cá, comecei a ter calafrios, palpitações, falta de ar, fraqueza, suor e tristeza. Pensei que era algo físico (morrendo). Ao chegar ao hospital, o médio viu meus dedos contraídos e já disse “isso é sistema nervoso, procure um psiquiatra”
Estou há 2 semanas passando com o psicólogo e a 3 dias tomando Reconter 5 gotas por dia, e aumentarei para 7 gotas em 7 dias.
Meu psiquiatra receitou também o Frontal SL 0,5 mg para tomar apenas se a crise for encontrável. O azar me persegue. Não sei se foi coincidência ou não, mas eu estava bem a 15 dias lindos e foi só começar a tomar o Reconter, que em 3 horas tive crise e estou com crises durante o sono, e de leve, durante o dia, até agora(3 dias).
Tenho dúvidas se tomar estes dois medicamentos irá prejudicar meu fígado, já que faço tratamento de Hepatite B.
Abraço
Luís
Seja bem-vindo a este cantinho. É um prazer tê-lo aqui conosco.
Os sintomas que o levaram ao hospital são realmente relativos ao sistema nervoso. Você teve uma crise de pânico, como mostraram seus dedos contraídos. Ela traz a sensação de que estamos morrendo. Apesar de a sensação ser horrível, ela não mata. Fique tranquilo.
Não se trata de azar, como diz em seu comentário, mas da ação normal do remédio no organismo, que a princípio tenta rejeitá-lo. Isso acontece com a imensa maioria dos usuários de antidepressivos. Portanto, torna-se necessário que a pessoa seja POP (paciente, otimista e persistente). Os primeiros dias são bem difíceis, mas é preciso seguir em frente. Repasse também ao psiquiatra tudo o que estiver sentindo, para que ele acompanhe o seu tratamento.
O frontal é um ansiolítico para ajudá-lo no início do tratamento, quando as crises tendem a aumentar, até que o Reconter (oxalato de escitalopram) comece a agir no organismo, pois tem efeito acumulativo. Normalmente depois de duas semanas você começa a sentir as melhoras. Quanto ao fato de prejudicar ou não o seu fígado, a pessoa mais indicada para lhe dar essa resposta é o seu psiquiatra. Converse com ele. Leia também o artigo aqui no blog sobre o tema, denominado INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM e também os comentários. Eles lhe tirarão muitas dúvidas.
Um grande abraço,
Lu
Sensacional esse retorno do site sobre nossas perguntas e insegurança de início de tratamento. Me tranquiliza saber que os sintomas do início são normais em muitas pessoas. Estou no 3º dia do Reconter e por mais que não esteja bem, ainda não precisei do Frontal SL. Mas agora não terei medo de tomá-lo, se eu precisar para dormir, por exemplo, se acordar com palpitações. Não posso desistir agora do tratamento.
Espero ajudar outros que lerem isso e acalmá-los como me acalmou.
Luis
Sensacional é o seu retorno, dizendo-me que o site serviu para ajudá-lo, pois é essa a função deste cantinho. Sei que muitas vezes os médicos não fornecem aos pacientes todas as informações necessárias, em razão do tempo mínimo de consulta. E não há como tomar remédios, se não nos sentimos seguros. Quaisquer que sejam as suas dúvidas, volte aqui para conversarmos. Aproveite e conheça o blog todo.
Abraços,
Lu
Bom dia!
Tenho visto relatos de pessoas que estão na primeira semana tomando o oxalato de escitalopram e têm dúvidas quanto aos sintomas e na demora do efeito. Resolvi deixar meu relato, e quem sabe ajude, e espero que alguém relate, caso tenha se curado e conseguido parar de tomar o remédio, e diga como foi a “desmamada” que é meu maior medo, pois acho que quando a pessoa se cura, ela não volta pra dizer como foi.
Estou no sexto dia, tomando 5 gotas de Reconter(equivale a 5mg). No bolso fica o Frontal SL 0,5mg para caso de crises muito fortes.
Dia 1: Ataque de ansiedade com os sintomas conhecidos, batimento alterado, suor, cala frio, enjoo, fraqueza, tristeza e depressão, ou seja, o mundo acabou. Penso em tomar o Frontal na hora, mas me levo a pensar que devo aprender a ter paciência. Fico então no meu mundinho, passando mal, enquanto as pessoas que amo ficam fazendo o que toda pessoa que tem crise de ansiedade odeia: “Vamos sair e fazer algo pra relaxar”. Elas não fazem por mal, eu mesmo acho isso uma frescura, e agora estou aqui mordendo a língua. Hora de dormir e voltar às batedeiras durante a noite. Seja forte eu pensava, não tome o Frontal, seu corpo precisa se acostumar com o Reconter, não o atrapalhe.
Dia 02 : Palpitações pararam, fome zero, enjoo terrível, fraqueza, claro sem fome e com enjoo comer se torna uma tristeza, articulações do joelho duras. Mas eu sei que preciso comer, ou vou ficar fraco e consequentemente ter tremedeira, a pressão vai cair e vou achar que é a crise sendo que não é. Recomendo alimentos leves, vitaminas, coisa rápida que se engole logo, coloque aveia, ajuda a dar ânimo. Almoço: tente comer carne, ajuda a dar forças. Eu peso 100 kg e não conseguia comer 100 grs de comida. Mas tem que comer, gente. Ainda com calafrios e desânimo, fiquei na fase do silêncio, mas ficar deitado me deixa pior, me ativa uma tristeza tão grande, como se eu não tivesse motivo para viver, mas ano quero morrer, resolvi entrar na academia, pelo menos morro forte.
Dia 03: enjoo, meu Deus, mulher grávida vive assim como? Tristeza, angústia, fraqueza, mas sem palpitações, suor eu tenho, não sei se é o calor, tudo eu acho que é o remédio. O desânimo é o que atrapalha mais, depois do enjoo. Parece que estou ficando blindado nos sentimentos, parece que o remédio bloqueia a tristeza e a alegria, tudo se torna neutro, espero que passe.
Dia 04: Enjoo, nunca mais jogo pedra na cruz, as mulheres são seres divinos por aguentar isso por 9 meses, eu estou a 4 dias e assinaria qualquer coisa para passar. Tristeza, lá vem ela, desânimo acho que é a palavra que melhor classifica. Não sinto dor, ainda sinto aqueles momentos que parecem que vão dar o start da crise, mas o coração não acelera mais, fico apenas triste, introspectivo mas o físico não alterando, fico feliz e muito. Comer ainda é difícil, já perdi 7 kg, estou feliz, precisava perder 25, agora são só 18…rss. Hoje pedi arrego ao ao meu psiquiatra. Por sinal ele vai para céu, pois me responde via whatsapp. Disse-lhe que o enjoo estava demais, ele disse ser normal, e que tomasse 30 gotas de plasil. Não resisti, tomei uma vez só e chega! Não quero viciar, meu corpo precisa aprender a viver com o Reconter. Consegui comer 200 g de comida, por que não mais? Nao tenho prazer, coloco lasanha na boca e parece chuchu, estranho mas não reclamo, podia ser pior. Não sei se esse remédio é usado em pessoas obesas.
05 Dia: Dormir não é problema nenhum, sem crises, tristeza às vezes, reparei que meu humor e meu corpo relaxam e volto a ser o Luis de antes, com ânimo, após 6 horas de tomar o remédio, mas quando me sinto feliz e com ânimo parece que o corpo relaxou. Reparei que estou 24 horas com os nervos do corpo constantemente tremendo, são microtremuras, pois quando aproximo meus dentes bem próximos, antes de se tocarem eles tremem e se tocam, e meus dedos tremem de leve também, como quando estamos com pressão baixa. Tenho medido minha pressão e batimentos, estão melhores que antes do tratamento. Minha pressão está ótima, ate fiquei surpreso, sempre foi alta. Ao acordar tomei o plasil fui fraco eu confesso, o nosso corpo precisa se adaptar ao Reconter, nao podemos enganá-lo. Tomei só pela manhã e o enjoo passou, mas fome não tenho, mas precisamos comer.
06 Dia: É hoje, sem tomar plasil, não estou enjoado, mas estou esquecendo o que é ter fome, muito loco isso, pra mim que sou gordinho. Desânimo de levantar da cama ainda existe, por mim ficava lá, mas não podemos achar que tudo que sentimos é por causa da depressão. Levanto-me, tomo a vitamina e saio, andar ajuda, tomo sempre o Reconter às 10h. Reparei que hoje levou 3 horas para eu ficar falante, antes demorava 6 horas, não sei se tem a ver, quando fico falante reparo que o Luis voltou. Se alguém relatasse isso tambémseria mais fácil de entender. Triste ainda fico, depressivo às vezes, mas nada de palpitações. Amanhã dobro a dose para 10 gotas (10 mg). Espero que não tenha uma crise, não terei medo, temos que nos apegar às pequenas melhoras e não à cura imediata.
Sei que escrevi demais, mas se gostarem relatarei mais com o passar do tempo. Quem conseguiu parar de tomar e puder dizer como foi seria legal.
abs
Olá, Luís!
É um grande prazer recebê-lo aqui neste cantinho. Entre e fique à vontade, pois a casa é sua. Só não irei lhe servir um cafezinho mineiro bom broa e pão de queijo, porque você anda muito sem apetite. E ainda precisa perder 18 quilos… risos.
Amiguinho, apesar da depressão, seu comentário fez-me sentir que aí mora uma pessoa amável, sensível, otimista, alegre e de bem com a vida. Que maravilha! Gosto de gente guerreira assim, que não se deixe abater pelas tempestades da vida, com a certeza de que o amanhã será sempre um dia melhor. Você é uma pessoa fantástica, que servirá de modelo para muitas outras aqui. É essa sua garra que mais facilmente leva à melhora, pois o corpo acompanha o seu humor.
Achei muito interessante a sua briga de foice com o Frontal e depois com o plasil. Excelente! Vejo que quem manda na casa ainda é você… risos. Esses remédios são receitados, principalmente no início do tratamento, para ajudar a pessoa a passar pela fase crítica, que se dá nas duas primeiras semanas. Mas você é duro na queda e vem abrindo mão deles. Logo, logo estará ótimo.
O oxalato de escitalopram age de duas maneiras nas pessoas: algumas passam a comer em demasia, outras perdem totalmente o apetite. Também me encontro entre as últimas. Com o tempo, o organismo irá se equilibrando e voltará à normalidade, não à de antes, pois parece-me que era excessiva, em razão de seu excesso de peso. Mas comerá o necessário para se manter bem, e ficará bonitão, ainda mais com os exercícios da academia… E não morrerá fraco… risos. Muita gente vem fazendo uso de antidepressivos para emagrecer. O que não acho legal, a não ser que tenha acompanhamento médico. A educação alimentar não passa por aí.
Você quer saber se alguém já se curou da depressão. Amiguinho, existem muitos tipos de depressão. Vai depender do tipo que a pessoa possui. A minha, por exemplo, é crônica, venho de uma família que traz essa doença no gene. Vou ter que tomar remédio indefinidamente. Mas também conheço quem já se curou. A pessoa que tem depressão em razão de um trauma, por exemplo, pode ser curada até com seis meses. O desmame acontece segundo a prescrição médica. O corpo que não queria o antidepressivo no início, apaixona-se por ele, sendo duro separar esses amantes. É por isso que o desmame tem que ocorrer com a supervisão médica, que adotará a diminuição da dosagem de acordo com cada um. O remédio vai sendo diminuído gradativamente, até não restar mais nada dele no organismo. Uma coisa importante, nunca pare o tratamento por contar própria, como fazem alguns, pois a recaída é terrível, requerendo uma volta ao remédio com doses ainda mais fortes.
Volte sempre para falar-nos dessa sua vontade férrea de se dar bem com o remédio. Você é POP (paciente, otimista e persistente). Parabéns! Que todos se mirem no seu exemplo, e agradeçam pela chance que temos hoje de contar com remédios excelentes no mercado, quando, em tempos idos, as pessoas eram jogadas em sanatórios. Benditos sejam todos aqueles que trabalham nos laboratórios médicos pesquisando para que tenhamos uma vida com qualidade.
Um grande beijo no coração,
Lu
Bom dia!
Eu me chamo Jamal, 33 anos, casado há 9 anos com Y de 28 anos, americana, temos um casal de filhos.
Tudo começou faz uns 15 meses atrás, com acusações de infidelidade, ameaças de separação e logo após uma depressão bem forte por parte dela. Sempre era assim: acusações pela manhã, à tarde ou à noite até mesmo de madrugada. Crises de mania que antes via como um jeito de se separar de mim, por não gostar de mim ou alguma coisa assim. Antes as brigas ficavam por 3 a 5 dias, porque da minha parte era respondida no mesmo tom, às vezes com agressões de ambas as partes (claro que era bem pior para ela). Também o que esperar quando ela fala que vai me trair na minha cama com o vizinho…
Bem, resumindo, passado esses 15 meses, há 3 ela está indo a um psiquiatra e a um psicólogo, e tomando êxodos 15mg. E faz uma semana está tomando 50 mg quitiapina, mas até hoje não vi mudanças por parte dela. Há um mês não respondo mais às suas crises, porque hoje entendo um pouco mais do que ela está passando, mas não é nada fácil essas crises de mania que continua pela manhã com xingamentos, e à tarde tenho meu amor de volta para mim.
Não está nada fácil, mas vou te falar, mas não estou com muita vontade de desistir, apesar de pensar todas as manhãs nessa possibilidade. Hoje sei que a amo, antes não sabia que seria capaz de aguentar tudo isso. Bem vou tentar ser frequente nas dúvidas que tiverem, olha que tenho bagagem para responder…
Abraços
Jamal
Jamal
Pelas descrições suas, sua esposa está com uma depressão bem aguda, pois ninguém aguenta levar uma vida assim tão neurótica, sem que esteja doente. E o pior é que a deprê pode usar as mais diferentes vestimentas: algumas pessoas ficam caladas, apáticas, com pensamentos ruins, alheias ao mundo, enquanto outras entram num estado total de ebulição, ficando inquietas, nervosas, ranzinzas, com pensamentos desequilibrados, em suma, de mal com a vida. Confesso que não sei qual dos grupos sofre mais. É claro que, quem convive com o segundo, passa por uma enorme exaustão. Em contrapartida é preferível ver a pessoa reagindo do que vê-la como se não mais pertencesse ao mundo dos vivos.
Imagino bem o que você tem passado, mas é nessas horas que o amor deve falar mais alto e entrar em ação. A compreensão da família é muito importante no tratamento do doente mental. No seu caso, é de fundamental importância reconhecer a fase ruim que sua esposa está vivendo e dar-lhe o maior apoio. A melhor coisa que tem a fazer é não revidar, para não aumentar ainda mais o distúrbio dela, deixando-a mais ansiosa e nervosa. Dê-lhe carinho e atenção e diga-lhe que está a seu lado para ajudá-la a superar esses momentos difíceis de sua vida.
Você diz que ela está tomando êxodus (oxalato de escitalopram) há três meses e, mesmo assim, não vem surtindo melhoras. Já era para estar melhorando. Converse com o psiquiatra. A quetiapina é usada no transtorno do humor bipolar. Penso que seja esse o diagnóstico de sua esposa. Por isso, ela fica mal de manhã, quando o organismo encontra-se com seu metabolismo em baixa, e melhora à tarde e à noite.
A sua consciência de seu amor, numa fase tão difícil, é muito importante para o tratamento dela. Parabéns por estar junto, num momento em que muitos desistem. Tenho a certeza de que ela faria o mesmo por você.
Quanto a responder as dúvidas que aqui surgem, será um grande prazer contar com a sua ajuda.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Vejo como ainda existem pessoas sérias e realmente preocupadas com este assunto que não e nenhuma brincadeira. Poderia passar horas falando o que ela faz e fala para mim. A partir do momento que você tem consciência que a ama, não tem como culpá-la. Agora mesmo, na hora do almoço, teve mais uma crise daquelas. Voltei 2 horas após e sentei com ela mais calma e falei.
– Olha aqui, tudo o que você faz de ruim para mim me deixa muito chateado, mas ao mesmo tempo tem inteira noção que isso nunca foi o que você desejou, e tenho absoluta certeza que vamos ser felizes novamente.
Estou bem conformado com a situação e ainda acho forças, que nunca imaginei ter, para sair dessa com meu amor. Com mais tempo vou dar uma contribuição aqui. Como é ruim viver sem saber o que que está acontecendo.
Jamal
Você nem faz ideia de quantas pessoas existem no mundo lutando com as doenças mentais. Ainda bem que a medicina vem colocando no mercado produtos cada vez melhores, melhorando nossa qualidade de vida. Eu também sou depressiva crônica. Terei que tomar antidepressivo “forever”.
Amigo, não estou entendendo o porquê de os remédios não estarem fazendo efeito. É preciso voltar ao psiquiatra para que ele faça uma nova avaliação. Vocês moram no Brasil ou nos EUA?
Em se tratando das doenças mentais, quanto mais informação, melhor. Tive que brigar com três amigos virtuais que, após obterem melhoras, passaram a não levar o tratamento a sério. E a coisa não funciona assim. É preciso seguir a prescrição médica e ter contato constante com o profissional, pelo menos no início.
Um grande abraço para você e a amada,
Lu
Lu…
Meu comentário não foi publicado… Por quê?
Beijos,
Lu
Taty
De vez em quando, alguns comentários caem na caixa de spam, sem que eu saiba o porquê. Vá lá entender a “cabeça” dessas máquinas.. risos! Só agora, ao limpar a caixa, foi que os vi.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, tudo bem?
Estou me sentindo bem com o reconter 20mg. Não sinto mais aquela ansiedade absurda do início… Só que diante de uma situação estressora, a danada da ansiedade teima em querer voltar. Aí ataca logo o intestino, a boca fica seca, etc, mas passa logo. Aumento um pouco o Riv e melhoro.
Lu, estou pensando em tomar apenas 15mg de reconter. O que você acha? E falando em Riv, estou apenas com uma gota pela manhã e outra à noite. Aumento só quando necessário. Será que devo diminuir o oxa?
Beijos
Taty
Siga a prescrição médica ao pé da letra. Somente ele poderá mudar a dosagem do antidepressivo. Isso é muito sério, pois uma recaída é pior ainda. E, normalmente ela acontece quando o tratamento não é levado a sério. A indicação é que esse deve durar pelo menos seis meses. Somente seu médico poderá lhe dizer quando parar e como. Não pense que uma melhora significa que se está bem. A depressão é bem complexa. Muitas vezes ela dá uma trégua para voltar mais forte ainda. Não vá por sua cabeça e nem pela de outras pessoas. Veja os comentários com atenção e o relato das inúmeras pessoas que dizem que não levaram o tratamento a sério e voltaram num estado lastimável. Não seja uma delas.
Veja como não está bem ainda:
“Só que diante de uma situação estressora, a danada da ansiedade teima em querer voltar. Aí ataca logo o intestino, a boca fica seca, etc, mas passa logo.”.
Taty, tenha juízo e faça o tratamento como deve ser.
Abraços,
Lu
Oi, Lu…
Devido alguns problemas, ontem passei o dia triste, desanimada, uns medos infundados… Mesmo tomando 20mg há exatamente dois meses… Será pq estou diminuindo o rivotril? O que você acha, Lu?
Beijos
Taty
Como você mesma disse, passou por alguns problemas ontem. Eis aí a causa de sua baixa. Ainda que tomemos antidepressivos, nossas emoções continuam. Portanto, somos passíveis ter de alegrias, tristezas, raiva e mágoas, como qualquer outro ser humano. Não tem nada a ver com a diminuição do rivotril, mas com o ser humano que é. O bom mesmo é não dar muita importância aos problemas, pois tudo na vida é passageiro. Há no blog, o texto de um médico que se chama TUDO PASSA. Dê uma lida nele e melhorará.
Um grande beijo,
Lu
Oi, Lu, tudo bem?
Onde encontro o texto ” Tudo passa”?
Já procurei bastante e não encontro.
Beijos
Taty
Vou lhe enviar o link por e-mail. Certo?
Beijos,
Lu
Bom dia, Lu!
Anjo da Guarda dos DTCE (depressivos em tratamento com oxalato de escitalopram)ajude-me, estou em tratamento desde janeiro e meu humor melhorou, estou sorrido até quando deveria chorar, mas estou engordando e isso não esta nada engraçado…rsrss. Você poderia me dizer se tem relação com esta medicação?
Beijos
Anjinha DTCE
Você andava bem sumida, danadinha. Não mais faça isso!
Minha querida, cumpro o triste dever de informar-lhe que o oxalato de escitalopram pode ocasionar dois efeitos neste quesito: engordar ou emagrecer. Algumas pessoas passam a ter um apetite voraz, enquanto outras perdem toda a vontade de comer. Eu, por exemplo, encontro-me no segundo grupo. É uma falta de apetite total. E se fico chateada com alguma coisa, a minha garganta parece fechar-se, só descendo líquidos.
Já que está engordando, o ideal é procurar cuidar melhor de sua alimentação, dando opção para frutas, verduras e legumes. Exercícios físicos são também de fundamental importância. Além disso, converse com seu médico. Convido-a a ler o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM que publiquei aqui no blog.
Grande abraço,
Lu
Querida Lu,
Confesso que esta troca de experiências que aqui se gerou te me ajudado muito nos últimos tempos. Hoje, finalmente, chegou o dia de partilhar também a minha experiência. Receber, mas também dar um pouco de mim.
Sempre fui uma pessoa bastante ansiosa. Nada de muito extraordinário, as situações que normalmente geram ansiedade. Exames na escola/universidade, viagens, entrevistas de emprego, os primeiros dias de trabalho, quando algo no trabalho corre mal, enfim…
Acontece que nos últimos 4 ou 5 anos, a vida passou-me a perna por diversas vezes – desemprego, desânimo, frustração, perda de sonhos e ambições… Em retrospectiva, algumas (muitas?) dessas vezes terei sido eu própria a autossabotar-me. Como resultado, nos últimos tempos (meses, talvez um ano ou mais) tenho vindo a fechar-me cada vez mais na minha concha, procurando cada vez menos contacto com os amigos, deixando de fazer as coisas que gosto, e mesmo as que tenho de fazer, pouco saído de casa, acabando por cair numa apatia e desmotivação infindas, e criando rotina perfeitamente inúteis. Sentia-me como se não sentisse nada. Nem bem, nem mal. Nem preocupada, nem despreocupada. Nem feliz, nem infeliz. Como se estivesse completamente anestesiada.
No início de setembro fui de férias com o meu marido e os meus pais. Parti já algo enervada por nada em particular, e assim fiquei durante alguns dias. Durante esse período, julgo que estará agora a fazer um mês, tive o meu primeiro episódio de ansiedade/ataque de pânico verdadeiramente patológico. Uma coisa absurda, constante, opressiva e desesperante, que me deitou completamente abaixo. Como nada que eu já tivesse experimentado antes. Aliadas a todo o transtorno psicológico, vieram as somatizações: diarreias (convém referir que já há muitos anos sofro de alguns problemas com diarreias, tendo vindo a desenvolver, nos últimos tempos, uma preocupação excessiva, roçando a obsessão, com o funcionamento do meu sistema digestivo), tensão muscular constante (em especial dos músculos abdominais), vontade (quase) constante de ir ao banheiro, dores no abdômen e costas, taquicardia, frio no estomâgo e nó na garganta, falta de apetite, boca seca, sensação de frio, tremores, insônia (que veio junto com a sua amiga sonolência diurna), exaustão, enfim… O quadro completo! Com tudo isto, acabei por emagrecer 7 ou 8kg… Mas lá consegui aguentar até ao fim das férias, uns dias, melhor, outros, pior, mas sempre piorando de manhã e melhorando mais para o final da tarde/noite. Assim que regressei a casa fui a um psiquiatra na urgência hospitalar, que me prescreveu o oxalato de escitalopram. Como não gostei do trato do médico (empatia = 0!), aconselhei-me com a minha médica de família (clínica geral), que é quem me tem estado a acompanhar e tem sido extraordinária, e, em conjunto com ela, decidi efectivamente tomar o oxa.
Na primeira semana… Horrível! Melhoras nada (mas estava prevenida, sabia que iria ser assim), uma variedade de efeitos secundários e… o temido efeito paradoxal! Péssimo, péssimo… Uma ansiedade extremada, um pânico constante, que nem para a noite acalmou. Pior do que qualquer coisa que eu tivesse sentido antes!… Mas eis que chega o 7º/8º dia… Parecia estar curada! Os especialistas falam em 3 semanas para o oxa fazer o seu efeito, e eu senti melhoras logo após 8 dias: era um milagre!…
Sucede que os milagres são raros e acabei por cair em algumas das rotinas deletérias que levava anteriormente, não me sentindo particularmente mal por isso… E hoje, infelizmente, senti – ou voltei a sentir – o duro embate com a realidade. Estava para ir almoçar na casa de um casal amigo, naquele que seria o meu regresso ao convívio com amigos após este episódio. Acordo e de imediato: ansiedade. Falei com o meu marido e imediatamente desmarquei o combinado (felizmente, o casal amigo é muito compreensivo, pois também eles já padeceram destes nossos males). Depois disto, começo a ouvir um irritantíssimo ruído de máquina na rua (parece que ainda agora o oiço… mais uma maleita: intolerância ao ruído!) e… click! Ataque de pânico, mais ansiededade, mais ataques de pânico, mais ansiedade… Um círculo vicioso! Mais somatizações (agora também cefaleia e enjoos) e a cabeça que não para com as suas maquinações! Tudo com a mesma intensidade com que senti o efeito paradoxal, talvez até pior… Hoje está a ser mesmo muito duro!
Mas hoje também aprendi algumas importantes lições: tento que tentar, com o máximo das minhas forças (embora isso, neste preciso momento em que escrevo, me pareça tarefa hercúlea, ou mesmo inglória)…
…não esperar milagres.
…confiar no efeito cumulativo do oxa e ir com calma (muita calma!). Faz esta quarta-feira, dia 7 de Outubro, 3 semanas que o tomo, todos os dias 10 mg com o café da manhã. Pode demorar menos, pode até demorar mais (estava avisada que poderia ser mais!). Mas o efeito será sempre cumulativo.
…nunca (nunca, nunca, nunca!) voltar às rotinas, àquilo que me fez e faz mal.
…e marcar uma consulta num bom psiquiatra, que me será recomendado pelo mesmo casal amigo do almoço (super compreensivos, bondosos, generosos, verdadeiros amigos, amanhã virão ter comigo para dar uma força e conversarmos um pouco!)
E é esta a minha história recente. Esperemos que os próximos capítulos sejam mais luminosos!
Mas não posso terminar sem um sentido agradecimento… Muito obrigada, Lu, por possibilitares este espaço de partilha. Ajuda (ajuda muito!) partilhar, deitar para fora, abrir o coração. Especialmente com aqueles e aquelas que melhor nos compreendem.
E desculpa-me a longa missiva, e se, por vezes, fui confusa na escrita.
Um grande beijo desde Portugal!
Alexandra
Minha querida Alexandra de além-mar, seja bem-vinda. Sinta-se em casa. É um grande prazer recebê-la do lado de cá – no Brasil.
Amiguinha, pelo que vejo, há muito tempo você vem sendo acometida pela depressão. No mínimo durante uns cinco anos. Todos os sintomas relatados (desemprego, desânimo, frustração, perda de sonhos e ambições…) por você, antes de iniciar o tratamento, remetem a ela, a essa bruxa sempre a postos para nos enfrentar e tumultuar a nossa vida. E, mais para a frente, sua saúde agravava-se ainda mais:
“[…] tenho vindo a fechar-me cada vez mais na minha concha, procurando cada vez menos contacto com os amigos, deixando de fazer as coisas que gosto, e mesmo as que tenho de fazer, pouco saído de casa, acabando por cair numa apatia e desmotivação infindas, e criando rotina perfeitamente inúteis. Sentia-me como se não sentisse nada. Nem bem, nem mal. Nem preocupada, nem despreocupada. Nem feliz, nem infeliz. Como se estivesse completamente anestesiada”.
Eu ainda não entendi o porquê de a minha querida amiguinha não ter procurado ajuda médica, preferindo viver nessa turbulência por tanto tempo? Sei que a causa pode ter sido fruto da própria depressão, mas as pessoas à sua volta não perceberam que estava doente? E por que não a levaram ao médico? Foram muito anos de sofrimentos desnecessários, perdida em meio a um turbilhão de sintomas tenebrosos, quando existem no mercado bons antidepressivos. É sempre bom lembrar que todo o nosso corpo adoece, inclusive a mente.
Alexandra, é mais do que compreensível a sua apatia diante da vida e as rotinas criadas, uma vez que se encontra muito doente, mentalmente falando. O nosso corpo avisa-nos sempre que algo não vai bem. É nesse ínterim que precisamos descobrir o que está fora do compasso e equilibrar o nosso organismo. Se não o fazemos, chega uma hora em que o dique rompe com violência. Em suma, o nosso corpo cobra-nos as medidas não tomadas. Não ficamos impunes por nos mantermos fora do eixo por muito tempo.
O mês de setembro foi o rompimento do dique. Não havia mais como contê-lo. Estava cheio em demasia. Portanto, o relato abaixo já era esperado.
“Durante esse período, julgo que estará agora a fazer um mês, tive o meu primeiro episódio de ansiedade/ataque de pânico verdadeiramente patológico.”
O corpo precisava jogar tudo para fora, para que você tomasse consciência dele. E foi o que fez. A ansiedade vem sempre acompanhada da síndrome do pânico. Os dois são carne com unha. Se um chegou, o outro está a bater na porta. Eu os vejo como uma forma de defesa do corpo, pedindo tratamento. Ansiedade e SP já estavam em latência, esperando só o momento para a eclosão.
O nosso aparelho digestivo é o saco de pancadas de nossas emoções. É nele que elas refletem com intensidade. Daí as famosas expressões “… Foi como um soco no estômago (mágoa)… Senti um frio na boca do estômago (medo)…”. Enquanto nosso coração passa imune, embora creditemos a ele nossos sentimentos, o aparelho digestivo vem a campo no intuito de dizer-nos que temos que buscar o equilíbrio, pois o corpo está em desarranjo, ou seja, em sofrimento. Isso acontece muito comigo, depressiva crônica. Qualquer desequilíbrio emocional, sinto logo dores no estômago, a sensação de ter um bolo na garganta, lábios secos e esbranquiçados e desarranjo intestinal, ou então descambo para o ressecamento. Quanto ao emagrecimento, ou partimos para a compulsão por comida ou nos tornamos vítimas da anorexia. Eu pertenço (pertencia) ao último grupo. Portanto, amiguinha, tudo isso têm raízes na sua doença. E tem cura. Quanto ao fato de piorar na parte da manhã, isso acontece porque é o momento em que nosso metabolismo encontra-se em baixa, aumentando no cair da tarde até a noite. Daí a necessidade de uma noite bem dormida, para poder enfrentar um novo dia.
A empatia com o médico é fundamental para o nosso tratamento. Você agiu corretamente ao deixá-lo de lado. Ainda mais que se torna necessário um contato mais íntimo com o especialista, para repassar os efeitos adversos do remédio. Ele precisa estar em sintonia constante com o paciente. E nada como um especialista “pé no saco”, que só piora nossos problemas.
Alexandra, como vem acompanhando os comentários e respostas sobre o uso do oxalato de escitalopram, não me deterei no assunto. Como tenho dito para os meus leitores, temos que ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes). As recaídas no início do tratamento são normais. A nova substância é como um corpo estranho para o organismo. Ele luta, reluta, cede e depois se apaixona por ela, a ponto de não a deixar mais. É uma paixão bem intempestiva… risos. E a gente ali, no meio do embate, sendo jogado de um lado para o outro, num salve-se quem puder… Mas, como POPs, vamos no embate com as ondas, pois… “Navegar é preciso…”. Ao final, tripulantes e passageiros chegam ao cais todos salvos, se seguirem as instruções ensinadas por você.
O convite para o almoço… Sua reação foi mais do que esperada. Havia tanto tempo distante de tais acontecimentos sociais que se sentiu amedrontada. Preferiu o seu casulo, onde pensa encontrar a sua proteção. Nós passamos, com a depressão, a ter um apego muito grande pela nossa casa. Ela funciona como um porto seguro. É nela que nos escondemos do mundo. É preciso entender que é preciso um tempo para sentir de novo o ar da liberdade, o contato com a vida lá fora. O nosso organismo reforça o nosso querer ficar quietinha em casa, enviando-nos um monte de sinais falsos (ele é bem espertinho e mandão):
“Depois disto, começo a ouvir um irritantíssimo ruído de máquina na rua (parece que ainda agora o oiço… mais uma maleita: intolerância ao ruído!) e… click! Ataque de pânico, mais ansiededade, mais ataques de pânico, mais ansiedade… Um círculo vicioso! Mais somatizações (agora também cefaleia e enjoos) e a cabeça que não para com as suas maquinações! Tudo com a mesma intensidade com que senti o efeito paradoxal, talvez até pior… Hoje está a ser mesmo muito duro!”
Amiguinha, logo, logo estará retomando a sua vida. Tenha calma. Aguente a barra e siga em frente. Saiba também, que existem certas características inatas em nós, muitas vezes erroneamente aliadas à depressão. Muitos de nós são introspectivos e sentem-se bem na própria companhia. Eu me encontro entre esses. Sempre fui arredia às aglomerações, a lugares barulhentos, gosto da solidão que me envolve na escrita e amo estar no meu lar. São características minhas. Observe quais são as suas, e não as tome como efeitos da depressão. Quanto à busca por um psiquiatra, faça isso logo. Ele é a pessoa mais indicada para acompanhar seu tratamento.
Lindinha, sinto-me muito feliz com a sua presença aqui no blog, onde estiveram outras portuguesas relatando seus problemas, semelhantes aos nossos. E, antes mesmo de chegar ao final de seu comentário, já pensava em lhe perguntar se era portuguesa… risos. Não se sinta sozinha! Estamos aqui para acolhê-la com todo o nosso carinho. E não nos abandone mais. Gostaria de saber como anda, pois, apesar de serem muitos os comentaristas, sempre fico a me perguntar como anda um e outro, quando desaparecem. Eu preciso de notícias suas. Senão fico desamparada, fazendo mil conjecturas, e a deprê fica a me rondar… risos.
Um grande beijo no coração,
Lu
Lu,
Acho que se acendeu uma luzinha quando li o teu comentário. Poderei eu sofrer realmente de depressão?!
A verdade é que nunca achei que pudesse estar deprimida, nunca pensei dessa forma. Relativizei ou estava apenas em negação. Acho que o mesmo se terá passado com aqueles que me são mais próximos. Para mais, nunca fui uma pessoa muito expansiva, nunca exteriorizei muito e, até certo ponto, acho que em determinadas ocasiões terei chegado mesmo a usar uma ‘máscara de normalidade’… Daí que ninguém da minha família (nem eu própria!) tenha assumido que eu pudesse estar deprimida. Os sinais de alarme foram passando sem que ninguém lhes desse grande importância.
Tens toda o razão quando dizes que o dique rompe com violência. O meu rompeu com estes episódios de ansiedade/pânico e lá veio a enxurrada. Com tanta relativização/negação, lamentavelmente, já só cheguei a mim própria na fase de controlo de danos.
Por curiosidade, qual a tua opinião quanto à minha experiência com o Oxa até agora?
Alexandra
Ainda existe um certo preconceito em relação à doença mental, em todo o mundo, mas, aos poucos, em razão dos novos antidepressivos que chegam ao mercado, ele vem sendo relegado. Pelo que pude perceber, em conversa com outros leitores europeus, parece-me que nós, brasileiros, temos uma preocupação maior com o tratamento preventivo. Qualquer sintoma fora do normal leva-nos a procurar um médico. E não nos esquecemos das revisões anuais (check-up). Parece-me que os europeus tendem a dar mais ênfase ao tratamento curativo. Talvez seja essa a razão de não ter prestado atenção nos inúmeros avisos enviados por seu corpo, assim como aqueles que vivem à sua volta. Todos os sintomas apresentados são relativos à doença. Foi por isso que me assustei com o tempo que levou para buscar ajuda profissional.
A depressão é a doença que mais cresce no mundo. Penso que ela sempre existiu num grau altíssimo, mas os avanços médicos nos diagnósticos tornaram-na mais visível. E as pessoas mais introspectivas, que tendem a guardar todas as suas emoções para si, em vez de externá-las, são um campo fértil para a ansiedade e a SP. O que não significa que as extrovertidas também não venham a tê-las.
Quanto ao oxalato de escitalopram, trata-se de uma das substâncias mais usadas em todo o mundo, pelos psiquiatras, em razão das melhoras efetivas, cobrindo uma gama de doenças mentais. Muitas vezes, no início, aqui no Brasil, ele é associado a um ansiolítico, sendo o rivoltril o mais receitado, para servir de amparo às crises agudas, que alguns organismos apresentam nas primeiras semanas. Em muitas pessoas, a reação do corpo é tão grande, aumentando ainda mais os efeitos da depressão, mas que passarão assim que o remédio passar a acumular-se no organismo. Faz-se necessário, nesse período, o acompanhamento médico, pois muitas vezes é preciso mudar a dosagem para mais ou para menos. Sem falar que o profissional precisa tomar conhecimento dos efeitos adversos pelos quais passa o paciente. Portanto, você ainda está no início de seu tratamento, e encontra-se em meio à turbulência da adaptação à substância em questão, com altos e baixos. Tudo prossegue normalmente dentro do esperado. Mas é bom continuar vigiando os efeitos adversos (veja aqui no blog o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM, e outros mais, assim como os comentários). Quanto mais informações nessa área, melhor.
Não se preocupe, você ficará ótima! Coragem, amiguinha!
Beijos,
Lu
Tinha apanhado a resposta a meio, mais um dos mistérios insondáveis na internet!
Agora que já a li na totalidade, por favor ignora a minha última questão… Está esclarecida! 🙂
Muito obrigada pela força e pelos preciosos conselhos!
Com certeza que voltarei, para relatar a minha evolução, este carrossel de emoções. Até lá, POP todos os dias, POP sempre! 😀
Alexandra
Eu já imaginava isso, pois liberei o comentário antes de terminá-lo… risos. Ia até falar-lhe sobre, via e-mail… risos. Mas não há problemas. Pensei que ampliei mais a explicação sobre o oxa (meu amante perfeito… risos). Garota POP, por favor, não vá abusar dele!
Abraços,
Lu
Oi! Meu nome é Fernanda, e gostaria de saber se vocês sentiam tonturas, ficando assim meia lesada. É se melhoraram? Pois comecei a dois dias a tomar o escilex.
Nanda
O escilex, como qualquer outro antidepressivo, traz efeitos adversos nas primeiras semanas, que irão passando com o tempo. Não fique preocupa. Depois da segunda semana em diante, normalmente, os bons efeitos aparecerão. Se os efeitos ruins estiverem incomodando-a muito, relate-os a seu médico.
Convido-a a ler o texto INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM e os comentários dos textos sobre o assunto. Volte sempre!
Grande abraço,
Lu
Lu, eu estou tomando o escitalopram 5 mg de dia e à noite eu tomo um Rivrotil de 1 g, quando chega por volta das 9:00 horas da noite vem um sono terrível, e ainda tenho que tomar o rivrotil à noite. Como parar este sono? Se eu tomar ele à noite, posso parar com o Rivrotil.
Luiz Antônio
É um grande prazer recebê-lo aqui entre nós. Seja bem-vindo!
Amiguinho, o rivotril é normalmente indicado como adjuvante no tratamento com antidepressivo, nos transtornos de ansiedade, como ansiolítico, de modo geral, assim como nas crises de pânico, etc. Inicialmente ele me foi receitado, mas o meu sono além de ser muito pesado, trazia-me pesadelos terríveis. Eu acordava com a cabeça pesada, com uma sensação horrível. O meu médico então passou-me o bromazepam. Tanto o rivotril quanto o diazepam não são para usos continuados, depois de um tempo, eles devem ser retirados.
Você não me disse quando começou o tratamento, para eu ter ideia se está no início ou não. Gostaria que me desse tal esclarecimento para eu lhe responder com mais embasamento. Aguardo resposta.
Abraços,
Lu
Olá, Lu, é um prazer também compartilhar ideias com você.
O Rivotril eu tomo faz 3 anos, por causa do zumbido no ouvido. Eu fiz uma cirurgia de implante coclear e o zumbido sumiu, mas às vezes ele aparece, mas com uma intensidade menor que não chega a incomodar.
O oxalato de escitalopram, eu comecei faz 3 dias, mas tenho retorno com a psiquiatra dia 28 de Outubro/15. Aconteceu 2 coisas comigo: a primeira foi o falecimento da minha (?) em fevereiro/015. Eu cuidei dela durante 15 anos, e agora mora sozinho com um cachorro cego e surdo. A segunda coisa é que fiz um implante coclear faz 1 ano e meio, e passei a escutar tudo, por ex: o apito do micro-ondas, o telefone tocar, fazia 40 anos que não falava ao telefone e agora eu falo, os pássaros cantando, a chuva caindo, etc. Mas por uma infelicidade minha, numa viagem de ônibus, eu para dormir, retirei o aparelho e coloquei no bolso. Quando chequei em casa deparei só com a pilha do aparelho e o aparelho em si eu perdi.
Esse aparelho eu ganhei do SUS, mas agora eu tenho que comprar outro, ou entrar na justiça. Para comprar outro o valor está em $40.0000,00 reais, e, como não tenho esse dinheiro vou entrar na justiça para conseguir. Vai demorar para ganhar outro aparelho. Com isto eu fique meio atordoado e com muita ansiedade em ter o aparelho de novo, pois com ele eu era outra pessoa. Foi assim que eu conversei com a psiquiatra e ela me receitou o oxalato de escitalopram. Ela mandou eu tomar 1 por dia de manhã, mas eu tomo só metade, e no retorno eu conversarei com ela.
Fique com Deus, Lu.
Luiz Antônio
Luiz Antônio
É incrível como a vida prega-nos peça. Muitas vezes pensamos estar fazendo tudo direitinho e, sem qualquer motivo, apresenta-nos um aborrecimento. Alguns são possíveis de ser esquecidos com o tempo, mas outros mexem com a nossa saúde mental. Mas é assim mesmo, a vida é uma luta constante, com uns dias bons e outros nem tanto. O importante é que sigamos em frente, pois, como diz o texto de um amigo médico, postado na primeira página do blog, hoje, “Tudo passa!”.
Você não chegou a dizer quem de sua família perdeu em fevereiro último. Imagino que seja sua esposa. Deixo aqui os meus sentimentos. Não há como correr dessa nossa finitude. É assim e ponto final. Resta-nos a aceitação. Imagino o quanto o seu cãozinho cego e surdo é um bom companheiro. Tenho um grande carinho pelos animais. Principalmente quando doentes e já idosos. Já tive cinco gatinhos (morreram 3) e agora tenho dois. Eu nutro por eles um grande carinho. A Jade (gatinha) já está bem velhinha. Como os bichos fazem-nos bem!
Imagino a sua alegria após o implante coclear. A sensação de ouvir os sons da vida é indescritível. É como se estivesse nascendo de novo. Você levou muito tempo (40 anos) para exigir que o SUS desse-lhe o aparelho. Por quê? Eu fiquei muito comovida com a perda desse. Que chateação! Mas tenho a certeza de que a Justiça irá viabilizar um novo para você. Não demore a buscar seus direitos. Nunca pensei que um aparelho para surdez pudesse ser tão caro assim. O que tem de tão especial?
A procura por uma psiquiatra foi muito importante, inclusive ela poderá lhe dar um laudo falando de como a falta do aparelho está mexendo com a sua saúde mental, tendo, inclusive, que tomar antidepressivo. Quando for à Justiça, anexe-o à sua defesa. Peque também testemunhos dos vizinhos que comprovem que você mora sozinho, sendo o aparelho de grande importância para a sua saúde física e mental.
Como ainda está no início do tratamento com o oxalato de escitalopram, aconselho-o a continuar com o rivotril, pois ele é muito importante no início, pois ameniza os efeitos adversos que o antidepressivo pode ainda lhe trazer nas primeiras semanas. Ao voltar à psiquiatra, converse com ela sobre o sono exagerado e sobre a possibilidade de mudança de horário ou retirada do rivotril. Não tome decisão por conta própria, certo? E também não pare o tratamento sem ordem médica.
Sempre que se sentir sozinho, venha aqui para o blog conversar conosco. Há também muitos outros artigos interessantes que poderá ler. Saiba que terá aqui muitos amigos. E será sempre um prazer contar com a sua presença. Qualquer dúvida, volte aqui.
Um grande abraço para você e outro para o cãozinho que o acompanha,
Lu
Bom dia Lu, eu perdi a minha mãe em fevereiro, quanto ao custo do aparelho, é que eu usei um aparelho auditivo por 30 anos, até que ele já não fazia mais efeito em mim. Foi preciso fazer o implante coclear, que precisa primeiro fazer uma cirurgia atrás da orelha e um pouco acima da cabeça. O doutor implanta um chip e com isto você tem que ter um aparelho externo, que ele coloca atrás da orelha, e um fio com um ímã colocado na cabeça, onde está o chip. E como ele é importado da Suíça, custa muito caro.
Abraços e um abençoado fim de semana.
Luiz Antonio
Luiz Antonio
Receba a minha solidariedade pela morte de sua mãe agora em fevereiro. Também já perdi a minha. É uma dor indescritível. Mas o tempo vai tornando-a menos dolorida, deixando apenas a saudade.
Eu não conhecia este tipo de cirurgia que me relata. Muito interessante! Possivelmente trata-se de algo ainda muito novo no país. Quanto ao aparelho, estou torcendo para que o consiga. Não se esqueça de anexar ao processo, o laudo médico, falando de sua depressão em razão da falta desse.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Sou a mais nova usuária do escitalopram. Tomava efexor 150 mg e mudei de médico, pois tive resposta parcial. O novo médico receitou reconter e estou tomando faz 6 dias. Estou tomando estes medicamentos, pois tenho uma grande ansiedade. Estou sentindo muita náusea, tontura, desânimo, e a ansiedade não reduziu, inclusive aumentou! É assim mesmo que ficamos no início?! Qual o prazo da melhora?
Emanoelle
É um prazer receber mais uma garota POP (paciente, otimista e persistente).
O oxalato de escitalopram é o que há de mais moderno no mercado, sendo receitado por quase todos os médicos, pois possui uma resposta muito boa a vários tipos de doenças mentais. Quanto aos efeitos adversos, eles chegam a ampliar os problemas (náuseas, ansiedade, apatia…) no início do tratamento. Isso é normal. Normalmente, a partir da terceira semana, os efeitos ruins diminuem até desaparecerem, e os bons aumentam. Portanto, tudo se encontra dentro da normalidade. Ainda assim, é necessário manter contato com seu médico, caso os efeitos sejam difíceis de aguentar.
Recomendo-lhe que leia o texto INFORMAÇÕES SOBRE O ESCITALOPRAM e também os comentários aqui no blog.
Abraços,
Lu
Lu
Passei por isto com os outros remédios que já tomei, e nenhum deu resposta total ao tratamento. Quero ter confiança que este me dará o que preciso: paz! Achas que ele é bem efetivo para ansiedade?
Obrigada!
Emanoelle
O que passará a tomar é um dos mais novos e mais receitados. Tenho a certeza de que terá um bom resultado. Ele trata a ansiedade, o pânico, a depressão e outras doenças mentais. Fique tranquila. Mas é preciso ter paciência. E não pare de forma alguma, sem consentimento médico.
Abraços,
Lu
Estou nesta luta travada faz um ano. Tive momentos de melhora, quando foi introduzido um estabilizador de humor, e nesta o médico achou melhor tirar a venlafaxina. Então meu corpo está passando por duas coisas. Uma, a retirada de algo que meu corpo estava acostumado, e outra, a chegada de uma nova droga. Ficar ruim o dia inteiro confesso que me tira do sério… Mas vou seguir o seu conselho e tentar ficar calma. Só queria que estes sintomas horríveis passagem com um passe de mágica… E outra, hojr entro na dose de 10 mg. Espero mesmo de coração que dê certo…
Abraços de obrigada por escutar desabafos.
Emanoelle
Se fosse só desabafos estaria bem. O pior é a preocupação com os meus pupilos, quando esses somem, ficando muito tempo sem darem notícias. Alguns, assim que melhoram, não mais vêm aqui dizer um “olá”. Como a telinha não é mágica, fico aqui com os meus botões, imaginando se estão bons ou ruins. Meu marido diz que sou blogueira em tempo integral… risos. Mas nasci com essa preocupação com as pessoas, extensivas aos animais e plantas. Haja sensibilidade! Vixe Maria!
Todos nós que temos doenças mentais, passamos por mudanças de remédios, uma vez que o nosso organismo acostuma-se, e o medicamento deixa de fazer efeito. Já passei por “n”. O penúltimo foi a fluoxetina, que usei durante muitos anos, e agora o oxalato. Sem falar que os psiquiatras e neurologistas sempre acompanham as novidades nesse campo. E não tardará a chegar um ainda mais “machão”, que nos cura com uma dosagem só. Estou no aguardo… risos.
Todos querem se ver livres dos sintomas. Mas lembre-se de que depois da tempestade vem a bonança. Se conseguir algum passe de mágica, passe para nós… risos. Ao entrar na dose de 10 mg já está a meio caminho andando. Também tomo tal dosagem. Portanto, garota POP (paciente, otimista e persistente), você logo estará vivendo plenamente.
Grande beijo,
Lu
Outra dúvida.. Aumentando a dose não irá piorar estes efeitos adversos. Pois já estou me sentindo tonta, enjoada e ansiosa, aí se isto piorar, tenho que ter muita paciência mesmo. Obrigada, Lu, por responder meus comentários… Estás me ajudando muito.
Emanoelle
Não se preocupe quanto à dosagem repassada pelo médico. E esses efeitos adversos irão passar. Eles duram cerca de duas a três semanas. A seguir virão os bons efeitos. Não se preocupe. Para aumentar a dosagem, o médico fará primeiro uma avaliação de seu quadro. Fique tranquila, pois o período ruim irá passar. Loga estará trazendo boas notícias.
Abraços,
Lu
Olá Lu! Sou a mais nova usuária do escitalopram. Tomava efexor 150 mg e mudei de médico pois tive resposta parcial. Este novo médico receitou reconter e estou tomando faz 6 dias. Estou tomando estes medicamentos pois tenho uma grande ansiedade. Estou sentindo muita náuseas, tontura, desânimo, e a ansiedade não reduziu, inclusive aumentou! É assim mesmo que ficamos no início?! Qual o prazo da melhora?
Lu
Estou em uma fase chorona agora! Faz 3 dias que aumentei a dose para 10 mg. Minha cabeça não para de pensar tanto, e às vezes acho que não vou melhorar! Já estive melhor, mas a troca de medicamento mexeu comigo. E a ansiedade também continua. Ainda é cedo para exigir resultados?
Obrigada
Emanoelle
Sua fase chorona logo irá passar, principalmente agora que está entrando na dosagem de 10 mg. Acredite que irá melhorar, como tem acontecido com muitas pessoas aqui nos comentários, que estavam péssimas, e agora sentem-se ótimas.
A troca de medicamento sempre mexe com a pessoa, mas logo estabiliza. Sim, ainda é muito cedo para exigir resultados, pois cada organismo reage de um jeito diferente, num tempo também diferente.
Avante, garota POP!
Beijos,
Lu
Lu, por que pioramos no início do tratamento? Estou na minha primeira semana com 10 MG e me sinto mal ainda. As náuseas e tonturas deram um alívio, mas outros sintomas como indisposição, falta de motivação, ansiedade até mesmo algumas inseguranças bobas permanecem. Não sei se isto só acontece comigo! Quero muito trazer boas notícias!
Abraços
Lindinha
No início do tratamento com o antidepressivo, nosso organismo amotina-se contra a nova substância que vai chegando sem nem pedir licença e, que veio para ficar muito tempo… risos. Ele então luta o mais que pode, tornando os sintomas ainda piores do que eram. Mas com o tempo, vencido pelo cansaço, ele passa a aceitá-la. O mais engraçado é que, algumas semanas depois, um se apaixona pelo outro, vira carne com unha. Por isso, o desmame precisa ser controlado, para que não haja a revolta do organismo… risos.
A maioria das pessoas passam por tais transtornos. As duas primeiras semanas não são fáceis, mas você como uma garota POP (paciente, otimista e persistente) irá tirar de letra. Tudo o que relata faz parte da normalidade do tratamento no seu início. E não pense que seja a única ganhadora… risos. Basta ler os comentários aqui no blog.
Emanoelle, você é ainda um bebê no tratamento. Logo virará adulta e ficará maravilhosamente bem. Não desanime. Tudo isso é passageiro. O importante é que aceite passar por isso, para ter uma vida com qualidade, depois. Continuo aguardando as boas notícias.
Beijos,
Lu
Lu
Agora o médico aumentou para 15 mg. Parece que minha ansiedade piorou mais. Tens certeza que esta medicação trata a ansiedade mesmo?! Você faz uso para isto?
Emanoelle
Eu faço uso desta medicação e de um ansiolítico (bromazepam) há muitos anos. E tenho me dado muito bem. O oxalato de escitalopram é um dos antidepressivos mais usados, pois cobre várias doenças mentais. Seja POP e logo estará bem. Não se esqueça sempre de repassar ao médico os efeitos adversos que está sentindo.
Abraços,
Lu
Lu
Gostaria de saber como posso parar de tomar esse remédio? Estou sentindo meu corpo meio estranho. Tomei durante 7 meses e agora estou sem tomar faz 3 dias. Estou me sentindo estranha posso tomar um dia sim outro não?
Letícia
Em hipótese alguma você poderá parar sem o consentimento médico. Somente ele poderá avaliar se já está bem para finalizar o tratamento. Pessoas que param antes, sem ordem médica, voltam com crises mais agudas ainda. E, sem falar, que para o desmame, é necessário a diminuição paulatina do medicamento, de acordo com o parecer médico. Essa estranheza que você sentiu, deve-se à parada brusca. Portanto, aconselho-a a buscar seu psiquiatra e conversar com ele.
Abraços,
Lu
Querida amiga Lu (já me sinto sua amiga, diante de seu relato, e tamanha proximidade)
Convivo com idas e vindas de Anafranil, devido aquela síndrome de ansiedade (me nego a escrever aquela terrível palavra que inicia-se com “p.”.) Já estive N vezes de melhoras, e algumas recaídas, que me levaram de volta ao quero Anafranio (sim, eu também apelidei o meu querido e fiel amigo que foi meu anjo salvador tantas vezes).
Desde os meus 11 anos sofro com idas e vindas. Atualemente, fui num novo psiquiatra, e ele me recomendou 10 gotinhas de lexapro + 25 mg de Anafranio (este último, já estava tomando, mas precisava aumentar a dose para pelo menos 50 mg. Ao invés disto, ele me passou o oxa). No entanto, acho que para diminuir os efeitos, ele me passou 1 gotinha no 1º dia. 2 gotinhas no 2º dia, e assim por diante, até chegar a 10 e manter.
No entanto, no 2º dia com 2 gotinhas, eis que estou sentindo um terrível sabor amargo na boca e mal estar muito semelhante a um fígado atacado.
Será isto comum? Será que depois passará? Será que devo insistir no oxa, se o Anafanio sempre me segurou tão bem, apesar dos efeitos colaterais (sono e constipação)? Me sinto um pouco perdida e na dúvida. Não quero mais sentir males colaterais. Será, enfim, que vale a pena o Oxa, quando o fiel Anafranio sempre me ajudou tanto?
Agradeço a você por ser tão querida e nos oferecer este espaço e seu tempo carinhoso.
Beijos
Andy
Antes de mais nada, vou botar as cartas na mesa: o Anafranio e eu já vivemos juntos por muito tempo, mas não tivemos filhos… risos. Não é preciso ficar enciumada, pois não mais estou na cama com tal mancebo. Como sou uma mulher “moderníssima”, achei que ele estava ficando meio fraco para aguentar as minhas carícias selvagens, ou seja, não estava mais dando conta de mim. Olhe que esse mocinho não é de hoje! Está sendo cada vez mais desprezado pela galera… risos. Ele é do tempo do cloridrato de clomipramina, ou seja, de quando se amarrava cachorro com linguiça. Pode ficar tranquila com seu moçoilo! O seu romance já está no fim.
Eu também nunca escrevo a palavra “pânico”… risos. Nem mesmo gosto do deus mitológico Pã, que deu origem a ela. Que deuzinho sem consciência, esse. Acontece que o Anafranil resolveu o meu problema com a SP por um tempo, depois relaxou, não dando mais conta do recado. Aí então caí nos braços da fluoxetina, num amor lésbico, durante um longo tempo. Mas coitada, não aguentou o meu ímpeto amoroso… risos. E, com a volta da SP, o meu psiquiatra receitou-me o Oxi. Confesso que ando chateada com ele, pois anda em todas as bocas, tanto masculinas quanto femininas… risos.
Andy, o oxalato de escitalopram é o que há de mais novo no mercado, sendo receitado por 90% dos especialistas, pois além de ser muito eficaz, ainda cobre uma série de doenças mentais. O oxa é metido a besta. Primeiro ele faz o seu consumidor comer o pão que o diabo amassou, para depois lhe dar o seu amor incandescente. Eu confesso que não senti absolutamente nada. Foi lé com cré a nossa paixão. Ele nem teve o atrevimento de testar-me. Sabe que havia encontrado uma guerreira que luta desde a adolescência. Também acho que você não passará por muita turbulência, pois seu organismo já está acostumado como “corpos estranhos”, como o meu.
O seu médico chegou à conclusão que já era hora de receitar-lhe algo mais novo e mais eficiente. Por isso, está tomando o oxa em doses homeopáticas. Ao chegar às 10 gotas, ele retirará o seu velho amante Anafranio, que não anda mais dando no couro, embora você pense que sim. Imagine elevar o coitado para 50 mg! O que significa que ele já está caindo das pernas. Aceite, amiguinha, os amores não são eternos, só os diamantes… risos. Não seja tradicionalista. O oxi poderá lhe oferecer momentos inesquecíveis. Faça o que o seu médico está pedindo. E sofrer um pouquinho, sabendo que viverá uma amor ardente, valerá a pena.
Andy, vá em frente e siga a receita de seu médico. Mas não abuse muito do Oxa, pois há muita gente na fila. Eu digo que ele é um sultão, com um imenso harém. Obrigada pelo carinhoso comentário. E não nos deixe mais, pois fazemos parte de uma mesma família, sob o domínio de nosso amado Oxa. Dê o meu abraço ao Anafranio.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Lu!
Eu me chamo Maria, e estou tomando 3 gotas de reconter, e à noite tomo donaren, 5 gotas de rivotril, pois estou vivendo com muita ansiedade. Sinto a mandíbula enrijecida, isso a 3 dias. O reconter faz 16 dias e o donaren já tomo há 1 ano, mas sinto muita ansiedade e tenho pensamentos de doenças.
Ajude-me, por favor!
Maria Aparecida
Minha querida, você chegou no lugarzinho certo, pois todos nós aqui travamos uma batalha contra as doenças mentais. Somos os guerreiros e guerreiras POPs (pacientes, otimistas e persistentes). Portanto, não mais se sentirá sozinha. Aqui poderá deixar todos os seus comentários, pois ajudamo-nos mutuamente. Seja bem-vinda!
O Reconter é um dos nomes fantasia da substância chamada oxalato de escitalopram. Trata-se de um dos depressivos mais vendidos e modernos do momento. Tem sido receitado por muitos psiquiatras, pois sua eficácia tem sido muito boa.
A ansiedade é um dos problemas de nossos dias. A vida tem sido muito corrida. Nosso corpo não está aguentando a velocidade dos acontecimentos que nos envolvem. Ao ler os comentários presentes neste texto (e em outros sobre o assunto) verá como a ansiedade é uma queixa comum. Portanto, não tem necessidade de fantasiar mais doenças. Essa só já está de bom tamanho… risos.
Amiga, você está na segunda semana do antidepressivo, por isso, ainda está sentido os efeitos adversos. Normalmente, os bons só começam a aparecer na terceira semana, para algumas pessoas. A ansiedade aumentada, assim como os pensamentos de doença são efeitos do remédio, que logo irão passar. Acalme-se. Você não tem nada, a não ser a doença mental. Veja que há muitas pessoas aqui que possuem a mesma mania de doenças, mas estão em tratamento, como você. Portanto, seja POP (paciente, otimista e persistente). Quanto mais o paciente for otimista, mais rápido é o seu tratamento.
Outra coisa: não deixe de entrar em contato com seu médico, sempre lhe relatando como está se sentindo. Esse contato com ele, nos primeiros meses é muito importante.
Aguardo notícias suas. Abraços,
Lu
Boa noite!
Eu passei por um problema no serviço em fevereiro, e isso me abalou muito, perdi 16 kg em 2 meses, comecei a entrar em pânico, desespero puro, pois trabalho com vendas, e fiquei desesperado com a possibilidade do meu recebimento cair pela metade, e eu não ter como sustentar minha família. Tentei me segurar até o início deste mês, mas não teve jeito, tive que procurar um psiquiatra. Ele me receitou espran 10 mg pela manhã e rivotril de 0,5 mg duas vezes ao dia. Hoje já faz 20 dias e sinto que o espran não está resolvendo nada. Eu só consigo me acalmar ou diminuir meu desespero com o rivotril. Será que o espram ainda vai fazer o efeito desejado?
Meu caro Ricardo
Estou aqui pensando no que poderia levar uma pessoa a passar por uma crise tão profunda, a ponto de desestabilizar totalmente a sua saúde, quando não se trata de morte de familiares. Amiguinho, você não pode permitir que suas emoções tomem a rédea de sua vida, transformando-o num joguete. Por que sofrer com antecedência? A nossa saúde vale muito mais do que qualquer valor recebido, ainda que a nossa família tenha que apertar os cintos. Quantos de nós temos que fazer isso em vários momentos da vida? Com essa sua preocupação desordenada, acabou adoecendo, pois existe um grau de pressão que o nosso corpo pode aguentar. Quando o estresse leva-nos à exaustão, pagamos um preço alto por isso.
Ricardo, através de seu comentário, pude observar que é uma pessoa altamente preocupada, responsável e perfeccionista. Seria bom que tentasse fazer uma mudança nesse seu modo de ser, que não lhe faz bem nenhum. Temos que nos adaptar aos tempos, sempre pensando em nossa saúde, nosso bem maior. Pense nisto!
Foi ótimo ter procurado o psiquiatra, pois quanto mais cedo coibir essas manifestações, melhor. O Espran é um dos nomes fantasia da substância denominada oxilato de escitalopram, um dos antidepressivos mais usados no momento, em razão de sua eficácia e cobertura de várias doenças mentais. É um dos mais novos no mercado. Normalmente, os psiquiatras associam-no ao Rivoltril. (Veja os comentáros)
Quanto aos resultados do remédio, isso varia de organismo para organismo. Há pessoas que os sentem já na primeira semana, enquanto outras só sentem depois da segunda ou terceira. Por isso, é preciso aguardar um tempo, para se ter uma resposta mais exata, pois a substância é acumulativa, por isso não tem efeito imediato. Você não disse se está enfrentando algum efeito adverso, a não ser a ansiedade. Mas no princípio, o antidepressivo chega a elevá-la, vindo essa a regredir após um tempo de uso.
Rodrigo, é necessário que você continue mantendo contato com seu psiquiatra nos primeiros meses. Ele precisa tomar conhecimento de todas as mudanças efetuadas em seu organismo. Diga-lhe como se encontra. Muitas vezes é necessário dobrar a dose ou mudar de remédio, quando não há uma resposta prevista. Mas, por enquanto, seu tratamento ainda está dentro do prazo previsto para aguardar mais um tempo.
Amiguinho, foi um prazer receber a sua visita. Venha sempre que precisar. Não se constranja em falar de seus problemas, pois todos nós aqui os temos. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Boa noite Lu, achei seu artigo bastante interessante e os comentários muito motivadores, principalmente da sua parte.
Depois de duas semanas sofrendo com taquicardia, falta de ar, dores no peito, braço esquerdo e costas, com um medo horrível de parada cardíaca, fui diagnosticado ontem com transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Hoje comecei meu tratamento com o SCITALAX (OXALATO DE ESCITALOPRAM) 10mg/dia.
Neste sentido, você sabe dizer se, no caso de ansiedade, a ação esperada do medicamento acontece na mesma média de tempo em relação aos demais casos (2 a 3 semanas)? Existem relatos de melhoras já nos primeiros momentos após a primeira administração do comprimido?
Obrigado pelo relevante trabalho apresentado neste artigo.
Que Deus te abençoe!
Jonas
Peço-lhe desculpas pela demora da resposta, pois seu comentário havia caído da caixa de spam. Somente agora, ao dar uma olhada nela foi que eu o encontrei. Seja bem-vindo a este cantinho!
Os sintomas da TAG são similares aos de um ataque cardíaco, segundo informações. E se acompanhados da SP (Síndrome do Pânico) o problema complica ainda mais. Cada vez mais pessoas param nos atendimentos de urgência dos hospitais, imaginando estarem vitimadas por um problema cardíaco.
O oxalato de escitalopram tem sido uma das substâncias mais usadas pelos médicos e uma das mais modernas, cobrindo uma gama de doenças mentais, como poderá ver aqui nos comentários. Primeiro gostaria de lhe dizer que poderá sentir efeitos adversos nas primeiras semanas. Alguns são normais, mas outros exigem que entre em contato com seu médico ou até mesmo procure um hospital. Também poderá não ter nenhum deles.
A reação ao antidepressivo varia muito. Existem pessoas que começam a sentir os benefícios do remédio imediatamente, enquanto outras necessitam de duas semanas ou mais. Não há como ter uma resposta antecipada. Irá depender de seu organismo. Eu tive melhoras já na primeira semana e não passei pelos efeitos adversos, a não ser pela falta de apetite e pela diminuição da libido. Com o tempo, mesmo esses efeitos vão diminuindo.
Obrigada pela presença e pelo carinho. Volte sempre que puder.
Abraços,
Lu
Oi, Lu, meu cardiologista passou Exodus 10 mg, mas devido ao valor troquei por conta própria pelo Esc. Será que tem algum problema?
Regina
Não tem problema algum, você só está mudando o nome fantasia do oxalato e escitalopram. Eu mesma só compro o que estiver mais barato. Por isso, peço ao médico que escreva apenas o nome da substância na receita (oxalato de excitalopram, 10 mg), para que eu possa comprar o que estiver mais em conta. Costumo comprar do laboratório Germed, com 60 comprimidos, que é quase sempre o mais barato.
Abraços,
Lu
Obrigado por responder meu comentário. Lu.
Nos 2 primeiros dias, eu senti uma melhora muito boa. No entanto, hoje estou no sétimo dia e sinto a ansiedade aumentando progressivamente. Será que meu corpo não está respondendo ao medicamento? Uma vez que o remédio tem efeito cumulativo, o efeito não deveria ser reverso, ou seja, ir diminuindo a ansiedade à medida que o tempo vai passando?
Mais uma vez obrigado!
Jonas
O remédio, normalmente, começa a apresentar os efeitos positivos ao entrar na terceira semana. Antes disso, há um aumento da ansiedade e de outros sintomas, como se fosse uma briga do remédio como o organismo, com esse último recusando a aceitá-lo, como se fosse um corpo estranho. Portanto, fique tranquilo. Isso é normal. Depois da terceira semana em diante, os efeitos ruins vão desaparecendo, ficando apenas os bons.
Gostaria que você lesse alguns comentários presentes aqui, sobre o assunto, que poderão ajudá-lo muito. Muitas vezes, as experiências de outros são similares às nossas.
Abraços,
Lu
Lu, tudo bem?
Já estive outra vez aqui relatando minha situação. Estou tomando escitalopram há um mês. Notei uma diminuição da ansiedade. Alguns momentos tenho recaídas, mas na maioria do tempo estou mais tranquila. O meu problema agora é a queda de cabelo. Meu cabelo está caindo aos tufos e inteiro. A psiquiatra disse que esse remédio não causa queda. Até minha sobrancelha tem caído. Os fios tão fracos demais. Alguém mais teve esse tipo de reação? Fiquei preocupada novamente, achando que posso estar com alguma doença que não descobrem.
Um abraço.
Priscilla
Eu sempre me lembro de vocês, que quase sempre me esquecem.
Amiguinha, pode ficar tranquila, pois pode ocorrer queda de cabelo, sim. Basta ler a bula. A sua médica está enganada. Inclusive, leia o artigo que postei, denominado “INFORMAÇÕES SOBRE OXALATO DE ESCITALOPRAM”. Penso que há o link dele abaixo deste acima. Caso contrário poderá acessar no local de pesquisa, na primeira página do blog. Lá você encontrará todos os efeitos adversos do oxalato de escitalopram.
O meu amigo teve queda de cabelo, tomando a mesma substância. Acoselho-a a cortar seu cabelo curtinho e aguardar que esse efeito adverso passe. E eles retornarão mais lindos ainda. Portanto, nada de criar doenças. Os cabelos do meu já amigo já voltaram a crescer. Para fortalecê-los, preocupe-se também com a qualidade de sua alimentação.
Poderá dormir tranquila, você não tem doença nenhuma, a não ser depressão.
Beijos,
Lu
Lu, mas ele perdeu todo o cabelo? É sério, cada vez que lavo tenho a impressão que nos próximos dias perco tudo que tem. Eu vi na bula também que pode haver queda, mas como a médica me disse que não era esse o motivo, acabei ficando mais confusa ainda.
Obrigada pela atenção de sempre.
Priscilla
Você me disse que a médica disse que não era esse o motivo. Em que ela se baseou para lhe dizer isso? E a bula provou-lhe que pode haver queda, sim. Como vê, ela não tinha como ter lhe dado essa resposta. Prova que não estava consciente de todos os efeitos do remédio. Portanto, não há como ficar confusa. A bula relata tudo que pode acontecer ao paciente.
Aconselho-a a ter a opinião de um segundo psiquiatra. Fale-lhe sobre o que leu na bula. O meu primo continua com o tratamento capilar. O novo psiquiatra poderá até suspender o remédio. Não fique preocupada. Conte-lhe tudo direitinho. Não deixe de marcar uma nova consulta. Conte-me o resultado. Estarei aguardando.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Estou com psiquiatra marcado pro dia 30 e gostaria de tentar tirar algumas dúvidas, antes de decidir todos os assuntos que devo abordar com ele. Estou no 20° dia de exodus e houve uma melhora (saí sozinha algumas vezes, o que antes parecia impossível, andei de ônibus, metrô, estou dormindo um pouco melhor e os ataques de pânico diminuíram bastante junto com as dores no peito). Mas ainda me encontro ansiosa e com alguns sintomas desagradáveis, como vertigem, por vezes falta de ar e tenho suado bastante, principalmente quando adormeço. Também tenho notado que enxergo mais chuvisco nos olhos (o chuvisco e o suor eu não tinha antes de começar com o remédio, o resto sim) e a minha libido também diminuiu, sendo que sempre foi bem alta, mesmo em períodos de ansiedade. A minha dúvida é, sendo que houve uma melhora, isso significa que em breve esses sintomas cessarão e o remédio deu certo pra mim? Tenho medo de começar a reclamar desses sintomas com o psiquiatra e ele resolver trocar a medicação, pois não queria ter que sofrer aquele início de tratamento de novo, sendo que já ocorreu uma melhora significativa com o exodus. Devo continuar a ser POP com esse remédio?
Obrigada, um grande beijo
Flávia
Minha querida pupila POP, você nem imagina como me sinto feliz ao receber seu e-mail tão para cima! Que bom! Que bom! Você já está entrando na fase boa do remédio, deixando os efeitos adversos para trás. Ainda que restem alguns sintomas que a incomodam, daqui para a frente eles irão enfraquecendo e desaparecendo. Continue firme, segurando o leme de seu tratamento. Não deixe a peteca cai, minha guerreira.
Ao chegar ao médico, você deverá relatar os pontos em que está se sentindo melhor e os que ainda a afetam. Faça uma listinha com pontos positivos e negativos. Não esconda nada. Tenho a certeza de que ele não irá mudar o remédio, pois a melhora já está sendo sentida. Pode ser que faça ou não um ajuste na dosagem. Tal procedimento é normal.
Flavinha, o remédio está dando certo para você. Os efeitos bons já são visíveis. Mas lembre-se de que se encontra no início do tratamento, e que muita coisa ainda irá entrar no eixo, melhorando sua saúde ainda mais. Tenha calma. Observo que é uma pessoa muito sensível, que se impressiona facilmente. Procure viver o melhor possível, ser feliz. Você passou por uma barra, agora é hora de curtir a vida.
Continue aqui conosco, relatando o seu progresso. Você é mesmo uma guerreira POP. Parabéns, minha fofa. Continue assim!
Beijos,
Lu
Meu caro Ricardo
Estou aqui pensando no que poderia levar uma pessoa a passar por uma crise tão profunda, a ponto de desestabilizar totalmente a sua saúde, quando não se trata de morte de familiares. Amiguinho, você não pode permitir que suas emoções tomem a rédea de sua vida, transformando-o num joguete. Por que sofrer com antecedência? A nossa saúde vale muito mais do que qualquer valor recebido, ainda que a nossa família tenha que apertar os cintos. Quantos de nós temos que fazer isso em vários momentos da vida? Com essa sua preocupação desordenada, acabou adoecendo, pois existe um grau de pressão que o nosso corpo pode aguentar. Quando o estresse leva-nos à exaustão, pagamos um preço alto por isso.
Ricardo, através de seu comentário, pude observar que é uma pessoa altamente preocupada, responsável e perfeccionista. Seria bom que tentasse fazer uma mudança nesse seu modo de ser, que não lhe faz bem nenhum. Temos que nos adaptar aos tempos, sempre pensando em nossa saúde, nosso bem maior. Pense nisto!
Foi ótimo ter procurado o psiquiatra, pois quanto mais cedo coibir essas manifestações, melhor. O Espran é um dos nomes fantasia da substância denominada oxilato de escitalopram, um dos antidepressivos mais usados no momento, em razão de sua eficácia e cobertura de várias doenças mentais. É um dos mais novos no mercado. Normalmente, os psiquiatras associam-no ao Rivoltril. (Veja os comentáros)
Quanto aos resultados do remédio, isso varia de organismo para organismo. Há pessoas que os sentem já na primeira semana, enquanto outras só sentem depois da segunda ou terceira. Por isso, é preciso aguardar um tempo, para se ter uma resposta mais exata, pois a substância é acumulativa, por isso não tem efeito imediato. Você não disse se está enfrentando algum efeito adverso, a não ser a ansiedade. Mas no princípio, o antidepressivo chega a elevá-la, vindo essa a regredir após um tempo de uso.
Rodrigo, é necessário que você continue mantendo contato com seu psiquiatra nos primeiros meses. Ele precisa tomar conhecimento de todas as mudanças efetuadas em seu organismo. Diga-lhe como se encontra. Muitas vezes é necessário dobrar a dose ou mudar de remédio, quando não há uma resposta prevista. Mas, por enquanto, seu tratamento ainda está dentro do prazo previsto para aguardar mais um tempo.
Amiguinho, foi um prazer receber a sua visita. Venha sempre que precisar. Não se constranja em falar de seus problemas, pois todos nós aqui os temos. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Obrigado, Lu!
Eu sou realmente muito preocupado. Vou tentar parar de ter pensamentos ruins e esperar o remédio fazer efeito.
Abraços
Ricardo
É necessário comunicar a seu psiquiatra que está tendo pensamentos ruins. Faço este alerta a todas as pessoas que estão em tratamento.
Abraços,
Lu
Olá, Lu!
Sempre tive depressão, desde pequeno, mas não sabia o que era isso, e passava por essas crises na marra. Depois de adulto, 40 anos, iniciei tratamento com psiquiatra, após uma crise de pânico.
No último tratamento que fiz, estava tomando 10 mg de lexapro + 7 gotas de rivotril para dormir. Resolvi, após 2 anos parar com tudo. Tomei rivotril por 9 anos. A depressão, ansiedade, medo, aflição, angústia, pensamentos negativos, desesperança voltaram com tudo. Fui a um psiquiatra que me receitou 20 mg de exodus, e já estou com 35 dias e nada de melhora. Será que o remédio não faz efeito? Antes eu tomava o lexapro, que é bem mais caro.
Fernando
É muito triste saber que um garoto sofreu de depressão durante tantos anos, sem saber, passando por uma turbulência em sua vida “na marra”. Imagino o quanto deve ter sofrido. Isso continua acontecendo até hoje, pois o diagnóstico infantil é muito difícil. E você levou bem tempo para buscar tratamento (aos 40 anos). Ainda assim é muito importante que o tenha feito, pois, se deixadas de lado, as crises tendem só a piorar.
Você não deveria ter parado sem ordem médica. Este é um problema sério entre os que fazem tratamento com antidepressivos. Cada parada inconsequente fortalece ainda mais a doença, que retorna com mais vigor, algum tempo depois, como aconteceu com você. Somente o especialista poderá dizer quando parar, sem falar que o paciente deve obedecer a um decréscimo da dosagem, conforme receita médica, para que o corpo acostume-se com a retirada da substância ativa. Não faça mais isso, amiguinho.
O rivotril é um coadjuvante do antidepressivo, no tratamento das doenças mentais, mas sozinho não surte o efeito desejado, pois age como ansiolítico. Eu cheguei a tomá-lo junto com o oxalato de escitalopram, mas não me dei bem. Tinha pesadelos e acordava com a cabeça pesada. Meu médico então mudou para o bromazepam.
Tanto o Lexapro quanto o Exodus são nomes fantasias da substância denominada oxalato de escitalopram. Cada laboratório bota um nome diferente. Já tomei ambos e não senti diferença nenhuma. Sempre compro do laboratório Germed, que vende a caixa com 60 comprimidos e apresenta melhores preços. Já peço ao médico que coloque o nome da substância (oxalato de escitalopram) na receita, pois assim posso optar pelo que quiser. Os manipulados não são muito confiáveis, pois dependem muito da seriedade do local de manipulação.
O antidepressivo precisa de um tempo no organismo para trazer bons resultados, pois seu efeito é acumulativo. No início, algumas pessoas sentem o aumento dos sintomas, pois há uma reação do próprio organismo contra a nova substância. Depois de duas a três semanas em diante, os efeitos adversos vão diminuindo e o remédio passa a fazer efeito. Contudo, nem todo organismo adapta-se a esse ou aquele tipo de remédio. Portanto, aconselho-o a voltar a seu psiquiatra e a conversar com ele, falando sobre os sintomas ruins que persistem. No início, esse contato com o médico é de suma importância, ainda mais quando predominam pensamentos negativos.
Nando, não se preocupe, você irá ficar ótimo. Seja um garoto POP (paciente, otimista e persistente). Não pare em hipótese alguma. Recorra a seu médico sempre que notar alguma anormalidade. Lembre-se de que não se encontra sozinho.
Obrigada por sua visita ao blog e por aqui deixar o seu comentário. Espero-o, para nos contar como anda seu tratamento, após o retorno a seu médico. Sempre que precisar de ajuda, venha nos procurar. Certo?
Um grande abraço,
Lu
Boa noite, Lu.
Tenho 34 anos. Sou casado e tenho um filho de 1 ano e 2 meses. Sempre fui ansioso, e aos 14 anos descobri a maconha, que relaxava e acalmava minha ansiedade. Dessa forma, por 20 anos “tratei” minha ansiedade com maconha. Agora aos 34 tive diverticulite. Nunca tive problemas de saúde antes.
Ao me internar, fiquei sem o uso da maconha por dois dias. Sendo que há 5 anos usava de 6 em 6 horas. Mas com o nascimento do bebê já vinha amadurecendo a ideia de abandonar esse vício horrível. Aproveitei os dias de internação e larguei-o. Em 2 dias começou a crise de abstinência e muita ansiedade. Tive duas crises de pânico. Procurei imediatamente um psicólogo que me indicou o psiquiatra. Pois não queria voltar a fumar. Queria algo para passar as crises de ansiedade e de pânico. O psiquiatra me diagnosticou com depressão, crise de ansiedade e de pânico. Ele me passou o rivotril sublingual de 0,25 em caso de crise de pânico, e de 2 mg para a noite, antes de dormir, e o oxalato de excitalopram de 10 mg.
Comecei com meio por 7 dias e depois passei para um. Tem 25 dias que não fumo e a cada dia mais feliz com essa decisão. Porém, o oxa como dizem aqui, vem me trazendo coceira no corpo, mais ansiedade e estou precisando do rivotril sublingual, mais vezes. Tomei só dois dias e tive reações brandas, mas desagradáveis de coceira no corpo, boca seca, tontura ao me levantar, além de sonhos terríveis.
Como estava tomando antibióticos para diverticulite, parei de tomar o oxa. Hoje, uma semana depois, acabou o antibiótico. Resolvi tomar de novo o oxa e tentar dar a oportunidade ao remédio de me ajudar. Pois estou sem rumo, e não consigo nem brincar com meu filho. Muitos medos e pensamentos negativos. Mas o x da questão é: Quanto tempo irei passar por essa sensação ruim do oxa? Algum dia na vida irei conseguir largá-lo? Não quero parar com uma droga (maconha) e ficar dependente de outra (oxa). Pode me ajudar? Estou muito receoso com o remédio.
Obrigado,
Fred
Fred
É um grande prazer recebê-lo aqui neste cantinho, cujo objetivo é nos ajudarmos mutuamente, trocando ideias, falando dos efeitos adversos dos remédios e de nosso sucesso com eles. Sinta-se em casa.
Quanto ao uso da maconha (THC), a área médica já tem como certa que ela traz muitos efeitos negativos e uns poucos positivos. Veja o que diz o Dr. Drauzio Varela em relação ao uso da maconha e os transtornos mentais:
“Transtornos mentais — O uso regular (da maconha) aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o curso da esquizofrenia, e reduzem de 2 a 6 anos o tempo para a ocorrência do primeiro surto.”
Como vê, segundo a informação desse renomado médico, a maconha não coibia as suas crises de ansiedade, uma vez que o uso regular propicia-as. O bom é que você não mais é usuário dessa droga, que só deve ser usada com indicação médica. Observo também que o intervalo de uso era muito pequeno, passando você o tempo todo praticamente sob o efeito dela, que só fazia mascarar sua doença, sem jamais tratá-la. A crise de abstinência era esperada, portanto. Imagino que tenha dito a seu psiquiatra que fazia uso da maconha, para que ele o ajudasse no desmame. E mesmo que voltasse a fumar, chegaria um ponto em que os intervalos seriam ainda menores, de modo a esconder sua ansiedade e crise de pânico (SP), pois elas sempre estiveram consigo, sem tratamento algum.
O rivotril tem sido muito receitado no país. Eu não me dei bem com ele, pois passei a ter muitos pesadelos e acordava com a cabeça pesada. Hoje tomo bromazepam. Quanto ao oxalato de escitalopram, é o que de melhor existe no mercado, sendo um antidepressivo que atinge uma gama de doenças mentais, com bons resultados. É disparadamente o que mais se receita hoje (veja os comentários). Portanto, você está fazendo uso de um ótimo remédio. Pode ficar tranquilo. Contudo, algumas pessoas, logo no início, sentem efeitos adversos. O corpo reage contra a nova substância, piorando ainda mais a ansiedade, etc. Com o tempo, ele vai se acostumando com o remédio, à medida que esse vai se acumulando no organismo. Por isso é que as primeiras semanas são terríveis. Normalmente, a partir da terceira semana, os bons efeitos começam a ser sentidos. E com o tempo, os ruins desaparecem por completo. A coceira no corpo, boca seca, tontura, etc, são sintomas do remédio, no início do tratamento. Aguente firme. Precisa ser POP (paciente, otimista e persistente). Somente o médico poderá suspender o uso, pois cada parada resulta em crises mais agudas e em sofrimento maior. Mas, se os sintomas estiverem muito fortes, incomodando-o, procure o médico e relate-lhe tudo. No início do tratamento o contato com o profissional é muito importante. Ele precisa saber como você se sente, principalmente quando se trata de pensamentos negativos.
Fred, é normal que esteja sem rumo, pois seu tratamento está iniciando agora. Você ainda se encontra na fase dos efeitos adversos, na zona de turbulência… risos. É preciso ter confiança no remédio e aceitar esse período ruim. Ele irá passar, tenha a certeza disso. Normalmente, demora entre duas a três semanas, variando de pessoa para pessoa. Claro que poderá largá-lo, com o consentimento médico, é claro. Saiba que essa droga não possui os efeitos destrutivos da maconha. Eu agradeço a sua existência todos os dias, ainda que tenha que tomá-la diariamente, pois oferece-me qualidade de vida, levando-me a agir dentro da maior normalidade. Não há nem como comparar as duas substâncias. Enquanto uma leva para a vida, a outra encaminha para a morte, debilitando totalmente o organismo.
Parabéns por ter largado a maconha e encarado seus problemas de frente. Somente os fortes são capazes de buscar novos caminhos, ainda mais quando sabem que existem pessoas que deles dependem. Sei que é um deles. E que tudo fará por seu filhinho e esposa. Estaremos aguardando seus novos relatos. Saiba que sempre encontrará apoio aqui. Somos guerreiros unidos! Somos irmãos!
Um abraço especial para seu bebê e outro para o papai orgulhoso,
Lu
Oi, Lu, boa noite!
Voltei e bem melhor. Já estou sem o rivotril e nunca cheguei a tomar o escitolapram inteiro. Ou seja. Há apenas 20 dias no máximo, estou tomando o escitolapram de 10mg pela metade. E faz 5 dias que estou tomando um dia sim e outro não. Pois minha fé é forte. E sei q Deus me curou. Estou me sentindo super bem e trabalhando normalmente. Enfim, já estou buscando o desmame. Hoje seria o primeiro dia que iria ficar sem um dia sim e um dia não. Ou seja, ia ser dias não. Mas me deu uma forte dor de cabeça. Pode ser abstinência do escitolapram? Será que deu tempo de fazer efeito por 15 dias 5 mg? Graças a Deus estou sem fumar também, e só com hábitos saudáveis, curtindo minha família. Posso proceder com desmame do oxa ? Continuo por quanto tempo um dia sim. Um dia não? Passo a tomar 1/4 um dia sim. Um dia não?
Agradeço o apoio.
Abraços
Fred
Meu amiguinho, a depressão é bem mais complexa do que imagina. Muitas vezes passamos por um período bom, para depois ter uma recaída. É por isso que o tratamento dever durar no mínimo seis meses, para que o profissional faça um diagnóstico mais abalizado do paciente. Somente ele, baseando-se no depoimento desse é que poderá pedir o desmame, sendo que o tal varia de pessoa para pessoa. Ainda que a sua crise tenha sido passageira, ocasionada por estresse ou um trauma, deveria seguir à risca o tratamento médico, pois as recaídas são ainda mais dolorosas, quando não se trata direito. Não confunda fé com tratamento médico. Ela é necessária, mas é preciso seguir a orientação do profissional. Confesso que estou preocupada com o modo como você vem conduzindo seu tratamento, sem se ater à prescrição médica. Gostaria que voltasse a seu médico e conversasse com ele para que tivesse a sua orientação. Seria irresponsabilidade minha se lhe desse qualquer dica nesse sentido. Quanto ao tempo de 15 dias, o antidepressivo já está, sim, fazendo efeito no organismo. Ele é acumulativo.
Alegra-me muito o fato de ter parado de fumar. Parabéns, garotão. Pessoas inteligentes não usam essa droga que só traz prejuízos à saúde física e mental. Curta bem a sua família!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Resolvi seguir seu conselho. Voltei à tarde com o oxa e, como ele aumenta a ansiedade no início tive, que tomar o rivotril também. Amanhã devo passar para o comprimido inteiro. Estou me sentindo cada dia melhor. Ainda meio desanimado e pra baixo, mas sem crises de ansiedade. A questão agora é: sou paraquedista. Amo meu esporte. Será que o oxa pode afetar meus reflexos? Será que posso saltar e praticar meu esporte novamente?
Desde a crise de pânico não pensava mais em saltar. Porém, parece que o oxa vem fazendo efeito e estou novamente pensando em voltar a voar. Depois de Deus e minha família, é minha maior paixão. Será que não vai dar uma crise de ansiedade ou de pânico? Na verdade sempre que entro no avião quase durmo. Estou tão relaxado por estar indo fazer algo que gosto. Devo esperar mais tempo? Agora a abstinência de salto que está me deixando maluco.. rsrs.
Obrigado sempre pelo apoio.
Abraços
Fred
Eis o meu amigo Fred, o homem dos ares. Maravilha! Nada como olhar tudo de cima!
Amiguinho, estou muito feliz com a sua melhora. Viu como valeu a pena passar por todo aquele sofrimento inicial? A bonança sempre acaba nos premiando, após a tempestade. Você é mesmo um garoto POP!
Você quer saber se pode voltar à sua atividade de paraquedista. Como já disse aqui, não sou uma expert no assunto, mas tenho anos de estrada, lidando com os “chiliques” de minha mente. Baseando-me nos anos de amancebamento com o Oxa, devo lhe dizer que ele não me priva de nada, a não ser dos “goles” (tomo um a dois copos de cerveja ou chope ou duas taças de vinho). Faço tudo a que tenho direito. Penso que o antidepressivo veio para nos libertar e não aprisionar. É ele que nos dá o equilíbrio necessário para conduzirmos nossa vida. Se não fosse para isso, não teria razão de existir. O meu amado Oxa traz-me uma grande confiança na vida e no modo como devo enfrentá-la. Por isso, eu o aceito com o maior carinho. Posso até me separar do maridão, mas do meu amante Oxa, jamais! A gente dá-se muito bem.
Fred, a opinião acima é de uma leiga. Portanto, é o seu médico quem deverá lhe dizer quando deve voltar a voar. Tenho a certeza de que será breve, quando não estiver sentindo mais sintoma ruim algum. Eu também tinha SP (síndrome do pânico), mas desde que passei para o Oxa (há cerca de quatro ou cinco anos) nunca mais tive “uazinha”. Também aprendi a ser bem “relax” em relação à vida. Sou totalmente POP.
Um abraço duplo em razão da acentuada melhora, meu pupilo,
Lu
Boa noite Lu! Boa noite a todos!
Enfim os efeitos colaterais do scitalax passaram, e houve sim uma melhora. Estou na oitavo comprimido da segunda caixa, mas ainda me encontro ansiosa. Estou evitando tomar o rivotril de 0,25, pois sei que vicia, só tomo quando acho que vou entrar numa crise de pânico. Estou muito preocupada e sofrendo por antecipação, pois sexta-feira agora irei ao rock in Rio, e já estou pensando se vou passar mal no caminho. Já pensei em desistir, mas me sinto uma fraca e sei que vou ficar pior por não ter ido. Mas ao mesmo tempo estou com muito medo. Quanto à depressão, estou vivendo dias alternados, às vezes me sinto muito feliz, noutras desanimadas e com pessimismo, mas tenho fé que irá passar.
Força a todos e obrigada, Lu, por ser sempre tão atenciosa. Aqui é o único lugar que eu consigo desabafar.
Beijos
Carolini
Sinto-me feliz com os seus progressos. Você já está saindo da zona de perigo e entrando em mar calmo. Parabéns, minha linda. Daqui para a frente a tendência é sentir-se cada vez melhor. Quanto a ter uns dias melhores e outros piores, isso é comum a todos os seres humanos, pois afinal continuamos tendo as nossas emoções. Os antidepressivos não nos tornam robôs.
Eu, particularmente não me dei bem com o rivotril, embora seja o segundo mais vendido no país, em sua especialidade. Quando preciso de dormir melhor ou me sentir mais calma, tomo 3 mg de bromazepam. Eu o tomo há mais de 10 anos. E não me viciei. Converse com seu médico sob a possibilidade de mudança de um para o outro.
Você irá ao Rock in Rio! Maravilha! Queria poder ir também! Já estive lá uma vez e simplesmente amei! Por favor, não perca essa festa maravilhosa, em que a música toma todos os nossos sentidos, e a gente não pensa em mais nada. É um relaxamento total! Só faz bem! Curta bastante e depois venha aqui nos contar como foi. Isso irá lhe fazer muito bem. Todos nós, que já tivemos pânico, ficamos por um bom tempo imaginando que a SP possa nos atacar em algum momento, mas estando medicada, isso não mais acontecerá. Vá tranquila e tire essa palavra boba (medo) de sua mente. É preciso ter coragem para viver a vida plenamente. Vá de peito aberto. Cante, pule, ria, curta muito. Bote suas emoções para fora. Será mais um passo dado na busca da plenitude de sua vida. Também irei ficar muito triste, se você não for. Afinal é uma garota POP. Estou feliz por você. Estou aguardando-a para me contar tudo… Só não tome bebida alcoólica.
Beijos,
Lu
Lu, será que queimação na garganta também é normal? Passei a sentir só depois do exodus, acompanhando os enjoos. Ai, ai, viu! Ainda ando bem desconfiada da medicação, mesmo já estando notando as melhoras. Espero que todos esses sintomas acabem logo. Muito obrigada por toda a ajuda que você tem me dado, de coração.
Flávia
A queimação na garganta e os enjoos são provenientes do remédio, sim. Aguente mais um pouquinho, pois a melhora definitiva já está chegando. Procure dormir bem e fazer uma alimentação equilibrada. Se você não acredita na medicação médica, fica difícil o seu tratamento. O nosso otimismo é fator importante no tratamento. Mude essa sua maneira negativa e derrotista de olhar para si e para o mundo.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Ando um pouco desconfiada com os sintomas, por isso resolvi vir compartilhar e tirar umas dúvidas. Eu não tenho depressão (segundo o próprio psiquiatra), só tenho crises de ansiedade e pânico. O problema é, panico/ansiedade pode nos levar a se sentir mal por um dia inteiro? Tem dias que eu me sinto tão cansada e abatida, e dura por dias inteiros os sintomas. Já passei em médicos várias vezes (eu não sabia que estava com pânico no começo, e imaginei varias doenças). E eles dizem que nem há necessidade de eu estar fazendo exames mais complexos… Mas sinto umas coisas esquisitas, que nem sei se encaixam em ansiedade, como por exemplo, um desconforto na mandíbula. Alguém ai já sentiu isso? O exodus também parece estar começando a se adaptar ao meu organismo (amanhã faz 15 dias de tratamento), mas ele aumentou uma sensação de bolo na garganta em mim que ainda persiste.
Obrigada!
Flávia
Sinto-me feliz ao saber que os bons efeitos do remédio já começam a manifestar-se. E olhe que duas semanas ainda é um tempo muito pouco. Com três semanas estará ainda melhor.
A ansiedade e a SP são tão ruins quanto a depressão, podendo levar a ela, se não forem tratados. O pânico é terrível, pois embora suas crises tenham momentos definidos, vivemos como se estivéssemos à sua espera, o que nos leva a passar mal o dia inteiro, pois nunca sabemos quando o ataque vem. O que você sente é realmente em consequência da SP e da ansiedade. Seu corpo vive em permanente estado de alerta, gerando-lhe esses sintomas tão desagradáveis. Portanto, não se preocupe. Você não tem nenhuma outra doença. Só lhe resta ser POP (paciente, otimista e persistente). Não mais fique passando de médico em médico, procurando o que não tem. O desconforto na mandíbula faz parte da ansiedade, assim como o bolo na garganta. Eu já lhe falei que tinha esse bolo, e alguém neste texto ou em outro, falou sobre o mal-estar na mandíbula, antes do tratamento.
Flávia, você não pode permitir ser dominada por criações de seu estado ansioso. Precisa acreditar nos profissionais aos quais recorre. Precisa ter cuidado para não se transformar numa pessoa hipocondríaca. Quanto mais otimismo sentir em relação ao tratamento, mais rápida será a sua cura.
Fique calma e procure viver um dia de cada vez, o mais feliz possível.
Grande beijo,
Lu
Lu
Adorei a forma como você descreveu a sua transição entre os remédios. Também uso o escitalopram e ultimamente ele não tem feito tanto efeito..:(
Já passei por bastantes médicos e medicamentos e cada vez que tenho que trocar a medicação bate uma pontinha de desesperança (será que nunca vou achar meu companheiro?!) Enfim, queria dizer que gostei muito de encontrar esse cantinho de esperança, e adoraria fazer parte desse grupo, tenho me sentido tão só.
Abraços, Christiane
Christiane
Minha fofinha, sinta-se em casa. O prazer é todo nosso ao recebê-la como parte de nosso grupo POP (paciente, otimista e persistente). A gente virou uma grande família, à qual se agregam mais e mais membros.
Usei uma forma divertida para mostrar às pessoas que as doenças mentais não constituem um bicho-de-sete-cabeças, pois são bem mais comuns do que podemos imaginar. Assim como informar-lhes que o cérebro também adoece, como qualquer outra parte do corpo. E que existe tratamento para nossos “chiliques”, possibilitando-nos uma vida de qualidade.
Chris, nós que tomamos remédios antidepressivos por um longo tempo, temos esse problema: o organismo acostuma-se com o remédio e passa não dar a mínima para ele, como se dissesse: aqui quem manda sou eu… risos. E lá vamos nós testar um novo medicamento. Mas confesso-lhe que não me importo muito com isso, pois sei que a ciência está empenhada em criar medicamentos cada vez mais modernos e efetivos. Assim, estamos sempre pulando de braços em braços… risos. O meu Oxi, por exemplo, já está em todas as bocas. Logo, logo aparece um amante novo e bem mais eficiente… risos. Fique tranquila! Não ficaremos sós!
Amiguinha, mais uma vez, obrigada por sua visita. Não mais se sinta só. Abracemo-nos uns aos outros, para tornar nossos passos ainda mais fortes nesta nossa caminhada.
Um beijo no coração,
Lu
Também já perambulei por vários tratamentos. Já estou íntima dos laboratórios. Penso que deveria receber medicação grátis… risos.
Oi, bom dia, meninas!
Vi este post hoje, quando estava tirando dúvidas sobre o escitolopram, porque o médico me receitou três cápsulas de 5gm, mas a farmacêutica falou que era para eu tomar só uma. Fiquei com medo, e só vou ver meu médico no final do mês. O que posso fazer, meninas, alguma dica?
Olá, Juliana!
É um grande prazer recebê-la neste cantinho. Sinta-se em casa.
Ju, você não se explica muito bem no seu comentário. O médico receitou-lhe essa dosagem para tomá-la de uma só vez, ou a dispôs em três horários durante o dia?
O escitalopram deve ser tomado uma só vez ao dia, num determinado horário. Concordo com a farmacêutica, pois a dosagem está alta para início de tratamento. Normalmente o médico pede uma dosagem mais baixa e vai aumentando, a menos que se trate de um caso muito grave. Sugiro-lhe que siga a orientação dela, até voltar a seu médico. Ou então procure outro psiquiatra para tirar suas dúvidas. Volte para nos contar sobre o que fez.
Um grande abraço,
Lu
Oi Lu, boa noite!
Hoje é meu segundo dia tomando o Oxalato de escitalopram “Esc” da Eurofarma. A ansiedade aumentou um pouquinho e tive uma leve tontura de tarde. Comecei com 5 mg de manhã, de noite tomo 5 gotas de Rivotril para ficar tranquilo e dormir. Aumento da ansiedade e leve tontura é normal?
Obrigado, Lu!
Alexandre
Seja bem-vindo a nosso grupo, pois aqui formamos a família POP (paciente, otimista e persistente). Sinta-se em casa.
Amiguinho, o oxalato de escitalopram apresenta alguns efeitos adversos, para a maioria das pessoas, nas semanas inicias, sendo que os efeitos positivos acontecem, normalmente, depois da segunda semana. No início, inclusive, há o aumento da ansiedade. Trata-se da guerra com o organismo e a nova substância. O corpo deve perguntar-se: que diabo é isso? O mais engraçado é que depois ambos se tornam unha e carne… risos. Não querem mais se desgrudar.
O rivotril tem como objetivo controlar a ansiedade e oferecer um sono tranquilo. Quanto ao aumento da ansiedade e da tontura, é normal, sim. Mas nesse início é importante que você esteja sempre em contato com o seu psiquiatra. Se achar que os sintomas estão incomodando-o muito, não deixe de relatá-los a seu médico. Procure ficar tranquilo, levar uma vida equilibrada, fazer exercícios (caminhada, por exemplo) e acreditar no seu tratamento. E jamais pare sem consentimento médico. Você começou com uma dosagem baixa, que deve ser levada até 10 mg. Tudo irá dar certo.
Continue nos visitando para nos contar como anda seu tratamento.
Um grande abraço,
Lu
Obrigado, Lu!
Fico mais tranquilo com sua explicação.
Que Deus te abençoe!
Beijos
Alexandre
Não há nada a agradecer, meu querido. Este cantinho é exatamente para trocarmos ideia, ajudando-nos mutuamente. Sempre que precisar, não se sinta constrangido em deixar seu comentário.
Sucesso no seu tratamento.
Abraços,
Lu
Lu, voltei do psiquiatra um pouco apavorada, pois passei a sentir uma vibração no peito junto com as dores… Será que alguém aí já sentiu isso com o exodus? O psiquiatra disse pra eu não me preocupar, que esse remédio não mexia com o coração, e esse dor/tremor não tinham relação, eram só efeitos inofensivos do início do tratamento. Mas nunca senti isto antes do remédio e estou bem assustada. Só vou poder passar num clínico amanhã cedo, e gostaria de saber se posso ficar tranquila…
Desde já agradeço.
Flávia
Alguém aqui já relatou isso, quando começou a tomar esses remédio e o psiquiatra falou o mesmo com ela. Portanto, poderá ficar sossegada, pois trata-se de uma reação do remédio. Logo, logo passará e você se sentirá ótima. Tenha mais um pouquinho de paciência. A prova de que se trata de uma efeito do antidepressivo é que você nunca havia sentido isso antes. Confie no seu médico, para que o tratamento comece a mostrar os efeitos positivos o mais rápido possível.
Grande beijo,
Lu
Lu, encontrei hoje por acaso seu blog. Estava procurando algo sobre o escitalopram e fiquei muito feliz em ver as palavras de ânimo que vc tem para cada um que procura ajuda. Ontem mesmo eu estava meditando nisso:
O poder de ajudar os outros nos cura e nos move adiante.
Parabéns!
Raquel Araújo
Raquel
Sinto-me feliz ao saber que encontrou este cantinho, onde nos ajudamos mutuamente, de modo que todos possam se sentir em casa. Seja bem-vinda!
Quando escrevi o texto acima, não imaginava que fosse encontrar uma resposta tão grande. Comecei a receber mais e mais comentários. Sempre procurei responder todos, individualmente, dispensando ao comentarista o carinho que merece, ou que não encontra em casa. Quando dei por mim, o espaço já havia se transformado num maravilhoso fórum. Aqui, tento transformar cada um em POP (paciente, otimista e persistente). E penso que tenho feito bem às pessoas. E, em contrapartida, venho me sentindo cada vez melhor. Trata-se de uma troca mútua.
Amiguinha, mais uma vez fica o convite para que se torne membro desta família POP.
Beijo no coração,
Lu
Bom dia, Lu!
Li tantos depoimentos aqui. A gente sente que não está só no mundo.
Eu sinto sintomas físicos, tonturas, desequilíbrio, formigamentos no corpo todo, gosto de sangue na boca, dores no estômago, sensação de que vou desmaiar, que não estou raciocinando, que meu corpo está separado da minha consciência, que coisa estranha.
Algumas horas bate um desespero súbito, uma agonia. Isso é muito ruim. O que eu vim desabafar aqui é o seguinte: eu acho que tenho alguma doença que os médicos não descobrem, eu não acredito no diagnóstico deles. Fiz vários exames de sangue, tomografias, raio x, ultra-som. Eles dizem que não tenho nada que justifique esses sintomas, mesmo eu sentindo várias dores.
Fui ao psiquiatra e estou no escitalopram. Já sinto que diminuíram as crises de ansiedade, os choros, mas confesso que a ideia de que estou doente e não descobrem ainda me atormenta. Alguém já passou por essa situação de todos falarem algo, e apenas você não acreditar, e se sentir pior com isso? Vou começar terapia com psicólogo amanhã. Já tive duas crises anteriores, e sempre que melhorava, e eu abandonava o tratamento. Tenho problemas em achar que sempre estou doente. Não posso sentir uma dor que já imagino mil doenças graves. Não queria ser assim!
Minha querida Priscilla
Você encontrou o lugar exato para falar sobre seus problemas, pois terá a oportunidade de encontrar cinco companheiras que sentem o mesmo que você, em relação ao medo de doenças. E é bom que se diga, doenças fictícias, criadas pela mente atormentada de quem está vitimada pela depressão. Nossa mente é poderosa, amiguinha, pode viajar pelo mundo inteiro e criar tudo que quiser, e pior, fazer-nos acreditar que é verdade, ainda que toda a tecnologia médica comprove que não passa de ficção. Portanto, você não pode lhe dar muito crédito, alimentando fantasmas. Ponha os pés no chão e racionalize. Não se deixe levar como se fosse uma garotinha de cinco anos. Acredite no que os médicos dizem. Não procure por doença onde não existe. A depressão já não é suficiente?
Tudo o que você está sentindo são sintomas ocasionados pela ansiedade e depressão. Tudo isso irá passar com a continuidade do uso do remédio, que precisa de um tempo para agir positivamente. Inicialmente, ele até aumenta os sintomas ruins, pois organismo não está acostumado à nova substância. Aos poucos, os efeitos bons irão tomando o lugar dos ruins. Mas não pare em hipótese alguma o tratamento, sem o consentimento médico. Cada parada leva a um retorno ainda mais sofrido. A doença torna-se resistente. É preciso ser POP (paciente, otimista e persistente).
Priscilla, posso perceber que você é uma pessoa inteligente. E, assim sendo, precisa mudar a sua maneira de olhar e sentir a vida. Precisa aprender que não podemos nos deixar ser comandados apenas pelas emoções. O antidepressivo ajuda-nos, mas também precisamos ajudar o nosso corpo. Em hipótese alguma podemos abrir mão da razão, deixando-nos embalar pelas criações fantasmagóricas da mente. Temos que compreender que o nosso cérebro adoece, como qualquer outra parte de nosso corpo. E quando ele adoece, nós nos sentimos fragilizados em todos os aspectos, uma vez que ele é o comandante. Mas ainda assim, temos que fazer uso da razão (Ah! Isso é criação da minha mente… Não vou me importar!)
Pri, procure viver apenas um dia de cada vez. Acredite no seu profissional. Ajude seu corpo a se sentir saudável. Ofereça-lhe uma alimentação equilibrada e boas noites de sono. E, quando menos esperar, verá que as agruras de hoje não passam de longínquas lembranças.
Venha sempre nos contar como andam os seus progressos. Sinta-se em família, aqui neste cantinho. Será sempre um prazer recebê-la.
Beijo no coração,
Lu
Muito obrigada pelas palavras, Lu. Nunca tinha parado para pensar que o cérebro também adoece.. E ele que manda em tudo. Suas palavras me deram uma sacudida, como se diz aqui no Ceará. Até “printei” a resposta para ler quantas vezes forem necessárias. Vou mandar, sim, notícias da minha experiência. Que bom ler essa mensagem, você não sabe como fiquei feliz. Muito obrigada novamente.
Um forte abraço!
Priscilla, minha fofa, você não tem nada a agradecer. Sou eu quem agradece pela sua confiança.Saiba que todos nós aqui estamos torcendo por você. Qualquer problema que surgir, venha para cá, que nós lhe daremos força. E como é bom saber que tenho uma leitora querida aí no Ceará. Gosto muito de seu Estado. Mande mais gente daí para o nosso blog. E não se esqueça de que você é POP!
Beijo no coração,
Lu
Sinto tudo isso. Fiz um exame chamado desidrogenase lactea e deu alteração, tente fazer um. Vou retornar ao médico e te falo.
Adriano
Seja bem-vindo a este cantinho.
Depois que retornar de seu médico, conte-nos como foi.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Priscila!
Eu também tenho a mesma coisa. Minha irmã que é médica, já me olha com descrença, quando relato algum sintoma. Já fiz raio x, tomografias, dopller, exames de sangue e nada. Comecei com crises de choro, nas quais chorava copiosamente. Fui à psiquiatra, e ela me passou uma medicação que não me lembro mais do nome. As crises de choro passaram. Só que depois, comecei a ficar com os pensamentos embaralhados na mente, pensei até em não viver mais para me livrar da agonia. Passei a ter a ideia fixa de que estava gravemente doente e os médicos não tinham competência para achar meu diagnóstico. Passava horas na net pesquisando doenças. Agora a minha pálpebra começou a tremer várias vezes ao dia. Fui a uns 10 especialistas e nada. Voltei à psiquiatra, e ela me passou fumarato de quetiapina. Estou tomando há quinze dias (25mg, dose mínima). Estou com as ideias mais ordenadas, bem como aceitando, graças a Deus, que não tenho uma doença grave, mas às vezes tenho recaídas e a tristeza fica querendo se instalar novamente.
É muito difícil. Só quem passa é que sabe. Mas tenho fé em Deus que vou sair dessa. Tenha fé em Deus e no profissional que te acompanha. Ah, também estou fazendo Pilates. Tem me ajudado a relaxar. Fique em paz!
Lila
É um grande prazer recebê-la neste cantinho. Suas palavras serão reconfortadoras para Priscila e outras tantas que se veem acompanhadas dessa mesma ideia fixa:estão muito doentes, mas os médicos não descobrem o que possuem. É realmente muito sofrido quando perdemos o controle de nossos pensamentos. Mas não se preocupe, pois com o remédio, a vida voltará ao equilíbrio de antes. Precisamos apenas ser POPs (pacientes, otimistas e persistentes).
Volte sempre que puder.
Beijos,
Lu
Obrigada pela acolhida, Lu!
Foi muito importante para mim ter conhecimento de que muitas pessoas também passam pela mesma situação que eu, que não sou a única no mundo. Também serei uma POP! rs
Lila
Será um grande prazer tê-la aqui no nosso grupo, onde nos ajudamos mutuamente. Há muitos aqui que têm esse mesmo distúrbio (acham que estão com doenças sérias, não descobertas pelos médicos). O que não passa de criação da mente ainda sem equilíbrio. É preciso racionalizar e não permitir que ela comande todos os nossos passos. A primeira coisa a fazer é acreditar no parecer dos profissionais, pois eles estudaram para isso. A segunda é levar o tratamento avante. A terceira é acreditar na capacidade de cura do próprio corpo. E agora, sendo uma garota POP (paciente, otimista e persistente), nada a derrubará.
Grande beijo,
Lu
Oi, Lu, que maravilha o teu cantinho!
Não sei bém como parei aqui. Foi Deus? Estou muito precisada de carinho e de alguém que não me julgue, pois tenho passado horrores por conta de vários problemas de saúde. Tomo escitalopram e rivotril. Qando estou muito ruim mesmo, tomo alprazolam 0,5mg. Faço também tratamento com anlodipino por conta da hipertensão. E o pior de tudo, Lu, sou fumante e não consigo parar. Também sou uma pessoa extremamente negativa, imagina então a minha angústia?
Estranho pois tomo esses remédios há muito tempo e ainda sinto náusea. Começo a somatizar como alguma doença mais grave. Lu, espero ter em você uma grande amiga, já que pra muitos sirvo de chacota por marcar médicos e exames e não comparecer, por medo de descobrir algo muito ruim e não ter forças para lutar.
Ajude-me, pois abaixo de Deus estou sentindo em você uma força muito grande de ajudar as pessoas angustiadas.
Um forte abraço e que Deus continue te usando como um ser iluminado.
Nina
Estamos todos aqui para recebê-la de braços abertos, pois somos uma grande família POP (paciente, otimista e persistente). E é um grande prazer tê-la conosco. Juntos, falamos de nossos problemas, dividimos nossas angústias e tocamos a vida para a frente. Lutamos para não nos deixarmos abater por nada, digam o que disserem.
Lindinha, pelo que vejo, a sua depressão é crônica, como a minha e a de muitas outras pessoas aqui. Se assim é, temos mais é que nos tranquilizarmos e agradecer a Deus por dar inteligência aos pesquisadores que trabalham em benefício de nossa saúde mental. Eu vejo os remédios como bênçãos. Tomo os meus com o maior prazer, sempre agradecida. Não os vejo como um fardo. Eles melhoram a nossa qualidade de vida. Benditos sejam os homens e mulheres que trabalham em tais pesquisas.
Nina, a depressão dá essa apatia de que fala. Ela cria mil empecilhos para não nos permitir ir para a frente. Veja o monte de pessoas nos comentários, que alegam achar que estão com uma doença ruim (principalmente mulheres), quando na verdade tudo não passa de artimanhas da mente conturbada. Por isso, temos que criar forças que suplantem o nosso negativismo, um dos sintomas das pessoas que possuem doenças mentais. Não acredite no que a sua mente diz. Marque a consulta, vá ao médico e prossiga a sua vida. Nunca se esqueça de que tudo é criação mental, e que só o tratamento pode ajudar.
Nina, se é tão medrosa assim, por que então continua a fumar? Eu acho os fumantes as pessoas mais corajosas do mundo, pois possuem todas as informações sobre os perigos que o cigarro traz, mas ainda assim estão apegados a ele, como se fosse uma muleta. A sua hipertensão está ligada ao cigarro, amiga. Precisará parar com urgência, antes que lhe aconteça um mal maior. Pare enquanto pode, fofinha. Basta-lhe apenas força de vontade e a fé em Deus que você parece ter muita. A força de vontade reside no nosso amor pelo nosso corpo e pela vida. Seu psiquiatra poderá ajudá-la a parar, dando-lhe remédios para passar a fase difícil de abstenção. Mas somente você poderá tomar a decisão. Ninguém mais. Penso que seja porque fuma, e ainda assim tem medo de tudo, o fato de as pessoas fazerem chacota consigo. Acontece, Nina, que quem não se respeita, não pode esperar ser respeitado pelos outros. Se não parar de fumar, será sempre vista como uma pessoa sem vontade própria, que só sabe queixar da vida e nada faz para melhorá-la. Pense nisso. Tome decisões, pois não adianta apenas lamentar. Viver é tomar decisões diariamente. Não há outro jeito.
Saiba que terá em mim uma grande amiga. Mas também puxo a orelha quando necessário. A minha luta é para levar informações a meus amigos leitores, que possam ajudá-los a ter uma vida com qualidade. Mas falo que eles também precisam se ajudar. Não adianta clamar aos céus esperando milagres, se nada faz para obtê-los. Nenhum remédio é capaz de ajudar uma pessoa que não o aceite. O modo como olhamos a vida é essencial para a nossa saúde física. Temos que nos ajudar!
Minha amiguinha querida, você encontrará muito carinho aqui, mas também terá que fazer a sua parte. Eu acredito piamente que será capaz de parar de fumar, não porque eu lhe peço, mas porque está consciente de que isso é necessário. E verá como a sua hipertensão acabará, seus problemas mentais dissiparão e sua vida tomará um novo rumo. Ajude-se a ser feliz, menina fofa! Acredite em si, na sua capacidade, na sua força de traçar os próprios caminhos. Dê um olé nessa gente que faz chacota consigo. A melhor resposta é mostrar-lhe que você tem personalidade e é capaz de fazer escolhas certas. Deixe essas pessoas boquiabertas com os novos rumos de sua vida. Não fale nada, apenas mostre suas ações. Nada prometa para ninguém, mas apenas para si mesma. Certo?
Você já está dentro do meu coração. Conte comigo. Venha sempre que quiser falar de como anda. Conte comigo nessa sua caminhada. Você, ao encontrar este blog, que, em suas próprias palavras, foi-lhe enviado por Deus, já começou uma vida nova. Observe aqui como as pessoas lutam em busca de serem felizes. Eu acredito em você!
Um beijo no coração,
Lu
Meu Deus! Estou assustada, como somos parecidos! Só temos uma diferença: ao contrario de você, eu sou hipertensa e tenho um pavor terrível de medicamentos. Faço tratamento com escitalopram, rivotril e anlodipino para pressão. Imagina! Ainda sou fumante! Vivo uma vida paranoica. Marco médicos e na hora h não vou. É terrível, e mesmo tomando a medicação há vários anos, o medo ainda toma conta de mim. Mas ai de nós se eles não existissem! Não desista nunca de buscar o melhor, meu amigo!
Lu, sou eu de novo!
Calhou que o meu psiquiatra está viajando e não consegui contatá-lo, e continuo passando bem mal com o exodus. Nas últimas 2 noites dormi apenas umas duas horas e já acordava assustada. Devo seguir com o medicamento. Você sabe de algum aliado natural, que posso usar para dormir, e que não interfira com o exodus. Morro de medo de misturar remédio.
Desde já, agradeço.
Flávia
Se tiver alguém que tome, poderá tomar emprestado comprimidos de bromazepam. Mas tome no máximo 3 mg ao deitar-se. Eu o tomo. Chá de camomila também ajuda a dormir, assim como leite morno ou suco de maracujá. Poderá também ir a um outro médico (clínico geral) que lhe dará uma receita.
Não me lembro mais sobre o horário em que toma o exodus. Se for à noite, passe a tomar de manhã, até seu médico voltar. Eu também não tenho sono. Preciso do bromazepam (Lexotan). Outras pessoas tomam o rivotril. Poderá também conversar com um farmacêutico. Ficar sem dormir é uma tortura.
Beijos,
Lu
Lu
Muito obrigada pela resposta rápida e esclarecedora! Me ajudou bastante a me acalmar. Gostaria apenas de ressaltar que os mesmos sintomas que descrevi estar sentindo eram coisas que eu já sentia antes mesmo do remédio, mas agora após o seu uso se intensificaram um pouco. Isso, pelo que eu entendi, é bem normal acontecer. Estou certa? Muito obrigada de novo, de verdade!
Flavia
Como sentia tais sintomas antes, isso prova que são resultantes da própria ansiedade e depressão. E, ao começar a tomar o antidepressivo, eles foram intensificados, conforme explicou seu médico. Ainda assim é bom que mantenha contato com o profissional nessa primeira fase de tratamento. Certo? Mas lembres-se de que nós que carregamos esses “fricotes mentais” somos POP (pacientes, otimistas e persistentes). Continue tranquila. Logo estará usufruindo dos benefícios do remédio.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Eu comecei a tomar exodus nessa segunda feira, por causa do pânico. Os primeiros dias foram super tranquilos sem efeitos, mas no terceiro acordei bem assustada tendo um ataque de pânico. Sentia ondas de calor, mal-estar e dormência. Desde então não durmo bem. O mal-estar atrapalha muito para dormir. Eu já sentia pontadas no peito antes, por causa do pânico, e agora com o medicamento elas se intensificaram um pouco. Meu psiquiatra havia me alertado que os sintomas poderiam se intensificar dessa forma quando me receitou o remédio, mas não voltei mais lá, e gostaria de saber se está tudo bem mesmo. Ando meio assustada, principalmente com as dores no peito. Só para deixar claro, já fiz 2 eletrocardiogramas e meu coração estava bem… mas o medo persiste.
Muito obrigada por qualquer ajuda!
Flávia
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em casa. Todos nós já passamos por isso, e alguns ainda passam. Fique tranquila.
Ainda bem que o seu médico preparou-a para os efeitos adversos iniciais. Poucas pessoas não passam por eles. A princípio, o mal-estar intensifica, mas com o tempo, à medida que o organismo vai se acostumando à nova substância, os efeitos ruins vão passando. Normalmente, depois de três semanas, a pessoa começa a sentir-se bem. Não se preocupe.
Flávia, você ainda está no início de seu tratamento. Por isso a SP (síndrome do pânico) não foi ainda controlada. Tenha mais um pouco de paciência. Mas é necessário que seu médico saiba o que você está sentindo, inclusive sobre não estar dormindo, as ondas de calor, a dormência, o pânico, etc. No início do tratamento, o médico tem que tomar conhecimento de todos os sintomas que afetam o paciente, pois muitas vezes é necessário aumentar ou diminuir a dose, ou até mesmo receitar um ansiolítico, para indução do sono e deixar a pessoa mais tranquila. Aconselho-a a voltar a seu psiquiatra, caso os efeitos tornem-se muito fortes.
A SP leva-nos a sentir um punhado de coisas, além de nos fragilizar, deixando-nos amedrontados com tudo. O nosso receio é tão grande, que qualquer coisa toma uma forma gigantesca. Portanto, essas pontadas no coração podem estar dentro de tais sintomas, ainda mais que já fez eletrocardiogramas e não deu nada. Sempre que pressentir que irá ter SP, procure deitar-se, relaxar e respirar fundo. Não ofereça resistência. Quanto mais relaxada procurar ficar, mais rápida e fraca é a crise. Lembre-se que a SP não mata ninguém, apesar de horrível.
Aconselho-a a ler todos os comentários aqui expostos, assim como outros textos sobre o assunto, em especial o que se encontra abaixo deste texto, com o link INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Minha querida, grande abraço e volte sempre,
Lu
Olá, boa tarde!
Tomava fluoxetina de 20, e reduzi para 10mg e depois de 1 semana tomando de 10mg, deu-me uma crise de ansiedade terrível Voltei para a de 20gm, será que tem problema? E em quanto tempo volto a ficar como na época em que tomava a de 20gm?:
Alguém já passou por isso?
Fábio
Antes de lhe responder, preciso de algumas informações:
Por que está tomando fluoxetina?
Essa redução de 20 para 10 foi indicada pelo psiquiatra?
E o novo aumento da dosagem, também?
Fábio, você não me enviou seu e-mail correto. Passei-lhe um aviso e ele voltou. É preciso haver confiança entre nós.
Abraços,
Lu
Boa noite!
Meu nome é Ângela. Eu fiz tratamento de depressão por dez anos, mas em março deste ano fui ao cardiologista por estar com pressão alta. Estou tomando ablok plus 25, mas minhas crises de pânico e ansiedade voltaram, pois parei de tomar meus remédios, desde que fui ao cardiologista. Eu tomava paroxetina e clonazepan. Voltei ao cardiologista semana passada e ele me disse para eu não tomar mais, porque a paroxetina retém liquido, e não faz bem pro coração, e me passou exodus, mas eu morro de medo de tomar remédio, e fico lendo as bulas e os relatos, e não tomo. Voltei a tomar o clonazepan de manhã e à tarde, mas preciso do antidepressivos estou muito mal e tenho medo de tomá-lo. tenho medo de me dar reação devido ao remédio de pressão, pois o medico me disse que tenho um coração de hipertenso, e vou tomar remédio para o resto da vida. Tenho dois sopros no coração, mas isso não afeta em nada.
Por favor, me ajude!
Beijos
Ângela
Que bom recebê-la aqui neste cantinho! Sinta-se em casa.
Amiguinha, há certos antidepressivos que não devem ser usados por pessoas com problemas cardíacos. Seu médico está coberto de razão.
O Exodus, um dos nomes fantasia da substância denominada oxalato de escitalopram, é um dos antidepressivos mais modernos e eficientes do mercado, que vem sendo receitado cada vez mais pelos psiquiatras. Se você ler os comentários aqui no blog, verá que a maioria absoluta trata-se com tal substância. Eu sou uma de suas usuárias e dou-me muito bem. Já tomo o oxalato de escitalopram faz três anos. Portanto, não tem nada a temer.
As bulas de remédio são mesmo amedrontadoras. Já leu alguma sobre anticoncepcional? Mas é que o laboratório é obrigado a relatar tudo nos seus pormenores, ainda que tenha acontecido um só caso. O que não significa que o paciente irá ter tais efeitos adversos. Portanto, esqueça a bula do Exodus e siga direitinho a orientação de seu médico cardiologista. Ele, assim como o psiquiatra, é a pessoa mais abalizada para lhe dar orientações exatas.
Anjinha, tenho um amigo que também tem pressão alta e faz uso de antidepressivo. Portanto, seu medo é infundado. Além do mais, seu cardiologista irá acompanhar seu tratamento. Qualquer reação adversa você comunicará a ele, que estará acompanhando tudo. Esse contato é muito importante. Caso queira se sentir ainda mais segura, marque também um psiquiatra e conte-lhe seu caso, o que foi lhe receitado e seus temores. O que não pode é deixar de tomar o antidepressivo, pois a sua deve ser crônica, exigindo tratamento diário.
Aguardo o seu retorno, dizendo que já está fazendo uso do remédio. Certo? Sem medo de ser feliz! Afinal, aqui, somos todos guerreiros.
Um beijo grande,
Lu
Boa noite, Lu!
Já fiz tratamento com o êxodos por um ano. No início me sentia bem, mas com o tempo parecia que ele deixava de fazer efeito, então eu parei. Estou há 5 meses sem usar nenhum remédio, mas sinto que devo voltar, porque além de estar muito antissocial, estou sem disposição para a vida. Meu medo é porque estou estudando para concurso e temo que esse remédio possa afetar minha memória e raciocínio, isso já aconteceu com você? Sentiu alguma mudança desse tipo?
Obrigada!
Fernanda
Pelo modo com diz, tenho a sensação de que você não recebeu orientação médica para parar. Não devendo ter feito isso. Se o remédio não estava mais fazendo efeito, ele poderia aumentar a dose ou mudar para outro. Não faça mais isto, certo? Quanto mais cedo voltar ao tratamento, melhor, pois evitará que venha a ter crises sérias.
Quanto ao fato de estar estudando para concurso, o antidepressivo ainda a ajudará a ficar bem equilibrada, com disposição para estudar. Portanto, seu medo é infundado.
Nanda, obrigada pela visita. Volte sempre.
Um grande abraço,
Lu
Lu, que fofa, obrigada pela delicadeza da atenção!
Na verdade, eu parei sem avisar a médica, mas na época ela já tinha avisado que eu iria parar mesmo, e fiz o desmame certinho, não foi repentino. Eu estou achando que sou o tipo de gente que deve usar remédio a vida toda, não vai adiantar parar, porque vou ter que recomeçar um dia ou outro. Dureza é aceitar antidepressivo para sempre.
Muito obrigada, mais uma vez.
Beijos!
Fernanda
Ainda assim, deveria ter sido orientada por ela na maneira como deveria parar, pois isso varia de remédio para remédio. Não fique pensando se deverá usar ou não o remédio a vida toda. Nosso organismo às vezes surpreende-nos. Faça seu tratamento tranquilamente. A aceitação é muito importante, e ajuda na melhoria mais rápida de sua saúde. Eu sou depressiva crônica e, portanto, terei que fazer uso “forever” desse mocinho. Mas eu o acolho com muito amor. E agradeço por existir e me ajudar a ter qualidade de vida. Sabe por quê? Eu sou POP (paciente, otimista e persistente).
Nanda, desejo-lhe uma maravilhosa semana, com muitas notícias boas.
Beijos,
Lu
Lu, boa tarde! Tudo bem?
Eu sou a Adriana e gostaria de saber o seguinte: meu médico acrescentou paroxetina e valeriana ao escitalopran (eu fazia uso somente do exodus),agora é manipulado… Tem algum problema, Lu?
Obrigada
Adriana
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho, onde formamos uma família.
Ninguém mais confiável do que seu médico, pois além de ter estudado sobre o assunto, responde legalmente por tudo que indica. Nenhum médico é tolo de receitar algo incompatível para o paciente. Logo, todas as três substâncias têm uma ótima interação. E, nesse caso, o antidepressivo precisa ser manipulado, sim. Inclusive a valeriana é usada na medicina homeopática, trata-se de um ansiolítico.
Não se preocupe, siga direitinho o tratamento. Qualquer reação que esteja fora do esperado, procure o profissional e faça seu relato.
Volte aqui com novas informações. Estaremos aguardando.
Beijos,
Lu
Obrigada, Lu!
Você sabe, ficamos tão inseguras com esses remédios… rsrsrs.
Deus abençoe você, sempre.
Beijos,
Dri
Dri
Já me sinto abençoada ao receber as boas notícias de vocês, minhas pupilas.
São todos uma fofura!
Abraços,
Lu
Boa noite!
Meu nome é Telma e sofro de síndrome do pânico. Tomei certa época o prozac, me dei bem e depois de anos o médico suspendeu. Foi tudo tranquilo, até que a crise voltou. Receitaram-me o Exudus 15 mg, e engordei 15 quilos, mas não me importei, pois estava bem. Depois de um tempo o médico suspendeu novamente. De uns meses pra cá comecei a perceber que a síndrome do pânico iria voltar. O médico resolveu voltar com o Prozac 20 mg, pois as chances de eu engordar tanto seria menor. Hoje faz 18 dias que eu estou tomando a fluoxetina, e estou tão ruim que vivo dopada com o Rivrotril que ele me receitou. Sábado eu tenho consulta, será que ele vai querer esperar mais 15 dias, para voltar com o exudus? Estou apavorada, pois comecei recentemente em um emprego, e e os sintomas são visíveis. Por favor, se alguém teve alguma experiência semelhante que me fale. Estou muito ruim, muito mesmo.
Telma
Mais de 80% dos que comentaram aqui sofrem ou já sofreram de SP (Síndrome do Pânico), portanto, fique tranquila que isso é comum. Eu, aos 19 anos, travei contato com essa senhora. Hoje somos amigas distantes, pois há muitos anos que ela não me visita… risos. E como você, também tomei Prozac (fluoxetina), que era o que tinha de melhor na época. Vivemos durante muitos anos bem, até que meu organismo acabou se acostumando com ela, não dando o mínimo para sua presença… Muito mal-educado, mesmo! E foi assim que parti em busca de um novo companheiro. Hoje vivo nos braços do escitalopram.
O médico suspendeu seu tratamento à época, porque você se encontrava boa. Mas a nossa doença pode ser recorrente. Ela vai embora, mas sente saudades e volta. E a gente é obrigada a aceitar essa visita indesejável… risos. Fazer o quê, senão partir para a luta? No meu caso, devo tomar antidepressivos a vida inteira, pois a depressão é genética em minha família. E daí? A guerreira aqui não irá ficar choramingando por aí. Estou na luta, dando a volta por cima… risos.
Você está tomando o oxalato de escitalopram (Exodus é um dos nomes fantasia do dito) que é um dos remédios mais receitados pelos médicos, pois, além de ser mais moderno, age mais rapidamente e apresenta menos efeitos colaterais. No uso de antidepressivos, cada organismo reage de um modo diferente. Ao contrário de você, eu não tenho fome alguma. Preciso me forçar para comer. Corro o risco de virar um palito ambulante. No início foi pior, agora meu organismo já está mais equilibrado. Tudo é questão de tempo.
Você diz que o médico suspendeu o escitalopram em razão de você estar engordando, e voltou com o Prozac. O que ele está fazendo é tentar lhe dar um antidepressivo que não cause desajustes tão grandes a seu organismo. A obesidade é tão prejudicial quanto não tratar as doenças da mente. Ele está buscando o equilíbrio. No início é assim mesmo, pois as reações orgânicas divergem. É preciso trabalhar com tentativas. Assim como aconteceu comigo, a fluoxetina não mais tem efeito para você, como prova a volta da SP. Assim, seu médico terá que voltar com o escitalopram ou outro que não a engorde tanto. Fique tranquila, há um monte deles no mercado. Confie no seu especialista.
Se for necessário esperar 15 dias, terá que fazê-lo, para não gerar uma crise ainda mais séria. Mas nem todo antidepressivo exige esse tempo. Quanto à SP, é bom que saiba que ela não mata ninguém, embora chegue como a dona do pedaço. Sempre que sentir sua presença, procure respirar fundo e relaxar. Quanto menos resistência opuser a ela, mais rapidamente passará. Ela é gerada, sobretudo, pelo nosso excesso de ansiedade. É como se fosse uma descarga elétrica do próprio organismo diante de tanta tensão. Alie seu tratamento a exercícios físicos e alimentação saudável, importantes para fortalecer corpo e mente. Faça caminhadas e, se tiver mar onde mora, tome bastante banhos, mas esteja sempre acompanhada, até se sentir muito bem.
Amiguinha, não gostei da palavra “apavorada”. Nada disso! O otimismo é importante no nosso tratamento. Pense positivo e aja positivamente. Você irá continuar no seu emprego e tudo dará certo. Use a técnica POP (paciência, otimismo e persistência).
Estou torcendo por você e quero receber boas notícias no sábado. Certo, mocinha? Nós somos guerreiras, uai!
Beijo no coração,
Lu
Obrigada , Lu por me responder, espero trazer boas notícias em breve.
Beijos e fique com Deus.
Telma
Será sempre um prazer recebê-la aqui. Aguardamos suas notícias. Tudo irá dar certo.
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Olha eu aqui de novo. Já faz 22 dias tomando oxalato, e estou me sentindo maravilhada. Até saindo sozinha já estou. Agradeço a Deus por tudo que ele tem feito e a vocês pelos conselhos.
Obrigada!
Aliane
Maravilha das maravilhas! Ainda que virtualmente receba o meu braço. Agora siga o tratamento direitinho, seguindo à risca as prescrições médicas. Nada de parar por conta própria. Muito juízo, menina!
Agora pode usar o blog para ler outras coisas interessantes. E não suma!
Beijos,
Lu
Força meu querido! Fale com Deus, ele pode te ajudar, tenha fé.
Um grande abraço.
Nanda
Só acrescentando: tenha fé, mas também siga o tratamento direitinho.
Beijos,
Lu
Bom dia!
Meu nome é Rodrigo e faço tratamento para ansiedade há quase 1 ano. Tomei oxalato de escitalopram e nunca tive efeitos colaterais expressivos. Até que parei de tomar a cerca de 1 mês, e voltei a tomar a mesma dose que tomava ao parar, de 15mg. Só que a cerca de 1 mês, venho sentindo tontura, vista confusa e turva, tremor no corpo e maxilar. Ás vezes confusão mental ao falar. Sinto desânimo, anteriormente me sentia bem ao tomar, e nunca me fez mal algum. Meu médico disse que pode ser efeito rebote, mas li e vi algo sobre…, e que esse efeito se dá mais quando o tratamento é interrompido abruptamente, e aparece em pouco tempo após. O que não é meu caso, pois parei de tomar a mais de 1 mês praticamente e não senti efeito algum!
Rodrigo
Seja bem-vindo a este cantinho, onde podemos trocar todo tipo de informação. Junte-se a nós.
Quando diz que parou de tomar, você não me informa como se deu essa parada. Foi por conta própria ou por orientação médica? Os antidepressivos só podem ser interrompidos com o aval do especialista, para que não haja a síndrome da falta da substância no organismo, obedecendo a dosagens regressivas. O efeito aparece quando o organismo não tem mais a substância e ressente de sua falta. E esse efeito não é tão rápido assim. Enquanto contar com a substância, vai tudo bem, quando ela acaba é que o corpo reage.
Ainda que seja efeito rebote, em razão dos efeitos que vem sentindo: vista confusa e turva, tremor no corpo e maxilar, confusão mental ao falar, eu o aconselho a retornar a seu médico o mais rápido possível. Se não tiver confiança nele, procure outro, pois a empatia é fundamental no nosso tipo de tratamento. Existe a orientação de que, com tais efeitos, deva-se procurar o profissional para que ele reavalie o paciente.
Aguardo novas notícias suas. Leia também os comentários dos colegas aqui.
Abraços,
Lu
Não deixe de fazer isso. Aguardo uma resposta.
Lu
Muito bom o texto, elucidativo e criativo.
Acabo de retornar do meu novo psiquiatra, que também me recomendou a troca da “Fluô” pelo “Oxa”, espero ter o mesmo resultado satisfatório que o seu.
Abraços!
João Pedro
É um grande prazer recebê-lo neste cantinho, onde formamos uma maravilhosa família.
Por muito tempo usei a dona “Fluô”, que acabou por se acostumar demais com os meus chiliques mentais. Já não dispunha de moral para com os desmandos de minha mente, que começaram a botar as asinhas de fora. E não tive outro jeito senão cair nos braços do “Oxa”, cujo harém cresce a cada dia.
Também espero que seu organismo adapte-se bem ao remédio. Podem aparecer sintomas adversos, que irão desaparecendo com o tempo de uso. Ainda assim, aconselho-o a ler outros textos sobre o assunto, aqui no blog, que trazem outras recomendações. Leia também os comentários, que são muito ricos em informações. E não deixe de informar-nos sobre o andamento de sua saúde. E jamais pare sem o parecer médico.
Um grande abraço,
Lu
Oi, Pessoal!
Sou Erick, tenho 33 anos, e há uns 02 anos venho sofrendo com a depressão, é muito triste, uma doença maldita, que tira nossa vontade de viver, nossa motivação e outras tantas coisas. Eu tive uma melhora repentina no começo do ano, e parei de tomar remédios, mas infelizmente agora, estou em crise de novo.
Faço acompanhamento com uma psicóloga, desde que tudo isso começou. Na ultima seção, sexta-feira 07/08, eu contei a ela que tinha deixado de tomar remédio, ela ficou muito brava, disse que eu não podia fazer isso, que fui irresponsável. Eu não fiz de propósito, achei que estava bem, me sentia bem melhor, e por isso parei de tomar.
Eu também iniciei tomando o Fluo e passei para o escitalopran. Como eu ainda tinha em casa, voltei a tomar na sexta feira mesmo, assim que sai da terapia. Desta vez eu estou sentindo algo que não senti das outras vezes, uma sonolência absurda, como tantos comentaram aqui. Estou no trabalho, dormindo sentando, só tenho vontade de dormir.
Na quarta 12/08, vou ao médico, estou pensando em pedir para trocar para o fluoxe, ao invés do escitalopran, será tão diferente assim? Por que essa doença nunca nos deixa, Lu?
Erick
Amiguinho, é um grande prazer recebê-lo aqui no blog, onde nos reunimos para falar de nossos retrocessos e avanços, mas sempre cheios de esperança e muita persistência. Sinta-se à vontade em nosso grupo para falar tudo o que quiser.
Esta dona deprê não é flor que se cheire, mas, com o tempo, ela vai ficando mais tranquila. Em alguns casos chega a desaparecer por completo, noutros, como no meu, ela não arreda pé. Nós até já nos tornamos grandes amigas. Pode ser que a sua não seja crônica e, após um tempo de tratamento, você se verá livre dela. Mas lembre-se, somente o médico poderá avaliar quando deverá parar de tomar o remédio, período em que passará para doses decrescentes. Ele não pode ser retirado abruptamente, pois o organismo ressentirá. Sei que não foi irresponsável, pois os médicos nem sempre nos explicam tudo direitinho, ficando muita coisa por nossa conta. Mas agora já está ciente de tudo.
Você não diz a hora em que toma o remédio. Se for de manhã, passe a tomá-lo à noite, quando poderá dormir à vontade. Mas antes converse com seu médico. Comigo é diferente, não tenho sono algum. Preciso de um sonífero para dormir. Como somos complexos! Não tome dois comprimidos no mesmo dia. Se for mudar de horário, deixe para tomar no outro dia à noite.
Amiguinho, o escitalopram é imensamente mais moderno do que a dona fluô (Prozac). E a Ciência vem avançando com muita rapidez. Penso que vai depender da avaliação que o médico fizer de sua depressão. No meu caso, a fluô não mais resolve. Acho que mudando o horário de tomar, você ficará bem. Além disso, depois de duas semanas, os efeitos adversos irão passando.
Erick, há doenças bem piores do que a nossa. É também muito importante o modo como olhamos a vida. Não podemos dar muita importância a ela (deprê). Eu, por exemplo, depressiva crônica, faço tudo o que tenho direito. Desde os 19 anos eu tomo antidepressivo. Estou certa de que a Ciência haverá de encontrar o caminho para a cura de nossa mente.
Enquanto isso, vamos seguindo com alegria, buscando ter qualidade de vida. Busque também fazer exercícios físicos.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu,
Puxa, obrigado pela resposta.
Realmente não sei se a minha é crônica ou não, mas sei que há dias que são quase impossíveis de aguentar. Mas como você mesma disse, vou procurar não focar nesses dias, e tentar olhar as coisas por um outro prisma, é disso que eu preciso. Os remédios, terapia, etc, podem ajudar, mas essa luta é contra mim mesmo, não é isso?
É bom poder estar num blog como este, onde outras tantas pessoas enfrentam o mesmo problema, assim não parece que estou tão sozinho nesse mundo. Seria bom se pudesse conhecer todos vocês e dar um GRANDE abraço coletivo, afinal, como diz a música: ” O melhor lugar do mundo, é dentro de um abraço”. Mas é muito bacana e inspirador a maneira otimista como você encara a doença, nos dá esperança de seguir em frente e um dia atingir esse patamar.
Só pra constar, eu tomo o remédio pela manhã, vou verificar a possibilidade de mudar para noite, embora, à noite eu tomo o clonazepam, porque eu sinto muito sono durante o dia, mas de noite, muitas vezes, não tenho sono. E eu pratico atividade física regularmente, há mais de 10 anos, isso ajuda muito realmente.
Minha deprê, é cíclica, tenho momentos melhores e outros bem ruins, quando me consumo em pensamentos negativos e fico a ponto de uma tragédia. Mas sejamos fortes, um dia eu espero conseguir chutar para longe essa coisa que insiste em grudar em mim.
Pessoal, eu queria tomar a liberdade de passar meu whatsapp, de repente podemos fazer um grupo, onde possamos conversar e trocar ideias durante os dias, as semanas, enfim … Talvez seja uma boa ideia. Então segue 11 99670 5697 (Erick).
Erick
Sempre acreditei que o modo como olhamos a vida é fundamental para a nossa saúde física e mental. A partir do momento em que enxergamos tudo com naturalidade, a intensidade de nossos problemas diminui. Alguém aqui disse que não podemos nos levar muito a sério. Ou seja, ficar pensando em si mesmo o tempo todo, como se fosse o centro do mundo. Isso em nada nos ajudaria. Precisamos ampliar nossos pensamentos, aceitar aquilo que não depende de nossa vontade, lutar para levar uma vida de qualidade.
Um dos problemas da depressão é que ela centra toda a vida do indivíduo em torno dele mesmo. Ele se esquece de olhar o mundo em seu derredor, observar que o sofrimento é próprio da espécie humana. Uns sofrem com Y, outros com X… A felicidade não é permanente, graças a Deus. Ela é feita de pequenos momentos. Mas, se nos fecharmos em nós mesmos, jamais enxergaremos esses momentos. E a vida fica chata e cinza. Precisamos aprender a valorizar as mínimas coisas boas que nos acontecem num único dia. Os pensamentos negativos vêm, normalmente, na nossa ociosidade. Confesso-lhe que este blog mudou totalmente a minha maneira de lidar comigo e com o mundo, não sobrando espaço para os pensamentos pessimistas.
Se a sua depressão é clínica, mais fáceis são os seus caminhos, bastando apenas a técnica do PP: paciência e persistência. Vi o seu contato para “whatsapp”, confesso-lhe, porém, que não faça parte de nenhuma rede social, e nem tenho “whatsapp”, pois meu tempo é limitado, pesquiso muito e faço correção de livros. O tempo que me resta dedico-o a meus leitores queridos. Mas tenho a certeza de que encontrará aqui muitos contatos.
Fico feliz por gostado de nosso espaço. Normalmente as pessoas somem, assim que ficam boas, quando poderiam incentivar outras. Continue conosco, será sempre um prazer!
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Não consegui responder no outro comentário, então estou mandando neste mesmo.
Você tem toda razão, embora eu esteja me esforçando, eu tenho visto as coisas de uma perspectiva muito negativa. Além disso, também concordo que estou totalmente centrado em mim mesmo, e estou com uma visão muito negativa de mim.
Os seus comentários são muito pertinentes, colocar em prática é o difícil. Hoje faz uma semana que voltei a tomar o remédio, mas as coisas estão muito cinzas ainda. Eu conversei com o médico, mas ele falou para eu manter o remédio de manhã, sinto um sono horroroso durante o dia.
É isso Lu, vamos seguindo nessa luta, e tentar manter a esperança viva.
Erick
Veja o tanto de pessoas que estão conseguindo dar a volta por cima, agora que o antidepressivo começou a fazer efeito. É importante ter paciência e persistência. Mas também é preciso olhar a vida com esperança, acreditando no sucesso do tratamento. Dedicar um pouco de nosso tempo a outrem, ainda que seja na família, faz com que nós nos descentralizemos de nós. Levante-se toda a manhã, abra a janela e sinta-se feliz por estar vivendo mais um dia. Problemas, quem não os tem? Saiba que do cinza as cores irão desaguar no azul e no verde. Tudo é questão de tempo.
O ideal é que tomasse o remédio à noite, em razão do sono. Mas o seu médico é quem manda… risos.
Grande abraço,
Lu
Bom dia, pessoal!
Eu me chamo Verônica e tenho 22 anos,sou paulista. Tenho crises de ansiedade desde criança, mas nunca havia tratado com medicação. Em novembro do ano passado(2014), eu comecei a ter crises de pânico. Após várias idas à emergência de hospitais e cardiologistas, fui encaminhada para o psiquiatra e para a psicóloga. Até o momento da consulta, o único sentimento que eu tinha era o medo de pegar ônibus, metrô, etc.
O psiquiatra, de quem eu gostei bastante, me receitou 10mg de oxalato de ecitalapran, 1 por dia, que eu tomo de manhã, e aloprazan 25mg, quando necessário, para me acalmar. A questão é a seguinte: mês passado eu estava de férias do trabalho e voltei no dia 01/08/2015 a trabalhar, mas os efeitos colaterais para mim foram terríveis.
Informaram-me que os primeiros 15 dias seriam difíceis, mas hoje estou no 17° dia, e o que antes me parecia apenas uma crise de ansiedade tem se tornado uma depressão.
Desde que comecei a tomar o oxalato de ecitalapran, me sinto mal, depressiva, sem vontade de fazer nada, sem fome, sem sono, sem libido. Desde que voltei a trabalhar já faltei 2 vezes, pois não tenho forças para me levantar. Marquei retorno com o psiquiatra para a próxima terça (único dia que ele atende), pois estou me sentindo muito mal, e não me sentia assim antes da medicação, para ver se ele modifica a medicação ou me afasta do trabalho, pois assim não dá.
Gostaria de saber de vocês, como foi o início do tratamento, quais os efeitos colaterais que sentiam? E se tiveram problemas no trabalho, e o que fizeram?
Gostei de saber (não desejando isso a ninguém, é claro) se há outras pessoas que também se sentem como eu.
Beijos
Minha querida Verônica
Comecei a lidar com a minha depressão aos 19 anos. Um leitor aqui, disse ter começado também com 22 anos. A deprê não respeita idade ou classe social, sendo extremamente democrática… risos. E, quando não tratada, tende a evoluir para outros problemas, como a crise do pânico. Todo mundo que tem ansiedade, quando não busca tratamento, acaba caindo na SP (Síndrome do Pânico). Mas o melhor de tudo é que você começou seu tratamento ainda bem nova.
O oxalato de escitalopram é um dos mais receitados no momento, pois vem trazendo muito bons resultados. Mas tem efeitos adversos diferentes, variando de pessoa para pessoa. Uns engordam, outros emagrecem; uns passam a comer em demasia, outros perdem o apetite… Além disso, pode, no princípio, acentuar a depressão e outros sintomas. Não se tem uma avaliação exata de quanto tempo leva para começarem os efeitos benéficos. Varia de organismo para organismo. Alguns já o sentem na primeira semana, outros levam duas, um mês ou mais. O psiquiatra deve acompanhar o paciente nesse período, quando esse relatará a ele tudo que está sentindo. Com base no relato, ele poderá diminuir ou aumentar a dose, ou até mesmo mudar de remédio. Não pare a medicação até a ida ao psiquiatra. Leia os comentários abaixo e veja como tantas outras pessoas passaram ou passam pelo mesmo que você.
O único problema que senti inicialmente foi a falta de apetite. Coisa que ainda sinto, mas como na marra. Também houve queda da libido. E tenho me dado muito bem com o remédio, levando uma vida totalmente normal, depois de me desfazer de vários medos (inclusive o de sair de casa sozinha). Em relação ao trabalho, peça-lhe o afastamento por uns dias, até passar a fase aguda inicial. Peça-lhe licença, também, para os dois dias que faltou. Muitos se afastam do trabalho por um tempo.
Convido-a a ler os demais artigos (ver o link abaixo deste texto que leu), principalmente EXPLICAÇÕES SOBRE O ESCILATO DE ESCITALOPRAM.
Continue aqui conosco, pois juntos temos formado uma família, em que os membros ajudam-se mutuamente.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada, Luh!
gostaria de informar a vocês que hoje estou no 22° tomando o esc, e estou me sentindo bem melhor. Como tinha dito na postagem anterior, não estava conseguindo ir trabalhar e nem para a faculdade, certo? Pois essa segunda acordei bem disposta, consegui ir trabalhar, ir pra faculdade, tudo isso de ônibus,é claro que com a utilização de um calmante leve. Os sintomas melhoraram muito,a ânsia diminuiu e o apetite está voltando aos poucos. Hoje vejo que a melhor coisa que fiz, foi ter resistindo aos efeitos colaterais desse começo de tratamento. Sei que cada organismo reage de uma forma, e acho que o meu até que reagiu de uma forma rápida.
Só queria dividir a alegria de poder ter uma vida, quase normal… rsrsrs.
Beijos a todos e força para nós,sempre.
Verônica
Hoje tem sido um dia muito especial. Você é a segunda pessoa que vem aqui nos contar que o tratamento já está trazendo os frutos esperados. Ficamos todos alegres, e mais, sabemos que todos podem alcançar os mesmos resultados, bastando ter paciência e persistência. O sucesso de um é também o sucesso dos outros.
Amiguinha, meus parabéns! Continue aqui, ajudando os nossos amigos que ainda estão no início da caminhada. Agora poderá também ler outros assuntos do blog.
Grande beijo,
Lu
Lu
Minha depressão é crônica, mas diferente de alguns aqui, ela foi causada por traumas familiares intensos, e isso me causou uma magoa eterna. Ela fica grave, mas de início fui diagnosticada com distimia, que com o tempo evoluiu para depressão grave por ainda ter problemas pessoais.
De início passei por vários remédios, para controle de agressividade. Eu era reservada, mas não ficava em casa por exemplo, me divertia muito, mas depois de vários processos criminais por lesão corporal, eu me rendi. pPssei sete anos com a fluxetina e lexotans apenas em alguns períodos ruins.Em 2009 passei para a venlafaxina e as coisas mudaram. Eu comecei a me sentir muitíssimo cansada, e não conseguia lidar com problemas sem partir para a confusão. Tive inúmeros momentos perigosos e de tensão. Na sequência, em 2010, cai em depressão grave, tomei dois antipsicóticos e estava me destruindo e não enxergava, perdi meu cachorro, e tive relacionamentos abusivos e destrutivos. Ficar na cama por horas ou dias é recente pra mim e não aceito, durmo mais para me poupar de sair e me estressar, mas estou deixando de fazer o que gosto.
No momento estou com escitalopram e bup. consegui a passos de tartaruga dar um jeito na vida, tirar pessoas, situações destrutivas, mas consegui, e isso é um avanço. Sou o tipo que piora a situação e no fim tenho motivos para ficar depressiva. Resolvi aceitar alguns limites e trabalhar em cima disso. Criei hábitos já de muito tempo de cuidar muito bem da aparência, se não tenho como sair faço em casa os procedimentos e isso se torna terapia. De fato nunca deixei a minha aparência ficar ruim, é a única coisa que consigo segurar para não piorar a situação, não aceito remédios que engordem porque sei que seria o fim.
Tenho estado bem, porém no momento tenho sentido que o remédio esta estragando minha pele, e me dando flacidez, e isso me deixa triste, reverti com a academia e algumas vitaminas. Desde 2010 vivo em função de consertar estragos da depressão e os efeitos dos remédios. Tenho um projeto novo, mas percebi que devo fazer tudo com um tempo maior de finalização .
Eu fico ressentida às vezes por ficar catando cacos de mim mesma, ao invés de progredir. Não tenho previsão de parar porque sofro demais e sou realmente um perigo para mim e para alguém. Não posso dizer que este remédio é perfeito, tem poucos efeitos colaterais, mas concordo que é uma briga diária, seja para levantar, para dar cabo das tarefas. Tenho 38 anos e lamento viver assim e pensar em uma velhice nesse estado .
Acho que de todos os prejuízos, o pior é ter perdido minha personalidade rápida, dominante, e eu sinto que por ser depressiva. Meus olhos não brilham e não sou 30% da mulher majestosa que deveria ser.
Abraço
Deia, minha querida Deia!
Este espaço, representado por mim, sente-se honrado pelo fato de ter aberto aqui seu coração tão verdadeira e doloridamente. Espero que possamos, ao menos, diminuir um pouco dessa tristeza que faz morada em seu coração. Sinta-se em casa.
O transtorno distímico envolve uma série de desordens emocionais, mas pode ser tratado, assim como a depressão crônica que carrega. A minha é também crônica, em razão de fatores genéticos. Ela se apresentou já na minha adolescência. E hoje convivemos muito bem, numa corrida para ver quem vence quem… risos.
Os traumas familiares são marcas na alma, mas, que a nossa maturidade e a compreensão de que todos possuem problemas das mais diversas ordens, podem amainar. Temos que compreender que a época em que viveram nossos pais foi bem diferente da nossa. Eles também foram vítimas da ignorância dos seus. É com este pensamento que podemos passar um lenitivo nas nossas feridas até o ponto de cicatrizá-las. A vida agora é nossa, e somos nós os responsáveis por ela. Não temos mais a quem culpar, como quando éramos crianças ou jovens. Procurar viver da melhor forma possível é o melhor presente que podemos nos oferecer. Faça isso, minha querida.
Deia, não se importe mais com o passado. O importante é o agora. O que passou não faz mais parte de sua vida, servindo apenas de referência e aprendizado. Não se machuque com ele. Olhe para frente e caminhe. Você ainda é muito jovem e a vida tem muito a lhe oferecer. Lamento pela perda do seu cachorro. Também tenho bichinhos. Sei como dói. Pense que ele está com alguém que lhe dá muito amor. Ponha outro no lugar. Os animais são muito importante para nós, depressivos.
Muitas vezes é preciso aceitar o fato de ficar na cama. Quantos o fazem durante parte da vida, em razão de doenças graves. Nem sempre aquilo de que gostamos é o melhor para nós. Não adianta um prazer momentâneo que deixa um sofrimento permanente. Devemos buscar o sábio equilíbrio do Budismo, que dá ênfase ao Caminho do Meio. Os extremos são por demais perigosos. Ainda mais quando a gente encontra-se fragilizada. Preencha sua vida com algo de que goste, mas que lhe seja benéfico e a jogue para cima. Não precisa ficar deitada o tempo todo, para fugir do que existe à sua volta. Seja mais tolerante. Perdoe mais. Aceite mais…
Como deixou claro, você é uma pessoa extremamente vaidosa… E deve ser também muito bonita. Mas não acredite que o antidepressivo esteja deixando-a com flacidez. Penso que tenha sido a falta de atividade. Nosso corpo precisa de movimento. Na falta desse, os músculos tornam-se flácidos. Também acho que é importante continuar se embelezando. Gosto de ver uma pessoa que ama seu corpo e dele trata com carinho. O mesmo deve fazer com sua mente, pois ambos formam uma unidade. Continue assim, lindona, em todos os sentidos. E parabéns pelos avanços… Um passo de cada vez… Os limites devem fazer parte de nossa vida. Eu gosto de chamá-los de “pontos de equilíbrio”. Aguarde mais um tempo para o seu novo projeto. Vá com calma, estude todos os ângulos. E, quando se encontrar bem, bote-o em ação.
O importante agora é que você quer mudar. Tem consciência de que está na hora de levar uma vida diferente, em seu próprio benefício. Já passou por muitos maus momentos, já fez tudo que podia e não podia. Seu corpo precisa do equilíbrio de sua mente. Eles são interdependentes. O que faz de mal a um reflete no outro. E nosso corpo (incluindo mente) sempre nos cobra, mais cedo ou mais tarde, por aquilo que lhe fizermos, pois toda ação gera reação, é a lei da vida. Elimine essa falta de autoestima, essa desesperança. Você é jovem, cheia de vida… Passos para a frente. Todos aqui nos encontramos nesta mesma caminhada. Você não está sozinha, amiguinha.
Deia, os olhos são o espelho da alma. Eles refletem o que trazemos por dentro. Se os quer brilhando, bote alegria no seu viver. E aí terá os olhos mais reluzentes e cintilantes de nosso país. E você é mais do que majestosa porque é, sobretudo, generosa. Lembre-se de que a beleza interior é eterna.
Beijo nesse coração lindo,
Lu
Boa noite Lu, tudo bem?
Meu nome é Willians e já faço tratamento psiquiátrico desde meus 22 anos de idade. Hoje tenho 38. Na época se receitava a fluoxetina e eu me sentia mais angústia do que já sentia. E para amenizar usava junto um ansiolítico para aliviar a dor na alma. Depois deste veio a sertralina e foi a mesma coisa, pois ao invés de ficar bem, parecia que ia dar um troço em mim.
Retornei ao psiquiatra, que o retirou e fiquei só com o rivotril. Mas que droga é essa pior que o craque? Comecei a fazer o desmame junto com acompanhamento médico, e cada gota que ele tirava parecia que eu ia morrer. Enfim comecei a me sentir estranho, tive fobia social, medo de trabalhar, medo de dirigir, minha vida era cama. Hoje faz 6 meses que estou desempregado,acabei de me formar em nível superior e não consigo passar em nenhuma entrevista de emprego.
Passei na última consulta com a médica psiquiatra e expliquei a ela tudo o que estava acontecendo. Ela me receitou o escitalopram, de início em gotas, tomando 4 gotas, até chegar a 10 gotas. Faz três meses que estou tomando o medicamento, e no início foi muito estranho. Senti e sinto muita sonolência, a libido diminuiu muito, não sinto prazer em nada, estão difícil as coisas, nem o pênis enrijecesse… rsrsrs.
Retornei à médica e ela trocou por comprimidos de 10 mg, agora estou bem, voltei a dirigir sem medo, estou fazendo muitas entrevistas, a fobia social sumiu, a única coisa que ainda persiste é a insegurança é horrível, já perdi cargos excelentes tudo por causa da insegurança. Vou ter que retornar em setembro na consulta e vou falar sobre insegurança e se será o caso de fazer psicanálise, o que vc acha?
Obrigado pela atenção e que você tenha um ótimo domingo, porque já são 0:20.
Abraços calorosos,
Willians
Willians
É um grande prazer recebê-lo aqui neste cantinho, onde podemos falar de todos os nossos problemas mentais, e melhor, onde somos compreendidos, pois tornamo-nos uma grande família, sendo que a ajuda é mútua.
Comecei também com o tratamento ainda mais jovem, 19 anos. Passei por “n” substâncias, sendo as últimas a fluoxetina e agora o escitalopram. Depois de usar por um tempo a primeira, tive que mudar para a segunda, como descrevi no meu texto. Hoje eu me dou muito bem com o escitalopram. Somos amantes inseparáveis, embora ele ande me traindo com muitas e muitos outros… risos.
Vejo que passou por uma via-sacra na busca por tratamento. Ainda bem que não desistiu. A maioria de nós já passou por isso. É uma caminhada pedregosa, onde a persistência deve ser a nossa bússola. A mim também foi receitado o rivotril. Mas não passei do quarto dia. Era um horror. Pesadelos que pareciam filmes de terror, tamanha era a clareza com que aconteciam. Acordava a todo momento e o pesadelo continuava. Além disso, ao me levantar, sentia um peso enorme na cabeça, como se estivesse carregando um saco de cimento. Embora esse seja o primeiro ou segundo ansiolítico mais usado no Brasil, eu tive que mudar para o bromazepam (o conhecido Lexotan), com o qual me dou muito bem e não me sinto subjugada pelo mesmo.
A ansiedade, quando não tratada, desagua num monte de fobias. Eu também tive fobia social e síndrome do pânico, hoje completamente distantes, após o uso do escitalopram. O medo era uma coisa de louco. Eu só me sentia segura em minha casa. Abri mão de viagens maravilhosas com medo de não sei o quê… risos. Haja fantasmas!
A grande maioria das pessoas relatam a diminuição da libido, enquanto outras tentam ocultar, e um mínimo diz não sentir nada. E isso acontece com o uso dos antidepressivos. Como já disse aqui, as pesquisas médicas vêm trabalhando arduamente neste quesito que incomoda homens e mulheres. Mas sempre digo que é preferível um companheiro equilibrado, do que um garanhão bilolado… risos. Pois sexo vai além do coito, uma vez que todo o nosso corpo responde aos estímulos das carícias. Além disso, com o tempo, o organismo vai se habituando ao remédio e a libido vai retomando sua normalidade. Foi assim comigo. É fato que o homem sofre mais, pois seu órgão externo não esconde o que vai pela cabeça do dono. O melhor é sempre ser franco com a companheira, que entenderá muito bem o processo pelo qual passa o amado, se realmente o ama.
Eu nunca tomei o escitalopram em gotas. Já comecei com o de 10 mg e continuo com essa dosagem há mais de três anos. Quanto à insegurança, depois de passar tanto tempo digladiando com a mente, é mais do que normal. Você irá readquiri-la, com o tempo. Mas aliado ao tratamento é preciso mudar o modo como olha a vida, ou seja, direcionar um novo olhar sobre si e sobre o mundo. Um ponto importantíssimo são os exercícios físicos, que fazem bem a todo o organismo e fortalecem a mente, trazendo mais vigor para todo o corpo. Podem ser caminhadam. São inestimáveis.
A insegurança nasce de nosso extremo perfeccionismo inconsciente e da excessiva importância que damos a nós mesmos. Temos medo de falhar, coisa que acontece a qualquer mortal, e sermos vítimas de críticas. Amedrontados, preferimos não mostrar a cara, o que não passa de uma postura orgulhosa (E se eu não der conta? O que vão pensar de mim? Com que cara vou ficar?). Quando compreendemos que somos humanos, sujeitos a falhas e acertos, ela desaparece. Gosto de ler muito biografias, e não foram poucas as grandes figuras humanas que passaram pela insegurança, antes de compreenderem que tinham o direito de errar. Eu nunca passei por terapia, e tenho até uma certa distância disso, porque acredito que, depois de adultos, somente nós podemos ter consciência de nosso eu e transformá-lo, através de boas leituras e postura de vida. Sem falar que entre os terapeutas há uma briga de foice entre as correntes: lacanianos, freudianos, etc. Mas é você quem decide. Poderá começar e ver se está ajudando. Mas saiba, meu amigo, que somente você poderá efetuar mudanças em seu comportamento, através da aceitação de suas falhas.
Fico feliz que esteja indo bem com o tratamento. Logo, logo irá se ver livre da insegurança. Tenho aqui no blog uma categoria onde falo sobre fábulas, e dou o meu parecer sobre cada uma. Acho que lhe seria útil.
Gostei muito da sua visita. Será sempre um prazer recebê-lo. Leia os demais comentários e interaja com as pessoas. Já é um exercício que mina a insegurança.
Grande abraço,
Lu
Boa tarde Lu,
adorei a recepção. É bom termos pessoas, mesmo virtuais, com quem compartilhar o que sentimos. Me sinto mais aliviado. Como disse, estou em um relacionamento sério… rsrsrs, e pelo jeito, ela vai se tornar uma amante fiel. Quero dessa forma mostrar a todos o leitores desta página que não tenham medo de desabafar aqui seus medos, angústias e fantasma que nos assombram.
Lu, você não tem grupo fechado em facebook para a gente compartilhar o nosso dia a dia? Sabe como te achei? Pesquisando sobre o medicamento, eu vi essa página, onde pude ver vários depoimentos e amei. E, se por acaso, alguém que estiver nessa mesma situação, que compartilhe,desabafe, fale sobre seus medos, angústias e fantasmas que assombram, será muito bem vindo toda forma de argumento.
Lu, parabéns pela dedicação que você tem com o próximo, isso ajuda e muito. Uma excelente semana regada de muitas bênçãos e que nosso jardim seja repleto de flores e beijar flores!
Willians
Este blog é novo, possui apenas dois anos e meio. Quando o iniciei, jamais imaginei que um artigo fosse terminar num gostoso fórum. Um belo dia, resolvi escrever um texto sobre os desmandos pirracentos de minha mente. E aí a coisa estourou. Só então pude compreender a oportunidade que estava dando às pessoas, como eu, de falarem o que também sentem. Tem sido um grande prazer trocar ideias com pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Mas devo dizer que o blog tem 30 categorias, também muito interessantes… risos. Receita: antidepressivo e virusdaarte.net
Eu não faço parte de nenhuma rede social e não tenho nem mesmo whatsap, para deixar um tempo exclusivo para os meus leitores do blog. Como lhe disse, trabalho com 30 categorias, que demandam muita pesquisa, pois não gosto do disse-me-disse. E respondo a todos os comentários com o mesmo prazer e carinho. Você não faz ideia de quantos recebo diariamente, sem falar em e-mails (mas gosto de respondê-los no blog, pois uma resposta a um pode ajudar outro). Ademais, penso que podemos falar de todos os assuntos aqui. Não tenho nenhum constrangimento em abordar qualquer tema. Acho isso libertador.
O blog já é acessado em mais de 160 países e em todo o Brasil, nas mais diferentes categorias. Mas muitos leitores chegam aqui através do texto que escrevi sobre o escitalopram… risos. Acho que (o texto) é um dos primeiros na lista do Google.
Não se preocupe, sua amada será sempre uma amante fidelíssima. E se sentirá muito bem por estar ajudando-o. As mulheres são muito sensíveis e compreensíveis. Umas mãezonas! Redobre o carinho para com ela. E repasse o endereço de nosso blog para seus contatos.
Abraços aos dois,
Lu
Lu, venho informar a galerinha que hoje estou há 8 dias tomando oxilato e estou me sentindo ótima, graças a Deus. Muito obrigada por não me fazer desistir, pois foi lendo os comentários que me deram forças, para continuar.
Grande beijo
Aliane
Você nem imagina o quanto estou feliz com a sua melhora. Como lhe disse anteriormente, faça também exercícios físicos, como caminhada, Pilates ou Yoga. É muito importante aliar ao remédio uma nova postura de vida. Os exercícios físicos são imprescindíveis no nosso tratamento.
Abraços,
Lu
Olá, Willians Pedroso, assim como você frequento a psiquiatria por longos anos, a verdade é que eu me perdi em meio a tanto sofrimento, nem me lembro como é ser o Jefferson de antes.
Tomo o escitalopram a mais ou menos uns 2 anos aproximadamente. No começo eu melhorei bastante em relação ao toc, mas agora parece que está tudo uma droga de novo. Tenho medo de trabalhar, medo de viajar, medo de dirigir, medo de comer em público…
Hoje tomo Venlafaxina 75mg e escitalopram 10mg na parte da manhã, e à noite tomo 50mg de topiramato e outro escitalopram de 10mg. Estava tomando à noite também o risperidona de 1mg, mas só estava me inchando e não sentia benefícios com ele.
Jefferson
Senti-me comovida com o que você escreveu:
“… a verdade é que eu me perdi em meio a tanto sofrimento, nem me lembro como é ser o Jefferson de antes.”
Amiguinho, a Ciência avança cada vez mais no tratamento dos descaminhos da mente. Pesquisas estão sendo feitas pelos mais diferentes laboratórios, no sentido de desvendar os melindres mentais e saná-los. Se compararmos a nossa vida com a dos que vieram antes da fluoxetina (Prozac), verá quão grandes passos foram dados.
Ontem, fazendo uma pesquisa sobre o oxalato de escitalopram, uma das recomendações é de que deveria ser tomado numa dose única, diariamente. E pelo que vejo, você toma duas vezes ao dia. Não seria bom debater isso com seu médico? Veja o artigo postado na primeira página do blog, cujo título é: INFORMAÇÕES SOBRE O OXALATO DE ESCITALOPRAM. Leia também o artigo da Celina Telma: DEPRESSÃO – ESPERANÇA AINDA QUE TARDIA.
Não se desanime. Todos passamos por isso. Você não está só, pois nesta luta há muitos guerreiros.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu, tudo bem?
Então amiga, eu pensei em tomar dois comprimidos do escitalopram na parte da manhã, mas como estou tomando o Venlafaxina também, pensei que seria uma dosagem meio que “cavalar”.
Jefferson
Não posso me queixar da vida… risos.
Nas pesquisas que fiz, é dito que só se pode tomar uma dosagem do escitalopram uma única vez por dia. Veja o artigo que postei. Não entendi o porquê de usá-lo duas vezes ao dia. Veja isso! O excesso é tão ruim quanto a falta.
Abraços,
Lu
Que bom que está indo bem para você! O que me referi é assim: Será que posso tomar 20 MG do escitalopram junto com o Venlafaxina 75 MG?
Jefferson
Você só pode tomar a dose autorizada pelo médico. Não mude a dosagem por conta própria. Eu só não entendi por que estava tomando-o duas vezes ao dia, quando deve ser apenas uma. Quando ao remédio Venlafaxina, confesso que não o conheço. É preciso primeiro saber se não há interação negativa entre eles. Converse com o seu médico. E siga a receita que ele passar, direitinho.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
O Venlift é um antidepressivo com ação ansiolítica, responde bem a crises de ansiedade, pânico e fobias.
Jefferson
Eu não o conhecia. Você está então tomando dois antidepressivos: Escitalopram e Venlift?
Abraços,
Lu
Pois é Lu!
Mandei um email pro meu médico e ele me respondeu da seguinte forma: Temos que mudar o tratamento. O problema é que eu nunca estabeleço um tratamento, mudo com frequência de remédio, às vezes acho que remédio nenhum dá certo pra mim.
Jefferson
As pessoas de organismo mais sensível acabam passando por esse vai e vem de remédios, até acertar num especial. É preciso muita paciência e persistência. Não se deixe abater por tais barreiras. Se ler todos os comentários, irá encontrar muita gente assim. A caminhada é íngreme, mas acabará vencendo. Conte com o nosso apoio.
Abraços,
Lu
Willians,
sou eu novamente. Você disse que a fobia social sumiu, que voltou a dirigir sem medo, mas que ainda sente uma insegurança, que tipo de insegurança? Não é o tipo de quando se pega um trânsito, ou quando se come em público?
Olá a todos!
Sou portuguesa e vim parar a esta fantástica página devido a um problema de ansiedade. Desde que me conheço sempre fui ansiosa… mas tive as primeiras crises de ansiedade em 2007. No entanto, nunca tratei este problema. Os médicos davam-me sempre ansiolíticos para tomar em SOS. Em 2013 tive outra grande crise e tomei cloxalolam durante quase dois anos. Em maio deste ano, como me sentia melhor, deixei o medicamento e passei a tomar apenas um comprimido de 1 mg antes de dormir. A verdade é que no início deste mês comecei a piorar cada vez mais, e confesso que nunca me senti assim.
A ansiedade deu lugar ao medo generalizado e os meus dias têm-se tornado um inferno. Tenho 29 anos, sou uma pessoa alegre, bem-disposta, tenho bons amigos, um namorado que é um amor de pessoa, um trabalho que gosto e na verdade nunca me senti tão mal na minha vida. Fui a um psiquiatra ontem pela primeira vez na minha vida (confesso que não gostei nada dele) e ele me receitou escitalopram 20 mg para tomar 1 por dia. Já uma médica de clínica geral me tinha receitado escitalopram 10 mg. Estive a ler o que vocês escreveram e fiquei bastante interessada. Ainda não comecei a tomar, acham que me poderá ajudar?
Um beijinho a todos!
Maria R. Peixoto
É um grande prazer recebê-la neste cantinho, onde formamos um grupo de amigos e nos ajudamos mutuamente. Tenho recebido muitos leitores de Portugal, o que é uma grande alegria.
Como deve ter visto através dos comentários, a ansiedade, a depressão e a Síndrome do Pânico são constantes. O diagnóstico de doenças mentais deve ser feito com bastante atenção por parte do profissional, pois quanto mais cedo a pessoa usar o remédio apropriado, menos sofridos tornam os sintomas, muitas vezes desaparecendo por completo, oferecendo melhor qualidade de vida ao paciente e podendo ser retirada a medicação. Mas um fato não pode ser esquecido: somente o profissional pode suspender a medicação, pois é necessário ir diminuindo a dosagem, sem retirá-la de uma vez. Além do mais, somente ele sabe quando pode ser retirada. Suspender a medicação por conta própria significa um retorno a ela ainda mais sofrido, algum tempo depois, com crises mais agudas. Portanto, não faça isso jamais.
Maria, você levanta uma série de fatores que jamais possibilitariam os transtornos pelos quais passa, e seria natural assim pensar, porque a nossa cultura, durante muitos anos, criou um engodo em torno da mente, o que só tornou mais difícil o reconhecimento de suas doenças. Nós nos esquecemos de que o cérebro adoece como qualquer outra parte do corpo, qualquer que seja a vida que levemos. Assim acontece com o fígado, os rins, o coração, etc. Muitas vezes suas doenças estão ligadas a fatores genéticos, noutras a crises pessoais, passageiras. Qualquer que seja o diagnóstico, faz-se necessário o tratamento.
Pelo modo como me escreve, percebo que está bem equilibrada, sendo capaz de conviver com o problema sem desespero. Portanto, fico com a dosagem feita pela clínica geral: 1 comprimido diário de 10 mg. É essa dosagem que tomo há bastante tempo. Acho que tomar 20 mg inicialmente é desnecessário. Tome 10 mg e veja como está se sentindo. Acompanhe os efeitos colaterais, se os tiver, e depois de um tempo volte ao médico, se necessário. Lendo aqui os comentários, poderá ver quais são os efeitos colaterais mais comuns. Entretanto, algumas pessoas sentem um ou outro, como falta de apetite (ou excesso), baixa libido, etc. Lembre-se de que, somente após duas semanas é que os bons efeitos serão realmente sentidos. Pode ser o caso também de ter que usar um ansiolítico.
Faça o tratamento direitinho, e venha sempre nos dizer como está se sentindo. Conheça também o blog e o repasse para seus contatos. Temos mais de 30 categorias de assuntos.
Um beijo no coração,
Lu
Ganhei o dia!
Em minhas eternas buscas pelo tão sonhado sossego mental, que, diga-se, parece algo tão inatingível quanto viver eternamente, eis que descubro este blog e, opa, descubro algo ótimo, fácil, gostoso de ler e com uma descrição que por si só nos faz ter uma melhora, enquanto o lemos! Desnecessário dizer que quem busca informações sobre medicamentos, o faz porque necessita do bendito, mas sempre fica a dúvida, e hoje, diferentemente do passado, onde o médico prescrevia, comprávamos e só descobríamos se servia exatamente ao nosso problema após ler o que descrevia a bula, contamos com a bênção da internet.
Celina Telma
Nós também ganhamos o dia, ao contar com a sua presença querida neste blog. Será mais uma grande amiga nessa caminhada. Aqui também daremos boas gargalhadas sobre os desatinos mentais… risos. Já vi que você traz um humor à flor da pele, e que não se deixa abater com qualquer peleja.
E, para quem ler este comentário, quero dizer que a Celina Telma brinda-nos com um texto maravilhoso, que será publicado amanhã (02/08/2015). Ela é uma escritora fantástica.
Abraços,
Lu
Ei, gente!
Eu me chamo Aline. Também estou apavorada, pois entrei agora neste processo de transtorno do pânico e tomei um ecitalopram pela manhã 10 mg, que foi o receitado. E esqueci agora, e tomei outro. O que fazer? Me ajudem, já estou tomando faz 20 dias.
Aline
Fique calma. Não é o fim do mundo. Muitas pessoas tomam o de 20 mg, também. Isso pode acontecer. Preste mais atenção daqui para a frente. Fique tranquila e tome bastante líquido.
Beijos,
Lu
Oi, Lu, adorei teu texto.
Estou tomando o exudos (escitalopram) a uns 45 dias, por causa de crises ansiosas, a última desenvolvida depois de um abandono afetivo da minha melhor amiga, que me levou a criar expectativas, e esperar de mais de um simples ficante. E lá se foi mais um possível relacionamento água abaixo.
Dei o meu tempo de “pause” e comecei o tratamento. Levou cerca de uma semana para fazer os efeitos, já me sinto tranquila e em paz, porém não contava em conhecer outra pessoa, e bem mais legal que a anterior, porém minha libido está no pé, demoro a chegar lá, e quando chego! Tenho 23 anos e meu apetite sexual sempre foi bem grande, agora estou na dúvida, se abandono o tratamento, se finjo que gozo(hehe), ou se tem algum remédio tão bom quanto este , porém que não me deixe sem desejo, porque nem sensibilidade tenho mais, como foi pra ti, Lu? irei ao médico conversar, mas quero saber se sabes de algum remédio, ou se isso passa, quero me informar para ver se me acalmo antes de ir novamente no médico.
Cara Giovana
Você encontrou o lugar certo, pois aqui nós nos dispomos a falar de tudo. Nosso grupo de amigos cresce cada vez mais. E vamos nos ajudando mutuamente.
Aprenda a nunca fazer sua felicidade depender de alguém. Somente você terá direito a direcioná-la. Mesmo os nossos melhores amigos são complexos e possuem defeitos como nós. Afinal, eles são também humanos. A sua melhor amiga apenas contribuiu para a sua decepção, mas a responsável por ela foi você mesma. Crer em ficantes é uma coisa que nunca se faz, caso não queira sofrer. Por sinal, o ficante também é uma pessoa problemática, que tem medo de compromissos sérios. Por isso fica ciscando de um lado para outro. É uma pessoa que precisa amadurecer para criar laços. Ainda bem que se livrou dele. Culpe-se por sua ingenuidade! Seja mais esperta com o atual, e leve o relacionamento sem muita expectativa, numa boa.
Como tenho dito aqui, os antidepressivos abaixam a libido em um grau maior ou menor, embora alguns dizem que não sentem tal efeito. Como todo remédio varia de organismo para organismo, é possível. Porém, com o tempo, o organismo adapta-se ao remédio e a libido volta a sua normalidade. Foi assim comigo. Se o seu namorado for compreensivo, ele vai lhe dar forças para continuar o tratamento, pois ninguém quer conviver com uma pessoa altamente temperamental.
Em hipótese alguma você deverá descontinuar o uso do medicamento, pois logo terá que retomar o tratamento, numa situação ainda mais problemática. Somente o médico saberá quando deve parar. Pode ser que precise apenas de alguns meses tomando o medicamento.
Giovana, seria importante que lesse outros comentários abaixo, pois trazem muitas explicações em relação ao que perguntou. E não suma. Queremos saber como anda seu tratamento.
Abraços,
Lu
Lu
Obrigada por me responder!
Nem me conhece, e parece que viu por de trás da situação tudo que eu não conseguia enxergar, só nós pessoas ansiosas, sabemos como um probleminha gigante parece ser enorme, quando estamos em crise. Agora eu apenas enxergo tudo tão distante, e me pergunto porque dei tanta importância para tal situação, mas ainda bem que tudo passa.
Adorei o que me falou, realmente fui ingênua, a culpa muitas vezes de todas minhas decepções foram minhas, bom posso dizer que hoje estou bem, tranquila, em paz, com esperança, e controlada!(haha).
Obrigada pelas tuas palavras. Nem sempre precisamos que as pessoas passem a mão na nossa cabeça, mas sim nos alerte.
Logo passo para contar as novas!
Beijos
Giovana
Ainda bem que não ficou magoada comigo, pois às vezes sinto-me na obrigação de ser mais contundente nas minhas respostas. Se as pessoas confiam em mim, tenho a obrigação de ser o mais verdadeira possível. E, como disse, quando estamos dentro da situação, nosso olhar é diferente, cheio de piedade para conosco. O outro, de fora, vê sob um prisma diferente.
Aguardo-a.
Beijos,
Lu
Olá! Adorei o texto. Tudo com humor é muito mais leve. Parabéns!
Márcia
O nosso modo de olhar os acontecimentos é essencial em para a nossa qualidade de vida. É isso que tento repassar através deste texto.
Muito obrigada por sua visita. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Lu,
Eu vi q você responde todos os posts. Sem dúvida, isso é um mega apoio para quem tá desorientado. Nem todo mundo tem sorte de encontrar psiquiatras que conversam. A maior parte deles são frios e rápidos na consulta. Ficamos cheios de dúvidas. Parabéns pela sua paciência. Você é iluminada pelo bem que está fazendo a todos que entram aqui.
Bem, meu caso é de transtorno compulsivo alimentar. Há uns 3 anos, larguei por conta própria o tratamento, achando que não precisava mais. Engordei horrores e hoje estou péssima, e com meu maior peso. Voltei a tomar Amato e agora a médica trocou a fluoxetina pelo oxi. Só quero parar de ter os episódios de compulsão e me controlar, porque não controlo. É igual droga, álcool ou qualquer outro vício. Porém é pior, porque eu tenho que comer não é mesmo?
Eu achei você, procurando opiniões sobre o oxi. Se conhecer alguém aqui que passou por isso, me fala pra trocarmos ideia.
Beijos
Minha querida Márcia
É um grande prazer recebê-la neste cantinho, onde trocamos ideias e falamos sobre os descontroles de nosso organismo. O mais importante é que as pessoas aqui são verdadeiras e expõem com coragem tudo que sentem, falando inclusive de momentos íntimos.
Embora não tenha formação médica, sou uma vítima dos chiliques da mente desde adolescente… risos. Também leio muito sobre o assunto, sendo que o meu objetivo é mostrar aos leitores que a mente também adoece, assim como qualquer outra parte do corpo, não havendo nada de mal nisso. Mas é também necessário que se faça um tratamento, para se ter qualidade de vida. E, como diz, os psiquiatras, em sua maioria, são autômatos, preocupados apenas em atender o maior número de pessoas possível, para ter um ganho maior. O que não é nosso caso. Não apenas eu, mas os leitores também se comunicam entre si, um tentando ajudar o outro. E o fazemos com muito carinho e respeito. Faço o possível para não deixar um só comentário sem resposta. Se isso acontece, é porque eu não o vi, em meio a tantos. Não faço parte de nenhuma rede social, para dar mais atenção a meus leitores.
Amiguinha, todo transtorno necessita de tratamento. Você não poderia ter largado o antidepressivo por conta própria. Mas o mais importante é que voltou a procurar ajuda médica. Tomei fluoxetina por muito tempo, até que passou a não fazer mais efeito, sendo trocada pelo Oxi. Tanto um remédio quanto outro me tira totalmente o apetite. Se deixar, não como nada e viro uma magreza só. Mas você verá, através dos comentários, que os antidepressivos não funcionam do mesmo jeito para todo mundo mundo. Cada organismo reage de uma maneira diferente. Eu me dou maravilhosamente com o Oxi. Tomo 10 mg toda manhã. Aliado a isso faço Pilates e caminhada.
Márcia, não desanime. Persistência é palavra-chave no caso de todas nós. A compulsão alimentar está ligada à ansiedade, assim como o fato de não comer quase nada. Uma vez controlada essa danada, seu organismo irá voltando ao normal. Aliado ao tratamento, você tem que acrescentar exercícios físicos. Veja aquele que mais a agrada. Agregue também a caminhada diária, que traz uma grande disposição. Mude também o seu modo de olhar a vida. Não se incomode com muita coisa. Seja mais tolerante e compreensiva consigo mesma. Ame-se, acima de tudo. Só pelo modo como me escreveu, pude perceber que é uma pessoa muito inteligente. Portanto, ponha a sua inteligência a seu favor. Quanto mais preencher seu tempo, menos ocasiões terá para comer compulsivamente. Evite ficar deitada muito tempo, ver muita televisão, em suma, evite o ócio.
Outra coisa importante: procure um endocrinologista. Também pode se tratar de um distúrbio hormonal. E depois um nutricionista que irá lhe prescrever alimentos saudáveis, que não engordam. Em hipótese alguma pare com o tratamento, pois a cada retorno estará pior ainda.
Aqui, as pessoas vão lendo os comentários e respondendo. Se encontrar alguém que esteja na sua mesma situação, escreva-lhe. E volte sempre aqui para nos falar de seus progressos. Leia também outros assuntos interessantes no blog, e repasse nossos contatos para mais pessoas.
Um grande abraço,
Lu
Sou eu novamente, estava lendo os comentários e vi que dá perda de apetite. Eu agora já tenho pouco apetite e sou magra.Será que irei ter esse efeito secundário?!
Obrigada e beijos!
Liliana
O antidepressivo pode agir diferentemente em cada organismo. Algumas pessoas passam a comer muito e outras perdem o apetite. Estou entre as últimas. Mas nada que nos faça emagrecer muito. Eu continuo no meu peso. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Olá! Irei começar a tomar o escitalopram hoje. Nunca antes tomei antidepressivo. Sabem me dizer se é melhor tomar à noite antes de dormir ou pode ser a qualquer hora? Ou terá que ser sempre à mesma hora? Obrigada!
Liliana
O ideal seria tomar o antidepressivo no café da manhã, quando está começando um novo dia, necessitando recarregar as baterias… risos. Nunca tomei à noite. Normalmente, à noite, é recomendado um ansiolítico, para um sono mais profundo, para as pessoas insones.
Eu sempre tomo após o café da manhã, e o horário depende da hora em que me levanto. Não precisa ser como quando tomamos antibiótico. Acontece que em algumas pessoas dá muito sono e noutras não.
Tome de acordo com o horário prescrito por seu médico e avalie os resultados. Se necessário, peça-lhe para mudar.
Abraços,
Lu
Lu, obrigada pela resposta rápida. Amanhã de manhã vou começar a tomar, e será que não faz mal tomar o diazaepan com o alprazolan? Às vezes à noite eu tomava esses. Já tomei dos dois.
Beijinhos
Liliana
Você precisa tomar de acordo com a orientação médica. Não faça nada de sua cabeça ou de ouvir dizer. Não se toma antidepressivos sem o acompanhamento de um especialista. É ele quem irá avaliar se seu organismo está adaptando com o remédio ou não, se a dosagem é suficiente, se está surtindo efeito… Quanto ao ansiolítico, também deve ser receitado por ele, que sabe o que tem compatibilidade ou não.
Beijos,
Lu
A minha médica já me receitou o antidepressivo há uns 6 meses, mas só agora achei mesmo que estava precisando tomar. Ela deu 3 receitas do antidepressivo para fazer o tratamento, que recomenda tomar um por dia. E não disse mais nada. Quanto ao ansiolítico ambos foram receitados por ela. O primeiro que tomei foi o diezapan, quando eu tinha ataques de ansiedade, e o outro foi bem mais tarde.
Obrigada e beijos
Liliana
Agora é continuar tomando os remédios direitinho, conforme a prescrição médica. Não pare por conta própria, pois volta com o problema ainda mais acentuado. Qualquer coisa diferente, volte à sua especialista. E não se esqueça de vir sempre aqui, travar contato com essa turminha fantástica.
Abraços,
Lu
Foi o meu médico que fez a alteração, só que não tive tempo de perguntar se podia ou não e para conseguir outra consulta é bastante complicado, por isso perguntei.
Grata.
Cel
Cel
Você tem toda razão, conseguir consulta tem sido muito difícil. Como lhe disse, eu penso que pode, pois em muitos comentários as pessoas dizem ter passado de um remédio para o outro, sem necessidade do prazo. Contudo, como não sou profissional da área, não posso opinar com certeza absoluta. Você poderá perguntar a um farmacêutico mais próximo de sua casa. Depois me diga o que lhe disseram.
Abraços,
Lu
Lu, quem está tomando oxalato de ecitalopram pode mudar imediatamente para citalopram?
Cel Miranda
Eu penso que sim, pois ambos são antidepressivos que possuem um idêntico mecanismo de ação, havendo pouca diferença entre um e outro. Contudo, quem pode melhor avaliar a questão é o seu médico, que já o acompanha, e sabe que outros remédios você toma.
Muito obrigada pela sua visita ao blog. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Boa tarde,
Estava procurando preço dos remédios na net e vi seu blog. Muito legal compartilhar um assunto que é tão mal visto ainda. Tenho TAG, e ela se desenvolveu durante o processo da minha separação. Nunca imaginei passar por algo assim, é assustador ver que não “controlamos” nossa mente! Fiz uso do escitalopran de 10mg por 1 ano, e depois tive o desmame… Dois meses após, os sintomas voltaram e retomei o tratamento gradativo com 5, 10 e agora com 15mg do escitalopran. Me sinto bem, às vezes volta um sentimento diferente, uma indisposição ou pensamento conturbado…mas logo passa. Vejo que temos que criar mecanismos para controlar essas mini crises, o que é muito difícil, quando já nos sentimos bem, porque por hora nos sentimos “curados” e admitir essa retorno é muito difícil, principalmente diante de uma vida feliz, cercada de filhos e amigos. Acredito que assim como eu, procuramos motivo para essa doença, e muitos não encontram. Eu não encontro! Mas tento enxergar uma lição em tudo isso!
Beijos e força para todos nós!
Carlinha
Por mais consensual que seja uma separação, ela acaba abalando nosso sistema nervoso, deixando sempre um grande vazio, independente do tipo de relação que se tinha. Por isso, é muito comum que algumas pessoas tenham que tomar um ansiolítico ou antidepressivo, que aos poucos vai sendo retirado. O tempo para o “desmame” varia de um organismo para outro. Uns precisam só de seis meses, outros de um ano e outros de bem mais. E deve ser feito com acompanhamento médico, nunca de uma só vez, pois o organismo ressente da falta do remédio, que deve ser retirado aos poucos.
Realmente é muito difícil entender a depressão, pois quando achamos que tudo está bem, ela desponta na maior “cara de pau”… risos. O meu problema é mais sério, pois a minha é crônica. Será que uma terapia não resolveria seu caso? Há problemas de depressivos em sua família? Nós só não podemos nos esquecer de que amanhecer um dia ou outro com indisposição ou tristeza faz parte de nossa condição humana.
Fiquei muito feliz com a sua visita a este cantinho onde trocamos ideias. Se possível, veja os comentários, pois há casos semelhantes ao seu. Obrigada também por deixar aqui seu comentário.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu, não tenho caso de depressão na família, e meu diagnóstico foi transtorno de ansiedade mesmo, sem depressa. O desmame foi feito devagar, com todo cuidado, minha médica é excepcional, confio muito nela, pena que pesa bastante no bolso! Voltei a tomar a medicação porque tive uma crise, aparentemente sem motivos, apenas fiquei ansiosa por uma fato concreto, e ela ficou num nível que não baixou…meio que descontrolou! Faço terapia com uma psicóloga excelente também, me ajuda bastante. Mas o que não consigo admitir são essas mini crises, mesmo tomando remédio, e a possibilidade de tomar o remédio por toda vida. Pois não vejo motivo para sentir esse descontrole.
Carlinha
A nossa sociedade, por muito tempo, criou a ilusão de que o cérebro não adoecia. Todo o restante de nosso corpo podia ter problemas: rins, fígado, coração… mas nossa massa cinzenta jamais. O que resultou em preconceitos severos para as pessoas com problemas mentais. Ainda bem que a evolução da medicina vem jogando por terra tal tabu, principalmente agora, quando se detecta um número assustador de doenças mentais, principalmente em razão dos avanços tecnológicos. E como lhe disse anteriormente, as crises de ansiedade e tristeza fazem parte da vida de todos os seres humanos. E, penso eu, que a sua foi momentânea e logo estará boa, sem necessidade de uso contínuo do remédio. Esse descontrole poderá ser sanado com a terapia, aliada a exercícios físicos. Contudo, é preciso admitir essas mini crises, pois fazem parte de nossa humanidade. Com o tempo, elas irão ficando cada vez mais esparsas.
Um grande abraço,
Lu
Boa tarde, a 2 anos e meio atrás fui diagnosticada com síndrome do pânico. Fiz tratamento por 2 anos, e por conta própria parei de tomar o remédio…só Deus sabe quanto eu me arrependo, nos 5 primeiros meses fiquei super bem, até que um probleminha bobo de saúde fez com que a minha SP voltasse com tudo… Há 3 semanas estou tomando o Oxilato de escitalopram, de 10 mg; na primeira semana tomei 5 mg, depois aumentei para 10 mg, meus sintomas de ansiedade no geral e as crises pararam, apenas tenho um pouco de dificuldade para dormir, e quando estou pegando no sono, levo alguns sustos e acordo… Mas depois acabo pegando no sono, mas o que realmente está me preocupando ou melhor me incomodando, é que estou com o corpo tremendo, mas é um tremor por dentro sabe…. não vejo o tremor por fora…sinto em todo meu corpo…será que isso é alguma reação só do começo, ou devo procurar um médico?
Aline
Todo e qualquer tratamento só deve ser interrompido mediante a confirmação médica. E com antidepressivos o cuidado deve ser ainda maior, pois a avaliação sobre o nosso estado de saúde é mais complexa, necessitando do parecer do especialista, sendo a medicação diminuída, e nunca retirada de uma só vez. O importante agora é que você voltou a ser medicada. Eu também sou vítima da SP, que é combatida com o oxalato. Sei que, se parar de tomar meu remédio, ela retornará.
Quanto ao sono, algumas pessoas sentem insônia ao tomar antidepressivos, inclusive eu, ou ficam acordando sobressaltadas. Tomo um ansiolítico antes de me deitar (bromazepam). Converse com seu médico e ele lhe passará um, provavelmente o rivotril, o segundo mais usado no país, que a ajudará dormir melhor.
Eu sei o que é essa tremura por dentro. Alguém já falou sobre isso, aqui. Aguarde mais uma semana, e, se não passar, relate a seu médico tal sintoma. Mas não se preocupe, pois tudo será sanado. A medicina encontra-se hoje cada vez mais adiantada. Se um remédio não dá certo com nosso organismo, existem inúmeros outros.
Aline, obrigada por sua visita a este blog. Use bastante este cantinho, onde nos ajudamos mutuamente.
Grande abraço,
Lu
Olá pessoal, realmente este blog é muito carinhoso.
Estava tomando reconter de 10mg fazia 3 meses. Na última consulta minha psiquiatra achou que eu estava muito pra baixo, e resolveu aumentar minha dose para 15mg. Hoje faz 1 mês e estou a alguns dias me sentindo bem pior. Conheço casos de doses baixas não darem resultados, mas doses mais altas podem piorar os sintomas? Se alguém já passou por isso é puder me ajudar eu agradeço muito.
Obrigada!
Claudia
Provavelmente é o remédio que não está se adequando a seu organismo. Faz-se necessário que você volte à psiquiatra e lhe relate tudo o que está acontecendo. Penso que ela deverá mudar para outro medicamento. Com os antidepressivos é assim mesmo, o que dá muito bem para uns, pode não fazer bem a outros. No início do tratamento, o psiquiatra fica testando qual nos trará um resultado melhor, até acertar. Se a dose mais alta está piorando o seu estado, não resta dúvida de que ela irá mudar para outra substância. Não se aflija, tudo se resolve.
Agradeço o carinho externado ao blog. Conte conosco.
Abraços,
Lu
Oi Lu, voltei 🙂
Queria dizer primeiramente que estou muito melhor! Sem crises de ansiedade, porém como já relatei antes, ainda sinto vez ou outra, umas pontadinhas de ansiedade bem leve, nada comparado a antes.
Luh, meu “diagnóstico” foi tag e pânico, porém, às vezes fico receosa de ter depressão associado a isso tudo, mesmo minha psicóloga negando. Talvez seja um medo que eu tenho de um dia vir a ter depressão, já que alguns familiares têm. Outro medo que tenho e que tira a minha pazé a possibilidade de depender do remédio pra sempre, de ser uma pessoa infeliz, pois gosto de curtir a vida e tudo que ela proporciona!
Hoje vim só falar dessas minhas dúvidas e medos, acho que ainda temo que o tratamento não dê certo, mesmo tendo pouco tempo de uso do remédio (apenas 2 meses) e associado à terapia!
Bjos 🙂 🙂
Menina fofa, tire a palavra “medo” de sua vida de uma vez por todas. Todos nós vivemos perigosamente, mas vamos tocando o barco, navegando sempre. Em que o malfadado “medo” ajudar-nos-ia a viver? Em nada! Portanto, elimine esta palavra.
Fico feliz ao ter tão boas notícias. Normalmente as pessoas somem, depois da fase mais aguda, não voltando para nos contar como estão boas. Elas nem imaginam como fico alegre com o progresso de cada uma. Meu diagnóstico, há muitos anos, foi de SP (síndrome do pânico) e depressão (hereditária). Ao ser medicada, nunca mais tive SP. Quanto à dona deprê, nós nos tornamos excelentes amigas. E como vê, sou uma pessoa com alto astral. O Oxi, que agora está em todas as bocas, ainda tem cumprido o seu papel de bom amante. Sei que tenho que tomar o remédio “for ever”, pois a minha deprê é hereditária. E daí? Alguns não tomam insulina, medicamento para pressão ou tireoide diariamente? Para mim não faz a menor diferença. Eu quero é estar legal para curtir as coisas boas da vida.
Tenha a certeza de que irá melhorar a cada dia, mas mude a sua maneira de olhar a vida. Mude as coisas que pode mudar e aceite as que não pode. Somos todos limitados. Sobretudo, elimine a palavra “medo” de sua vida. Viva apenas um dia de cada vez. E venha sempre nos visitar.
Beijo no coração,
Lu
Luh, só mais um dúvida… kkkkkk
Tenho sentido minha cabeça um pouco lenta e dores de cabeça fraca, às vezes a sensação é de como se meu cérebro estivesse solto na cabeça. Parece bizarro, mas é uma sensação bem estranha e, que novamente me causa medo e me deixa ansiosa! Será que tem a haver com a medicação? Ou é da própria ansiedade, porque também tenho sentido um nó na garganta, como se fosse um bolo nela… enfim, essa sensação na cabeça é muito estranha , não passo mal nem nada, mas fico meio que anestesiada, só que ninguém percebe que estou assim, só eu!
Obrigada Luh! E desculpe por incomodar tanto… hahahahha.
Dayse
Não há incômodo algum. É sempre um prazer poder ajudar.
Muitas vezes, até que o remédio adapte-se ao organismo, sentimos reações estranhas, que irão desaparecendo com o tempo. Noutras, a dose não está de conformidade com aquilo que o organismo necessita, para mais ou para menos, sendo necessário voltar ao médico e conversar com ele. O especialista precisa estar sempre ciente daquilo que acontece ao paciente em tratamento, seja ele qual for.
A ansiedade é um problema que maltrata muito a pessoa, pois desequilibra todo o seu organismo. E pior, nem mesmo sabemos porque estamos ansiosos, na maioria das vezes. Esse nó na garganta, que mais parece um bolo que não desceu, eu também o sinto, quando chateada ou vitimada pela ansiedade. O nosso sistema digestivo é o que mais sofre com a ansiedade. Tudo nele desregula. Talvez seja necessário tomar um ansiolítico. Converse com o seu médico sobre o que está sentindo. E não tenha vergonha de lhe contar os menores sintomas, pois todos são importantes para um diagnóstico exato.
E a mocinha usou a palavra proibida que nem ouso repetir… risos.
Lindinha, logo você estará bem. Procure se ajudar, também, não se preocupando com tudo. Faça coisas que a agradem e ignore as que a desagradam. A vida segue seu rumo…
Grande beijo,
Luh,
Olha eu aqui novamente. Resolvi dar um time no meu emprego e me cuidar de vez, pois todo o estresse de anos e anos me fez chegar aonde cheguei. Agora quero terminar o meu tratamento sem trabalhar por no máximo uns três meses, isso se eu aguentar. No meu caso, a ansiedade deu um break, porém, às vezes ela vem, ou seja, estou controlando-a bem mais, mas quanto a sentir o sabor de tudo,, ainda não senti. O médico e a psicóloga estão trabalhando na hipótese das medicações, que estão bloqueando minhas emoções e prazeres, mas sabendo que todas as medicações são fundamentais para meu tratamento. Estou desmamando devagar e creio que logo após esse desmame total, as emoções voltarão, pois não aguento mais me sentir estranho, parecendo um E.T… kkkk. Nada que faço sinto, parece que estou no piloto automático. Breve estarei me mudando de cidade, pra ficar mais perto de minha noiva e ela cuidar de mim.
Abraços e saudades.
Nando
Vejo que você vem obtendo melhoras, com a ansiedade bem mais controlada. O que é muito bom. Quanto a deixar o emprego, está coberto de razão, pois não há dinheiro que pague a nossa saúde. Sem trabalhar, poderá dedicar melhor ao tratamento, obtendo uma resposta mais eficiente. Ainda mais ficando pertinho da amada. Irá ficar muito dengoso… risos. Aposto que nos braços dela não há ET que resista. Agora também poderá vir mais vezes ao blog, pois já estava sentindo a sua ausência. Não se esqueça de nos dar notícias, sempre.
Grande abraço,
Lu
Gostaria de saber se alguém aqui tem toc, e se enfrenta dificuldades ao dirigir?
Jefferson
Através da leitura dos comentários, você perceberá que muita gente tem TOC. Aguardemos para ver se alguém responde a seu questionamento.
Abraços,
Lu
Vocês sabem se esse medicamento aumenta o peso? Pois faz um ano que eu e meu marido estamos tomando e desde então aumentamos bastante o peso.
Ange
Imagino que o medicamento ao qual você se refere é o oxalato de escitalopram. Os efeitos colaterais variam de um organismo para outro. Algumas pessoas aumentam o peso, enquanto outras emagrecem. Eu me encontro entre as últimas, pois perdi totalmente o apetite. Não engordei um grama.
Obrigada pela visita!
Abraços,
Lu
Eu sofro com transtorno fóbico ansioso, e TOC. Tomo o “Oxa” a uns 5 meses, e de uns 10 dias para cá, estou tomando 20 mg pela manhã. Estou tendo pensamentos perturbadores, e de uma hora para outra, eu viro um monstro, de tanta irritação. Tomo o “Oxa”, oxcarbazepina e anafranil.
Jefferson
Como pode observar nos comentários, muitas pessoas passam pela mesma coisa que você. Esses pensamentos perturbadores são uma constante, até que os remédios atuem com eficácia. Como tenho dito para outros leitores, além dos medicamentos, precisamos aliar outros comportamentos à nossa vida, pois sozinhos, eles não são 100%. É necessário fazer uma atividade física, sair da sua rotina, buscar uma alimentação mais equilibrada, etc. E, mais do que tudo, é necessário mudar a maneira de olhar a vida, sendo mais “light” consigo mesmo, sem levar as coisas a ferro e fogo. Evite ver noticiários, ler reportagens pessimistas… tudo que baixe o astral.
Quanto aos remédios que toma, eu já tomei o anafranil e agora tomo o “Oxa”. Não sabia que os dois podiam ser tomados ao mesmo tempo, pois têm objetivos similares. Mas como não tenho formação nesse campo, pode ser que possa. De qualquer forma, converse com seu psiquiatra, ou vá a outro para se certificar da medicação que toma. A mistura de remédios pode ser um problema sério, causando ou reforçando os transtornos. Não me parece normal tomar tanta medicação e ainda estar se sentindo tão mal. Quando o médico receitou-lhe o “oxi” ele não mandou tirar o anafranil? Veja isso direitinho.
Não se esqueça de me dar um retorno, após ir ao psiquiatra. E venha sempre aqui conversar conosco e ler o que os nossos companheiros de luta têm a dizer. Gosto muito de receber seu comentário.
Grande abraço,
Lu
Luh, vão fazer 2 meses que estou tomando o oxi de 15mg. Tenho me sentido melhor, sem crises de ansiedade. Porém desde quinta da semana passada tenho sentido um nó na garganta, como se tivesse um bolo nela, salivando pouco e a respiração mais ofegante. Você sabe dizer o que poderia ser?
Beijao e força a todos que isso vai passar!
Deyse
Embora tomemos antidepressivos, haverá muitos dias em que não estaremos bem, por uma coisa ou outra. Também sinto isso vez ou outra, principalmente quando me encontro preocupada, mais tensa. Depois passa sem que eu nem perceba. Avalie se você não anda preocupada com alguma coisa. Tome também chá de camomila, de preferência a que se compra com as florezinhas, umas três vezes ao dia, para relaxar a tensão. Procure respirar bem lenta e profundamente, sempre que sentir isso. Depois venha me contar como está se sentido, certo?
Grande beijo,
Lu
Deyse, isso que você teve foi uma crise de ansiedade. Esses dias eu estava muito bem, na quarta feira eu tive pânico no trânsito, e hoje tive pensamentos intrusivos, estou mal até agora. Morro de medo dos meus pensamentos!
Boa sorte, amiga!
Jefferson
Fiquei tranquilo! Aceite os seus pensamentos como se fossem virtuais, ou como se fossem parte de um livro que está escrevendo. Não os leve a sério. Todos nós depressivos os temos. Quando eles vêm, eu procuro preencher o meu tempo (ouço música, escrevo, saio, converso, faço ginástica…) de modo a não lhes ceder espaço. Também tenho a Síndrome do Pânico, domada com o oxi. Ainda assim, vez ou outra, ela tenta emergir, então desvio meus pensamentos, ou tomo um ansiolítico. Estamos sempre a nos equilibrar, como todo e qualquer ser humano. Força, amiguinho!
Leia os comentários de nossos companheiros de jornada. Aqui nós nos ajudamos mutuamente.
Um grande abraço,
Lu
Interessante sua abordagem espirituosa de um assunto bastante complicado de lidar no dia a dia. É uma vantagem de quem escreve e bem.
Conheci esta realidade em 2012, com uma pessoa muito próxima, transitando por clínicas, psiquiatras e inteirando-me de um sem número de psicofármacos até a estabilização (felizmente o último psquiatra acertou no medicamento, que não consta na lista oficial do SUS, e foi muito generoso na renovação das amostras grátis).
Quantas vezes ouvia alguém dizendo com humor: “Tô me sentindo uma zumbizinha!”, e íamos nós lá tentar reajustar o medicamento (além da preocupação constante da paciente de o remédio fazer engodar…).
Foi dessa realidade que me inspirei, então:
“Lave a alma. Afugente, de vez, essa tristeza imensa e a euforia densa que malferem seus dias de sol. E enquanto nos reinventamos do lado de cá da travessia, entre o riso refratário e a escassa poesia, plante uma flor, margaridas de barro também enternecem. (…)”
Abraço!
Paulo Rogério
Visitei o seu blog e achei-o lindo, feito com muita sensibilidade. Tentei deixar um comentário, mas não consegui. Vou adicioná-lo à listagem dos “Recomendados”, no meu. Posso?
A depressão e eu somos velhas conhecidas, herança deixada pelos meus ancestrais (bisavó, avó, mãe, tias… risos). Nós até nos tornamos amigas. Ela já chega sem avisar. Ofereço-lhe um cafezinho e lhe digo que tenho muito trabalho a fazer, muitas pessoas a ajudar, pessoas essas que ela vem machucando. Então, minha amiga parte, assim como chegou. Compreendi que, como na SP (síndrome do pânico) não podemos opor resistência, o que geraria uma força ainda maior.
Quanto ao texto em questão, eu quis passar para o leitor que a mente também adoece, assim como qualquer outra parte do corpo, e, que para ela também existe tratamento. Só não podemos nos esquecer de que ainda não existe a pílula da felicidade, pois, ainda que tomemos antidepressivos, continuamos tendo tristezas, melancolia, mágoas, raiva… como qualquer outro ser humano. Caso contrário transformar-nos-íamos em robô. Como você diz, precisamos nos reinventar a cada dia, o nosso modo de olhar a vida é um fator de suma relevância no nosso tratamento. É preciso continuar plantando “margaridas”, ainda que, muitas vezes, tenhamos que as regar com lágrimas. Mesmo assim, elas crescerão bonitas e viçosas, pois o sol jogará seus raios sobre elas, quando menos esperarmos.
Adorei a sua presença e seu comentário. Repasse o link deste blog para a pessoa em questão. Neste cantinho vem muita gente legal e, juntos, nós damos força.
Um beijo no seu coração,
Lu
Lu, seria “normal” sentir uma mini crise de ansiedade, mesmo depois de um mês de uso do remédio?
Hoje saí à noite e senti um calafrio típico da crise, aí passou, mas voltava o pior pois também estava com cólica que sempre piora a situação 🙁
Deyse
Ainda não apareceu nenhum tipo de antidepressivo que cure todos as nossas tristezas, ansiedades, etc, a chamada “pílula da felicidade”. E, quando isso acontecer, deixaremos de ser humanos. Portanto, tais crises são mais do que normais. Não sei onde você mora, se é frio ou não, mas o inverno mexe forte com as nossas emoções. Portanto, amiguinha, está tudo normalíssimo. E com cólica fica pior ainda.
Beijos,
Lu
Lu, voltei hahaha.
primeiro quero dizer que estou bem melhor do que antes, porém ainda sinto umas pontadinhas de ansiedade vez ou outra. Fui ao meu psiquiatra quinta passada e ele resolveu aumentar a dose do reconter, agora para 15mg. Hoje, segunda-feira, eu me senti muito ansiosa, coração um pouco acelerado e nó na garganta. Mas não sei se é devido a um aumento da dose. Me dá uma luz, Luh.
Dayse
Tem a ver com o aumento da dose, sim. Mas logo o organismo acostumará e os efeitos colaterais irão desaparecer, e o efeito benéfico será maior. Não se assuste. Isso é comum acontecer. Quanto a se sentir ansiosa, talvez se devesse à sua expectativa em relação ao aumento da dose. Logo estará ótima. Procure fazer caminhada ou qualquer outro exercício físico, assim como preencher sua mente com coisas boas. O seu médico não lhe passou um ansiolítico? Se não passou, converse com ele da próxima vez.
Estou muito feliz com as boas notícias. Não se preocupe com a ansiedade, pois ela irá desaparecendo aos poucos. Não dê bolas para essa senhora… risos.
Grande abraço,
Lu
Lu linda , fiquei muito feliz de ter me respondido .
Hoje estou no 6º dia de Lexapro e já senti uma melhora bem significativa, minha mente está clareando aos poucos.
Ontem vi um sapato e me deu aquela vontade de comprar… rs, isso já é um bom sinal né.
Prometo que não vou mais parar a medicação, agora vou até o fim do tratamento. Daqui uns dias volto para contar como esta sendo o tratamento .
E galera, lembre-se que Deus nos fez à imagem e semelhança DELE, e que ELE nos ama, por isso estamos aqui, cada um tem uma missão, Jesus morreu por nós, não se esqueçam disso.
Um beijo, Luh.
Carla
Que bom! O Lex irá tratá-la muito bem. Logo estará nas nuvens.
Quanto aos sapatos… já é mesmo uma melhora… risos. Mas lembre-se de que você não é uma centopeia… risos.
Aproveite para conhecer o blog. Há assuntos de todo tipo. Se gosta de arte e cultura irá se delicia. Agradeço também o seu carinho.
Grande beijo,
Lu
Olá Lu, estava procurando no Google sobre o Lexapro e achei seu blog e amei .
Vou te contar um pouquinho da minha história.
Eu já tive 3 depressões, sendo que quando era medicada, ficava ótima e achava que já estava “curada” e largava o remédio e a “coisa” sempre voltava. Porém, a terceira crise que tive foi há quase 3 anos atrás e a psc receitou-me reconter 20mg, que naquele momento me tirou do fundo do poço. Passando esse tempo, eu mesma diminui a dose para 15 mg com exodos, acho que foi a pior burrice que já fiz. Porém, comecei a sentir sintomas de abstinência e pensei: “Espera lá, algo está errado” e pimba, caí de novo em uma depressão profunda de nem conseguir pegar meu celular a 1 cm de distância de mim. Passei na mesma psc que me receitou esc. 10mg, junto com lamitor 100mg, que não serviu pra nada.
Passei em uma psc nova para ter uma segunda opinião, e ela me receitou paroxetina (que foi a mesma coisa de tomar agua sem remédio). Depois de um mês, retornei a ela e falei que não tinha melhora; ela acrescentou venlafaxina 100mg, até aí serviu para eu sair do sofá… rs. Em um outro retorno comentei que para mim a paroxetina era mesma coisa que nada, e comentei sobre o esc. Ela me prescreveu 150 mg de venlafaxina e 10 mg de esc. Aí optei pela Lexapro, pois vi que é mais potente .
Hoje faz 4 dias que estou tomando-o, alinhado com a venlafaxina, e espero que faça o mesmo efeito da outra vez, pois ainda não vejo o arco íris no fundo do poço: tenho pensamentos estranhos, como se eu pensasse “O que eu estou fazendo aqui”? Eu sou super vaidosa, amo sapatos, e hoje mal e mal tenho vontade de comprar um chinelo, mas estou com esperança do Lexapro voltar a me amar =)
Obrigada pelo blog, parabéns
Um beijo
Carla
Que bom que tenha encontrado o nosso cantinho, onde falamos de nossos chiliques… risos.
Três depressões são bem significativas, pois mostram que você precisa de um tratamento prolongado. E eu não sei onde estava essa cabecinha que parou por conta própria? Antidepressivos não podem ser interrompidos abruptamente, por isso necessitam de um acompanhamento médico, sendo que, uma vez sendo comprovada a possibilidade de interrupção, vai diminuindo a dose, até cessá-la por completo, para que não haja os sintomas da abstinência.
Realmente alguns antidepressivos fazem bem para algumas pessoas e não surtem nenhum efeito para outras, necessitando de um tempo para o organismo encontrar “aquele” de que necessita.
O lexapro é excelente. Se você já deu bem com ele, o efeito será o mesmo. A vaidade irá voltar com força total… risos… mas um chinelinho macio é uma delícia. O nosso impulso para comprar já é um sinal de depressão, pois o nosso equilíbrio fica balançando e queremos compensar nosso vazio. Também era assim. E por favor, não seduza muito o Lexi, pois há muitas moçoilas precisando desse amante… risos.
Carla, adorei sua presença. Se parar de tomar o remédio, irei puxar a sua orelha. Volte sempre para nos contar como anda. Certo?
E você está aqui no mundo para iluminar a vida de muita gente que a ama… e ser feliz… e visitar o nosso blog… risos.
Um grande abraço,
Lu
Oi Luh,
Achei seu texto porque estava procurando no Google efeitos colaterais do reconter como por exemplo, “alegria inapropriada”. Fui ao psiquiatra por insistência da minha psicóloga. Estava numa fase antissocial, muito irritada, perdendo a paciência com as pessoas, choro frouxo… enfim. Nunca tinha ido ao psiquiatra e nem tomado antidepressivo.
Hoje, um mês depois, comecei a me perceber alegre demais, não paro de falar, puxar conversa, sorrir e pior, PARECE QUE GOSTO DE TODO MUNDO. Como assim? Cadê minha timidez, aquela pontinha de melancolia que sempre tinha? Por que todo mundo de repente perece ser tão legal? Fiquei preocupada, fui pesquisar e vim parar aqui!
Ri tanto! Você é demais! Obrigada pelo texto! (não estou falando isso por causa do reconter… hahaha). E então é isso mesmo? É normal achar todo mundo legal e ficar assim tão animada?
Ana
Que maravilha! É assim mesmo. É a alegria de acreditar na vida, de ser otimista, de se sentir forte, de saber que é possível lutar e vencer. Em algumas pessoas o efeito é bem mais rápido. Mas não pense a mocinha que encontrou a pílula da felicidade, pois irá continuar tendo alegrias, tristezas, raiva… afinal, não passa de um ser humano. O dia em que a gente não mais tiver tais sentimentos, terá se transformado em robô. Mas o importante é que o antidepressivo ensina-nos a lidar com isso de uma maneira equilibrada, pois não existe no mundo um só ser vivo que não sofra. O ruim da depressão é que, se não tratada, o sofrimento torna-se perene. Portanto, antidepressivo nela. Sem esquecer que o modo como olhamos a vida é muito importante, pois, interiormente, somos aquilo que pensamos ser.
O meu objetivo aqui no blog é desmistificar as doenças mentais, mostrando que a mente, assim como qualquer outra parte do corpo também adoece e pode ser tratada. Somos pessoas normais. Assim como é normal quem sofre do coração, do fígado, dos rins, etc. Não estamos mais na Idade Média.
Ana, sei comentário trará ânimo para muito leitor. Continue a nos falar de seus progressos. Estamos todos torcendo por você.
Beijos,
Lu
Obrigada a você também pela atenção, Nando. Assim como a Lu, tem demonstrando carinho; ainda não estou legal como gostaria de estar, mas quero ter fé que vou ficar. Hoje faz 17 dias que tomo o oxi, 10mg por dia. Tenho as mesmas síndromes que você, além da depressão. Ainda quero voltar aqui para dizer que estou totalmente curada e que minha libido voltou ao normal. Por enquanto vou passando de vez em quando para ler os relatos e ver que não estou sozinha nessa, mas torcendo para que todos nós encontremos o caminho da cura.
É muito bom sentir o carinho mesmo que virtualmente.
Beijos
Ana
Ana
Desculpe-me a demora em lhe responder, pois estava em viagem.
Você irá ficar boa, minha querida, basta seguir o tratamento direitinho. O Oxi é um santo amante, não tão santo, é verdade, pois ainda por aí em embeleco com muita gente… risos, mas não nos resta outra saída senão aceitá-lo assim mesmo.
Um grande abraço,
Lu
Ana e Deyse,
Meninas, para cada corpo uma reação e para cada reação um corpotamento. Eu faço tratamento de TAG há oito meses e juro para vocês que meu corpo não se adaptou a nenhum antidepressivo; tive hipersensibilidade a antidepressivo; o único que meu organismo aceitou um pouco foi o oxi, mas mesmo assim obtive muitos efeitos colaterais, como momento de euforia, momentos deprimidos e etc. Nos primeiros 15 dias a minha ansiedade parece que havia dobrado de tamanho, mas com o tempo foi melhorando; como disse anteriormente, cada corpo é um corpo. Hoje eu não tomo mais o OXI, mas apenas um estabilizador de humor e dois remédios naturais chamado 5hidroxitriptofano e procaína. Eu me libertei do bromazepam para dormir,há 3 semanas; acordo de manhã, umas seis horas, e não durmo mais, creio que seja pela readaptação do corpo sem a droga (bromazepam), mas acreditem os efeitos podem passar ou não, caso não passem procurem um profissional. E falando em libido, nos meses que fiquei tomando o oxi e todos os antidepressivos minha libido sumiuuu, foi pra Bagdá… kkkk. Fazia o sexo, mas não me completava,vejam meus relatos acima. Beijos meninas, e tudo vai dar certo, creiam em Deus.
Luh,
Estou tentando a cada dia me manter forte, já passei pela parte horrível de início de tratamento; antes estava tomando 5 remédios no geral, hoje tomo apenas 1 que é o Torval (nome comercial) e dois naturais, que estão me auxiliando na ansiedade, pois o meu caso é TAG, devido a um susto, estresse, estafa, esgotamento mental e algumas medicações que aceleraram meu pensamento. A minha mente ficou tamponada na questão emocional e na questão sentir o bem estar das coisas, como falei anteriormente; não sinto nada voltado ao bem estar, como AI QUE DELICIA DE BANHO! Quando à libido, melhorou sim e muito, mas a sensação do orgasmo final fica ainda a desejar, pois ocorre o ato, mas a sensação fica pela metade. Como você disse que isso vai voltar, eu preciso só aprender a ter paciência, pois não irei mentir, há dias em que fico sem a esperança de que minhas reações, emoções e bem estar voltem, pois já se passaram oito meses e nada; mas como todos falam que minha mente foi castigada por todo esse volume de informações e ela precisa se alinhar,eu tento ficar mais tranquilo. E você Lu, também crê que tudo isso voltará? Acredite em uma coisa, quando minhas emoções voltarem, irei entrar no seu blog e dizer: VOLTOUUU GALERA! Tento não perder o senso do humor, mas há dias em que fica difícil.
Beijos e fique com Deus.
Nando
Sua barra foi muito forte: “… pois o meu caso é TAG, devido a um susto, estresse, estafa, esgotamento mental e algumas medicações que aceleraram meu pensamento.”. Mais do que normal que, ao passar por tudo isso, tenha sentido a sua emoção embotada. Vejo o quanto é forte, pois está saindo dessa com bom humor. Continue sempre assim, pois o modo como olhamos a vida é determinante na nossa cura.
Tenho certeza de que você irá ficar ótimo, pois é uma pessoa que não tem medido esforços para se curar. O corpo acompanha o seu otimismo, tenha a certeza disso. Tenha calma e aguarde o resultado. Estou torcendo para ouvir esse grito dirigido à galera… risos. Pressinto que é alguém muito especial, tanto é que sempre está aqui dando forças para os demais, mesmo que haja dias difíceis. É de pessoas como você que o mundo precisa. Nós temos consciência de nossas dores, mas sabemos que há pessoas com dores ainda maiores. Leia aqui no blog sobre Vincent van Gogh.
É sempre um prazer receber sua visita carinhosa.
Abraços,
Lu
Lu, hoje me senti muito triste e angustiada, ansiedade leve/moderada e muita vontade de chorar. Não sei se é efeito colateral do reconter, ou o que pode ser? Hoje faz 13 dias que tomo o remédio. Faço psicoterapia que me ajuda, mas confesso que esta bem difícil essa semana! Sem ânimo de ir pra faculdade, ou fazer qualquer outra coisa! Me dá um norte, Lu.
Deyse
É assim mesmo, todos nós temos os nossos dias de angústia, mesmo tomando remédios. Não acho que seja efeito do reconter, pode ser que seu organismo necessite de mais tempo para se adequar a ele. Muitos só passam a mudar depois de 15 dias. Talvez seja o seu caso. Aguarde mais e, se depois desse tempo sentir que nada mudou, volte a seu médico, e ele irá receitar um novo remédio.
Quando começamos a tomar um antidepressivo, nosso organismo pode se adaptar a ele ou não. Há casos em que o médico muda a substância principal, pois existem inúmeras no mercado. Portanto, não se aflija, se esse não fizer efeito, ele será trocado por outro. Mas é preciso passar pelo período de adaptação do organismo, para ver.
Amiguinha, não se desespere. Existem doenças bem piores, mais sérias e até sem esperança. Mas no nosso caso, não. Logo, logo você verá como tudo muda. Mas é preciso ter paciência, fazer as coisas ainda que seja a contragosto. Reconhecer sua fragilidade, mas lutar para aumentar suas forças. Acreditar que dias melhores virão, e que não somos somente nós que lidamos com a deprê, mas 20% dos habitantes do planeta. Seu norte deve ser a certeza de que irá sair dessa. Eu, por exemplo, passei por tudo isso. Estou completamente equilibrada com o escitalopram, mas tenho os meus dias de tristeza, de indignação, de vontade de chorar… ponho-me a escrever, ou vejo um filme, ou leio um livro, ou ando um pouco e tudo vai passando.
Deyse, você não está só. Veja o tanto de companheiros que encontrou aqui no blog. Todos lutando para sair da depressão! Quando estiver tristinha, venha aqui conversar conosco. Por favor, envie-me outro e-mail dizendo como está. Escreva sempre. Estamos todos torcendo por você.
Abraços,
Lu
Deyse
Aqui não é a Luh… rss, mas acho que posso responder isso: ainda está muito cedo pro remédio fazer efeito, pois demora de 2 a 4 semanas para começar a reação, dependendo de cada organismo. Eu sei como se sente, mas não desista! Sobre os sintomas citados por você, devem ser da depressão mesmo, mas jajá o remédio fará efeito e isso tende a diminuir a cada dia.
Luh, voltei!
Confesso que tenho passado dias felizes e por vezes esqueço que tive crises de ansiedade! Tive no psiquiatra semana passada, e ele disse que se eu me sentir bem, podemos começar o desmame em outubro.
Confesso que às vezes ainda me sinto um pouco mal, uma ansiedade de leve nada comparado à de antes. Hoje, por exempl, chorei muito e me senti muito ansiosa pelo começo das aulas. Em parte porque sei que me senti muito mal no começo do período passado, aí me vem o medo de que tudo volte. Mas sei que já superei muitas batalhas e essa só será apenas mais uma.
Beijos e obrigada, Luh, por proporcionar esse ambiente de alívio!
Deyse
Que maravilha poder ler suas palavras, sabendo que todo aquele pesadelo evaporou-se. Parabéns, amiga! Estamos todos felizes por você. Viu como o tratamento é fundamental? E só o deixe com ordens de seu médico.
E qual é o mortal que não sente ansioso ou triste um dia ou outro? Como poderia haver a felicidade se não houvesse a tristeza? Somos todos humanos, minha amiguinha. Não há como fugir disso. Mas agora é hora de voltar feliz para as aulas, agradecendo pela superação. Deixe no passado os momentos ruins. Vida nova. Alegria de viver, de poder compartilhar o que sabe com outros. Temos o compromisso de trabalhar por um mundo melhor fazendo a nossa parte, cada um dando o que pode e o que sabe. Seus alunos estarão felizes com o seu retorno. Mostre-lhes como está bem agora. Não veja o retorno como batalha, mas como vitória.
Continue nos visitando. Repasse o endereço do blog para suas colegas.
Beijo no coração,
Lu
Comecei a tomar oxi há 13 dias, e nos primeiros me senti melhor que agora. Talvez melhore com mais tempo de uso,assim espero. Tomo 10 mg pela manhã o genérico da Eurofarma; será que tem outras apresentações mais eficientes? Também estou sem libido, mas com fé que volte ao normal, ou é definitivo isso? Tenho que tomar rivotril 2mg à noite para conseguir dormir, pois já faço uso há bastante tempo, mas queria deixá-lo.Será que isso é possível ou sempre terei que associar um remédio para dormir tomando o oxi?
Beijos, Lu, parabéns pelo blog e me responda por favor!
Ana
O antidepressivo costuma tirar o sono. Eu mesma tomo o bromazepam para dormir, ou seja, relaxar e cair nos braços de Morfeu, pois nem o RC gosta de rolar na cama… risos. Para dizer a verdade, eu sempre compro o oxi genérico mais barato. Mas o da Eurofarma é muito receitado. Penso que seja bem confiável. Às vezes tomo dele.
Quanto ao rivotril, vá fazendo experiência com chá de camomila, erva cidreira, meliça, etc. Você só deve tomá-lo se necessitar. Se estiver com sono, não o tome. Quanto ao chá de camomila, compre aquele que vem no pacote com as florezinhas. É mais forte. Lembre-se de que o remédio para dormir não é obrigatório para o tratamento. Se não fizer falta, não o tome.
A diminuição da libido faz parte dos efeitos colaterais. Mas li que os laboratórios estão tentando reverter tal problema. E, com o tempo, à medida que o organismo vai se adaptando, a libido irá melhorando. Não se preocupe. O mais importante é a saúde mental, pois sem ela nenhuma libido entra em ação… risos.
Ana, este cantinho é especial para trocarmos informações, falarmos de nossos chiliques… risos. É com muito carinho que a recebemos aqui. Venha sempre nos contar como anda a sua vida. Obrigada pela visita e pela confiança.
Grande beijo,
Lu
Luh….
Obtive a melhora depois que retirei a medicação, hoje estou usando apenas o torval e dois remédios naturais. Meu médico disse que tudo vai voltar, e já está voltando,só não estou sentido as sensações da forma que sempre senti; creio que a ansiedade também me prejudica, porque quero que a cura venha “ontem” e ainda mais que se passaram oito meses… Só Deus viu!
Beijos e vamos nos falando.
Nando
Agora é preciso ter calma e confiança nos seus médicos. Modere a sua ansiedade ouvindo música clássica que é muito relaxante. E, ademais, essa dona atrevidinha precisa ter o nosso controle. Baixe o facho dela sempre que chegar. Chá de camomila é excelente (mas não o de saquinho), assim como suco de maracujá (fruta fresca), e muiiito amor. A vida passa de qualquer jeito, para que ficar ansioso? Não dê muita importância aos dissabores. Felicidade é um estado de espírito. Você ainda ficará tal e qual deseja. Acredite!
Beijos,
Lu
Oi, Lu!
Voltei! Primeiro quero dizer que tenho passado dias ótimos, às vezes até me esqueço que tenho/tive crises de ansiedade, mas ontem me deu meio que uma crise. Senti meu corpo ficar frio, o coração acelerar e a insônia bater. Confesso que tive uma noite de sono rabugenta. Acordei algumas vezes na noite, e amanheci com as mesmas sensações de ansiedade, pensei que passaria após o sono :/
Bem, eu não entendo, não gosto muito dessas recaídas, se é que posso chamar assim, não sei se é precipitação minha, até porque faz 6 meses de tratamento, além da terapia que me dá um bom suporte, mas queria mesmo era ficar livre disso tudo, dessa ansiedade. Percebo que quando ela “volta” eu me abalo porque penso que tudo irá voltar, ou seja, todo o desespero de antes.
Sei que nesse último mês, eu me relaxei quanto à medicação, não deixei de tomar, embora houve alguns dias em que me esqueci, uns 3 dias pra ser específica. E também o horário do remédio ficou um pouco desorganizado, pois tomava sempre depois do café e agora tomo quando me lembro, algumas muitas vezes à noite. Não sei se isso tem alguma relação com essa crise que senti. O que você me diz, Luh?
Deyse
O que eu lhe digo é que você foi uma das pessoas, que por aqui passaram, que traziam um sério problema de depressão. Para refrescar a memória, leia os seus comentários anteriores. E agora vem levando o tratamento sem responsabilidade alguma. Não brinque com a depressão. Trata-se de uma doença muito complexa, cujo tratamento deve ser levado a sério. Somente o seu médico poderá avaliar quando deve parar, devendo o remédio ser tomado segundo a prescrição médica. Uma recaída é muito pior, pois traz maior sofrimento para a pessoa. Ando muito preocupada com o comportamento de algumas pessoas que, assim que sentem uma melhora, começam a jogar para o alto o compromisso com a saúde mental. Ontem foram duas, e hoje você. Nem parecem que sofreram tanto, anteriormente. Depois vem o arrependimento, tarde demais, tendo que recomeçar tudo…
Portanto, dona Deyse, crie juízo e volte a seguir regularmente o seu tratamento. Há pessoas que precisam muito mais de seis meses. Não é você quem fará tal avaliação, mas seu médico. Não seja irresponsável. As crises que voltou a sentir estão ligadas ao descontrole com o tratamento. E piorarão muito mais, se não retomar a orientação médica.
Um grande abraço,
Lu
Lu, iniciei o tratamento pra tag e SP há 11 dias com o escitalopram e rivotril. Tomei durante 6 dias metade do comprimido de escitalopram e no sétimo dia tomei inteiro, como receitou o médico; hoje no 12¤ dia de uso do remédio bateu a tristeza e a ansiedade, mais forte. Não sei se é uma recaída ou efeito colateral do remédio. Ainda tenho um certo medo de sair de casa e ter crises de pânico e o meu apetite está péssimo, como com esforço e sinto-me muito enjoada. Queria saber se isso é normal?
Deyse
Você ainda se encontra no início do tratamento. O escitalopram possui efeito acumulativo. Alguns organismos reagem mais rapidamente a ele, enquanto outros precisam de mais tempo. Você precisa de mais tempo para uma avaliação mais correta. Não se trata de uma recaída. O remédio possui poucos efeitos colaterais, pois é muito moderno, sendo um deles a falta de apetite. Eu também sinto esse, como também sentia com a fluoxetina. Com o tempo a gente passa a comer um pouco mais. Por enquanto, opte pelos sucos feitos de frutas frescas (nada de caixinhas, pois contém muito açúcar e água)
Também tinha SP que foi eliminada com o remédio. Sei que, se parar de tomá-lo, ela voltará. Mas é preciso um tempo maior para eliminá-la com o remédio. É normal ainda se sentir insegura para sair, pois a nossa casa funciona como uma proteção para nós. Com o tempo isso passa e você ficará cada vez mais confiante.
Se achar que está se sentindo muito mal, retorne a seu médico e lhe conte tudo em detalhes. Leia também os comentários acima, pois poderão ajudá-la.
E continue nos visitando. Este cantinho é muito especial.
Abraços,
Lu
Luh, só mais um dúvida… kkkkkk
Tenho sentido minha cabeça um pouco lenta e dores de cabeça fraca, às vezes a sensação é de como se meu cérebro estivesse solto na cabeça. Parece bizarro, mas é uma sensação bem estranha e, que novamente me causa medo e me deixa ansiosa! Será que tem a haver com a medicação? Ou é da própria ansiedade, porque também tenho sentido um nó na garganta, como se fosse um bolo nela… enfim, essa sensação na cabeça é muito estranha , não passo mal nem nada, mas fico meio que anestesiada, só que ninguém percebe que estou assim, só eu!
Obrigada Luh! E desculpe por incomodar tanto… hahahahha.
Luh, ontem tive dois sonhos muito estranhos, como se fosse muito real, fiquei apavorada. O reconter pode ter algo a ver com isso, não costumo sonhar e lembrar dos meus sonhos!
Beijos
Deyse
Quando eu estava tomando rivotril, tinha tanto pesadelo, que acordava suando e em pânico, e lembrava-me de tudo, como se fosse realidade. Tive que mudar para o bromazepam. Caso continue a ter pesadelos, converse com seu médico e, possivelmente, ele mudará o remédio. Acordar apavorada é normal, risos.
Abraços,
Lu
Ola Luh, voltei!
Bem, como iniciar esse relato que pensei em não mais falar que estava mal, bom não estou na pior como antes, porém desde o Natal que não me sinto muito bem. Senti uma crise de ansiedade que perdura até hoje, porém agora me sinto apenas tensa, nervosa, inquieta, mas controlada. Retornei ao psiquiatra nesta segunda, o qual aumentou a dose do reconter para 20mg. Confesso que fiquei um pouco triste ainda mais com os comentários da família, que achavam que ia começar o desmame! E agora o que mais assola é o medo dessas 20mg, será que terei alguma reação? Dê-me uma ajuda, Lu.
Deyse
O Natal acaba nos deixando com a sensibilidade à flor da pele, principalmente para quem já perdeu entes queridos. Portanto, nada mais que normal essa mudança de humor.
Amiguinha, ainda que tomemos antidepressivos, sempre teremos dias melhores e outros nem tanto. Nunca se esqueça de que todos nós somos humanos, e que ainda não foi descoberta a pílula da felicidade eterna. Quanto ao aumento da dose, trata-se de um processo normal, que acontece com muitas pessoas. Pode ser que depois de um tempo, o médico volte a diminuí-la. Não se preocupe com isso. Você não passará pelos efeitos adversos de antes. Fique tranquila. Quanto à opinião da família, isso não importa, pois ela não entende de seu tratamento. O importante é a opinião de seu médico. O aumento da dose significa que seu organismo precisava de mais substância, para um melhor resultado. Continue POP. Certo?
Beijos,
Lu
Olá, Lu!
Após o aumento da dosagem do medicamento me senti meramente melhor, não me sinto 100% ainda, como lhe disse às vezes me sinto muito ansiosa, todo mês ainda sinto algo, mas são poucos os dias (5 no máximo). Hoje, por exemplo, estou muito inquieta e o coração apertado e a cabeça pesada, sensação estranha. Meu período está perto de vir (menstrual ), o que assentua, mas sabe será que é essa a medicação certa pra mim? E se eu tiver que mudar para fluoxetina? Como será esse processo? Já estou na dosagem máxima do escitalopram 20mg, se eu continuar tendo esses picos de ansiedade vou ter que mudar de remédio?
Quantas dúvidas!
Dayse
Ninguém sente 100% melhor… risos. Não existe ainda a pílula da felicidade. Haverá sempre dias melhores e outros piores. O importante é sentir-se cada vez mais equilibrada. O período menstrual mexe com todo o organismo, trazendo sensações estranhas e mal-estar. Não se preocupe. Você não terá que mudar de medicação. Procure viver um dia de cada vez. Não pense no amanhã. Cada coisa no seu tempo. Gostaria que lesse o meu úlimo artigo OS ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA, pois irá ajudá-la a compreender sua parte no tratamento.
Abraços,
Lu
Luhhhh…
Cadê você?… kkk.
Olha, nada do tubo sair da mente, estou sentindo de leve algumas percepções, mas nada que a mente libere para que eu sinta o bem estar das coisas; a mente que ainda não esta permitindo. Os profissionais envolvidos já me disseram que tudo irá voltar, mas eu já não aguento mais esperar a volta das coisas. Já se passaram 8 meses e nada de vir em sua totalidade, ou algo que eu sinta: que delicia disso ou daquilo! Creio que quando eu sentir a delicia de algo irei sair correndo pela rua de alegria… kkk. Por que será Luh, que está demorando tanto a volta de tudo isso? Quando a L. está bombando, porém a sensação de prazer ainda está com tubo, mas já melhorou.
Nando
Estou aqui na luta, em altos e baixos, mas sempre tentando viver o melhor possível.
Mas esse tubo está danado! Já era para ele ter dado o fora. Aguente mais um pouquinho, amigo.
Você me disse que retirou todos os remédios. Teria sido isso uma boa? Por que não volta ao psiquiatra? Há casos em que só ele resolve. O meu por exemplo. Já era para estar sentindo as delícias da vida, ainda que a libido seja menor. Se vir que não está resolvendo, busque o psiquiatra, pois havia tido uma melhora, antes, não foi? Já são oito meses, tempo necessário para esse tubo parar na lua… risos.
Tenho a certeza de que você ficará bem, principalmente quando se possui um astral como o seu.
Um grande abraço,
Lu
Prezada Lu e amigos,
Creio que comecei a melhorar e a perceber as coisas em minha volta, como as sensações e prazeres, de forma leve, mas já comecei; desde segunda-feira meu corpo está trazendo e resgatando uma nova sensação, e fazendo com que eu perceba. Sei que este tubo em minha mente já esta sendo tirado e, quando chegar em sua totalidade, irei voltar aqui no blog e fazer uma festa de ação de graças… kkk… para todos nós, pois já se passaram oito meses, e somente agora estou conseguindo me concentrar, e perceber que algo está voltando, pouco, mas esta…
Muito obrigado pelos toques e pelo acolhimento em seu blog Lu, beijos e continuaremos o nosso contato.
Nando
Que bom que venha fazendo tanto progresso. Sentir a vida de novo, com as delícias que ela nos oferece é muito bom. E saber que aquele tubo inconveniente está sendo tirado de sua mente é muito bom. Estou muito feliz por você. Sem falar na l… que deve estar voltando com força total. A noivinha irá precisar de tomar muito biotônico fontoura… risos.
Iremos comemorar, sim… Você merece!
Um grande abraço,
Lu
LU e AMIGOS
Gente, é impressionante o poder de empatia da LU. E a disponibilidade em atender a todos. E a percepção do outro, mesmo sem conhecer a pessoa, mas somente com a externalização dos sentimentos desta pessoa. É sempre a resposta que precisamos ouvir na hora certa e precisa.
E tudo com uma capacidade incrível de externar o âmago mais profundo do outro. E tudo com uma pitada de humor que nos faz rir, mesmo quando estamos chorando. E tudo com uma mensagem implícita de esperança e sempre de ir adiante. E é igual a nós, gente!
Obrigada, LU, por tudo. Talvez não saibas da riqueza que representas neste blog para todos nós, pois, além de tudo, és de uma humildade franciscana. Por isso esta apologia a ti. Mereces. Tinha de dizer isto, mas todos sabem.
Só de aqui participar já faço minha terapia. Deixei a psicóloga, pois a interação aqui é muito mais profícua (verdade). Espero vir sempre aqui. Estou melhorando e crescendo como pessoa neste problema comum.
Obrigada! Obrigada!
Querida Maria
Vejo que você é uma pessoa generosa ao escrever palavras tão lindas para mim. Fiquei tão emocionada, que me vieram lágrimas aos olhos. Ao ler seu comentário, senti-me ainda com mais responsabilidade com os que aqui chegam em busca de explicações, ou até mesmo de palavras que lhes mostrem que não estão sós, pois nós somos uma multidão de caminhantes à procura de uma vida mais saudável, apesar das peças que nos pregam a nossa mente desinquieta.
Li, certa vez, embora haja contestação, que as pessoas que carregam problemas mentais possuem uma mente privilegiada em relação às artes. Prefiro pensar que assim seja… risos. Prefiro pensar que todos nós somos artistas, na extensão da palavra, com um mundo tão rico, que não cabe dentro de nosso cérebro, e, por isso, escapole sem a nossa permissão. Ao estudar os artistas da pintura, a começar pelo Renascimento até os dias de hoje, vejo que a maioria deles tinha problemas mentais, excesso de ansiedade que eles direcionava para a arte. Está aí uma boa pesquisa, que nos ajudaria a conhecer um pouco da vida desses homens e mulheres, numa época em que se desconhecia qualquer tipo de remédio para tais males.
Penso, Maria, que ninguém chega nesta página sem estar buscando um pouco de conforto. Como não tenho nenhum tipo de formação em Humanas, todo o meu conhecimento vem da minha própria experiência, resta-me receber o leitor com o maior carinho possível e repartir com ele o pouco que sei. E mostrar-lhe que está em contato com alguém que sabe o que ele está passando, mas que há novos caminhos a trilhar, muita esperança pela frente. Em hipótese alguma podemos aceitar o diagnóstico que era dado aos doentes mentais em tempos passados. A mente adoece como qualquer outra parte do corpo. Ela também precisa de atenção. Assim como cada um de nós precisa de carinho.
Eu me interesso por cada leitor em particular, pois torna-se parte de minha vida, ainda que virtualmente. Quero saber como anda. Quais os sucessos obtidos. É uma pena que alguns desapareçam. Ainda assim, penso neles.
Fico feliz quando você diz que o blog tem sido importante para os que a esta Categoria (VIDA SAUDÁVEL) vêm. Também me sinto imensamente feliz ao poder ajudar, ao dividir conhecimentos e digo-lhe que também aprendo muito com todos. Portanto, fica o meu agradecimento, sobretudo, pela confiança.
Maria, como digo na maioria dos comentários, não existe remédio milagreiro. Portanto, os efeitos positivos de nossos remédios vêm com a nossa tomada de consciência de nós mesmos como indivíduos, na nossa relação com os outros e na maneira como olhamos o mundo, pois a lei maior da vida é a da ação e reação, da causa e efeito, ato e consequência. É impossível plantar rancor e colher alegrias. Existem pessoas que passam toda uma vida esperando um grande acontecimento para serem felizes. Quão bobas são! Não existe uma grande felicidade, mas partículas de felicidade que se agregam dia após dia. Portanto, assim como Polyana, devemos buscar, diariamente, um pequeno motivo para sermos felizes. Este é o caminho que venho trilhando. Hoje, por exemplo, a minha maior partícula de felicidade foi ler a sua mensagem a mim dirigida. Como estou feliz! E nem me lembro que a minha mente é serelepe, malandrinha… e ainda assim, é uma fofinha muito querida, que me faz quem sou.
Obrigada, minha amiga, e um grande beijo no seu coração,
Lu
Oi Nando e querida LU
É. Estou com o OXI. Dose baixa e com Rivotril, também dose baixa. Não tenho conseguido largar o Rivs como o chamam. Mas o OXI me melhorou bastante as crises de pânico. Já o tomo há três semanas. Mas acho que é pouco, pois a dose é baixa.
Entretanto, como diz Nando, não tenho encontrado prazer em nada. Não tenho prazer em sair como saía antes. O trabalho não é mais prazeroso. É um fardo. Adorava cozinhar, mas como perdi quase que total o apetite, não chego nem na cozinha. Também não tenho prazer em comer fora, mesmo sozinha ou acompanhada, o que adorava fazer. Gostava de ir dançar e me divertir, mas hoje prefiro ficar em casa e não vejo graça nisso. Me acho segura em casa, quando fico bem. Mas sinto tédio e o ócio me torna insignificante. Enfim, acho que tenho de continuar tentando com o remédio por mais tempo, pois ainda estou no início.
Interessante que quando não tomo o remédio, o dia é mais feliz e produtivo. Parece que volto a ser a de antes. Com o remédio, me sinto espectadora de mim mesma. Parece que vejo um filme do passado com as coisas do presente. É estranho. Mas vou ver se consigo superar isto mais um tempo. Preciso resiliência e muita fé, pois às vezes, na angústia e desespero, recebo notícias piores de outras pessoas, e vejo então que estou perdendo tempo olhando só pra mim, e o problema parece pequeno. Procuro mais fé e agradecer pelo que tenho, e acreditar na melhora para ajudar os outros. Mas já tenho conseguido avanços. Sim,tenho.
Gente, muita fé na melhora, no tratamento. Agradeçamos estar lutando e sempre. Muita oração e resiliência.
BOA NOITE e bons sonhos de esperança.
Maria… Maria… é uma certa magia… (Milton Nascimento)
Vejo que você também anda se amancebando com o meu OXI. Esse dinamarquês não tem jeito, está em todas as bocas. Mas quem mandou ser bom!… risos.
Eu tomo 10 mg e também tinha crises de pânico. Não é que a dose seja baixa, é que o tempo em que começou a tomá-lo ainda é muito pequeno, pois esse remédio tem efeito acumulativo. Depois de 15 dias passará a se sentir ainda melhor, e assim sucessivamente.
É fato que certos prazeres mudam, pois nos tornamos mais seletivos, evitamos aborrecimentos, etc. O que temos que fazer é mudá-los para outros: ler bons livros (e este blog… risos), ver bons filmes (em casa), convidar poucos amigos para um encontro num final de semana, fazer algum tipo de exercício (caminhada, pilates, ioga…), até que os outros prazeres voltem. Precisamos dar tempo ao tempo, pois passamos por um período de mudanças, uma vez que nossa mente coordena nossas emoções. E essas mudanças são importantes. Elas nos colocam em contato com a gente mesmo. Passamos a viver na nossa própria companhia. E, se não gostamos dela, alguma coisa está errada, sendo portanto um momento para revisar nossa vida. Você não é insignificante. Você está se sentindo insignificante porque se encontra em choque com esse encontro consigo mesma, e ainda não sabe quantos tesouros guarda dentro de si. Ame a sua própria companhia e se sentirá cada vez mais alegre. Muitas vezes, ao nos cercarmos de várias pessoas, estamos fugindo de nós próprias. Com o tempo, voltará a fazer as escolhas que lhe fazem bem. Aguarde!
Ao dizer que, quando não toma o remédio, o dia é mais feliz, está apenas cometendo um equívoco, pois, como lhe disse acima, o antidepressivo é acumulativo. Portanto, não há esse efeito que pensa ter, pelo fato de parar um dia. Não é como tomar uma aspirina ou um dorflex. Tanto é que, quando o médico suspendê-lo, se for o caso, será paulatinamente. E jamais poderá parar por si mesma, sem o acompanhamento médico.
Maria, como disse ao Nando (veja o comentário acima), temos que aliar ao remédio novas atitudes de vida, buscando ser felizes com coisas simples, e nos lembrando sempre de que somos apenas mais uma pessoa no rol dos doentes mentais, onde se encontram crianças, adolescentes, idosos, etc. Procuro ver a minha doença com a maior normalidade. Eu não me aborreço com ela. Existem outras bem mais sofridas. O Oxi tem nos tornado boas amigas… risos. Estamos no mesmo barco… navegando juntas.
Um grande abraço,
Lu
Maria, engraçado essa sua colocação em relação a tomar a medicação e não tomar, sensação de sermos espectadores de nós mesmos. Sabe que tomo medicação há 12 anos, já tomei: Paxil, amitriptilina, carbamazepina, anafranil, venlift, alprazolam, rivotril, serenata, lítio, lamitor, amplictil, ritalina….. E sabe que eu nem sei mais quem sou eu sem a medicação? Parece que vivemos numa bolha. Hoje tomo, lexapro 20 MG, oxcarbazepina 300 mg, clomipramina 75 mg.
Lu
Minha libido esta ótima… kkk… Quanto ao meu caso, meus médicos e minha psicóloga disseram que meu grau de ansiedade ainda se encontra alto, devido ao esgotamento mental que obtive, juntamente com a estafa; desde então, tudo vai se normalizar, quando a mente se equilibrar e a ansiedade der ainda mais uma trégua. Estou melhorando aos poucos, porque também tive hipersensibilidade a antidepressivos… Mas creio que vai dar tudo certo; quanto ao ortomolecular está me ajudando muito, pois já comecei até desmamar da medicação de dormir, o que me falta é a mente chegar ao equilíbrio e os prazeres voltarem, mas quanto à libido… kkk.. minha noiva não reclamamais. Aliás, nunca reclamava, ela sempre entendeu, mas juro que depois do ortomolecular melhorou e muito.
Beijos e fique com Deus, Lu.
Nando
Nós precisamos trabalhar a nossa ansiedade. Não podemos depositar toda a responsabilidade nos médicos e tratamentos. Muitas vezes, só o fato de mudarmos o nosso modo de olhar a vida já muda e muito. Eu digo isso por experiência própria. Eu era ansiosa e extremamente perfeccionista. Hoje, dou o melhor de mim no que faço, mas sem extrapolar meus limites. Afastei-me dos noticiários e dos amigos derrotistas e negativistas. Penso que cada um deve fazer a sua parte para a construção de um mundo melhor, mas de uma forma que não o debilite, escolhendo sempre a melhor opção. O modo como olhamos e sentimos a vida, partindo do princípio que a nossa humanidade leva-nos a cometer erros, é essencial para diminuirmos a nossa ansiedade, que é sempre uma busca pelo imediatismo e pela perfeição.
A ansiedade é uma ditadora, querendo sempre traçar os nossos caminhos. É preciso botá-la no seu devido lugar e tomar as rédeas de nossa vida. Portanto, amiguinho, tenho a certeza de que você estará cada dia melhor, pois possui uma coisa muito importante: senso de humor. Nada melhor do que rir de nossas próprias mazelas, e procurarmos ser felizes com as mínimas coisas, pois não existe aquela felicidade total e absoluta, pois tudo na vida é passageiro… motorista… trocador…. risos.
Estou feliz com o seu sucesso. Continue nos contando como anda a “libido” (só para provocar… risos). Um grande abraço para a sua noiva e os parabéns por dar-lhe força… precisamos de gente assim na nossa vida.
Lu
Maria e Lu,
Que bom encontrar uma pessoa com alguns sintomas parecidos com os meus kkk, tenho TAG e estou em tratamento faz 7 meses e tem 2 meses que não uso mais o Escitalopran. Na verdade eu não obtive sucesso com nenhum antidepressivo,porém ele foi o que mais melhorou a minha ansiedade, a questão foi a libido, foi retirado qualquer sinal vital da mesma. Outra coisa, hoje estou tendo acompanhamento com um neuro e com um médico ortomolecular, que estão ajudando a retirar as medicações de forma mais natural e de de forma gradual. Quando disse em não sentir meus prazeres não é porque eu não quero, é como se a mente não canalizasse informação para o corpo, como relatei acima do tipo “vou tomar um banho” e, por mais que queira, não sinto o banho e dizer assim “aiii que delicia de banho”; vou comer algo não digo “ai que comida maravilhosa”, se você me dar uma viagem para Dubai, pra mim tanto faz, como fez. Os profissionais envolvidos acreditam que seja pela ansiedade que deve estar alta.
Só sei que está muito difícil conviver com tudo isso, porque é uma sensação estranha, parece que você não pertence mais ao seu corpo e tudo que faz, não sente. Outra coisa, depois que parei de tomar o Escitalopran, a libido melhorou e muito, mas cada corpo é um corpo. A única coisa que preciso melhorar é que meus prazeres voltem e que eu perceba, pois até agora parece que tem um tubo em minha mente. Será que é assim que você se sente Maria?
Lu, um grande beijo, estava sumido, mas nunca me esqueci de você e nem de seu blog.
Menino Nando
Você sumiu! Abandonou-nos!
Nando e sua libido… risos.
Você diz que está se tratando com um neurologista e um médico ortomolecular. É isso aí, temos que buscar todos os caminhos. Eu, particularmente, não acredito muito em médicos ortomoleculares, desde que vi uma reportagem que dizia que certa revista enviou nove fios de cabelo da mesma pessoa para nove médicos ortomoleculares e recebeu nove diagnósticos diferentes.
Engraçado, os meus prazeres foram equilibrados, mas não eliminados, o que me agrada muito. Não sou mais excessivamente emotiva como era antes. Tornei-me uma pessoa bem mais racional e menos exigente com os que me cercam. Não guardo mais rancores por muito tempo. Fico me indagando como o meu marido pode ficar tão emocionado com um gol de seu time… mas adoro um banho com um creme e uma colônia depois, uma comida gostosa, um bom filme e outras coisas simples. Quanto à libido, decaiu, é verdade, mas prefiro ela assim, a viver angustiada, maluquete… risos. Quanto ao passeio em Dubai… nem de graça… risos.
Nando, não entendo o porquê de seu corpo parecer desconjuntado, privando-o de sentir prazeres. Curioso. Gostaria de me manter informada sobre o andamento de sua saúde e tratamento. Também fico feliz ao saber que não se esqueceu de “nosso” blog. Alguns melhoram e desaparecem e eu fico aqui preocupada com cada um deles.
Um grande abraço,
Lu
Boa noite!
Ontem meu médico me passou esse medicamento, o excitalopram. Não tenho depressão e nunca tomei nenhum remédio do tipo. Eu sou muito ansiosa e ultimamente tenho tido fobia social. Faço faculdade e estou me formando; com a proximidade da apresentação da minha monografia esta ansiedade está aumentando e não consigo me ver lá, na frente dos avaliadores, apresentando o meu trabalho. Fico muito nervosa, gaguejo, minha boca fica seca, enfim, apresentar seminários é uma coisa bem penosa pra mim; não queria ser assim, mas como mudar? É psicológico. Não é uma simples vergonha ou timidez. Só eu sei como me sinto. Relatei isso ao médico e ele falou que esse remédio vai me ajudar em relação a isso; que vou ficar mais alegre, sem medo/tensão. Gostaria de saber se alguém que precisou pra esse fim, conseguiu. Ainda não comprei e nem comecei a tomar, pois estou com medo dos efeito colaterais. O que o médico falou procede? A gente fica mais “relax”? E em quanto tempo consigo notar os resultados?
Agradeço a atenção e quem puder me ajudar, ficarei muito, muito agradecida.
Candy
O seu médico tem razão, a ansiedade, se não tratada, pode terminar numa depressão. E o escitalopram é um remédio moderno que tem sido muito usado, trazendo excelentes resultados. A fobia social é um tipo de depressão, que precisa ser tratada.
É mais do que normal que você esteja passando por um período de ansiedade com o término de seus estudos, partindo para uma vida nova. E a apresentação da monografia deixa todo aluno nervoso. Mas todos passam por isso. Basta lembrar que a própria banca examinadora já viveu tais momentos.
Também era como você. Sentia os mesmos sintomas: boca seca, gagueira, tremedeira, as palavras fugiam-me, e, muitas vezes começava a rir sem parar… até que me conscientizei da minha capacidade e passei a tocar o bonde para a frente, com muita naturalidade, com a ajuda do antidepressivo.
Esse tipo de medo reflete apenas o nosso perfeccionismo. Ou seja, temos medo de errar e ser criticados. Nós nos esquecemos de nossa humanidade e de que todos ali estão sentindo a mesma coisa.
Quando passei a tomar o antidepressivo, tornei-me uma pessoa mais tranquila, ciente de minha capacidade. Com o equilíbrio adquirido, a tensão foi embora. Tornei-me até muito falante. Portanto, comece a tomar o remédio o mais rápido possível. Normalmente, ele começa a fazer efeito depois de 15 dias, mas isso varia de organismo para organismo. E verá que a sua fobia social também desaparecerá. Não tenha medo. Eu, por exemplo, a não ser a falta de apetite e a libido um pouco em baixa, não sinto nenhum efeito colateral e sou bem “relax”.
Lindinha, você terá muito sucesso em seu trabalho. Acredite em si. Tome o remédio direitinho. E depois venha nos contar como anda sua vida.
Um beijo no coração,
Lu
Ah, acho que os últimos comentários deveriam ficar no topo e não no fim.
Ana, também acho que os comentários recentes deveriam ficar em cima (no topo)! rs
Mas sobre teu sono, incrível, pois a mim também desregulou… Estou mais produtivo à noite, e fico até 2, 3 da manhã no Facebook e Whatsapp até eu capotar de sono. Como estou sem trabalhar, então está tranquilo (pra mim)! Mas um dos meus médicos disse que eu posso tomar o remédio à noite, ou antes de dormir, sem prejuízo dos efeitos do Escitalopram!
Você toma de manhã? Se sim, mude pra noite! Se toma à noite, mude pra de manhã! 😉 Eu particularmente tomo quando lembro! rs. Como estou tomando outros medicamentos, então de manhã não posso tomar! Então ou eu tomo depois do almoço, ou eu tomo à tarde, ou então não tomo!
Vou experimentar à noite…
Raul
Acabo de atender a solicitação sua e da Ana. Mas não deixe de ler os demais comentários.
Abraços,
Lu
Ana
Atendi o seu pedido. É bom ler os comentários dos colegas, pois a grande maioria deles é similar ao nosso.
Grande beijo,
Lu
Lu, obrigada!
Você é muito atenciosa! Tenho rivotril e zolpidem, mas morro de medo de ficar dependente dessas drogas.
Ana
Você não tem nada a agradecer. Será sempre um prazer recebê-la entre nós.
Esses remédios são para melhorar o seu estado de saúde. As drogas são mais modernas nos dias de hoje, e a dependência não é mais como antes. Siga a orientação de seu médico.
Beijos,
Lu
Obrigada!!!! ; )
O problema é que me perturbou o sono…. Tô contando carneiros todos os dias.
Ana
O escitalopram também não me permite dormir cedo. Normalmente durmo depois das duas da madrugada. Mas tomo bromazepam, quando quero dormir mais cedo.
Abraços,
Lu
Boa tarde, Lu!
Pesquisando aqui sobre o Oxa encontrei seu blog. Estava com muito medo de começar a tomar, pois já tomo o lítio e lamotrigina e mesmo assim com enormes crises de pânico, ansiedade e etc. O médico psiquiatra receitou esse, mas eu estava com muito medo tanto, que o médico passou dia 19 e só hoje dia 25, tive coragem de começar, depois que li tantos relatos. Estou tão animada depois de cinco anos afastada do trabalho por conta de todas estas doenças psiquiátricas volto a trabalhar semana que vem. .. Este psiquiatra é novo, mas ele está com medo de eu ser despedida. Mas vou arriscar.
Beijos,
Luzia Hosana
Luiza
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho, onde falamos de nossos problemas mentais, medos, angústias e vitórias. Nosso lema é levar a vida adiante, da melhor maneira possível, buscando ser feliz, apesar de nossa deprê, SP, bipolaridade e o que mais vier. Você chegou no lugar certo, pois os leitores e comentaristas aqui são muito fofos, sempre querendo ajudar. Veja todos os comentários.
Se toma tais medicamentos e ainda continua com crises, significa que eles não estão cumprindo o efeito esperado. Acontece que cada organismo reage de um jeito. E o escitalopram é o que há de mais moderno no mercado. Acho que a volta ao trabalho irá fazer bem para você, pois dará sentido à sua vida. Vá com calma e confie.
Eu também sofria de crises de pânico e nunca mais as tive, após iniciar a medicação. Tenho me sentido muito bem com o escitalopram (sempre compro o mais barato). Trabalho normalmente. Aliei o remédio às aulas de Pilates, também faço caminhada e tenho uma alimentação o mais saudável possível. Ainda leio e escrevo muito. E mais importante, procuro olhar a vida com otimismo, tentando mudar o que posso e aceitando o que não posso. Aprendi a ser feliz com pequenas coisas e não esperar muito das pessoas. Penso que uma mudança de atitude é fundamental para todos nós. A nossa intransigência diante da vida só nos faz mal.
E não se esqueça de vir aqui nos contar com anda, o que está sentindo, como está no trabalho…
Um grande abraço,
Lu
Fabiana, concordo com a Lu!
Ter depressão não significa que uma pessoa ficará isolada, no canto dela, desanimada…
Na minha primeira crise, eu era um adolescente brincalhão, palhaço, ficava o dia inteiro na escola, e não sei se seria leviano em dizer isso, mas da noite pro dia me deu uma crise! Claro que tudo é uma consequência de fatos! Era jovem, tinha trocado de escola, sofria bullying dos colegas de classe, estava carente, mas tudo isso eu não tinha percepção que estava me prejudicando e no dia a dia não me abalava tanto, mas no meu inconsciente, e quando estava sozinho ou em casa, me remetia ao antigo colégio e aos amigos que tinha… E também nem eu, e nem meus familiares tinham passado por esse problema, tampouco sabia acerca de depressão, pânico, e nunca sequer tinham visitado uma psicóloga, psiquiatra…
Seu irmão estar mais na casa da namorada, e você indo morar sozinha, visivelmente para você e até mesmo para sua mãe, não muda em nada, mas o inconsciente trabalha e trabalha pesado e infelizmente não conseguimos ter tanto domínio dele…
Mas se sentir culpada, JAMAIS! Como estará na mesma cidade, faça o que a Lu sugeriu e com o tempo sua mãe verá que isso é um ciclo da vida, que essas coisas acontecem e tinham que acontecer e ela não ficará sozinha e desamparada! 😉
E sobre uma semana ser pouco? Não acho! Geralmente psiquiatras, neurologistas, geriatras, receitam um remédio antidepressivo e começam com doses baixas para o organismo se acostumar com esse novo “impulso”, e geralmente fica nessa baixa dosagem entre 5 e 7 dias… A respeito do Geriatra, acho que ele também é apto a prescrever esses medicamentos!
A depressão, infelizmente, é o mal desse século! Muitas pessoas passarão por esse problema! Mas o que devemos levar com isso? APRENDIZADO! Nossas conexões sinápticas estão trabalhando constantemente, e com a correria do dia, o estresse, a responsabilidade, às vezes alguma coisa indesejada ou que não estava nos planos, uma decepção, um trauma, contribuem pra uma pessoa entrar em crise depressiva, e então não damos conta de tudo isso! Estamos reféns do tempo e vivemos uma outra era e vai demorar um pouco para conseguirmos nos adaptar a isso, ou nem conseguiremos, pois a sociedade está em constante mudança…
Hoje sou uma pessoa, digamos que melhor, não tenho preconceito com quem sofre com isso, não tenho aquele pensamento que é “doente” ou “fresco”, consigo lidar com quase todas as reações que me ocorrem… Hoje eu tomo 10mg de Escilex, mas tem dias em que eu alterno um dia com remédio e um dia sem remédio… E estou muito bem! Um dia, com fé em Deus, passarei pra 1 dia com remédio, 2 dias sem… Aí evoluirei pra 5mg, um dia com e um dia sem… Depois pra 1 dia com, 2 dias sem… Até chegar o dia em que não precisarei mais tomá-lo! 🙂
E sua mãe Fabiana, um dia assimilará essa nova fase, com você indo morar sozinha, e seu irmão com a namorada e irá se adaptar, e deixará de tomar também o remédio, pois acredito que estamos passando por uma fase, que pode durar mais ou menos, mas que é passageira e não durará pra sempre! Mas não esqueça de mostrar a ela que você está presente, se preocupa, está atenta! 😉
Beijo!
P.S.: Lu, estamos no mesmo barco, e compartilhar e tentar ajudar quem tem a mesma coisa, ou algo semelhante a que eu tenho, é gratificante! Vejo que não estou sozinho, não sou o único, e isso é uma forma de ajudar, de mostrar as mais diversas reações e que nem tudo está perdido!
Beijão!
Olá!
Achei o blog por acaso, pesquisando sobre o Oxi na internet, mas quem está tomando é minha mãe. Ela foi à geriatra, por indicação da cardiologista, pois está achando que anda muito esquecida, tem insônia à noite e depois dorme durante o dia. A geriatra perguntou se ela era ativa, se ia ao banco ou a outros lugares sozinha, etc. Ela vai, viaja, passeia, tem amigos, participa de vários grupos na Igreja. Mas sempre foi ansiosa (se recebemos um convite de casamento, por exemplo, ela passará a comentar sobre isso todos os dias até o casamento chegar). No momento, meu irmão namora uma moça e passa muito tempo na casa dela, e eu estou me mudando para morar sozinha, quando ela contou isso, a médica disse que ela está com uma leve depressão.
Receitou meio comprimido de Oxi por uma semana, e depois 1 comprimido, sempre pela manhã, se ela não sentir nada de anormal. Se der algum efeito, pediu que voltasse para trocar de medicamento. E só agora eu descobri que este remédio é um antidepressivo e fiquei assustada! Minha mãe é tão ativa, alegre, sempre rindo, conversando com todos…estou meio sem rumo com esse diagnóstico!
É normal a geriatra receitar esses medicamentos? Uma semana não é muito pouco para ver se ela vai se adaptar? Seria bom ela consultar um psiquiatra ou psicólogo? Não estou assustada com a depressão em si, pois eu mesma já tive (me tratei somente com terapia e florais, sem medicamentos), mas com o que fazer! Não posso me mudar de volta e estou me sentindo culpada por isso, como posso ajudá-la?
Obrigada pela atenção!
Fabiana
Ter depressão não significa que a pessoa fique quietinha num canto. A ansiedade também é uma forma de depressão, que judia ainda mais com a pessoa. Quando se encontra num estágio muito forte ela precisa ser freada. A depressão possui muitas máscaras que só o médico é capaz de diagnosticar. Veja o caso dos bipolares. Além disso sua mãe troca o dia pela noite, o que não é normal para quem não faz trabalho noturno.
Os antidepressivos não são mais como antigamente. Hoje, até crianças tomam. E qual é a mãe que não sofre com a saída dos filhos de casa? Mais do que normal. Penso que foi receitado, numa dose mínima, apenas para dar suporte emocional a ela, até se sentir melhor. Depois será tirado. E o Oxi é muito bom. Eu também o tomo. A adaptação varia de organismo para organismo. Eu me adaptei maravilhosamente bem. Tomo-o todos os dias, 10 mg de manhã. Não se preocupe, pois trata-se de um dos melhores remédios do mercado.
Você não tem motivo para se sentir culpada. Como devem morar na mesma cidade, visite-a sempre, telefone-lhe, veja como ela está se sentindo… A vida é feita de separações e os pais não podem prender os filhos eternamente. Ela irá se acostumar. Se fosse necessário, o geriatra enviaria-a para o psiquiatra. Fique tranquila. Leia os comentários acima, para obter mais informações.
Volte para nos contar como andam as coisas.
Grande abraço,
Lu
Oi gente.
Acompanho sempre os comentários e as dificuldades e vitórias de cada um contra a depressão. É muito bom saber que não estamos sós. Quando li esse post pela primeira vez, havia poucos dias que tinha mudado de remédio e iniciado o tratamento com o Esc, como eu chamo, ou Oxi rsrs. Reparei que nos último meses engordei bastante, tipo uns 5 ou 6 quilos :O! Gostaria de saber se alguém passou ou está passando por isso e o que podemos fazer? Já restringi mais a minha dieta e sempre fiz exercícios, mas está difícil perder esses quilos! O que fazer?
Grazi
Acabei de responder o comentário do Fernando, onde diz que não tem tido apetite. Como vê, o efeito do remédio varia de um organismo para outro. Eu me situo entre os que não possuem fome alguma. É fato que alguns engordam e outros emagrecem.
Como o remédio faz-lhe bem, você terá que trabalhar com exercícios e com dieta. Não vejo outra saída. Ao voltar a seu médico, relate-lhe os quilos a mais. Provavelmente ele a encaminhará a um nutricionista. Mas não pare de tomar o remédio por conta própria, pois os resultados podem ser bem severos. Antes gordinha com a cabeça boa do que magrela “piradex”… risos.
Depois nos conte como está indo. E muito obrigada por sua visita.
Grande abraço,
Lu
Engordar ou emagrecer varia de medicação para medicação. E principalmente depende de organismo para organismo. O Êxodus engorda mais. No meu caso, engordei uns 5 quilos. Já o Escilex, que eu tomo agora, e também o Neuropram não me engordaram tanto, coisa de 1 quilo e tal.
O bom, é SEMPRE estar com a alimentação equilibrada, ter uma reeducação alimentar, comer verduras, frutas, e, se possível, associar a práticas esportivas, pois assim o risco de engordar tanto não acontecerá!
O Escilex me deixa semanas com muita fome, sobretudo na noite/madrugada, e noites sem, por isso eu fico no mínimo 2 horas na academia malhando muito e jogo futebol 2x na semana! 😉 Mas a segurança e a confiança que o Escitalopram nos proporciona é fora de série, e mesmo com alguma sensação ou coisa indesejada, no meu caso a sudorese, deixando pizza nas axilas, vale a pena!
Raul
É verdade!
Você sempre querendo ajudar todos!
Gracinha de pessoa!
Abraços,
Lu
Parabéns LU Dias, pelo seu trabalho. Estou comecando com o cipralex, estão quase duas semanas feitas. Para já nada de novo, apenas a falta de apetite: mas o que queria dizer mesmo era, que este espaço é muito bom para nós, para sentirmos mais estimados.
Obrigado
Fernando
“Junte aos bons e será um deles.”… risos.
Este espaço tem por fim uma troca de informação entre o grupo dos que necessitam de antidepressivos. Somos muito chiques, não? Aqui há muito carinho entre as pessoas. Só para ter uma ideia, é o texto mais acessado do blog, atualmente. Isto significa que formamos um batalhão… risos.
Também perdi todo o apetite. Só me lembro de comer quando o estômago dói. Mas poderá ver, através dos comentários, que algumas pessoas têm o apetite aumentado. Como é complexo o ser humano!
Nando, volte sempre aqui para nos falar de sua saúde e para ler outros artigos, também.
Grande abraço,
Lu
Obrigado, LU, por ter respondido, estarei sempre atento, ora para falar de mim, ora para ter novidades de vocês.
Cordialmente
Fernando
Nada a agradecer.
Você agora faz parte da família.
Abraços,
Lu
Olá Lu?
Estou há duas semanas tomando 10 mg de escitalopram, mas devido aos meus sintomas, o médico recomendou que eu aumentasse a dose para 20 mg. Queria saber há quanto tempo você começou a sentir melhoras e com quantas mg?
Um abraço do
Alberto Gonçalves (Campinas/SP)
Alberto
O efeito do antidepressivo é acumulativo e varia de organismo para organismo. Há pessoas que se sentem melhor após uma semana e outras após 10 dias, mas, de modo geral, o resultado dá-se após duas a três semanas.
Eu tomo 10 mg, porque já faço tratamento há mais de 15 anos, pois a minha depressão é crônica. Ou seja, comecei a tratar logo nos primeiros sintomas. O seu caso deve ter ficado mais agudo, pois deve ter demorado a começar seu tratamento. Mas assim que for melhorando, o psiquiatra vai reduzindo a dose.
Em hipótese alguma pare por conta própria. Não interrompa seu tratamento, certo? Somente seu psiquiatra pode determinar quando deve parar. É também importante mudar a sua maneira de lidar com a vida, procurando enxergar as coisas de uma maneira mais tranquila e não querendo que tudo saia a seu modo. O remédio ajuda, mas não é tudo. Mudança de postura em relação à vida é fundamental. Obrigada pela visita ao blog. Venha sempre nos dizer como anda a sua saúde.
Grande abraço,
Lu
Oi, sou novo nesse tratamento apesar de sempre ter sofrido de depressão, mas passei mal no trabalho de tanta ansiedade que pensei que fosse morrer. Fui no clinico e ele me passou o exodus e mandou eu procurar um psiquiatra. Eu fui no psiquiatra e não falei que tava tomando o exodus há 5 dias, então o psiquiatra me passou o fluoxetina o que eu faço? Eu me sinto tão bem com o exodus.
Renato
A depressão tanto pode nos jogar numa tremenda paralisia, com a gente só querendo ficar deitada, como trazer grande crises de ansiedade, o que aconteceu com você. Se tivesse sido medicado antes, não teria chegado a esse ponto. Quanto mais cedo for tratada a depressão, mais cedo as crises desaparecem. Mas o importante é que você já começou o seu tratamento.
Deveria ter falado com o psiquiatra sobre o remédio receitado pelo clínico. Tanto a fluoxetina (o conhecido Prozac) quanto o Exodus (o princípio ativo é o escitalopram) são para depressão. Acontece porém que o o escitalopram é o mais moderno no mercado, assim como o mais receitado. Só que o preço da fluoxetina é bem inferior, pois a substância já caiu em domínio público, enquanto o escitalopram ainda paga pela patente.
Como você já começou a tomar o Exodus, não deve tomar a fluoxetina, pois são dois princípios ativos diferentes. É preciso um prazo de no mínimo 15 dias entre um e outro. Há, inclusive, um texto sobre o assunto aqui no blog. Leia-o. Ao voltar ao psiquiatra, informe-o sobre o acontecido.
Agradeço a sua visita ao blog. Este cantinho tem o objetivo de trocar informações, mas há outras coisas interessantes sobre provérbios, música, livros, poesias… Venha depois nos contar como anda a sua saúde.
Abraços,
Lu
Oi, LU querida
Eu estou tomando o escitalopran e rivotril dose baixa. Mas a minha gineco me passou um antibiótico em creme vaginal.Como sabes, a gente fica hipocondríaca com um monte de coisas. Posso usar antibiótico? Não dá interação com o oxalato de escitalopran? A médica disse que não, mas eu ainda não usei.
Grande beijo
Maria
Acabe com esse medo do meu querido Oxi. Ele é tão carinhoso! Você pode usar sem receio o creme vaginal. Não há nenhuma contraindicação. Sempre que tenho crise de sinusite eu tomo antibiótico. Sua médica está correta. Depois me conte o resultado.
Abraços,
Lu
Obrigada pelos conselhos, Lu.
É muito bom conversar com quem entende a gente!
Beijos! 😉
Su
Conte sempre conosco. Vamos ampliar o nosso clubinho.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Gostei muito do seu texto. Me deixou mais segura para tomar o Oxi. Estou com depressão e TAG, é a primeira vez que me trato, ouço sempre falar muito desse medicamento de forma positiva, já faz uma semana que estou tomando e todo dia me dá crises de ansiedades (taquicardia, tremores, suor frio,) , minha cabeça fica pesada, acordo no meio da noite agitada. E assim como você, outras pessoas me falaram que não sentiram nada. Será que vai passar? Quando fui no médico, tanto ele como meu psiquiatra passaram o Rivotril, para tomar antes de dormir, falaram que é a crise de ansiedade, não o remédio. Tenho medo de não estar me adaptando a ele! E olhe que minha dosagem é baixa, 5 mg de oxi. Não estou tomando o Rivotril, porque fico receosa de perder o horário, com medo não acordar à noite quando meu filho precisar; ele me passou 0,5 mg ! Como você tem experiência com os dois medicamentos e com outras pessoas também,o que me aconselharia? É normal esses sintomas que tenho sentido?
Suelen
É um grande prazer recebê-la aqui no blog. Formamos um grupinho de autoajuda, ao discutirmos nossos problemas e dividirmos nossas opiniões. Como vê, não está sozinha… risos.
Realmente suas crises de ansiedade não estão ligadas ao remédio, pois em uma semana o efeito ainda não é sentido, pois ele é acumulativo. Normalmente, a melhora para valer só é sentida depois da segunda ou terceira semana. O que você está sentindo ainda diz respeito à sua ansiedade que ainda não foi sanada. Além disso a dosagem é baixíssima. Eu tomo 10 mg. Fique tranquila, não há nada com o remédio. Depois de 15 dias, se não estiver se sentido melhor, volte a seu psiquiatra que fará uma nova avaliação (veja os comentários acima).
Quanto ao rivotril, eu não me dei bem com ele, pois tinha muitos pesadelos, à época. Eu tomo bromazepam. Mas tudo varia de organismo. Aconselho-a tomar o rivotril no final de semana, quando não trabalha no dia seguinte. Quanto ao filho, peça seu marido para tomar conta dele. Faça essa experiência. O rivotril é um ansiolítico que leva ao sono. Normalmente, quase todo mundo que toma um antidepressivo, toma um ansiolítico também. Ele ajudará a acalmar a sua ansiedade.
Su, lembre-se de que não existe remédio milagreiro. É preciso também mudanças de atitude e uma nova maneira de olhar a vida, sem querer carregar tudo nas costas. Temos que ser menos rigorosos conosco e levar a vida mais levemente, sem cobranças excessivas. Faça exercícios, deixe de ser perfeccionista e pense mais em tornar seu dia a dia prazeroso. Certo?
Estou feliz com a sua participação e convido-a para conhecer outros artigos do blog. Convide também seus amigos para conhecê-lo. Volte para nos contar como anda sua saúde.
Beijo no coração,
Lu
Oi, boa noite!
Comecei a tomar oxilato de escilalopram faz 4 meses; no começo senti todos os efeitos adversos, mas depois de 2 semanas passou. Depois de 2 meses, sentia como se tivesse em outro mundo, no mundo da paciência e tolerância, e sentia muita confiança que tudo ia dar certo, mas agora não acredito mais que posso me reencontrar nesse medicamento, pois tenho a sensação de que tudo parece automático, não tenho ânimo pra fazer coisas, a não ser dormir. Sinto-me uma parasita que só pensa em dormir; sexo nunca passa pela minha cabeça.
Por favor quem passou por coisas semelhantes, me ajude com uma palavra ou diga como você conseguiu superar. Aguardo ansiosamente pela sua resposta.
Juliana
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho.
Amiguinha, as vítimas de depressão passam por altos baixos, até encontrar um remédio com o qual o organismo realmente se adapte. Com todo mundo acontece a mesma coisa. É por isso que se deve voltar ao médico com assiduidade, até que ele encontre o remédio e a dosagem certa para a pessoa. Se você não está se dando bem com o escitalopram, seu médico irá mudar para outro, pois existem inúmeros no mercado. Essa sua descrença e falta de vigor significa que o remédio não está sendo ideal para você. O que não pode é ficar parada. Volte o mais depressa possível a seu especialista e conte-lhe como está se sentindo.
Leia os comentários acima, para compreender melhor o que acontece com outras pessoas. E volte para nos contar como está passando. Procure também se ajudar, fazendo coisas de que goste, pois não existe um remédio milagreiro.
Abraços,
Lu
Oi, Juliana.
Talvez a dosagem esteja alta. Você trocou a marca nos últimos 2 meses?
Eu também penso só em dormir. Parece que se eu dormir muito, vou melhorar. Com a terapia percebi que isso tem muito a ver com ansiedade: os ansiosos pensam muito no futuro, e se a gente dormir bastante, o futuro chega mais rápido.
Abraços!
Oi Vanessa
Eu troco de marca sempre, será que isso influencia? Obrigada pela resposta sobre a ansiedade, eu sou mesmo muito ansiosa, também faço terapia. Passa tanta coisa pela minha cabeça sobre o mundo, e foi por isso que procurei a terapia. Mas não sou muito de ficar triste, e sim perdida.
Beijos
Juliana
A marca não influencia. Também faço isso, procurando sempre o mais barato. O principal é a substância ativa. O mesmo diziam sobre o Prozac (fluoxetina). Quanto às tantas coisas que passam pela cabeça, são comuns a nós depressivos. Não se esquente! Preencha seu tempo e não dê lugar para os pensamentos ruins.
Beijos,
Lu
Oi gente!…
Como já havia dito antes, precisei ir a uma psicóloga para recomeçar a tomar o remédio. Parecia que era veneno. Mas saí de lá animada e ao chegar comecei a tomar o escitalopran. É claro que recomecei com metade da dose indicada porque eu que sei… Havia parado há mais de meses, e o primeiro mês foi horrível a abstinência, mas depois melhorou e vi que teria de recomeçar. Tenho pânico e ansiedade.
Pois bem, estou no décimo dia de dose bem baixa e tomo meio rivotril. Pretendo tirá-lo mais tarde. Porém observo que melhorei da ansiedade em 80 por cento e dos ataques de pânico fortes também em 70 por cento. Não tenho sentido efeitos fortes, mas hoje, ao acordar, e depois quando fui à rua, fiquei meio tonta e veio aquele medo do pânico. Já fiquei meio mal e medrosa de sair à rua ou de fazer qualquer coisa. Mas vou melhorar. Estou sozinha em casa e detesto isto, mas tenho que superar este problema.
Estou com as emoções e sentimentos congelados. Também não sinto prazer em sair, viajar, enfim, nem para tomar um banho, como diz o amigo aí de cima, eu não consigo sentir…”oh que deliiiicia de banho”, mesmo no calor. Também não tenho apetite e não consigo dizer ” ai,que foooooooome”. Sexo nem falar, acho que estou assexuada pois nem lembro como é dizer …”ooooooooo”.
Enfim, a ansiedade horrível está passando bem e estou voltando a trabalhar aos poucos, dias bem, dias não. Mas não vou desistir, pois se é ruim assim, pior sem nada.
Que Deus nos ajude!
Maria
Meus parabéns, menina!
Somos nós quem devemos controlar as rédeas de nossa vida e não os nossos medos. Senti firmeza nas suas novas atitudes. Continue assim. Também faço tratamento para SP. O escitalopram trata a minha deprê, o pânico e outros chiliques mais… risos. Sempre que achar que vai entrar numa crise de pânico, desvie o pensamento para outra coisa bem legal, ou converse com alguém que esteja próxima de você.
Todos os sentimentos irão descongelar-se… risos. Devagar e sempre. Mas se ajude também, pois não existe remédio milagreiro. Procure olhar a vida com outros olhos, evite reclamar de tudo, busque coisas interessantes para fazer (como ler este blog… risos). E melhor ser assexuada do que sair por aí jogando pedra…kkkk. Com o tempo, a coitadinha da libido vai melhorando, até porque ela gosta também de carinho. Não se preocupe com isso agora. Eu tomo um cálice de vinho antes do almoço para ajudar a descer, pois minha fome é mínima.
Ai de você se desistir. Irei aí puxar as suas orelhas. Afinal, você faz parte de nosso clube, garota.
Um grande abraço,
Lu
Amiga SR
É com muito prazer que a recebo aqui neste blog, ainda mais vindo de tão longe, de além mar… risos. Realmente este cantinho tem por objetivo trocar informações sobre as nossas “mui amigas” deprês. E assim vamos remando contra a corrente, cientes de que não somos as únicas na batalha. 20% da população mundial estão nessa, e tal doença caminha para ocupar o primeiro lugar no pódio, enquanto não se descobre sua cura definitiva.
O fato de mudar de país já contribui para que a gente fique frágil, pois são outros os costumes e maneiras de ver o mundo, e ainda ter que lidar com um bebê num país estranho não é fácil, amiga. Você tinha razões para estar para baixo. Realmente todos os sintomas citados são de doença do pânico (SP), que se não tratada fica cada vez mais constante, não importando o lugar em que estivermos. Também já fui vítima de SP. Só não entendi porque demorou tanto tempo para buscar ajuda médica, deixando sua situação agravar-se.
Eu também tomo o mesmo remédio (10 mg), excetuando o ansiolítico. Mas não sinto sono, ao contrário, tenho dificuldades para dormir e, por isso, tomo bromazepam. Acho que o responsável pela sua soneira é o alprazolam e não o antidepressivo. Meu apetite é zero. Posso ficar o dia todo sem comer, se quiser. A libido também anda em baixa. E o meu marido optou por escolher uma mulher calma a uma destrambelhada… risos… soltando fumaça pelas ventas. Tenho certeza de que o seu há de entender isso, pois só quem tem depressão e SP sabe o inferno que é. Não fique tristinha. Peça para ele ler os relatos masculinos, em que os homens dizem sofrer da mente. Não é fácil. Houve uma época em que eu tinha medo até de sair de casa. Mas hoje estou bem. A minha deprê é crônica.
Você irá ficar ótima, como eu. O ponto principal para o tratamento é se conscientizar de que está doente e buscar ajuda médica. O escitalopram é uma das substâncias mais modernas, usadas por uma infinidade de pessoas. Só o preço que é abusivo. Depois de 15 dias você será outra pessoa, pois o efeito é acumulativo.
Amiguinha, será uma grande alegria receber notícias suas, contando-nos como anda o seu tratamento. Estamos todos torcendo por você. A propósito, tenho muitos leitores portugueses, o que é uma grande honra. Veja também outros assuntos no blog e recomende-o aos amigos.
Um beijo no coração,
Lu
Querida Lu,
Antes de mais obrigada pelo seu breve feedback e conselhos.
Em verdade eu ainda não precisei tomar o Alprazolam, o nosso amigo tem sido mais que suficiente, graças a Deus 🙂
Em relação à questão que me coloca sobre eu não ter pedido ajuda mais cedo. Em verdade, primeiro pensei que passaria que era apenas uma má fase da minha vida, depois tinha o bebê para cuidar e receava que a medicação me deixasse incapaz de cuidar dele. Mas nunca é tarde!
Sinto-me bem melhor e feliz por ter tomado esta decisão, pois cada dia que passa me sinto com mais vontade de seguir em frente. Tenho tido o apoio do meu marido, felizmente. Ainda que nos primeiros dias ao ver-me tão prostrada manifestou algum desagrado e preocupação, mas já percebeu que só está a ser para o nosso bem 🙂
Irei ver mais atentamente os seus artigos, estou segura que todos os temas serão de grande interesse e utilidade, e irei partilhar e sugerir.
Vou voltar sempre! Muito obrigada.
Até breve,
Forte abraço
SR
Alegra-me muito saber que você está cada vez melhor. O primeiro passo é o reconhecimento de que precisava de ajuda, agora, tudo flui a seu favor. Realmente, quando a depressão tem início, acreditamos que seja coisa passageira. Algumas vezes isso acontece, mas noutras é preciso tratamento. A medicação é feita justamente para lhe dar amparo para lidar com o dia a dia, sem precisar abrir mão de suas funções. Quando acontece o contrário, é preciso voltar ao médico para que ele faça um reajuste da dosagem.
É muito importante o compartilhamento da família, principalmente de quem está mais próximo de nós. Tenho percebido que você é uma pessoa perfeccionista no que faz. Não se obrigue a dar conta de tudo a tempo e a ora. Faça o que der… por prioridade. Lembre-se de que o que não deu para ser feito hoje poderá ficar para amanhã.
Um beijo carinhoso,
Lu
Olá a todos!
Sou portuguesa e fazia pesquisa no Google sobre a minha medicação e eis que encontrei este fantástico blog, onde temos oportunidade de partilhar experiências. Devido a circunstâncias menos felizes que a vida (pessoas que da nossa vida fazem parte) nos presenteia, há 4 anos que ando em decadência emocional, entretanto fiquei grávida já vivendo bastante triste, na altura estava noutro país, sentia-me muito só, pois o meu marido trabalhava e só estava em casa à noite, foi muito duro… e tinha uma sogra de “bradar aos céus”.
Meu filho nasceu e eu ainda fiquei pior. Entretanto, tinha o meu filho 1 ano de idade e convenci o meu marido a regressar ao meu país, e aí sentindo o conforto da família e amigos, toda a minha angustia passaria. Errado… Logo no aeroporto, onde embarquei, eu quase tive uma ataque de pânico, cheguei à Espanha idem, em Portugal idem, e assim foi a minha vida, não consegui entrar no shopping, não conseguia estar na fila do supermercado, não conseguia ficar no meio de pessoas.
Passaram então quase 3 anos do nascimento do meu bebê, e, os restantes problemas que me levaram a cair emocionalmente mantêm-se. Cada dia que passava me sentia mais na fossa. Discutia constantemente com o meu marido, não tinha paciência para o meu filho, tinha pensamentos sobre doenças, pânico, quando rodeada por outras pessoas, dores horríveis nas costas e peito, dificuldade em respirar fundo, paranoia, angústia, chorava por tudo e por nada, enfim… uma lista interminável de sensações e emoções que já não me permitiam viver minimamente estável.
A semana passada marquei uma consulta na minha médica de família e pedi ajuda. Ela disse-me que eu estava com uma forte depressão e ansiedade, acompanhadas de ataques de pânico. Que trio!!! Fui então medicada com Escitalopram 10mg (1 comp. por dia de manhã) e Alprazolam 0,25mg (em caso de ansiedade ou insônia), estou no meu sétimo dia de Escitalopram, do outro felizmente ainda não precisei.
A minha experiência, curta, mas creio já poder partilhar algo 🙂 Notei imediatamente, após tomar 1 comprimido que as dores nas costas melhoraram drasticamente e não choro há 7 dias 🙂 Tive sim, e sinto alguns efeitos secundários. Nos primeiros 3 dias senti fortes dores de cabeça, algumas náuseas mas pouco, muitaaaaaaa sonolência (durmo imenso), apatia (ainda tenho, mas já sinto que nos últimos 3 dias mais à noite melhora), já perdi peso (não tenho apetite, ou pouco tenho), a libido, sim a libido estagnou (espero que melhore). Melhorei sim, muito!
Hoje algo me deixou triste, algo que o meu marido me disse; “Espero que esses efeitos passem rapidamente, pois tu não estás cá”. Apenas lhe perguntei como me preferia, se apática temporariamente neste período de adaptação ou a explodir? Ainda que lamentasse ter que passar por tudo isto. Hoje à noite já brinquei com o meu bebê 🙂 Espero sinceramente que estes efeitos passem rapidamente e eu possa recuperar a minha alegria e fazer a minha família feliz.
Adorei encontrar este blog Lu, parabéns!
Li atentamente todos os comentários e respectivas respostas, e decidi partilhar a minha recente experiência com este medicamento. Sei que ainda tenho uma longa caminhada pela frente, mas aos poucos eu irei conseguir, assim como todos vocês. Mas o primeiro passo para a cura é aceitarmos que estamos doentes, que precisamos de ajuda.
Bem haja a todos e força!
Abraço!
Olá! Alguém já tomou “fumarato de quetiapina” para dormir? A psiquiatra me receitou porque eu estava tendo sono picado e acordava antes das 5hs da manhã,e ficava o dia todo com sono. Ela receitou 1/4 do comprimido de 25mg à noite. Tenho que tomar 10hs antes do horário de acordar. Faz apenas 1 semana que comecei, já na 1a. noite dormi rápido e a noite toda. O que quero saber é se vicia e se, com o tempo, o sono se torna menos intenso.
Vanessa
Eu não conheço essa substância, mas são tantas as usadas para insônia que alguém deve conhecer. Tomo bromazepam. Meu sono também é picado. O mais interessante no seu remédio é que você tem que tomar 10 horas antes do horário de acordar. Confesso-lhe que não sei se vicia. Seria bom perguntar ao seu médico, pois, caso vicie, não deverá usar por um período prolongado. Veja outras práticas para dormir, como tomar um chazinho de camomila (a melhor é a comprada com as florezinhas), um banho e leitinho mornos, antes de dormir, fazer algum tipo de ginástica ou caminhada (nunca antes de dormir), etc.
Um grande abraço,
Lu
Olá, Vanessa!
Já tomei esse remédio, sim. Ele é um antipsicótico, excelente para dormir ou para conter uma agitação mais intensa. Hoje não tomo mais, tenho em casa para situações extremas. No meu caso não é necessário tomar continuamente, pois com ele tive muitos problemas de mudança de pesonalidade e atitudes bizarras. Não gosto de antipsicóticos, porque no meu caso me prejudicam mais, mas eles seguram a onda sim, e com o tempo você se acostuma e dorme menos, mas por favor não ingira uma gota de álcool.
Oi LU
Estou indo pra psicologa que vai me ajudar a recomeçar com o OXI. Precisei colocar uma mediadora no caso, inclusive com a indicação do psiquiatra que, parece, estar de conluio com o OXi, pra que eu volte pra ele.Como meu psiqui é homem, ficou com ciúmes do OXI.
Estou indo pela primeira vez a uma psicologa, que é mulher. Vamos ver se ela consegue me botar nos braços do OXI novamente.
Porém, estou muito ansiosa com este encontro. Não sei se vai render (em dinheiro sei que não), pois lá se vão mais cem pila semanal pra psico. Dinheiro este que eu poderia ir jantar fora com o OXI… hehe.
Na olta posto pra contar como foi.
Abraço
Maria
O Oxi e eu foi como lé com cré. A gente amancebou-se numa boa, já no primeiro dia. E eu sou lá doida de colocar uma mediadora entre nós? Já basta o número de mulheres na sua alcova. Tenho receio de que ele não venha a dar conta do recado… risos.
Você não precisa de psicóloga, menina. Tome um bom banho com sabonete de jasmim, perfume-se e caia nos braços do Oxi. Verá que ele se sentirá muito feliz com a sua volta, apesar de nós outras, suas amantes. Não se preocupe, tudo dará certo. Elimine a palavra “medo” de sua vida, honorável amiga.
Grande abraço,
Lu
Alguém pode me indicar um psiquiatra em Curitiba. De preferência que atenda pela Unimed
Vanessa
Curitiba conta com bons médicos.
Infelizmente, como não sou de lá, não posso prestar-lhe este favor.
Espero que alguém possa indicar.
Um grande abraço,
Lu
Oi LU.
Sabes que o OXI tá terrível pra me aceitar de volta. Brincadeiras à parte, eu, no mês de dezembro, comecei a me tratar com o oxalato de escitalopran, pois estava tendo ataques de pânico quase todo dia. Assim, programei a caro custo (e como) começar este tratamento. Pois bem, preparei uma agenda para os primeiros quinze dias. Já que estava de férias até 20 de janeiro, pois sou advogada (e já estava indo às audiências à base de Rivotril), com prejuízos financeiros e de trabalho e, como já estava difícil sair sozinha, pensei: vou suspender meus compromissos. Se me der sono, durmo. Se me der merda, me cago em casa (desculpa os palavrões, pois não é esta a intenção. Se estou sem fome, não sou obrigada a ficar no restaurante fingindo que estou bem. Se minhas pernas trancarem e eu não puder sair do lugar, eu me deito na cama. E uma série de estratégias emancipatórias que criei .
Pois bem, os dias foram passando e eu estava tendo piora (aquela inicial) e mais ansiedade paradoxal. Parece que estava cruzando o inferno de Dante, que é irreal. A partir dos 15 dias, senti leve melhora, mas ainda ansiosa. Mas insisti até os 35 dias. E deixei o remédio abruptamente. E senti como nunca os efeitos. Uma ansiedade sempre nos primeiros dias, como nunca tinha sentido. Mas queria aguentar esta crise e “DESMAMAR” na marra. Achava que não era bom pra mim o remédio, e pedi pra trocar. Mas nesta abstinência, passados os 15 dias sem nada, vi que havia melhorado sim nos últimos dias .
Enfim, vou voltar a tomar o remédio. Mas estou com medo do recomeço. Será que terei os mesmos sintomas iniciais novamente ou no período de 30 dias de abstinência, e eu voltando a tomar agora, meu organismo já está mais habituado, e não preciso ficar com tanto medo do início? Queria tomá-lo hoje mas fiquei com medo. Alguém já passou por isso? Obrigada.
Maria
Muita gente sente esse início angustiante do remédio. Confesso que não senti nada. Fui melhorando aos poucos, até ver passarinho azul. O Oxi apaixonou-se por mim logo de cara. A única coisa ruim é a perda de apetite. Não me adaptei ao Rivotril. Tinha pesadelos horríveis. Então passei a tomar bromazepam.
Também já tive ataques de pânico, o que me obrigou a começar o meu tratamento antidepressivo. E, quanto mais cedo for iniciado, melhor, pois a SP só tende a aumentar, se não for contida com remédio, que jamais pode ser deixado abruptamente. O médico, quando julgar necessário, irá diminuindo a dosagem. O organismo está acostumado com a droga e precisa de um tempo para se adaptar à sua ausência. Trata-se de um processo lento que precisa de acompanhamento médico. Nada de tomar decisões precipitadas, amiga.
Penso que, por já ter tomado tal remédio, seu organismo não terá mais as reações nefastas de antes. Será bem mais tranquilo. Mas continue sob orientação de seu médico, repassando-lhe tudo o que sentir. Lembre-se que não deve ficar pensando negativamente, pois nossa mente é danada para criar sintomas… risos. Não tenha medo. Aproveite e tome também um chazinho de camomila, três vezes ao dia.
Venha sempre nos contar como está passando. Sei que irá ficar bem.
Abraços,
Lu
Querida LU
Obrigada pelo carinho e pela recepção. Ganhei uma nova amiga. É certo que estarei aqui. Logo volto.
Grande beijo no seu coração.
Maria
Ganhou uma amiga e um monte de amigos, todos no mesmo barco… risos.
Abraços,
Lu
Maria
Apesar de encontrar uma rival da Casa das Lanternas Vermelhas, estou aqui dando boas risadas, você é ótima, menina. Vejo que o nosso destino está selado, como o das gueixas irmãs, pois também viveu muito tempo com a Fluô. E eu enganada, pensando que os carinhos dela estavam todos voltados para mim. Que ledo engano! Deve ser de tanto se embelecar com uma e outra (e também outros) que seus poderes acabaram se diluindo. A coitada não aguentou o tranco das filhas de Lesbos… , sempre ávidas por uma vida mais prazerosa. Não cheguei a trai-la propriamente. Ela mesma se convenceu que não estava com a corda toda para aturar os meus chiliques. E compreendeu que eu precisava de mais ardor… risos. Afastamo-nos como boas amigas, mas confesso que nunca mais tive notícias dela. Ninguém quer saber da coitadinha. Deve estar na rua da amargura.
Quando a relação não está indo bem, não adianta forçar a barra. Mesmo que a gente volte, nunca é a mesma coisa de antes. E a Fluô andava meio desatualizada, coitada. Compreendo a nova ruptura entre vocês. Nossa relação era tão intensa, que eu também não conseguia comer. Acho que ela não gosta de mulheres gordinhas.
Depois da Flô, fui direto para os braços do Oxi, embora o dito seja ainda mais lascivo, pois a cada dia aumenta o seu harém, onde se encontram odaliscas, efebos e garanhões. Caiu na rede do dito vira peixe. Mas, enquanto ele estiver dando conta do recado, estaremos juntos. O danado é um viking dinamarquês, que tem uma potência de potro selvagem. Não sei como aguenta!
Eu me dei bem com o Oxi na primeira relação. Talvez pelo fato de me encontrar tão para baixo, que qualquer um servia… risos. Não estava para fazer escolhas, desde que a deprê fosse para outra alcova, digo, freguesia. Vai ver que ele andava muito cansado, e por isso não correspondeu ao esperado por você. E, pelo visto, é muito exigente.
Vejo que é muito volúvel, parando de ninho em ninho. Assim não há varão que aguente tanta estripulia, menina. Não se pode julgar um amante apenas por poucos dias. Dê-lhe uma chance de mostrar seus arroubos amorosos. Como virei samaritana, eu o estou dividindo com todas e todos. Não há mais qualquer laivo de egoísmo em mim… risos… E fico feliz de dividi-lo com você. Sei que ele irá adorar a sua companhia, sempre alegre e para cima. Pois é assim que tem que ser a vida. E nós não somos mulheres de deixar uma “deprezinha” levar-nos para baixo? De jeito nenhum!
Lindinha, estou muito feliz com a sua presença no blog. Espero que doravante seja nossa companheira de Oxi e de blog, onde encontrará muitos artigos interessantes. Leia: CABARÉ LEVA IGREJA À JUSTIÇA… e ria muito.
Beijo no coração,
Lu
Sou uma senhora da terceira idade.Tive como amiga por anos e anos, e que me curou: a Fluô, como dizes, cara blogueira. Foi a primeira que conheci e me atirei nela como a minha salvadora quando caí num buraco como Alice do País das maravilhas, e estava no fundo do poço. Ah! ela foi minha salvação. Mas a traí! Nesta relação inicial em que ela fez tudo por mim numa relação quase lesbiânica, eu a deixei. Passei muitos anos bem, mas de repente e não mais que de repente, caí no fundo poço.
Pensei: o que fiz meu Deus? E me achei: castigo pela traição. E voltei e pedi perdão para ela, a Fluô, que me abriu os braços e me aceitou novamente. Passamos um tempo renovadas pela nova relação, mas ela não esqueceu totalmente a separação inicial e mais uma vez me castigou, pois tive de deixá-la de vez porque fiquei uma caveirinha de tão magra. Ela me fez pensar que apesar de magérrima eu tinha de deixá-la, mas que ela me deixava bem apesar deste efeito na relação. E nos despedimos assim, numa boa, sem ressentimentos.
Parti pra outras relações, mas sempre partiu de mim a separação. Procuro sempre resposta para o que possa dar errado e sei que tenho a resposta certa, mas falta a coragem para assumir que a errada sou eu.
Enfim, atualmente comecei uma relação com o Oxi, como você diz. Mas agora vejo que ele também tem muitas amantes. Mas não me trai, ao contrário, como num harém, ele comanda e assiste a todas suas esposas. Mas mais uma vez, depois de trinta dias em que ele me testou na relação, eu não gostei do que me proporcionou no teste inicial. Passei uma, baba mas quando estava melhorando, eu o abandonei. Foi duro, mas me fez refletir: estou voltando pra ele, com a ajuda dos conselhos da LU, uma nova amante dele que achei e que me está dando força pra encarar novamente esta relação. Não me importam as traições do sheik Oxi, pois sei que ele assiste a todas.
Obrigada LU, por te encontrar aqui e pela força que estás me dando.Espero continuar. Que Deus nos abençoe.
Bom dia! Sempre tive problemas de coluna, mais depois que comecei a tomar o oxalato, tenho percebido que as dores ficaram mais fortes; já fiz fisioterapia e nada; hidroginástica não resolveu as dores. Aí fui viajar no carnaval e não levei o remédio e percebi que fiquei cinco dias sem dores. Claro que a minha profissão exige que eu fique muito tempo sentado. Gostaria de saber se o remédio é realmente ajuda a doer mais minhas costas, ou é coisa da minha cabeça, obrigado
Boa Pergunta, Valmir!
Reparei que recentemente estou sentindo umas dores na lombar, será que é do remédio? Também faço fisio, mas por enquanto não ajuda muito, não! Quando não tomo o remédio também observo que minha sudorese diminui!
Vou observar se as dores passam ou não continuar, se tem correlação, mas dos remédios disponíveis, pra mim, esse é o menos pior, o que eu me adapto mais, e fico mais seguro, sinto poucos sintomas ou quase nenhum! Mas isso das suas dores Valmir, quem poderá te responder melhor é o médico! Talvez trocando a medicação e observando se suas dores diminuem ou passam… Mas vale lembrar que você foi viajar, então não precisou ficar na posição do trabalho, e portanto seu corpo associou que era um descanso, relaxou e por isso você não teve dores, rs. Tente também trocar a cadeira que você senta, compre uma ortopédica, pode ser esse o problema!
Valmir
Amiguinho, eu nunca soube que o uso de antidepressivo tivesse qualquer correlação com a coluna. Como o Raul disse, acredito que se deva ao tempo que fica assentado. E acho que uma cadeira ortopédica seria a solução. Contudo, somente seu profissional poderá lhe dar uma resposta a contento, pois nosso organismo está sempre a nos pregar peças. Nosso corpo exige movimento. Inclusive há no blog um artigo muito interessante do doutor Telmo, cujo título é: Inatividade x Obesidade. Dê uma lida.
Depois volte para nos contar o que seu médico disse.
Abraços,
Lu
Raul,
Muito obrigado pela resposta, irei agora averiguar a reação dessa nova medicação para ver o que ela me reserva, nesses dias que estou tomando, ando meio ansioso, creio que seja a expectativa que sempre crio em ver melhoras de imediato, tentando focar para que a ansiedade não estrague o tratamento. Semana que vem irei a um ortomolecular, não tive experiências boas com meus últimos psiquiatras. O tratamento com meu neuro está indo bem, o mesmo até disse para eu procurar uma medicina alternativa, para que eu possa obter outra conclusão. Você acredita mesmo que voltará as sensações e prazeres,não é?… rsrs.
Sim, acredito Ernando!
Temos uma infinidade de medicamentos no mercado! Uma hora o médico irá acertar e você terá tudo isso de volta! Acho que o melhor médico para prescrever um medicamento seria um psiquiatra, mas neurologista também serve! Também seria bacana você passar por acompanhamento de um(a) psicólogo(a)!
Estimo melhoras!
Raul,
Obrigado pela força, já faço acompanhamento com uma psicóloga e, com fé em Deus, tudo vai dar certo.
Raul,
Não quero que pensem que acredito que foi exatamente o escitalopran que fez isso comigo, mas acredite, desde quando comecei a tomar meu primeiro antidepressivo, fiquei assim sem emoções e prazeres. A mente não deixa, o corpo não manda sinal, mas não fico pelos cantos chorando, é apenas uma sensação estranha, você quer uma coisa e ela não vem. O médico mudou qualquer medicação que iniba algo, para poder testar e ver se realmente são as medicações. Ahhh, também me acabo no “muay thay”, espero que agora, com essas alterações, tudo volte ao normal, pois já se passaram 6 meses… rs.
Ernando,
Esperamos e torcemos para que você volte a sentir essas sensações!
Como disse, cada organismo reage de uma forma, e não é porque o Escitalopram seja bom, moderno, seguro, que você obrigatoriamente tenha que se dar bem com ele! Muitas pessoas tomam Fluoxetina, e ela ajuda a emagrecer e MUITO, mas eu não me dei bem com ela, faz parte da vida!
Tente também procurar um psiquiatra que também seja homeopata, para que um dia você consiga retirar o alopático e ficar somente com o homeopático.
Um abraço e melhoras!
Nando (Ernando), pra você ver como cada organismo reage de uma forma… Tomo o Escilex, que é um dos Oxalato de Escitalopram e, aos poucos, ele está retirando minha ansiedade, mas continuo enérgico pra sair, viver, aproveitar a vida, e minha libido aumentou, comparado a outros remédios que tomei, e até mesmo a Fluoxetina. Hoje mesmo fiz 1 hora de Muay Thai e saí quebrando tudo… rsrs. O que me tirou do fundo do poço foi o Serenata, Setralina, mas tomei por uns 7 anos.
Pra mim, o melhor medicamento, mesmo com a Sudorese, único sintoma que apareceu/ficou, é o Escitalopram… Tenho mais segurança, se pinta algum desconforto, sintoma negativo sei lidar, não entro em pânico mais, e faço de tudo! Sexta-feira fui ao Villa Country, às quintas jogo futebol Society, quarta faço aula de dança de salão na academia, segunda, terça e sexta ralo na academia, viajo, participo de festas, eventos e comemorações. A única coisa que preciso voltar e vencer é a faculdade, terminá-la, para que eu possa ter uma vida razoavelmente bacana no lado financeiro e dar suporte a minha futura esposa e família.
Tomara que com essa troca você consiga voltar a ter prazeres e emoções, pois de repente era hora de tirar a medicação ou trocá-la, pois como disse no início, cada organismo reage de uma forma. Não vou dizer que o Exodus é ruim, mas na época que tomava, 15 mg, engordei 4-5 quilos com ele, mas se tivesse fazendo academia perderia, pois tomando Escilex, em 3 meses perdi 7 quilos, malhando umas horinhas na academia!
Abraços e estimo melhoras e retorno de sua vida afetiva e prazerosa!
Lu e demais amigos,
Voltei do médico agora e relatei tudo a ele sobre a inexistência dos prazeres e emoções, ele me disse que poderia, sim, ser as minhas medicações que estariam inibindo, mas que elas foram fundamentais para melhorar minha ansiedade. Ele resolveu substituir as mesmas, irei tomar apenas um estabilizador de humor chamado Fortal e bromazepan de 3mg para ansiedade e pra dormir. Ele retirou todas as medicações que alteram libido e emoções, vamos ver agora porque toda troca de medicação me gera medo.
Lu você acredita que agora tudo volta ao normal? Ajude-me com conselhos… kkkk.
Nando
Estamos todos felizes com as mudanças e torcendo para que você fique cada vez melhor. Como vê, o médico está fazendo mudanças, de modo a adaptar os remédios a seu organismo. Observe direitinho como está sentindo com as mudanças.
Vejo que o seu medo está ligado à libido… risos. Fique tranquilo, assim que se encaixar no remédio certo, tudo voltará ao normal. Mas tenha calma, menino, com os tempos de calmaria, pois nem sempre a maré está boa para peixe, mesmo para os ditos normais. Paciência é a palavra chave. Você não tem o que temer. Palavra de blogueira… risos.
Grande abraço,
Lu
Raul,
No início de meu tratamento, usei Sertralina e quase endoidei; esse remédio me acelerou ainda mais, depois me passaram venlafaxina e fiquei da mesma forma, todo agitado, depois fui para o Paroxetina, e agora estou no escitalopran. Estou me dando bem com ele, apenas o que está muito difícil de lidar é com o efeito colateral que me trouxe, mas estou assim desde que comecei a tomar antidepressivos. Toda a minha parte emocional foi retirada, não sinto mais prazeres (do tipo: ai que deliciaaaaaaaaaa de banho!), mas minha ansiedade melhorou e muito. Esse sintoma me persegue, irei ao médico para ver se já é a hora de retirar ou substituir alguma medicação, mas viver com esse sintoma não dá, caso ele não mude, irei procurar um médico ortomolecular.
Abraços,
Nando
Ernando
É isso aí. Esse tipo de medicamento anestesia nossas emoções e sentimentos, incluindo a libido. Eu passei pelos mesmos medicamentos que você. Não aguentei os efeitos colaterais além de não concordar em viver com eles. Para mim, uma troca injusta. Viver mais calmo e anestesiado de tudo. Hoje me trato com Homeopata e Ortomolecular. Utilizo Ocitocina, Gaba e 5HTP. Não tive nenhum tipo de reação adversa, não tomo mais o Exodus, minha libido melhorou muito. Adotei também a prática da meditação, atividades físicas, durmo mais cedo e PRINCIPALMENTE: diminuí drasticamente a Cafeína. Daí percebi o quanto a cafeína me fazia mal, agravando todos os estados que me traziam desconforto como angústia, irritação, ansiedade e insônia. A cafeína age como a cocaína ou seja, joga lá pra cima a dopamina e o cortisol e logo em seguida estes caem abruptamente causando toda uma descompensação.
Abraços e boa sorte.
Marcus,
Uffa que alívio alguém com os mesmos sintomas que o meu… kkkk. Deixa eu lhe perguntar uma coisa: você ficou com as emoções anestesiadas por quanto tempo? Você também tem Tag? Tudo vai depender do que o médico vai dizer amanhã, se ele deixar as mesmas medicações e dosagens, eu irei procurar um ortomolecular, caso contrário continuarei com ele.
Tenho medo, Marcus, de mudar pro Ortomolecular e começar tudo do zero, pois já tenho cinco meses de tratamento. O que você sugere?
Abraços e obrigado pela força.
Ernando, definitivamente você saiu de um mal ao deixar o Pondera! Paroxetina tem muitos efeitos colaterais, engorda pacas, e o Pondera dopa quem o toma (é o que dizem muitos psiquiatras)! Embora ele tenha resultados significativos, estando atrás apenas do Escitalopram e Sertralina, o risco de dopagem é infinitamente maior, e os efeitos colaterais idem.
Fluoxetina é tecnicamente fraco e utilizado em primeiros testes, não sei o seu grau de ansiedade, porém, se você já tomou Paroxetina talvez se não rolar Escitalopram, caia bem o Sertralina… Mas infelizmente são testes… Um medicamente cai bem, outro não… Isso é de organismo pra organismo.
Eu, quando fui testar a Fluoxetina, era por conta da sudorese… No período, eu emagreci legal, comendo de tudo, churrasco, pizza, macarronada, etc, mas surgiram alguns efeitos colaterais que eu tinha algumas vezes com o Sertralina e eu não queria mais tê-los, e preferi voltar ao Escitalopram e a sudorese, pois com este último me sinto mais seguro e confiante!
Por enquanto estou me readaptando ao Escitalopram, mas não descarto experimentar novamente a Sertralina ou arriscar Mirtazapina ou Venlafaxina, pois são drogas novas e estão sendo estudadas… E sobre engordar, é relativo, de cada organismo, mas o Escitalopram me faz engordar, bem pouco, mas faz… Se eu não ralar na academia, ganho peso fácil! Ao passo que a Fluoxetina sem academia e comendo de tudo eu emagreci 3 quilos em duas semanas, com o Escitalopram eu engordei 2 quilos, rs.
Um dia, vi uma reportagem em um site que a Cannabis ajuda no tratamento da síndrome do pânico… Médicos da USP estudaram, analisaram e comprovaram tal eficiência… A fonte do site não é confiável, e também não saiu na mídia, por isso fica mais ainda em descrédito, mas essa tal de Cannabis, um dos componentes da Maconha, é terapêutica e vem ajudando em uma série de casos a muitas pessoas…
Lu,
Muito obrigado pela resposta. Quero só esclarecer que eu tomei o pondera, mas mexia muito com minha libido, aí o neurologista trocou para o escitalopram que também me derruba nesta questão, mas tudo isso faz parte do tratamento. Mas me pego com medo, me perguntando: será que minhas emoções e prazeres não irão voltar, pois pareço um zumbi, querendo dar risadas, ir a praia, sentir o vento e nada disso estou conseguindo. Minha psicóloga disse que isso tudo é por conta da medicação, mas que, quando mudar a mesma, tudo voltará ao normal. O que você pensa disso tudo, Lu? Eu tenho medo de ficar assim por muito tempo. Estou a 9 meses de meu casamento e com muito medo. Hoje estou bem melhor com tudo isso, antes nem visita queria receber, e com a TAG tinha vindo uma estafa sem fim, devido o uso de outras medicações que aceleram ainda mais a minha mente; hoje consigo pensar, antes nem isso… kkkk, esses efeitos são normais, Lu? Ajude-me com algo que me faça autoafirmar… kkk.
Nando
Não há nada o que agradecer, estamos no mesmo barco… risos. O problema da libido é a queixa de todo mundo. Penso que este efeito colateral já deve estar sendo trabalhado pelos laboratórios, e logo teremos um “escitolagra”… brincadeira. Eu sempre falo com quem aqui comenta que a pessoa com quem vivemos precisa ter a compreensão de nossos limites, durante o tratamento, pois existem efeitos colaterais muito mais sérios em outros tipos de tratamento. É muito melhor se sentir equilibrado, dono das próprias ações, sem o peso da deprê do que se sentir um femeeiro (que palavra horrorosa) ou uma “garanhona” (inventei)… risos.
É claro que todos os seus prazeres voltarão. Paciência! Cada coisa a seu tempo. Deixe o organismo responder ao tratamento. Quanto mais tranquilo ficar e maior for a sua compreensão, mais satisfatório e rápido será a resposta que terá. Nossa postura em relação à doença é importantíssima, pois ela nos mostra novos caminhos e nos faz compreender que também somos humanos, passíveis de adoecer, como qualquer outro ser vivo. Quando pensamentos ruins vierem à sua mente, preencha-a com algo agradável… sonhe e sonhe… risos.
Se você ainda está se sentindo como um zumbi, com certeza o seu médico irá adequar a sua medicação a seu organismo. Ele precisará saber disso. Talvez a dose esteja alta, ou o ideal seja outro remédio… mas somente ele poderá tomar decisões. Não aceite sugestões e nem mudanças no seu tratamento que não partam de seu neurologista.
Nando, caso siga seu tratamento com empenho e procure pensar positivamente, quando se casar estará em “ponto de bala”… risos. Não será esse o problema. Outra coisa, elimine a palavra “medo” de sua vida. Nós, depressivos, temos uma tendência a nos deixarmos guiar por esse sentimento, que amplifica tudo em nossa mente, fazendo um gatinho virar um leão. Portanto, “xô palavra medo”… risos. Nós somos “raçudos” nesta queda de braço com a deprê, tag… e o que vier… risos.
Eu tomo escitalopram e bromazepam. O segundo eu uso quando estou com insônia ou muito ansiosa. Nós somos muito íntimos. Estamos juntos há mais de 15 anos… risos.
Amiguinho, todo e qualquer ser vivente adoece, mais cedo ou mais tarde. Penso que o conhecimento e a aceitação disso é ponto básico para a nossa autoestima, pois deixamos de ser heróis para sermos humanos. O segundo ponto é acreditar que, apesar de nossos limites, a vida é maravilhosa, embora haja dias em que tudo nos pareça menos iluminado. Mas o sol nasce a cada dia (embora estejamos precisando que ele se esconda e dê lugar à chuva… risos). Preencher a nossa vida com coisas legais é outro ponto importantíssimo: caminhadas, exercícios, banhos de mar, boas leituras (como a deste blog… risos), cinema, música e muiiitttooo amor.
Com jeito, a gente vai colocando a danadinha da mente no lugar. Eu sinto que você é uma pessoa maravilhosa, que consegue rir e brincar, mesmo quando se encontra não muito bem. É isso aí! Precisamos rir de nossas próprias mazelas.
Continue nos trazendo notícias suas. Abraços à amada.
Lu
Lu,
Amei a sua resposta e realmente sou uma pessoa de uma energia e alto astral, modéstia à parte… kkkkk, mas hoje, minha amiga, quando digo que estou igual um zumbi, digo porque não sinto as minhas emoções e prazeres, desde quando comecei a tomar esses medicamentos. Mas somente depois de 4 meses, minha psicóloga me disse o porquê disso. Não tinha me avisado antes, porque minha ansiedade estava muito elevada, agora é aguardar o retorno ao médico e ver no que vai dar. Estou com bastante expectativa, não na retirada da medicação, e sim no ajuste, para que este efeito colateral diminua ou saia, porque não aguento mais viver assim. Querer sentir todas as emoções e prazeres e a mente não deixar… tenho 29 anos, cheio de vida, preciso viver… kkkkkk.
Beijos e fique com Deus, vamos nos falando.
obs.: Lu esse efeito colateral é normal não é? Você jura que já já voltarei a ser quem eu era? kkkkkk.
Quero sentir tudoooooo!
Nando
Por todos os deuses do Olimpo, eu juro que “esse” efeito colateral é passageiro. Não se preocupe. Dê uma pausa nessas atividades e faça seu tratamento direitinho. Ao final será o mesmo de antes.
Você sempre fala sobre “parecer um zumbi”. Não há como antecipar sua visita ao seu médico? Se puder, faça isso, para que ele faça uma reavaliação.
Continue assim, otimista!
Grande abraço,
Lu
Lu,
Digo pareço um zumbi porque não sinto minhas emoções, não porque não quero, mas sim porque a mente não permite; parece que tenho um tubo na cabeça. Vou ao médico na quinta-feira próxima. Estava com uma ansiedade cavernosa. Desculpe os erros de digitação, pois estou teclando pelo celular.
Estou com saudades de mim, pois minha mente não me envia nada de prazer, desde quando comecei a tomar o primeiro antidepressivo depressivo.Se você diz que esse feito vai passar, eu acredito que ele vai desaparecer quando o médico mexer na medicação, seja na substituição do oxi ou retirada do mesmo. Quero meus prazeresssss, please… kkkk.
Beijos e fique com Deus.
Olá, boa tarde!
Estou em fase de tratamento de TAG – TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA, e desde que comecei a tomar esses antidepressivos me sinto como um zumbi, querendo minhas emoções e prazeres, que sinto que perdi, não por querer, mas é como minha mente tivesse um tubo e esse estivesse tapado pelos remédios; por exemplo, tomo um banho e não sinto o prazer da água gelada em mim (do tipo ai que água deliciosaaaaaaaaaaaaa), vou comer algo que amo, e não tenho essa sensação (que delícia de comidaaaaaa), acho muito estranho. Atualmente faz 2 meses que tomo o escitalopram e um mês que eu tomava paroxetina; gostaria de saber se algum de vocês passaram ou passam por isso, pois meu neuro e minha psicóloga disseram que isso pode ser efeito da medicação, mas fico com medo de não ser e ser uma coisa pior; mês que vem voltarei nele para ver se reajusta isso, não aguento mais…
Desde já muito obrigado.
Ernando
Que bom que veio até este cantinho, onde deixamos as nossas experiências. E assim vamos nos ajudando mutuamente.
O mais importante é que você já começou o seu tratamento. A resposta do organismo leva um tempo. Cada organismo age de uma maneira diferente. Nem todos eles se adaptam com o mesmo remédio, mas há no mercado uma grande variedade de substâncias para esse fim. Não se preocupe, pois os efeitos colaterais são os mais diversos, como pode ver acima nos comentários.
Dois meses já é um tempo bom para se avaliar o efeito do escitalopram. Converse com seu neurologista e conte tudo o que está acontecendo com você. Ele (ou o psiquiatra) são as pessoas mais indicadas para saber se deve ou não mudar de remédio. Muitas pessoas passam por vários medicamentos, antes de chegar àquele que dá certo com seu organismo. Ele não lhe receitou um ansiolítico para essa sua ansiedade?
Ernando, trabalhe para que sua mente não crie fantasias. Você não tem nada grave, mas somente o que já foi diagnosticado. A TAG judia mesmo com a pessoa, pois a ansiedade não nos dá paz. Mas assim que acertar no remédio certo sua vida mudará e voltará a sentir emoções e sabores.
Abraços,
Lu
Maria Otília
Confesso que não gostei do nome dessa senhora Mirtazapina…, embora me pareça estar mais para magrela do que gorducha… risos. Pareceu-me muito metida a biscoito de sebo. O melhor mesmo é ficar com o nosso Oxi, embora esse ande em todas as bocas.
Quanto ao livro “O demônio do meio-dia”, eu o tenho. Na época em que o comprei, estava em promoção. Fiz a festa, presenteando-o a uma dezena de pessoas. Realmente é muito bom e o autor destrincha tudo. Sem falar que se trata de um jornalista que, além de usar uma linguagem bem acessível, ainda sofre o problema na pele. Já está no mercado seu segundo livro sobre o tema, cujo nome eu me esqueci (Será “Longe da Árvore”?) agora, que é também muito bom.
Tenho buscado um tempo para escrever artigos sobre “O demônio do meio-dia”, mas me vejo perdida num emaranhado de outros assuntos, pois o meu blog trabalha com mais de 30 categorias. Mesmo assim, irei fazer o possível para atendê-la, agora em 2015, pois o número de pessoas que buscam o texto acima é cada vez maior. Acho que vou exigir um dinheirinho dos dinamarqueses, pela propaganda… risos.
Estou muito feliz com a sua presença no nosso blog e com o carinho que nos demonstra. Pessoas como você é que fazem a diferença neste mundo de tanta individualidade. Obrigada pelas considerações sobre o livro. Tenha a certeza de que o link postado no seu comentário será de valia para muita gente.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu, grata pela carinhosa resposta. Infelizmente eu não sou como você, e me meto na vida particular dos amantes, amigas e agregados (rssss), leio tudo quanto é bula e talvez seja por isso que me apavoro… Por tudo isso resolvi dar mais uma chance para o seu, ou melhor, nosso amante (rsss) pois a senhora mirtazapina, como disse o Raul e por tudo que eu li e que o próprio médico me disse, engorda, e isso definitivamente não está nos meus planos.
Falando em ler, você já leu o livro “O demônio do meio dia: uma anatomia da depressão”, do jornalista norte-americano Andrew Solomon? Encontrei muitas respostas interessantes. Têm umas passagens que de tão malucas são surreais, como quando ele resolveu submeter a um tratamento para depressão através de um ritual na África, também tem muita emoção pois ele faz uma viagem a diferentes lugares no mundo para conhecer diferentes faces da depressão, surgem cada história… fiquei imaginando você fazendo uma resenha do livro, certamente seria um texto fantástico.
Este livro, assim como seu blog, me ajudaram a ver que muito do que acontece comigo não é exclusivo. Passeei um pouco neste seu espaço criativo e amei, já estou a partilhá-lo.
Abraços,
Maria Otilia
OS. Tem uma “amostra grátis” do livro neste endereço http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/80224.pdf.
Lu, seu amante me deixou numa roda viva, fiquei no ar, como se tivesse tomado uns bons copos de vinho. Hoje, o médico me indicou outra “amiga” a mirtazapina, mas confesso que após ler sobre a mesma fiquei receosa, e estou na maior agonia… Mas amei seu texto, ele me deu o alívio do riso, dei boas gargalhadas (coisa que amo fazer).
Grata,
Maria Otilia
Maria Otília
O meu amante não anda assim tão fogoso comigo, a ponto de me fazer rodopiar, como se tivesse tomando uns copos de vinho. Estou começando a ficar encucada. Também com tantas mulheres disputando-o, penso que ele está dando mais atenção às novatas na área. E só para nós, ele adere a todos os gêneros, sem nenhum preconceito. Haja potência!… risos.
Minha querida, eu não conheço essa tal senhora mirtazapina, que, pelo nome, deve ser das estranjas. Mas não sou de tomar conhecimento da vida particular (ler a bula) dessa gente, pois acabaria torcendo o nariz para ela. O bom mesmo é fechar os olhos e mandar ver.
Otília, você não me disse quantos dias ficou com o meu amante (poligamia)… risos. Pois há um período de adaptação, mas depois os efeitos colaterais vão desaparecendo. Ao ler os comentários acima irá observar o relato das pessoas.
Amiguinha, fiquei muito feliz ao saber que a fiz rir… e é assim que devemos viver diante de nossas brigas com a mente. A maneira como enxergamos a vida é fundamental para nossa melhora. Obrigada pela visita ao blog. Continue vindo ler outras coisas, também. E compartilhe nas suas redes sociais os nossos textos.
Abraços,
Lu
Eu ando lendo bastante a respeito das novas drogas…
Existe a Mirtazapina que muitas pessoas tomam para Pânico, Depressão e se dão muito bem! O problema é que muitos engordam… Tem também a Bupropiona, e a Venlafaxina… Estão sendo testados e alguns pacientes tomam para depressão maior, ansiedade, pânico, mas o problema é que também engordam. Tomei uns dois meses o Escitalopram e os efeitos da sudorese não diminuíram, mas eu disse aos médicos que com ele estou bem, com a fluoxetina não, sertralina +/-… e prefiro estar suando muito, mas bem, do que suando pouco e mal…
Mais tarde deixarei minha história, pois agora irei à psiquiatra! Mais alguém aqui também tem sudorese (suor intenso nas axilas, mãos e testa)? Homeopatia ajuda bastante, pois reduzi de 15 mg pra 10 mg! O Escitalopram é bom mesmo, e o mais moderno! Nunca precisei chegar a 20 mg.
Raul
Eu também nunca precisei de usar 20 mg. Continuo com 10 mg há muito tempo. Nunca tive sudorese. Não deixe de nos contar como foi com a psiquiatra, pois todos os relatos são muito importantes.
Abraços,
Lu
Lu, eu trato com uma psiquiatra sensacional desde 2007! Ela me receitou Serenata e eu saí das trevas! Só que em 2013 passei a sentir que ele estava ficando “fraco”, e comecei com sudorese. Aí ela me receitou Escitalopram. A sudorese aumentou, mas de resto fiquei muito bem! Recentemente tentamos trocar pra Fluoxetina pra ver se cortava a Sudorese. Diminuiu, mas não parou e eu voltei a ficar mal. Usei 3 semanas e quando o remédio acabou, no dia seguinte, sem o remédio, passei muito mal, e nos 2 dias seguintes também. Nesse ínterim, até voltar ao Escitalopram, fiquei 5 dias sem nenhum medicamento, e na parte da manhã me sentia com muito enjoo, dor de estômago, dor de cabeça, mas a tarde ia passando e eu fiz de um tudo.
Hoje voltei ao escitalopram, e percebi que, quando estou parado com ele eu dou uma suada, e com a Fluoxetina ou sem remédio não, risos. É engraçado! Já tomei Serenata, Luvox, Velija, Serenata, Exodus, Escilex, recentemente Daforin e agora estou no Escilex novamente! É o que me faz sentir bem, 10 mg, mesmo com uma sudorese elevada! Além disso, me trato com outro psiquiatra que também é homeopata. Ele estuda demais, e sempre conversamos muito, pois eu leio bastante sobre a doença, os remédios, e fui recentemente também… Sei que a Fluoxetina tem uma meia vida maior, fica mais tempo no corpo, de 10 a 15 dias… Então pra trocar de medicamento, sem ser da mesma “família”, precisa esperar esse tempo… o Escitalopram fica 7 dias no corpo. E cada pessoa é um organismo, então temos reações diferentes. Apesar de Escitalopram me dar sudorese, e essa ser uma reação rara, tem reações comuns que não tenho. E ele me aumenta a libido, e tem pessoas que diminuem a libido, e assim vai.
Raul
Eu também já passei por uma série de remédios antidepressivos, ficando muito tempo com a Fluoxetina, migrando para o Escitalopram depois que essa perdeu o efeito para mim. Não tenho tido nenhum efeito colateral com o Escitalopram, excetuando a falta de apetite, a ponto de me esquecer de alimentar-me.
Você fala da sudorese como efeito colateral, mas, se está dando bem com o Escitalopram, penso que, com o tempo, esse efeito irá diminuindo, uma vez que o organismo irá se regularizando.
Quanto à libido, esse efeito é um dos mais comuns nas pessoas que fazem uso do Escitalopram. Se não o tem, aceite a sudorese de bom grado… risos. Além disso, você está bem medicado com duas terapeutas.
Continue trazendo para nós suas experiências que são muito enriquecedoras.
Abraços,
Lu
Oi Raul
Também estou daqui há duas horas indo ao psicólogo, indicado pelo psiquiatra. Informo que estou muiiito ansiosa. Amanhã quero recomeçar a tomar o OXI e por isto preciso enfrentar com a psicóloga, pois o psiquiatra não sabe mais o que fazer comigo. Só diz que devo tomar o remédio, mas não bota na minha boca… hehe. Vou ver se com a psico consigo. Com ela tem mais papo. Mas já faz mais de ano que você foi, como percebo .Será que poderia responder qual foi o resultado? Ajudaria bastante. Obrigada.
Olá, pessoal!
Também deixei de tomar Reconter por problemas com a libido. Minha médica me receitou Depakene para melhorar o transtorno de humor, pois já havia feito uso deste medicamento. Não fez o efeito desejado, meu nervosismo voltou a todo vapor, inclusive com explosões. Retornei à médica após 6 meses e ela verificou no meu prontuário que a melhor fase de meu tratamento foi com Reconter. Reconheci o fato e voltei a tomá-lo. É o que melhor me adaptei para o dia a dia. Quanto à libido, meu urologista me receitou uma fórmula de manipulação que me me ajudou na libido e ereção. Sempre há um jeito para melhorar: temos que buscar, desistir jamais!
Obrigado pelo espaço, Lu!
Eugenio
Sou eu quem agradece a sua interação com o grupo.
Será sempre um prazer tê-lo por aqui.
Abraços,
Lu
Eugenio
É muito importante buscarmos novos caminhos, pois os remédios podem variar de organismo para organismo. E há no mercado variadas substâncias para um mesmo fim. O que não se pode é abrir do tratamento, achando que o tempo irá resolver. Quanto mais cedo encontrarmos um profissional competente, melhor. Só não podemos nos esquecer de que não foi inventada ainda a pílula da felicidade, e, portanto, mesmo tomando o remédio não passaremos a viver no paraíso. Como qualquer mortal, teremos momentos de tristeza, chateação, raiva…, como qualquer mortal.
Como tenho dito em vários comentários, é necessário que também mudemos nossa maneira de ver o mundo, tornando-nos mais racionais e tolerantes. Não permitindo que os fatos atinjam-nos com muita intensidade. Não que tenhamos que ser omissos, mas a compreensão daquilo que está fora de nosso alcance faz-se necessária para termos uma vida de qualidade. Aliado a isso, o exercício físico é de suma importância para extravasarmos o excesso de tensão.
Quanto à libido, Eugenio, sua informação foi muito importante, pois essa é uma grande preocupação dos que tomam antidepressivos. Continue nos informando sobre seu sucesso.
Muito obrigada por sua visita. Repasse nosso endereço para seus contatos. Será sempre um prazer recebê-lo neste blog.
Grande abraço,
Lu
Boa noite, Eugenio!
Essa fórmula resolveu? Sua libido voltou? Peço que, se possível, compartilhe essa fórmula pois estou pensando em parar com o oxi, pois com ele minha libido zerou.
Abraços
Olá Marcus!
O melhor seria consultar seu urologista, pois estaria a par da sua medicação diária. O meu mandou manipular TADALAFILA 6 mg. Uma cápsula ao dia. Melhorou muito meu desempenho,ok!
Boa sorte!
Xará de apelido, parabéns pelo humor com que trata a questão, pelo amor à língua portuguesa e pelo calor que é ler um relato assim leve e solto. Sou bipolar, da turma do lítio, e comecei hoje com o Oxa para dar uma guaribada. Nas noites elétricas e insones, zolpidem (lioram) é convocado. Um bom ano para você, obrigado por partilhar sua experiência com um estilo tão bonito. Pegou-me de surpresa e valeu como uma mão amiga.
Abraço
Lu/SP
Senti-me lisonjeada ao receber o seu comentário. Dizem que percebemos nos outros aquilo que trazemos em nós. Assim, você é uma pessoa muito agradável, característica que fica clara nas entrelinhas de seu comentário.
Eu venho de uma família, parte materna, altamente depressiva. Nossa genética é longeva, mas a deprê está presente para mostrar que ninguém passa por esta estação chamada vida, imune ao sofrimento. Afinal, não somos melhores do que ninguém. Já na adolescência eu recebi a visita dessa tão ilustre senhora, que achou por bem ser minha dama de companhia durante a vida. Assim, passei por uma gama de antidepressivos até parar no Oxi, meu amante atual… risos. Entre tapas e beijos vamos seguindo em frente…
Sabe Lu, a minha preocupação foi sempre a de desmistificar a doença mental. Se todo o nosso corpo adoece, por que não a mente? Ao estudar a vida dos grandes pintores, percebo que a imensa maioria deles tinha doenças mentais. E assim acontece com muitos outros artistas. Parece que a arte possui um ímã para nós. Talvez por ser ela tão liberal que nos faz sentir em casa. Daí o meu texto bem leve e brincalhão. E é assim que levo a minha deprê. Rio dela, debocho dela e convivo muito bem com ela. Até já lhe conferi o status de ser responsável pela minha criação (nada disso é comprovado) artística… risos. Afinal, tenho que tratar bem essa companheira sempre presente, quer faça sol, quer faça chuva. O Oxi tem nos apartado, mas ainda assim eu sinto que ela me vigia… risos. Confesso que nunca a vi como a destruição de minha vida, minha ruína e coisa e tal. Nada disso! Somos companheironas!
O diagnóstico de bipolaridade vem sendo cada vez mais constante. Mas eu me pergunto: e quem não é? É fato que quando essa discrepância é muito forte, complicando a nossa vida e a dos que vivem ao nosso redor, precisamos botar um freio nela. “Ei mocinha, quem manda aqui sou eu o Oxi!”… risos. Eu não tenho nenhuma formação médica, mas estou consciente de que o antidepressivo precisa de ajuda. Ainda mais o Oxi, hoje tomado por meio mundo. Não sei como esse amante bissexual dá conta de tanta gente… risos. Haja potência! Precisamos ter consciência de nossas necessidades e racionalizar sempre. Além de buscar uma vida mais tranquila, equilibrada e prazerosa. O exercício físico é de suma importância para aliviar nossas tensões, assim como a maneira de olhar a vida. É na nossa intolerância que estão as raízes de nossas tensões. Eu ando igual a garota do livro “Polyana”: por pior que seja a situação, vislumbro uma janelinha. Otimismo é o meu lema.
Xará, mais uma vez obrigada pela generosidade de seus elogios e por dividir conosco as suas experiências. Isso é muito importante, para que muitos vejam que formamos uma grande família, que se ajuda mutuamente.
Repasse o endereço de nosso blog para seus contatos e venha sempre nos visitar. Temos diversos tipos de artigo.
Um grande abraço,
Lu
Boa tarde a todos. Eu tomei pavor de remédios antidepressivos pois derrubavam minha libido. Não conseguir ter uma ereção satisfatória é bastante frustrante e acabava por piorar a ansiedade. Fiquei 1 ano sem tomar a Sertralina. A libido voltou ao normal mas a ansiedade, tensão e mau humor foram crescendo até se tornarem insuportáveis tanto para mim como com quem vive perto de mim. Iniciei então uma verdadeira via-crucis de tratamentos: meditação, fitoterápicos, florais, homeopatia, reprogramação mental, relaxamento, medicina ortomolecular, florais frequenciais, erva de são joão. Rios de dinheiro se foram e eu cada vez pior.
Finalmente decidi “jogar a toalha” pois os prejuízos aumentavam cada dia mais. Procurei um psiquiatra que me prescreveu o Exodus. Estou na primeira semana e tomando apenas a metade de um comprimido de 10 mg. Minha libido está normal e estou mais animado, sem tanta oscilação de humor acompanhadas de crises intensas de ansiedade.
Alguém obteve sucesso mantendo apenas com essa dosagem? Sobre o Rivotril eu substituí pelo GABA. Mando manipular e não é controlado. Já que é para tomar medicação fiquei apenas com o Oxi. Foi esse o trato que fiz comigo (rs). Este blog me ajudou muito na decisão de tomar este medicamento.
Abraços a todos.
Marcus
Você escreveu que, ao deixar de tomar o remédio:
“A libido voltou ao normal mas a ansiedade, tensão e mau humor foram crescendo até se tornarem insuportáveis tanto para mim como com quem vive perto de mim.”
Como vê, é aquele caso, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Pois, ansioso, tenso e de mau humor, poderá acabando por estrangular a parceira, feito a fêmea do louva-a-deus… risos.
O problema, Marcus, é que vivemos numa sociedade que acreditava que a mente não adoecia, embora outras partes do corpo, sim. E, para aumentar a nossa ignorância, ainda marginalizava aqueles que sofriam de doenças mentais, chamando-os de loucos, numa época em que não havia remédios, como existem hoje. Mas isso vem mudando. O cérebro é parte do corpo, e, assim como o coração, o fígado, os rins… está sujeito a adoecer. E cada vez remédios mais modernos chegam ao mercado, de modo a coibir o sofrimento que leva à loucura.
Realmente, algumas pessoas sentem a libido em baixa com os antidepressivos, embora pesquisas já estejam a campo para evitar tal efeito colateral. Mas tenho a certeza de que, qualquer companheiro ou companheira prefere alguém com pouca libido, mas carinhoso, afetivo e participativo do que um “garanhão” ou “garanhona” (inventei essa) desnorteado, enraivecido, abespinhado, azucrinada e irado… tornando o sexo uma guerra de nervos… risos.
Eu tomo o Exodus (princípio ativo: escitalopram) de 10 mg. Mas a minha deprê é crônica. Se estiver tomando apenas 5 mg será porque a sua é muito leve. Quanto ao ansiolítico, eu tomo bromazepam, à noite, quando não tenho sono, ou quando me sinto um pouco mais agitada.
Gostaria que lesse a minha resposta ao Alexandre. A propósito, há no blog hoje o quadro O GRITO, de Edvard Munch, que foi um artista depressivo. Dê uma olhada.
Agradeço o seu comentário muito importante para todos nós.
Abraços,
Lu
Oi Lu.
Obrigado pelo comentário. Não posso chamar meu caso de depressão, mas sim o que a medicina chama de TAG (transtorno de ansiedade generalizada). Sinto-me ansioso e agitado o tempo todo, incapacitado de relaxar e descontrair. Tal sensação gera um cansaço e perda de energia muito grande, pois não há como ser feliz e bem humorado estando ansioso 24 horas por dia. Por isso, minha resistência a tomar antidepressivos, e acabava ficando nos ansiolíticos. Mas percebo que há uma tremenda confusão por parte dos laboratórios em relação à nomenclatura. Inclusive hoje já há um movimento de não mais prescrever “ansiolíticos” mas somente “antidepressivos” para a ansiedade, que é o meu caso. Abraços.
Marcus
No fundo, penso eu, que essa ansiedade desmedida leva à depressão, tanto é que os remédios são os mesmos. Imagino como deve ser essa tensão que deixa a pessoa ligada o tempo todo. Se não tratada, ele descamba para um surto nervoso. Portanto, quanto mais cedo começar a tomar o remédio, melhor.
A função do ansiolítico é meramente transitória. Trata as consequências por algum tempo, mas não atinge as causas. Ele deve ser tomado apenas até a pessoa conseguir superar a fase aguda, enquanto o antidepressivo não mostra efeito.
Há também o caso de pessoas que perdem o sono com o antidepressivo. Essas devem tomar o ansiolítico antes de dormir.
Volte sempre para nos contar como está indo. Assim nos ajudamos mutuamente.
Abraços,
Lu
Marcus, quantos mg de GABA você mandou manipular? E por acaso pode tomar GABA ao mesmo tempo que o antidepressivo? Eu comprei um de 750mg, mas não sei se devo tomar à noite.
Dá uma lida: https://uk.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080625154138AAHUszZ
Aguardo sua resposta.
Maurício.
Apenas ressalto que ambos os suplementos me foram prescritos por médico com especialização em Ortomolecular, ok? Estudei muito sobre esses suplementos e não encontrei nenhuma contra indicação, exceto recém nascidos, mas sugiro que procure um médico dessa especialidade, pois mesmo produtos naturais, que tem por finalidade repor o que já existe em nosso organismo em taxas insuficientes tem doses e prescrições diferenciadas. O 5 HTP, por exemplo, deve ser utilizado por 30 dias para atingir sua plenitude de ação, e em doses mais baixas como 50 mg. Caso contrário pode gerar a temida síndrome da serotonina. E reitero que JAMAIS MISTURE ANTI-DEPRESSIVOS QUÍMICOS com estes suplementos, pois um potencializa o outro, podendo gerar sérios danos, ok? Postei apenas no intuito de compartilhar minha experiência pessoal e contribuir para pessoas que, como eu, não se dão bem com este tipo de medicação.
Abraços.
Entendi. Já estava ciente da questão do 5HTP e outros, mas você complementou.
Por acaso é indicado tomar suplemento de melatonina junto com o antidepressivo? Ou pode haver alguma reação também? Eu li que o próprio antidepressivo já começa a regular a melatonina presente no organismo, mas não sei se a informação é verdadeira.
Abraços
Maurício
O próprio 5 HTP modula a melatonina. Durante o dia ele estimula a produção de Serotonina e à noite, a de Melatonina. Minha opinião é que fazer interações entre medicamentos e suplementos por conta própria é inadequado e perigoso. E reitero que mudança de hábitos é fundamental para a saúde física e mental: dormir cedo e no escuro absoluto, atividade física, forte redução da cafeína incluindo refrigerantes, respirar profundamente quando a tensão aparece, meditação, mudança de pensamentos e por aí vai. Viver bem tem seu preço. Sorria de você mesmo, não se leve tão a sério.
Um grande abraço.
Valeu pelos conselhos, Marcus. Espero me sentir realmente bem novamente.
Erik
Muitas vezes, nossa resistência em tomar o remédio reside no preconceito ainda ligado às doenças mentais, que caminham para tomar a dianteira em todas as partes do mundo, à medida que a Ciência avança e vai compreendendo melhor a mente humana.
A excessiva ansiedade e preocupação são também variáveis da depressão. Se não forem controladas, acabam descambando numa depressão mais severa. Por isso, quanto mais cedo nos tratarmos, melhor e mais rápido é o resultado.
O bom é não ler os efeitos colaterais da bula, pois nossa mente, já fragilizada, acaba, psicologicamente, achando que temos alguns deles. Eu nunca leio, justamente para não ficar com aquilo na cabeça. Meu problema é a falta de apetite. Mas, nesses tempos de tanta obesidade, é melhor investir na qualidade daquilo que comemos, ainda que seja pouco.
O Lexapro é um remédio que é muito bem aceito pelo organismo. Ainda assim, cada organismo reage de uma maneira diferente. O bom mesmo é que volte ao especialista depois de quinze dias, para lhe relatar como está se sentindo.
Normalmente, as pessoas tomam um ansiolítico, como o Rivotril, Bromazepam, etc, enquanto tomam o antidepressivo. Eu tomo bromazepam, quando não consigo dormir ou me encontro um pouco nervosa. Não me dei bem com o rivotril, que me provocava sono pesado e pesadelos. Mas minha amiga sente maravilhosamente bem com ele. Tudo varia de acordo com o organismo. Você deve tomar sim, conforme orientação médica. Não é necessário tomar o ansiolítico todos os dias. Tomei a medicação certinha, sem medo. Aos poucos irá se sentindo cada vez melhor.
Continue nos contando como anda o seu tratamento. Todo depoimento aqui é valioso. Ajuda outras pessoas, como aconteceu com você. Muito obrigada pela sua visita e sua confiança.
Grande abraço,
Lu
Olá Lu e pessoal!
Comecei essa batalha também, tentei resistir o máximo para não entrar no medicamento. Não tenho depressão, apenas muito ansioso e muito preocupado com as coisas. Fui ao psiquiatra que me receitou o lexapro, estou tomando a 7 dias. Sinto-me meio lento por algumas horas, sem apetite e enjoado, e, às vezes minha pressão sobe, mas acho que deve ser devido ao medo dos efeitos colaterais do medicamento, pois no começo é um pouco difícil, mas espero logo que o remédio faça seu efeito.
Gostei muito do blog, pois ajudou muito nos dias que bate aquela angústia. Ela me passou rivotril também, mas evito tomar. Você acha bom tomar nos momentos de angústias devido ao começo do medicamento?
Olá Erik, Lu e todos.
Também comecei a tomar o escitalopram há 14 dias. Apesar de estar com muito receio de reiniciar, resolvi apostar novamente em um novo medicamento.
A primeira semana foi mais difícil (eu li a bula inteirinha, acho que isso deve fazer parte do comportamento ansioso… rsrs) e tive alguns efeitos tais como aumento da ansiedade, calafrios, tontura, lentidão, visão embaçada; acho que muitos desses efeitos foram potencializados pelo medo. Confesso que até pensei em parar de tomar o medicamento.
Na segunda semana os efeitos diminuíram bastante e agora começo a ter melhores pensamentos. A ansiedade em alguns momentos ainda é bem grande. Também tomo Clonazepam (Rivotril), quando estou ansioso. Li também que muitos médicos receitam algum tipo de ansiolítico no início do tratamento com escitalopram porque um dos efeitos pode ser o aumento da ansiedade.
Bem, vou continuar o tratamento medicamentoso, mas sei que terei que fazer a minha parte também, mudando pensamentos e tentando ser mais positivo e mais relaxado, pois nenhum remédio faz milagre.
Boa sorte a todos nós
Alexandre
O seu comentário é muito importante, até para dar mais seguranças às pessoas que fazem tratamento com antidepressivos.
Como eu disse para o Erik, em e-mail, alguns organismos reagem só depois de duas semanas ou mais. Alguns sintomas são normais no início da medicação. Ele deveria esperar 15 dias, e, se continuasse sentindo a mesma coisa, deveria relatar para seu médico. É bom que, no princípio, a pessoa tenha mais contato com o profissional, até começar a se sentir bem.
Uma coisa que se deve ter em mente é a mudança de rotina. Remédio nenhum faz efeito total se não mudarmos a nossa maneira de ver o mundo, abrindo mão de nossos preconceitos, intolerâncias e desejos fora de nosso controle. Precisamos procurar ser felizes com o que somos e temos. E desejar que as pessoas também o sejam.
Nós, depressivos, precisamos preencher a nossa mente com coisas boas:
academia, para liberar as tensões físicas, bons livros, filmes, (ver o blog Vírus da Arte… risos), contato com um animal de estimação, em suma, preenchermos a nossa vida com coisas positivas. Devemos aprender, sobretudo, a dar valor às pequenas coisas, a ver beleza nas coisas simples, a valorizar as pessoas que nos rodeiam. Só assim é que vamos dominando essa angústia que sentimos diante da vida.
O nosso modo de ser tem uma grande importância no nosso psiquismo. Ao nos levantarmos, respiremos fundo, abramos a janela e agradeçamos por mais um dia. Sintamos felizes com a presença do sol ou da chuva… Essa agoniação irá passando, à medida que procurarmos valorizar o que existe à nossa volta. Muitas vezes, pensamos tanto em nós, que nos esquecemos dos outros, e acabamos infelizes, angustiados com qualquer bobagem.
É maravilhoso ler o que diz:
“Bem, vou continuar o tratamento medicamentoso, mas sei que terei que fazer a minha parte também, mudando pensamentos e tentando ser mais positivo e mais relaxado, pois nenhum remédio faz milagre.”
É isso mesmo, Alexandre.
Você está no caminho certo. Parabéns!
Abraços,
Lu
Lu,
Faço questão de compartilhar a minha experiência aqui, para que outros possam saber que não estão sozinhos na lida com os problemas emocionais. Seu texto foi de grande ajuda para mim e para minha esposa. O seu humor e sensibilidade mostram que você também está no caminho certo.
Grande abraço
Alexandre
Alexandre
Acabei de ver o vídeo. O meu caso difere um pouco do visto. Há uma pequena manchinha preta, mas a aura é feita de luzes (douradas) e não de cores. É como se fossem pequenos relâmpagos ininterruptos. E dura, penso eu, no máximo 15 minutos. Vejo-os, mesmo estando com os olhos fechados. Trata-se de um zigue-zague com linhas bem fininhas. Não sinto dores de cabeça e nenhum outro sintoma. Apenas a cabeça pesada, enquanto dura o problema, e às vezes um pequeno enjoo no estômago. Não tenho problemas cardíacos.
Ainda penso que está dentro da explicação oftalmológica, pois esse distúrbio normalmente acontece quando viro ou abaixo bruscamente. Pena que não prestei muita atenção nas explicações que me foram dadas, pois o problema é tão esporádico… Normalmente só sinto dores de cabeça em razão de ressaca, quando exagero um pouco na dose de vinho. Mas vamos pesquisando e nos ajudando mutuamente.
Quanto ao princípio ativo da fluoxetina, não é o mesmo do escitalopram. São diferentes. Converse com seu médico. Daí o preço absurdo do segundo. Vamos continuar trocando informação sobre a nossa aura. Quem sabe não somos dotados de poderes especiais? … risos.
Grande abraço,
Lu
Olá!
Eu sinto a cabeça pesada ou como se estivesse em efeito de um copo de vinho, se faço alguns movimentos bruscos de olhos ou cabeça, às vezes tenho enjoo. Isso vem acontecendo todos os dias, desde quando comecei a tomar escitalopram há oito dias. Esses sintomas ficam por cerca de uma hora, depois passam. No começo eram mais fortes, agora tem diminuindo. Será que também é aura?
Abraço!
Alexandra
Olá Alexandra
Parece pela sua descrição, que faz parte dos efeitos colaterais do início do uso do escitalopram! Você tinha esses sintomas antes? Se não, é bem provável que seja. Eu não posso falar em relação ao escitalopram pois ainda não o usei, mas sabemos que todos eles podem apresentar alguns efeitos colaterais. Continue observando e se tiver alguma alteração, converse com seu médico e nos relate aqui.
Abraço
Alexandre
Alexandra
Leia a resposta acima, enviada por Alexandre.
Realmente é preciso relatar ao médico os efeitos colaterais.
Veja também os links postados por ele sobre aura e sobre outros tipos de reação encontradas nas enxaquecas.
Abraços,
Lu
Alexandre
Eu nunca vi ninguém que relatasse tal problema, porque tomasse escitalopram. Inclusive estou achando interessante, pois de vez em quando tenho esse problema de distorção de visão em zigue-zague, mas sem nenhuma dor de cabeça. Fui ao oftalmologista e ele me deu explicações, relacionando tal distorção a um problema dos próprios olhos, a movimentos bruscos de abaixar-se e levantar-se… Há vezes em que só sinto essa aura num olho e noutras nos dois. Tenho então que parar o que estou fazendo, deitar-me e ficar quieta. Costumo também usar um colírio (Lacrima) que me dá a sensação de alívio. Parece-me que dura cerca de 10 a 15 minutos esse zigue-zague luminoso. Trata-se de uma sensação muito ruim, com um leve peso na cabeça e traz uma certa inquietude. Também enxergo uma pintinha preta, mas já me disseram que tenho uma na íris. Tomei fluoxetina uns 10 anos e nunca senti nada, a não ser a falta de apetite.
Penso que você deva começar por uma consulta oftalmológica, de preferência com um bom especialista, de preferência de uma clínica, pois alguns não entendem do assunto. Pretendo retomar o assunto com um que me atendeu certa vez, pois não sei bem o que fazer quando acontece tal distorção. Vou, inclusive ler o link, pois este assunto é do meu interesse. Pode ser que o seu caso não tenha correlação com o antidepressivo e seja mera coincidência. Inclusive, a fluoxetina não tem o mesmo princípio ativo que o escitalopram, então por que sente o mesmo sintoma? Ainda penso que o seu problema está ligado aos olhos, como o meu.
Alexandre, caso seu problema não esteja ligado aos olhos, converse com o psiquiatra e fale-lhe dos sintomas que tem sentido. Ele lhe passará um remédio diferente, com outro princípio ativo. Se está sentindo que precisa tomar é porque tem consciência de que lhe necessário.
Gostaria de acompanhar o seu problema de distorção na vista, pois também quero resolver o meu. E, ao voltar ao oftalmologista, vou prestar mais atenção em suas explicações e lhe contarei o resultado. Mas só terei contato com ele de março em diante. Mas, deduzo que não esteja ligado ao antidepressivo.
Agora vou ler o link que enviou.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu, obrigado pela resposta.
Li o seu blog há uns 3 meses, quando minha esposa estava trocando a fluoxetina pelo oxi e gostamos muito do seu texto, parabéns.
Agora, em relação ao que perguntei sobre enxaqueca com aura ou somente aura, coloco um exemplo de animação de mais ou menos como é. Existem outros, é só procurar na web.
https://www.youtube.com/watch?v=qVFIcF9lyk8
Você disse que seu oftalmologista disse que era um problema nos seus olhos. Bom, pela experiência que eu tenho, esse problema não é propriamente no olho. Veja esse vídeo do Neurologista Alexandre Feldman https://www.youtube.com/watch?v=KZNCl3KUaaA Após assistir a esse e alguns outros vídeos fui consultar um neurologista, pois após diversos exames visuais não foi constatado nenhum problema nos olhos. Fiz ressonância magnética e também não tinha nenhuma alteração.
Eu tive poucas crises em que, como você também relatou, a visão fica em zigue zague luminoso e que realmente duram por volta de 20 a 30 minutos. Porém as que tive, quase sempre foram relacionadas com o início ou desmame de antidepressivos, inclusive o citalopram, que me parece é o antecessor do oxilato de escitalopram.
Li também que um meio de tratar enxaqueca é através do uso de antidepressivos, por isso voltei ao seu blog para saber se havia algum experiência nesse sentido. Gostaria de reiniciar o tratamento, tanto para enxaqueca quanto para a depressão, mas confesso que estou temeroso que voltem as crises com aura como relatei.
Vou retornar ao neurologista na semana que vem e vou colocar essas questões a ele.
Um grande abraço
Apenas como sugestão seria bom pedir uma ressonância de hipófise. Tinha essas dores que me imobilizavam, pois eram muito intensas e sempre havia uma sensação de luminosidade visual intensa antes das crises. No meu caso essas dores eram em função de um adenoma de hipófise. Após a cirurgia nunca mais as tive.
Marcus
A quem você dirigiu esta sugestão?
Gostei muito da informação.
Abraços,
Lu
Pois é. Eu ainda estou aprendendo a navegar pelo fórum. Clico em responder mas as respostas não são vinculadas ao comentário anterior. Minha sugestão de ressonância de hipófise foi dirigida ao Alexandre se não me engano, que mencionou ter medo de antidepressivos devido a essas enxaquecas acompanhadas de luminosidade.
Marcus
Não se preocupe!
Vou repassar o aviso para o Alexandre.
Abraços,
Lu
Olá, gostaria de saber se você já viu relatado ou se alguém que toma o oxalato de escitalopram teve problemas de enxaqueca com aura (aquela dor de cabeça que é precedida por uma mancha e depois uma distorção da visão em zique-zague por cerca de 20 a 30 minutos http://pt.wikipedia.org/wiki/Aura_%28medicina%29) ou algum outro sintoma visual? Toda vez que inciei o tratamento com antidepressivos eu tive esse problema. Parei o tratamento com fluoxetina há 1 ano e meio, após o uso por uns 7 anos e quando parei tive algumas crises de enxaqueca com aura que me assustaram muito. Desde então não tomo antidepressivo nenhum, mas confesso que na maioria do tempo gostaria de tomar novamente pois ainda tenho muito ansiedade, falta de ânimo, pensamentos ruins etc…Minha esposa começou o tratamento com o oxi e está muito melhor, sempre me recomenda o uso, mas como já disse tenho medo de ter novas crises de enxaqueca.
Abraços
Comecei a tomar o OXI faz uma semana, estou me sentindo mal, tonturas, palpitações, tremores…sei lá se continuo. Estou mais equilibrada, mas me sentindo mal. O que acha?
Beijos
Simone
Você terá que voltar a seu médico e expor-lhe tudo o que está sentindo. Como relatado em vários comentários, os remédios variam de acordo com cada organismo. Eu tomo Oxi faz muito tempo e não sinto efeitos colaterais. Sinto-me muito bem com ele. Mas pode não ser o seu caso. O ideal é que o especialista conclua se você deve continuar tomando ou não. Ele poderá lhe receitar outro remédio com um princípio ativo diferente. Se você não sentia tais sintomas antes e passou a sentir, volte imediatamente a seu médico. O efeito tem que vir como um todo, tanto físico quanto mental.
Retorne para nos contar o resultado. Cada comentário aqui exposto é muito importante para todos nós, vítimas de doença mental. Aprendemos uns com os outros.
Um grande abraço, amiga, e muita força,
Lu
Lu,
que acalanto pro meu coração e mente seu texto me trouxe… já passei por vários ISRS e hoje comecei com o oxalato de escitalopram. Dentre vários anos de tratamento, estou nesse momento em nova crise de ansiedade que me gera pânico. Li praticamente todos os relatos aqui postados, porém algo me deixou intrigada… meu psiquiatra me pediu para tomar o cloridrato de paroxetina (20mg) até janeiro, junto como escitalopram (10mg), será que eles são os mesmos componentes?
Um grande abraço e mais uma vez parabéns!!!
Alexandra
Alexandra
Amiguinha, realmente não conheço ninguém que tome escitalopram e cloridrato de paroxetina (20mg) juntos. Conheço pessoas que tomam o segundo, mas sem o acompanhamento do primeiro. Mas, como não tenho nenhuma formação profissional no campo, imagino que seja possível, senão o especialista seria um louco. A primeira coisa a saber é se você confia em seu médico. Se está com ele há muito tempo ou não. Em caso de dúvida e falta de confiança, procure por um novo especialista que lhe oferecerá uma segunda opinião. Pode ser que os dois remédios sejam compatíveis, sendo um propício para uma determinada função e outro para outra específica, mas não sei lhe responder.
O escitalopram e sua família vêm sendo muito receitado nos dias de hoje. Seu princípio ativo parece ser um dos mais modernos e os efeitos colaterais muito poucos. Eu o tomo (10 mg) há muito tempo e continuo me sentindo bem. Também era vítima da crise de pânico. Sou uma pessoa bem mais equilibrada hoje, com uma vida normal.
Alexandra, além do remédio, procure também fazer uma atividade física ou algo de que goste, para desviar os pensamentos negativos, as aflições, a ansiedade. Nós podemos e muito ajudar o nosso corpo, pois o remédio sozinho não faz milagres. Opte também por uma alimentação saudável. E venha sempre nos fazer companhia, não só neste cantinho, mas em todo o blog.
E não se sinta só, este é o artigo mais lido do blog. Como vê, são muitos a trilhar o mesmo caminho. Bola para frente e procure viver bem a cada dia, sabendo que todos nós temos problemas, pois somos humanos.
Um grande abraço,
Lu
Olá, parabéns pelo blog e principalmente pela atenção dada a cada visitante que se encontra com dúvidas a esse medicamento! Eu sou mais um receitado a tomar… mas não tomo rs (coisas da minha cabeça). Desejo melhora de todos!
Danilo
Nós somos uma família, aqui. Uns ajudando os outros, principalmente a compreender que a doença mental existe. Qualquer parte do corpo é passível de adoecer, inclusive a mente. É preciso acabar com o preconceito tolo de que a doença mental é coisa de “fracos”. Segundo pesquisas, a depressão caminha para ser a enfermidade nº 1 até o ano 2030.
Eu fiquei muito feliz com a sua visita. Quanto a não tomar o remédio, você precisa avaliar melhor isso. Se o especialista que o atendeu for uma pessoa séria, você deverá seguir sua prescrição. Caso não confie nele, busque outro. É preciso ver qual é a magnitude de seu caso, pois a falta do remédio poderá ampliar os sintomas e tornar o problema mais sério no futuro.
Obrigada pelo elogio feito ao blog. Torne-o um cantinho também seu e fale sobre ele com os seus amigos.
Grande abraço,
Lu
Bom dia, gostaria que mencionasse algo relacionado com a perda da libido proporcionada pelo uso desses medicamentos; necessito deles para controle de uma TPM violenta, entretanto, a libido vai embora…
Rose
Como disse em alguns comentários acima, o medicamento reage diferentemente em algumas pessoas, de acordo com o organismo de cada uma. Conheço pessoas que perdem a libido num grau alto, outras que apenas a tem diminuída e algumas outras que não sofrem nenhuma alteração. Encontro-me no grupo das pessoas que a tem diminuída. Como o seu caso trata apenas de controle de TPM, não tomará o remédio por muito tempo. Assim, não custa nada experimentar, pois ninguém merece uma TPM.
Grande abraço,
Lu
Olá, comecei meu tratamento com o escitalopram faz 9 dias, melhorei das sensações ruins de crise do pânico mas me sinto estranho, tem algo na visão e hoje tive uma queda bem grande de pressão, ainda tenho a impressão de que posso passar mal a qualquer momento, alguém pode me dizer quando começa a melhorar e diminuir os efeitos colaterais? Estou bem confiante nesse remédio, espero melhorar, obrigado desde já e aguardo uma resposta…melhoras e fiquem com Deus!
André
Essa estranheza irá passar, pode ficar tranquilo. É preciso um tempo para que o nosso organismo adapte-se ao remédio. Esta sensação de que ainda irá passar mal faz parte do psicológico, ainda abalado com a crise. Aos poucos, você irá ganhando confiança. Penso que não diz respeito ao remédio. Ainda assim, continue sempre em contato com o seu médico, relatando-lhe tudo aquilo que estiver sentindo.
Continue nos dando notícias.
Abraços,
Lu
Obrigado Lu, melhoras pra gente, voltarei pra falar como estou e visitar vocês =D
André Opolz os efeitos colaterais são muitos e por etapas; no inicio eu senti agitação, fiquei elétrica e me sentindo muito bem, animada, logo depois foi cansaço enorme e muito sono; ficava bocejando o dia todo, e totalmente sem apetite, apetite sexual então nenhum. já tomo este medicamento a um ano e a quase dois meses atrás, estava com muita coceira causada também pelo efeito do remédio. Mas não posso parar de tomar que a sensação de angústia volta com tudo. O remédio me ajudou 80% na minha melhora. Devo isso a ele.
Obrigado Jane, é ótima essa troca, logo volto pra contar das melhoras, fique bem e qualquer coisa estamos aí. =D
Adorei ler seu texto. Tem muito talento com as letras.
Paulo
Se a gente não brincar com as agruras da vida acaba pirando… risos. E as pessoas precisam entender que a depressão é também uma doença do corpo, devendo ser tratada.
Obrigada por sua visita. Volte sempre.
Abraços,
Lu
Oi, Lu!
Obrigado por me responder; só tenho uma dúvida sobre o escitalopran: fiz as contas e tem 08 dias que o médico mudou o remédio (exudo 1.5 mg) para o escitalopran 20mg ) mas ainda estou sentindo alguns sintomas … será que eu deveria ir ao médico para pedir um estabilizador de humor? Ou aguardo mais uma semana? Obrigado!
Alessandro
Seria bom, pois ele lhe passaria um ansiolítico para tomar e ainda avaliaria o seu estado emocional. Seria um calmante. Eu, inclusive, tomo o bromazepam, principalmente quando não consigo dormir.
Aliado a isso, procure tomar chá de camomila.
O ideal é a erva que a gente compra com a florzinha e não a de saquinho para chá. Você bate no liquidificador e usa o pó para fazer o chá. É mais forte. Tome três vezes ao dia.
Depois me fale como está se sentindo.
Abraços,
Lu
Bom tarde Lu
Tenho 35 anos e tive meu primeiro episodio de depressão em 2008 , que foi muito grave …”tentativa de morte”, mas na época não tinha nenhum conhecimento sobre a depressão , em setembro deste ano tive um novo episódio, mas foi um pouco diferente, pois minha esposa interviu na hora que percebeu e me levou ao medico. No começo estava tomando Exodo 10mg, um mês e depois o 1.5 mg, mas depois de dois meses os sintomas voltaram e o médico me receitou a escitalopran 20mg. Já fazem 10 dias que estou tomando e os sintomas melhoraram, mas ainda não tenho todo vigor que tinha antes: pela manha acordo com vontade de ficar em casa, aá quando chega a hora de ir trabalhar eu me levanto e vou. Minha vontade de comer não é mais a mesma, está bem diminuída, já perdi um 12 kg. Será que ele vai conseguir me deixar 100%? Faço atividades físicas quase todos os dias, minha alimentação mudou muito, MAS TEM UMA COISA QUE ESTÁ ME DEIXANDO ANSIOSO: OS PENSAMENTO RUINs …. SERÁ QUE ISSO NÃO VAI PASSAR? JÁ SÃO 10 DIAS TOMANDO ESCITALOPRAN …
Meu caro Alessandro
A depressão é assim, chega quando menos esperamos. Ela atinge hoje mais de 20% das pessoas do planeta, e isso em se tratando das diagnosticadas, imagine que o número é bem maior, pois muitos não têm acesso aos médicos. Portanto, como vê, não estamos sós. Se ora sofremos, muitos outros, das mais diferentes classes sociais e credos, passam pelo mesmo. Resta-nos aceitar que se trata de uma doença do corpo, e, como qualquer outra precisa de tratamento. Aceitar isso já é meio caminho andado.
Quando não se tem nenhum conhecimento sobre a doença, ficamos ainda mais indefesos para lidar com ela, pois se trata de algo totalmente desconhecido. Não fazemos ideia do que está nos ocorrendo. Mas à medida que vamos buscando informações, tornamo-nos mais fortes. E, quanto mais cedo houver a interferência médica, mais eficaz torna-se o tratamento.
Eu também já tomei o Exodos que contém a mesma substância (oxalato de escitalopram). A substância principal pode estar em vários remédios, só mudando o nome, de acordo com o laboratório. Continuo tomando o escitalopram (substância ativa). Confesso que sempre compro o remédio que estiver mais barato. Agora estou usando “oxalato de escitalopram” da Germed, 10 mg, que vem com 60 comprimidos.
O prazo necessário para você sentir o efeito de um antidepressivo são de três semanas, pois o efeito é acumulativo, mas varia de organismo. Depois disso, se não estiver sentindo melhoras, procure o seu médico, pois uma pessoa pode dar muito bem com uma substância e outra não, há uma variação de acordo com o organismo. Eu tenho me sentido bem com o remédio. Aguarde mais, até sentir que o seu humor e vigor voltem. Quanto ao fato de alimentar, ao contrário do que acontece com algumas pessoas que passam a comer desbragadamente, eu também não tenho apetite nenhum e emagreci também. Até me esqueço que não almocei ou lanchei. Em razão disso, procure alimentar ainda que não esteja com fome. Use o seu celular como despertador, a cada duas horas, para comer alguma coisa. Atividades físicas são essenciais. Não deixe de fazer, jamais.
Os pensamentos ruins são partes da depressão, e o que mais incomoda. Eles estão sempre presentes na nossa mente. Por isso, temos que preenchê-la com atividades que nos ajudem a desviar esses pensamentos. Eu também os tenho, menos quando estou escrevendo, lendo ou fazendo algo de que goste. Por isso, não podemos deixar apenas por conta do remédio. Eles vão passar sim, mas é preciso que você preencha sua mente de modo a não lhes dar lugar. O modo como vivemos ajuda-nos a tirar os pensamentos negativos. Confesso-lhe que este blog tem sido muito importante para mim, pois, além de trocar ideias com as pessoas, também absorvo a minha mente com coisas boas. E mais, vejo que não estou só na luta com a dona deprê, que anda sempre à minha espreita. Hoje eu até rio dela… risos. Não lhe dou mais bolas.
Alessandro, existem muitos tipos de depressão. No meu caso ela é crônica, hereditária. No seu, pode ser apenas passageira, ocasionada por certo acontecimento. Tanto num caso quanto no outro é preciso seguir as recomendações médicas. E além disso, precisamos nos ajudar, não confiando apenas no remédio. Eu ainda tomo lexotan, ansiolítico, quando não consigo dormir. Saiba que, mesmo tomando o antidepressivo, haverá momentos de tristeza, raiva…, coisa que acontece com qualquer ser humano. Se desaparecerem, nós nos transformaremos em robôs. O que manda é o equilíbrio, não é mesmo?
Amiguinho, a aceitação de nossos problemas é um passo valioso em nossa vida. Precisamos mudar a nossa maneira de olhar o mundo e a nós mesmo. Não podemos achar que não podemos adoecer, e que somos uns coitadinhos, quando milhões de pessoas passam por isso. Dizem que é nas artes que se encontram os depressivos, pois se tratam de pessoas muito inteligentes e sensíveis… risos. Logo, somo artistas!
Aconselho-o a ler mais sobre a depressão. Existem livros ótimos, com uma leitura bem agradável. Leia também os comentários acima. Fiquei muito feliz com a sua presença neste blog. Espero que venha sempre aqui nos contar como anda o seu tratamento. Há também uma infinidade de artigos bem interessantes. Aguardamos você.
Um grande abraço,
Lu
Esqueci de comentar que já usei fluoxetina por um ano aproximadamente, não me recordo, usei por conta própria e por ter acesso a medicamentos, risos! Moro sozinha e isso tem pesado bastante, acho que este fato de estar sozinha me causa pânico! Espero sinceramente que o RECONTER, traga ótimos resultados, pois não estou afim de ficar testando vários medicamentos.
Querida Lu,
Adorei o blog e os comentários, li todos com muita atenção e carinho!
Sofro de ansiedade desde criança, mas nunca procurei ajuda anteriormente. Passei por um relacionamento conturbado e tudo piorou.
Resolvi consultar uma psiquiatra que me receitou VALDOXAN, dizendo ser um medicamento novo e quase não teria efeitos colaterais, porém para mim foi horrível, não dormia, sentia tonturas, etc. Aí conversei com a médica e essa mudou a medicação para o lamictal; na semana passada conversei com ela novamente (fácil, pois trabalhamos juntas) e ela me receitou o RECONTER 5 gotas pela manhã! Estou pensando em parar o LAMICTAL, pois sinceramente não senti melhora alguma e acho que não sou bipolar, uma vez que esse remédio é para transtorno de humor. Até tenho umas crises de irritabilidade e mau humor, mas a ansiedade e o que mais pesa.
Estou sentindo uma falta de ar absurda. Estou no quarto dia com o RECONTER e perdi completamente o apetite, já sou magra e perco peso muito fácil. Não estou confiante, pois as consultas com a psiquiatra são muito rápidas, apenas falo o que sinto e ela já vai fazendo a receita.
Alguém já usou o lamictal?
Helen
Somente agora as crianças estão sendo medicadas com doenças mentais. Antigamente achavam que isso era coisa só de adulto. Mas agora você terá o tratamento correto e sua ansiedade terá um fim. Mas se lembre de que é preciso praticar esporte, cansar o corpo. Nós temos que nos ajudar, também. O remédio sozinho não faz milagres, pois ainda não existe a pílula da felicidade.
Qualquer relacionamento conturbado mexe com o nosso equilíbrio e piora o nosso estado emocional. Por isso, devemos evitá-los, procurando conviver com pessoas mais tranquilas. Eu procuro sempre me afastar das complicadas, e preencher a minha vida com coisas de que gosto.
Eu não conheço o Valdoxan, ou qual seja o seu princípio ativo. Mas é assim mesmo, cada remédio reage diferentemente no organismo. Um mesmo remédio pode levar uma pessoa a engordar e outra a emagrecer. Engraçado, não? Tratam-se de constituições diferentes. Também não conheço o Lamictal. Atualmente, o escitalopram tem sido um dos princípios ativos mais receitados e com uma boa dose de tolerância. A não ser a falta de apetite, eu não sinto nada (ver comentários neste post).
Helen, não se importe com as definições da bula, pois um mesmo remédio tanto pode servir para um ansioso, depressivo ou bipolar. Confesso que não leio a bula, a não ser que eu sinta algum efeito colateral. Penso que no seu caso, a médica deveria receitar um remédio para dormir. Eu tomo o bromazepam que é um ansiolítico, quando me sinto agitada e não consigo dormir. Converse com ela.
A falta de ar é decorrente da ansiedade. Já pensou em fazer yoga, natação ou pilates? Quanto mais ansiosa se sentir, mais falta de ar terá. Uma está atrelada à outra. Os exercícios acima trabalham a respiração. Quanto mais ansiosa estiver, procure respirar compassadamente. O chá de camomila é também muito bom. Tome-o diariamente. Eu o compro em forma de galhos e flores, no mercado, e bato no liquidificador para virar pó. Tomo três vezes ao dia, sendo a última na hora de dormir. Ele é mais forte assim e traz um resultado maravilhoso.
Vá mudando de psiquiatra até que encontre um legal. Foi assim que fiz. Temos que ter empatia com esse tipo de profissional. Fiquei muito feliz com a sua visita. Volte sempre para nos falar de você e para ler coisas interessantes no blog.
Grande abraço,
Lu
Que jeito estranho de falar. Parece uma mulher que viveu na era passado. Traga o seu português para a era de 2014 para que eu possa compreender melhor seus dramas. Achei muito engraçado esse texto. Coincidentemente também me foi receitado ESCITALOPRAM. Sinto-me um bobo alegre. A droga me fez muito bem.
Beijos
Tiago
Você estava é com preguiça de procurar as palavras no dicionário, danadinho, conte a verdade… risos.
Mas eu quis falar sobre a doença mental de uma maneira leve, brincando, para mostrar que se trata de algo comum a mais de 20% da humanidade. Se outras partes de nosso corpo adoecem, por que não a mente? O que não podemos é abrir mão do tratamento.
Se achar que o escitalopram está com a dose muito forte, procure o seu médico. Eu tomo 10 mg.
A propósito, vou lhe contar um segredo, só para nós dois, eu sou uma bruxa da Idade Média… risos.
Volte para nos contar como está indo com o tratamento. Os comentários dos leitores aqui neste texto também são ótimos.
Abraços,
Lu
Oi, Lu tudo bem? Tomei amitriptina por quase 3 anos, depois não fazia mais efeito, sempre tive um quadro depressivo, acho que na verdade sempre fez parte da minha vida, mesmo tendo momentos bem. Até que chegou num ponto em que não estava conseguindo mais lidar com a situação, bom, fui ao psiquiatra que receitou o lexapro de 15 (oxalato de escitalopram); tomei por um mês, confesso que não senti grandes melhoras, ao retornar ele me receitou para associar o wellbutrin 150 mg(bupropiona); pois não consigo me concentrar nos estudos. Estou melhor, mas é um processo lento, ainda mais no meu caso,pois demorei muito tempo para buscar ajuda, sempre com aquele pensamento de que uma hora vai passar..mas não passa, é preciso se tratar.
Abraços!
Maria
Quando usamos um remédio por muito tempo, seguidamente, o nosso organismo acaba se acostumando com ele. Também já tomei vários antidepressivos que, depois de um tempo, tiveram que ser mudados. Atualmente tomo o escitalopram, que é um dos mais usados atualmente. Tenho me sentido muito bem, embora haja dias melhores e outros nem tanto, como acontece na vida de todas as pessoas, pois ainda não apareceu o remédio que traz “felicidade total”.
Amiga, se a tristeza já faz parte das pessoas ditas sem problemas mentais, num mundo tão complicado como este, imagine então, como ela chega forte em nós depressivos… O que precisamos fazer, além de tomar os remédios prescritos pelo profissional, é aprender a lidar com ela, preenchendo a nossa vida com coisas diferentes e que nos agradam: ler, bordar, pintar, escrever, fazer academia (faço Pilates)… Não podemos confiar apenas nos remédios. Também precisamos ajudar, procurando olhar o mundo com outros olhos, entendendo que todos possuem problemas e, que os nossos, muitas vezes, são ínfimos, diante de outros que vemos.
É preciso se tratar, pois a depressão é uma doença como outra qualquer, que necessita de ser olhada. Esta compreensão já é um grande passo à frente. Não se preocupe, você irá ficar cada vez melhor. O importante é que siga direitinho o tratamento. E sempre que necessitar, volte ao psiquiatra para uma avaliação. Gostaria muito que lesse os comentários acima. Também faça uma visitinha diária a este blog, para ler sobre coisas diferentes. Será um prazer tê-la conosco.
Abraços,
Lu
Tomo Pristq há 4 meses, minha médica pediu que eu mudasse pra Oxalato de Escitalopram, pois continuo deprimida e ansiosa. Diz que não há problemas em substituir sem pausa. Estou com muito medo, ainda não consegui fazer a mudança.
Jaque
Se a sua médica diz que pode tomar é porque ambos, os remédios, possuem a mesma substância principal. O mercado possui muitos nomes fantasia. Há por exemplo, o citalopram e o escitalopram, nomes parecidos. A diferença está na potência de cada um. Para ter mais certeza, peça ao farmacêutico para lhe explicar se ambos possuem o mesmo ativo principal. Também pode esperar passar as duas semanas.
Eu me dou muito bem com o escitalopram. Já o tomo há muito tempo. Não sinto nenhum efeito colateral. É um dos remédios mais modernos no tratamento de depressão e um dos mais indicados. Somente hoje, o blog recebeu 82 visitas só neste artigo. Depois me conte como resolveu seu probleminha.
Abraços,
Lu
Oi Lu, vc sabe qual a diferença entre o Oxalato de escitalopram e o BROMIDRATO DE CITALOPRAM? Minha médica alterou a mg do meu oxalato de escitalopran e o mesmo ficou caro demais, o dobro do de 10mg. Então não comprei, porém uma amiga me deu na caixa fechada o Bromidrato de Citalopram, mas não sei se vou tomar. Tenho medo de ter um surto e sei lá, já cheguei tão pertinho da morte que não queria vê-la por perto tão cedo. Você acha que é arriscado eu tomar?
Jane
É com prazer que a recebemos neste blog.
Eu tomo o oxalato de escitalopram, 10 mg. E sempre procuro pelo genérico com preço mais barato. Por isso, sempre peço ao profissional para colocar apenas o nome da substância ativa, para que eu possa fazer a escolha, pois os preços variam muito no mercado. Esses remédios são muito caros. Como a depressão caminha para liderar as doenças mais comuns no mundo, penso que o preço dos antidepressivos tendem a cair, com o tempo. Só para você ter uma ideia, este texto é o segundo mais lido do blog.
Quanto ao oxalato de escitalopram e o BROMIDRATO DE CITALOPRAM, sei que os dois são antidepressivos com o mesmo mecanismo de ação, e possuem perfis semelhantes. Quimicamente, o escitalopram é aparentado com o citalopram, no entanto, ele é terapeuticamente mais potente do que ele, ou seja, o escitalopram possui uma ação maior.
Para mim, não há problemas em tomar o citalopram, que é mais fraco, contudo, acho que deveria conversar com sua médica e explicar a situação. Talvez o próprio farmacêutico possa lhe dar o, o ideal é pegar a informação de uma pessoa gabaritada no assunto.
Jane, quando tiver uma resposta sobre a pergunta, repasse aqui para nós.
Um beijo no coração,
Lu
Oi Lu
Então, você havia me pedido pra eu postar o resultado da minha troca do oxalato de escitalopram para o bromidrato de citalopram. Eu nao fui no médico e não falei com ele, mas tomei assim mesmo. Confesso que me sinto bem melhor com este; o excitalopran eu já estava tomando desde março de 2014 e ainda sentia angústias muitos fortes com frequência e me sinto bem melhor, estou até marcando, já faz quase um mês que eu não choro. Rsss. Ainda não marquei consulta, mas quando eu marcar eu vou avisá-lo. E vou levar uma bronca, com certeza né. Rsss
Beijão
Jane
Que bom ter notícias suas, menina, e saber que está cada vez melhor. Mas lembre-se de que é preciso preencher a vida com algo de que goste, para que os pensamentos negativistas não ganhem espaço.
Penso que o profissional irá compreender, ainda mais que se trata de remédios semelhantes, variando apenas na abrangência. Mas não faça mais isso!
Um mês sem chorar! Maravilhoso! Você irá se fortalecer cada vez mais. Quando sentir vontade de chorar, lembre-se do universo de pessoas que passam pelo mesmo que você, inclusive essa que lhe escreve… risos.
Gosto muito de um livro chamado O DEMÔNIO DO MEIO-DIA, uma anatomia da depressão, de Andrew Solomon, Editora Objetiva. O escritor e jornalista é a própria vítima.
Continue frequentando o nosso blog.
Grande abraço,
Lu
LuDias
Eu o estou lendo. Devagar e sempre.
Abraços
Ed
Livros sobre este tema devem ser lidos com muita calma, para apreender tudo.
Abraços,
Lu
Bom dia, Lu!
Há uns 2 meses deixei um comentário aqui com dúvidas de iniciar ou não o tratamento com a Oxi e o medo do Rivotril, pois bem, tomei por 20 dias o oxi, tive uma melhora excepcional (estava tomando a versão Reconter), e o psiquiatra achou que tinha sido apenas uma crise e resolveu reduzir a dosagem para meio comprimido e depois para 1/4. Acontece que, quando estava quase terminando, tive outra crise, e esta foi pior. Tive que me afastar do trabalho por 1 semana, pois eu chorava por tudo, sem motivo algum.
Voltei ao psiquiatra e ele resolveu que eu deveria voltar à medicação e manter o tratamento por 6 meses, que é o tempo recomendado de manutenção, correto? Ele me deu amostra grátis suficiente para mais 1 mês, porém de outro laboratório. Estou quase terminando a amostra, já pedi receita nova, porém desta vez, não sinto a mesma melhora da outra vez… sinto-me um tanto “neutra”, do tipo não choro, mas também não estou sorrindo… não sinto aquela vontade incontrolável de chorar, porém me tornei ainda mais séria no meu trabalho, sem interagir muito com as pessoas.
Voltei pra academia, vou tentar acupuntura esta semana, estou passando com psicóloga… e ela própria me achou estranha, neutra demais, como se eu estivesse “dopada”, por assim dizer… estou dormindo a noite toda (inclusive cheguei a perder hora um dia desses) e sem o Rivotril… a angústia passou, às vezes ela teima em reaparecer, mas bem de leve, e não permanece por muito tempo. Eu controlo meus pensamentos e ela vai embora. Quanto à libido, não notei alterações. Me sinto mais calma, porém não motivada. Será que a medicação não está fazendo efeito? Pensei até em procurar uma segunda opinião com outro psiquiatra, pois esse não dá muita atenção, apenas prescreve o remédio.
Obrigada por sempre tentar nos ajudar!
Tati
Eu penso que o psiquiatra foi precipitado em suspender o seu tratamento, em tão pouco tempo. O remédio só começa a fazer efeito, de verdade, depois de 15 dias em diante, e você só tomou durante 20, e mais alguns com a dosagem sendo reduzida drasticamente. Não entendi o comportamento dele, pois esse tempo é insuficiente para saber, se se trata de uma crise leve ou de uma mais acentuada. Deveria ter completado os seis meses. Por isso, a crise retornou mais forte ainda.
Segundo informações, a eficácia do remédio varia de acordo com laboratórios. Se você deu bem com o primeiro, retorne a ele. Quando pedir receita, peça apenas com o nome da substância principal do remédio (oxilato de escitalopram), podendo optar pelo laboratório que quiser na hora de comprar.
Tati, mesmo tomando remédios, nós passamos por altos e baixos, como qualquer outra pessoa que não tenha os nossos problemas, pois não existe a pílula da felicidade. Não podemos achar que o remédio irá nos privar da angústia, tristeza, do desapontamento, da raiva, da mágoa, etc. Ele apenas nos torna mais fortes para conviver com esses problemas que são parte da vida de qualquer um. Precisamos preencher nosso tempo com algo que nos dê prazer, também. Voltar à academia é uma coisa ótima. Pensamentos ruins são controlados fazendo atividades prazerosas. Tempo vazio é um veneno para os depressivos.
Todos nós passamos por falta de motivação num dia ou noutro. Ela só não pode ser contínua. Dê mais um tempo para o remédio agir. Se não estiver se sentindo melhor, mude de psiquiatra, a quem relatará todo o seu histórico, obtendo uma segunda opinião. Quanto à libido, em alguns organismos ela sofre grandes alterações e em outros, mínimas, com o uso de antidepressivos. Mas com jeitinho e a compreensão dos pares, tudo se ajeita.
Depois volte para nos contar como está se sentindo. E continue visitando nosso blog, lendo outros artigos, preenchendo suas horas de lazer.
Grande abraço,
Lu
Oi Lu!
Voltei aqui para mais um relato. Pedi a receita com o nome principal, conforme sua dica e voltei pro Reconter; como faz 1 semana que voltei nele, não posso dizer que sinto diferença ainda!
Fui em outro psiquiatra, esse um pouco mais simpático e que me fez sentir mais confiante, de certa forma. Relatei que eu me sentia “apática”, sem emoções. Ele disse que poderia ser um resquício da depressão, e que o remédio podia não estar fazendo o efeito sobre. Disse que existem remédios mais atuais, com menos reações e me receitou Pristiq 50mg. Você já ouviu falar? Pelo que achei na internet, alguns se adaptam, outros não. Parece que as reações são menores, mas isso não é unanimidade.
Falou também em aumentar a dosagem do Reconter de 10mg, mas acabou receitando o Pristiq. Esse psiquiatra foi o primeiro que consultei, há 6 anos atrás, nem eu me lembrava, mas tive um pico de estresse na época e eu tomei Lexapro, que ele disse ser o mesmo princípio do Oxi. Me senti uma topeira por não lembrar que já tinha tomado essa medicação, mas acho que selecionei não pensar nos episódios que me levaram ao Lexapro em 2008… Enfim, acho que o Oxi e eu tivemos “desentendimentos” no passado, será que insisto nesta relação, ou realmente parto pra outra?
Obrigada por sempre me dar a luz que preciso e acalmar os nervos que nem o Oxi consegue! =)
Beijos
Tati
É muito importante uma boa interação entre o paciente e o profissional. Se não houver confiança, o melhor é procurar outro que ofereça um melhor atendimento.
Eu nunca ouvi falar no Pristiq. Deve ser alguma medicação nova, pois o mercado é muito inovador neste assunto. Novas drogas estão sempre sendo disponibilizadas. Mas todo remédio é assim, uns se adaptam e outros não, dependendo do organismo de cada um.
Acho que deve tomar o remédio receitado por ele. E, pelo visto, o Pristiq nada tem a ver com o Oxi. Se não der bem, volte a ele novamente, até encontrar um remédio que se adapte a seu organismo. Mas sempre se lembrando de que nenhum remédio para depressão traz em si a poção da felicidade. Continuamos tendo altos e baixos. Tudo depende muito de um novo olhar direcionado à vida, a busca de um objetivo, o preenchimento do tempo vazio. Que tal escrever aqui comigo? Se gostar de escrever, o blog coloca-se à sua disposição.
Continue me dando notícias.
Um grande beijo,
Lu
Estou com muitas duvidas em tomar, mas não vejo melhoras em minha depressão, minha maior preocupação é com a libido, afeta muito?
Aguardo resposta.
Beijos
Angel
Não relute em tomar, antes que seu quadro agrave-se.
Quanto à libido, há muitos casos em que ela realmente é afetada. Mas, entre sofrer com a doença mental, que pode levar a terrenos perigosos, é preferível a redução da libido. Qualquer companheiro compreenderá que é melhor ter uma mulher mentalmente sadia a uma com libido em efervescência, mas doente. E, além do mais, a libido não funciona com a pessoa em estado depressivo. Mesmo que você não tome o remédio, não terá energia para o sexo. Se a sua depressão for passageira, e não crônica, logo estará deixando o remédio de lado e voltando à vida normal.
Gostaria que lesse os comentários acima.
Beijos,
Lu
Boa tarde! Gostaria de saber se o uso do oxalato de escitalopram pode trazer problemas como: mente confusa, falta de sentimento ou emoção com determinadas pessoas, falta de interesse por atividades, tristeza, descaso, agressividade e varias outras coisas.
Meu namorado mudou completamente depois que começou o tratamento há mais ou menos 3 meses. O que me deixa mais intrigada é que ele só mudou comigo; com a família e com os amigos continua o mesmo. Ele não demonstra felicidade e nem interesse quando está comigo, até chegou a terminar nosso namoro há uns dias atrás, dizendo que estava confuso em relação aos sentimentos dele por mim, mas durante a madrugada ele me procurou se dizendo arrependido e, que queria ficar comigo. Agora a gente quase não se vê, só nos finais de semana à noite, e pra ele só isso basta, não demonstra vontade de ficar perto de mim. Quando toco no assunto, se irrita e diz que estou enganada, que o remédio só fez bem para ele. Sinceramente, não sei o que fazer, estou muito triste com tudo isso, não sei que atitude devo tomar.
Minha querida amiga Renata
Como viu, através dos depoimentos acima, nós, portadores de doenças metais, somos bem complexos. E pior, temos uma tendência a tratar mal justamente as pessoas que mais amamos e que mais fazem por nós, como se elas tivessem culpa de nosso desarranjo mental. Quem convive conosco precisa ter muito tato e paciência…
Renata, o objetivo do uso do escitalopram é nos oferecer uma vida equilibrada, sem os sintomas que você cita acima, mas acontece que cada remédio age de modo diferente nas pessoas, apresentando efeitos colaterais. Daí a necessidade de ter um acompanhamento médico. Se a pessoa continua com tais sintomas, significa que o remédio não está lhe fazendo bem algum.
Amgiguinha, vou lhe responder via e-mail, o restante de seu comentário.
Abraços,
Lu
Obrigada pela atenção Lu!
Aguardo ansiosa pelo seu e-mail.
Abraço!
Olá,
Estou tomando o oxi já tem dois meses, que remedinho abençoado… rsrsr. Fui diagnosticada com transtorno pós trauma, e me sinto bem melhor, graças a Deus aquelas crises que me sufocavam desapareceram. Agora sinto apenas uma pressão na cabeça em várias horas do dia; não é dor, mas é uma coisa que me incomoda muito; às vezes tira minha atenção, mas tenho fé que em breve estarei curada de tudo isso.
Abraços
Marilú
Marilu
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho. Volte sempre!
Quanto ao Oxi, ainda é muito cedo para ter um resultado 100%. Aos poucos, essa pressão irá desaparecer. Além disso, penso que o transtorno pós-trauma possa desaparecer por completo, e, provavelmente, você poderá nem precisar de tomar remédio no futuro.
As crises de sufocamento são terríveis, mesmo. O Oxi, que tem sido muito receitado nos mais variados transtornos, tem sido benéfico para muita gente, conforme poderá ler nos comentários acima.
Marilu, não deixe de fazer o seu acompanhamento médico, relatando para o profissional como você se sente. Isso é muito importante. Procure também preencher sua vida com coisas boas, de modo a desviar a mente para um outro lado. Nós também temos que nos ajudar, ainda que tomemos remédio para os nossos problemas mentais.
Um grande abraço,
Lu
Adorei a forma divertida com que você trata um sofrimento psíquico. Quanto ao oxi, estou tomando 20mg/d, há quase um ano, mas ultimamente tenho tido recaídas, pois é assim que ocorre durante um tratamento de depressão, melhoras e recaídas. Tenho sentido tristeza, fortes dores no corpo e exaustão, mesmo com remédio.
Abraços
Cara Giulia
Antes de mais nada, agradeço a sua visita a nosso blog. Será sempre um prazer recebê-la.
Desde muito cedo aprendi que o melhor a fazer seria enfrentar a depressão de frente e não lhe dar toda a importância que ela imagina ter… risos.
Portanto, eu a trato como uma igual, a quem respeito, mas luto para minimizar seus golpes. Com esta psicologia, temos tido um bom convívio. Às vezes, ela me nocauteia, noutras sou eu a botá-la na corrente, e assim vamos remando, num embate contínuo. Ela de olho em mim e eu de olho nela… risos.
Giulia, muitas vezes, quando nosso organismo já se acostumou com um remédio, torna-se necessário um aumento da dose ou a mudança para um novo, mas isso só com o acompanhamento de um especialista. Eu, por exemplo, já passei por vários. No momento, estou de amores com o Oxi, que anda muito dividido, com esse monte de gente a buscar por seus carinhos. Dê uma chegada ao seu médico.
Quanta à tristeza, nós precisamos aprender a conviver com ela. Se as pessoas que não possuem o nosso problema, mas possuem outros, pois ninguém passa imune pela vida, também têm momentos de tristeza, imagine nós, que já carregamos o gene… risos.
Junto ao remédio, você precisa agregar outras coisas: fazer exercícios físicos (estou adorando fazer Pilates, pois está me dando mais ânimo e tirando o meu cansaço), caminhadas, e botar em prática os dons que possui, fazendo coisas que lhe são agradáveis. O que mais gosto de fazer é escrever e ler, já que não tenho dons manuais (bordar, pintar, cozinhar…). Tento preencher o meu tempo, para evitar os pensamentos ruins. Veja quais são seus dons…
O remédio sozinho não faz milagres. Precisamos também mudar nossa maneira de olhar a vida, procurando, como o filósofo, descobrir coisas novas,
interessando-nos pelas pequeninas, além de visitar este blog todos os dias… risos.
Um beijo no coração,
Lu
Amei o teu texto, mas fiquem espertos com os genéricos, muitos não fazem o efeito desejado!
Denise
É um grande prazer recebê-la aqui neste espaço.
É realmente necessário ficar esperto quanto aos genéricos, optando sempre por um bom laboratório.
Abraços,
Lu
Faço tratamento há muitos anos de depressão, sempre abandono quando me sinto melhor, e tempos depois volta tudo de novo. É horrível, tenho que me afastar do trabalho, quero ficar sozinha, sem falar com ninguém; mas no começo só sinto muita irritação, e fico um pouco agressiva.O diferente é que eu fico formulando pensamentos na minha cabeça, que é muito inquieta, e me aborreço só de ter esses pensamentos,sabe, só imagino uma coisa, e é como se estivesse acontecendo de fato, irrito-me bastante.
Gosto de às vezes sair andando sem rumo porque minha mente não fica quieta. Também nessas fases falo sozinha, mas apesar de ter consciência de que não tem ninguém ali, eu falo imaginando como se tivesse. Isso porque eu moro sozinha e me sinto extremamente só.
Eu tenho muuuuuuita fome, como o tempo todo.Quando tomo esses remédios, isso piora muito. À noite, olho tudo, vejo que mais um dia se passou, e eu não fiz nada do que queria; sinto-me muito mal e choro compulsivamente, aí vem a vontade de acabar de vez com tudo.
Tomei fluoxetina 40 mg por muito tempo, mas me engorda demais; engordei 26 quilos em apenas 2 anos.Tomei sertralina 50 mg, mas não surtiu efeito, daí tomei fluoxetina 40 mg + amitril 25 mg à noite; só que esse amitril dá muito sono, então me passaram pro rivotril 2 mg à noite e 0,5 durante o dia, em caso de excitação ou ansiedade.
Largo sempre os remédios e o tratamento porque me atrapalham muito; não consigo trabalhar por causa do sono e das falhas de memória.Sem contar que engordo muito; sempre fui gordinha, mas agora estou obesa (de 75 para 100 quilos). Todas essas medicações nunca atrapalharam a minha libido.Sempre me senti muito bem e ativa.
Ontem, após dias em crise, que só tenho vontade de chorar, de morrer,só quero ficar sozinha deitada e não falar com ninguém, porque tudo e todos me irritam muito. Faltei 2 dias no trabalho, só fiquei jogada no sofá, comendo e vendo tv, a casa uma sujeira e muita bagunça. Resolvi ligar pra um amigo que sofre de transtorno bipolar, e perguntei se ele me levaria ao médico dele.
Apesar de ser particular e ter que pagar a consulta,eu fui ao médico e gastei o dinheiro porque só queria um alívio. O médico é um senhor de bastante idade, muito simpático e atencioso, ele me receitou Oxalato de Citalopram 10 mg, 1 comprimido de manhã e Rivotril 2,5 mg à noite.
Comecei o rivotril ontem, porque ainda tinha aqui em casa o de 2 mg, foi como tomar uma porrada, dormi a noite toda e acordei tonta, e até agora estou sonolenta e com dor de cabeça.Tomei o Oxalato de Citalopram depois do café da manhã, porque o médico me deu 2 cxs de amostra grátis que dão pra 1 mês. Espero que esse remédio me ajude.
Eu fiquei feliz de ver os relatos aqui de que as pessoas estão se dando bem com ele e também que até emagreceram, porque eu sempre engordo, e isso me leva sempre a largar o tratamento.
Agradeço a você por formar esse grupo de apoio, é muito importante ter alguém com quem falar. Você conhece alguém que tome esse remédio e engordou?
Minha querida Marta
É um grande prazer recebê-la aqui neste cantinho, onde poderá observar que não se encontra sozinha, pois muitas de nós temos problemas sérios com a depressão, necessitando de acompanhamento médico e de uso permanente de remédios. E eu sou uma delas.
O seu problema vem se agravando porque você não leva até o fim o seu tratamento. E cada volta da doença torna-se ainda mais forte. Talvez tenha que tomar o remédio indefinidamente, como eu. E, em hipótese alguma, poderá interromper o tratamento sem a permissão do médico. Somente ele poderá avaliar o caminho a ser seguido.
A depressão chega com todos esses sintomas narrados por você. Nem mesmo a gente se aguenta. Preferimos a solidão e buscamos por ela, porque tudo nos irrita no contato com outras pessoas. Todos nós sentimos isso. Ficamos com os nervos à flor da pele e nos sentimos um lixo. É o remédio que levanta a nossa autoestima. Por isso ele se chama antidepressivo (contra a depressão).
Quando não medicadas, ficamos com os pensamentos a mil por hora. Parece que a mente não tem sossego. Nossos pensamentos ficam obsessivos, só pensamos em coisas ruins, ficamos nos culpando por um monte de bobagens, perdemos o contato com a realidade e criamos um mundo só para nós. O falar sozinha é uma maneira de preencher o vazio que se instala à nossa volta. Embora não queiramos, quando estamos em crise, sentimos necessidade de ouvir a voz humana para nos sentirmos vivos. Como você mora sozinha, o ideal era criar um bichinho. Eu tenho dois gatinhos (Lulu e Jade). Eles me fazem muita companhia e pressentem quando não estou bem.
Penso que o fato de engordar não esteja aliado ao remédio, mas sim à ansiedade. Por isso, o especialista muda sempre os remédios, quando vê que não estão surtindo efeito. O antidepressivo precisa acabar com a ansiedade. Se não o faz, o médico precisa saber para mudar para outro. Aliado ao antidepressivo é preciso andar, fazer qualquer tipo de atividade, gastar energia. Também temos que fazer a nossa parte, logo que saímos da crise. Procure evitar ficar muito tempo diante da tevê. Faça alguma coisa de que realmente goste. Lembre-se de que é a pessoa mais importante do mundo, para você. A vida precisa de você. Leia aqui no blog os artigos sobre o Feng Shui (procure no ÍNDICE).
Que bom que tenha gostado do médico. A interação entre paciente e profissional é muito importante. Ele receitou para você o remédio mais usado no momento. Eu o tomo. É um dos mais modernos no mercado. Você irá se sentir bem. Mas não pare de tomar, por favor, amiguinha. Eu não me dei bem com o Rivotril. Tinha pesadelos e acordava com a cabeça pesada. Estou tomando o bromazepam. Mas cada organismo reage de um modo diferente a um mesmo remédio.
Penso que entre engordar e ser torturada com a depressão, o melhor é o primeiro caso, que é muito mais fácil de ser combatido. Se estiver engordando, faça caminhada, vá para uma academia, consulte uma endocrinologista ou nutricionista. Ninguém merece sofrer com depressão, quando é possível contê-la com remédios. No meu caso, eu não tenho apetite nenhum. Tenho que me forçar para comer. Mas cada caso é um caso. Não existe uma regra geral.
Marta, no momento, não se preocupe em engordar com o remédio. Preocupe-se em sair dessa crise chata. Depois, volte ao seu médico e conte como está se sentindo. Esse é o melhor caminho. Pois mesmo sem remédio, a angústia, a inquietação e a ansiedade que está sentindo levaria você a comer mais e mais, num círculo vicioso.
Gostei muito de saber que você confia no nosso grupo, a ponto de se desabafar. Com os nossos relatos, vamos nos ajudando mutuamente. Convide seu amigo também para participar. Aproveite e leia também outras coisas no blog. Falamos sobre muitos assuntos interessantes.
Queremos tê-la aqui conosco. Não se sinta mais só. Somos seus novos amigos. Estamos sempre prontos a ouvi-la. Certo?
Um beijo no coração,
Lu
Prezada Martha. Li o seu relato. Também já sofri com depressão. Tomei medicamentos e melhorei. Continuei a fazer consultas periódicas com meu médico, que foi reduzindo, conforme minha melhora, até tirar o medicamento, mas sempre com retorno. Ao mesmo tempo, vou a uma psicóloga. Ela fez também muito por mim. No entanto, o que foi muito importante foi uma decisão que tomei, pois, depois de aconselhamentos da psicóloga: MUDEI DE VIDA.
O que é mudar de vida? É ter uma vontade interna muito grande de vencer a depressão. Pensei: já venci muitos problemas em minha vida, vi muitas pessoas com graves problemas físicos e de doenças, vencerem-nos, com muita força e entusiasmo. E por que seria a depressão que iria me derrotar?
Estava como você acima de meu peso. Fui a uma nutricionista que me orientou sobre a alimentação. Não satisfeito, devorei livros e livros sobre o tema. E passei a alimentar-me convenientemente. Descobri, Marta, que era muito importante ter uma alimentação equilibrada. O nosso corpo precisa de uma boa alimentação, sem exageros. Quando não comemoscorretamente, o cérebro não diz “Vá lá, coma um alimento que tenha vitamina C!”. O cérebro – que nos comanda – passa uma mensagem de aumento do apetite. Se não comermos o que é necessário, essa mensagem é repetida, levando-nos à obesidade.
Passei a ter uma alimentação baseada na “pirâmide nutricional” – veja isso na internet e terá maiores detalhes – assim, passei a comer quatro vezes ao dia, porém, muita verdura, legumes, frutas, cereais integrais, ovos cozidos e leite desnatado. Muita pouca carne. Nada, porém, nadinha de nada de açúcar. Evitei ao máximo o sal e o óleo. Na salada, não como com sal, mas com muitos ingredientes como salsa, cebolinha, cebola, hortelã, etc, regada, com moderação, com azeite puro de oliva, extra virgem.
Meus três inimigos foram nomeados: sal, açúcar e frituras. Nada disto. Passei a combatê-los. É difícil, mas não é impossível vencê-los. Apenas o sal é que está presente, com muita moderação, apenas na carne e no cereal. Açúcar e fritura, “never more”. E passei a fazer exercícios, passando primeiro por um médico cardiologista. Primeiro, fiz os exercícios moderadamente. No início, andava. Depois, em clube passei a correr. Com o tempo, voltei à natação.
Comendo corretamente, com equilíbrio e com os exercícios pelo menos três vezes ao dia, passaram-se meses e, de repente, aqui estou de volta para o meu peso ideal. MUDEI DE VIDA. Como foi importante encarar a minha realidade e dizer à obesidade e à minha depressão: eu os derrotei. Não os quero de volta.
Sei que engordar é uma questão de ansiedade. De início, o médico irá lhe receitar a medicação correta. Porém, com o tempo, a alimentação correta e os exercícios melhoram muito não só nosso peso, mas nossa saúde mental, também. “Mens sana, in corpore sano”. Somos um único ser, mente e corpo. Se o corpo está são, é claro, a mente também estará.
Ainda visito, periodicamente o meu médico psiquiatra – de seis em seis meses – e da mesma forma, pelo menos uma vez ao ano, a psicóloga. Tenho me sentido como se estivesse curado, mas sou persistente.
No seu caso, tem ainda mais uma coisa que pode ajudar: buscar um ideal de vida. Todos nós temos um sonho a realizar. Uns querem pintar. Outros querem escrever. Outros passam a auxiliar o próximo, visitando e até fazendo parte de associações, ajudando crianças órfãs e abandonadas. Faça isto também. Tão logo melhore com os medicamentos (nunca deixe de passar pelo médico periodicamente ), com alimentação equilibrada, com esportes, procure uma causa para lutar, um sonho seu que gostaria muito de realizar. Passará, com certeza, a ter um motivo maravilhoso para viver. Amar é importante. Busque na ajuda ao próximo uma forma de amar intensamente.
É o que gostaria de lhe falar. E que seja muito persistente e feliz. Tenho a certeza de você será.
Eduardo,
Apenas hoje, li o seu contato. Parabéns! Trata-se de valioso depoimento para todos nós. Apreciei a sua revelação de que mudou de vida. Isto é o essencial! Sentiu-se incomodado, é hora de mudar, porém sei que é difícil. Em qualquer circunstância, seja o que for, devemos tentar mudar. A sua orientação só apresenta coisas boas, para todo mundo. Valeu! Continue aumentando os seus bons momentos. Felicidades!
Abraço, Alfredo Domingos.
Eduardo Lucas
Obrigada por compartilhar essa sua jornada. E que eu consiga seguir seu exemplo.
Marta, parece-me que você sofre do mesmo mal que eu: ansiedade (TAG). Meu psicólogo disse que com escitalopram estou no caminho certo, pois ele trata a causa, que é a ansiedade.
Boa noite!
Adorei o texto!
Sentia palpitações no coração e era uma pessoa muito agitada, queria fazer 3 mil coisas ao mesmo tempo. Fiz exames cardiológicos que graças a Deus não acusaram nenhum problema. Fui encaminhada para o psiquiatra e diagnosticada com TAG. Ele me apresentou o oxi, e mudou a minha vida. Tomei por cerca de 1 ano, parei em julho e agora cerca de 3 meses depois, comecei a sentir tudo de novo, palpitações e agitação, um sentimento horrível.Fiquei assustada ao saber que o oxi pode causar alterações na frequência cardíaca, mesmo isso sendo uma reação rara. Tenho trauma de problemas cardíacos, pois minha mãe e meu pai possuem; pois bem, vou me consultar amanhã com o psiquiatra para ver o que ele diz sobre isso, mas o cardiologista já me informou que a TAG é pior para o coração do que o oxi.
Voltarei com o oxi em breve, e ponho fim nesse estresse…
Você sabe algo a respeito dessa reação do medicamento, sobre alteração do QT do coração?
Beijos para você e diz para o oxi que estou com saudades, pede para ele voltar logo!… risos
Carolina
Antes de mais nada, muito obrigada por sua visita ao Vírus da Arte & Cia.
Aqui será sempre bem vinda.
Quanto a essas reações provocadas pelo oxi, eu nunca as senti. Eu o tomo há mais de três anos. Faço exames constantes e nunca foi observada nenhuma alteração cardíaca. Minha frequência cardíaca é a mesma. E conheço um monte de pessoas que toma essa substância e se sentem muito bem. Meu único problema é a falta de apetite.
Essa sensação ruim que sentiu acontece quando se para com o remédio. Não sei se você seguiu direitinho as recomendações do especialista, ao parar, pois esses remédios não podem ser parados abruptamente. No meu caso, como a minha depressão é crônica, pois venho de uma família materna com inúmeros diagnósticos de tal doença mental, tenho que tomar antidepressivos a vida toda.
Existe no mercado uma enorme gama desses remédios, com os mais diferentes princípios. Se houver alguma alteração consigo, o médico poderá mudar para outro. Converse direitinho com o seu psiquiatra e ele lhe indicará o melhor.
Sobre o texto, ele é o mais lido do blog, o que significa que não estamos sozinhas… risos. Não deixe de ler os comentários acima. Depois volte para nos contar como foi o resultado de sua consulta. Venha também ler outros artigos. Convide seus amigos para conhecer o nosso blog.
Um grande abraço,
Lu
Obrigada pelo retorno!
Fui hoje à consulta; a médica pediu para que eu continuasse o tratamento, pois eu fiquei bem com o oxi, disse também que são reações raras dessa medicação, então amanhã mesmo volto a tomar, sorte a todos nós… Estou feliz por ele voltar para mim… rs
Beijos
Carol
Estamos torcendo por você.
E, com certeza, não terá esse efeito colateral.
E, por favor, não faça muito carinho no Oxi, pois há muitas amadas para ele… risos.
Carol, comigo aconteceu a mesma coisa: eu tomava fluoxetina há alguns anos. Então comecei me sentir sem reações, tudo estava bom, nada me emocionava e há meses não chorava. Então resolvi parar com a fluo por conta, e parei de uma vez. Durante quase 3 meses me senti ótima, voltei a lutar pelos meus ideais e me posicionar. Então a deprê voltou. Durante 2 meses tentei de tudo: florais, homeopatia, fitoterápicos (nessa ordem), aliados a caminhadas diárias, acupuntura e muita oração. Intensifique a terapia, fiz relaxamento, mediação… Affff
Resultado: cada vez me sentindo pior… Voltei para fluoxetina, depois de 15 dias e nenhuma melhora, mudei o psiquiatra. A nova médica disse que tenho transtorno de ansiedade, o que me levou à depressão. Receitou Lexapro 15 MG. Estou há 18 dias com o Lexapro. Do 3º ao 8º dias, dormia sentada. No 9º dia já senti que a ansiedade começou melhorar e com 12 dias acordei sem sentir aquelas sensações físicas ao acordar (dores musculares, agonia, amortecimento no corpo). Hoje já estou dormindo melhor.
Ainda me sinto deprê, sem motivação, desanimada, vontade de só ficar deitada, mas só de diminuir a ansiedade, já estou no lucro.
Oi, Lu!
Me consultei hoje com um psiquiatra, que me receitou o Oxalato de Escitalopram 10mg. Relutei muito até admitir que preciso de ajuda, pois há tempos venho me sentindo deprimida e pouco sociável. Passo o dia praticamente inteiro escondida no meu quarto, e viro a noite acordada, assistindo TV e assaltando a geladeira no meio da noite (ok, não só no meio da noite, durante o dia também). Resultado: engordei uns bons quilos, o que só agravou os sintomas, pois a auto estima foi parar no dedão do pé.
Como perdi muito o entusiasmo, e trabalho na área comercial, chegou ao ponto em que perdi meu emprego, e agora minha vida está pra lá de virada. Sempre tive receio, e até preconceito, confesso, quanto a depender de remédios pra me sentir bem. E agora estou com medo de engordar ainda mais tomando o remédio. Sem falar na libido, que pelo que li, mexe bastante.
Segundo o médico, meu tratamento levará cerca de dois anos. Acho tempo demais dependendo de um remédio. Dá medo, sabe? Enfim, preciso encarar. Já demorei tempo demais até aceitar que estou com problemas, e como você disse, infelizmente ainda não inventaram a pílula da felicidade.
Parabéns pela forma leve que você aborda este problema que atormenta tanta gente, e pela atenção que você dá a todos que aqui se manifestam.
Beijos,
Lisiane
Lisiane
Estou muito feliz com a sua presença aqui, o que significa que compreendeu que nossa mente também adoece, como qualquer outra parte do corpo. E que isso não é problema algum, para nós, homens e mulheres do século XXI, com um bom conhecimento de nosso corpo físico.
Através do meu texto, você viu que a deprê e eu somos velhas companheiras. Volta e meia travamos um embate, mas há muito já a vejo como uma amiga. Não mais me esquento com ela, sabendo que a medicina já está bem adiantada, a ponto de torná-la cada vez mais fragilizada. E pior, eu venho, pelo lado materno, de uma família altamente depressiva. Minha depressão é crônica. Sei que tenho que tomar remédio a vida toda.
Pelo que pude deduzir, Lisi, você está com uma depressão passageira, podendo ter alta do remédio que está tomando. Veja que maravilha! Portanto, arregace as mangas e faça tudo direitinho. Quanto mais cedo começar a tomá-lo, mais cedo ficará boa. Não postergue mais.
A deprê nos quer só para ela. Ciumentinha a danada! A gente passa a adorar uma cama, um quarto, a solidão… Quando o oxi (antidepressivo) chega, os dois travam uma luta danada… risos. Mas ele vence sempre. Caso seu organismo não se adapte, pois isso é normal, o médico passará um outro antidepressivo, pois existe uma gama deles no mercado.
Lisi, tenho uma notícia “triste” para você: o oxi faz emagrecer. Ele me tirou todo o apetite. Eu me esforço para comer. Vamos esperar que aconteça o mesmo com você, e logo terá perdido seus quilinhos. Fico mais nos sucos, que são fáceis de engolir. E nem sempre durmo bem. Para isso, meu médico receitou-me bromazepam, que só tomo quando perco totalmente o sono.
Quanto à libido, isso acontece mesmo com alguns pacientes. Nem todos. Mas entre uma mulher estrambelhada, a ponto de avançar na cara-metade e uma sem libido, penso que o amado prefere a primeira… risos. Não se preocupe com isso, pois o mais importante é o controle da doença. Um companheiro(a) compreensivo(a) entenderá muito bem.
Só para ter ideia de quanta gente sofre com a deprê, este é o texto mais lido do blog. E o que possui mais comentários. Logo, não estamos sós… e existe vida inteligente em todos que aqui vêm. A deprê caminha para ser a 1ª doença no mundo. E quanto mais conhecimento tivermos sobre ela, mais a aceitaremos numa boa. Abaixo o preconceito!
Gostei muito de receber o seu comentário. E quero manter contato consigo. Aqui é o nosso clube… risos.
Beijo no coração,
Lu
Lu
Nossa, que agilidade menina, mal enviei o comentário, recebi sua resposta. Incrível a sua disposição em auxiliar os que, assim como eu, caem aqui de paraquedas, cheios de dúvidas e receios.
Realmente, chega uma hora em que somos obrigados a encarar e aceitar que não somos imunes a esta doença. Sempre me considerei uma pessoa forte, capaz de encarar os problemas de frente, e agora percebi que admitir que preciso sim de ajuda profissional e de medicamentos não me faz frágil, e sim que possuo inteligência emocional para superar o preconceito e retomar as rédeas da minha vida.
Foi até engraçada a minha consulta. Sentar de frente ao médico e não saber como se comportar e o que falar. Para piorar a minha situação, sou uma pessoa um pouco (tá, muito) fechada, nunca fui de expor meus problemas, sempre tentei resolver tudo sozinha. Desconfio que, durante as consultas mensais, este prazo de dois anos se prolongue. Vai depender da habilidade do doutor em me fazer soltar a língua.
Confesso que vasculhei a internet em busca de relatos sobre efeitos colaterais, e muita gente afirma ter engordado bastante com o uso desde medicamento. Espero não fazer parte desta estatística…risos. Amanhã de manhã iniciarei o tratamento, e pode ter certeza que voltarei para compartilhar a minha experiência.
Muito obrigada pela carinhosa acolhida, é um enorme alento para nossas mentes bagunçadas.
Grande beijo,
Lisiane
Lisiane
Também há vida inteligente nas mentes amotinadas como a nossa… risos.
Quando se trata de comentários relativos a este texto, procuro ser mais ágil, pois imagino que a pessoa possa estar sofrendo, aguardando uma resposta. A princípio achamos tudo um bicho de sete cabeças, até vermos que é muito comum, muito simples… apenas engrossamos as estatísticas.
Lis, você é uma pessoa forte e continua sendo. Eu sou uma guerreira. Todos aqui são guerreiros. Uma deprê não nos torna menos fortes, por isso. Ao contrário, é preciso muito talento, muito peito, muita raça para conviver com essa senhora prepotente. Mas quando o nosso amado Oxi (ou algum de sua família) chega, nossa garra fica ainda maior.
A depressão está correlacionada, também, com pessoas muito fechadas, que não dão vazão a seus sentimentos, e também muito inteligentes. Também sou dessas que acha (achava) que pode resolver sozinha os próprios problemas. Agora boto a boca no mundo… risos. Também passei a não dar muita importância a tudo. Passei a viver com mais leveza.
Quanto a engordar, isso depende muito do organismo. Uns engordam, outros perdem totalmente o apetite. Caí no segundo grupo, mesmo quando tomava a fluoxetina. Mas não se preocupe com isso. Assim que começar a ver sentido em sua vida, terá forças para se manter equilibrada. Você verá como o Oxi é um amante perfeito.
Outra coisa, procure preencher a sua vida com algo de que goste. Pilates é muito bom, assim como andar… e visitar o nosso blog… risos. Como não tenho prendas domésticas, uso o blog como ajuda, ou seja, mantenho a minha mente em atividade.
Beijos,
Lu
Oi Lu. Boa tarde!
Quando você diz uma vida sem libido, significa dizer uma vida sem sexo, sem desejo sexual?
Marcus
Não significa uma vida totalmente sem libido, mas que há uma diminuição na busca pelo prazer sexual. E também não quer dizer que todos passem por isso. Conheço pessoas que nada sentem nesse campo. Acontece também, que numa pessoa depressiva, a libido também é afetada, ainda que ela não tome remédio algum. Assim sendo, é melhor tomar o medicamento, para ter uma vida de qualidade, ainda que a libido diminua.
Grande abraço,
Lu
Olá,Lu
Estou tomando este medicamento vai fazer um mês e já me sinto bem melhor, graças a Deu.Tive uma crise de ansiedade devido sofrer um aborto espontâneo. Eu estava com seis semanas; gostaria de saber se eu engravidar, tomando essa medicação, tem algum problema?
Marilu
Primeiro quero agradecer a sua visita ao blog. Espero que volte sempre.
Imagino o que passou, mas isso acontece com inúmeras mulheres. Eu penso que não há problemas engravidar tomando essa medicação. Mas, quando descobrir que está grávida, consulte seu médico para saber se deve continuar ou diminuir a dosagem. Imagino que assim que se sentir bem, ele deve retirar o remédio, pois não se trata de uma depressão crônica, mas passageira. Fique tranquila.
Abraços,
Lu
Olá Lu, amei seu texto. Obrigada por compartilhar suas experiências; estou tomando há 3 dias o escitalopram e já sinto melhoras.
Beijos
Oi, Grazi
Espero que já esteja se sentindo melhor.
Este texto tem contribuído para mostrar às pessoas que a mente também adoece.
E que muitos estão passando pelo mesmo problema. Os depoimentos são muito interessantes.
Obrigada por sua presença no blog.
Repasse nossos contatos para seus amigos.
Abraços,
Lu
Oi Lu, já me sinto muito melhor! Eu tomava antes a sertralina, mas tive que trocar. Nos primeiros dias com o escitalopram, eu não dormi, mas passei a tomar pela manhã e agora estou dormindo muito bem! Seu texto é muito enriquecedor realmente ajuda a mostrar que a mente adoece; ainda há muito tabus sobre o assunto! Obrigada pela resposta! Sucesso, que Deus a abençoe!
Abraços,
Grazi
Grazi
Fico feliz ao saber que está se dando bem com o remédio. O que é bom para dar coragem aos demais leitores. Não deixe de nos contar sobre seus progressos.
Abraços,
Lu
Oi Lu, tudo bem?
Estou tomando o escitalopram, meio comprimido por dia, pela manhã, mas venho percebendo que parece que ele parou de fazer efeito. Estou meio angustiado, será que preciso aumentar pra um comprimido inteiro, pois sei que a fluoxetina faz isso, como o tempo não faz mais efeito, o que você me diz?
Valmir
Pode ser que a dose esteja fraca para você. O médico faz uma experiência para ver qual é a necessidade do paciente. Por isso, você deverá lhe comunicar como está se sentindo. Provavelmente ele irá aumentar a sua dose. Eu tomo 10 miligramas por dia, de manhã. Mas vá primeiro a seu psiquiatra, para ele dizer o que deve ser feito.
Mas não se esqueça de que mesmo com antidepressivo nós nos sentimos angustiados, vez ou outra, pois somos humanos e convivemos com problemas.
Não existe ainda a pílula da felicidade. Procure ter uma atividade que lhe dê prazer. Preencha seu tempo com coisas boas. Agora, se a angústia é muito grande e constante, deve, sim, voltar ao especialista.
Leia os comentários acima.
Grande abraço,
Lu
Eu tomo Frontal pra dormir, o Rivotril é pesado demais. Consigo trabalhar no dia seguinte normalmente, não me deixa mole. Em relação à angústia, ela nunca me deixou e acho que vai me acompanhar até o último dia. Espero aprender a conviver com ela.
Beijos e boa sorte a todos.
Jane
Eu não consegui tomar Rivotril. Tinha pesadelos horríveis. Nunca tomei o Frontal. Sinto-me muito bem com o Bromazepam.
Realmente a angústia apenas atenua. Conseguimos ter um padrão melhor de vida com o remédio. Uma atividade prazerosa ajuda-nos muito. No meu caso, é o meu blog.
Abraços,
Lu
Bom dia!
Comecei meu caso com a Oxi há 1 semana… embora me sinta melhor durante o dia (tomo à noite), ainda tenho alguns momentos de angústia ao longo do dia, e perco o sono durante a noite… o médico receitou Rivotril para ajudar no sono, mas fiquei com medo da bula do Rivotril, muitas reações e risco de dependência. Você conhece alguém que já fez uso do Rivotril? E com quanto tempo de Oxi sentiu melhora significativa, sem esses momentos de angústia?
Obrigada!
Tatiane
O escitalopram é um dos remédios mais modernos para a depressão e outras doenças da mente. O prazo para que comece a fazer efeito é de até quinze dias para alguns, mas pode variar. Aos poucos ele vai equilibrando a nossa mente, fazendo com que essa angústia passe.
A noite é sempre um momento difícil para o doente mental, quando tudo se silencia e ele fica só consigo mesmo. Por isso, um remédio para dormir faz-se necessário. Já me foi prescrito o rivotril, mas não me dei bem, pois tinha muitos pesadelos com ele, mas tenho um amigo que o toma e se sente muito bem. Hoje, quando necessário, tomo o bromazepam, que é muito fraquinho. Peça a seu médico para mudar. Evite ler a bula, pois acaba não tomando nenhum. Para dormir bem, faça exercícios físicos, como caminhada, ginástica, etc. Sempre que ando, durmo maravilhosamente bem.
Amiguinha, não se preocupe com sua angústia. Ela irá se desfazendo aos poucos. Preencha a sua vida com coisas de que gosta, e procure ser feliz com pequenas realizações. Viva um só dia de cada vez e aceite as coisas que não pode mudar. E, para se sentir melhor ainda… risos, dê uma passadinha, todos os dias, por este blog, onde encontrará assuntos bem interessantes. Ou seja, preencha o seu dia. Não deixe muito tempo para os pensamentos sombrios.
Para seu conforto, este é um dos textos mais lidos, o que significa que muita gente está na mesma situação que nós. Não estamos sós… risos.
Beijo no coração,
Lu
Valmir
Eu também sofro de SP (Síndrome do Pânico). Mas os antidepressivos evitam-na.
O que você teve foi um surto de SP. Não se preocupe, tudo irá desaparecer com o escitalopram. Penso que deveria contar para sua mulher. Convide-a a ler os depoimentos do blog.
Abraços,
Lu
Oi Lu, muito obrigado por me responder, também tomei a fluoxetina por um bom tempo, mas parei por que não estava mais fazendo efeito; agora comecei a tomar o oxalato de escitalopram e no terceiro dia já senti diferença, mas confesso estar com muito medo de ficar dependente dele, e não conseguir mais parar; estou tomando só pela manhã, tomo meio comprimido. Já tomei vários outros. Tento meio que esconder na minha mulher, porque ela acha que é frescura minha. Fala que eu não preciso disso pra viver, mas tem dias difíceis; até estou tomando esse remédio escondido dela, pois não durmo à noite, e eu nem me aguento de tanto ansiedade, insônia e irritação; tudo que eu queria mesmo é me livrar disso; tenho muito medo de tudo, medo de dirigir, dirijo mais obrigado, medo da vida; não sei como é a síndrome do pânico, mas uma noite dessas acordei aos berros, saí correndo pra cozinha sentindo falta de ar e minha mulher atrás de mim, abri a janela e comecei a respirar pelo nariz e a soltar o ar pela boca,achei que iria morrer, foi no final de ano, quando estava muito estressado, com muito trabalho. Até hoje não sei exatamente o que aconteceu comigo, naquela noite não dormi mais com medo de ter outra crise daquela. Muito obrigado por enquanto, até a próxima.
Oi tudo bem?
Comecei a tomar o oxalato de escitalopram faz 3 dias, por que tenho muita ansiedade, e tenho também tricotilomania, ato de ficar puxando os pelos, no meu caso é a barba; gostaria de saber se eu o tomar por um ou dois meses, só pra dar uma aliviada na minha ansiedade,e depois eu consigo parar sem ficar reação ou efeitos colaterais? Minha vizinha tomou emagreceu 10 quilos, agora vejo vários relatos que quem toma esse medicamento engorda; esse remédio não causa dependência?
Deus a abençoe!
Oi, Valmir!
É um prazer recebê-lo aqui no nosso espaço.
É difícil viver sem ansiedade num mundo tão corrido como o atual, onde as fobias e neuroses aumentam cada vez mais. Mas quando elas passam a nos fazer muito mal, tempos que procurar caminhos que nos ajudem a controlá-las, para levarmos uma vida mais prazerosa.
Antes de mais nada, devo lhe dizer que não sou uma profissional da área, mas apenas vítima: sou depressiva crônica. Mas com isso acabei aprendendo muito, de modo a poder trocar ideias com as pessoas e, muitas vezes, ajudá-las.
Tenho uma prima que tem a sua mesma compulsão e toma remédios. Ela arrancava os cabelos da cabeça (agora está medicada e não mais o faz). O oxalato de escitalopram é o que há de mais novo no mercado, até o momento, em se tratando de antidepressivos. Inclusive eu o tomo. Quanto a engordar ou emagrecer, cada remédio age de um jeito, conforme a constituição física da pessoa. Uns perdem o apetite e outros engordam. No meu caso há perda de apetite. Cada caso deve ser levado ao especialista.
Tomei fluoxetina por mais de 15 anos e não tive dependência. Apenas deixou de fazer efeito. Os remédios estão cada vez mais modernos e menores são os efeitos colaterais. E são feitos para nos oferecer uma vida melhor.
O seu caso deve ser analisado por um especialista. Ele é quem vai determinar a dosagem e o tempo que deve tomar o remédio, pois vai depender de seu progresso. Eu, como tenho depressão crônica, devo tomá-lo a vida toda, se quiser viver melhor. Com você pode ser somente até o distúrbio passar. Em hipótese alguma use-o sem acompanhamento médico. Mas não deixe de procurar um especialista, pois tais compulsões podem evoluir para outras. Depois me conte como foi e como anda seu progresso.
Agradeço a sua confiança e venha sempre nos visitar, traga também seus amigos.
Abraços,
Lu
Boa noite, tomo pondera 20mg (cloridato de paroxetina) mas estou engordando muito e sinto que o remédio não faz mais o mesmo efeito. Sinto muito sono, vontade de não fazer nada, de só ficar deitada… dormir…. sinais de depressão. Não quero sair de casa por que estou gordinha e quando me chamam pra sair não quero ir… quero ficar dentro de casa deitada. O médico receitou o esc 10mg mas tomo com tanto medo… quero melhorar… o que você acha da troca?
Fabiane
Todos os comportamentos levantados por você levam a crer que se trata de uma forte depressão. Também me sinto assim, quando o remédio que tomo não está mais tendo efeito. Pelo visto, o Pondera não está mais fazendo efeito para você, como aconteceu comigo com muitos outros que já tomei. Não sei qual é o princípio ativo do Pondera, mas conheço gente que o toma.
O escitalopram é o que há de mais novo no mercado. Há muita gente tomando, basta ver os comentários do texto. Mas o nosso organismo reage diferentemente, daí a necessidade do acompanhamento médico. Eu, por exemplo, não tenho apetite nenhum com ele. Não sinto vontade de comer nada. Preciso ficar me forçando para comer. Também não sinto nenhum efeito colateral. Não tenha nenhum medo de tomar, pois os antidepressivos estão ficando cada vez mais modernos e eficazes. Leia o outro texto que escrevi (veja o link no final deste texto).
Se você engordou com o Pondera, repasse isso para seu médico. Fale-lhe sobre todas as reações sobre o remédio que toma. Mas uns quilos a mais são
insignificantes diante da depressão. Depois tudo volta ao normal. Não deixe de ficar sempre em contato com seu especialista. Não tome remédio por conta própria.
Foi um prazer recebê-la aqui.
Beijo no coração,
Lu
Gente… adorei muito este texto; estou com os mesmos sintomas, estou tomando escitalopran e não estava me sentido ainda legal, hoje comecei a tomar fluoxetina,juntamente com o desmame do escitalopran.Que Deus me ajude .
Edilaine
E eu adorei a sua presença aqui no nosso cantinho. O escitalopram é bem mais moderno do que a fluoxetina. Mas cada organismo reage de um jeito diferente.
Tenho a certeza de que ficará ótima.
Grande abraço,
Lu
Olá, gostei muito do seu depoimento, se parece muito com a minha situação. Porém, o Oxi não estava fazendo muito efeito, então o médico dobrou a dose, mesmo assim ainda não ficava tão “normal”. Fui a outro psiquiatra que trocou pelo Pamelor. Na farmácia onde frequento (já sou amiga do pessoal…sabe como é: alguns frequentam clubes, cinemas…outros farmácia) e me disseram que há bastante tempo não recebem receita deste medicamento, que já está ultrapassado. Segundo eles, estão recebendo muita procura do cymbalta. Você já ouviu falar…o que tem a dizer do meu relato.
Obrigada, Luciana
Luciana
Vejo que você é uma pessoa que traz em si, apesar dos altos e baixos da vida, uma boa pitada de humor. Fez-me rir ao dizer que “…sabe como é: alguns frequentam clubes, cinemas… outros farmácia”.
Os antidepressivos são mesmo assim. Uns se dão bem com x, outros com y.
O importante é encontrar aquele que mais nos faz bem, pois cada organismo reage de um jeito diferente. Conheço pessoas que tomam Parmelor e se sentem muito bem. Quanto ao Cymbalta confesso que não conheço. São tantos os nomes atualmente, pois há grande variedade, com princípios ativos diferentes.
Gostei do seu relato, pois cada um que deixa um comentário aqui, mostra para as pessoas que é normal tomar antidepressivos, pois a mente também adoece.
Assim, vamos derrubando os tabus.
Adorei a sua visita ao blog. Volte para ler sobre outros assuntos.
Repasse nosso endereço para seus contatos.
Beijo no coração,
Lu
Obrigada querida! São muito estressantes estes primeiros dias do uso do oxalato, mas vou aguentar firme, pois me animou muito os depoimentos. Também quero ver tudo azul…
Beijos
É isso mesmo amiga. Precisamos ter confiança e seguir em frente.
Venha sempre nos visitar.
Beijos,
Lu
Oi Lu!
Hoje faz 2 dias que estou tomando oxalato de escitalopram …tô na fase da adaptação tomando meio comprimido e estou com náuseas , e muito sono…sei que isso vai passar (assim espero… rsrs) só gostaria de saber se nesta fase eu posso tomar um remedinho para amenizar estas náuseas e se também posso tomar analgésicos? Nem perguntei pro meu psiquiatra!
Beijos
Luceli
É muito comum acontecer alguns transtornos logo que começamos a tomar uma determinada medicação, classificados como efeitos colaterais. Caso se intensifiquem, ou não passem num período de 15 dias, o ideal é voltar ao médico, pois talvez seja necessária a mudança para outra substância.
Analgésicos não interferem com antidepressivos, pelo que sei.Também acho que um remedinho para náuseas, não tem problemas. Mas, como disse, observe se elas estão enfraquecendo ou aumentando.Se os sintomas estiverem aumentando, volte a seu psiquiatra.
Um grande abraço,
Lu
Boa noite Lu!
Tive depressão há uns três anos atrás, tomei fluoxetina por uma ano e meio mais ou menos. Foi ótimo pra mim, me sentia muito feliz, parei por conta, já que neste período de medicação virei irmã do meu marido. A depressão voltou, tomei por uns 15 dias o Bup que praticamente não mexe com alibido, porém ficava com muita dor de cabeça e irritação. Hoje tem 10 dias que estou tomando o Reconter (escitalopram) meio comprimido, e sinto uma pressão na cabeça o dia todo, e meu sono tá muito leve, continuo acordando muitas vezes durante a noite. Essas são reações normais? Vou sentir esses efeitos por mais quanto tempo? Você acha que o Lexapro é melhor?
Obrigada pela atenção!
Teya
Estou rindo do que escreveu: “virei irmã do meu marido”.
Mas é isso que acontece mesmo, principalmente no início de mudança para um novo remédio. Também tomei a fluoxetina por vários anos, até que passou a não mais fazer efeito. Meu problema maior era a falta de apetite. Não tinha vontade de comer nada. Só gostava de tomar suco. Foi quando meu médico mudou para o escitalopram, mas a falta de apetite continua. Inclusive, soube que há muita gente tomando-o para emagrecer. Não sinto dores de cabeça.
Confesso que a libido tem hibernado, mas, em compensação, a deprê deixou-me em paz. Ademais, com deprê, o sexo também evapora… risos. É aquele provérbio: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Os maridos precisam optar entre ter mulheres “maluquetes” ou “quero não…”… risos
O meu sono também é muito leve. Tomo lexotan para dormir, quando a insônia chega. Quando faço caminhada durmo com mais facilidade. Você me pergunta sobre as dores de cabeça. Eu não as senti.
O lexapro é o original. Eu o acho muito caro. Tomo o genérico que estiver mais barato. Penso que tudo é a mesma coisa, já que possui o mesmo princípio ativo. Leia depois o artigo: CUIDADOS AO USAR OXALATO DE ESCITALOPRAM.
Amiga, depois de 15 dias, se você estiver sentindo ainda dores de cabeça, volte a seu psiquiatra, que fará uma nova avaliação e, se for o caso, mudará para um princípio ativo diferente.
Grande abraço,
Lu
Tomo escitalopram há 4 meses, e tentei tirar por conta própria, me causando dores de cabeça, tonturas e choques horríveis na cabeça. Tenho tanto arrependimento de ter começado a tomá-lo, já que nenhuma crise de ansiedade foi tão ruim qto esses choques que experimentei. Alguém já conseguiu parar de tomar?
Tássia
Você não pode tirar um antidepressivo por conta própria, sem o acompanhamento de um médico especialista. Algumas substâncias adaptam a umas pessoas e a outras não, de acordo com o organismo. Isso é normal. Volte a seu médico e relate o ocorrido. Ele encontrará um remédio que lhe fará bem. Quanto mais tempo ficar sem se tratar, mais agravará o seu estado de saúde.
Abraços,
Lu
Lu,
li todas suas respostas, fiquei entusiasmada. Tomo fluoxetina há 5 anos, vivo triste, com raiva de tudo e de todos. Consultei o médico que me passou esse remédio tão comentado. Já se passaram 6 meses e não o tomei, simplesmente pelo fato de achar que vou engordar. Tive uma depressão tão forte que engordei 25 quilos. Gostaria que me desse sua opinião, se devo tomar ou não. Meu humor é como um interruptor: liga e desliga toda hora. Na mesma hora em que estou alegre, fico triste e com muita vontade de chorar.
Tê
Você já devia estar tomando o remédio há muito tempo. Ele tem me feito muito bem. É o que há de mais moderno no mercado, até o momento. Eu o tomo há 3 anos e melhorei consideravelmente. Também sou depressiva crônica. O problema maior é que tirou todo o meu apetite. Se não tiver cuidado, passo o dia sem me alimentar. Não sei se terá o mesmo efeito em você. Todos os que conheço e que o tomam emagreceram. Inclusive há pessoas tomando-o apenas para emagrecer.
Tê, nós não podemos ficar sem antidepressivos. Nosso humor precisa estar equilibrado. Faça o que o seu médico mandou. E também venha aqui no nosso blog, diariamente, para se distrair um pouco. Entre, a casa é sua!
Beijos no coração,
Lu
Oi, Lu!
Adorei a tua resposta e já me sinto quase que como amiga tua de infância, pois conhecemos a Fluô e o Dinamarquês, que certamente já comentaram sobre nós …. hehe. Fico pensando se num descuido, colocassem todos nós do teu blog, numa casa, tipo BBB, e sem a ajuda dos nossos “amigos”, como será que iríamos nos comportar, só por 10 dias …?! Já pensou, que “loucura”, literalmente ?!
Boa noite, querida e bons sonhos! Eu, só durmo com o rivotril, que abraça como ninguém!
Beijinho
Clara
Saiba que a sua ideia sobre o BBB é genial, vou entrar em contato com a platinada. Nossos papos serim muito mais interessantes do que o amontoado de besteira que soltam os “babacas” que têm se apresentado por lá. Faríamos o maior auê, com certeza, e teríamos a audiência total do país, e quiçá do mundo, mas isso sem o nosso amado OXI, pois ele controlaria todos os nossos movimentos, tornando-nos bons meninos e meninas. Sairíamos de lá “normalíssimos” ou de “cuca fundida”, com todas aquelas baboseiras do Boninho e do Bial. Vou entrar em contato com os moçoilos… risos.
Gosto desta sua criatividade e alto astral. Muito legal o seu comentário.
Não suma, danadinha!
Beijo no coração,
Lu
Oi, Lu!
Espero um dia todos aqui, para dizer que já conseguem “andar” sozinhos, ou não!
Quem me dera, ter alto astral, a gente acaba descobrindo que é possível conviver com a dor da falta.
Beijo pra ti e abraço para todos!
Clara
Clara
Só de ter chegado até aqui, significa que você não cruzou os braços e acredita plenamente que é possível superar os contratempos que nos impõe a vida. Não passamos imunes, assim como os outros. Somos guerreiras, amigas!
E é assim que devemos ser, pois os fracos caem pela estrada, sem nem mesmo ter lutado. Você é um exemplo de vida a ser seguido. Fico feliz com a sua presença aqui, neste blog.
Beijos,
Lu
Lu, se tu eras uma chata, viraste uma baita gozadora! Teu texto é ótimo e se foi o “dinamarquês” que te deixou assim, viva a Dinamarca! Eu, saí do Pristiq, fui para o Lexapro de 10 mg, que não adiantou e agora estou no de 20 mg. Saí da “casinha”, por conta de um luto, mas agora, já estou percebendo o sol, o céu e sei que a vida tem que seguir em frente. Cheguei ao teu blog, procurando alternativas do oxalato de escitalopram, pois, como bem mencionastes, a gente sai da cama e cai na lona, além do que nos devem sempre 2 comprimidos. Por que os médicos gostam de nos mandar sempre para os remédios “top”?! Eu sou tão simples ….
Abraço, guria, fica com Deus e o teu companheiraço!
Clara
Não sei mais o que faço com tanta concorrência. O “oxi” está virando um marajá com um harém infinito. E pior, ele vem abraçando todos os gêneros.
Logo vamos ter que acender lanternas vermelhas, para indicar com quem o dinamarquês irá dormir… risos.
Amiga, como a sua deprê veio em função de um luto, pode ser que ela dure apenas um tempo. A minha não, é hereditária, e ainda agravada por muitos lutos. O “oxi” terá que me aguentar pela vida inteira, se ele der conta do recado. Talvez entrem uns moçoilos mais eficazes no futuro, e eu o deixe.
Como sou pobreca, reluto em comprar o original, mesmo com todo esse blablablá dos profissionais. Além do mais, revoltei-me com a falta dos dois necessários
comprimidos. Lembro-me de que com a fluoxetina era também assim. Eles só receitavam o Prozac. Hoje, nem se lembram. Portanto, continuo com os vassalos do titular, que são menos caros. Por enquanto não senti diferença nos “amassos”.
Clara, adorei recebê-la aqui no blog. Espero que faça daqui um cantinho prazeroso. E, quando precisar, basta me procurar. Leia também os comentários acima, pois ajudam-nos bastante em nossos chiliques… risos.
Beijo no coração,
Lu
Olá, eu tomava o oxalato de escitalopram, porém meu médico me receitou cloridrato de fluxoetina 20 mg, tomar 2 comprimidos ao dia, e isso está me causando palpitações,alteração da pressão arterial, entre outros, isso pode estar errado?
Carla
Pode estar errado sim.
1- A dose é cavalar. Não conheço ninguém que tome dois comprimidos por dia, principalmente no início.
2- É preciso haver um período entre o escitalopram e a fluoxetina. Não podem tomar seguidos.
3- Volte ao médico com urgência.
Veja o link do artigo no final deste texto.
Abraços,
Lu
Oi, Lê!
Primeiro quero lhe dizer que é uma grande alegria recebê-la neste cantinho.
Sinta-se em casa!
O fato de você ter se sentido pior agora está ligado ao longo tempo que permaneceu com seus entes amados, o que tornou a partida ainda mais dolorosa. Pois, quando nos encontramos fragilizados, precisamos sentir que estamos perto de quem nos ama e protege. Mas é necessário que saibamos que a vida não é como queremos que seja, pois envolve vários fatores divergentes. E, neste momento, é importante que você estude, prepare-se para seu futuro, ainda que tenha que ficar distante das pessoas queridas. Pense que a distância não é tão grande assim e, que o contato, nos dias de hoje, é facílimo, pois se pode falar todos os dias, ainda que virtualmente. Há crianças que saem de casa para estudar no exterior com 12 anos de idade e até menos. Há momentos na vida em que é preciso questionar e racionalizar nossa dor. Você vai dar conta e, quando menos esperar, já estará formada, ao lado dos seus.
A sua falta de ar é motivada pela ansiedade, uma das roupagens da depressão, como diagnosticou o seu médico. Assim que o remédio começar a fazer efeito, tudo isso passará. A ansiedade é como se fosse um corpo estranho no nosso. Ela precisa ser expelida de qualquer jeito. Alguns usam a comida, outros dormem o tempo todo, outros compram compulsivamente, uns bebem ou partem para as drogas, outros ficam com problemas estomacais… e, no seu caso, ela tomou a forma de falta de ar. A pressão baixa e a tontura são psicológicas. Se a falta de ar fosse verdadeira, você não deixaria de senti-la, mesmo quando dormisse, pois acordaria a todo momento. Portanto, não aceite que essa tal senhora dite as regras para sua vida. Reaja. Nós somos o que pensamos ser. Não dê trelas para ela. Ignore-a. Se possível, faça yoga ou meditação.
Eu tomo o oxalato de escitalopram toda manhã, 10 mg. E à noite, quando não tenho sono, tomo lexotan, também receitado pelo meu médico. Leia o meu artigo: CUIDADOS AO USAR ESCITALOPRAM OU FLUOXETINA, onde falo um pouco sobre tal remédio. Este antidepressivo é um dos mais usados atualmente. Mas, se não se der bem com ele, pois cada organismo possui a sua própria reação, seu especialista lhe passará outro. Há uma infinidade deles, com a substância ativa diferente. A única coisa que sinto é falta de apetite e nenhum outro sintoma. Meu problema é genético. Na minha família há vários casos de depressão. Vou tomar antidepressivo a vida toda. E isso não me preocupa nem um pouquinho. Há pessoas que tomam remédio diariamente para pressão. E daí?
Lê, a maioria das pessoas que comentaram aqui já passaram por isso, inclusive eu, conforme lhe contei no e-mail. Isso foi fichinha para mim… risos.
Cheguei a ir ao médico três vezes no mesmo dia. Também pensava que ia enlouquecer, com pensamentos ruins martelando a minha cabeça o tempo todo. Muitas vezes senti vontade de sair correndo, descabelada… risos. Você não irá ficar assim, tudo não passa de uma fase em sua vida. Logo estará ótima, rindo do que lhe acontece agora. Pense que mais de 20% de mais de 7 bilhões de pessoas no mundo são depressivas e passam por isso. O seu caso também pode ser apenas um estresse, que logo passará com o tratamento. Tenha paciência, ria de si mesma e vá para a frente, amiguinha. Mas não deixe de tomar o remédio. Para falar a verdade, eu nunca fiz terapia.
É mesmo muito importante praticar esporte, preencher a mente com coisas prazerosas. Este blog, juntamente com o remédio, é fundamental para mim, pois gosto muito de escrever. E, para minha alegria, tem sido uma fonte de pesquisas para as pessoas e ajuda. Você já leu os comentários acima? Veja o que dizem os leitores.
Lê, sempre que tiver um tempinho, venha aqui nos visitar. E nos traga informações de como está passando. Faça deste cantinho a sua casa, pois será sempre recebida com carinho. Você me pareceu uma pessoa meiga, solidária e muito fofa. E com 19 aninhos tem mais é que curtir a vida, ainda mais com um gatinho do lado.
Não quero perder contato com a senhorita, viu?
Beijo no coração,
Lu
Gente, queria dizer três coisas pra quem visitou este blog procurando informação a respeito do oxa…
Primeiro de tudo, quero agradecer a Lu, publicamente, por todo apoio, enquanto eu estava com crises de desespero por conta da ansiedade generalizada e começo da deprê. Ela me deu muitos conselhos e me tranquilizou, realmente é um ser iluminado!!!
Segundo, melhorei muito bem com o oxa nesses 8 dias de tratamento. A sensação de sufoco por conta da ansiedade passou quase que totalmente, assim como as sensações ruins da deprê! E tenho certeza que continuarão melhorando!
Terceiro, remédio nenhum faz efeito se a gente não quiser se ajudar. No começo não sabemos como nos ajudar, os pensamentos não deixam e nos falta vontade. Mas aos poucos o remédio vai fazendo efeito e só não podemos nos deixar abater, pelo menos devemos tentar! A vontade de melhorar foi o que me deu forças, aos poucos o medo, a ansiedade e a deprê vão ficando para trás! Tenhamos forças e esperança, apesar de parecer que as sensações ruins nunca passarão, uma hora elas passam!
Boa sorte a todos nos tratamentos, existem inúmeras substâncias prontas a nos ajudar! Problemas todos nós temos, é só saber seguir em frente… pensamento positivo pois a nossa mente é forte e poderosa! Rsrs.
E novamente, muito obrigada pela atenção, carinho e ajuda, Lu!
Que Deus ilumine todos vocês!
Lê
Fico muito feliz ao saber que você está bem melhor. Mas continue levando o medicamento a sério e só pare quando o especialista disser que pode. Não o faça por conta própria, pois é preciso ir diminuindo a dosagem, aos poucos.
Obrigada pelas palavras dirigidas a mim. Obrigada pela força dada a nossos companheiros de luta contra a depressão. Suas palavras irão soar com força no coração de todos nós.
Continue visitando o nosso blog.
Beijo no coração,
Lu
Oi, Lê!
Li sobre o problema que estava passando e fico muito feliz que esteja bem! É como a Lu disse: continue o tratamento e não deixe de lutar! Parabéns pela força!
E a Lu é mesmo um Ser Humano iluminado! Passei por um problema sério com meu namorado e, por acaso, pesquisando no Google, encontrei este blog e os textos da Lu. Relatei o problema aqui nos comentários e fiquei muito feliz com todo o apoio, força e conselhos que recebi da Lu! Ela me ajudou muito! Hoje, as coisas estão se ajeitando, felizmente! É como a Lu disse: pensamento positivo, calma, paciência e persistência!
Abraços pra você e também pra Lu!
Chris
Chris
Sou eu quem agradece o seu carinho e confiança.
Repartir o que está a nossa altura com o outro, dar-lhe força nos momentos difíceis, ainda que seja através de palavras, faz parte de nossa condição humana. É nosso dever!
Fico feliz com as suas notícias.
Abraços,
Lu
Oi gente!
Tenho 19 anos e faço faculdade fora! Passei quase 03 meses em casa nas férias curtindo a família e o namorado, coisa que fora das férias só faço a cada 30/40 dias. Sinto muita falta de casa, me sinto sozinha, sem amigos, etc. Voltei na quinta-feira retrasada pra cidade onde eu estudo e sempre quando eu volto fico triste, choro, me dá vontade de desistir e voltar correndo pra casa, mas depois de uns dias isso sempre passa porque eu sei que é um sonho e que eu tenho que correr atrás, é só me readaptar a rotina que o chororô passa. Dessa vez me senti mais desesperada e no sábado comecei com uma falta de ar absurda, mas o tempo todo enquanto acordada e coração com a batida mais forte, porém com o sono normal.
Fui ao médico sexta-feira, pois a falta de ar não me largava um segundo sequer desde sábado, e ele me disse que é psicológico, que isso é ansiedade e posso estar com começo de depressão (meu pai era depressivo) por ter muita vontade de chorar, desânimo pra ir pra faculdade, falta de vontade de comer, uns pensamentos estranhos que eu as vezes tenho que me policiar e tal. Ele me receitou o oxalato de escitalopram por 10 dias meio comprimido, caso eu me sinta bem fico com essa dose, caso não, aumento pra um comprimido e ele me disse que o efeito real é com um mês pra mais. Também me indicou ir à psicóloga, mas financeiramente não posso agora, só quando acabar a carência do meu plano de saúde.
Hoje tomei pela segunda vez o oxalato, até parece que me senti melhor, mas continuo com essa dificuldade pra respirar, como se estivesse sufocada enquanto eu estou acordada… não passa um segundo sequer, nem vendo tevê, conversando com alguém, fazendo trabalhos e tal. Hoje parece que abaixou minha pressão, levantei e tive bastante tontura.
Não quero ficar desse jeito, parece que não paro de pensar na minha respiração, quero melhorar logo, não quero ficar desanimada muito menos ter depressão! Nunca fiquei assim nem quando meu pai faleceu e eu era mais nova, não é agora que eu quero ficar! Quero que isso passe, é muito ruim ficar o dia todo se sentindo sufocada, não vejo a hora de ir dormir porque é quando passa a falta de ar. Vou começar a fazer academia, dizem que exercícios ajudam. Minhas amigas estão até me fazendo mais companhia pois contei pra elas, mas enquanto estou fazendo algo fico pensando: estou aqui pra esquecer dos problemas e melhorar, parece que fico me cobrando a melhora, tenho medo de ficar louca e que essa falta de ar não passe nunca.
Queria saber se alguém já passou por isso, eu quero melhorar, e estou confiante nesse remédio! Não quero ficar assim, quero ser como sempre fui!
Estou no 14º dia, é normalmente quando começa a fazer efeito?
Anderson
O mais importante você já começou a fazer: tomar o remédio. Não fique ansioso… pois o tempo de reação varia de organismo para organismo.
Abraços,
Lu
ANDERSON
Leia meu post datado de hoje 02.03,2015, talvez possamos nos ajudar.
Aguardo
Caros leitores, peço que se atenham às informações abaixo:
1- Pergunta:
Estou fazendo tratamento com o medicamento Exodus, oxalato de escitalopram, há mais de 4 semanas, tomei de manhã, como sempre faço. Só que hoje estou me sentindo bem pra baixo, pior que nos outros dias, será que posso tomar um comprimido de fluoxetina agora? O psiquiatra não me receitou, mas tenho. Ou isso pode me causar algum problema por já ter tomado o escitalopram?
Obrigada.
2 – Resposta (yahoo)
Não pode de forma alguma.
se você toma dois antidepressivos da mesma classe farmacológica que recaptura serotonina(fluoxetina e escitalopram) pode te gerar um problema chamado síndrome serotoninérgica, dá palpitações no coração, náusea, vômito, inquietação, altera sua pressão arterial e outros problemas.
Não use fluoxetina junto com escitalopram!
Se você está prá baixo, avalie se algo aconteceu que te deixou triste (se sim, logo passa) ou volte ao consultório para reavaliar a dose do escitalopram.
Obrigada querida, sempre vou estar presente aqui no seu blog.
Abraços!
Beatriz
Será um prazer contar com a sua companhia.
Abraços,
Lu
Que texto maravilhoso e divertido!! Estou começando hoje com remédio, sinto muita ansiedade, tristeza e sem vontade para nada espero que ele possa me ajudar.
Beijos
Beatriz
A depressão faz isso mesmo com a gente. Tira-nos toda a vontade de viver. Mas o bom é que a Ciência já botou um freio na danada. Cada vez mais, bons medicamentos chegam ao mercado. Verá como sua vida mudará, após fazer uso do remédio. Mas, se esse não der certo, volte ao psiquiatra. Muitas vezes o remédio que é excelente para uns, não dá certo para outros. Eu não tive nenhum problema com o oxi.
Depois me conte como está se sentindo. E venha sempre se divertir aqui no blog. Precisamos preencher a nossa mente com coisas interessantes. Aproveite e leia os comentários acima e veja que não está só.
Abraços,
Lu
Muito obrigada, Lu, vou tomar e depois comentar.
Beijos
Lídia
Espero que você fique ótima com o remédio.
Aguardo notícias.
Abraços,
Lu
Minha psiquiatra me receitou, mas estou com muito medo pois nunca tomei nenhum antidepressivo. O que fazer?
Olá, Lídia!
É um grande prazer recebê-la aqui neste espaço.
Amiga, se o seu fígado estiver doente, e o seu médico lhe receitar um remédio, você não hesitará em tomá-lo, certamente. O mesmo deve acontecer com a sua mente. Como poderá ver nos comentários acima, muitas pessoas tomam remédios para tratar doenças mentais, inclusive esta que lhe escreve. Não há nenhuma novidade nisso. Precisamos acabar com essa tolice de que nossa mente não adoece. E quanto mais cedo você começar a tomar, mais cedo melhorará. Há sempre a primeira vez para tudo.
Em alguns casos o antidepressivo é retirado com o tempo, pois se trata apenas de um caso passageiro. Noutros, como é o meu caso, o uso é “for ever”. Tome e me conte depois como está passando. E venha sempre visitar o nosso blog, obter novas informações, e dividir as suas.
Grande abraço,
Lu
Chris
Antes de mais nada, penso que houve um erro aí. Quando deixei a minha amiga “flô”, meu psiquiatra exigiu que eu aguardasse 15 dias para ter um embeleco com o “oxi”. Certo? Segundo ele, o organismo precisa primeiro expelir toda a substância diferente armazenada anteriormente, do outro remédio. O meu psiquiatra é muito bem conceituado. Por isso, assustei-me ao ler o seu comentário, onde diz que um remédio foi iniciado logo após o outro.
Penso eu que o estado de ânimo de seu namorado deve-se à mistura das duas substâncias. Ele deve parar, esperar os 15 dias e, então, reiniciar o oxi. Pare, pelo menos, até ele voltar ao médico. No caso, eu escolheria outro psiquiatra. Há uma infinidade de substâncias para a depressão. Algumas delas não podem ser misturadas. E o efeito desses remédios é acumulativo. Não tenho formação no assunto, mas estou repassando aquilo que me orientaram (meu psiquiatra).
O “oxi” é muito bem aceito pela maioria das pessoas. E, ao que parece, levando em conta o número de pessoas medicadas com ele, é o “bambamb” do pedaço, no momento. Mas pode haver pessoas que não se adaptam a ele. O mal-estar pode ser só inicial, como acontece com algumas pessoas, ou não. É preciso uma avaliação com um psiquiatra, depois de certo tempo. No caso de seu namorado, não dá para avaliar se é o remédio ou não, pois a “flô” ainda se encontra no seu organismo. Exija que ele pare… e aguarde um tempo para reiniciar o Oxi.
Não fique preocupada! A Ciência evoluiu muito em relação às doenças mentais. Muitas vezes, passamos por vários remédios, até acertar num especial. Muita calma e paciência com o amado. A compreensão das pessoas que rodeiam o depressivo faz toda a diferença. E vejo que você tem conhecimento disso, pelo carinho que demonstra por ele.
Meus parabéns por tratar do assunto com tanta naturalidade. É assim que deve ser. Fico feliz, também, ao saber que ganhei uma leitora tão ESPECIAL. Beijo no coração para você e o meu companheiro de luta,
Lu
Lu,
Muito obrigada por seu carinho e atenção! Repassei seu texto e os comentários pra ele. Te mandei um e-mail pedindo a indicação do seu psiquiatra.
Beijo no seu coração! Você é uma pessoa muito especial! Obrigada pela força!
Chris
Cris
Já respondi seu e-mail. Sei como é duro lidar com a depressão, até encontrar um remédio que nos faça bem. Precisamos falar do que sentimos, pois o silêncio só piora o nosso estado de alma.
Obrigada pelo carinho,
Lu
Lu,
Parabéns pelo brilhante texto! Perfeito na forma, no conteúdo! Conseguiu tratar com leveza um assunto tão sério. Parabéns também pelo blog! Passarei a ser leitora de carteirinha!
Cheguei até seu texto através de uma pesquisa no Google, em busca de algumas respostas. As respostas não são pra mim mas, sim, para o meu namorado que começou a fazer o uso do Oxi há cerca de 15 dias. Ele tomou a Fluoxetina por cerca de 50 dias (indicado por um cardiologista), mas não estava se sentindo bem com a “fluo”. Numa consulta com psiquiatra, este recitou a Oxi (Sedopan), e orientou que ele parasse com a Fluoxetina num dia e já no outro iniciasse o tratamento com o Oxi.
Infelizmente, nos últimos dias, meu namorado só tem piorado. Está mal humorado, irritado, frio, distante, desesperançoso, sem forças até mesmo pra trabalhar. O psiquiatra dele só poderá atender alguns dias após o carnaval e, enquanto isto, estou preocupadíssima, pois nunca vi ele assim tão triste e tão irritado.
Como isto é um fato que está me atormentando, vim até a internet procurar respostas e encontrei seu texto. E vejo como o Oxi fez tão bem para tantas pessoas. Tomara que estas reações adversas que meu namorado está tendo sejam somente uma fase de adaptação ao Oxi ou, então, tomara que o psiquiatra encontre o melhor remédio para meu namorado, pois estou muito preocupada e triste com todo esse sofrimento pelo qual ele tem passado.
Grande abraço!
Lu,
Abordarei apenas o conteúdo literário deste texto.
Parabéns! Ele é muito bom. Você conseguiu ir direto ao ponto, falando de si (não importa se não foi de si, valeu). E isso cativa o leitor. Basta observarmos a quantidade de comentários. Relevante! Falou-se de coisa séria de forma quase lúdica. Insisto, muito bom! A atenção dada à Val, nas suas respostas, foi excelente. Serviu a todos. Aliás, entendo ser assim a proposta de um blog. Ele traz a conversa ao pé do ouvido, baixinho, fraterno.
Abraço,
Alfredo Domingos.
Alf
Por incrível que pareça, este é o texto mais acessado do blog, sem falar nos e-mails recebidos, o que mostra o quanto as pessoas estão à procura de ajuda nesta área da saúde.O meu objetivo foi o de mostrar que temos uma doença comum a centenas de milhares de pessoas, e que não há nada a esconder. E quanto mais falarmos dela, melhor a compreenderemos, e menor será o preconceito. Nossa mente adoece como qualquer outra parte do corpo. Também precisamos compreender que é necessário um acompanhamento médico e, que o remédio que faz bem a um, pode não ser o melhor para o outro.
Fiquei feliz com a sua avaliação, pois mostra que o meu texto está atingindo o objetivo proposto.
Abraços,
Lu
Val
Normalmente todo antidepressivo mexe com a libido. Todas as pessoas que conheço, que fazem uso de tais remédios, têm esse mesmo problema. E comigo não é diferente. Nossos companheiros precisam de entender as consequências dos remédios que usamos. Antes ficar com a libido lá embaixo, do que lhes quebrar a cabeça com um rolo de pastel… risos.
Abraços,
Lu
Na realidade gostaria de voltar a tomar a Fluo, mas a psiquiatra diz que ele afeta muito a libido e a minha está 0. Não sei o que fazer.
Olá.Tomei a fluo por 10 anos para mim foi a melhor coisa do mundo só que depois de tanto tempo ela começou a perder o efeito. Agora a médica passou o oxi; tentei tomar já por 2 vezes e parei pois me transformo em um verdadeiro zumbi. Horrível. Já tentei tudo: homeopatia, florais, yoga, mas para mim tudo é negativo, e tenho um medo de tudo de morte, de sequestro de acidentes, além de ser muito crítica e reclamar demais o tempo todo. Para ajudar estou entrando na menopausa e me sinto mais deprimida ainda, cansada, irritada e também não quero tomar hormônios.Acho que estou vivendo uma das piores fases da minha vida. Marido e filhos já estão cansados do meu mau humor.
Val
Como pode ver pelo meu texto, também tomei a fluoxetina por esse tempo. Mas, realmente, chega um momento em que o organismo acostuma-se com o remédio e não mais dá a menor bola para ele… risos.
Vejo que não está dando bem com o oxi. Acontece que cada organismo reage de modo diferente. Muitas vezes, é preciso passar por um número considerável de remédios, até chegar a um que o organismo aceite. O Oxi só me tira o apetite, como também fazia a fluoxetina.
Tenho uma amiga que não pode com a fluoxetina. Ela passa um mal danado, além de ficar com ânsia de vômito. Como vê, o que é bom para uns não serve para outros. Você terá que mudar para outro remédio. Volte à sua psiquiatra.
Val, eu acredito que, se a sua depressão for crônica como a minha, o único jeito é tomar o remédio receitado por um psiquiatra. O resto pode funcionar como complemento.
O medo da morte é um dos problemas dos depressivos. Por isso, precisamos preencher nossa mente com alguma coisa. A minha saída é escrever. Vejo que você escreve muito bem. Então, por que não começar escrevendo um diário, um livro… Venha escrever no VÍRUS DA ARTE & CIA. Será um prazer.
Você tem talentos para trabalhos manuais? Você gosta de trabalhos voluntários?
Veja de que gosta. Nós precisamos de uma atividade que redirecione nossos pensamentos. Ninguém está cansado de você. Vejo que é uma pessoa muito especial. Procure ser feliz AGORA.Todos possuem problemas. Imagine que nos mais de sete bilhões de humanos que povoam o planeta, mais de 20% são depressivos.Ou seja, mais de 140 milhões sofrem como nós. Logo, não estamos sós! Portanto, amiga, vamos gargalhar e entrar na festa.
Fiquei muito feliz com a sua visita. Volte sempre!
Beijo no coração,
Lu
Nossa Lú, obrigada pelas palavras e ainda me respondeu tão rápido que eu nem esperava. É bom saber que alguém me entende e passa pelo mesmo dilema.
Beijos
Val
Nós somos marinheiras da mesma viagem. Pelos comentários, o navio corre o risco de afundar, em razão de tantos passageiros… risos.
Grande abraço,
Lu
Rita
A partir do momento em que compreendemos que temos um problema mental, resta-nos apenas tratá-lo. Se qualquer parte do nosso corpo adoece, não seria diferente com o cérebro. E nada melhor do que rir de nossas próprias mazelas.
O que nos permite levar uma vida mais leve, sem ficar choramingando por aí.
Procuro no meu texto, desmistificar a doença mental. Ela é tão comum, que este é o texto com maior índice de acessos e comentários, que são bem interessantes. Dê uma lida neles.
Fico muito feliz quando recebo comentários como o seu, pois sinto que o meu texto atingiu seu objetivo. Mas volte sempre ao blog. Será um grande prazer recebê-la aqui.
Beijo no coração,
Lu
Lu, adorei ler o seu texto, que tranquilidade e diversão. Gosto muito de pessoas com bom humor. Você relatou de uma forma tão clara, que eu consegui aceitar melhor a SP, ansiedade e depressão. Faço tratamento há dois anos e comecei tomando o escitalopram (noruega), porém, o preço alto não me deixou continuar. Atualmente tomo sertralina e não me sinto nada bem. Tenho muita insônia, estômago embrulhado, dor de cabeça, etc.
Depois do seu depoimento, vou voltar à psiquiatra e falar que eu me sentia melhor com o “oxa”, vamos ver no que vai dar.
Beijos
Boa noite, Lu.
Primeiro quero elogiar (elogiar é pouco) o seu texto. Que delícia! “Entrei” na net para pesquisar sobre o tal escitalopram, introduzido de repente no meu já muito conhecido e parceiro tratamento. Li bulas e mais bulas para saber o que o danado prometia. Minha médica já tinha me dito, mas eu tenho mania de ler bulas. Aí me deparo deliciosamente com o seu texto e antes mesmo de começar a tomar o OXA, já sinto a ansiedade (ops, ansiedade? normal né) de criança que vai andar de bicicleta pela primeira vez, sentindo a primeira liberdade, a certeza de andar sozinha. Adoreeiii sua página.
Beijos
Sérgia
Antes de mais nada, muito obrigada pela sua visita!
Você é mais uma companheira de escitalopram. O harém do Oxi está ficando cada vez maior. Espero que ele dê conta de todos… risos.
Eu não leio bulas, pois, se fizer isso, não tomo o remédio. O melhor é viver na ignorância… risos. Só em caso de apresentar reação é que leio, para ver se fala sobre os sintomas.
Tentei, através de meu texto, mostrar para as pessoas que a mente também adoece. E que isso é uma coisa normal. A visão que se tinha antigamente sobre doenças mentais já não é a mesma.
Gostei muito de sua presença no blog, venha nos visitar mais vezes.
Abraços,
Lu
Olá
Gostei de ter encontrado este texto sobre este antidepressivo, pois já tomei muitos remédios; vou trocar a venlafaxina para o escitalopram. Amanhã vou começar a tomá-lo e espero que tenha um efeito igual ao seu, e que faça efeito logo, pois não aguento mais sentir tristeza, angústia e chorar.
Elisangela
Elisangela
Sinto-me feliz ao receber sua visita e saber que a ajudei de alguma forma.
Pelo número de comentários, você percebeu o número de pessoas que se encontram no mesmo barco que você e eu. A depressão é uma doença da mente, muito comum, mas, que possui remédios que a tratam, e nos possibilitam uma vida melhor. Ficar angustiada e chorar é uma reação da doença, que afeta nossas emoções. Mas, assim que acertar com um remédio, verá como se sentirá bem.
Não se esqueça de que o tratamento deve ter acompanhamento médico. Nada de tomar remédios por indicação ou conta própria, pois cada organismo é diferente. Uns se sentem melhor com uma substância, outros com outra. Como viu no texto, eu tomei a fluoxetina durante muitos anos, até que passou a não fazer efeito. O organismo acostumou-se com a substância ativa do medicamento.
Hoje estou me dando bem com o Oxi. E este blog tem me ajudado muito, pois além do remédio, a pessoa depressiva também precisa preencher sua mente com outras coisas interessantes.
Não sei se o seu médico lhe disse, mas, quando se trata de princípios ativos diferentes, é preciso aguardar 15 dias, até começar a tomar um novo remédio.
Pelo menos é o que me informou meu médico.
Estou muito feliz com a sua presença no blog. Faça deste cantinho um lugar seu. Traga seus amigos.
Abraços,
Lu
Amei seu texto, muito divertido. Fiquei meio chateada pois achava ser a única amante do Oxi, mas depois de ver sua atenção e carinho com os comentaristas descobri que não é à toa que ele tenha tantas no seu harém…
Beijocas
Elaine
Até já desisti de ter o Oxi só para mim. Sei que ele está no corpo de várias mulheres e homens… risos. Como sou ecumênica, resta-me aceitar este amor dividido. Pois o nosso amado é bi. Desde que ele nos faça feliz, o resto não importa… risos.
Obrigada por sua visita.
Grande abraço,
Lu
Adorei o texto e a maneira leve e “divertida” de falar sobre os remédios.
Pra mim foi difícil aceitar tomar, demorei muito tempo mas achei a melhor coisa…tomo há uns 3 meses e virei outra pessoa… eu sofria muito, tinha uma angústia latente que não passava nunca!
Bia
Só para você ter ideia do número de pessoas que possuem depressão, digo-lhe que este é o texto mais acessado do blog. Além dos comentários presentes no texto, também recebo muitos e-mails. Não resta dúvida de que o remédio citado é o que há de melhor no mercado, no momento, para combater nossos chiliques.
Como disse, fico sem o marido, mas não fico sem o meu amante Oxi.
Nós temos que reconhecer que a mente também adoece e precisa de remédios. Não há outra saída. Fico feliz por você já estar se sentindo outra. Tomando direitinho os remédios, não passará mais pelo sofrimento de antes. Volte ao médico, quando sentir que a dosagem está fraca. Continue me trazendo notícias.
Muito obrigada pela visita feita ao blog. A casa está sempre aberta. Convide seus amigos para nos visitarem. Poste-o link do artigo no seu Face, assim estaremos ajudando outras pessoas.
Grande abraço,
Lu
Bia, gostaria de te conhecer!
É possível?
Olá pessoal voltei!
Estou no 17 dia do Lexapro 10mg, os efeitos colaterais se foram, uffa…
Já senti melhoras sim, ainda não totalmente, mas a médica me disse que, para ele atingir o efeito total será somente com 1 mês de uso, também sinto que estou mais relaxado e bem menos stressado. Andava sempre correndo pelo trânsito com ansiedade de chegar ao meu destino logo, porém, hoje ando sossegado sem pressa, meus pensamentos estão se organizando a cada dia mais, pois pensava mil coisas ao mesmo tempo. Mas também, principalmente, não deixo de lado a parte espiritual. Estou firme na minha fé, tenho a plena certeza que Jesus irá me curar de tudo isso, garanto que deixarei relatos que fui curado, e animarei muitas pessoas que passam por isso, pois não é nada fácil.
Então é isso pessoal, deixo mais uma vez meu relato e espero que ajude alguém.
Erik
Os relatos são sempre muito importantes, pois ajudam todas as pessoas que aqui buscam respostas, mesmo aquelas que não deixam comentários. Como você, elas ficam sabendo que há melhoras acentuadas, desde que se leve o tratamento avante. Estou muito contente com o seu otimismo. É isso aí! Que o seu exemplo sirva para todos nós.
Um grande abraço,
Lu
Ótimo texto. Muito bom!!!!
Vixe Maria!
Estou precisando dobrar os afagos do Oxi. Não é que havia pulado o seu comentário! Obrigada pela presença, amiguinha, volte mais vezes.
Abraços,
Lu
Ale
Eu e a SP já guerreamos muito, em lados opostos, é claro. Eu correndo dela e ela sempre na minha cola. Quando vi que estava perdendo o round, busquei um psiquiatra, mas assim que o meu organismo acostumava-se com o remédio, qualquer que fosse ele, a dita voltava dando o ar da graça. E ainda mais atrevida.
O Oxi tem me feito um bem danado. Já o existem vários laboratórios que fabricam o remédio, o que barateou o preço. Tomo sempre o de nome fantasia que estiver mais barato. Já tomei o Exodus, também. Por isso, só peço a receita com o nome de “oxalato de escitalopram”.
O melhor artigo que li sobre o problema foi no livro “Yoga Para Nervosos”, do Prof. Demóstenes. Ele diz que recebia um monte de pessoas em seu consultório falando sobre uma “coisa”. Foi com ele que aprendi que não se deve lutar contra à SP. Quanto mais se luta, mais fortalece o “treco”. O negócio é botar uma musiquinha e deixar o “alien” à vontade. Ele fica com vergonha e cai fora… risos. Mas com o remédio, as crises desaparecem.
O problema é que nossos neurônios precisam de ajuda. E daí? Não ajudamos o fígado, o coração, os rins… quando estão com problemas? Então, vamos ajudar também nossa mente.
Eu brinco muito, com o intuito de mostrar às pessoas que assim como as outras partes de nosso corpo, a mente também adoece. Só para você ter uma ideia, este é o texto mais lido no blog. Então amiguinha, não estamos sós. E eu ainda venho de uma família que tem depressão hereditária. Que herança!
Procure também fazer alguma coisa que lhe dê prazer (como ler este blog… risos). Eu amo escrever, daí escrever diariamente. Preencha sua mente. Preencha seu dia. E venha sempre nos visitar. Dê-me notícias!
Grande beijo,
Lu
Texto divertidíssimo!
Há alguns meses fui diagnosticada com síndrome do pânico, e neste período tomei florais, ansiolíticos, fiz terapia, frequentei alguns credos… Até que encontrei um neurologista que investigou meu caso, e então recomendou que eu continuasse com a terapia (que deixei de lado há uns dois meses), porque ajuda a entender, mas não corrige o problema. Ele me receitou então o Exodus. Desde então tenho lido sobre o medicamento em diversos sites, blogs, etc… Até que encontrei o seu texto.
Felizmente, só ouço bem do remédio. Infelizmente, fico muito enjoada, muito mesmo, quando tomo, mas já sei que é normal, pelo menos nas duas primeiras semanas.
Bom saber que não estamos sozinhos na jornada de enfrentar os problemas que a vida moderna nos traz. E já que a medicina e a indústria farmacêutica nos ajudam, vamos aproveitar!
Abraços,
Alessandra.
Lúcia
Só para que você tenha ideia do número de pessoas usando o OXI, este é o texto com mais acessos no meu blog. Como vê, são muitas pessoas com quem temos que dividir o nosso amante… risos.
Também sofro de Síndrome do Pânico, ou melhor sofria, pois com o OXI, isso ficou para trás. E espero que seja por muito tempo. Houve uma época em que eu cheguei ao ponto de não sair de casa sozinha e nem usar elevador. Hoje, já não tenho mais nenhum chilique… risos.
O Oxi é o que há de mais novo no mercado. Penso que você irá se sentir muito bem com ele. Caso não se adapte, volte a seu médico.
Também fiquei muito feliz com a sua visita. Venha mais vezes ao blog, pois há muitos outros assuntos legais.
Grande abraço,
Lu
Olá, tenho Síndrome do Pânico há mais de 10 anos e me tratei com a Fluo… rs, não obtive resultados, daí passei para o Pondera até duas semanas atrás, quando meu médico mudou para oxalato de escitalopram; estou mais feliz e menos nervosa, e esse texto me ajudou muito, tive medo no começo porque senti dor de cabeça, mas estou me adaptando.
Obrigado pelo texto excelente, adorei.
Abraços
Parabéns!
Texto muito legal.
Até mais.
Rui M Mota, de BH.
Rui
Você é um excelente “poesophista”. São lindas as suas “poesophias”
Gostei do pânico. Haja criatividade…
Obrigada pela visita.
Abraços,
Lu
Obrigado, Lu Dias, pelo elogio.
E você é uma excelente cronista. Posta suas crônicas no Facebook? Eu gostaria de segui-la.
Abraço,
RMM
Rui
Eu não uso o Facebook ou qualquer outra rede social, pois sei que iria me tomar muito tempo, pois gosto de responder a todos, além de pesquisar muito.
Mas eu quero você aqui, danadinho.
Grande abraço,
Lu
Adorei seu texto, confesso que fiquei um pouco embaralhada no começo kkk, mas me adaptei. Tenho SP (Sindrome de Pânico) há mais de dez anos, já tomei a Fluo,e depois de anos trocaram para sertralina, mas vejo que não faz mais efeito, pois tenho andado muiiiiiito mal, já quase não saio de casa e mato dez leões por dia pra passar até o final. Queria experimentar este oxalato de escitalopram, mas confesso que tenho tantos medos de mudar, embora o Cloridrato de Setralina já me faz ver a vida bem triste, nem tenho mais vontade de viver … Me ajude!!!
Obrigada, Amada
Kathia
Com o Oxi você irá ficar ótima. Se não se adaptar ao remédio, volte a seu psiquiatra. Mas é o que há de mais moderno no mercado. Eu estou me dando muito bem.
Espero que tenha recebido o meu e-mail.
Beijos,
Lu
Oi, querida Lu, recebi seu e-mail e já respondi, muiiito obrigada pela sua carinhosa atenção!
Beijos no seu coração.
Khatia
E já respondi de novo. Este contato é muito gostoso e nos mostra que não estamos sós nesta longa caminhada contra os desatinos da deprê.
Abraços,
Lu
Kathia, já pensou em fazer análise? Ajuda muito.
Sérgio
O Vírus da Arte & Cia. agradece a sua presença.
Volte sempre.
Abraços,
Lu
Adorei o texto, muito divertido!
Comecei a tomar o Oxalato de Escitalopram ontem e espero que dê resultados, fiquei entusiasmada com a sua história!
Obrigada!
Beijos,
Lih Oliveira.
Lih
Eu não sinto nenhum efeito colateral a não ser a diminuição do apetite. Se já comia pouco, como menos ainda. Mas cada organismo reage de um jeito diferente.
Você irá se dar bem. Temos que aceitar que assim como qualquer outra parte do corpo, a mente também adoece. E nada melhor do que tratá-la com carinho. Mas não abuse do meu amante Oxi. Ando tendo que dividi-lo cada vez mais, uai.
Fiquei muito feliz com sua visita ao blog.
Venha nos ver diariamente.
E repasse nosso link para seus amigos.
Grande abraço,
Lu
Parabéns, texto muito divertido e inteligente.Também deixei a fluo, e estou com o oxi.
Beijocas
Solange
Não vá me roubar este meu amante tão perfeito. Deixe umas noites para mim, pois a concorrência está cada vez maior.
Estou feliz com a sua visita. Venha sempre!
Beijos,
Lu
Adorei o texto, já faço uso do Oxa aproximadamente a uns 40 dias, também ganhei a amostra grátis, porém 3 caixas com 15 comprimido cada, estou adorando esse amante rsrs!
Beijos
Cida
Quer dizer que você é uma das minhas rivais? Esse meu amante anda em todas as bocas… risos. Está se tornando um soberano com um vasto harém.
Tenho comprado o genérico que tem feito o mesmo efeito, embora alguns médicos digam que não. Já há muitas outras marcas no mercado. O que não podemos é deixar de cair nos braços de um deles, diariamente, em conformidade médica.
Amei a sua visita.
Volte sempre.
Abraços,
Lu
Vou experimentar. Já uso a fluoxetina mas não estou vendo resultado. Encorajador o seu texto. Estou com a amostra grátis mas não queria deixar o fluô….. Adorei.
Conceição
O primeiro passo é aceitarmos que precisamos de remédio. O segundo é adaptar-se a um deles, pois há variações de acordo com o organismo de cada pessoa. Eu usei a fluô por vários anos, até que já não fazia mais efeito.
Muitos amigos meus também estão usando o oxi e estão gostando. Mas siga sempre a orientação médica. Conte-me depois o resultado.
Beijos,
Lu
Caramba que texto incrível. Gostei demais, parabéns.
Selma
Tentei fazer um texto alegre e mostrar que as doenças mentais são comuns, e que somos centenas de milhares de pessoas convivendo com elas. A mente adoece, assim como qualquer outra parte do corpo. Fico feliz por você ter gostado. Volte sempre!
Beijo no coração,
Lu
Você é ótima, que bom que encontrou o oxi. Tomo Pondera, vou ver se tento este. Não estou bem ainda.
Abs.
Laura
Conheço pessoas que tomam Pondera. Eu nunca o tomei. Sei que o oxi de hoje foi a flô de ontem. Há muitas pessoas tomando. Mas saiba que cada organismo reage de uma forma diferente. Muitas vezes passamos por vários remédios, para acertar com um. Não desanime. Há muitas pessoas como nós. Tanto é que este é um dos textos mais lidos. Ainda bem que temos tal suporte.
Grande abraço,
Lu
Você continua feliz e engordando com escitalopram?
Anabela
Eu não engordei com o escitalopram. Assim como não engordei com a fluoxetina.
Ao contrário, eles me tiraram o apetite. Cada organismo reage de um jeito diferente. Continuo me sentindo bem com o oxi.
Obrigada por sua visita.
Abraços,
Lu
Dear Lu,
Ao acordar e ler suas respostas sinto um ânimo em continuar e resistir aos efeitos adversos do remédio. Estou lendo muitos textos do blog, sensacionais, você escreve muito bem! Uma gama de assuntos e uma surra de cultura, estou adorando! A atenção que recebemos de você aqui é incrível. Confesso que sinto uma preguiça de ir à terapia (tive muitas frustrações com psicólogos), vou fazer mais tentativas. Quanto ao preconceito, de fato ele existe e é preciso combatê-lo, começando em minha casa, com meus familiares, e depois com o resto do mundo… hahahaha.
Mariane
Estou mais feliz com o seu comentário hoje. Vejo-a bem mais animada. E não serão os efeitos adversos, esses danadinhos, a interromper seu tratamento. Logo eles estarão apenas no passado. Mas não suma, como faz a maioria das pessoas assim que ficam boas, pois temos compromissos com os novos que chegam, com as mesmas indagações e medos. Tente mais um pouco a terapia, conforme indicação médica.
Amiguinha, quanto mais falarmos das doenças mentais, mais estaremos ajudando o mundo a compreendê-las. Até crianças estão sendo vitimadas por elas. Como lhe disse anteriormente, todo o nosso corpo adoece, inclusive a mente. E existem doenças bem piores.
Um grande abraço,
Lu
Achei o seu texto incrível, muito criativo, adorei e agora não vou pensar pra deixar a velha amiga e companheira de tantos anos para o OXI.
Cleide
Mas não me roube todos os carinhos do moço… risos.
Você irá se sentir muito bem. Conte-me depois.
Beijos,
Lu
Eu li o seu texto achei ótimo, porque eu estava em dúvida se tomava ou não, agora sei que é bom e posso tomar!
Joana
É um dos remédios mais passados pelos psiquiatras. Tome, sim! E venha neste cantinho mais vezes.
Abraços,
Lu
Adorei o texto, é de extrema inteligência e criatividade. Meu psiquiatra me indicou, mas estava com muito medo de tomar, agora nem tanto depois de ler o texto. Sabe que ter um amante que acalme não deve ser uma má ideia… apesar de estar só no segundo dia, estou começando a simpatizar com esse oxi!
Laura
Continuo me sentindo ótima com o Oxi. O amante continua dando conta do recado.
Penso que o número de pessoas que convivem com ele é enorme, pois é um dos textos mais lidos.
Não tenha medo de tomá-lo. Trata-se de uma substância muito eficiente, penso que é o que há de mais moderno no mercado. Eu não tive nenhum efeito colateral, a não ser a falta de apetite. E por favor, não fique com muito “embeleco” com o meu Oxi. Aproveite dele só um pouquinho. E volte sempre!
Beijo no coração,
Lu
Lu Dias
Vou levar seu relato pro meu médico…simplesmente espetacular…acho que vou sugerir a ele que me coloque nesse time…
Abração
Mário Mendonça
Mário
Junte-te aos bons e serás um deles… risos.
Beijos,
Lu
De tanto me rotularem “portador de mudança repentina de humor que pode durar até uma semana” resolvi ou resolvemos, que eu iria à psiquiatra. Fui, falei, ouvi, entendi e recebi a caixinha norueguesa do Oxi, que começa a fazer parte da minha rotina amanhã cedo…
Bom, gostei do Avatar…
Veremos!!!
Rodrigo
Que título suntuoso ganhou, meu amigo! Muito chique! Você nem imagina o número de pessoas que acessam este artigo buscando explicações para o Oxi. Penso que seja ele o “gostosão” da praça, no momento. Como disse no artigo, eu me senti muito bem com ele e nunca tive nenhum efeito colateral. A Fluô tirava-me toda a fome.
Depois, dê-me notícias de como anda se saindo com o “gostosão do pedaço”.
Abraços,
Lu
KKk… temos histórias parecidas, a fluô, como você se refere foi minha companheira por 14 anos, e agora estou no oxi, como você diz, só que não tomo direito, mas preciso aprender que necessito desse meu amante, que me traz paz.
Luzia
Vixe Maria!
Somente hoje percebo que não respondi a seu comentário.
Minha rival, perdoe-me!
Abraços,
Lu
Bom Dia, Lu… Gostaria de saber se posso utilizar seu “amante” Oxi rsrsrsr, mesmo tomando Rivotril à noite (2mg). Eu não tomo nenhum outro remédio pois não me dei bem com nenhum, mas hoje eu sei que é preciso ter paciência no início, pois o benefício vem após uns 15 dias. E eu nunca concordei com isso, então parava a medicação.
Eu quero Lu, te agradecer pelo seu maravilhoso texto, que me ajudou e me encorajou a ir novamente ao meu psiquiatra e pedir a ele que me receite o dinamarquês, pois estou com minha cabeça a milhão fervendo, então agora estou decidida, graças a você. Muito, mas muito obrigada por ajudar a todos nós com seu carinho!
Andrea
Como não sou uma pessoa egoísta, compartilho o meu amada Oxi com você. Mas a fila tem sido grande, pois ele é totalmente liberal… risos.
Amiga, conheço pessoas que tomam Escitalopram e tomam Rivotril. Ainda assim, penso que é o seu médico quem deverá lhe dizer. Eu até já comecei a tomar Rivotril, mas passei a ter pesadelos. Acordava atordoada. Atualmente tomo Bromazepam, quando estou com insônia.
Como você viu, são muitas pessoas na nossa situação. E quanto mais cedo aceitarmos que precisamos de antidepressivo, melhor. Para que sofrer, se temos ajuda. Mas não se automedique. Procure o psiquiatra. Ele deverá acompanhá-la, conhecendo a sua reação ao remédio.
Confesso que tenho andado “relaxe” até demais. Estou olhando a vida com outros olhos, sem dar muita importância a coisas que devo considerar irrelevantes e, que antes me irritavam muito. Também procuro preencher minha vida com coisas de que gosto, escrever, por exemplo. Outra coisa importante é o exercício físico, que pode ser também uma caminhada de 45 minutos, três vezes por semana.
Andrea, sou eu quem agradece o carinho de todos vocês. Juntos, a gente vai tornando nossa caminhada mais fácil. Espero contar com a sua presença constante no blog. Será um grande prazer. Repasse nosso endereço para seus contatos.
Beijo no coração,
Lu
Lu, estou compartilhando agora com os meus amigos, porque sei o quanto as pessoas com depressão sofrem sem ajuda!
Muito obrigada mesmo pela sua atenção!
Lu,
Fiquei com o dedo polegar doendo de tanto folhear o dicionário de Português ao ler o seu texto! Curioso, consultei na Web a bula (Aché) do tal oxalato de escitalopram. Vigê Maria! Espero, nesse caso, mesmo virtualmente, continuar permanendo do lado dos mocinhos!
Abraços,
Beto
Carlos
Somente hoje vi que não havia respondido a seu comentário. Será que preciso dobrar a dose do “Oxi”?
Desculpe-me, amigo.
Abraços,
Lu
Caros leitores, peço que se atenham às informações abaixo:
1- Pergunta:
Estou fazendo tratamento com o medicamento Exodus, oxalato de escitalopram, há mais de 4 semanas, tomei de manhã, como sempre faço. Só que hoje estou me sentindo bem pra baixo, pior que nos outros dias, será que posso tomar um comprimido de fluoxetina agora? O psiquiatra não me receitou, mas tenho. Ou isso pode me causar algum problema por já ter tomado o escitalopram?
Obrigada.
2 – Resposta
Não pode de forma alguma.
se você toma dois antidepressivos da mesma classe farmacológica que recaptura serotonina(fluoxetina e escitalopram) pode te gerar um problema chamado síndrome serotoninérgica, dá palpitações no coração, náusea, vômito, inquietação, altera sua pressão arterial e outros problemas.
Não use fluoxetina junto com escitalopram!
Se você está prá baixo, avalie se algo aconteceu que te deixou triste (se sim, logo passa) ou volte ao consultório para reavaliar a dose do escitalopram.
Fonte de pesquisa: Yahoo
Lu
Esta informação é muito importante.
Muitas vezes, os médicos nem perguntam que remédio o paciente está tomando.
Beijos,
Moacyr
Tive uma crise depressiva e tomei 06 comprimidos de escitalopram de uma vez, pois queria que fizesse efeito logo. Eu melhorei rápido mesmo, mas sinto dores na juntas e tremores , mas além desses sintomas, pode me fazer algum outro mal?
Jane, minha amiguinha, não faça isso jamais. Você poderia ter se envenenado, ou tido um surto de loucura. Os remédios antidepressivos são acumulativos. E o acúmulo vai se dando aos poucos, com o organismo acostumando lentamente. Normalmente eles começam a fazer efeito depois de determinado tempo. Você contou isso a seu psiquiatra? Ele poderá lhe dar uma resposta melhor.
Jane, temos que ter calma. Nossa saúde é um bem precioso. Temos que seguir orientação médica, pois o especialista estudou para isso. Ele é quem vai avaliar o motivo de sua depressão, por quanto tempo deve tomar o remédio e sua dose exata. Nunca mais faça isso.
Espero que você não tenha mais nenhum sintoma. Tome bastante líquido, para eliminar o excesso de remédio de seu organismo. E vá ao psiquiatra.
Abraços,
Lu
Lu, linda, preciso de novo de tirar uma dúvida. Já aconteceu com você, ou alguém te confidenciou que o êxodus causa um sono mortal? Não estou dando conta de fazer nada, durmo todos os dias dez horas por noite, mais umas cinco horas à tarde. Estou assustada com isso!
Brigada, bjo.
Fê
O Êxodus é o nome fantasia do oxalato de escitalopram. É muito engraçado como essa substância age diferenciadamente em cada pessoa. Algumas perdem o sono por completo (como eu), outras mal conseguem ficar de pé. Se você estiver tomando o remédio durante o dia, peça a seu médico para passá-lo para a noite. E se estiver tomando algum ansiolítico, peça a ele para suspendê-lo. Mas não fique assustada, é assim mesmo. E o sono é um excelente reparador para o cérebro. Como está demais, não deixe de conversar com o profissional que a atende.
Fê, depois me conte o que foi resolvido.
Beijos,
Lu
Lu, estou tomando há um mês escitalopram 10 gotas, mas tive nas primeiras semanas nariz tampado, vertigem, sonolência. Agora já normalizou, e meu médico sugeriu passarmos para 15 gotas, mas com o aumento da dose voltaram efeitos colaterais do início do tratamento, acho que é transitório também, né? Um bom ano a todos!
Edilaine
Fique tranquila, minha querida, pois esses feitos passarão. Como você bem diz, são efeitos adversos transitórios. O organismo vai acostumando aos poucos com o remédio. Paciência Seja POP! Leia também o meu texto publicado hoje: ANTIDEPRESSIVOS EM NOSSA VIDA.
Beijo grande,
Lu
Lu
Tenho depressão, transtornos causados pela ansiedade e fibromialgia. Vi o texto e os comentários no primeiro dia do excitalopram. Hoje faz 15 dias que estou tomando este medicamento, tomava antes rivotril e sertalina. Eu me dei alta há 11 meses e retirei os remédios aos poucos… A louca aqui começou um relacionamento e achou que todos os seus problemas estariam resolvidos… Surtei de vez no mês passado, depois de ter feito um grande estrago na minha vida, na do meu filho e na da pessoa com quem estava vivendo… Hoje é o primeiro dia que não tenho palpitações, dor no peito, angústia e uma tristeza infinita. em meses. Ainda estou com um pouco de medo que o milagre não esteja no remédio, mas estou me mantendo firme.
Rosana
Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se como parte de nossa família.
Amiguinha, a vida traz altos e baixos para todos nós. Não há quem viva neste planeta sem nunca ter passado por problemas ou cometido erros. O que você fez ficou no passado, o importante é que tente, agora, dar a volta por cima, consertando o que pode, num gesto de humildade e crescimento interior. É assim que devemos viver, dando sempre um passo à frente, pois ficar presa ao passado só traz sofrimentos. Comece perdoando a si mesma e pedindo desculpas às pessoas que acha que feriu. Aos poucos tudo irá se encaixando. Nossos erros são experiências que nos ensinam muito. Pense nisso.
Ao que me parece, você retirou o medicamento por conta própria, o que foi um erro. Mas isso também já ficou no passado. O importante é que buscou ajuda médica, pois sua depressão parece ser recorrente. Sei que ter fibromialgia é muito sofrido. Um médico no meu site ensina as pessoas com tal problema a tomar 3 a 5 frascos de leite fermentado (tipo yakult), distribuidos ao longo do dia. Experimente. Quanto às palpitações, dor no peito e angústia, tudo isso está ligado aos efeitos adversos do antidepressivo, que passam em torno de três semanas, normalmente. O milagre está no remédio, mas é preciso também que você mude posturas de vida, para que ele seja completo. Vou lhe enviar uns links para ajudá-la. E continue em contato conosco.
Abraços,
Lu