A ADORAÇÃO DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Aula nº 52 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O Renascimento do norte contribuiu com grandes nomes na pintura. Dentre eles se encontra o artista alemão Albrecht Dürer que muito se preocupou em aprender os novos princípios introduzidos pelo Renascimento italiano e posteriormente decidir se deveria usá-los ou não. Contudo, ao longo de sua vida, ele teve consciência de como as descobertas feitas pelos italianos eram essenciais para o futuro da arte. Estudamos hoje uma das suas mais belas e famosas obras desse artista intuitivo e dotado de grande imaginação. Primeiramente é necessário acessar o link Dürer – A ADORAÇÃO DA SANTÍSSIMA TRINDADE e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A temática da obra em estudo é:

    1. religiosa
    2. histórica
    3. mitológica
    4. científica

  2. Esta obra é considerada a mais suntuosa e também uma das mais belas expressões do Renascimento:

    1. italiano
    2. inglês
    3. alemão
    4. francês

  3. O magnífico painel de Dürer apresenta uma cena que acontece acima do solo e está esquematizada em …….. semicírculos.

    1. três
    2. quatro
    3. dois
    4. cinco

  4. Quanto à disposição dos personagens na tela, apenas uma afirmativa está incorreta:

    1. A obra mostra Deus Pai, Jesus Cristo e a pomba que simboliza o Espírito Santo.
    2. Rodeando a Santíssima Trindade estão, à direita, personagens do Antigo Testamento.
    3. À esquerda da Santíssima Trindade estão os seguidores de Cristo, portando ramos de palmeira.
    4. Logo abaixo encontram-se os seguidores do reino de Deus na Terra, inclusive São Pedro com sua vestimenta vermelha.

  5. Dentre os personagens bíblicos presentes na composição encontram-se:

    1. Moisés e Davi
    2. Davi e Abda
    3. Boaz e Baruque
    4. Esaú e Jacó

  6. Deus Pai é representado como:

    1. O Salvador do Mundo
    2. O Rei do Universo
    3. O Imperador do Mundo
    4. O Justiceiro

  7. Acima de Deus Pai encontra-se uma pomba, representação do Espírito Santo em uma nuvem de luz dourada, cercada por um grande número de:

    1. santos
    2. querubins
    3. profetas
    4. apóstolos

  8. A cruz, onde se encontra Jesus Cristo vivo, está sobre uma capa forrada de verde que é sustentada de ambos os lados por um anjo, enquanto os outros anjos carregam os instrumentos …………….. de Cristo.

    1. do nascimento
    2. da ressurreição
    3. do batismo
    4. da paixão

  9. A Mãe de Jesus encontra-se no grupo:

    1. de santas
    2. de profetas
    3. de anjos
    4. do povo

  10. Esta composição foi encomendada ao artista por Matthäus Landauer, rico comerciante de Nuremberg que se encontra usando:

    1. um suntuoso manto dourado e uma tiara azul
    2. um manto vermelho e um chapéu às costas
    3. um magnífico manto vermelho forrado de pele
    4. uma coroa e um rico colar de ouro

  11. À época era muito comum os pintores incluírem um autorretrato na sua obra. Dürer encontra-se na parte:

    1. inferior, à direita
    2. inferior, à esquerda
    3. central da obra
    4. superior à direita

  12. A composição de Albrecht Dürer apresenta o …………. acima de um lago.

    1. amanhecer
    2. anoitecer
    3. entardecer
    4. meio-dia

Melhore sua percepção: encontre o camponês que representa os pobres.

Gabarito
1.a / 2.c / 3.b / 4.d / 5.a / 6.c / 7.b / 8.d / 9.a / 10.c / 11.b / 12.a

Nota: Conheça mais sobre a vida do artista, acessando o link:
Mestres da Pintura – ALBRECHT DÜRER

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PAISAGEM COM A QUEDA DE ÍCARO (Aula nº 52 A)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

(Cliquem na imagem para ampliá-la.)

Os artistas alemães eram hábeis paisagistas, sendo tidos como os mais completos no gênero. As paisagens, durante os primeiros anos do século XVI, passaram a ocupar quase que totalmente o espaço da obra. O artista, além de querer demonstrar a sua mestria, também buscava representar a insignificância do homem que — segundo a visão que tinham naquela parte da Europa — nada mais era do que uma ínfima parte da criação de Deus. Os humanistas e artistas do norte dos Alpes (Alemanha e Países Baixos) não levavam em conta a grandeza e a dignidade do homem, mas, sim, sua debilidade e o abismo que o separava da majestade de Deus, diferindo, assim, dos italianos. A composição que estudamos hoje encontra-se entre as 50 pinturas mais famosas do mundo. Primeiramente é necessário acessar o link Pieter Bruegel, o Velho – PAISAGEM COM QUEDA DE ÍCARO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: O participante deve ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação das obras.

  1. A composição denominada Paisagem com a Queda de Ícaro é uma obra ………. do pintor Pieter Bruegel, o Velho.

    1. bíblica
    2. mitológica
    3. histórica
    4. científica

  2. A pintura em evidência descreve a parte …………… da narrativa.

    1. final
    2. inicial
    3. central
    4. introdutória

  3. O pastor, olhando para o céu, de costas para o mar, enquanto suas ovelhas pastam, encontra-se no …………….. plano;

    1. terceiro
    2. primeiro
    3. segundo
    4. quarto

  4. Os personagens principais presentes na composição são:

    1. Ícaro, um remador, um lavrador e um pastor de ovelhas.
    2. Ícaro, um caçador, um pastor de ovelhas e um lavrador.
    3. Ícaro, um pastor de ovelhas, um padre e um pescador.
    4. Ícaro, um lavrador, um pescador e um pastor de ovelhas.

  5. Nem mesmo uma ………………, pousada no galho de uma pequena árvore, voa com o barulho produzido pela queda de Ícaro.

    1. arara
    2. perdiz
    3. águia
    4. gralha

  6. O cinturão com a espada (levando em conta a proximidade), pertence:

    1. ao lavrador
    2. ao pescador
    3. a Ícaro
    4. ao pastor de ovelhas

  7. Como era comum o fato de Bruegel repassar ensinamentos morais através de suas pinturas, muitos especulam sobre qual seria a lição referente a esta. A maioria dos estudiosos do pintor acha que seu objetivo era:

    1. Mostrar o quanto é descabido ambicionar coisas inúteis.
    2. Assinalar que certas pessoas podem ser indiferentes ao sofrimento alheio.
    3. Deixar claro o sentido da insignificância humana diante da vida.
    4. Evidenciar que cada um deve ficar satisfeito com o que tem.

  8. De acordo com o estudo da obra, marque a alternativa incorreta:

    1. Bruegel em sua pintura omite a presença de Dédalos — o pai de Ícaro.
    2. Os personagens não são vistos como heróis, mas amam a natureza e a paz.
    3. Embora tenha caído próximo a um pescador, Ícaro não é visto por ele.
    4. Só é possível ver os braços do pobre Ícaro, à direita, enquanto afunda.

  9. Ícaro é o personagem principal da pintura, mas seu corpo afundando não ocupa a parte central da obra. O que o pintor quis mostrar ao torná-lo quase invisível?

    1. A falta de importância do ser humano diante da vida.
    2. A preocupação de cada um com a própria existência.
    3. A apatia das pessoas diante dos problemas do outro.
    4. A impossibilidade de ajudar em certos momentos.

  10. Esta composição de Bruegel encontra-se entre as 50 pinturas mais famosas:

    1. do mundo
    2. da Itália
    3. da Alemanha
    4. do Renascimento

  11. A obra em estudo repassa-nos a impressão de que o artista encontrava-se ………… da paisagem.

    1. no meio
    2. acima
    3. dentro
    4. N.R. (= n.d.r.)

  12. A técnica usada nesta pintura foi:

    1. afresco
    2. aquarela
    3. óleo sobre tela
    4. óleo sobre madeira transferido para tela.

Gabarito
1.b / 2.a / 3.c / 4.d / 5.b / 6.a / 7.c / 8.d / 9.* / 10.a / 11.b / 12d

*Considere correta qualquer que seja a letra marcada na questão 9.

Nota: conheça mais sobre a vida de Mestres da Pintura – PIETER BRUEGEL, O VELHO

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RENASCIMENTO – ALEMANHA E PAÍSES BAIXOS (Aula nº 52)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                             (Clique na imagem para ampliá-la.)

Como era de esperar, os povos ao norte dos Alpes não tardaram a voltar os olhos paras as invenções e criações dos mestres italianos. Algumas causas contribuíram para que isso acontecesse, como veremos a seguir.

Os mercadores italianos medievais tinham criado rotas comerciais, travando contato com vários países europeus. Os livros e as instituições educativas permitiram que as ideias circulassem com mais velocidade. A imprensa, num processo de produção em massa, unificou os ensinamentos dos humanistas às gravuras dos mestres, espalhando-os pela Europa. A valorização da educação pelos humanistas contribuiu para uma progressiva busca por livros e ideias encontrados nos novos centros de estudo que se espalhavam pela Europa dos séculos XV e XVI.

Além das razões citadas acima, a Itália era o foco de atenção de todos aqueles que se interessavam pelo saber e também pelo conhecimento advindo da Antiguidade clássica. Era impossível à maioria dos artistas ficar alheios às três importantes realizações dos mestres italianos: a descoberta da perspectiva científica, o conhecimento da anatomia e o conhecimento das formas clássicas de construção.

A Itália tornou-se um grande centro de estudos e visitação. Os príncipes e os nobres, ao visitarem-na, voltavam encantados com o novo e, com frequência, solicitavam aos artistas de seu país que se atualizassem em relação ao que viram. Os arquitetos, acostumados com o estilo gótico, eram os que mais relutavam diante das mudanças. E só aceitaram o novo estilo parcialmente, adequando à sua arte uma coisa ou outra. Era comum, por exemplo, ver um arco ogival ceder lugar a um arco semicircular. Eles combinavam estilos tão antagônicos, o que deixaria transtornado um mestre italiano comprometido com as regras clássicas.

As coisas foram bem mais fáceis para os pintores e os escultores do norte dos Alpes. Os grandes mestres da pintura buscavam apreender as novas invenções para depois optar por aquilo que lhes interessava. O alemão Albrecht Dürer, por exemplo, somente durante o transcorrer de sua vida é que foi tomando ciência de que os novos princípios eram fundamentais para o futuro da arte.

O Renascimento não foi um movimento unificado, seguindo numa só direção. Tampouco outros países europeus se mostravam menos avançados do que a Itália em certos campos do saber. O que se notava é que outros países avançavam num rumo diferente. À Alemanha, por exemplo, não interessava o estudo do passado clássico, uma vez que não fora conquistada pelos romanos. O Renascimento, portanto, deve ser visto como algo complexo, até mesmo porque o século XVI foi um período de muita turbulência, com a Europa dividida pela Reforma e a ameaça constante do Império Otomano. Isso, de certa forma, afetava a propagação da cultura do Renascimento por toda a Europa.

No decorrer do século XVI, a Alemanha e os Países Baixos passaram a disputar com Florença, Milão, Roma e Nápoles tanto no campo da erudição clássica quanto no do conhecimento e da arte. Tais países eram conhecidos por suas tradições de erudição e de conhecimento, tornando-se um campo fértil para as ideias que se espalhavam a partir da Itália. E foi exatamente a combinação do novo saber somado às tradições desses países situados ao norte dos Alpes que contribuiu para que o Renascimento do norte europeu fosse dotado de um caráter diferente como movimento cultural.

O Renascimento dessa parte da Europa divergia do italiano em alguns pontos. Estava mais voltado para a crítica textual, mais ligado aos temas de religião pessoal e ética e seus humanistas e artistas não levavam em conta a grandeza e a dignidade do homem, mas, sim, sua debilidade e o abismo que o separava da majestade de Deus.

Dentre os grandes artistas do norte europeu podem ser citados: Roger van de Weyden, Jan van Eyck, Rogier van der Weyden, Hugo van der Goes, Albert Ouwater, Gerardo de San Juan, Hieronymus Bosch, Pieter Bruegel (o Velho), Michael Pacher, Martin Schongauer, Albrecht Dürer, Hans Holbein (o Jovem), Mathias Grünewald, Lucas Cranach e Albrecht Altdorfer, etc.

Exercício

1. O que levou o Renascimento italiano a espalhar-se por outras partes da Europa?
2. Fale sobre a Alemanha e os Países Baixos no século XVI.
3. Qual era a diferença entre o Renascimento italiano e o do norte europeu?

Ilustração: Brincadeiras Infantis, obra de Pieter Brueghel, o Velho

Fontes de pesquisa
A História da Arte/ E. H. Gombrich
Renascimento/ Nicholas Mann

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ADORAÇÃO DOS PASTORES (Aula nº 51 C)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                    (Clique na imagem para ampliá-la.)

Até agora vimos o trabalho de três importantes artistas do norte europeu (Stefan Lochner e Rogier van der Weyden) que não haviam abraçado as novas regras criadas pelos mestres italianos de Florença: as regras matemáticas da perspectiva, os segredos da anatomia científica e o estudo dos monumentos clássicos. Eles, porém, fizeram uso das descobertas de Jan van Eyck — artista nórdico. Os artistas do norte europeu buscaram, cada um a seu modo, adequar as novas exigências impostas à arte com o seu antigo objetivo religioso, como podemos ver na obra de Hugo van der Goes  Foi um pintor atormentado pelas crises de depressão, como mostra a tensão e a austeridade que pairam sobre suas obras. O modo como ele fez a tradição da arte gótica sobreviver em seus trabalhos foi de grande importância para os escultores e entalhadores da época. Dentre os seus trabalhos mais notáveis, tido como uma obra-prima, está este que ora estudamos. Primeiramente é necessário acessar o link Van der Goes – ADORAÇÃO DOS PASTORES e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A pintura Adoração dos Pastores é o painel central do ………….., obra do artista tido como o principal pintor dos Países Baixos nos finais do século XV.

    1. Tríptico de Portinari
    2. Díptico de Melun
    3. Tríptico de Alfredo Norfin
    4. Díptico de Wilton

  2. A Virgem Maria encontra-se no centro da composição, ajoelhada, e o vão ocasionado por suas mãos unidas possui o formato de:

    1. uma maçã
    2. um morango
    3. um coração
    4. uma rosa

  3. O centro da composição é ocupado:

    1. pelo Menino Jesus.
    2. pelo anjo de branco.
    3. por São José.
    4. pela Virgem Maria.

  4. Os presentes encontram-se ajoelhados, com as mãos postas em forma de adoração, excetuando:

    1. Os anjos que se encontram no ar.
    2. Os pastores que estão chegando.
    3. Os anjos à direita da composição.
    4. São José próximo a uma coluna.

  5. As feições dos anjos são similares à ……….., assim como os cabelos, deixando à vista uma longa testa (moda típica da época).

    1. da Virgem
    2. dos pastores
    3. de São José
    4. do Menino

  6. Os anjos paramentados são uma referência:

    1. ao Batismo
    2. ao Nascimento
    3. à Eucaristia
    4. à Divindade

  7. Um dos tamancos (pertencentes a José) encontra-se à vista, enquanto o outro localiza-se sob os joelhos:

    1. de Maria
    2. do anjo de branco.
    3. do anjo de vermelho
    4. de José.

  8. Em primeiro plano estão dois vasos, cujas flores são retratadas com grande perfeição e delicadeza. As violetas simbolizam a ……………; os três cravos são uma referência aos três pregos usados na crucificação de Jesus; os lírios vermelhos simbolizam o …………..; e os brancos representam a ……………. da Virgem Maria.

    1. submissão/ o amor de Cristo/ bondade
    2. humildade/ sangue de Cristo/ pureza
    3. beleza/ o perdão de Cristo/ a humildade
    4. bondade/ a divindade de Cristo/ o amor

  9. Os personagens da obra mostram-se introspectivos e sérios, porque:

    1. A corte borgonhesa proibia os gestos imoderados e a exposição dos sentimentos.
    2. O pintor era extremamente devoto e, portanto, cheio de moralismo.
    3. A Igreja proibia que os personagens mostrassem qualquer sinal de alegria.
    4. Os pintores nórdicos seguiam um código extremamente rigoroso.

  10. Os pastores são uma exceção quanto aos gestos, pois representam …………., não fazendo parte das regras extensivas à corte, sendo pintados em tamanho grande e com gestos expansivos e cheios de realismo.

    1. o meio rural
    2. os camponeses
    3. o povo
    4. os devotos da fé

  11. Van der Goes coloca-os pastores no mesmo nível dos santos, quanto ao tamanho, apesar de serem tidos à época, como feios e ignorantes.

    Marque a resposta correta em relação ao pintor e aos pastores.

    1. Para ele os pastores não deveriam se encontrar no mesmo nível dos santos.
    2. Ele foi o primeiro pintor a retratar, assim, os pastores presentes na Natividade.
    3. A corte borgonhesa exigiu um tratamento diferenciado para os pastores.
    4. O pintor obedecia a um edital da Igreja Cristã em relação aos pastores.

  12. Existem muitas referências bíblicas na composição, exceto:

    1. O tamanco de José diz respeito à passagem do Êxodo.
    2. A harpa sobre a porta refere-se à descendência de Davi, à qual pertencia José.
    3. O feixe de espigas de trigo refere-se ao “pão da vida”, o Corpo de Cristo.
    4. O peixe e o pão perto dos vasos referem-se a um milagre de Jesus.

  13. A técnica usada pelo pintor foi:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela
    3. têmpera sobre madeira
    4. têmpera sobre tela

Gabarito
1.a / 2.c / 3.d / 4.b / 5.a / 6.c / 7.d / 8.b / 9.a / 10.c / 11.b / 12.d /13.a

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – HUGO VAN DER GOES

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Giovanni Bellini – A MADONA GREGA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição denominada A Madona Grega — também conhecida como A Madona e o Menino —  é uma obra do pintor italiano Giovanni Bellini. Trata-se de uma obra arcaizante que segue a tradição do ícone. O artista deixou trabalhos apaixonantes relativos a Cristo e a Madona que em sua arte são, sobretudo, humanos.

A Virgem Mãe, de pé, envolta na beleza de seu manto azul-escuro, usado sobre seu vestido vermelho, segura nos braços seu Menino, cujos pezinhos apoiam-se no que parece ser o peitoril de uma janela. O corpo da criança mostra-se inclinado para a esquerda.

A Virgem e o pequeno Jesus têm o rosto voltado para a esquerda. Ambos exprimem uma profunda tristeza. O Menino traz uma pera na mão esquerda. Tal fruta simboliza a Paixão e a Redenção de Jesus Cristo. Mãe e Filho trazem a cabeça cingida por um halo fino dourado que caracteriza a divindade de cada um.

Esta obra recebeu o nome de A Madona Grega em razão da inscrição abreviada, em grego, escrita na parte esquerda da composição. Ali está escrito: “Mãe de Deus”, acima, e “Jesus Cristo”, ao lado. Em razão de tal inscrição presume-se que esta obra foi feita para uma igreja bizantina.

Ficha técnica
Ano: c. 1470
Técnica: painel
Dimensões: 62 x 82 cm
Localização: Museu de Brera, Milão, Itália

 Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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A DEPOSIÇÃO DA CRUZ (Aula nº 51 B)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                     (Clique na figura para ampliá-la.)

Como visto anteriormente, a arte do norte europeu não tinha o mesmo interesse que a arte italiana em relação à beleza e à harmonia ideias presentes numa obra. Contudo, não se pode dizer que essas duas escolas — a italiana e a nórdica — desenvolveram-se separadamente. Sendo a Itália um grande centro artístico, era comum que artistas nórdicos ali fossem vez ou outra. Por sua vez os mestres italianos também costumavam transitar por outras partes da Europa. O artista nórdico Rogier van der Weyden (c.1400 -1464) é um desses exemplos. Sabe-se muito pouco sobre sua vida, mas é certo que esteve em Roma numa peregrinação em 1450. Foi dono de muita fama e prestígio em razão de sua arte. Assim como Jan van Eyck ele era capaz de reproduzir com extrema fidelidade os mínimos detalhes do que pintava. Ao traduzir as mais importantes ideias da arte gótica para o novo estilo que surgia, Weyden mostrou-se de grande importância para a arte nórdica. Dentre os seus trabalhos mais notáveis está este que ora estudamos. Primeiramente é necessário acessar o link Weyden – DEPOSIÇÃO DA CRUZ e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

Obs.: Os participantes devem ler integralmente o texto indicado pelo link, para aguçar a sua capacidade de interpretação de obras.

  1. A Deposição da Cruz é a parte central de um ………….., cujos painéis laterais, uma vez separados, acabaram se perdendo com o tempo.

    1. tríptico
    2. quadro
    3. dípitico
    4. painel

  2. Um exíguo espaço abriga ……. figuras esculturais comprimidas, sendo …… no centro, ………. à esquerda e …………. à direita, impedindo o aprofundamento do cenário arquitetônico.

    1. 12/ 2/ 4/ 4
    2. 10/ 3/ 4/ 3
    3. 13/ 5/ 5/ 3
    4. 11/ 4/ 2/ 5

  3. A obra possui forma retangular e no centro está um ……….. na parte superior, onde se encontra o jovem na escada, responsável por ajudar a descer o corpo de Cristo.

    1. cavado
    2. forame
    3. cabouco
    4. saliente

  4. A composição com tema religioso tem um fundo liso de ouro — elemento típico da arte gótica que simboliza:

    1. A fluidez do tempo e a finitude da vida.
    2. A riqueza da Igreja e sua atemporalidade.
    3. A eternidade e o próprio divino.
    4. O fulgor da bondade de Deus e a paz.

  5. As figuras que pendem da esquerda para a direita parecem esculturas multicoloridas. As paredes são responsáveis por ……………. o palco do acontecimento. O chão é de pedra e nele crescem algumas plantinhas floridas.

    1. enclausurar
    2. sustentar
    3. esconder
    4. revelar

  6. A cena mostrando o corpo de Cristo sendo retirado da cruz é carregada de intensa ……………………., com os personagens profundamente consternados.

    1. perplexidade e idealização
    2. emoção e realismo
    3. conformismo e idealização
    4. religiosidade e ficção

  7. A cena ocupa um espaço …………………….. o que ressalta mais ainda o sofrimento das figuras presentes à deposição de Cristo.

    1. amplo e com profundidade
    2. minguado e com profundidade
    3. extenso e sem profundidade
    4. reduzido e sem profundidade

  8. O equilíbrio desta composição encontra-se na simetria das figuras e ………….

    1. na profunda expressão dos rostos dos personagens.
    2. no desespero de Maria Madalena com as mãos contorcidas.
    3. na postura plácida dos anciãos, contrastando coa dos outros personagens.
    4. nas figuras que pendem da esquerda para a direita como esculturas multicoloridas.

  9. As cores apresentadas na composição são fortes, evidenciando a simbologia medieval que acentua o clima de:

    1. pessimismo
    2. esperança
    3. tragicidade
    4. comicidade

  10. O manto rubro de São João Evangelista — segurando a Mãe de Cristo em seu desmaio — simboliza ………………. de Cristo.

    1. o Sepultamento
    2. a Paixão de Cristo
    3. a Ressurreição
    4. o Nascimento

  11. O azul das vestes da Virgem simboliza a perseverança da Fé. O branco do tecido que envolve sua cabeça representa a ………………….

    1. esperança e a caridade.
    2. humildade e a aceitação.
    3. Igreja Cristã e seus fiéis.
    4. pureza e a inocência.

  12. Os trajes luxuosos de Nicodemos, tendo perto de si ossos dispersos, simbolizam:

    1. A fugacidade do luxo e da pompa dos dominadores da Terra.
    2. A presença da fé cristã no enriquecimento material dos bons.
    3. Os ricos generosos estarão sempre na presença do Mestre.
    4. Nem a morte dissipa os bens materiais dos bons cristãos.

  13. A caveira próxima aos pés de São João Evangelista, além de lembrar que Cristo remiu o pecado original, também significa que:

    1. Os cristãos não temem a morte.
    2. É preciso viver com sabedoria.
    3. Assim é o fim de todo homem.
    4. Os justos viverão eternamente.

  14. O centro da composição é:

    1. Maria com suas vestes azuis.
    2. O corpo sem vida de Jesus.
    3. José de Arimateia apoiando Jesus.
    4. Nicodemos a segurar os pés do Mestre.

  15. As áreas vermelhas presentes nas roupas de alguns personagens, além de serem simbólicas dão destaque:

    1. à pele marmórea de Jesus
    2. ao lençol branco a envolver o corpo do Mestre
    3. à cor escura das vestes de alguns personagens
    4. às chagas presentes no corpo sem vida de Jesus

  16. Duas personagens na obra possuem a mesma posição de abandono. São elas:

    1. Jesus Cristo e sua mãe
    2. Maria Madalena e S. João Evangelista
    3. Nicodemos e José de Arimateia
    4. Maria de Cleofas e o homem com o pote de unguento.

  17. Maria Madalena usa um cinto que simboliza a virgindade e a pureza. O cinturão está alinhado com os pés de ………… e com a cabeça de ……………

    1. Nicodemos/ S. João Evangelista.
    2. Jesus Cristo/ sua mãe Maria.
    3. José de Arimateia/ Maria de Cleofas.
    4. Jesus Cristo/ São João Evangelista.

  18. Van der Weyden fez diversas correspondências nesta pintura.
    Marque a alternativa incorreta.

    1. O movimento do corpo de Cristo assemelha-se ao da Virgem.
    2. A posição de São João Evangelista numa ponta é similar à de Maria Madalena.
    3. A mão esquerda de Cristo corresponde à  direita de Maria.
    4. A mão direita de Nicodemos corresponde à esquerda de José de Arimateia.

  19. Ao colocar Maria na mesma posição de seu Filho, o pintor quis expressar que:

    1. Ela esteve presente na agonia de seu amado Filho.
    2. Ambos percorreram o mesmo caminho do calvário.
    3. Ela sofre a mesma dor pela qual ele passou.
    4. Sem seu Filho ela também se encontra morta.

  20. A técnica usada pelo pintor foi:

    1. óleo sobre madeira
    2. óleo sobre tela
    3. têmpera sobre madeira
    4. têmpera sobre tela

Gabarito
1.a / 2.b / 3.d / 4.c / 5.a / 6.b / 7.d / 8.a / 9.c / 10.b / 11.d / 12.a /13.c / 14.b / 15.d / 16.a / 17.b / 18.d / 19.c / 20.a

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – ROGIER VAN DER WEYDEN

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